soluções & inovações reúne clientes da schneider electric em vitória

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.. Flash Soluções & Inovações reúne clientes da Schneider Electric em Vitória Quando a Schneider Electric decidiu realizar seu evento exclu- sivo, reuniu em São Paulo 1.200 técnicos ligados ao setor elétrico e de automação para apresentar sua linha de soluções. Passados três anos, a Schneider já reuniu quase cinco mil pessoas em oito encon- tros promovidos em várias cidades do país - no último deles, realizado em Vitória/ES, contou com a presen- ça de mais de 400 profissionais de empresas como Vale, ArcelorMittal, Petrobras, Usiminas e Aracruz. É o chamado "Soluções & Ino- vações", como ficou conhecido o evento em que a empresa rea- liza uma grade com seminários, workshops, palestras e uma exposi- ção de equipamentos voltada para gerenciamento da eletricidade e auto mação. O objetivo, explica o diretor de Marketing da Schnei- der, Carlos Loscalzo, é apresentar a Schneider como um fornecedor completo - ainda mais agora, que a estratégia da empresa é transformar os produtos Atos, Telemecanique, Merlin Gerin e Prime em uma úni- ca marca. "A Schneider tem muitas marcas conhecidas na área elétrica, em gerenciamento de eletricidade e auto mação. A idéia é que essasmar- cas migrem a uma única Schneider, que englobará todas as soluções". Essenovo posicionamento ficou bem claro no show room - onde os diversos módulos apresentavam os painéis, inversores e controladores programáveis para esses segmentos. O encontro permitiu também realizar o Encontro Nacional dos Integradores de Sistemas - em que os integradores da rede Schneider discutiram temas técnicos e receberam formação. O Soluções & Inovações re- alizado em Vitória - uma região cercada por indústrias de minera- ção,' siderurgia, celulose e petróleo - teve seu formato orientado para 26 Maio I 2008 ... LOSCdlzo: estratégiadeaproximação comclientes eficiência energética e automação. "Os téc- nicos que assistem ao seminário buscam in- formações sobre as ten- dências tecnológicas. E quem assiste as pa- lestras e os workshops tem interesse pelo bá- sico: como os equipa- mentos podem ajudar no dia-a-dia", conta Loscalzo. Foi o que aconte- ceu durante o seminá- rio sobre automação no segmento de mineração e me- tais - em que representantes da Vale e da Usiminas apresentaram os desafios do setor e as respostas da automação para alavancar a exce- lência operacional. Esdras Demoro, da Vale, fez uma leitura da estraté- gia de automação sobre o plano de crescimento da empresa - com ên- fase no programa desenvolvido para aproveitar a tecnologia disponível. A mensagem foi clara: o seg- mento de mineração atravessa um bom período - e vai prosseguir rentável. "Parte desse crescimen- to é orgânico: fazer bons projetos e partir rapidamente. E a automa- ção contribui nessas dimensões", explica Esdras, lembrando que tecnologia disponível no momento em que a indústria tem mais con- dições de investir. "Mas muitas so- luções para problemas particulares não foram desenvolvidas, porque esse setor tem complexidades dife- rentes. O desafio é trazer o que está pronto para gerar resultado rápido e resolver as coisas particulares". E olha que tudo em mineração é superlativo - capital intensivo, grandes volumes, processos sujeitos a variabilidades de matérias-primas, variáveis críticas difíceis de medir em linha, necessidade de inferência e modelagem, operações comple- xas e longos tempos de residência na cadeia. A vantagem é que, para qualquer melhoria, o resultado ge- rado é muito maior. Dados do Instituto Brasileiro de Siderurgia, apresentados pelo repre- sentante da Usiminas, Cid Jorge Ro- drigues, mostram bem o crescimento que as empresas do setor têm expe- rimentado por seis anos seguidos: o consumo mundial de aço bateu a casa dos 1,2 bilhões de toneladas - no ano passado, a produção brasi- leira foi de 34 milhões de toneladas, com estimativa de que, em 2012, a capacidade instalada seja de 78 mi- lhões de toneladas. Esdras apresentou uma lista de tecnologias-chave de automação para toda a cadeia de mineração - que inclui sistemas de análise geológica, modelagem geológica e planejamento de lavra, sistemas de despacho e otimização dos ativos da mina, salas de controle integradas, controle avançado baseado em ma- triz dinâmica para usinas, sistemas de inferência para determinar vari- áveis, controle remoto de locomoti- va, gestão de ativos, gerenciamento de alarmes, gerenciamento de de- sempenho de aplicações, sistema de gerenciamento da produção e Controle & Instrumentação I 137 . . . . . . .

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Page 1: Soluções & Inovações reúne clientes da Schneider Electric em Vitória

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Soluções & Inovações reúne clientes daSchneider Electric em Vitória

Quando a Schneider Electricdecidiu realizar seu evento exclu-

sivo, reuniu em São Paulo 1.200técnicos ligados ao setor elétrico ede automação para apresentar sualinha de soluções. Passados três

anos, a Schneider já reuniu quasecinco mil pessoas em oito encon-tros promovidos em várias cidadesdo país - no último deles, realizadoem Vitória/ES, contou com a presen-ça de mais de 400 profissionais deempresas como Vale, ArcelorMittal,Petrobras, Usiminas e Aracruz.

