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SOLAS ISPS CODE IMO

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Page 1: Solas ISPS CODE
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Legislação Marítima

Legislação MarítimaNAVIO SEGURO EM MAR SEM POLUIÇÃO

ASON/RJ 2015SOLAS/STCW/MARPOL/NORMAM

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O que é o Direito?

Page 4: Solas ISPS CODE

É uma ciência social, essencialmente

normativa, posto que visa a elaborar normas de

conduta a serem respeitadas por cada indivíduo

e voltadas para o interesse e bem estar da

coletividade, tendo por núcleo central o estudo

da necessidade, a elaboração, a aplicação e a

verificação dos resultados das normas de

conduta coercitivamente impostas pelo Estado

aos membros dessa mesma sociedade.

Page 5: Solas ISPS CODE

Pode-se afirmar que:

Em realidade, o Direito é o conjunto de normas

jurídicas , impostas pelo Estado, para a

preservação da harmonia na sociedade humana.

- A sociedade sem o Direito não resistiria, seria

anárquica, teria o seu fim;

- O Direito é a grande coluna que sustenta a

sociedade.

Page 6: Solas ISPS CODE

O que é o Direito Marítimo?

Page 7: Solas ISPS CODE

O Direito Marítimo é o conjunto de regras

jurídicas relativas à navegação aquaviária que

engloba os transportes marítimos, fluviais e

lacustres, e regula o comércio marítimo e seus

contratos de transportes de mercadorias e

pessoas, sujeitando os deveres e obrigações do

armador, dos capitães e demais interessados

nos serviços de navegação, bem como a

situação dos navios à sua disposição.

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O M a r . . . .

..........ontem, hoje e

sempre.......

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“O mar não é um obstáculo, é um caminho”

Amyr Klink

M E N T A L I D A D EM A R Í T I M A

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M E N T A L I D A D EM A R Í T I M A

Convicção ou crença na importância do mar - hábitos,

atitudes, comportamentos utilização das

potencialidades do mar de forma sustentável.

O Brasil possui vocação marítima descoberto,

colonizado e invadido por nações marítima extensa

costa de mar desenvolvimento nacional foi....é, e

continuará sendo, dependente das vias marítimas.

A QUESTÃO É DE INTERESSE NACIONAL!!

Page 14: Solas ISPS CODE

M E N T A L I D A D EM A R Í T I M A

Mas.......fatores conjunturais promoveram a migração

econômica para o interior do território (agricultura,

estradas, automóveis, etc), erroneamente, voltando-se “as

costas” para o mar via de transportes e fontes de

recursos e alimentação.

HÁ QUE SER (RE)PENSADO TAL MODELO....!!

Há necessidade de se resgatar aos níveis coerentes com

a Nação eminentemente marítima a degradada

Mentalidade Marítima Brasileira um importante e nobre

sentimento.

Page 15: Solas ISPS CODE

M E N T A L I D A D EM A R Í T I M A

Os recursos e potencialidades marítimas,

que não são poucos, devem ser bem

conhecidos, cuidados, administrados e

explorados com sustentabilidade, em

benefício da Nação Brasileira.

TEMOS NO MAR UMA AMAZÔNIA AZUL

A BEM EXPLORAR....E CUIDAR!!!

EM TODAS AS SUAS VERTENTES!!!

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A Vertente EconômicaA Vertente Ambiental

A Vertente Científica

A Vertente Soberania

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ESPAÇOS MARÍTIMOS BRASILEIROS -

3,5 MILHÕES DE KM²

O BRASIL PLEITEIA, JUNTO À

COMISSÃO DE LIMITES DA

PLATAFORMA CONTINENTAL (CLPC)

