soluções & inovações reúne clientes da schneider electric em vitória
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Soluções & Inovações reúne clientes daSchneider Electric em Vitória
Quando a Schneider Electricdecidiu realizar seu evento exclu-
sivo, reuniu em São Paulo 1.200técnicos ligados ao setor elétrico ede automação para apresentar sualinha de soluções. Passados três
anos, a Schneider já reuniu quasecinco mil pessoas em oito encon-tros promovidos em várias cidadesdo país - no último deles, realizadoem Vitória/ES, contou com a presen-ça de mais de 400 profissionais deempresas como Vale, ArcelorMittal,Petrobras, Usiminas e Aracruz.
É o chamado "Soluções & Ino-vações", como ficou conhecidoo evento em que a empresa rea-liza uma grade com seminários,workshops, palestras e uma exposi-ção de equipamentos voltada paragerenciamento da eletricidade eauto mação. O objetivo, explica odiretor de Marketing da Schnei-der, Carlos Loscalzo, é apresentara Schneider como um fornecedor
completo - ainda mais agora, que aestratégia da empresa é transformaros produtos Atos, Telemecanique,Merlin Gerin e Prime em uma úni-ca marca. "A Schneider tem muitas
marcas conhecidas na área elétrica,
em gerenciamento de eletricidade eauto mação. A idéia é que essasmar-cas migrem a uma única Schneider,que englobará todas as soluções".
Essenovo posicionamento ficoubem claro no show room - onde os
diversos módulos apresentavam ospainéis, inversores e controladoresprogramáveis para esses segmentos.O encontro permitiu também realizaro Encontro Nacional dos Integradoresde Sistemas - em que os integradoresda rede Schneider discutiram temas
técnicos e receberam formação.O Soluções & Inovações re-
alizado em Vitória - uma regiãocercada por indústrias de minera-ção,' siderurgia, celulose e petróleo- teve seu formato orientado para
26 Maio I2008
...LOSCdlzo:estratégiadeaproximaçãocomclientes
eficiência energética eautomação. "Os téc-nicos que assistem aoseminário buscam in-
formações sobre asten-dências tecnológicas.E quem assiste as pa-lestras e os workshopstem interesse pelo bá-sico: como os equipa-mentos podem ajudarno dia-a-dia", contaLoscalzo.
Foi o que aconte-ceu durante o seminá-
rio sobre automaçãono segmento de mineração e me-tais - em que representantes daVale e da Usiminas apresentaram osdesafios do setor e as respostas daautomação para alavancar a exce-lência operacional. Esdras Demoro,da Vale, fez uma leitura da estraté-
gia de automação sobre o plano decrescimento da empresa - com ên-fase no programa desenvolvido paraaproveitar a tecnologia disponível.
A mensagem foi clara: o seg-mento de mineração atravessa umbom período - e vai prosseguirrentável. "Parte desse crescimen-
to é orgânico: fazer bons projetose partir rapidamente. E a automa-ção contribui nessas dimensões",
explica Esdras, lembrando que hátecnologia disponível no momentoem que a indústria tem mais con-dições de investir. "Mas muitas so-luções para problemas particularesnão foram desenvolvidas, porqueesse setor tem complexidades dife-rentes. O desafio é trazer o que estápronto para gerar resultado rápidoe resolver as coisas particulares".
E olha que tudo em mineraçãoé superlativo - capital intensivo,grandes volumes, processos sujeitosa variabilidades de matérias-primas,variáveis críticas difíceis de medir
em linha, necessidade de inferência
e modelagem, operações comple-xas e longos tempos de residênciana cadeia. A vantagem é que, paraqualquer melhoria, o resultado ge-rado é muito maior.
Dados do Instituto Brasileiro de
Siderurgia, apresentados pelo repre-sentante da Usiminas, Cid Jorge Ro-drigues, mostram bem o crescimentoque as empresas do setor têm expe-rimentado por seis anos seguidos:o consumo mundial de aço bateua casa dos 1,2 bilhões de toneladas
- no ano passado, a produção brasi-leira foi de 34 milhões de toneladas,
com estimativa de que, em 2012, acapacidade instalada seja de 78 mi-lhões de toneladas.
