soda, - associaÇÃo brasileira de quÍmica soda cáustica em escamas. sodacáusticafundida. soda...

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Page 1: Soda, - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE QUÍMICA Soda Cáustica em Escamas. SodaCáusticaFundida. Soda CáusticaLiquida. Cloreto de Alum/nio ". Cloreto de Cálcio ~ ~~ ~ Osprodutos fornecidos
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---

Soda, cloro ederivados, a contribuiçãodaCarbocloro paraaindL1strianacional

.,

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~

. Cloro L/quido (granele cilindros)

. Ácido Clor/drico

. Hipoclorito de Sódio

. Soda Cáustica em Escamas

. Soda CáusticaFundida

. Soda Cáustica Liquida

. Cloreto de Alum/nio

"

. Cloreto de Cálcio~

~~~

Osprodutos fornecidos pela Carboclorocontam com total garantia de qualidade,disponibilidade para pronta entrega e todaa assistência técnica necessária. ~

CARBOCLORO S.A.INDUSTRIAS QUIMICAS ~~

,~

Av. Paulista, 1439 - 10.0andar - Tel.:251-4488PABX (011) 287-1811- Telêx (011) 23124Cx. Postal 3023 - São Paulo - SP.

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R EU N tOiE-S, 41l % '" ""'°

~ ~~ " i1ii~, '), ~'" """" ",- """ ,~

rserna;a d~1:ngefii1aria ",ô: Prodúçâo de Álcool --';§;C;arlos

Química 1IoYaie çlb'Pàrcaít)à\í'~ , AlberfG:SÔI.t,J~,j """ .' .'.' ",~", '" , ~,j'","?"1;",'~ ;~ ~ "ê ~ 7. ~lc061~ Mâfériã "'Prima ou

A Faculdade de Engenharia Quí- Combustível? - R~molo CioIamica de Lorena, da Fundacão de Wo.rk.$hop p';

Tecnologia Industrial, reali;zã de 17 'i. DOMEL- TEMAC-_Caldeirasa~23 de outubro deste ano a Primei-. ~2, ~Alfa-L:aval"'~"'froca'dores der~..ên:J.llh,~ii9,e Engenhari<!t:,Ç};,uír:tí;i'a. b RlaQa,:~~';:" ~ ,j",......do Vale dQParaíba, com~a participa-- 3.CeDISTlL (Dedini) - Processoção >ide coqferencista~, guímicos e ~iostil (Álcool) -

outros pr;.ofissionais do ramo. 4. PFAUDLER -- Misturadores,As çonferências programadas são Tanqu,es VitrifiêadQs ".

as seguintes: ,,5. HiT~R- "'Diní&nsionamento de1.Biotecnologia- Walter !<Borzani Nálvula.Qe. Controle" ~ ~~

"" ,'" ,"'",,' ~ "i\': "" ~, ..2. f,ienomeno de Transportes na 6. VOITH- Tratamento da Agua

Indústria Química - Giovani Br!l- 7. ATA- Cajdeira" ~

neJlo 8. ATLAS CÓPCO - Àr'Co~mpri-3. tipos de Corrosão - Vicente mido

Gentil"'- ~ 9. PETROBRÁS - ~ ~4. Círculo Controle de Qualidade 10, CETESB,~ Poluição Industrial

- Oleg Greshner - - 1;1, NETiZ$@H-,Bombas "..

5. Microcomputadq.r de BÔlso - 12. Zanini ',---Produção de Álcool-Jose Hoyo dos Santos", Processos blovos ~

Estão no. programa os seguintescursos:

"" '"1. Refrige.ra.ção~Jndustr,ial-

.MCQUAY {§ ~ iJ,

2. Distribuição de Vapor~.SARCO~3. Espe.çtroforômetró~ de chama e

MicroscoP!a - CELM4.Cromatografi~ Gasosa -..t. G.5. Cromatog.,rafiá" de Placa -

MERCK '

Expositores:

1. Espectrofotômetro de cl1'ama,Determinação 'de Gorduras Sacarí-deas, etc. TECNAL '" - ~

2. Espectrofotôm!:!trQ' de chama,Microscopia-CELM ' ~

3. Egl{iparT1entàs-MICRONe.L4.. TK 82/85 - NICrap DIGITAL íf.

5. Bombas - NETSCH6. Balanças ~ C. G.

7"'.Produtos QUímicos, Análise deÁgua - MERCK ~,

8. Micro-Ç9r1J.putac;tor "~PROLÓ"OGICA

9.j:qui~mentos - VAF3'AN

~ ,E,