É o chamado "Soluções & Ino-vações", como ficou conhecidoo evento em que a empresa rea-liza uma grade com seminários,workshops, palestras e uma exposi-ção de equipamentos voltada paragerenciamento da eletricidade eauto mação. O objetivo, explica odiretor de Marketing da Schnei-der, Carlos Loscalzo, é apresentara Schneider como um fornecedor

completo - ainda mais agora, que aestratégia da empresa é transformaros produtos Atos, Telemecanique,Merlin Gerin e Prime em uma úni-ca marca. "A Schneider tem muitas

marcas conhecidas na área elétrica,

em gerenciamento de eletricidade eauto mação. A idéia é que essasmar-cas migrem a uma única Schneider,que englobará todas as soluções".

Essenovo posicionamento ficoubem claro no show room - onde os

diversos módulos apresentavam ospainéis, inversores e controladoresprogramáveis para esses segmentos.O encontro permitiu também realizaro Encontro Nacional dos Integradoresde Sistemas - em que os integradoresda rede Schneider discutiram temas

técnicos e receberam formação.O Soluções & Inovações re-

alizado em Vitória - uma regiãocercada por indústrias de minera-ção,' siderurgia, celulose e petróleo- teve seu formato orientado para

26 Maio I2008

...LOSCdlzo:estratégiadeaproximaçãocomclientes

eficiência energética eautomação. "Os téc-nicos que assistem aoseminário buscam in-

formações sobre asten-dências tecnológicas.E quem assiste as pa-lestras e os workshopstem interesse pelo bá-sico: como os equipa-mentos podem ajudarno dia-a-dia", contaLoscalzo.

Foi o que aconte-ceu durante o seminá-

rio sobre automaçãono segmento de mineração e me-tais - em que representantes daVale e da Usiminas apresentaram osdesafios do setor e as respostas daautomação para alavancar a exce-lência operacional. Esdras Demoro,da Vale, fez uma leitura da estraté-

gia de automação sobre o plano decrescimento da empresa - com ên-fase no programa desenvolvido paraaproveitar a tecnologia disponível.

A mensagem foi clara: o seg-mento de mineração atravessa umbom período - e vai prosseguirrentável. "Parte desse crescimen-

to é orgânico: fazer bons projetose partir rapidamente. E a automa-ção contribui nessas dimensões",

explica Esdras, lembrando que hátecnologia disponível no momentoem que a indústria tem mais con-dições de investir. "Mas muitas so-luções para problemas particularesnão foram desenvolvidas, porqueesse setor tem complexidades dife-rentes. O desafio é trazer o que estápronto para gerar resultado rápidoe resolver as coisas particulares".

E olha que tudo em mineraçãoé superlativo - capital intensivo,grandes volumes, processos sujeitosa variabilidades de matérias-primas,variáveis críticas difíceis de medir

em linha, necessidade de inferência

e modelagem, operações comple-xas e longos tempos de residênciana cadeia. A vantagem é que, paraqualquer melhoria, o resultado ge-rado é muito maior.

Dados do Instituto Brasileiro de

Siderurgia, apresentados pelo repre-sentante da Usiminas, Cid Jorge Ro-drigues, mostram bem o crescimentoque as empresas do setor têm expe-rimentado por seis anos seguidos:o consumo mundial de aço bateua casa dos 1,2 bilhões de toneladas

- no ano passado, a produção brasi-leira foi de 34 milhões de toneladas,

com estimativa de que, em 2012, acapacidade instalada seja de 78 mi-lhões de toneladas.

Esdras apresentou uma lista detecnologias-chave de automaçãopara toda a cadeia de mineração- que inclui sistemas de análisegeológica, modelagem geológica eplanejamento de lavra, sistemas dedespacho e otimização dos ativos damina, salas de controle integradas,controle avançado baseado em ma-triz dinâmica para usinas, sistemasde inferência para determinar vari-áveis, controle remoto de locomoti-va, gestão de ativos, gerenciamentode alarmes, gerenciamento de de-sempenho de aplicações, sistemade gerenciamento da produção e

Controle & Instrumentação I 137.......

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sistemas de balanço de massa.Os programas de automação

definidos pela Vale até 2012 in-cluem a revitalização da instru-mentação, dos sistemas de controlee elétricos, eficiência energética,gestão de ativos, gestão integradada produção, otimização em linha,robotização e sistemas autônomos,e monitoramento ambiental e de

segurança operacional.Cid Rodrigues, da Usiminas,

lembra que as principais discussõesincluem controladores PIO, mode-

lação matemática para manter as

variáveis de controle entre patama-res definidos para cada produto, evisualização do processo de formaremota, através de telas e sinóticos.

"Outra parte fundamental é a mo-nitoração online: o sistema tem que

ser capaz de gerar os alarmes, oslogs, tem que ter diagnósticos fáceisde se usar, para que os operadoressaibam o que está acontecendo e seantecipem sobre eles".