Esdras apresentou uma lista detecnologias-chave de automaçãopara toda a cadeia de mineração- que inclui sistemas de análisegeológica, modelagem geológica eplanejamento de lavra, sistemas dedespacho e otimização dos ativos damina, salas de controle integradas,controle avançado baseado em ma-triz dinâmica para usinas, sistemasde inferência para determinar vari-áveis, controle remoto de locomoti-va, gestão de ativos, gerenciamentode alarmes, gerenciamento de de-sempenho de aplicações, sistemade gerenciamento da produção e
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sistemas de balanço de massa.Os programas de automação
definidos pela Vale até 2012 in-cluem a revitalização da instru-mentação, dos sistemas de controlee elétricos, eficiência energética,gestão de ativos, gestão integradada produção, otimização em linha,robotização e sistemas autônomos,e monitoramento ambiental e de
segurança operacional.Cid Rodrigues, da Usiminas,
lembra que as principais discussõesincluem controladores PIO, mode-
lação matemática para manter as
variáveis de controle entre patama-res definidos para cada produto, evisualização do processo de formaremota, através de telas e sinóticos.
"Outra parte fundamental é a mo-nitoração online: o sistema tem que
ser capaz de gerar os alarmes, oslogs, tem que ter diagnósticos fáceisde se usar, para que os operadoressaibam o que está acontecendo e seantecipem sobre eles".
Isso sem contar que, como umalinha pode produzir vários tipos deaço, com set up diferentes, o sistematem que ser capaz de configurar o
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processo para o tipo exato de pro-duto. E que todo processo é passí-vel de otimização. "0 foco de umsistema de auto mação não é mais o
produto. Temos que ter alta disponi-bilidade - um sistema tem que fun-cionar as 24 horas dos sete dias da
semana - e redundâl'")cia - em casode falhas, outro sistema tem que as-sumir aquela função", explica Cid,lembrando que a Usiminas adota aarquitetura PC/CLP pela facilidadeem encontrar peças de reposição.E que exige ferramentas amigáveis,diagnósticos online e logs - que per-
Noshowroomdiversosmódulosapresentavamos
painéis,inversoresecontroladoresprogramáveis
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mitem você saber o que está acon-tecendo e descobrir o problema - esistemas supervisórios de mercadocom arquitetura cliente/servidor -porque é possível configurar a partirde uma única estação.
Para os CLPs, a exigência daUsiminas é a utilização de lingua-gem de programação baseada nanorma IEC 61131 - porque issofacilita o desenvolvimento de siste-
mas em qualquer equipamento quesiga essa norma.
A Usiminas é pioneira no usode tecnologias como a Ethernet emPLC. Mesmo assim, não deixa de
ser conservadora para adotar uma
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Palest,ase ork)r1op~comoosequipamentos
podemajudarnodia-a-dia
inovação tecnológica - como é ca-racterística de toda empresa side-rúrgica. "Em determinados projetos,muito críticos em termos de segu-rança como a coqueria e o alto-for-no, a exigência é bem maior. Comoexistem padrões já confirmados, opessoal não quer assumir uma mu-dança até que aquela tecnologiaprove que funciona".
A tão perseguida integraçãoentre a rede de auto mação e ossistemas corporativos segue redesde protocolos abertos e Ethernetpadrão OPC - aqui entra toda aarquitetura baseada na norma ISOIEC 17999, de segurança da infor-
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mação, com autenticação de usuá-
rios, backup e restore, e segregaçãocom firewalls, antivirus e gateways.
Loscalzo ressalta que, realizareventos em diversas cidades per-mite levar informações aos profis-sionais que nem sempre podem sedeslocar para assistir um congressoem São Paulo. Somando essa carên-
cia de informações com a estratégiada Schneider de se aproximar dosclientes, há uma "receptividadefantástica". "Os clientes se somam e
participam ativamente". O próximoSoluções & Inovações já tem data elocal definido: será em agosto, emSalvador / BA. o.
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Borne-relé: troca de sistema
sem parada da produçãoQuando a USimi-r'nas decidiu substituir a .
linha de rebobinamento
- e que o trabalho seriafeito pela Schneider - fi-cou definido que seriamutilizados controladores
programáveis ModiconPremium, e que o sof-tware de programaçãoseria o Unity Pro.
Essa linha é o pro-cesso final de aços pIa-nos laminados a frio, . . . _com capacidade de (Id: OPCOFSbastanteeficienteparacomuOIcaçaoprodução de 300 mil entresupervisore PLCtoneladas ao ano. Foi
implantada em 1981/ com umPLC Memocon - que em 1994 foitrocado por um AEG Modicon 984."Também tínhamos um computadorde processo CP310, da Yaskawa, eera necessário desenvolver o software
em Assembler. Já não tínhamos comoencontrar sobressalentes, e devido à
falta de especialistas, as manutençõese melhorias tornaram-se mais compli-cadas tanto para hardware como parasoftware", resume Cid Jorge Rodri-gues.