DA CONVENÇÃO DAS NAÇÕES

UNIDAS SOBRE O DIREITO DO MAR

(CNUDM), A EXTENSÃO DOS LIMITES

DE PLATAFORMA CONTINENTAL, ALÉM

DAS 200 MN (370 KM) - 963 MIL KM²

ACEITAS....OS ESPAÇOS MARÍTIMOS

BRASILEIROS PODERÃO ATINGIR 4,5

MILHÕES DE KM² - ÁREA MAIOR DO

QUE A AMAZÔNIA VERDE - OUTRA

AMAZÔNIA EM PLENO MAR

Amazônia Azul

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POSEIDON - NETUNO

DEUS DOS MARES

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Professor Alberto Bento

Alves

LegMar

Page 21: Solas ISPS CODE

OBJETIVO GERAL – LEGMAR

Propiciar aos profissionais que ocupem

ou venham ocupar cargos de

responsabilidade a bordo de Navios

Mercantes o acesso à legislação

marítima, internacional e nacional, que

tutela a segurança da vida humana no

mar, a qualificação e certificação dos

marítimos e o uso sustentável do mar,

sob a visão holística básica.

Page 22: Solas ISPS CODE

OBJETIVO ESPECÍFICO

Proporcionar aos alunos do Curso de

ASON – Disciplina LegMar os

conhecimentos básicos necessários ao

cumprimento das normas da legislação

marítima nacional e internacional.

Page 23: Solas ISPS CODE

LegMar

PROGRAMA

1 – Introdução à Legislação Marítima

2 – Convenção SOLAS

3 – Convenção STCW/78 – Emendas eCódigo

4 – Segurança do Tráfego Aquaviário emáguas brasileiras: LESTA, RLESTA eNormas da Autoridade Marítima(NORMAM)

5- Convenção MARPOL

6- Lei do óleo

7 – Convenção sobre Gerenciamento daÁgua de Lastro: BWMC

Carga Horária:

NÁUTICA: 50 hs

POR QUE..?

Page 24: Solas ISPS CODE

A COISA PODE FICAR FEIA...!

Page 25: Solas ISPS CODE

.........EM MARES BRAVIOS?

25

Page 26: Solas ISPS CODE

......DÁ PRÁ SOBREVIVER?

Page 27: Solas ISPS CODE

CONGELOU.....?

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...OU NAVEGANDO TRANQUILO....!!!

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CENÁRIO OPERACIONALCOMÉRCIO INTERNACIONAL – TRANSPORTE MARÍTIMO

LUCRO X SEGURANÇA X SUSTENTABILIDADE X SOBERANIA

VENDEDORLocal de Origem

Alfândega do VENDEDOR

Terminal de Carga

NavioEMBARQUE

Terminal de Carga

Alfândega do COMPRADOR

COMPRADOR

Local de Destino

INTERESSES PRIVADO E PÚBLICO

No Polution!MARPOL

BWMC

Safety of Life at Sea!

Qualificação – certificaçãoSTCW

LESTANORMAM

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Page 31: Solas ISPS CODE

Introdução à Legislação Marítima

1.1. Importância da IMO, da DPC e da legislaçãopara a atividade marítima, sob o enfoque dasegurança da navegação, do ambiente marinho,do ser humano. Tratados, Acordos eConvenções Internacionais. Conceitos

1.2. Importância do uso da legislação na soluçãodas questões previstas nas Convenções eCódigos.

Atualização para 2º Oficial de Náutica

UNIDADE DE ENSINO 1.0

Page 32: Solas ISPS CODE

Seaworthness – CargoworthnessSafety – Qualification - No Polution

AMBIÊNCIA LEGISLATIVA

Direito Intenacional - IMO

• Conferências.Tratados. Acordos.Convenções.Leis

• Sistemas legais distintos (romano-germânico/common law) Soberania

• Brasil – transporte de mercadorias é obrigação deresultado Direito Interno

• USA/Europa – transporte de mercadorias é obrigaçãode meio Direito Interno

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Page 34: Solas ISPS CODE

A ORGANIZAÇÃO MARÍTIMA INTERNACIONAL= I M O =

– Histórico

– Propósito , Objetivos e Princípios Norteadores

– Estrutura Organizacional

– Convenções, Resoluções e Circulares

– Seqüência para Aprovação das NormasInternacionais

– Força obrigatória das normas

ENFIM, SUAI M P O R T Â N C I A ...!