Isso sem contar que, como umalinha pode produzir vários tipos deaço, com set up diferentes, o sistematem que ser capaz de configurar o

Flash.

processo para o tipo exato de pro-duto. E que todo processo é passí-vel de otimização. "0 foco de umsistema de auto mação não é mais o

produto. Temos que ter alta disponi-bilidade - um sistema tem que fun-cionar as 24 horas dos sete dias da

semana - e redundâl'")cia - em casode falhas, outro sistema tem que as-sumir aquela função", explica Cid,lembrando que a Usiminas adota aarquitetura PC/CLP pela facilidadeem encontrar peças de reposição.E que exige ferramentas amigáveis,diagnósticos online e logs - que per-

Noshowroomdiversosmódulosapresentavamos

painéis,inversoresecontroladoresprogramáveis

L

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Controle & Instrumentação I 137 .

~ --

:=..- Maio I2008 27---

1

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..

mitem você saber o que está acon-tecendo e descobrir o problema - esistemas supervisórios de mercadocom arquitetura cliente/servidor -porque é possível configurar a partirde uma única estação.

Para os CLPs, a exigência daUsiminas é a utilização de lingua-gem de programação baseada nanorma IEC 61131 - porque issofacilita o desenvolvimento de siste-

mas em qualquer equipamento quesiga essa norma.

A Usiminas é pioneira no usode tecnologias como a Ethernet emPLC. Mesmo assim, não deixa de

ser conservadora para adotar uma

28 '.::MaioI 2008

Palest,ase ork)r1op~comoosequipamentos

podemajudarnodia-a-dia

inovação tecnológica - como é ca-racterística de toda empresa side-rúrgica. "Em determinados projetos,muito críticos em termos de segu-rança como a coqueria e o alto-for-no, a exigência é bem maior. Comoexistem padrões já confirmados, opessoal não quer assumir uma mu-dança até que aquela tecnologiaprove que funciona".

A tão perseguida integraçãoentre a rede de auto mação e ossistemas corporativos segue redesde protocolos abertos e Ethernetpadrão OPC - aqui entra toda aarquitetura baseada na norma ISOIEC 17999, de segurança da infor-

.~ .............-

-----

mação, com autenticação de usuá-

rios, backup e restore, e segregaçãocom firewalls, antivirus e gateways.

Loscalzo ressalta que, realizareventos em diversas cidades per-mite levar informações aos profis-sionais que nem sempre podem sedeslocar para assistir um congressoem São Paulo. Somando essa carên-

cia de informações com a estratégiada Schneider de se aproximar dosclientes, há uma "receptividadefantástica". "Os clientes se somam e

participam ativamente". O próximoSoluções & Inovações já tem data elocal definido: será em agosto, emSalvador / BA. o.

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Borne-relé: troca de sistema

sem parada da produçãoQuando a USimi-r'nas decidiu substituir a .

linha de rebobinamento

- e que o trabalho seriafeito pela Schneider - fi-cou definido que seriamutilizados controladores

programáveis ModiconPremium, e que o sof-tware de programaçãoseria o Unity Pro.

Essa linha é o pro-cesso final de aços pIa-nos laminados a frio, . . . _com capacidade de (Id: OPCOFSbastanteeficienteparacomuOIcaçaoprodução de 300 mil entresupervisore PLCtoneladas ao ano. Foi

implantada em 1981/ com umPLC Memocon - que em 1994 foitrocado por um AEG Modicon 984."Também tínhamos um computadorde processo CP310, da Yaskawa, eera necessário desenvolver o software

em Assembler. Já não tínhamos comoencontrar sobressalentes, e devido à

falta de especialistas, as manutençõese melhorias tornaram-se mais compli-cadas tanto para hardware como parasoftware", resume Cid Jorge Rodri-gues.

A Schneider ficou responsávelpelos equipamentos, engenharia e co-ordenação do projeto. A Tecwise foicontratada para desenvolvimento dosoftware do PLC e a Zsoft respondeupelo desenvolvimento das telas do sis-tema supervisório.

Na modernização, implementadaem janeiro do ano passado, a equipeoptou pela remota Advantys STB emEthernet TCP/IP - eram 1792 1/0 di-

gitais e 12 analógicas. Também foramadotados oito displays Magelis XBT Ne quatro encoders Osicoder.

O sistema de supervisão foi mon-tado com dois PCs industriais Córtex,em Windows 2003 Server,com softwa-

re supervisório Monitor Pro 7.2. Sãotrês estações clientes Magelis TouchScreen 15" - os técnicos operam dire-to natela, utilizando o Windows XPe oMonitor Pro runtime. "Para comunica-

-

Controle& InstrumentaçãoI 137

ção

entre o supervisor e o PLC, o ServidorOPC OFS se mostrou bastante eficien-te e muito fácil de trabalhar".

Tudo definido, o desafio era subs-tituir o sistema de automação com mí-

nimo impacto na produção - princi-palmente porque a linha já tinha umplano de produção definido. Fazera instalação em paralelo, com umatroca de sistema durante uma parada

programada, envolvia um alto risco.Por isso os técnicos da Schneider su-

geriram a utilização de bornes- relés- era instalar todos os sinais de 1/0/e os sistemas poderiam ser alternadosatravés de uma chave. "Nos cinco dias

de parada, fizemos a troca de formaescalonada, corrigindo os problemas,até que, na ultima vez, o sistema anti-go não voltou mais".

