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78 novembro 2012
TI SOFTWARE
Representada no Brasil
pela Otimis, a empresa
americana de softwares
HighJump tem planos
ousados para o País.
Quem informa é o executivo global
de vendas da empresa e responsável
pelas operações na América Latina,
Ásia e Pacífico, David Houser, em
recente visita ao Brasil. “A partici-
pação do País nos negócios da Hi-
ghJump crescem ano a ano”, afirma.
“A Otimis foi capaz de conquistar
como clientes desde pequenas em-
presas a grandes e complexas. Além
disso o nosso software é muito bem
estruturado”, completa.
Foco no BrasilEmpresa americana aposta em parceria com brasileira para crescer
Um dos destaques que a empresa
está trazendo para o mercado brasi-
leiro é a solução WMS (“warehouse
management system”, sistema de ge-
renciamento de armazéns) em nuvem.
“O modelo HighJump permite duas
alternativas para quem deseja operar
em nuvem: licenciamento perpétuo,
no qual o cliente compra a licença do
software, mas este fica armazenado
no servidor da HighJump, e pode
operar de qualquer lugar no mundo
e o ‘software as a service’ (software
como serviço), modalidade com a qual
o cliente não compra a licença do
WMS e sim paga mensalmente pelos
serviços utilizados”, explica David.
Segundo o executivo, a arquite-
tura da HighJump é flexível e fácil
para o cliente, que tem a liberda-
de de mudar o contrato firmado.
“Nossos softwares já são lançados
adaptados à realidade pois ouvimos
a necessidade dos clientes antes de
desenvolvê-los. A Otimis também
participa desta maneira de nossos
desenvolvimentos”, diz David.
Crescimento externoEm 2008, o mercado americano
representava 70% dos negócios da
HighJump. Em 2011, seu país de ori-
gem correspondeu a 60% de seus ne-
gócios como um todo. Destes 40% de
David, da HighJump à esquerda
e Hélcio, da Otimis, à direita:
parceria bem sucedida
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negócios realizados fora dos Estados
Unidos, o Brasil ocupa a primeira po-
sição, com metade dos negócios. Ele
é seguido, nesta ordem, por México,
Peru, Chile e Colombia. Só em 2011, o
crescimento da HighJump no Brasil
foi de 40%. A empresa como um todo
teve crescimento orgânico de 41%.
InvestimentosPara manter o ritmo de cresci-
mento, a HighJump fez investimentos
importantes nos últimos 18 meses:
renovou a interface dos softwares com
os usuários, abriu um novo centro de
desenvolvimento de produtos em Xan-
gai (China), que permitirá à empresa
criar ou aperfeiçoar seus produtos 24
horas por dia (um turno nos EUA e
outro na China) e adotou a tecnologia
de ponta Microsoft Silver Leed, cuja
versão será lançada ainda em 2012 no
mercado brasileiro.
Gestão da mão de obraEspecializada no desenvolvimen-
to de WMS, a HighJump detectou, há
alguns anos, uma dificuldade das
empresas em fazer o gerenciamen-
to da mão de obra nos armazéns.
Por isso desenvolveu a ferramenta
LMS (“labor management system”,
sistema de gerenciamento de mão
de obra) como um complemento ao
WMS. No Brasil, o primeiro cliente a
aplicar o LMS foi a Drogaria Araújo,
rede de farmácias mineira com 120
lojas. O software foi comercializado
pela Otimis. “O LMS aponta, por
exemplo, o melhor caminho a per-
correr no centro de distribuição por
cada equipamento para fazer uma
separação de pedidos eficiente, em
que tipo de tarefa cada operador é
mais produtivo e as habilidades in-
dividuais, entre outros fatores, que
permitem a adoção da meritocracia
no ambiente operacional”, afirma
Hélcio Lenz, CEO da Otimis.
Fazem parte de portfólio da
HighJump, além do WMS e do
LMS, os softwares de distribuição
e logística, EDI, entrega direta às
lojas e mobilidade, gerenciamento
do transporte, execução da ma-
nufatura, ERP Data Collection,
gerenciamento de performance e
capacitação do fornecedor.
Dos negócios realizados fora dos Estados Unidos, o Brasil ocupa a primeira
posição, com metade das vendas