Page 35: Solas ISPS CODE

ORGANIZAÇÃO MARÍTIMA INTERNACIONALHISTÓRICO

Órgão da ONU – IMO regulamenta o

Transporte Marítimo promove a

cooperação técnica entre os países

desenvolve mecanismos para aperfeiçoar

a segurança marítima e a preservação do

meio ambiente, procurando adequá-las às

peculiaridades e especificidades do

tráfego marítimo mundial.

Page 36: Solas ISPS CODE

HISTÓRICO

• Criada em 1948 (GENEBRA) Convenção

em 1958.

• É Composta por 167 Estados membros etrês Estados associados (Hong Kong,Ilhas Faroe e Macau) poderão ou não

vir a se tornar Estados membros.

• Sede em Londres.

• O Brasil é membro desde 1963.

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ORGANIZAÇÃO MARÍTIMA INTERNACIONAL

Uma das primeiras agências da ONU

GENEBRA/SUIÇA

1948

MISSÃO

Gerar instrumentos capazes de normalizar a utilização

dos mares e oceanos, visando a garantia e

segurança da navegação, bem como a prevenção

da poluição.

Page 38: Solas ISPS CODE

ORGANIZAÇÃO MARÍTIMA INTERNACIONAL

GENEBRA/SUIÇA - 1948

OBJETIVOS BÁSICOS

• Vida humana no mar sob segurança

• Navegação segura

• Ambiente marinho preservado

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PRINCÍPIOS NORTEADORES

I - Cooperação entre governos no que concerneàs normas sobre assuntos técnicos que afetemo tráfego marítimo envolvido no comérciointernacional.

II - Estímulo à adoção de elevados padrões desegurança marítima, eficiência, prevenção econtrole da poluição marinha produzida pornavios.

III – Eliminação de óbices ao tráfego marítimointernacional, otimizando a burocracia eafastando as discriminações inadequadas aofomento de navegações mercantes próprias.

Page 40: Solas ISPS CODE

ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA IMO

SECRETARIA

GERAL

ASSEMBLÉIA

Comitê Jurídico

(LEG)

Comitê de

Facilitação (FAL)

Comitê de Proteção

ao Meio Ambiente

Marinho (MEPC)

Comitê de

Segurança

Marítima

(MSC)

Comitê de

Cooperação

Técnica (TC)

Sbc. Projetos e

Equipamentos (DE)

Sbc. Proteção a

Incêndio (FP)

Sbc. Linhas de

Carga/Seg. Pesqueiros

e Estabilidade (SLF)

Sbc. Implementação

dos Instrumentos da

IMO (FSI)

Sbc. Merc. Perigosas.

Cargas Sólidas e

Contêineres (DSC)

Sbc. Granéis

Líquidos e Gases

(BLG)

Sbc. Normas de

Treinamento

/Serviço de

Quarto (STW)

Sbc. Comunicações /

Busca e Salvamento

(COMSAR)

Sbc. Navegação

(NAV)

CONSELHO

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CONTINUA....

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Page 44: Solas ISPS CODE

CONTINUANDO....

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SECRETARIA GERAL

Órgão permanente, dirigido por umSecretário-Geral, eleito pelo Conselho eratificado pela Assembléia.

ASSEMBLÉIA

Órgão de cúpula, composto por todos osEstados-Membros se reúne a cada dois anos suas Resoluções concretizam as principais

atividades da IMO.

Page 46: Solas ISPS CODE

CONSELHO• Órgão executivo supervisiona os trabalhos

da Organização.• Indica, mediante eleição, o Secretário-Geral,

cujo nome está sujeito à ratificação daAssembléia.

• Reúne-se a cada seis meses.• Composto por 40 membros, divididos por

categorias:

A – 10 membros (fortes em “shipping”)B – 10 membros (influentes no comércio

marítimo internacional pelo extensão dolitoral) – Brasil (2007)

C – 20 membros (países não se enquadradosnas categorias acima)

Page 47: Solas ISPS CODE

COMITÊS – CINCOAnálise de Trabalhos

• MSC - Comitê de Segurança Marítima:reúne duas vezes ao ano até todos osmembros.