Nessa modernização, os técni-cos da Usiminas se depararam comdocumentação desatualizada - comjumper, sinais que não eram maisutilizados e sensores que não esta-vam na posição indicada. A soluçãofoi fazer um descritivo funcional

detalhado - com o software UnityApplication Generator - UAG, daSchneider, que permite gerar umsoftware do supervisor e do PLC deforma automática - 80% de todo osoftware foi desenvolvido utilizando

essa ferramenta, e o trabalho ficou

pronto em três dias.

-- --

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~ InstrumentaçãoVálvulas $olenóides Válvulas de Pilotagem

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Uma coqueria padrão Schneider Electric

A Sol Coqueria, que desde no-vembro do ano passado produz ocoque que é utilizado como combus-tível nos altos-fornos da Arcelor, pos-sui 17 CPUs Modicon Quantum HotStandby controlando todo o processo.São 320 fornos, jorrando 30 toneladasde coque a cada dez minutos - comuma série de correias transportadorase máquinas de carregamento e desen-fornamento espalhadas pela planta,uma exigência de disponibilidade quepoucos sistemas atenderiam.

Mais do que implementar a au-tomação da planta a partir do zero,o desafio da Ingeteam - responsávelpor toda a engenharia do processo- e da Unitech - contratada para de-senvolver a automação e programa-ção do sistema - era controlar umatecnologia de produção de coqueinédita no país: a tecnologia HeatRecovery, que a acionista Sun Cokejá possui em sua unidade americana.Com ela, é possível aproveitar o calorgerado durante a coqueificação paraa produção de energia elétrica.

Uma exigência era o uso doModicon Quantum - padrão ado-tado pela Sun Coke, assim como osoftware de programação Concept,que permite aos técnicos da Sol Co-

queria utilizarem os mesmos blocosde programação.

A maior parte das CPUs de pro-cesso possui a comunicação ModbusPlus wireless - como as máquinas en-fornadeiras transitam entre fornos queestão distantes 200 metros, a soluçãosem fio mostrou-se mais viável.

São oito mil pontos de E/S eCCMi Ethernet. Toda a rede do su-

pervisório foi feita em anel, e a rededos CCM e de Remote I/O é redun-

dante para garantir o máximo de dis-ponibilidade. "Um dos pontos queeles pediram no projeto foi alto nívelde redundância. Nos testes, desligá-vamos uma CPU para ter certeza deque não haveria parada da planta",comenta o engenheiro Rêmulo Sal-gado, da Unitech.

O sistema de supervisão escolhi-do foi o iFix- para Rêmulo,esse sof-tware possui uma excelente interfacecom o PLCda Schneider. Na sala decontrole ficam dois servidores redun-dantes, um servidor Historian e seisestações de operação, além de doisservidores para PDA - porque, dequalquer parte da planta, o operadorpode controlar o sistema.

Todo o processo de enforna-mento da matéria-prima é feito por

mUI projeto com alta confiabilidade

30 Maio I 2008 ::.

rede wireless comandado por comu-nicação redundante com rádio-mo-dem Elpro - rede Modbus Plus. Deuma máquina da rede, o operadorenvia o comando de set point paraum silo de pesagem. "Podemos teraté quatro máquinas enviando sinaisvia wireless para uma única CPU,sem perda ou conflito de informa-ções", explica o engenheiro.

Para os CCMi Ethernet foram

utilizados 120 relés Tesys U em Mo-dbus - que, segundo Rêmulo, sãode fácil configuração, podem buscaruma vastidão de diagnosticos em umúnico motor, e trabalha com redeEthernet dedicada, e a Schneider de-senvolveu um bloco de comunicaçãoem C+ + compilado. "Avantagem detrabalhar com CCMi Ethernet é que,de qualquer parte da planta, temosacesso ao relé, e podemos parametri-zar, configurar, e monitorar correntesou outros diagnósticos".

Agregado ao CCM a Schnei-der colocou uma IHM - para queos diagnósticos dos motores possamtambém ser vistos além da sala de

controle ou na estação colocada nasala elétrica.

A programação foi feita em IEC61131, com o software Concept, uti-lizando blocos em DFBs (blocos defunção derivados). A princípio foramutilizados os blocos típicos da plantada Sun Coke - com uma alteraçãoacertada entre os técnicos da Unitech

e da Sol que economizou aproxima-damente 25% de memória das CPUs.

Uma das vantagens do Concept é aferramenta de acesso por usuário- assim, qualquer alteração introdu-zida fica registrada. O Concept tam-bém tem um simulador incorporado- se não tiver uma CPU para simu-lar alguma alteração necessária, elejá vem disponível com o software."Em sete meses de funcionamento,não tivemos nenhum ponto negati-vo, dando a certeza de ter utilizadoos melhores produtos e recursos domercado", finaliza Rêmulo. "

Controle & Instrumentação I 137 :=.

