somos responsáveis por nossa felicidade

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SOMOS RESPONSÁVEIS POR NOSSA FELICIDADE! Muitas vezes, atribuímos a "culpa" por nossa infelicidade a vários fatores: - Não pedi para nascer. - Meus pais foram assim e assado e por isso sou assim. - Não tive sorte na vida. - Mesmo em processo psicoterápico atribuímos a culpa de nossos comportamentos às vivências da infância, da relação com nossos pais, irmãos, parentes, amigos de escola, etc. - Até atribuímos a um Carma. Acredito que todos esses fatores podem explicar algumas de nossos sentimentos de menos valia, frustração, medo, etc. Porém nosso papel é de melhorar e evoluir. Não de ficar preso a esses acontecimentos e sentimentos. Para isso, precisamos achar caminhos para superar todas essas frustrações e dificuldades. Claro que muitas coisas podem ter acontecido conosco é nos causam dor e sofrimento, não devemos negá-las e temos direito de sofrer por elas, reclamar e até nos revoltar. O que não dá é para nos estagnar. Não adianta chorar sobre o leite derramado! É preciso vontade e esforço para mudar nossos pensamentos e sentimentos padronizados que impendem nossa evolução. Cabe a nós mudar o curso de nossa história, mesmo que não consigamos alterá-lo 100%. Há várias maneiras que podemos utilizar para isso, sempre buscando nosso auto conhecimento e deixando de lado nosso comodismo de querer culpar alguém por nossa infelicidade. Podemos fazer terapia, meditação, exercícios, mudar nosso padrão de pensamento, trabalhos voluntários, espiritualizar- nos etc.. Mas tudo isso só será efetivo se tivermos um sentimento genuíno de querer nossa mudança interna. Não é fácil mas depende muito de nós. Trecho da mensagem "Memórias do Picolé", no livro "Socorro e Solução", de José Carlos De Lucca "O comportamento que hoje temos é fruto da imagem que formamos a nosso respeito ao longo do tempo, sobretudo no período da infância. Mas essa imagem nem sempre reflete a realidade daquilo que efetivamente somos, pois ela pode ter sido distorcida por uma equivocada interpretação dos fatos que nos sucederam. De qualquer maneira, formado o conceito do que pensamos ser, passamos a agir de acordo com ele, fazendo de tudo para

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Somos Responsáveis Por Nossa Felicidade

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Page 1: Somos Responsáveis Por Nossa Felicidade

SOMOS RESPONSÁVEIS POR NOSSA FELICIDADE!

Muitas vezes, atribuímos a "culpa" por nossa infelicidade a vários fatores:- Não pedi para nascer.- Meus pais foram assim e assado e por isso sou assim.- Não tive sorte na vida.- Mesmo em processo psicoterápico atribuímos a culpa de nossos comportamentos às vivências da infância, da relação com nossos pais, irmãos, parentes, amigos de escola, etc.- Até atribuímos a um  Carma.

Acredito que todos esses fatores podem explicar algumas de nossos sentimentos de menos valia, frustração, medo, etc. Porém nosso papel é de melhorar e evoluir. Não de ficar preso a esses acontecimentos e sentimentos. Para isso,  precisamos achar caminhos para superar todas essas frustrações e dificuldades. Claro que muitas coisas podem ter acontecido conosco é nos causam dor e sofrimento, não devemos negá-las e temos direito de sofrer por elas, reclamar e até nos revoltar. O que não dá é para nos estagnar. Não adianta chorar sobre o leite derramado!  É preciso vontade e esforço para mudar nossos pensamentos e sentimentos padronizados que impendem nossa evolução. Cabe a nós mudar o curso de nossa história, mesmo que não consigamos alterá-lo 100%.Há várias maneiras que podemos utilizar para isso, sempre buscando nosso auto conhecimento e deixando de lado nosso comodismo de querer culpar alguém por nossa infelicidade. Podemos fazer terapia,  meditação, exercícios, mudar nosso padrão de pensamento, trabalhos voluntários, espiritualizar-nos etc.. Mas tudo isso só será efetivo se tivermos um sentimento genuíno de querer nossa  mudança interna. Não é fácil mas depende muito de nós.

 Trecho da mensagem "Memórias do Picolé", no livro "Socorro e Solução", de José Carlos De Lucca  "O comportamento que hoje temos é fruto da imagem que formamos a nosso respeito ao longo do tempo, sobretudo no período da infância. Mas essa imagem nem sempre reflete a realidade daquilo que efetivamente somos, pois ela pode ter sido distorcida por uma equivocada interpretação dos fatos que nos sucederam. De qualquer maneira, formado o conceito do que pensamos ser, passamos a agir de acordo com ele, fazendo de tudo para confirmá-lo, como se fôssemos atores representando o personagem que elaboramos em nossa mente. E, assim, vamos construindo nosso destino.

Muitas pessoas, apesar dos esforços que realizam para ter uma vida feliz, não conseguem alcançá-la, porque o autoconceito que carregam dentro de si está em antagonismo com os seus propósitos de felicidade. (...)

É preciso neutralizar as memórias destrutivas, porque foram construídas sobre premissas falsas... É como geralmente os motoristas agem quando sabem que, num determinado trecho da rodovia, existe um radar; eles desaceleram, ficam atentos para não ultrapassarem o limite de velocidade.

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O segundo passo é construir memórias positivas a nosso respeito. Como Jesus afirmou que somos deuses, que somos o sal da Terra e a luz do mundo, vamos fortalecer a nossa autoimagem repetindo para nós mesmos as seguintes palavras: Eu mereço, eu sirvo, eu sou digno, eu posso conseguir, eu sou capaz, eu tenho valor..."