• MEPC - Comitê de Proteção ao MeioAmbiente Marítimo: reúne duas vezes porano até todos os membros.

• FAL – Comitê de Facilidades: eliminação deformalidades no comércio marítimointernacional.

• LEG - Comitê Legal: assuntos jurídicosinternos.

• TC – Comitê Técnico: implementação ecooperação técnica para os assuntosrequeridos na Organização.

Page 48: Solas ISPS CODE

SUB-COMITÊS (NOVE)Administração

• líquido e gases a granel (BLG)

• carga de produtos perigosos, cargas sólidas e contêineres(DSC)

• Proteção de incêndio (FP)

• Rádio comunicações e busca e resgate (COMSAR)

• Segurança da navegação (NAV)

• Projeto de navios e equipamentos (DE)

• Estabilidade, linhas de carga e segurança de barcospesqueiros (SLF)

• Padrões de treinamento e serviços de quarto (STW)

• Implementação das bandeiras (FSI)

Page 49: Solas ISPS CODE

Instrumentos

Normatizadores

Convenções e Códigos1o Nível

2o Nível

3o Nível

Resoluções de Assembléia

Circulares de Comitê

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APROVAÇÃO DAS CONVENÇÕES IMO

As complexas e amplas questões marítimas NÃO SÃOregulamentadas e padronizadas por simples Resoluçõesou Recomendações da Assembléia necessária umaConferência Internacional para produção de uminstrumento mais completo ConvençãoInternacional abertas a todos os países interessados verdadeiro acordo multilateral.

Tramitam do Sub-comitê até a Assembléia, culminandocom a preparação final de uma minuta (draft), que serásubmetida ao plenário da Conferência Diplomática,especialmente convocada e aberta a todos os países.

Page 51: Solas ISPS CODE

APROVAÇÃO E VIGÊNCIA

• Condições para aprovação de qualquer Convenção:

- votos de pelo menos 15 de seus membros; e

- que estes representem de pelo menos 50% datonelagem bruta mundial.

• Para emendas, é adotado o critério de “ementa tácita” membros contrários declaram a oposição margem àsConvenções mais ágeis e atuais.

• Para plena vigência de uma Convenção:

– aprovação pela Assembléia;

– assinatura pelo mandatário do País membro; e

– ratificação pelo Congresso ou Parlamento do Paísmembro.

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A IMPORTÂNCIA DA IMO

• Promove a coordenação e cooperaçãointergovernamental no campo da atividademarítima internacional, em substituição às antigasentidades privadas.

• Seus trabalhos, apesar da natureza técnica,beneficiam os países envolvidos na atividademarítima, dentre eles o Brasil, em razão especialdos propósitos de estabelecimento de normasinternacionais de segurança à navegação e deproteção ao ambiente marinho.

Page 53: Solas ISPS CODE

A IMPORTÂNCIA DA IMO

• Dentre as Convenções pretéritas e contemporâneas à IMO, destaca-se,

como de maior importância, a CONVENÇÃO INTERNACIONAL PARA

SALVAGUARDA DA VIDA HUMANA NO MAR – SOLAS/60 (Safety of life

at Sea), nascida a partir da Convenção de 1914, resultante da

unanimidade da Conferência Diplomática, celebrada em Londres, em

razão do desastre do RMS “Titanic”.

1912

SOLAS/74 - vigor em 1980 Brasil ratificou em 22/05/80.

Page 54: Solas ISPS CODE

A IMPORTÂNCIA DA IMO

• Preencheu a “inexistência” de umúnico organismo internacionalpromotor da cooperação ecoordenação em alto grau exigidaspela atividade marítima, tomando olugar de várias outras iniciativas,mesmo sob a contrariedade dealgumas nações detentoras dopredomínio do TM.