po.!íri1eros sotúveis em água'" "j.,

~c é'URSO&3~~

...

No~w~iJt.yto ~d~ ",M~r2"11~lé'lola~. < . '" ",oJf'" ~da Universidade do Rio de Janeiro, < " ' ".!i ,'. ".~.

realiz~lI-se,'no período de 1 a 3.1 de ~RA~~ .so~b~~P,2tr~CII"110do "J:.~tutoagost'H'~lfimo Õ Curso~Polímeros Brasllelro.JOef'etroleo. ~<.~Solúveis errí~gua, que obedeceu ao "Durante QiCurso foram analisadosseguinte programa: os diferentê~tif:;bs de combUstíveis

""7' $íntese e.proprieeadesde.po- industriais, S4as características elieietról!tos ,utilizaçôes, abbrdai1do~se OtIésém"

-'f;; Síntese e propriedades de po- "penl::ib,efuncionamento dOSequipa..límerosbiologicamenteativos ~mentÓs';o~"jsal1doa otimizaçãO da

., Q;opolímeros graftizados na .re-.. com~ustãg.", .,cl'.\eeraçãoterciárip.de p~![óleo , ~,~'.' ~} ," " ~".~

-:- Polí~er<:s não iô~ico~ solú~ ~ '" a;";\o e A.""~;,. "'<.M . ~ve.lsem agua - Propriedade,s e CI.!!'spde G,arantla,de ~uahdadeapiicacôes ' "'" ',' -<': ~, t '~'" " . " «-

"-c;; jrià'zolinodionas--=- QlJímic~ é ~ O...lnst,!uto><BrasiléiroWdePetróleodesempenho Qa c()p;'imeri~~ção e rea".zo"u"o.Curs? de Sistem~s deGa;modificação de polímeros rantla d~J;;}uahdade. de"26 ,de se-

- 3,3-Dialcoxiciclopropenos- tembro a 7 de out~bro, na Sede doQu ímiCã 'fi'polimerilãção-~ """';,~Grup~\Jltra,~m $ao 'PauI0!->...~d

- j?olímeros derivados debetà- ~ O..curso visou prepanJ:rgercerítesnitroest'ireno "~ '" pÇiradmplantar;e al:Jditar um sistema

Deu este Curso o Prof.~eorge d~.ga,;ra['Jia,da q!Jalidade aplJcávelBytler, da Universidade de Flórlda, às j'ndústr!as~do pefrpleo e petrQquí-EUA' mka.w' ~ ~

:> e',:

Cursos de ExtensAo Universitária

Escola de Quimica

O.curso de "nformacão sobre Univêr~idade",Fe~eral doComb,ustíveis e Combustão foi r~ali- RIo de Janeirozado de 22 a 26.de agosto,~W..S,al . -<_o

,

§:9urSQS,deextegsão universitá-vador, Bahia, no edifício dar>ETR~ ~"'ià"ôfefe~d~'Wa Ê~é~la deQuímica

.. '

';' ,~ ""... ' "'."'" ,"'~" ..'2 ~ ." ;;;;.,'. - ,- REVISTA DEQUlMICA~/NDUSTRIAL

Curso de InformaçAo sobreCombustíveis e CombustAo ~

..

têm' por finalidade l:Iifu.hIJire,~Lnfor,mar a comunJ<:I,adeacàdê,!,ic~ e omeio inàustriàrsobr~ as~untos ca-racterísticos e pertinentes à área dequ ímiça,~~~r;)g~l1lJ;:i.ria9Y,ímica. ",~ã~abertos a candidatos técnicosgra-duados' ou não, com-farmaçãobási-ca em' ciências da natureza, e/ouespecialização em ~gualquer campode engel)haria, bem como a profis-si9nai~: cOI11~)mêriência na~ áreas,de conhecim~t1to. ,c.

,~

. P'ROPRIEDADE INDUSTRIALProfessor; Clesio Gabriel Di Blasi(CEFET)Pefíodo:3/10 a 4/1"1183~ 0..

!;!orário: 2~, 4;" 5~, 6~ ~ ..16:Q():18:00,Local: 'Esêola de Química -:::-Ilha do~ Fu,ndão ~ "

Cà'rga Horá~ia: 40 hQJas - Taxa: 13ORTN -Programa Resumi,db: .'>'

I'ntrodução à disciplina.' O bem,imatérial. O sistema da propriedadeindustrial. .O.pedido do privilégio. Apatente dê invenção: A exploraçãoda patente. ~ rey~gàção do ,.prfvilé-gio.cO sistema de"!;I1atS~s..gregistroda marca. "" transferência. daotecno-'logia."" ~ '- , -".

". Outubrode 1983 -,290;

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VIBRATHANEPARAEMPRESA&QUENÃO PODEM PA~R