A Schneider ficou responsávelpelos equipamentos, engenharia e co-ordenação do projeto. A Tecwise foicontratada para desenvolvimento dosoftware do PLC e a Zsoft respondeupelo desenvolvimento das telas do sis-tema supervisório.
Na modernização, implementadaem janeiro do ano passado, a equipeoptou pela remota Advantys STB emEthernet TCP/IP - eram 1792 1/0 di-
gitais e 12 analógicas. Também foramadotados oito displays Magelis XBT Ne quatro encoders Osicoder.
O sistema de supervisão foi mon-tado com dois PCs industriais Córtex,em Windows 2003 Server,com softwa-
re supervisório Monitor Pro 7.2. Sãotrês estações clientes Magelis TouchScreen 15" - os técnicos operam dire-to natela, utilizando o Windows XPe oMonitor Pro runtime. "Para comunica-
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ção
entre o supervisor e o PLC, o ServidorOPC OFS se mostrou bastante eficien-te e muito fácil de trabalhar".
Tudo definido, o desafio era subs-tituir o sistema de automação com mí-
nimo impacto na produção - princi-palmente porque a linha já tinha umplano de produção definido. Fazera instalação em paralelo, com umatroca de sistema durante uma parada
programada, envolvia um alto risco.Por isso os técnicos da Schneider su-
geriram a utilização de bornes- relés- era instalar todos os sinais de 1/0/e os sistemas poderiam ser alternadosatravés de uma chave. "Nos cinco dias
de parada, fizemos a troca de formaescalonada, corrigindo os problemas,até que, na ultima vez, o sistema anti-go não voltou mais".
Nessa modernização, os técni-cos da Usiminas se depararam comdocumentação desatualizada - comjumper, sinais que não eram maisutilizados e sensores que não esta-vam na posição indicada. A soluçãofoi fazer um descritivo funcional
detalhado - com o software UnityApplication Generator - UAG, daSchneider, que permite gerar umsoftware do supervisor e do PLC deforma automática - 80% de todo osoftware foi desenvolvido utilizando
essa ferramenta, e o trabalho ficou
pronto em três dias.
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~ InstrumentaçãoVálvulas $olenóides Válvulas de Pilotagem
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gamntiao em tooas as
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Uma coqueria padrão Schneider Electric
A Sol Coqueria, que desde no-vembro do ano passado produz ocoque que é utilizado como combus-tível nos altos-fornos da Arcelor, pos-sui 17 CPUs Modicon Quantum HotStandby controlando todo o processo.São 320 fornos, jorrando 30 toneladasde coque a cada dez minutos - comuma série de correias transportadorase máquinas de carregamento e desen-fornamento espalhadas pela planta,uma exigência de disponibilidade quepoucos sistemas atenderiam.
Mais do que implementar a au-tomação da planta a partir do zero,o desafio da Ingeteam - responsávelpor toda a engenharia do processo- e da Unitech - contratada para de-senvolver a automação e programa-ção do sistema - era controlar umatecnologia de produção de coqueinédita no país: a tecnologia HeatRecovery, que a acionista Sun Cokejá possui em sua unidade americana.Com ela, é possível aproveitar o calorgerado durante a coqueificação paraa produção de energia elétrica.
Uma exigência era o uso doModicon Quantum - padrão ado-tado pela Sun Coke, assim como osoftware de programação Concept,que permite aos técnicos da Sol Co-
queria utilizarem os mesmos blocosde programação.
A maior parte das CPUs de pro-cesso possui a comunicação ModbusPlus wireless - como as máquinas en-fornadeiras transitam entre fornos queestão distantes 200 metros, a soluçãosem fio mostrou-se mais viável.
São oito mil pontos de E/S eCCMi Ethernet. Toda a rede do su-
pervisório foi feita em anel, e a rededos CCM e de Remote I/O é redun-
dante para garantir o máximo de dis-ponibilidade. "Um dos pontos queeles pediram no projeto foi alto nívelde redundância. Nos testes, desligá-vamos uma CPU para ter certeza deque não haveria parada da planta",comenta o engenheiro Rêmulo Sal-gado, da Unitech.