Page 55: Solas ISPS CODE

A IMPORTÂNCIA DA IMO

A ameaça de poluição marinha causada por navios,em especial, os petroleiros tema que tambémdesafiou a segurança da navegação marítima antes davigência da IMO e assolou a comunidade internacional inicialmente foi objeto da CONVENÇÃOOILPOL/1954 Brasil não aderiu.

Hoje é muito mais sério, requerendo cuidadosespeciais da IMO N/M com 500 mil tb de arqueação nos últimos 20 anos, 1 bilhão e 700 milhões de ton.de óleo foram transportadas por mar 1.4 milhões deton. penetraram nos oceanos por conta do TM, só em1980 o desastre do N/M Torrey Canyon despertou aatenção.

Page 56: Solas ISPS CODE

• Costa da Inglaterra

• Vazamento: 115.000 ton. de petróleo

• Combate: 3.500 ton. Dispersantes

• Extenso impacto ambiental e

• Severo prejuízo socioeconômico

N/T TORREY CANYON - 1967

Page 57: Solas ISPS CODE

N/T AMOCO CADIZ

16/03/78• Costa N da Bretanha – França• Problemas mecânicos levaram aoencalhe do navio•Produto: árabe leve, iraniano leve ebunker C• Quantidade: 230.000 ton• Combate: 3.000 ton. dispersantes elimpeza de praia• Impactos: poluição de 350 km de costa;mortandade de aves, peixes, crustáceos emoluscos; prejuízos à pesca e ao turismo.

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Data: 24/03/89 N/T EXXON VALDEZ• Alasca, EUA.• Encalhe• 40.000 ton. de Óleo North Slope cru• Combate: testes queima in situ edispersantes; contenção e recolhimentono mar; jateamento de praias e costões aalta pressão.• Impactos: mortandade de aves, peixes,crustáceos, moluscos e mamíferosmarinhos; prejuízos à pesca e ao turismo.

Page 59: Solas ISPS CODE

A IMPORTÂNCIA DA IMO

Transcorreram diversas convenções sobre a poluiçãomarítima hoje o problema não se limita só aosacidentes, mas também à operação normal dospetroleiros, em especial a limpeza de tanques Conferência IMO em 1973 resultou numa das maisabrangente Convenções do setor: CONVENÇÃOINTERNACIONAL PARA PREVENÇÃO DA POLUIÇÃOPOR NAVIOS – MARPOL/73 óleo, lixo, esgoto,produtos químicos e substancias nocivas reduçãoe proibição de lançamentos ao mar.

Page 60: Solas ISPS CODE

A IMPORTÂNCIA DA IMO

Em resumo, ficou patente a importância da IMO, tanto

na vertente política, quanto técnica: “organizaçãointernacional que visa obter e manter a cooperaçãointergovernos, no que concerne aos aspectos dasegurança da navegação e da prevenção da poluiçãodo ambiente marítimo na atividade de transportemarítimo – tráfego marítimo.”

Não se olvide, todavia, o ônus que o cumprimento desuas normas, resoluções e recomendações impõemaos proprietários de navios e empresas, especialmentenos países em desenvolvimento como o Brasil, porocasião de registro dos navios nas SociedadesClassificadoras, o que denota a importância dalegislação interna como elemento de cogência nestemister.

Page 61: Solas ISPS CODE

DIRETORIA DE PORTOS E

COSTAS DA MARINHA

=DPC =

CAPITANIAS DOS PORTOS,

DELEGACIAS E AGÊNCIAS

Presença Constante

Page 62: Solas ISPS CODE

DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS DA MARINHA= D P C =

A Marinha do Brasil (Comando da Marinha) é a

instituição responsável pela regulamentação e

controle dos transportes aquaviários, nos

aspectos relacionados com a segurança da

navegação e a proteção ao meio ambiente

marinho, atuando como representante do

governo brasileiro nos fóruns internacionais

que tratam desses assuntos.

