soluções e aplicações para cidades inteligentes · do prédio e funcionado em tempo integral,...

Soluções e Aplicações para Cidades Inteligentes

Marcelo Ambrosio

Na maioria dos grandes centros urbanos existe déficit em relação à demanda da população por transporte, segurança e moradia. Porém a tecnologia aliada ao design urbano inteligente pode gerar ambientes sustentáveis e melhorar consideravelmente a qualidade de vida dos moradores, fortalecer a região e contribuir para seu desenvolvimento.

Com a evolução da internet, a quantidade de aplicações e informação disponíveis aumentou exponencialmente. O gerenciamento eficaz do armazenamento, mineração dos dados, smart analysis e políticas de segurança e privacidade, se adequadamente realizado multiplica exponencialmente as oportunidades de soluções mais inteligentes de planejamento.

Áreas de oportunidades

Governança e planejamento

integrado

Plano metropolitano

Parcerias público privadas

Atendimento ao

cidadão

Fiscalização da ordem pública

Saneamento e tratamento de

resíduos

Coleta seletiva de lixo e destinação

adequada de resíduos sólidos

Distribuição de agua

e saneamento básico

Segurança Pública

e defesa civil

Integração de forças (policia, guarda

municipal, bombeiros, defesa

civil) com supervisão ativa

Monitoramento de

áreas de risco ambiental

Mobilidade urbana e interurbana

Transporte público

Sistema viário, ciclo viário e acessibilidade

Monitoramento e

controle de tráfego e incidentes

Soluções tecnológicas aplicadas

Governança

VOCAÇÃO

PESQUISAS DE OPINIÃO

ESTUDOS GEOREFERENCIADOS

LEVANTAMENTO ECONÔMICO

INFRAESTRUTURA

Adensamento vs. Dispersão

territorial da população

concentração de recurso

mais beneficiários c/ menos recursos empregados

Governança administrativa

Plano estratégico

Plano de metas

Orçamento

Responsabilidade fiscal

Fomento a inovação

Atratividade social e econômica

PLANEJAMENTO

CURTO PRAZO VS. LONGO PRAZO

PLANEJAR

PROJETAR INVESTIR

ACULTURAR

PLANEJAR

PROJETAR INVESTIR

ACULTURAR

PLANEJAR

PROJETAR INVESTIR

ACULTURAR

Ciclos legislativos

Matu

ridade e

str

até

gic

a

• Metas de curto prazo

Investimentos em governança

Planejamento metropolitano

Design urbano inteligente


Ordenamento e fiscalização

Melhor atendimento ao cidadão

Melhoria indicadores sociais

Atração e retenção de talentos

FERRAMENTAS DE PLANEJAMENTO

PPA – PLANO PLURIANUAL

DIRETRIZES E ORÇAMENTOS

PLANO DIRETOR

ESCRITÓRIO DE PROJETOS DA CIDADE

Objetivos:

Propor e coordenar uma política de desenvolvimento integrado, com visão de longo prazo para o município;

Estabelecer as diretrizes do desenvolvimento urbano e ambiental;

Planejar e monitorar o ordenamento, uso e ocupação do solo;

Gerenciar a normatização necessária ao planejamento urbano;

Elaborar programas, projetos e convênios públicos e privados;

Produzir, coletar, analisar, consolidar, organizar e atualizar dados relacionados ao processo de desenvolvimento social, econômico, urbano e ambiental do Município;

Impulsionar, deliberar e acompanhar a implementação das Operações Urbanas Consorciadas

PPA – PLANO PLURIANUAL DIRETRIZES E ORÇAMENTOS

PLANO DIRETOR

GOVERNANÇA



integrado

Plano metropolitano


Atendimento ao

cidadão



resíduos





Segurança Pública

e defesa civil




Monitoramento de



Transporte público


Monitoramento e



Saneamento e resíduos sólidos

FATOS sobre recursos hídricos

• Monitoramento de reservatórios e vazão de barragens

• Escassez e contaminação de recursos hídricos

• Preservação ambiental inadequada

• Monitoramento de fenômenos climáticos e seus efeitos meteorológicos

• Agencia Nacional de Aguas completou 15 anos de existência

ODS 6.5 GESTÃO INTEGRADA DOS RECURSOS HÍDRICOS (2030)