O sistema de supervisão escolhi-do foi o iFix- para Rêmulo,esse sof-tware possui uma excelente interfacecom o PLCda Schneider. Na sala decontrole ficam dois servidores redun-dantes, um servidor Historian e seisestações de operação, além de doisservidores para PDA - porque, dequalquer parte da planta, o operadorpode controlar o sistema.
Todo o processo de enforna-mento da matéria-prima é feito por
mUI projeto com alta confiabilidade
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rede wireless comandado por comu-nicação redundante com rádio-mo-dem Elpro - rede Modbus Plus. Deuma máquina da rede, o operadorenvia o comando de set point paraum silo de pesagem. "Podemos teraté quatro máquinas enviando sinaisvia wireless para uma única CPU,sem perda ou conflito de informa-ções", explica o engenheiro.
Para os CCMi Ethernet foram
utilizados 120 relés Tesys U em Mo-dbus - que, segundo Rêmulo, sãode fácil configuração, podem buscaruma vastidão de diagnosticos em umúnico motor, e trabalha com redeEthernet dedicada, e a Schneider de-senvolveu um bloco de comunicaçãoem C+ + compilado. "Avantagem detrabalhar com CCMi Ethernet é que,de qualquer parte da planta, temosacesso ao relé, e podemos parametri-zar, configurar, e monitorar correntesou outros diagnósticos".
Agregado ao CCM a Schnei-der colocou uma IHM - para queos diagnósticos dos motores possamtambém ser vistos além da sala de
controle ou na estação colocada nasala elétrica.
A programação foi feita em IEC61131, com o software Concept, uti-lizando blocos em DFBs (blocos defunção derivados). A princípio foramutilizados os blocos típicos da plantada Sun Coke - com uma alteraçãoacertada entre os técnicos da Unitech
e da Sol que economizou aproxima-damente 25% de memória das CPUs.
Uma das vantagens do Concept é aferramenta de acesso por usuário- assim, qualquer alteração introdu-zida fica registrada. O Concept tam-bém tem um simulador incorporado- se não tiver uma CPU para simu-lar alguma alteração necessária, elejá vem disponível com o software."Em sete meses de funcionamento,não tivemos nenhum ponto negati-vo, dando a certeza de ter utilizadoos melhores produtos e recursos domercado", finaliza Rêmulo. "
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Inteligência para gerenciamento digital de campos de petróleo
Quando os engenheiros do Cen-
tro de Pesquisas da Petrobras monta-
ram um projeto piloto para comparar
diferentes soluções de completação in-
teligente a serem aplicadas em campos
de petróleo, contratou da ADKL Zeller
a solução de automação e elétrica para
o controle dos equipamentos de cam-
po. O trabalho era montar os painéis
elétricos, unidade Hidráulica (HPU) e o
sistema de comunicação wireless paramonitorar e controlar remotamente a
operação dos sete poços do campo de
Carmópolis, em Sergipe, que fizeram
parte do projeto de avaliação.
Na completação inteligente, são
instalados dentro do poço quatro sen-
sores de fibra óptica, três válvulas decontrole e uma unidade de endereça-
mento hidráulico - interligados através
de uma única fibra óptica às unidades
de processamento e de força hidráu-
lica instaladas na superfície. Os dados
sobre pressão e temperatura são trans-
mitidos por um sistema de rádio Ether-
net TCP/IP para a central de controle
- através de protocolo Modbus. Com
base nessas informações, o engenheiro
do reservatório pode acompanhar, em
tempo real, as condições de pressão,
temperaturae vazãodo poço - e fa-zer intervenções, fechando ou abrindoválvulasde zonas produtoras e contro-lando a injeção de água nos poços.
"Com a tecnologia de fibra óp-tica desenvolvida pelo Cenpes, oengenheiro passou a ler num únicocanal, em quatro pontos, pressão etemperatura. Parece simples, mas écomplexo, porque a fibra óptica des-ce junto com o fio mecânico que co-manda as válvulas e a sonda, os sen-
soressão submetidos a altas pressões,e a presença de H2Se CO2nessespo-ços provoca corrosão e variações detemperaturas", explica o engenheiroda ADKL Zeller, Antonio Zeller.
O projeto de campo inteligente,que mais tarde passou a ser chamado de
Gerenciamento Digital de Campos de
Pet{qleo - Gedig, foi feito no primeiro
semestre do ano passado em seis poços
32"""-- - -MaioI 2008
Zeller comoo projetoteriaváriosfornecedores,osistemadeveriaconectarefazer
logsdecontrolecomuns
produtores e um injetor - testando sis-
temas da Weatherford, Baker Hughes,
WellDynamics e Bj Services. Só preci-
sava monitorar e integrar essas informa-
ções em um centro de controle - e queesse monitoramento fosse feito em tem-
po real e remotamente. O sistema deve-
ria levantar os algo ritmos de controle e a
carta dinanométrica de cada poço.