Page 63: Solas ISPS CODE

DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS DA MARINHA= D P C =

A Diretoria de Portos e Costas/DPC representanteda Autoridade Marítima (CM) normatiza os

regulamentos e normas referentes ao tráfegomarítimo internacional e nacional e oacompanhamento e fiscalização das embarcações noque diz respeito à segurança e à proteção ao meioambiente em águas jurisdicionais brasileiras cuida

da capacitação e certificação dos marítimos e dacomposição das tripulações (NORMAM-DPC).

É responsável pelo cumprimento do STCWCODE.

Possui representação legal nos Estados brasileirosdotados de aquavias e portos: as Capitanias dosPortos, Delegacias e Agências.

Page 64: Solas ISPS CODE

DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS DA MARINHA= D P C =

PROPÓSITOS

Contribuir para:

• orientação e controle da Marinha Mercante e suas

atividades correlatas, no que interessa a Defesa Nacional

• segurança do tráfego aquaviário

• prevenção da poluição por parte de embarcações,

plataformas e suas estações de apoio

Page 65: Solas ISPS CODE

DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS DA MARINHA= D P C =

• formulação e execução das políticas nacionais que digam

respeito ao mar

• implementar e fiscalizar o cumprimento de Leis e

Regulamentos, no mar e águas interiores

• habilitar e qualificar pessoal para a Marinha Mercante e

atividades correlatas

Page 66: Solas ISPS CODE

FISCALIZAÇÃO

Page 67: Solas ISPS CODE

Nível de RepresentaçãoAUTORIDADE MARÍTIMA (CM)

O CAPITÃO DOS PORTOSRepresentante Regional

O Diretor de Portos e CostasRepresentante Nacional

Representante Local

Delegado, Agente ou Oficial

designado pelo Capitão dos

Portos, quando na área da

Capitania

Page 68: Solas ISPS CODE

A SEGURANÇA DO NAVIO

Page 69: Solas ISPS CODE

SEGURANÇA DO NAVIO

E

PREVENÇÃO DA POLUIÇÃO MARINHA

LEGISLAÇÃO - CONVENÇÕES

Page 70: Solas ISPS CODE

LEGISLAÇÃO - CONVENÇÕES

S O L A SSafety of Life at Sea

Trata da salvaguarda da vida humana no mar atualizada a cada assembléia da IMO.

A parte técnica vem consubstanciada nosseguintes capítulos:

• II.2: FSS Code - Fire Safety System(equipamentos de combate a incêndio).

• III: LSA Code – Life-saving Appliances(equipamentos de salvatagem).

Page 71: Solas ISPS CODE

• IX: ISM Code – International Safety

Management (procedimentos de

administração).

• XI: ISPS Code – International Ship and

Port Facilities Security Code (proteção e

segurança das instalações).

• FTP Code – Fire Test Procedures (teste de

equipamentos de combate a incêndio).

Page 72: Solas ISPS CODE

COSTA CONCÓRDIA

Page 73: Solas ISPS CODE

LEGISLAÇÃO - CONVENÇÕES

S T C W - CONVENTIONSeafare’s Training, Certification and

Watchkeeping

Trata da padronização de treinamentos,certificados e serviços de quarto.

Possui um anexo com oito capítulos que seinterligam com o Código STCW.

Page 74: Solas ISPS CODE

STCW

CAPÍTULOS DO ANEXO

• Capítulo I - Disposições Gerais

• Capítulo II - Comandante e Departamento de Convés

• Capítulo III - Departamento de Máquinas

• Capítulo IV - Pessoal de Radiocomunicações

• Capítulo V - Requisitos especiais de treinamento para opessoal que serve a bordo de certos tipos de navios

• Capitulo VI - Funções de emergência, segurança do trabalho,assistência médica e sobrevivência.

