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1 SOM RISCADO_Festival de Música e Imagem de Loulé 11 > 14 abril 2019 / DOSSIER DE IMPRENSA /

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SOM RISCADO_Festival de Música e Imagem de Loulé 11 > 14 abril 2019

/ DOSSIER DE IMPRENSA /

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< Apresentação >

O Som Riscado é um festival singular a sul do país, que fomenta cruzamentos e diálogos criativos entre a música de cariz experimental e os universos da imagem e das artes visuais, bem como abordagens exploratórias em torno da arte sonora. Em 2019 o festival regressa para a sua 4.ª edição, com uma imagem renovada e procurando consolidar o seu conceito e principais linhas programáticas com a apresentação de concertos e performances, instalações interativas, debates e uma forte componente formativa com um grande envolvimento da comunidade escolar. Tendo o Cine-Teatro Louletano e o Auditório do Solar da Música Nova como epicentros, o Som Riscado envolve vários espaços da cidade de Loulé nas suas atividades, bem como diversos parceiros institucionais do concelho e da região, nomeadamente: Universidade do Algarve (Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, CIAC e Escola Superior de Educação e Comunicação), Escola Secundária de Loulé, Escola Secundária de Quarteira, Escola EB2,3/Secundária da Bemposta (Portimão) e ETIC_Algarve (Faro). . São media partners: Antena 1, Antena 3 e RUA fm (Faro).

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< Cartaz oficial >

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< Programa >

Segunda a sexta-feira | 1 a 5 abr

[mediação artística pré-festival]

Conversas performativas com Vítor Rua e André Tentugal nas várias escolas parceiras do festival. Entrada livre Quinta-feira | 11 abr

10h00-13h00 / 14h30-17h30 – Masterclass sobre novas abordagens ao Som e à Música/ Vítor Rua Auditório da Escola Secundária de Loulé

Requer inscrição prévia, limitada (máximo de 50 pessoas; 20 €/pessoa): [email protected] /

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21h00 – Concílio (riscado) dos Deuses Performance de violino solo por Carlos Zíngaro Talk com Vítor Rua, André Tentugal, Carlos Zíngaro, Lixoluxopóetico e Noiserv Ermida de Nossa Senhora da Conceição (em frente ao Museu Municipal) Entrada livre Sexta-feira | 12 abr

10h00-13h00 / 14h30-17h30 – Masterclass sobre imagem para conteúdos musicais/ André Tentugal Auditório da Escola Secundária de Loulé

Requer inscrição prévia, limitada (máximo de 50 pessoas; 20 €/pessoa): [email protected] /

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14h00 – Performance “Há:som Directa”/ Lixoluxopóetico Antiga sede do Atlético (rua 5 de Outubro, 35 – vulgo “rua das lojas”) Entrada livre

10h00 – Espetáculo multidisciplinar “Manipula#Som”/ Radar 360º (seguido de workshop) Cine-Teatro Louletano Entrada livre 21h30 – Espetáculo multidisciplinar “Manipula#Som”/ Radar 360º (seguido de Talk) Cine-Teatro Louletano Preço: 7 €/pessoa (com Cartão de Amigo aplicável) Espetáculo especialmente aconselhado a crianças (M/6) e famílias

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Sábado | 13 abr

10h00-13h00 – Masterclass sobre novas abordagens ao Som e à Música/ Vítor Rua Auditório da Escola Secundária de Loulé

Requer inscrição prévia, limitada (máximo de 50 pessoas; 10 €/pessoa): [email protected] /

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14h30-17h30 – Masterclass sobre imagem para conteúdos musicais/ André Tentugal Auditório da Escola Secundária de Loulé

Requer inscrição prévia, limitada (máximo de 50 pessoas; 10 €/pessoa): [email protected] /