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UNI~OYAL DQ,BRASIL S/A. ,.;INDUSTFUASqUJMJC~S - -.Av.Morumbi;"7029.Tel.: (011)$42:4422 - Telex: (011) 239741BRP BR'; Te'régr.: "Uniroyal" - Cx. Postal, 30380. CEP 05650-Silo-Paulo. FILIAIS: Rio de Jàneiro. Fone (021) 391.45700 Porto Alegra"Fone (0512) 22.1803 -

~

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eABBÀZINC~-~ ~- '" "§

-- ,,~

,No início de 1982 a ,Uniroyal doBrasil S/A desenvolveu e iniciou aproduça9 de carbonato de zinco emsua unidade de Mauá-SP, sob amarca"'"(registrada) CARBAZINC.

Este carbonato, também conheci-do como óxido de zinco transparen-te, vem sendo testado e aprovadopor inúmeras indústrias, visando a

-, substituição, com vantagens técni-cas e econômicas, de produtos im-portados e mesmo de óxidos de zin-co convencionais.

As aplicaçoes do produto variamdesde a área de borracha, atuandocomo um ativador alternativo para,d'

. ZnQ nas curas de borrachas natu-rais e sintéticas, até a agropécuária

-. Há um.lugár para o poliuretano moldável Vibrathaneem sua empresa. Vibrathane pode ser torneado,furado, fresado para faze~ra peça que você precisa.Tarugos, rodas para empilhadeiras, réguas paraguiU10tinas, gaxetas, coxins, acoplamentos, cilindrosde impressão, revestimentos, são alguns exemplosda sua aplicação.

~ A sua alta resistência -a abrasão, impactos: óleps. e sOlventes, bem como sua versatilidade de formas

e usos, tornam o Vibrathane a matéria.prima idealpara a moldagem de peças e equipamentos expostosao desgaste. O poliuretano moldável garante melhordesempenho por'Q)uito mais tempo, evitandoas paradas para substituiçãO de peças e manutençãode equipamentos.

Você sabe quanto custa uma parada~ Aumentea eficiência de sua empresa com Vibrathane.

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S~bsfituindo import:dos"-"

onde é importante elemento~Pêracobàlahceamento de racões animais.. . - .'combatendo doencas causadas peladeficiêri~ia~de zinco.

- Sendo um absórvedor deáci-dós e gáses é indicado rcomo basepara purificação de catalisadoresutilizados na produção de gás denafta. -

- A deficiência de zinco no solopode causar um desenvolvimentopobre das plantas e torná-Ias susce-tíveis a pragas. CARBAZINCapre-senta excelentes resultados quandoadicionado a fertilizantes como su-

- CARBAZINCtem-efeito insigni: -"plemento de zinco ou diretamenteficante na pigmentação podendo, no solo como tratamento corretivo.ser usado em compostoS.de elastô- Um grande número de aplicaçõesmeros até 3% sem com isso causar deverá ser desenvolvtdo, visto que ,-opacidade no cOmposto; Por .isso até 'então,por tratar-se de produtomesmo, é altamente recbmendadb importado, economicamente,' a uti-para manufaturados cirúrgicos e ar- !ização em certas á'reãs era in-tigos de latex e adesivos. viável. *

As var:!tagens técnicas apresenta-da~ pelo produto são inúmeras, evariam de área para área de aplica-ção;'para efeito ilustrativo cital'T)osaseguir algumas delas:

"

Outubro de 1983- 291 REVISTA DE QU/MICA INDUSTRIAL 3

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EQUIPAMENTOS PARA INDÚSTRIA DECACAU E C"O~OLATE

"

Desodori sadoresVotator paramanteiga de cacau

. Votator para pre-àquecimento demassa de cacau an-tes da prensagem,para esfriamentorap-i do de mante i gade cacau e para <

