solos e poluição

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ECOSSISTEMAS TERRESTRESTerra Idade juno de meteritos 4,5 bilhes de anos Ferro fundido Rochas silicatos

Ncleo Manto

Elementos predominantes silicio e carbono Presena de compostos volteis : HCl, H2O, CO2, SO2 e N2 Erupes vulcnicas Basicidade da litosfera oceanos e a atmosfera metais alcalinos e alcalinos terrosos

Formam xidos bsicos que se unem aos Silicatos Elementos do lado Esquerdo da TP Elementos do lado Direito da TP ligaes inicas

ligaes covalentes

cidos volteis reagiram com as base no volteis Hidrosfera Razo porque o mar salgado HCl + Na- silicatos Processo continua at hoje C02 + H2O + CaCO3 NaCl Intemperismo das rochas Ca2+ + HCO3-1 Silica

Estrutura polimrica do dixido de silicio Si Si

O O

Si

O O

Si

Si

REATORES CIDO-BASE xidos neutralizados por intemperismo Rearranjo da rede Exemplo: Feldsfato2NaAlS3iO8 + 2CO2 + 11H2O

minerais secundrios

NaAlS3iO82Na+ +2HCO3-1 +4Si[OH]4 + Al2Si2O5[OH]4CIDO SILICICO

CAULINITA

Acmulo desses minerais

Formao dos solos

Ciclos do Carbono: Orgnico e InorgnicoFigura 1 Reservatrios e fluxos anuais do carbono.

CARACTERSTICAS DOS ECOSSISTEMAS Fsicas, Qumicas e Biolgicas UTILIZAO: Suporte Expanso Semear Uso Fixao Desequilbrio

PRODUTIVIDADE E FERTILDADE DESAPARECIMENTO DE CIVILIZAES PRESERVAR O SOLO EXPLOSA DEMOGRFICA E REVOLUO INDUSTRIAL CONSEQUNCIAS Perda de fertilidade Desertificao (EU -26 bilhes dlares) Fome

Exemplos de solos desertificados Diferenas de comportamento para os solos das regies tropical e temperada. Impactos da retirada da cobertura desses solos

Emprobecimento do solo Solues:

Repensar e aculturar processos extrativista vegetal e procedimentos agrcolas.

CONCEITO DE SOLO COMPOSIO Varia de um solo para outro COMPONENTES 45% - elementos minerais; ar; 25% - gua; 5% - matria orgnica rochas desagregadas, pelo ar e

25% MATERIAL SLIDO LQUIDO GASOSO gua

pela gua ar, gas da biodegradao da matria orgnica ORGNICO queda de folhas, galhos, frutos e ramos, restos animais. DEFINIO DE SUCESSO - Conjunto de estgios de equilbrios que passa um cossistema at atingir o clmax

FORMAO DO SOLO

O solo formado a partir de rochas, que com ajuda do clima e de microrganismos se transforma num material solto e macio. composto de ar, gua, matria orgnica e mineral.

FATORES RESPONSVEIS PELA FORMAO DO SOLO Clima, natureza dos organismos, material de origem, relevo e idade. Estgios de sucesso Horizontes do solo Determinada condies de relevo, organismos presentes e material de origem Intemperismo aumenta a profundidade do solo. velocidade crescente com a pluviosidade, a umidade e a temperatura

Formao de um solo

No solo formado estabelecem vegetais e microorganismos. Lixiviao parte mais fina e sais minerais parte mais grossa diferenciadas Estratos Horizontes

INFLUENCIA DO ESTGIO DE FORMAO SOBRE CICLO DA GUA a) Regies ridas inundaes enchentes do solo pouco intemperismo poucos poros solos profundos Rios intermitentes. sem Rios perenes. solos enchentes e menos profundos b) Regies no ridas

c) Natureza agrcola manejo imprprio desertificao reduz ou elimina o potencial de produo primria.

IMPORTNCIA DO SOLOApresenta grande importncia para o homem pois, dele retiramos parte de nossa alimentao. um recurso finito e no renovvel. Elemento de fixao das razes Fornecedor de elementos qumicos e gua para a nutrio e crescimento dos vegetais

FUNO DO SOLO Receptor de substncias resultante das atividades humanas.