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17h00 – Performance “Há:som Directa”/ Lixoluxopóetico Antiga sede do Atlético Entrada livre Espetáculo especialmente aconselhado a crianças (M/6) e famílias 21h30 – Concerto “Big Sun”/ Chassol Cine-Teatro Louletano Preço: 7 €/pessoa (com Cartão de Amigo aplicável) 23h30 – Concerto/ Vítor Rua & The Metaphysical Angels Auditório do Solar da Música Nova (rua Sacadura Cabral, 22 – ao lado do Conservatório de Música de Loulé) Preço: 5 €/pessoa (sem descontos aplicáveis) Domingo | 14 abr

11h00-13h00 – Masterclass sobre objetos audiovisuais/ Chassol Cine-Teatro Louletano

Requer inscrição prévia, limitada (máximo de 50 pessoas; 10 €/pessoa): [email protected] /

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11h00 – Concerto (comentado) mais pequeno do mundo/ Noiserv Auditório do Solar da Música Nova Entrada livre Espetáculo exclusivamente para um grupo limitado de crianças (30 pessoas – M/6) mediante passatempo 16h00 – Performance “Há:som Directa”/ Lixoluxopóetico Antiga sede do Atlético Entrada livre Espetáculo especialmente aconselhado a crianças (M/6) e famílias 17h30 – Concerto/ Noiserv + fotógrafo Luís da Cruz (seguido de Talk) [encomenda do festival] Auditório do Solar da Música Nova Preço: 5 €/pessoa (sem descontos aplicáveis)

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Em permanência ao longo do festival:

Instalação interativa “Noiserv nas tuas mãos” (Cine-Teatro Louletano – foyer) Exposição coletiva “No Princípio era o Som”, de Miguel Neto, com: Artur Mósca, David Albuquerque, Fernando Brazão Gonçalves, José Jesus, Patrícia Chambino, Rodrigo Carvalho e Rui Cabrita (CECAL - Centro de Experimentação e Criação Artística de Loulé [Parque Municipal])

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< Concertos >

>> 13 abril | sábado | 21h30 | Cine-Teatro Louletano Big Sun/ Chassol M/12 75 min Pianista, compositor, arranjador e diretor musical de nomes como Phoenix ou Sebastien Tellier, o carismático e talentoso Christophe Chassol assinou uma peça artística que desafia as classificações. As suas composições articulam vozes, música, sons e imagens em novos objetos audiovisuais. Chama-se “Big Sun”. «Depois da Índia e do criolo de Nova Orleães, a minha antiviagem musical terminará nas Índias Ocidentais que estão no âmago do que eu quero expressar, o mais íntimo que é também o mais universal. Tal como nas minhas peças prévias “Nola Chérie” ou “Indiamore”, para “Big Sun” eu filmei e gravei ruídos, sons e música para criar o que eu descrevo como um “ultrascore”. Fui à Martinica capturar elementos da identidade musical da ilha, filmei carnavais, paradas, bandas, procissões e desfiles militares, linguagem, criolo, sotaques, ambientes noturnos, o som da chuva, pássaros a cantarem, os sistemas de som, as comunidades rastafari, músicos e cantores, percussão, missas e contadores de histórias, concertos de mar e de ondas.” Vídeo: https://bit.ly/2FpRUfV >> 13 abril | sábado | 23h30 | Auditório do Solar da Música Nova (Loulé) Do Androids Dream Of Electric Guitars?/ Vítor Rua & The Metaphysical Angels M/12 60 min (aprox.) Explorar novas soluções, sempre. Tem sido esse o princípio norteador da atividade de Vítor Rua, seja quando co-fundou os GNR na alvorada dos anos 1980, ou a partir de 1982, ao lado de Jorge Lima Barreto, nos Telectu, quando a dupla se transformou, ao longo de três décadas, numa referência da música mais experimental. Além dessas e de outras formações tem uma atividade prolífica, entre projetos a solo, música para outras áreas, abordando as mais diversas tipologias com novas soluções interpretativas ou composicionais. Agora aí está um álbum duplo, Androids Dream of Electric Guitars? com os The Metaphysical Angels, onde o seu instrumento de predileção — a guitarra — está no centro. Em alguns temas estamos em territórios jazzísticos, mas noutros essa âncora perde-se sem prejuízo para o ouvinte, em peças instrumentais sem qualquer configuração mais reconhecível, em abordagens onde a sua guitarra tanto pode alimentar um tipo de eletricidade pouco melódica, como sustentar um dedilhar acústico, onde tempo e espaço fluem. No primeiro CD toca todas as guitarras com virtuosidade. No segundo CD temos as mesmas composições, mas ao lado de Hernâni Faustino (baixo), Nuno Reis (trompete), Luís San Payo (bateria), Manuel Guimarães (piano) e Paulo Galão (clarinetes), com a filiação no jazz mais inclassificável a ser mais evidente, mas com a intervenção de cada instrumento a revelar-se, a cada esquina, uma surpresa. (Vítor Belanciano, Público)