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.. Flash

Inteligência para gerenciamento digital de campos de petróleo

Quando os engenheiros do Cen-

tro de Pesquisas da Petrobras monta-

ram um projeto piloto para comparar

diferentes soluções de completação in-

teligente a serem aplicadas em campos

de petróleo, contratou da ADKL Zeller

a solução de automação e elétrica para

o controle dos equipamentos de cam-

po. O trabalho era montar os painéis

elétricos, unidade Hidráulica (HPU) e o

sistema de comunicação wireless paramonitorar e controlar remotamente a

operação dos sete poços do campo de

Carmópolis, em Sergipe, que fizeram

parte do projeto de avaliação.

Na completação inteligente, são

instalados dentro do poço quatro sen-

sores de fibra óptica, três válvulas decontrole e uma unidade de endereça-

mento hidráulico - interligados através

de uma única fibra óptica às unidades

de processamento e de força hidráu-

lica instaladas na superfície. Os dados

sobre pressão e temperatura são trans-

mitidos por um sistema de rádio Ether-

net TCP/IP para a central de controle

- através de protocolo Modbus. Com

base nessas informações, o engenheiro

do reservatório pode acompanhar, em

tempo real, as condições de pressão,

temperaturae vazãodo poço - e fa-zer intervenções, fechando ou abrindoválvulasde zonas produtoras e contro-lando a injeção de água nos poços.

"Com a tecnologia de fibra óp-tica desenvolvida pelo Cenpes, oengenheiro passou a ler num únicocanal, em quatro pontos, pressão etemperatura. Parece simples, mas écomplexo, porque a fibra óptica des-ce junto com o fio mecânico que co-manda as válvulas e a sonda, os sen-

soressão submetidos a altas pressões,e a presença de H2Se CO2nessespo-ços provoca corrosão e variações detemperaturas", explica o engenheiroda ADKL Zeller, Antonio Zeller.

O projeto de campo inteligente,que mais tarde passou a ser chamado de

Gerenciamento Digital de Campos de

Pet{qleo - Gedig, foi feito no primeiro

semestre do ano passado em seis poços

32"""-- - -MaioI 2008

Zeller comoo projetoteriaváriosfornecedores,osistemadeveriaconectarefazer

logsdecontrolecomuns

produtores e um injetor - testando sis-

temas da Weatherford, Baker Hughes,

WellDynamics e Bj Services. Só preci-

sava monitorar e integrar essas informa-

ções em um centro de controle - e queesse monitoramento fosse feito em tem-

po real e remotamente. O sistema deve-

ria levantar os algo ritmos de controle e a

carta dinanométrica de cada poço.

Outra exigência era a conectividade

entre equipamentos - como o projeto te-ria vários fornecedores, o sistema deveria

conectar e fazer logs de controle comuns.

E que, por estarem instalados em locais

isolados, deveria ter confiabilidade para

não demandar constante manutenção.

Nos equipamentos que não ti-

nham um protocolo dedicado - como a

HPU - foi adotada bridge da Schneider.Para o acionamento foi utilizado um

inversor de freqüência Altivar 71, tam-

bém da Schneider - que traz um Web

server incorporado, facilitando o acessoàs funcionalidades e falhas do inversor

sem um software supervisório."Como as unidades tinham al-

guns algoritmos ou drivers proprietá-rios, adotamos o Compact Fieldpoint,da Nationallnstruments, e foi desen-volvido dentro dele o driver de comu-

nicação para converter aqueles dados

que ele coletava em TCp' e armazenar

. ~

para poder mandar para o sistemasupervisório que estava instalado noCentro de Controle", descreve Zeller.

O cérebro da leitura dos dados

era o SM 125 - um projeto desen-volvido em parceria entre a própriaPetrobras e a fornecedora americana

- que lê através do espectro e analisana mesma fibra quatro pontos dife-rentes de pressãoe temperatura.

Outro equipamento que utilizouuma bridge foi o ZAP500 - que con-tém um algoritmo de controle que lêa célula de carga do cavalo-de-pau ea posição do encoder e traça uma car-ta dinanométrica para controle e mo-nitoração do poço. Como o ZAP500só possuía um driver proprietário, foinecessário usara bridge de conversãopara protocolo Modbus.

O controlador lógico programávelTwido, da Schneider,foi aplicado paraaproteção, a segurançado sistemae doscontroles remotosdo painel. Toda a su-pervisão é realizada através do supervisó-

rio Elipse E3. "A total integração desse pro-

jeto baseia-se nos meios de comunicação

utilizados,possibilitandoa qualquer usu-ário habilitado na rede supervisionarouaté mesmo comandar o Sistema de Com-

pletaçãoInteligentede qualquerpartedoplaneta",finalizao engenheiro. .