ti~pera de ~hocolate

Co1etores de pó '

TORIT

Misturadoresp1anetáH os '

Misturadores "V"

Moinhos granula-dores e mi~crb-pu] verizadores

Secadores de leitofluidisado paramassa de pastilhas

GranuladoresOscilantes

Peneirasvibratórias

.

Drageado,res

Moinhos "Attritor"para moagem demassa de cacaue para ~conchea-mento de choco-late pelo proces-so Wiener.

TREU .. A.máqainase equipamentosAv. Brasil, 21000

- 21510 RIO DE JANEIRQ - RJ .

.Tel.~:(021)359.4040 - Telex: (021)21089Tetegramas: Term9~atic

Rua Conselheiro Brotero, 589-Conj. 9201154 SÃO PA.ULO - SPTels.: (011) 66.78 e 67.5437

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'" ,'" "'" ~ '"i INICIAÇÃOAO'-PROJErb ÕETUBULAÇÔESINDUSTRIAISProfessores:Glaucia Lessal'ieie't de Souza(UFRJ), Cid do Nascimento Silva(NATRON) e Marco Aurélio R. deOliveira (NATRON). 'Período: 31/10 a 25/11/83Horário: 2~a 6~~ 16:00-19:00Local:,Escola de Química~ Ilha doFundãoCarga Horária:51 horas ~ Taxa: 15ORT.NPrograma Resumido:

Planejamento do projeto de tubu-lações. Especificação de materiaisde tubulação.~Fluxograma de enge-nharia. Lista.de I.inhas. Lay-out. No-ções de flexibilidade de tubulações.Levantam,ento de material. Encami-nhamentos de tubulações numaunidade. industrial,comexecuçãoda planta de tubulação, isométricose modelo reduzido.

. INTRQ"DUçAoÀ QUíMICA FJNAProfessores:Adelaide M.oS,.Antunes (UFRJ), Gil-da M. C. E301.lch(UFRJ), David S.Kupfer (FTI), Octávio A. C. Antunes(UFRJ).Período: 21/11 a 2/12Horário: 2~a 6~~ 17:30-19:30

Local: CRQ ~ CentroCarga Horária: 20 horas ~ Taxa: 8ORTN

Programa Resumido:Conceito de especialidades quí-

micas. Caracterização da ililaÚstriaquímica fina. Característica,s dosprincipais/setores mais importan-tes. Exemplos de produtos' e pro-cessos/matérias primas. Química fi-na no Brasil.. Importações/produçãonacional. Situação dos setores maisimportantes/perspectivas. Obtençãode produtos de.,química fina por.ex-traçãq de Pirodutos naturais e/ousíntese orgânica.

. PROCESSOS CATALíTICOSProfessores: Martin Schmal (UFRJ),Eduardo Falabela de Souza Aguiar(UFRJ), Viu Lau Lam (IME),Leonar-do Nogueira (CENPES).Período: 2 a 13/4/84I;:iorário:2~ a 6~ ~ 16:00-18:00

Local.~ Escola de Química ~ Ilha doliu)'ldãQCarga Horária: 20 horas ~ Taxa: 8ORTNPrograma Resum'ido:

Nocões de cafálise. Sélecãb decatalfsadores. 'Propriedâdes"'e ca-racterísticas de catalisadores indus-

Outubrode 1983- 293

", ~ ..trais. Reatores catalíticos heterogê-neos., Exemplos em "tiidrogenaçãoseletiva, Oxidação parcial e total, hi-drotratamento, reforma catalítica eFischer Tropsch.

. TENSOATIVOSE DETERGENTESProfessor: Fábio de Souza Leite(!.JFRJ)Período: 16 a27/4/84Horário: 2~a 6~~ 15:30-18:00

Local: Escola de Químfca ~ Ilha dóFundão ~

Carga Hbrária: 20 horas""::: Taxa: 8ORT~Programa ReSl:lmido:Tensoativos e Detergentes:

Introdução Econõmica. Noções,de 1ensoativos. Físico-química, dasinterfaces. Emulsão e Detergência.Histórico: Situacão mundial; paísesindustrializados: situação no Brasil.Rotas e processos de produção demateriélis t>ásicos. Aplicações: de-tergentes, produção'; formulação,poluição, biodegradabilidade, emul-sões, petróleo, flotação, limpeza in-dustrial e outros.