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Vídeo: https://bit.ly/2FqN95T Entrevista Jornal Público: https://bit.ly/2JuXxOh Entrevista Jornal Público: https://bit.ly/2FqtUJA

>> 14 abril | domingo | 11h00 | Auditório do Solar da Música Nova (Loulé) Concerto (comentado) mais pequeno do mundo/ Noiserv M/6 60 min (aprox.) Trata-se de um espetáculo exclusivamente dedicado a crianças maiores de 6 anos (grupo limitado), no qual Noiserv (David Santos) desvenda alguns dos seus processos criativos da produção de sons e melodias. Vídeo: https://bit.ly/2Fh66GW Entrevista Site Espalha Factos: https://bit.ly/2FtsONl

>> 14 abril | domingo | 17h30 | Auditório do Solar da Música Nova (Loulé) Noiserv + fotógrafo Luís da Cruz [encomenda do festival], seguido de Talk M/6 60 minutos (aprox.) O festival desafiou o músico Noiserv e o fotógrafo louletano Luís da Cruz para um concerto inédito, em jeito de encomenda artística, em que as sonoridades experimentais de David Santos juntam-se criativamente às imagens do fotógrafo, num dispositivo cénico não convencional.

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< Espetáculos multidisciplinares >

>> 12 abril | 10h00 | Cine-Teatro Louletano (seguido de workshop) 12 abril | 21h30 | Cine-Teatro Louletano (seguido de Talk) Manipula#Som/ Radar 360º (Porto) M/5 50 min Manipula#Som é um concerto visual de caráter circense. A linguagem artística do projeto nasce do diálogo entre a manipulação de objetos e a música interativa. Acrescentamos a dimensão sonora à expressão visual do malabarismo e, simultaneamente, abordamos o som como matéria para esculpir e manipular. Depurado surge o gesto do manipulador, pronto para desencadear sequências, mecanismos, ritmos e outros padrões sonoros e visuais. Os objetos transformam-se e recriam-se à nossa volta. Os nossos corpos relacionam-se com eles e jogam... Tudo isto se ouve e se compõe! O projeto MANIPULA#SOM é simultaneamente um processo de investigação criativa e pedagógica. Pretende recolher vocabulário ao longo de diferentes laboratórios, para se transformar num ato performativo. Este laboratório encontra o seu caminho na fusão entre a manipulação de objetos e a música interativa. O núcleo duro do projeto: um manipulador de objetos, malabarista e sonoplasta, e um manipulador de som, programador e compositor. Ao interagir com interfaces que permitam expressar artisticamente através do som, a música eleva o seu processo criativo e performativo ao encontro de uma nova dramaturgia. Ao executar o gesto preciso do malabarismo na interação com os interfaces, pretendemos explorar o sentido rítmico, visual e sonoro da vasta arte da manipulação de objetos. Vídeo: https://bit.ly/2ulYyOc

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< Performances >

>> 12 abril | 14h00 | Antiga sede do Atlético (rua 5 de Outubro, 35 – vulgo rua das lojas), em Loulé

13 abril | 17h00 14 abril | 16h00 Há:Som Directa/ Lixoluxopóetico M/6 40 min (aprox.)