Modelo de desenvolvimento da economia moderna, gerou: Recursos e insumos resduos industriais, domsticos e agrcolas. Disposio inadequada liberao de poluentes

Receptor de poluentes, depsitos de resduos de produtos qumicos por derramamento ou vazamento poluio localizada Deposio pela atmosfera, inundao, ou prticas agrcolas indiscriminadas

Preocupao ambiental Preocupao preservao, com a

proteo,

controle e recuperao

CARACTERISTICAS ECOLGICAS DOS SOLOSCor terra roxa e terra preta solos escuros vermelha marrom presena de matria orgnica em decomposio xidos de ferro e solos drenados; solos encharcados. proporo das partculas acinzentadas

Textura ou granulometria

de dimenss distintas como definir a granulometria Partculas maiores : drenabilidade, permeabilidade e aerao menores retem a eroso, gua e nutrientes

Figura 3

Curvas Granulomtricas

Estrutura

torres ou agregados define o comportamento mecnico do solo

TIPOS DE SOLOSargila parcela ativa da frao mineral troca inica fertilidade do solo, boa nutrio vegetal. fraes minerais grossas responsvel pelo equilbrio gua - ar matria orgnica em decomposio humus retm gua e nutrientes partculas menores , xidos e materia orgnica cargas eltricas capacidade de troca inica do solo PROBLEMAS Capacidade de troca cationica - CTC retm ctions deixa passar nions Capacidade de troca anionica - CTA elevado retm nions lenol subterrneo doena azul

Solos com alta pluviosidade Solos com pH < 5.5

tem baixo pH lixiviao das bases

solubiliza : Al, Mn e Fe; precipita o fsforo; reduz a atividade de bactrias decompositoras de matria orgnica.

> 6.5

reduz Zn, Cu, Fe Mn e B favorece a disponibilidade de nutrientes.

entre 6 e 6.5

CLASSIFICAO GRANULOMTRICA OU TEXTURAL DOS SOLOSFRAO Pedra Cascalho Areia Silte ou Limo DIMETRO (mm) > 20 Entre 20 e 2 Entre 2 e 0.02 Entre 0.02 e 0.002

Diagrama Triangular simplificado para a determinao da classe granulomtrica

CLASSIFICAO PEDOLGICA DOS SOLOSPedologia Cincia que estuda o solo a) Zonais com caractersticas bem desenvolvidas. Formao : em terrenos com pouco declive e boa drenagem; b) Intrazonais - so influenciados pelo relevo e material de origem. Formao: semi-rido brasileiro. c) Zonais - solos jovens ou solos sem caractersticas definidas. Formao: Terra Roxa Estruturada e Terra Bruna Estruturada.

Tabela 1 Classificao Pedolgica dos solos

Ocorrncia provvel de solos zonais no mundo

Poluio

do Solo

Legislao

Decreto n. 28.687/82, art. 72

POLUIO DO SOLO E DO SUBSOLOna deposio, disposio, descarga, infiltrao, acumulao, injeo ou enterramento no solo ou no subsolo de substncias ou produtos poluentes, em estado slido, lquido ou gasoso.

Dados da ONU - Instituto Internacional para o Ambiente e o Desenvolvimento (1980)

HISTRICO Estado slido Solos e sedimentos aquticos Poluio dos solos Romanos Produo de materiais produtos qumicos na Europa Descartes dos materiais a partir da II Guerra Natureza dos Produtos perigosos Inflamveis , Corrosivos, Reativos e Radioativos

Aspectos ambientais: cuidados em relao a poluio do solo, ao contato da gua com o solo, a preservao da qualidade da gua, a poluio do solo e ao uso posterior do solo.

Impactos no solo produzidos pela poluio Destruio das partculas coloidais pelo fogo Monocultura sem reposio dos nutriente Expanso das fronteiras agrcolas. Perda progressiva da fertilidade do solo e

da produtividade primria do solo, total e rpida esterilizao ou at a desertificao.

FONTES DE POLUIO Poluio Natural eroso desastres naturais atividades vulcnicas presena de elementos inorgnicos ou irradiao natural

Desastres Naturais

Poluio Artificial Urbanizao e ocupao desordenada do solo. ausncia de planejamento e zoneamento urbano. Atividades agro pastoril. Atividades extrativas. Armazenamento de produtos e resduos. Acidentes de transportes. Esgotos sanitrios e efluentes industriais. Disposio de resduos slidos.

Urbanizao

Transformar um local pobre, sujo e sem condies sanitrias em uma rea limpa, com saneamento bsico e infra estrutura habitacional.

Atividades agro-pastoril1) Desmatamento Pases que mais desmataram no mundo Indonsia, Mxico, Papua-Nova Guin e Brasil. Problema: possuem 80% das florestas do planeta (Organizao das Naes Unidas para Agricultura e Alimentao, FAO). 2) Queimadas 300 mil focos de queimadas por ano. 85% acontecem em reas da Amaznia Legal Prtica agrcola usual Controle de pragas, limpeza de reas para plantio, renovao de pastagem e colheita da cana-de-acar

3) Agricultura Desvantagens ambientais da agricultura tradicional suas monoculturas degradam a paisagem, produz altos ndices de toxidade pelos agroqumicos utilizados, elimina a biodiversidade, degrada o solo, polui os recursos hdricos, maximiza a utilizao da energia gerada no prprio sistema natural. Vantagens da utilizao das formas da agro ecologia possibilita a natural renovao do solo, facilita a reciclagem de nutrientes do solo, utiliza racionalmente os recursos naturais, mantm a biodiversidade.