Controlefi: Instrumentação I 137 ~::..- ----

Page 7: Soluções & Inovações reúne clientes da Schneider Electric em Vitória

A National Instruments,muito conhecida por suas ferra-mentas de aquisição de dados etestes, participou da feira para in-crementar sua presença na regiãoe reforçar para o mercado localseu recente lançamento, a versão8.5 do LabView, que potencializaas outras ferramentas da empresa,que já traz suporte a processado-res multicore - para programaçãode computadores com múltiplosnúcleos -, e já está adaptado parao Windows Vista. Também divul-

gou mais aplicações para o chãode fábrica do PAC - Controlador

Programável para Automação,que traz características físicas doCLp, capacidade de PC e flexibili-dade de hardware personalizado- porque pode assumir diversasfuncionalidades em função do

programa que o usuário deter-minar e por conta da pastilha datecnologia FPDA que está no seuinterior. Essa pastilha tem milhõesde blocos lógicos configuráveispelo cliente através do LabViewe a principal vantagem em se uti-lizar a tecnologia FPDA ao invésde um sistema micro

processado é que setrabalha com execu-

ção e não com pro-cessamento, alémda maior velocida-de e confiabilidade.A National Instru-

ments possui umaequipe que atuaforte na região suldo país através deparceiros que dãotodo o suporte aos

clientes, chamando a sede quan-do necessário. Esses parceirostambém possuem especialidadesque chamaram atenção, comosistemas de stress automatizado,inspeção por imagem e soluçõespara monitoramento de condi-ções de máquinas.

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::' Controle & Instrumentação I 137.. Maio I 2008 35-- ------

Page 8: Soluções & Inovações reúne clientes da Schneider Electric em Vitória

.. Flash

Além de todos os

stands,osvisitantespude-ram também aproveitaruma grade de palestrasproposta pelo Senai deJoinville. Uma das maisconcorridasfoi a do pre-sidente da AssociaçãoProfibus, César Cassio-lato, que deu uma visãogeralda tecnologia.Com-pletando,CláudioFranzóifalou sobre o Profinete a tendênciado uso do padrão Ethernetem todosos níveis.

A regiãode Joinvilletem recebi-do investimentos importantes, comoo da General Motors. A previsão éde que sua nova unidade de mo-tores e componentes automotivosesteja pronta em 2009. Com capa-

cidade para produzir120 mil motores/ano e50 mil cabeçotes/ano,

I a nova fábrica é um in-

vestimento de aproxima-damente R$350 milhõese, segundo declaraçãodo vice-presidente daGM do Brasil à Abimaq,Joinville foi escolhida poroferecer excelente infra-estrutura e mão-de-obra

bastante qualificada, além de possuircinco portos e sediar um pólo metal-mecânico consolidado e moderno. A

produção dessa unidade está destina-da ao Complexo Industrial Automoti-vo da GM em Gravataí / ESe para oComplexo de Rosário, na Argentina.

A nova unidade da GM conta-

rá avanços nas áreas de usinagem e

~ru. o... .~

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MaioI 2008...::

montagem de motores e cabeçotes,tecnologia conhecida como circui-to fechado, que utiliza água e óleo,e não deixa resíduo industrial. Na

montagem, a empresa vai utilizar uminovador teste a frio, onde o motoré testado sem combustível, só coma ajuda de um acionamento elétricoque proporciona maior precisão, sememissão de poluentes.

A área total da nova unidade éde 500 mil m2, onde a fábrica vaiocupar apenas 60 mil m2. E foi essaquestão de espaço que mais levan-tou comentários durante a FEEAI

pois muitos esperam que a área res-tante seja, futuramente, destinadaa um crescimento da fábrica. Vale

lembrar que pelo menos 180 milm2 foram destinados a preservaçãoambienta!.

Controle& Instrumentação I 137--

Page 9: Soluções & Inovações reúne clientes da Schneider Electric em Vitória

Weg anuncia construção de nova fábrica na índiaA Weg, empresa especializada

em motores e soluções elétricas,anuncia planos de expandir suasatividades na índia, com a constru-ção de uma unidade de fabricaçãode motores elétricos. A nova fábricaseráconstruída na cidade de Hosur,próxima de Bangalore, estado deTamil Nadu, em uma propriedaderecém adquirida de 170 mil m2 econsumirá aproximadamente US$50 milhões para a primeira fase doprojeto. A nova fábrica deverá ini-ciar a produção de motores elétri-cos, no final de 2009, e atingir plenacapacidade no final de 2013.

O presidenteexecutivo da Weg,Harry Schmelzer Jr., afirmou que oanúncio simboliza mais um grandepassona estratégiade internaciona-lização, baseada em duas grandesvertentes: fortalecer a capacidade

..

:: Controle & Instrumentação I 137.

de distribuição internacional dosprodutos e o incremento da capa-cidade produtiva em mercados se-lecionados. "Continuamos a investir

em distribuição, com abertura re-cente de subsidiáriasna Rússiae noDubai. Ea fábrica em Hosur vem se

somar às fabricas que possuímosnoBrasil,Argentina, México, PortugaleChina, consolidando cada vez maisnossa posição como um dos gran-des playersno mercado mundial deprodutos eletro-eletrônicos de usoindustrial", acrescentou.