Um alquimista está a cozinhar uma estranha sopa no Laboratório. A receita não contempla ingredientes, normais como picles de Rock´n Roll, tomates Hip Hop ou batatas tecno. Os seus ingredientes base são as combinações de instrumentos – esculturas sonoras MALcriadas, defeituosas e desafinadas, objetos, gentilmente condimentados para trazer ao de cima o seu rico aroma musicalÓsonoro. Cordas de contra baixo encontram-se com o pavão, teclas de máquina de escrever acompanham o pica-pau, o aspirador desobedece e os catos sussurram um poema ao deserto. O resultado é uma metódica mistura de ciência, anarquia, lei de Newton e biologia microchípica. O propósito do artista é a des:construção de convenções e estruturas musicais, na incessante procura do som ACÇÃO DIRECTA. Vídeo: https://bit.ly/2FpTjmH

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< Masterclasses >

11 abril | quinta-feira | 10h00-13h00 / 14h30-17h30 | Auditório da Escola Secundária de Loulé 13 abril | sábado | 10h00-13h00 Masterclass sobre novas abordagens ao Som e à Música/ Vítor Rua 12 abril | sexta-feira | 10h00-13h00 / 14h30-17h30 | Auditório da Escola Secundária de Loulé 13 abril | sábado | 14h30-17h30 Masterclass sobre imagem para conteúdos musicais/ André Tentugal 14 abril | domingo | 11h00-13h00 | Cine-Teatro Louletano Masterclass sobre objetos audiovisuais/ Chassol Requerem inscrição prévia, limitada (máximo 50 pessoas / 20 euros por pessoa para os dias 11 e 12 de abril; 10 euros por pessoa para os dias 13 e 14 de abril): [email protected] / 289414604

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< Instalações e exposições >

>> Ao longo do festival, em permanência | 10h00 às 23h00 | Cine-Teatro Louletano

Noiserv nas tuas mãos [instalação]/ Noiserv M/3

O multi-instrumentista prodígio não encanta só os palcos por onde passa. Noiserv [ou David Santos] também proporciona momentos de alegria aos mais pequenos, através de uma instalação que estimula o contacto precoce com a música. “Noiserv nas tuas mãos” é uma espécie de jogo de sinergias que desencadeia os vários sons atribuídos a várias funcionalidades num espaço físico, com os mais pequenos a experimentar as possibilidades da música de Noiserv.

>> Ao longo do festival, em permanência | 10h00-13h30 / 14h30-18h00 (quinta e sexta-feira) | 10h00-16h30 (sábado) | CECAL – Centro de Experimentação e Criação Artística de Loulé (Parque Municipal) No Princípio era o Som [exposição coletiva]/ Miguel Neto, com Artur Mósca, David Albuquerque, Fernando Brazão Gonçalves, José Jesus, Patrícia Chambino, Rodrigo Carvalho e Rui Cabrita “No Princípio era o Som” é uma exposição coletiva que nasce por convite de L. Contemporary a Miguel Neto para intervir no espaço, de forma colaborativa, com outros artistas. A exposição convida à reflexão sobre a importância do som na criação e como este pode ser peça fundamental e o ponto de partida de variados processos artísticos. Nesse sentido, a premissa para cada peça apresentada é a de que o som esteja na génese – previamente registado ou em tempo real –, cada peça é indissociável do som, da origem, da causa. Percorrendo o espaço CECAL, encontramos “estações” que convidam ao processo de escuta atenta e há perceção do som como um meio de acesso à memória e processos mais inconscientes.

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< Debates >

>> 11 abril | quinta-feira | 21h00 | Ermida de Nossa Senhora da Conceição (em frente ao Museu Municipal de Loulé) Concílio (riscado) dos Deuses Performance de violino solo por Carlos Zíngaro Conversa com Vítor Rua, André Tentugal, Carlos Zíngaro, Lixoluxopóetico e Noiserv Público em geral 120 min (aprox.)