• Capítulo VII - Esquemas de expedição de certificadosalternativos

• Capítulo VIII - Serviço de quarto

Page 75: Solas ISPS CODE
Page 76: Solas ISPS CODE

LEGISLAÇÃO - CONVENÇÕES

CONVENÇÃO “M A R P O L”

OBJETIVOS

PREVENIR A POLUIÇÃO DOS MARES E

OCEANOS POR EMBARCAÇÕES E

UNIDADES FLUTUANTES, ALÉM DE,

PRINCIPALMENTE, NORMATIZAR AS

ATIVIDADES RELACIONADAS COM

DESCARGA DE POLUENTES NAS ÁGUAS.

Page 77: Solas ISPS CODE

MARPOLPoluição Marítima

• Anexo I – Prevenção da poluição por óleo.

• Anexo II - Prevenção da poluição por substâncias líquidasnocivas a granel.

• Anexo III - Prevenção da poluição por substâncias nocivastransportadas por mar em fardos, contêineres, tanquesportáteis ou vagões ferroviários ou rodoviários.

• Anexo IV- Prevenção da poluição por esgotos sanitáriosprovenientes de navios.

• Anexo V - Prevenção da poluição por lixo proveniente denavios.

• Anexo VI- Prevenção da poluição do ar por navios

Page 78: Solas ISPS CODE

Navio Prestige: Registrado na Libéria e navegava combandeira das Bahamas; explorado por empresa petroleirarussa e com sede na Suíça. Partiu ao meio em 2002 na costanoroeste da Espanha – 77 mil toneladas de óleo cru.

Page 79: Solas ISPS CODE

LEGISLAÇÃO - CONVENÇÕES

B W M CBallast Water Management Convention

O transporte internacional de cargas por navios compensação da variação de peso com águade lastro condições de estabilidade, quando

se fizer ao mar, na condição leve(SEAWORTHNES) descarga desta água emicro-organismos em outros portos

impactos negativos ao ambiente e à saúdepública mundial preocupação em gerenciar

esta movimentação de água de lastro, a fim dese evitar a contaminação das águas portuáriase marítimas.

Page 80: Solas ISPS CODE

ESQUEMA ÁGUA DE LASTRO

Page 81: Solas ISPS CODE

SEGURANÇA DO NAVIOLEGISLAÇÃO

LEIS, DECRETOS, REGULAMENTOS E NORMAS NO BRASIL

• Segurança do Tráfego Aquaviário – LESTA (Lei9.537/97)

• Regulamentação da LESTA – RELESTA (Decreto2.596/98)

• Lei do Óleo – 9.966/00

• Decreto 4.136/02– Sanções ao descumprimento da Leido Óleo

• Normas da Autoridade Marítima (NORMAM) - DPC

Page 82: Solas ISPS CODE

1.2. FORÇA DA LEGISLAÇÃO INTERNACIONAL

1º LugarNa regulamentação e adequação das

normas nacionais

2º Lugar Na implementação abrangente

3º LugarNas Vistorias e Inspeções

(Port State Control)

Page 83: Solas ISPS CODE

A legislação nacional e a solução das questões previstas nas Convenções e Códigos

As Convenções Internacionais ingressaram no

ordenamento jurídico brasileiro com status

de lei ordinária, após aprovação por Decreto

Legislativo do Congresso Nacional e

promulgação pelo Presidente da República.

Page 84: Solas ISPS CODE

A complexidade dos problemas egressos do

Direito Internacional Privado conduz auma variedade de fontes promotoras deregras, situadas no plano interno,internacional e regional de cada Estado,que visam indicar soluções para as avençasdas Convenções e Códigos é nítida a

preponderância das fontes internas: a Lei,a Doutrina e a Jurisprudência

Diversamente, no âmbito do DireitoInternacional Público, preponderam asregras produzidas por fontessupranacionais.

Page 85: Solas ISPS CODE

EXEMPLO

Norma-ANTAQ disciplina os serviços de retirada de

resíduos de embarcações em áreas sob ajurisdição de instalações portuárias brasileiras, emconformidade com o disposto no artigo 27, incisosIV e XIV da Lei nº 10.233, de 5 de junho de 2001,na Lei nº 9.966, de 28 de abril de 2000, na Lei12.305, de 2 de agosto de 2010, e no Decreto nº2.508, de 4 de março de 1998, que promulgou aConvenção Internacional para Prevenção dePoluição por Embarcações (MARPOL) daOrganização Marítima Internacional (IMO),observado o disposto na legislação que conferecompetência a outros órgãos e entidades dasadministrações públicas federal, estaduais emunicipais.