Outra exigência era a conectividade
entre equipamentos - como o projeto te-ria vários fornecedores, o sistema deveria
conectar e fazer logs de controle comuns.
E que, por estarem instalados em locais
isolados, deveria ter confiabilidade para
não demandar constante manutenção.
Nos equipamentos que não ti-
nham um protocolo dedicado - como a
HPU - foi adotada bridge da Schneider.Para o acionamento foi utilizado um
inversor de freqüência Altivar 71, tam-
bém da Schneider - que traz um Web
server incorporado, facilitando o acessoàs funcionalidades e falhas do inversor
sem um software supervisório."Como as unidades tinham al-
guns algoritmos ou drivers proprietá-rios, adotamos o Compact Fieldpoint,da Nationallnstruments, e foi desen-volvido dentro dele o driver de comu-
nicação para converter aqueles dados
que ele coletava em TCp' e armazenar
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para poder mandar para o sistemasupervisório que estava instalado noCentro de Controle", descreve Zeller.
O cérebro da leitura dos dados
era o SM 125 - um projeto desen-volvido em parceria entre a própriaPetrobras e a fornecedora americana
- que lê através do espectro e analisana mesma fibra quatro pontos dife-rentes de pressãoe temperatura.
Outro equipamento que utilizouuma bridge foi o ZAP500 - que con-tém um algoritmo de controle que lêa célula de carga do cavalo-de-pau ea posição do encoder e traça uma car-ta dinanométrica para controle e mo-nitoração do poço. Como o ZAP500só possuía um driver proprietário, foinecessário usara bridge de conversãopara protocolo Modbus.
O controlador lógico programávelTwido, da Schneider,foi aplicado paraaproteção, a segurançado sistemae doscontroles remotosdo painel. Toda a su-pervisão é realizada através do supervisó-
rio Elipse E3. "A total integração desse pro-
jeto baseia-se nos meios de comunicação
utilizados,possibilitandoa qualquer usu-ário habilitado na rede supervisionarouaté mesmo comandar o Sistema de Com-
pletaçãoInteligentede qualquerpartedoplaneta",finalizao engenheiro. .
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A National Instruments,muito conhecida por suas ferra-mentas de aquisição de dados etestes, participou da feira para in-crementar sua presença na regiãoe reforçar para o mercado localseu recente lançamento, a versão8.5 do LabView, que potencializaas outras ferramentas da empresa,que já traz suporte a processado-res multicore - para programaçãode computadores com múltiplosnúcleos -, e já está adaptado parao Windows Vista. Também divul-
gou mais aplicações para o chãode fábrica do PAC - Controlador
Programável para Automação,que traz características físicas doCLp, capacidade de PC e flexibili-dade de hardware personalizado- porque pode assumir diversasfuncionalidades em função do
programa que o usuário deter-minar e por conta da pastilha datecnologia FPDA que está no seuinterior. Essa pastilha tem milhõesde blocos lógicos configuráveispelo cliente através do LabViewe a principal vantagem em se uti-lizar a tecnologia FPDA ao invésde um sistema micro
processado é que setrabalha com execu-
ção e não com pro-cessamento, alémda maior velocida-de e confiabilidade.A National Instru-
ments possui umaequipe que atuaforte na região suldo país através deparceiros que dãotodo o suporte aos
clientes, chamando a sede quan-do necessário. Esses parceirostambém possuem especialidadesque chamaram atenção, comosistemas de stress automatizado,inspeção por imagem e soluçõespara monitoramento de condi-ções de máquinas.
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Além de todos os
stands,osvisitantespude-ram também aproveitaruma grade de palestrasproposta pelo Senai deJoinville. Uma das maisconcorridasfoi a do pre-sidente da AssociaçãoProfibus, César Cassio-lato, que deu uma visãogeralda tecnologia.Com-pletando,CláudioFranzóifalou sobre o Profinete a tendênciado uso do padrão Ethernetem todosos níveis.