O festival abre com uma conversa informal, precedida de uma performance musical com violino solo, num local não convencional, com os artistas convidados a debater as relações entre som, música e imagem.

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< Os protagonistas >

Chassol descobriu a cedo a música. Filho de um saxofonista amador, este miúdo negro ingressou no Conservatório como outros vão para a tropa. Passou lá 16 anos, começando por aprender harmonia, escalas e melodia como base essencial para o que se seguiria. Traumatizado ainda jovem pela banda sonora do filme “A Torre do Inferno”, o pequeno Chassol percebeu rapidamente que não editaria o seu primeiro álbum aos 20 anos. De fato, não aconteceu. A sua ambição inicial era escrever para cinema, unindo som e imagem para produzir música para filmes de grande elegância na tradição de Jerry Goldsmith, Michel Magne ou Quincy Jones, entre outros. Em meados dos anos 90, Chassol praticamente desapareceu. Mergulhou no pouco iluminado mundo das produtoras de cinema e durante 15 anos compôs para o grande ecrã, para televisão e para publicidade. Entre a produção de jingles para publicidade, Chassol encontrou tempo para se tornar maestro entre 1994 e 2002 e depois descobriu o mundo da música pop quando acompanhou Sebastien Tellier e os Phoenix em Politics (2004), trabalho para o qual criou a maior parte dos arranjos. Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=NJLbrDcN584

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André Tentugal começou cedo a demonstrar uma paixão pela possibilidade que as imagens têm de nos contar histórias e de perpetuar momentos passados. Iniciou uma carreira musical associada ao movimento punk e descobriu assim o universo dos músicos. Tinha 17 anos quando trabalhou nos seus primeiros videoclipes, iniciando uma obra junto de músicos relevantes no panorama nacional e a ter destaque em alguns festivais da especialidade, assim como a explorar também outros tipos de formato para televisão. A sua obra nesta área envolve já nomes como os de Ana Moura, Gisela João, X-Wife, Mind da Gap, Peixe:Avião, Mallu Magalhães, Rodrigo Amarante ou Manel Cruz. Criou os We Trust em 2011, projeto que nasceu com um single que se fez notar no universo da música alternativa: “Time (Better Not Stop)”. Foi firmando esta sua carreira ao continuar não só a criar canções que ganham destaque nas rádios nacionais, como também a produzir e escrever para outros intérpretes, e compondo também para anúncios e outros tipos de trabalho audiovisual. Nos anos de estrada sugiram alguns dos seus discos mais conhecidos como These New Countries (que se manteve nas rádios durante algum tempo e de onde saíram muitas das músicas que se tornaram singles), Everyday Heroes e There Must Be A Place, (o último em colaboração com os Best Youth). Pisou alguns dos palcos portugueses mais emblemáticos, como: MEO Marés Vivas, NOS Alive, NOS Primavera Sound, Festival do Crato, Expofacic e Vodafone Paredes de Coura. Realizador de videoclips, fotógrafo, compositor, guitarrista e vocalista, cinema é, no entanto, a sua grande paixão, aquilo que sempre quis fazer, pois esclarece “eu gosto muito de observar e daí vem o meu gosto pela realização, é uma observação registada”. A verdade, diz, é que ambos os mundos (cinema e música) se complementam: “o cinema tem musicalidade e eu noto que a música que eu faço também tem que ver com o meu lado cinematográfico mais imagético que me leva a fazer música com uma componente visual forte”.

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João Ricardo de Barros Oliveira trabalha entre Portugal e Alemanha, Berlim, onde centraliza o desenvolvimento da sua atividade de escultor plástico sonoro. A dimensão da sua obra abrange desde esculturas até à conceção de novos instrumentos e objetos sonoros, construídos a partir de todo o tipo de materiais. A criação de objetos esculturais capazes de produzir sons com identidade própria, que nunca estão prontos e evoluem sempre para novas e inusitadas sonoridades, tem sido a sua cruzada de experimentação estética plástica e sonora. O ensaio de novas linguagens num projeto que se alia à escultura e à transformação do lixo em arte sonora. Colaborou com diversos artistas portugueses e estrangeiros, participou em numerosos festivais internacionais, compôs música para filmes, apresentou a sua obra na rádio e televisão na Noruega, Portugal, Espanha, Alemanha, Inglaterra, Áustria e nos EUA.