Sérgio Schwartz, vice presiden-te e diretor internacional da Weg,acrescentou que a índia - ondea empresa iniciou atividades em2004, com subsidiária própria - semostrou um mercado atraente onde

a empresa forneceu para importan-tes projetos de irrigação, geração

de energia elétrica, hidráulica etérmica. Além disso, a Ásia em ge-ral é uma região de grande cresci-mento econômico e com grandespossibilidades de expansão. AlidorLueders, diretor administrativo e derelações com investidores, afirmouque a região de Bangalore é espe-cialmente atraente já que a quali-ficação da mão de obra é bastanteelevada, com instituições de ensinosuperior e técnico de ótima qualida-de, possuindo vantagensadicionaisde infra-estrutura de logística, comboas rodovias, ferrovias e aeropor-tos internacionais nasproximidades.Além da nova fábrica na índia, naárea de motores e geradores a Wegestá ampliando seu parque em SãoBernardo do Campo / SP e, ainda,construindo uma nova fábrica em

Jaraguádo Sul/Se.

OutubroI 2007 41---

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Page 10: Soluções & Inovações reúne clientes da Schneider Electric em Vitória

C,I Retrospective ---

Sense antevê crescimento no setorSucroalcooleiro. E exporta mais

Entusiasmado com as pers-pectivas futuras, o gerente deMarketing da Sense, Ricardo Ros-sit, antevê na grand.eexpansão dosetor sucroalcooleiro. Que deve serealizar na oferta da linha de sen-sores para sinalização de válvulasde processo. "São sensores queincorporam a sinalização local, asinalização via rede do sistema decontrole e incorporam também àsválvulas solenóides que fazem umatuador funcionar. De fato, nossoamadurecimento se deve muitoem razão do mercado o qual atua-mos há 32 anos".

As últimasatualizações em ter-mos de produtos ficam por contada nova linha FEde módulos paradistribuição e compactação de fia-ção de sensores. "Elapega os sinaisde vários sensores e sai com um sómulticabo conduzindo-os para ocontrole, podendo se desdobrar emalgumaspossibilidades.Uma seria aversão convencional em que se levaos sinais dos l/Os convencionais, aoutra opção seria levar essessinaisem rede, já processados com umarede de campo tipo Profibus,Devi-ceNet / ASlnterface. Ele incorporauma pequena inteligência e leva osinal em comunicação", explicou oexecutivo.

A Sense abriu a suas portastambém para o foco internacional.Apesar de sua distribuiçãoestar se-

dimentada na região brasi-leira/ uma parcela de pro-dutos é exportada, comoos fabricados e embarca-dos como OEMs que se-guem para destinos comoEUA,México, Espanha ouAustrália."O percentualdetudo o que é embarcadochega a 5% dos produtosda Sense", contou Rossit.Como daqui para frente aempresa pretende superara atual escala exportada,entram em suas previsõesiniciativas como inaugu-rar um escritório nos EUA,que deve iniciar as opera-ções em 2009. "O perfilcomercialdessanova uni-dade será mais alinhado àindústria de manufatura.",comentou o executivo".

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Standda Sense

Rossit:demanda

dosetorsucroalcooleiro

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56 MaioI 2008....... Controle&InstrumentaçãoI 137 ::.'

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Weg aposta em eficiência energética edimensionamento de motores

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CII Retrospective

Os negócios da Weg estão prio-ritariamente tendendo para a eficiên-cia energética, segundo o gerente deMarketing da empresa, Paulo Doni-zete. A transformação de energia, demecânica a elétrica, exige certo cui-dado na preservação de energia e éjustamente neste ponto que a Wegnão quer desperdício. Daí pensa-sena adequação do dimensionamentocorreto do motor, para que não pequenem por mais nem por menos ener-gia. Como todos os motores devemter alto rendimento a partir de 2009,os standards vão ser trocados. "Hoje,estamos trazendo uma plataformanova, que além de se preocupar coma eficiência, traz menor ruído, maiorrobustez, sistemas de lubrificação me-lhores, sistema de ventilação melhor,consolidando um conceito novo de

motor que a gente passa a trazer parao mercado e que em pouco tempo va-mos poder oferecer não só em âmbitonacional, mas para o mundo inteiro",finalizou Donizete. "O coração deuma máquina é o motor elétrico, queprecisa ter proteção, além de aciona-mento; fazemos todos os componen-tes, montamos tudo em função dessemercado", comentou o executivo querealçou o trabalho de pronto-atendi-mento da assistência técnica e a con-

duta de atendimento personalizado,suprindo o interesse por desenvolveralgo com mais potência, melhor ren-dimento ou mais economia.

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---Donizete:Wegpreocupa-seemofertar motoresbemdimensionadosemproldaeficiênciaenergética

Standda Weg

58 I

....... Controle 8: Instrumentação I 137.......Maio I 2008

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I Cal Retrospective. -- --------

Sensores de temperatura epressão despontam na Wika

"Estamoscomeçandoa disponibi-

lizar para um mercado bem competiti-vo a linha de sensores de temperaturae sensores de pressão: A Wika já tinhaessa linha na Argentina, na matriz daAlemanha, no Canadá, Inglaterra, Esta-dos Unidos, mas não no Brasil. O quea gente pode destacar é o conjunto desensores de temperatura com transmis-sores. Temos uma linha de transmissores

tanto para montagem em trilho quantoem cabeçote, para 4 a 20 mA para Pro-fibus ou Reldbus, passando pelo Hartou 4 a 20 mA digital. São possibilidadespara se montar um sensor de tempe-ratura com um transmissor", comen-

tou o gerente de Marketing de Vendasda Wika, André Berti. O faturamento

dessa linha, para este ano, deve atingir10% do total faturado, com crescimen-

to aproximado de 150%, só nessa linha.No geral, seriam 20% de crescimento,ainda de acordo com Berti.