Gestão ambiental

Gestão resíduos sólidos

Gestão hídrica

• Planejamento: verticalização vs. dispersão geográfica

• Gestão da Captação - fiscalização

• Gestão da distribuição – universalização (Curitiba/BH/Porto Alegre/Florianópolis) • Redução de perdas na distribuição

• Tratamento e reciclagem

Redução do desperdício de água

O exemplo de NITERÓI:

• Não há fonte de captação de água no município

• Redução de 40% (1999) para 16% (2014) de perda na distribuição de água

• Universalização do abastecimento (72% em 1999) atingida em 2003, com crescimento da população e com o mesmo volume de água. Tratamento de esgoto melhorou (35% em 1999) atingindo 90% (2013)

• Como? Planejamento e investimentos em gestão da rede:

• Cadastro de 100% da rede

• Gestão integrada 24 x 7 online

• Monitoramento de vazão / atuação remota sobre válvulas

• Gestão de serviços de manutenção – eficiência

Fonte: IBNET – International Benchmarking Network for Water and Sanitation Utilities

Fonte: Instituto Trata Brasil / Ministério das Cidades SNIS – Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento

Aguas de Niterói:

• Gestão cadastral integrada Centralização no processo de faturamento Não conclui processo, não fatura!!!

• Cadastro GIS – Informação georreferenciado

• Investimento em tecnologia e capacitação

• Monitoramento continuo da rede

• Mudança de processo e especialização de equipes de manutenção

Redução do desperdício de água

Eficiência com motivação financeira Só o interesse público não basta

Resíduos sólidos

Coleta

Transbordo

Compostagem Reciclagem

Aterro sanitário

Lixo hospitalar



integrado

Plano metropolitano


Atendimento ao

cidadão



resíduos





Segurança Pública

e defesa civil




Monitoramento de



Transporte público


Monitoramento e



Monitoramento e ações integradas CCO – Centro de controle operacional

CICC do Estado do Rio de Janeiro COR da Prefeitura do Rio de Janeiro

CICC Nacional • Polícia Federal; • Polícia Rodoviária Federal; • Forças Armadas; • Força Nacional de Segurança Pública; • Agência Brasileira de Inteligência; • Agência Nacional de Águas, • Agência Nacional de Telecomunicações, • Agência Nacional de Energia Elétrica • Comissão Nacional de Energia Nuclear • Agência Nacional de Transportes Terrestre • Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes

Eventos (Sesge);

CICCs Regionais em RJ, MG, SP, PR e

AM integram serviços de atendimento e

coordenação entre:

• Polícia Militar

• Guarda municipal

• SAMU e Bombeiros

• PF e PRF

• Defesa Civil

• CET

Monitoramento e ações integradas CICC – Centro Integrado de Comando e Controle

Monitoramento e ações integradas CICC no Rio de Janeiro

Modelo adotado nas cidades de Madri, Nova York, Londres, Cidade do México e Istambul

Monitoração das câmeras das principais áreas da cidade e da Região Metropolitana por meio de um telão de 5m x 17m e 98 monitores.

Central de despacho #190 da PM

Centro de imprensa

CIODS (Centro Integrado de Operações em Defesa Social), localizado no 2º andar do prédio e funcionado em tempo integral, são executadas as atividades cotidianas de segurança e de governo.

O CIOC (Centro Integrado de Operações Coordenadas) é instalado apenas sob demanda (réveillon, carnaval, eleições, JMJ,) quando uma operação mais significativa requer a ação integrada, ou coordenada, de diferentes órgãos, agências e instituições.

Quando em operação, o CIOC ocupa o 3º andar do prédio, local da SCC (Superintendência de Comando e Controle), setor responsável pelas operações, pelo comando e funcionamento diário do CICC.

O GGC (Gabinete de Gestão de Crises), é instalado sob demanda de grande magnitude, sendo composto por autoridades (Secretário de Segurança, Governador, Ministro da Justiça ou Presidente da República).

Monitoramento e ações integradas CCO – Centro de controle operacional

Unidades móveis do CICC Infraestrutura tecnológica

Unidades móveis Equipados com diversos recursos de áudio, vídeo e dados, o CICC móvel são veículos adaptados que atuarão como suporte das operações em eventos.

Adquiridos pelo governo federal, os 27 veículos, 15 com capacidade para 16 usuários e 12 com capacidade para 12 usuários, custaram R$ 87 milhões.