.ALCOOLCOMO M~TÉRIA;-PRIMAPARA INDÚSTRIAQuíMICAProfessores:Adelaide Maria de Souza Antunes(UFRJ), Eduardo Fálabela de SouzaAguiar (UFRJ)Período: 21 a 25/5/84'Horário:2~ a:6~ ~ 8:ÔO~12-:00Local: Escola de Química - Ilha doFundão~. - ,~.- - ,Carga Horária: 20 horas ~ 'Taxa: 8ORTN

programa Resumido:I;!istórico. Situação c;ja produção

do álcodl etílico. Indústrias insumi-doras de álcool. Produtos deriva-dós. Rotas tecnológicafu Compara-ção <t.ealcoolq,uímica.com petroqubmica.

. DEPOS!ÇÃO"ECORROSÃOEMEQUIPAMENTOSTÉRMICOSProfesores: ... '

Ronaldo Coutinho Fer.nandes(UFRJ), Vicente Gentil,(UFRJ)'Período: 7 a 17/5/84Horário:,2~ a 6~ ~ 14:00-17:00

I".ocal:Escola de Quíl1]ica~ Ilha doFundãoCarga Horária: 27 horas ~ Taxa: 10ORTNPrograma Resumido:

Definições e conceitos para os le-nômenôs de d.eposição e corrosão.Tipos de deposição mais usuais em

.. ~.- ~ "" .~-- equipamentos' de transferênCia de

REVISTA DE OU/MICA INDUSTRIAL

~ o.' -.calor. Modelos para ós processosde deposição. Recomendações páraa minimização da deposição emequipamentos térmicos.Mecanis-mos dos processos corrosivos.-Me-didas protetoras para evitar ou mini-mizar os processos corrosivos.

-, INTRODUÇÃOÀ ENGENHARIADE PROCESSOSProfessor: Carlos Augusto G. Perlin-geiro (UFR.l) ..'Período: 4à 15/6/84 -'Hôrário! 2~-a 6~ ~ 9:oo-1:?:00~o'"cal:Escola de Química ~ Ilha do

Fundão ~

Carga Horária:30 horas ~ Taxa: 11ORTN

PrograllJa Resumido:Conceitos básicos na síntese de.. -

processos químicos. Estratégias decálculo para processos complexos.Aspectos econômicOs. Otimização.Sensibiljdade paramétrica. Confia-bilidade. Síntese de processos: ge-ração de fluxogramas e sistemas deinteg~ração energética. AlternativastecnolóQicas.

. INSTRUMENTACÃO ilNDUSTRIALProfessores:Belkis Valdman (UFRJ), leuda Cior-nai (UFRJ), ttaêy M. M. Pereira

. (UFRJ)Período: 18 a 29/6/84Horário: 2~a 6~~ 16:00-18:00

Local: Escola de Química ~ Ilha doFundãoCarga Horária: 20 horas~ Taxa: 8ORTN

Programa Resumidp:Sistemas de controle e sua ins-

.trumentacão~ Comportamento dinâ-míco dos processos. I;lementos demedição e válvulas de controle.Suas características ~ influênciasdinâmicas na resposta de controle.Controladores. Açeies proporcional,integral e perivativél. Ajuste,de con-troladore.s.Tendências atuais eminstrumentaçãodigital. . Situação epolítica nacional. no setor.

InformaçOes Gerais.COORDENACÃOEscola' de Qu.ímica -;::-UFRJCoordenação~ dos.- Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu

.NíVELOs cursos serão de nível superiore/ou técnico.~ "

(Cont. pág. 8)

5

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'i\5St)Clf\1j;ÁO BRA~lI.-Ell~}\ DE' QUIMlé~r

." '". c'...Câna -'da,AB~.;>

~h:,' .. "", ~ '."". ,,'" é ,<Um peqllénó comentãr:1osõbr~ a_conce!;Sáodo Prêmio

Nobel de QUímica~à..ge~s~~quê~~dnSegulr 'resolver os"problemas finan'cei'rÕs"d.o Pa~ induz a uma ,série dereflexõeli sqb.!e as =1;f1!laç6es"Jn,tr~â química e a criseHhanceira. Nãó há: "no' entanto. nada Para divertir o~..gu ímicosneste pequeno exercíciQ., . ',~ .. ~ ,,;~ ê .,,>~ ~ - ~,

Co~stata.se, de saída, que há' aíri'aa uma'iFonsiderável

parcela da pOP.lI~çfio (kl'1_p~~siveem.esferas'd.e alto grau"~ ~2!'~~,~q~~),>~.!;t;Ojnf!o.";~Jí~~gist~n~uk á qUJ~ica. d~a