4) Pastagens Forma correta de evitar o desequilbrio devido a pastagem recirculao

Objetivos das tcnicas de manejo do solosManter o solo coberto com vegetao ou com seus resduos, durante a maior parte do ano. Manter o contedo de matria orgnica das camadas superficiais do solo. Manter um sistema de razes superficiais para contribuir na estrutura e na ciclagem de nutrientes. Minimizar a remoo de matria orgnica e nutrientes, atravs da colheita. Evitar queimadas.

Processo de contaminao Adio no solo de compostos, que qualitativa e/ou quantitativamente podem modificar as suas caractersticas naturais e utilizaes Impacto produzido no solos EROSO

Manuteno das capacidades de suporte naturais e agrcolas Caractersticas estruturais permaneam em equilbrio com os diversos sistemas ecolgicos.

CONSEQUNCIASEvoluo da rea cultivada e da populao mundialAno rea Populao cultivada(106 ha) (109 hab.) 538 1 168 1 500 1,2 2,5 4,4 rea cultivada (ha/ hab.) 0,45 0,47 0,34

1850 1950 1980

Perdas de terras cultivveis: 28% Exemplos brasileiros: sul do Maranho, sul do Par, norte do Tocantins e terras amaznicas, oeste e sudoeste de So Paulo e norte e nordeste do Paran.

Eroso causada pela ao das

guas da chuva, rios, mares, geleiras, pelo vento e pela ao do homem.

Partculas carreadas pela pluviosidade, declividade do solo, tempo de replantio e rebrota e rara substituio do cultivo

Eroso

Como se forma uma eroso at chegar a uma Vooroca

Eroso

Impactos: prejudica a fertilidade do solo pela retirada da camada de humus, deixando o solo pobre e improdutivo. Causas causada pela ao das guas da chuva, rios, mares, geleiras, pelo vento e pela ao do homem.

Tipos de Eroso Eroso urbana Eroso rural Eroso geolgica ou lenta Eroso acelerada

Preveno e controle de eroses1)Medidas corretivas:

a) quando a eroso for laminar ou pequenos sulcos

Medidas: plantio de vegetao e correo de drenagem

b) Quando a eroso for

regressiva boorocas ou voorocas Condio da medida:

se for para recuperar terras produtivas ou proteger reas ameaadas

Como controlar as eroses Obras de intercepo e desvio dasguas pluviais da vooroca Manuteno da cobertura vegetal Utilizao de rvores como quebra vento Cobertura do solo com serragem Alterao da declividade Pequenos barramentos em escadas Construo de terraos para serem inundados por guas

2) Medidas preventivas: a) na rea urbana ordenao e ocupao uso do solo b) na rea rural utilizao de prticas conservacionistas preparo do solo para plantio em curvas de nvel, poos para infiltrao das guas, terraceamento, controle das voorocas, preservao da vegetao nativa.

prticas de carcter edfico e mecnico reduo da declividade, criao de obstculos ao escoamento obstculos ao curso do vento, Objetivo dessas tcnicas vegetativa aumento da cobertura do solo reflorestamento, cultivo em faixas, plantios de grama, cobertura com palha

POLUIO RURAL DO SOLO 1) Emprego de fertilizantes sintticos e defensivos agrcolas Objetivo: aumentar a produo Soluo : abolir ou controlar essas substncias limitar o uso ao estritamente necessrio, restringir o emprego de defensivos mais seguros, uso de tcnicas de aplicao

1. Fertilizantes SintticosAntigo estrume salitre do Chile

Presena de substncias txicas Metais pesados (1970) Objetivo da adio no solo Principais fertilizantes Macronutrientes principais : N,P e K Macronutrientes secundrios : Ca, Mg e S Micronutrientes: Fe, Mn, Cu, Zn, B, Mo e Cl Tcnica de aplicao 100% de absoro

Ocorrncia de agentes transportadores e a quantidade Lei Econmica dos Rendimentos Decrescentes Contaminao dos solos atinge valores txicos a

fauna, a flora e ao Homem Eutrofizao fixa nos solos agricultura Processo de contaminao Adio no solo de compostos, que qualitativa e/ou quantitativamente podem modificar as suas caractersticas naturais e utilizaes solo imprprio para a

2. Defensivos Agrcolas Inseticidas, fungicidas, herbicidas, rodenticidas Inseticida organoclorado menos duradouro DDT

Caracterstica : mais especifico e com efeito diminuio da eficincia

Tecnologias para tornar mais especficos Problema efeito residual dificuldade em degradar Disseminao nos ecossistemas amplificao biolgica ou biomagnificao.