A regiãode Joinvilletem recebi-do investimentos importantes, comoo da General Motors. A previsão éde que sua nova unidade de mo-tores e componentes automotivosesteja pronta em 2009. Com capa-
cidade para produzir120 mil motores/ano e50 mil cabeçotes/ano,
I a nova fábrica é um in-
vestimento de aproxima-damente R$350 milhõese, segundo declaraçãodo vice-presidente daGM do Brasil à Abimaq,Joinville foi escolhida poroferecer excelente infra-estrutura e mão-de-obra
bastante qualificada, além de possuircinco portos e sediar um pólo metal-mecânico consolidado e moderno. A
produção dessa unidade está destina-da ao Complexo Industrial Automoti-vo da GM em Gravataí / ESe para oComplexo de Rosário, na Argentina.
A nova unidade da GM conta-
rá avanços nas áreas de usinagem e
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montagem de motores e cabeçotes,tecnologia conhecida como circui-to fechado, que utiliza água e óleo,e não deixa resíduo industrial. Na
montagem, a empresa vai utilizar uminovador teste a frio, onde o motoré testado sem combustível, só coma ajuda de um acionamento elétricoque proporciona maior precisão, sememissão de poluentes.
A área total da nova unidade éde 500 mil m2, onde a fábrica vaiocupar apenas 60 mil m2. E foi essaquestão de espaço que mais levan-tou comentários durante a FEEAI
pois muitos esperam que a área res-tante seja, futuramente, destinadaa um crescimento da fábrica. Vale
lembrar que pelo menos 180 milm2 foram destinados a preservaçãoambienta!.
Controle& Instrumentação I 137--
Weg anuncia construção de nova fábrica na índiaA Weg, empresa especializada
em motores e soluções elétricas,anuncia planos de expandir suasatividades na índia, com a constru-ção de uma unidade de fabricaçãode motores elétricos. A nova fábricaseráconstruída na cidade de Hosur,próxima de Bangalore, estado deTamil Nadu, em uma propriedaderecém adquirida de 170 mil m2 econsumirá aproximadamente US$50 milhões para a primeira fase doprojeto. A nova fábrica deverá ini-ciar a produção de motores elétri-cos, no final de 2009, e atingir plenacapacidade no final de 2013.
O presidenteexecutivo da Weg,Harry Schmelzer Jr., afirmou que oanúncio simboliza mais um grandepassona estratégiade internaciona-lização, baseada em duas grandesvertentes: fortalecer a capacidade
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de distribuição internacional dosprodutos e o incremento da capa-cidade produtiva em mercados se-lecionados. "Continuamos a investir
em distribuição, com abertura re-cente de subsidiáriasna Rússiae noDubai. Ea fábrica em Hosur vem se
somar às fabricas que possuímosnoBrasil,Argentina, México, PortugaleChina, consolidando cada vez maisnossa posição como um dos gran-des playersno mercado mundial deprodutos eletro-eletrônicos de usoindustrial", acrescentou.
Sérgio Schwartz, vice presiden-te e diretor internacional da Weg,acrescentou que a índia - ondea empresa iniciou atividades em2004, com subsidiária própria - semostrou um mercado atraente onde
a empresa forneceu para importan-tes projetos de irrigação, geração
de energia elétrica, hidráulica etérmica. Além disso, a Ásia em ge-ral é uma região de grande cresci-mento econômico e com grandespossibilidades de expansão. AlidorLueders, diretor administrativo e derelações com investidores, afirmouque a região de Bangalore é espe-cialmente atraente já que a quali-ficação da mão de obra é bastanteelevada, com instituições de ensinosuperior e técnico de ótima qualida-de, possuindo vantagensadicionaisde infra-estrutura de logística, comboas rodovias, ferrovias e aeropor-tos internacionais nasproximidades.Além da nova fábrica na índia, naárea de motores e geradores a Wegestá ampliando seu parque em SãoBernardo do Campo / SP e, ainda,construindo uma nova fábrica em
Jaraguádo Sul/Se.
OutubroI 2007 41---
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C,I Retrospective ---
Sense antevê crescimento no setorSucroalcooleiro. E exporta mais
Entusiasmado com as pers-pectivas futuras, o gerente deMarketing da Sense, Ricardo Ros-sit, antevê na grand.eexpansão dosetor sucroalcooleiro. Que deve serealizar na oferta da linha de sen-sores para sinalização de válvulasde processo. "São sensores queincorporam a sinalização local, asinalização via rede do sistema decontrole e incorporam também àsválvulas solenóides que fazem umatuador funcionar. De fato, nossoamadurecimento se deve muitoem razão do mercado o qual atua-mos há 32 anos".