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Noiserv, o projeto de David Santos, é considerado um dos mais criativos e estimulantes projetos musicais de entre os surgidos em Portugal na última década. O seu percurso tem sido marcado pela criação de canções capazes de atingir cada individuo na sua intimidade, relembrando-lhe vivências, momentos e memórias intrincadas entre a realidade e o sonho. Noiserv, a quem já chamaram “o homem- -orquestra” ou “banda de um homem só”, conta no seu currículo com o bem sucedido disco de estreia One Hundred miles from thoughtlessness [2008], o EP A day in the day of the days [2010] e o galardoado Almost Visible Orchestra. Noiserv edita o seu primeiro registo ao vivo, um DVD com o título “Everything should be perfect even if no one is there”, uma boa forma de assistir de perto a um concerto do músico português. Com mais de quatro centenas de concertos por Portugal e resto do mundo e ainda uma série colaborações em teatro e cinema, é em que 2015 que acontece a internacionalização mais séria para noiserv com a reedição do álbum Almost Visible Orchestra para todo o mundo através da editora Francesa Naive, casa mãe de M83, Yann Tiersen, entre muitos outros artistas. 00:00:00:00 é o nome do sucessor e é descrito pelo músico lisboeta como “a banda sonora para um filme que ainda não existe, mas que talvez um dia venha a existir”. É um disco diferente daquilo que Noiserv nos tem habituado, a “orquestra de sons” que tão bem lhe conhecemos deu lugar ao som de um piano tocado a muitas mãos, enquanto da sua voz vemos sair, nos temas não instrumentais, histórias em português. Muitos foram os concertos de apresentação do disco 00:00:00:00, e no que toca a colaborações convém destacar a banda sonora do Filme “Todos os Sonhos do Mundo” e uma série de bandas sonoras para Teatro. 2018 começou com a composição da música original para a nova imagem da RTP1.

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Luís da Cruz nasceu em Loulé em 1968. Fotógrafo profissional desde 1990. Formou-se em Fotografia na Universidade Koninklijke Academie Van Beeldende Kunsten (Haia, Holanda) e é Mestre em Belas Artes pela Universidade AKV St. Joost (Breda, Holanda). Foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian em 2002-03.

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Vítor Rua, compositor, improvisador, instrumentista e videasta, é multidimensional. O músico iniciou a sua atividade no rock, mas foi progressivamente aproximando-se dos círculos da nova música. A sua experiência tem-se caraterizado por uma sistemática abordagem a diversas tipologias musicais, como: o art-rock, o minimalismo, a música eletrónica e concreta, o jazz ou a música improvisada, na qual trabalhou com nomes como Sunny Murray, Gerry Hemingway, Eddie Prévost, Chris Cutler, Louis Sclavis, Jac Berrocal, Carlos Zíngaro e Elliott Sharp. Iniciou a sua atividade integrando conjuntos de covers de pop-rock e criando grupos de rock para executar originais. Entre 1976 e 1977 integrou o grupo King Fisher’s Band e, em 1980, fundou os GNR. Conheceu Jorge Lima Barreto, cuja influência terá sido decisiva para a sua mudança definitiva de rumo musical. Juntos formaram o grupo Telectu, um dos primeiros em Portugal a dedicar-se à música eletrónica improvisada. A partir do final dos anos 80, Vítor Rua encetou uma aprendizagem autodidata da notação musical, iniciando uma carreira enquanto compositor de música erudita. Rua tem composto para teatro, dança e cinema e desempenhado várias funções em diferentes atividades artísticas. Também o humor e a ironia, utilizados para comentar a contemporaneidade, desempenham um papel importante na sua postura enquanto músico e compositor. Mais recentemente, o seu foco incidiu na composição clássica contemporânea, mas a nova atividade não o fez esquecer o instrumento de eleição, a guitarra, como prova o duplo álbum no qual encontramos Rua cobrindo todos os estilos musicais que ele praticou ao longo dos anos: Androids Dream of Electric

Guitars? com os The Metaphysical Angels.