Page 86: Solas ISPS CODE

A navegação marítima no Brasil é regulada por

meio de leis, decretos e resoluções, tais como:

a Lei 9.432/97, que ordena o transporte

aquaviário; a Resolução 843-ANTAQ, que

normatiza a outorga para operar nos diversos

tipos de navegação; e as Resoluções 493, 494,

495 e 496-ANTAQ, que tratam do afretamento

de embarcações.

EXEMPLO

Page 87: Solas ISPS CODE

EXEMPLO

As partes se comprometem a promulgar todas as

leis, decretos, ordens e regulamentos e a tomar

as demais providências que possam ser

necessárias para dar à Convenção STCW total e

completo efeito, de modo a assegurar que, quanto

à segurança da vida humana e da propriedade no

mar e, bem assim, à proteção do meio ambiente

marinho, os marítimos a bordo dos navios tenham

as qualificações e as aptidões correspondentes às

suas atribuições.

Page 88: Solas ISPS CODE

TRATADO INTERNACIONAL

CONCEITO

Page 89: Solas ISPS CODE

CONCEITO

É o acordo internacional celebrado por escrito entre

dois ou mais Estados ou outros sujeitos de Direito

Internacional, sob a égide do Direito Internacional,

independentemente de sua designação específica, à

vista da Convenção de Viena sobre o Direito dos

Tratados (1969) e a Convenção de Viena sobre o

Direito dos Tratados entre Estados e Organizações

Internacionais ou entre Organizações Internacionais

(1986).

Page 90: Solas ISPS CODE

Foi o comércio marítimo que deu azos às primeiras regras

versando sobre a proteção do comércio e dos cidadãos

Estados organizados necessidade de entendimento

mútuo alianças ou tréguas - normatizar a

navegação e as relações comerciais ou solucionar

litígios hoje, os tratados internacionais são de uso

ilimitado. São a principal fonte de direito internacional

semelhante às leis e contratos no direito interno dos

Estados Estados e Organizações Internacionais são as

“Partes Contratantes”.

CONVENÇÃO, ACORDO, AJUSTE, PACTO, PROTOCOLO...

ENTENDIMENTO

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Em síntese:

Os tratados, em sentido amplo, suprem as lacunas

ou pontos dúbios na legislação de cada país

signatário, objetivando o tratamento do mesmo

assunto de forma homogênea, gerando, a partir do

início da vigência, efeitos imediatos na ordem

internacional e na interna de cada estado parte,

com possibilidade de incidência sobre terceiros.

ENTENDIMENTO

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No Brasil, o rito para internação de um TI

culmina com um Decreto Legislativo força

de lei, após ser promulgado pelo Presidente

do Senado Federal, receber a aprovação e

ratificação do Chefe do Poder Executivo

Federal eficácia jurídica mediante

publicação.

ENTENDIMENTO

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FORMAÇÃO DOS TRATADOS NO ORDENAMENTO JURÍDICO

RESUMO

NEGOCIAÇÃO CONCLUSÃO DO TEXTO

ASSINATURA (CHEFE DO PODER EXECUTIVO)

APRECIAÇÃO/APROVAÇÃO DO PODER LEGISLATIVO RATIFICAÇÃO PELO PODER EXECUTIVO

DEPÓSITO EM ORGÃO DE CUSTÓDIA QUE DÁPUBLICIDADE AOS PACTUANTES DECRETOPRESIDENCIAL PROMULGAÇÃO PUBLICAÇÃOEM D.O.U NA LÍNGUA PÁTRIA EXECUTORIEDADENO ORDENAMENTO JURÍDICO INTERNO.

CONVENÇÕES INTERNACIONAIS NO BRASIL

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