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Meio Ambiente ASSESSORIA DE MEIO AMBIENTE: GUILHERME OLIVEIRA

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Page 1: SojaPlus workshop4 - Novo Código Florestal_Faemg

Meio Ambiente ASSESSORIA DE MEIO AMBIENTE:

GUILHERME OLIVEIRA

Page 2: SojaPlus workshop4 - Novo Código Florestal_Faemg

Constituição Brasileira Art. 225

• Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações.

Page 3: SojaPlus workshop4 - Novo Código Florestal_Faemg

Programação:

Contexto normativo ambiental – panorama geral das mais importantes

Código Florestal Brasileiro e Lei Estadual Florestal e de Biodiversidade(incluindo o CAR – Cadastro Ambiental Rural)

Regularização Ambiental das atividades produtivas em Minas Gerais(licença ambiental, outorga de direito de uso da água etc.)

Procedimento integrado

Page 4: SojaPlus workshop4 - Novo Código Florestal_Faemg

Exemplos:Parque Estadual do Ibitipoca, Parque Estadual da Serra do Brigadeiro, Estação Ecológica de Acauã, Reserva Biológica Serra Azul, Monumento Natural Gruta Rei do Mato, APA Sul, Estação Ecológica Sagarana, Estação Ecológica Mar de Espanha, APA Mata do Krambeck, ...

Instrumentos:I - o estabelecimento de padrões de qualidade ambiental;III - a avaliação de impactos ambientais;IV - o licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras; VI - a criação de espaços territoriais especialmente protegidos pelo Poder Público federal, estadual e municipal, tais como áreas de proteção ambiental, de relevante interesse ecológico e reservas extrativistas;XII - o Cadastro Técnico Federal de atividades potencialmente poluidoras e/ou utilizadoras dos recursos ambientais;

Política Nacional de Meio Ambiente – Lei 6938 de 1981

Panorama geral:

Constituição Brasileira de 1988

Sistema Nacional de Unidades de Conservação – Lei 9985 de 2000

Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações.

Política Nacional sobre Mudança do Clima (12187/2009), Planos Nacional (2013) e Estadual de Mudanças Climáticas

...Lei da Mata Atlântica – L 11.428 de 2011

Políticas Nacional e Estadual de Recursos Hídricos – Leis 9433 e 13.199

Políticas Nacional e Estadual de Resíduos Sólidos – Lei 12305/2010 e 18.031 de 2009

Page 5: SojaPlus workshop4 - Novo Código Florestal_Faemg

Novo Código Florestal – Brasil – Lei 12.651 de 2012

Lei Florestal e de Biodiversidade – MG – Lei 20.922 de 2013

Reserva Legal, Áreas de Preservação Permanente, Áreas de uso restrito, CAR

– Cadastro Ambiental Rural, PRA – Programas de Regularização Ambiental,

uso consolidado, recomposição etc.

Reserva Legal, Áreas de Preservação Permanente, Áreas de uso restrito, CAR

– Cadastro Ambiental Rural, PRA – Programas de Regularização Ambiental,

uso consolidado, recomposição, Áreas Prioritárias Para conservação, e

demais critérios da Lei 9985 de 2000, que criou o Sistema Nacional de

Unidades de Conservação

Panorama geral:

Page 6: SojaPlus workshop4 - Novo Código Florestal_Faemg

Código Florestal (BR) – Lei 12651, de 25 de maio de 2012

Lei Florestal e de Biodiversidade (MG) - 20.922, de 16 de outubro de 2013

Cadastro Ambiental Rural - CAR

Page 7: SojaPlus workshop4 - Novo Código Florestal_Faemg

• Reconhecimento e consolidação de áreas utilizadas em APP

• Possibilidade de cômputo de APP na reserva legal

• Registro no CAR – dispensa averbação de reserva em cartório

• Excedente de vegetação – possibilidade de Cotas

• Programa de Regularização Ambiental - Termo de Compromisso

• Compensação de Reserva Legal

• Autorização para supressão de vegetação

CAR é requisito!

Código Florestal (BR) e Lei Florestal e de Biodiversidade (MG)

Page 8: SojaPlus workshop4 - Novo Código Florestal_Faemg

Áreas Consolidadas em APP

• É autorizada a continuidade de atividades agrossilvipastoris,

consolidadas até 22 de julho de 2008, bem como

permanência de residências e infraestrutura associada às

atividades.

• Estas informações deverão estar contidas no CAR para fins

de monitoramento, sendo exigidas técnicas de conservação

do solo e da água.

• Para as APPs “úmidas” há critério de recomposição parcial.