As últimasatualizações em ter-mos de produtos ficam por contada nova linha FEde módulos paradistribuição e compactação de fia-ção de sensores. "Elapega os sinaisde vários sensores e sai com um sómulticabo conduzindo-os para ocontrole, podendo se desdobrar emalgumaspossibilidades.Uma seria aversão convencional em que se levaos sinais dos l/Os convencionais, aoutra opção seria levar essessinaisem rede, já processados com umarede de campo tipo Profibus,Devi-ceNet / ASlnterface. Ele incorporauma pequena inteligência e leva osinal em comunicação", explicou oexecutivo.
A Sense abriu a suas portastambém para o foco internacional.Apesar de sua distribuiçãoestar se-
dimentada na região brasi-leira/ uma parcela de pro-dutos é exportada, comoos fabricados e embarca-dos como OEMs que se-guem para destinos comoEUA,México, Espanha ouAustrália."O percentualdetudo o que é embarcadochega a 5% dos produtosda Sense", contou Rossit.Como daqui para frente aempresa pretende superara atual escala exportada,entram em suas previsõesiniciativas como inaugu-rar um escritório nos EUA,que deve iniciar as opera-ções em 2009. "O perfilcomercialdessanova uni-dade será mais alinhado àindústria de manufatura.",comentou o executivo".
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Standda Sense
Rossit:demanda
dosetorsucroalcooleiro
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_ _ processodaSense
56 MaioI 2008....... Controle&InstrumentaçãoI 137 ::.'
Weg aposta em eficiência energética edimensionamento de motores
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CII Retrospective
Os negócios da Weg estão prio-ritariamente tendendo para a eficiên-cia energética, segundo o gerente deMarketing da empresa, Paulo Doni-zete. A transformação de energia, demecânica a elétrica, exige certo cui-dado na preservação de energia e éjustamente neste ponto que a Wegnão quer desperdício. Daí pensa-sena adequação do dimensionamentocorreto do motor, para que não pequenem por mais nem por menos ener-gia. Como todos os motores devemter alto rendimento a partir de 2009,os standards vão ser trocados. "Hoje,estamos trazendo uma plataformanova, que além de se preocupar coma eficiência, traz menor ruído, maiorrobustez, sistemas de lubrificação me-lhores, sistema de ventilação melhor,consolidando um conceito novo de
motor que a gente passa a trazer parao mercado e que em pouco tempo va-mos poder oferecer não só em âmbitonacional, mas para o mundo inteiro",finalizou Donizete. "O coração deuma máquina é o motor elétrico, queprecisa ter proteção, além de aciona-mento; fazemos todos os componen-tes, montamos tudo em função dessemercado", comentou o executivo querealçou o trabalho de pronto-atendi-mento da assistência técnica e a con-
duta de atendimento personalizado,suprindo o interesse por desenvolveralgo com mais potência, melhor ren-dimento ou mais economia.
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---Donizete:Wegpreocupa-seemofertar motoresbemdimensionadosemproldaeficiênciaenergética
Standda Weg
58 I
....... Controle 8: Instrumentação I 137.......Maio I 2008
I Cal Retrospective. -- --------
Sensores de temperatura epressão despontam na Wika
"Estamoscomeçandoa disponibi-
lizar para um mercado bem competiti-vo a linha de sensores de temperaturae sensores de pressão: A Wika já tinhaessa linha na Argentina, na matriz daAlemanha, no Canadá, Inglaterra, Esta-dos Unidos, mas não no Brasil. O quea gente pode destacar é o conjunto desensores de temperatura com transmis-sores. Temos uma linha de transmissores
tanto para montagem em trilho quantoem cabeçote, para 4 a 20 mA para Pro-fibus ou Reldbus, passando pelo Hartou 4 a 20 mA digital. São possibilidadespara se montar um sensor de tempe-ratura com um transmissor", comen-
tou o gerente de Marketing de Vendasda Wika, André Berti. O faturamento
dessa linha, para este ano, deve atingir10% do total faturado, com crescimen-
to aproximado de 150%, só nessa linha.No geral, seriam 20% de crescimento,ainda de acordo com Berti.