• Datacenter com 128 servidores em lâminas (blades), com alta capacidade de armazenamento;

• Vídeo wall de 5 x 17 m, composto por 98 telas de 55 polegadas cada;

• Três telas interativas, duas das quais foram implantadas na sala de crises;

• Automação predial com biometria, câmeras internas, externas e sensores;

• Sistema de Call Center para tele atendimento dos serviços #190 PM e #193 SAMU

Monitoramento e ações integradas COR – Centro de Operações Rio

Monitoramento e ações integradas COR – Centro de Operações Rio

+ 30 órgãos ligados à prefeitura: Públicos: Privados: Secretarias municipais Ponte Rio-Niterói (CCO), Guarda Municipal, Linha Amarela (CCO), CET-Rio (CCO), Metrô (CCO), Adm. Túnel Rebouças (CCO), Consorcio BRT (CCO), Defesa Civil, Light (CCO) Polícia Militar (CICC), CEG (CCO), Bombeiros (CICC), Cada companhia tem um centro de controle próprio que direciona as informações para o Centro de Operações.

Sala de crise



integrado

Plano metropolitano


Atendimento ao

cidadão



resíduos





Segurança Pública

e defesa civil




Monitoramento de



Transporte público


Monitoramento e



Mobilidade urbana Revisão de conceitos e cultura

PRIORIDADES: • Deslocamentos não motorizados – Moradia | Emprego | Educação | Comercio • Transporte de massa troncal • Transporte coletivo alimentador • Transporte de bens e mercadorias • Transporte solidário • Transporte individual

Repensar modelo de urbanização • Redução de deslocamentos • Integração entre modais • Segurança e conforto no transporte público • Desafios geográficos e geológicos • Desafios culturais

Planejamento e tecnologia

Cidades do futuro

Mobilidade urbana Ciclo-rotas, ciclovias e ciclo-faixas

Pesquisa Ibope/CNT (2014)

• 25% USAM ONIBUS

• 22% CAMINHAM

• 19% USAM AUTOMOVEL

• 10% USAM MOTOCICLETA

• 9% USAM FRETADOS

• 7% USAM BICICLETAS

• 8% USAM OUTROS MEIOS

De acordo com o levantamento, quanto menor a cidade, maior o percentual de moradores que vai a pé para o trabalho ou escola.

Em cidades menores, com até 20 mil habitantes, 44% dos entrevistados cumprem os trajetos a pé. Em municípios que têm entre 20 mil e 100 mil habitantes, o percentual cai para 31% e apenas 12% caminham em cidades com mais de 100 mil habitantes.

Mobilidade urbana Ciclo-rotas, ciclovias e ciclo-faixas

Malha ciclo viária 150km (2009) 374km (2015) Centro: 4 km Zona Sul: 107 km Zona Norte: 48 km Zona Oeste: 215 km

Planos de atingir 450Km em 2016

Pedro Paulo Silva de Souza Prof. Eva Vider

Mobilidade urbana Rede de transporte público metropolitano

http://mobirio.poli.ufrj.br/mapa-esquematico/

Mobilidade urbana Rede Supervia

• 102 estações, • 8 ramais, • 270 Km de via férrea.

Japeri, Santa Cruz, Realengo, Bangu, Engenheiro Pedreira e

Saracuruna Bic

icle

tário

3,5Km de extensão, 152 gôndolas para 8 passageiros

Percurso em 16 minutos

Tele

féric

o

Mobilidade urbana Rede Metro Rio

Linhas 1 e 2: • 2 ramais • 36 estações • 13 pontos de integração • 41 Km de via férrea.

Expansão: • + 38 quilômetros • + 2 linhas • +20 estações

Linha 3: em projeto • 22 Km entre Niterói e São

Gonçalo (depois Itaboraí) Linha 4: em implantação • 16 Km entre Ipanema e Barra da

Tijuca

Mobilidade urbana Rede BRT

Mobilidade urbana - VLT

VLT 420 passageiros 44m de comprimento

BRT 270 passageiros 28m de comprimento

Mobilidade urbana

Transporte público com o Google Maps

•Reconhecimento de voz

•Cadastro de linhas, tarifas, itinerários e BRS (Fetranspor)

•Calculo de rota por modal (tempo/espaço)

Cidades Inteligentes

Quanto mais inteligente for o comportamento dos cidadãos mais

inteligente serão as cidades onde vivem.

Uma cidade inteligente se faz com cidadãos inteligentes

Marcelo Ambrosio [email protected]

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