• (Lembrar que o que foi feito sem autorização após 22 de

julho de 2008 deverá ser recomposto integralmente)

Recomposição: em APP já utilizada

Código Florestal e Lei 20.922: Adequação das APPs:

Page 9: SojaPlus workshop4 - Novo Código Florestal_Faemg

Áreas Consolidadas em APP

• Recomposição nas margens dos rios:TAMANHO DA

PROPRIEDADE OUPOSSE

(em módulo fiscal)

LARGURA DOCURSO D’ ÁGUA

RECOMPOSIÇÃO DASMARGENS – DE CADA LADO

(em metros)

0 A 1 MÓDULO Qualquer largura 5 METROS

1 A 2 MÓDULOSQualquer largura

8 METROS

2 A 4 MÓDULOSQualquer largura

15 METROS

4 A 10 MÓDULOS até 10 METROS-------------------------

Acima de 10metros

20 METROS----------------------------------------Metade da largura do curso

d’água - mínimo de 30 emáximo de 100 metros)

+ DE 10MODULOS

Qualquer largura Metade da largura do cursod’água - mínimo de 30 emáximo de 100 metros)

Recomposição: APP já utilizada (antes de 22/07/2008)

Código Florestal e Lei 20.922: Adequação das APPs:

Page 10: SojaPlus workshop4 - Novo Código Florestal_Faemg
Page 11: SojaPlus workshop4 - Novo Código Florestal_Faemg

Áreas Consolidadas em APP

• Recomposição no entorno de Nascentes

e Olhos d’água Perenes:

• Recomposição obrigatória no raio mínimo de

15 metros.

• Não há divisão quanto a área do imóvel

(módulos fiscais).

Código Florestal e Lei 20.922: Adequação das APPs:

Page 12: SojaPlus workshop4 - Novo Código Florestal_Faemg

• Recomposição no entorno de Lagos e Lagoas Naturais:

• Propriedades que possuam áreas consolidadas em APP

no entorno de lagos e lagoas naturais, recomposição

mínima de:

5 m para imóveis rurais com até 1 MF;

8 m para imóveis rurais entre 1 e 2 MF;

15 m para imóveis rurais entre 2 e 4 MF;

30 m para imóveis rurais com mais de 4 MF.

Áreas Consolidadas em APP

Código Florestal e Lei 20.922: Adequação das APPs:

Page 13: SojaPlus workshop4 - Novo Código Florestal_Faemg

Áreas Consolidadas em APP

• Recomposição em veredas:

• Propriedades que possuam áreas consolidadas em APP

de veredas, tem que recuperar um raio mínimo de:

30 m para imóveis rurais com até 4 MF;

50 m para imóveis rurais acima de 4 MF;

Código Florestal e Lei 20.922: Adequação das APPs:

Page 14: SojaPlus workshop4 - Novo Código Florestal_Faemg

Áreas Consolidadas em APP• Dentro das Unidades de Conservação:

As APP’s de imóveis localizados dentro de UC de Proteção Integral não são passíveis de consolidação da área, ressalvado o plano de manejo da unidade.

• Em APPs de declive, topo de morro,

chapadas e altitude:

Permitida a manutenção de atividades florestais, culturas de espécies lenhosas, perenes ou de ciclo longo, bem como a infraestrutura associada em encostas, bordas de tabuleiros, topos de morro e áreas de altitude. Desde que se utilize práticas de conservação do solo e da água. Exceto áreas de risco.

É vedada a conversão de novas áreas para uso alternativo do solo.

Código Florestal e Lei 20.922: Adequação das APPs:

Page 15: SojaPlus workshop4 - Novo Código Florestal_Faemg

Mínimo de 20% da área total do imóvel a título de Reserva Legal, com localização aprovada pelo órgão ambiental, após o registro no CAR.

IMPORTANTE: Art. 40 Nos imóveis rurais que detinham, em 22 de julho de 2008, área de até quatro módulos fiscais e que possuam remanescente de vegetação nativa em percentuais inferiores a 20%, a reserva legal será constituída com a área ocupada pela vegetação nativa existente àquela data, vedadas novas conversões para uso alternativo do solo.

Reserva Legal

Lei 20.922, de 16 de outubro de 2013 Reserva Legal:

Page 16: SojaPlus workshop4 - Novo Código Florestal_Faemg

CAR - Cadastro Ambiental Rural

• Registro público eletrônico de âmbito nacional, obrigatório para todos

os imóveis rurais.

• Finalidade: integrar as informações ambientais das propriedades e

posses rurais, compondo base de dados para controle,

monitoramento, planejamento ambiental e econômico e combate ao

desmatamento.

• Prazo

• Estado de Minas Gerais - plataforma digital própria, integrada à

federal.

• Situação de: APP, RL, remanescentes de vegetação nativa, áreas de

uso restrito e áreas de uso consolidado nas propriedades e posses

rurais.

• Diagnóstico para o PRA (Programa de Regularização Ambiental)

Código Florestal (BR) e Lei Florestal e de Biodiversidade (MG)

Page 17: SojaPlus workshop4 - Novo Código Florestal_Faemg

MG

Brasil

Vai estar no portal www.sisemanet.meioambiente.mg.gov.br

Exceto Espírito Santo, Bahia, Pará, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Tocantins

Page 18: SojaPlus workshop4 - Novo Código Florestal_Faemg

Fluxograma do CAR

Inscrição CAR

Homologação

PRA/TACOM

Análise

Recibo CadastroRecibo

Homologado

1ª. PARTE 2ª. PARTE

Fo

nte

: S

EM

AD

Page 19: SojaPlus workshop4 - Novo Código Florestal_Faemg
Page 20: SojaPlus workshop4 - Novo Código Florestal_Faemg

APOIO DO GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Até 04 (quatro) módulos fiscais, o proprietário/posseiro poderá se

dirigir a uma das unidades de regularização ambiental do SISEMA ou

entidades parceiras para obter auxílio na realização do cadastro.