Recentemente, o GrupoWika adquiriu a Messor nos EUA,especializada em equipamentospara testes e calibração, segmen-to em que a Wika vem investin-do muito forte. "É um segmentono qual estamos começando noBrasile talvez para o 2° semestretenhamos produtos novos", disse.Hoje, os setores mais significativos

par~ a empresa são os de Usinas rYiii<Ãllde Alcoole Açúcar; o Petroquími- Ir. _ _co, o de Máquinas e EquipamentosBert:SensoresdeTemperaturaedePressaosao- que vem retomando aos poucos.destinodemaiorinvestimento

"O Brasil tem tudo à disposição para ocrescimento nesse setor. Com a filialAr-

gentina vamos começar a atender todaa América Latina; na região portenhahá uma linha de montagem só parasensores de temperatura voltados paraeste mercado. O Brasil detém outra fá-

brica, produzindo praticamente toda alinha mecânica. Conseguimos, atravésda chancela da matriz, realizar investi-mentos consideráveis nos últimos dois

anos, não só na linha de instrumentos

mecânicos, mas na área de metrologiatambém", completou o diretor da Wikano Brasil, Carlos Guapyassu

Entre os destaques da Wika paraa Feira estão os novos transmissores

de pressão, um deles o modelo A-10,uma evolução do modelo S-10 que

confirma ganhos em competitividadejunto ao setor de Máquinas e Equipa-mentos. O usuário pode escolher entreduas diferentes versões, com linearida-

..

StanddaWika

f.

des entre 0,3% e 0,6%. O A-1Ovai sercomercializado no Brasile na América

do Sul pela subsidiária Wika Argentinae Wika do México. "Aexpectativa nocrescimento da linha eletrônica é bas-tante considerável; até então não tí-nhamos um produto competitivo para

o segmento de refrigeração. Comisso devemos ampliar as vendasem pelo menos 30% ainda nesteano", contou Guapiassu.

j Um ponto a favor dessa

J tecnologia desses transmissoresé o uso de extensão de pelícu-

] Ia fina, com sensores resistivosavançados; também cresce cada

Ivez mais o espaço dedicado dossensores elétricos para mediçãode pressão que trabalham com

extensômetros de película espes-sa, sensores peso-resistivos.

62 MaioI 2008.::. Controle 8: Instrumentação I 137 ~:--

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Conhecendo os CNCs802 D e 804 Dda Siemens

..

"A Siemens consegue fornecerautomação numa máquina-ferramen-ta, consegue fornecer todos os equi-pamentos numa máquina-ferramentana parte elétrico-eletrônica, de CNC adrives, motor, sensores, a parte de co-nectores, chaves de secção, fusíveis...é a única", comentou o Consultor deVendas da Siemens na área de CNC,Milton AchivelleJúnior.

Se a ênfase da Siemens é a auto-

mação para máquinas operatrizes, osCNCs entram em cena em dois mode-

los:um seria o 802 D SolutionUne paramáquina de pequeno e médio portes,dedicada para ferramentaria, para pe-quenas aplicações; e o CNC 840 Solu-tion Une, mais aplicado a máquinas dealta complexidade, voltado para linhasde produção automobilística,de PowerTrain(motor,eixo e câmbio).

Segundo Achivelle,em paralelo aessa exposição a empresa apresentaprodutos de outras áreas como a debaixa tensão com disjuntores, reiés,chaves-seccionadoras, fusíveis, bemcomo a parte de segurança da máqui-na com o CLp'e os sensores. E tudoissose integra à programação, seja emCADou CAEaliando-se à engenharia.

"Nesta Feira, em particular, você

vai encontrar de tudo o r:::--- -que está ligadoà mecâni- r- -ca. A maioria dos negócios

l.

"""".

.

..

-feitos aqui são para má- .., ·quinas stand a/one e não -.~.para uma linha complexa,para uma linha de monta-

~

_gem como para usinagem .de bloco. Mas não dá parate falar a participação iso-lada do setor de CNC,por falta de um levanta-mento oficial do tamanho

desse segmento".

StanddaSiemens

J

Achivelle:fornecimentoscompletospara

automaçãodemáquinas

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~ Market

Metso compra Mapag VálvulasA Metso Automation e o Grupo

Linde assinaram acordo de compra

da Mapag Válvulas, fabricante de vál-vulas borboleta de alta performance

para os setores petroquímico, de se-

paração de ar e de gás naturallique-

feito. O valor da empresa é de aproxi-madamente € 36 milhões e as partes

fizeram uma parceria de longo termo.

De qualquer forma, a aquisição preci-

sa de aprovações regulatórias.

A Mapag opera uma moderna

fábrica em Horgau, perto de Muni-

que e emprega cerca de 100 pesso-

as. Suas especialidades são a enge-

nharia e as aplicações customizadas.

Com a aquisição, a Metso comple-menta sua linha para indústrias de

energia e hidrocarboneto, além deaumentar sua parcela de mercado.