Impactos sobre o meio ambiente: Mortandade inespecfica Reduo da natalidade e fecundidade das espcies Controle de pragas Biolgico, Manejo integrado de pragas, Mudana no padro do plantio, Plantas geneticamente modificadas, Uso seletivo e cuidados de agrotxicos

3. Salinizao

a) Natural

aridez do clima ou condies de relevo ao do Homem

b) Antropognica

uso de irrigao.

POLUIO URBANA DO SOLO 1) Contaminao com Resduos slidos, lquidos e gasosos provenientes de aglomerados urbanos e reas industriais. 2) Contaminao por guas, efluentes slidos lquidos lanados diretamente sobre os e

solos e/ou deposio de partculas slidas.Origem : indstria, indstria qumica, destilarias e lagares, indstria de celulose, indstria de curtumes, indstria cimenteira, centrais termoeltricas e atividades mineira e siderrgica, excesso de nutrientes.

2) Efluentes provenientes de atividades agrcolas a) agropecurias intensivas (suinoculturas), os sistemas agrcolas intensivos( pesticidas e adubos) Consequencias negativas O processo de modernizao da agricultura, introduziu o uso de adubos qumicos e herbicidas. Impactos : acidez dos solos, mobilidade dos metais pesados.

3) Uso desmedido das lamas de depurao e de guas residuais na agricultura, elevado teor de matria orgnica e elementos biocidas

Minerao degradao do solo modificao da paisagem rejeitos da minerao

Solues planejamento parceria cumprimento das leis ambientais

Acidentes de transportes de cargas Causas: manuteno das estradas, situao dos veculos, capacitao dos motoristas

Lanamentos inadequados de guas residuais

Locais de armazenamento de produtos ou de resduos perigosos inadequados

Quando mal projetados e operados dentro das normas tcnicas causam poluio do ar , do solo e da gua

Lanamentos inadequados de esgotos sanitrios e efluentes de indstrias

Disposio dos resduos slidos

Disposio dos resduos slidos Gerenciamento Aterro Sanitrio: so construdos com procedimentos de segurana, diminuindo o contato das pessoas com o lixo. Possuem sistemas de drenagem e tratamento de resduos. O lixo lanado ao solo, coberto com terra e comprimido. Figura - Aterro sanitrio

Lixo: pode ser classificado como domstico,comercial, hospitalar, pblico e industrial.

75% do lixo coletado no Brasil jogado em lixes a cu aberto, contamina e e polui o solo, e os lenis subterrneos de gua.

Medidas de Controle da Poluio do Solo a) Corretivas b) Preventivas PREVENTIVAS Antes da ocorrncia do evento Engloba: Seleo de reas, identificao de tcnicas e procedimentos para o desenvolvimento das atividades

Aspectos relevantes para a escolha da rea

Regulamento de uso e ocupao do sol, Legislao sobre APA, Topografia, Tipo de solo e vegetao, Riscos de ocorrncias de inundaes, Caractersticas do subsolo Proximidades de recursos hdricos, Proximidades de ncleos residenciais

Tcnicas e Procedimentos Operacionais Emprego de tecnologias limpas Processos produtivos fechados CORRETIVAS Interveno do solo baseado em tcnicas de Engenharia Visa: Controlar e reduzir os impactos, Recuperar reas degradadas ou contaminadas reuso da gua

Resduos PerigososSo nocivos no presente e no futuro a sade dos humanos e de outros organismos vivos. Podem causar ou contribuir para o aumento da mortalidade ou de doenas srias Ser perigosos para o Homem e para meio ambiente, quando tratado, armazenado, transportado, disposto ou usado de maneira imprpria. Tabela exemplos ilustrativos de gerao de resduos perigosos

Classificao dos resduos perigososa) Biomdicos Resduos cirrgicos e patolgicos Animais de experincias e cadveres Embalagens e resduos qumicos e de drogas Bandagens, panos e tecidos de prticas mdicas Utenslios como agulhas e seringas Equipamentos, alimentos e outros utenslios contaminados

b) Qumicos Resduos orgnicos Bifenilas policloradas Pesticidas Impactos clorados ou sub produtos de substncias queimados produzem Dioxinas

Resduos inorgnicos Metais pesados: Hg, Pb, Cd e As. Impactos contaminam os solos, as guas e a atmosfera

Gesto dos resduos perigososReutilizao Reciclagem Disposio depende: da natureza do resduo, caractersticas do meio receptor, das leis vigentes e da aceitao da sociedade. Disposio dos resduos perigosos Aterros de armazenamento Lagoas superficiais Armazenamento em formaes geolgicas Injees em poos Impactos produzidos por essas disposio Forma alternativa: tambores