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Carlos Zíngaro começa a estudar música com quatro anos, tornando-se profissional aos 13, como membro da Orquestra Universitária de Música de Câmara. Além dos estudos de violino, frequenta também os cursos de órgão de igreja e canto gregoriano. Estudos de musicologia, música electroacústica e música contemporânea (teatro-música) fazem parte de permanências na Universidade Técnica de Wroclaw (Polónia) e na Creative Music Foundation (Nova York). Carlos Zíngaro tem um curso de Cenografia da Escola Superior de Teatro de Lisboa. Pioneiro em Portugal na utilização das novas tecnologias na composição e na interação em tempo real, assim como nas relações som/movimento e composição imediata, Zíngaro apresentou-se nos mais importantes festivais e concertos de improvisação e nova música na Europa, na América e na Ásia, em solo absoluto ou em grupos. De entre os compositores e músicos internacionalmente mais significativos nestas áreas musicais com quem já trabalhou, destacam-se Fred Frith, Anthony Braxton, Richard Teitelbaum, Derek Bailey, Otomo Yoshihide, George Lewis, Christian Marclay, Alvin Curran, Frederic Rzewski, Ursula Oppens e Keith Rowe. Zíngaro tem desenvolvido um trabalho regular com o coreógrafo/bailarino Ludger Lamers. Na área da dança, colaborou ainda com Margarida Bettencourt, João Natividade, Olga Roriz, Michala Marcus, Paula Massano, Vasco Wellenkamp, Vera Mantero, Francisco Camacho, Giorgio Barberio Corsetti, Ricardo Pais e Constança Capdeville. Tem uma produção discográfica, em nome próprio ou em colaborações com outros músicos e compositores de mais de trinta títulos, com edições em Portugal, França, Suíça, Alemanha, Canadá, Itália, Reino Unido, Japão, Países Baixos ou EUA. Foi-lhe atribuído, por duas vezes, o prémio “Chock de La Musique”, da revista francesa Monde de la Musique, assim como viu trabalhos seus serem reconhecidos como melhores discos do ano na Wire Magazine (Reino Unido) e na Coda (Canadá). Vídeo: https://bit.ly/2U5fxCE Entrevista Body Space: https://bit.ly/2U5fxCE

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A RADAR 360º é uma associação cultural que nasce da vontade de um coletivo de profissionais, provenientes das artes performativas (teatro, dança, circo e música) e das artes plásticas (escultura, cenografia e arquitetura). O cruzamento destas disciplinas conduziu-os a uma linguagem híbrida onde a criatividade funciona a 360º. O trabalho da companhia tem sido desenvolvido no campo da pesquisa do corpo teatral, da manipulação de objetos e da utilização de maquinaria de cena. A ocupação do espaço público, a aproximação das manifestações artísticas às pessoas e a utilização de espaços não convencionais para a realização dos seus projetos são o seu habitat natural.

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Organização: Câmara Municipal de Loulé/Cine-Teatro Louletano Parceiros: Escola Secundária de Loulé / Escola Secundária Dr.ª Laura Ayres (Quarteira) / Conservatório de Música de Loulé – Francisco Rosado / ETIC_Algarve / Universidade do Algarve – Faculdade de Ciências Humanas e Sociais | CIAC | Escola Superior de Educação e Comunicação Media partners: Antena 1 / Antena 3 / RUA Fm Website: http://cineteatro.cm-loule.pt/ Facebook: https://www.facebook.com/cineteatrolouletano/ Bilheteira online (BOL): https://cineteatrolouletano.bol.pt/ Contacto de imprensa: [email protected]