Acima de quatro módulos, o cadastro deverá ser feito

exclusivamente por meio da contratação de um responsável técnico e

emissão de ART.

Fo

nte

: S

EM

AD

Código Florestal e Lei 20.922, de 16 de outubro de 2013

Page 21: SojaPlus workshop4 - Novo Código Florestal_Faemg

UNIDADES DESCENTRALIZADAS DO SISEMA

SEMAD

SUPRAM’s: 09 (nove)

NRRA’s: 54 (Cinquenta e quatro)

IEF

Escritórios Regionais: 13 (Treze)

Agências Avançadas: 166 (Cento e sessenta e seis)

(http://www.meioambiente.mg.gov.br/)

Fo

nte

: S

EM

AD

Page 22: SojaPlus workshop4 - Novo Código Florestal_Faemg

Regularização Ambiental

Page 23: SojaPlus workshop4 - Novo Código Florestal_Faemg

Regularização Ambiental

Em MG, há um procedimento integrado para a adequação do empreendimento a outras leis federais e estaduais, além dos requisitos do Código Florestal, chamado:

Solo Água

Ar

Resíduos

Efluentes

Licença

Reserva

APP AAF: Autorização

Fazenda Empreendimento

Mata

Atlântica

Page 24: SojaPlus workshop4 - Novo Código Florestal_Faemg

Adequação das Atividades:• Licença Ambiental;• Autorização Ambiental de Funcionamento;• Declaração de não passível.

Adequação do uso da água:• Outorga;• Cadastro de Uso Insignificantes.

Adequação das Áreas de Reserva Legal:• Com Cadastro no CAR (em implantação);• Com Averbação em Cartório.

Adequação das Áreas de Preservação Permanentes (APPs):• Delimitadas por lei;• Uso consolidado.

Regularização Ambiental

Page 25: SojaPlus workshop4 - Novo Código Florestal_Faemg

Adequação das Atividades:

Page 26: SojaPlus workshop4 - Novo Código Florestal_Faemg

Todas as atividades listadas na Deliberação

Normativa COPAM nº 74 de 2004 devem ser

licenciadas / autorizadas junto aos órgãos ambientais.

Dependendo do Porte e do Potencial

Poluidor/Degradador de suas atividades:

• Licença Ambiental;

• Autorização Ambiental de Funcionamento;

• Certificado de Não Passível de Licenciamento.

Todo Empreendimento Agropecuário deve ter Licença Ambiental/ Autorização

Adequação das Atividades:

Page 27: SojaPlus workshop4 - Novo Código Florestal_Faemg

Outorga para Uso das Águas

Constituição Federal de 1988 – águas: bem de

domínio público, com gestão do Estado e da União.

Assim, o uso ou intervenção em recursos hídricos

passou a ser passível de uma autorização, denominada

OUTORGA.

A OUTORGA tem a mesma validade da Licença ou da

AAF. No caso de outorga desvinculada de licença ou

AAF, a validade é de 5 anos. Procure renovar a outorga

90 dias antes de vencer.

Adequação do uso da água:

Page 28: SojaPlus workshop4 - Novo Código Florestal_Faemg

Adequação do uso da água:

São vários os usos passíveis de Outorga:

Captação de águas superficiais em rios, córregos, lagos, lagoas; Perfuração de poço tubular; Captação de águas subterrâneas por meio de poço manual ou poço

artesiano; Barramentos; Desvio, canalização, retificação ou dragagem de curso de água; Lançamento de efluentes (está sendo regulamentado); Aproveitamento de potencial hidrelétrico; Outros usos que alterem a qualidade, a quantidade ou o regime de um corpo de água.

Page 29: SojaPlus workshop4 - Novo Código Florestal_Faemg

Lei Federal 12.651, de 2012 – Código Florestal

Lei Estadual 20.922, de 2013 – Lei Florestal MG

Adequação de Reserva, APP, supressão de vegetação:

Page 30: SojaPlus workshop4 - Novo Código Florestal_Faemg

Produtor

1. FCE (Caracterizaçã

o)

2. FOB (Orientação)

Órgão

4. Guardar recibo de entrega e esperar a AAF / Licença / Outorga / Autorização desmate/intervenção.

* AAF Autorização Ambiental de Funcionamento (Classes 1 e 2)

3. Protocolar documentos e

estudos solicitados no FOB, dentro

do prazo.

Produtor

Continuar cumprindo a legislação, não poluir, não degradar, não causar dano ambiental. Verificar as condicionantes da licença, os prazos, os monitoramentos. Antes de vencer a licença ou AAF, protocolar pedido de revalidação, seguindo os mesmos passos FCE – FOB – Documentos – Recibo.

Page 31: SojaPlus workshop4 - Novo Código Florestal_Faemg

Obrigado!

Assessoria de Meio Ambiente

Guilherme Oliveira – 3074-3048