Recentemente, o GrupoWika adquiriu a Messor nos EUA,especializada em equipamentospara testes e calibração, segmen-to em que a Wika vem investin-do muito forte. "É um segmentono qual estamos começando noBrasile talvez para o 2° semestretenhamos produtos novos", disse.Hoje, os setores mais significativos
par~ a empresa são os de Usinas rYiii<Ãllde Alcoole Açúcar; o Petroquími- Ir. _ _co, o de Máquinas e EquipamentosBert:SensoresdeTemperaturaedePressaosao- que vem retomando aos poucos.destinodemaiorinvestimento
"O Brasil tem tudo à disposição para ocrescimento nesse setor. Com a filialAr-
gentina vamos começar a atender todaa América Latina; na região portenhahá uma linha de montagem só parasensores de temperatura voltados paraeste mercado. O Brasil detém outra fá-
brica, produzindo praticamente toda alinha mecânica. Conseguimos, atravésda chancela da matriz, realizar investi-mentos consideráveis nos últimos dois
anos, não só na linha de instrumentos
mecânicos, mas na área de metrologiatambém", completou o diretor da Wikano Brasil, Carlos Guapyassu
Entre os destaques da Wika paraa Feira estão os novos transmissores
de pressão, um deles o modelo A-10,uma evolução do modelo S-10 que
confirma ganhos em competitividadejunto ao setor de Máquinas e Equipa-mentos. O usuário pode escolher entreduas diferentes versões, com linearida-
..
StanddaWika
f.
des entre 0,3% e 0,6%. O A-1Ovai sercomercializado no Brasile na América
do Sul pela subsidiária Wika Argentinae Wika do México. "Aexpectativa nocrescimento da linha eletrônica é bas-tante considerável; até então não tí-nhamos um produto competitivo para
o segmento de refrigeração. Comisso devemos ampliar as vendasem pelo menos 30% ainda nesteano", contou Guapiassu.
j Um ponto a favor dessa
J tecnologia desses transmissoresé o uso de extensão de pelícu-
] Ia fina, com sensores resistivosavançados; também cresce cada
Ivez mais o espaço dedicado dossensores elétricos para mediçãode pressão que trabalham com
extensômetros de película espes-sa, sensores peso-resistivos.
62 MaioI 2008.::. Controle 8: Instrumentação I 137 ~:--
Conhecendo os CNCs802 D e 804 Dda Siemens
..
"A Siemens consegue fornecerautomação numa máquina-ferramen-ta, consegue fornecer todos os equi-pamentos numa máquina-ferramentana parte elétrico-eletrônica, de CNC adrives, motor, sensores, a parte de co-nectores, chaves de secção, fusíveis...é a única", comentou o Consultor deVendas da Siemens na área de CNC,Milton AchivelleJúnior.
Se a ênfase da Siemens é a auto-
mação para máquinas operatrizes, osCNCs entram em cena em dois mode-
los:um seria o 802 D SolutionUne paramáquina de pequeno e médio portes,dedicada para ferramentaria, para pe-quenas aplicações; e o CNC 840 Solu-tion Une, mais aplicado a máquinas dealta complexidade, voltado para linhasde produção automobilística,de PowerTrain(motor,eixo e câmbio).
Segundo Achivelle,em paralelo aessa exposição a empresa apresentaprodutos de outras áreas como a debaixa tensão com disjuntores, reiés,chaves-seccionadoras, fusíveis, bemcomo a parte de segurança da máqui-na com o CLp'e os sensores. E tudoissose integra à programação, seja emCADou CAEaliando-se à engenharia.
"Nesta Feira, em particular, você
vai encontrar de tudo o r:::--- -que está ligadoà mecâni- r- -ca. A maioria dos negócios
l.
"""".
.
..
-feitos aqui são para má- .., ·quinas stand a/one e não -.~.para uma linha complexa,para uma linha de monta-
~
_gem como para usinagem .de bloco. Mas não dá parate falar a participação iso-lada do setor de CNC,por falta de um levanta-mento oficial do tamanho
desse segmento".
StanddaSiemens
J
Achivelle:fornecimentoscompletospara
automaçãodemáquinas
~ Market
Metso compra Mapag VálvulasA Metso Automation e o Grupo
Linde assinaram acordo de compra
da Mapag Válvulas, fabricante de vál-vulas borboleta de alta performance
para os setores petroquímico, de se-
paração de ar e de gás naturallique-
feito. O valor da empresa é de aproxi-madamente € 36 milhões e as partes
fizeram uma parceria de longo termo.
De qualquer forma, a aquisição preci-
sa de aprovações regulatórias.
A Mapag opera uma moderna
fábrica em Horgau, perto de Muni-
que e emprega cerca de 100 pesso-
as. Suas especialidades são a enge-
nharia e as aplicações customizadas.
Com a aquisição, a Metso comple-menta sua linha para indústrias de
energia e hidrocarboneto, além deaumentar sua parcela de mercado.