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... Icas obedecem n"gg.r~sa:!'Qe?te~eJt~~.t~I.~,qa",n~tureza e sua desc~bert~esta ao alcance do pesgUl5ado~ competente. Nao' hana<t~$~~,rr!ág~cônist?~éi.;~~tafá!tade compreensão ge!a,naturall)1ente~..ou)ras atltllde~ por Rarte..'da.populaçao.~b~'Uis~1éiitiy~s*,"~êçed1JtjJlHímlcos jã.se t6rnãra~prol)Jematicas Rara as"elJ1presa~?do setor (existem.,atécasos. de"prote;tàs cont'râa':pa.~sagem de polietilenoatravés de certaszonâs Vrbanas, quando ,.se sabe quepr;oé~to~.I2ient~~p~erig.o~~'Jgasolina, pof exêm~lo- sao mampulados et.ra~e9r.!ados sem o devidoÇJJ~<!~}, a~ar~tando~!i'Jiq,ble~a\.~de forn~cimento eele~aç;éWse cust9S.~ ",,~ - ~, ~ ""'-' ~-.'" f'« B"'" '"

~Secihá lima expectativa de sair'dâ'crise, elaTiTlplicária ".,.,,' . ~

em utilJz",ar,dl10fmâ~mais eficiente possível,. o~,meios~«~ -~"': ~~; - '-rg?S~9WJíis:~~PáJsdi~P~'ê.=A,guímic~teria..~~ito,~ con-' .ti~tí~ias"dâ ASa '" .. " ' T

tr;lbUlr para um eSf0rçO"neste.seJ1t~do. l!qnl(;:~"1ent.~,a . ~ - '" i ,. <,,-,

J).~~e!1t~""t~n~~n2i~ ~..

fi"F~ri§e.'~ç~a~r ~~T a;.,químic~~ ~ subD

.

r,o~fr.

aWiaod.

e CbJ~.

ra9ãQJ~cniça,Na~i~n;lI".~moa 'II'1veT'Sõ, como'VP"O"dê'" s~~lmedlatamente venh- .. ~.. f; ,"" ~. -~f1Ç'""";, ~ ~"",~ <~ "-Y' .",."y't'

cado, ~'~{}<. ~ ES!e prógra~a, p~t;oci;ado p~I~ÚC~pq G~~LJ,ElIN,.ter;ncomo objetivos específicos; ;;;

.a)'Pror'ilOvero intercãmBio~de pesquiSãdo"res, atravésd~ 'ãrn-sistema de cooperação interinstitucional para

'~participaçao conjunta em plânéjamenfõ de programas,""da-cêfléiâ,'treinamento,' cursoS'l1ã&cónvencibnais;> in~s-trõmentação;< pesq!Jisa'e"des~nvotvimento, padroniza~ção e certificação éla"qualidácfe proprieàaae mdustrial,,engenharill ge projetos, informação científica e 'tecno-1iógica',.etc:; ~ '"

...9~ c.°ofr}tpr~consultores,p~~? sl4prlr'deficiências ~~c-nOW91casem çamRos""~SP~Clflcose para trabalhos Jun-to a"núcleos com cornpetência para absorver ~écnicas e

nabilidade;' ..." ~ " . ,.'~ ".' "

--'c)prõrií-óver a reàlização periôdicà"'de' seminários ereúniões' científicas com o propósiro de reunir profis-siõnais .atuãiltes na áreaJ'de q!-iímica, para trocas de-informações~...atualÍzação de-"cof1heéimentos e dis-cussão âê.qu~stões regionais de interesses d referidaáffiL . ~ ~

.

#'"

.~

rniéo é extremamente interdependéntêem termos infêr-nacionais. A~empresa"que não puderotimizãr seus pro-1

- cé~so§pr;odutivos verá aumentados os seus c'.lstos~óque condui..a uma elevação de preços no'mercado in-terno e .uma' perda de competitividade no exterior. O... "

, pesquisador que não dispuser de, meios adequados,para seu trabalho não p6'derá""acompanhar O "estado'd'a ,/rtS;";8a ciência etteénolbgia a nível mundial g'etarí':.po novas pressões no sentido ~de,Jmportat~'te;pnoldgia;,'tén"ào Q"'.Sràsil um'Qaí5'!érrí-~desenvÓ'IJiméntô.,muitlS"

" t; ~."""'~ ." "c :." '.. ,.T . .,. 'r' .. . - .~..."'vez~s]pao,exlste opçao~entre"comprar ou produzlr40-calmenleb que se n~ecessita,P;írao m-eioquímico, isto

-significá ilm cércear:nent05do ~cesso a insumos, catali-zadores, instrumentos, reâ@éntês e outros ingrediêntes

. indispens?veis ~aofLihcionamentb da químiéa na-ciooal.:.fComo é óbvió não há nenhuma "qu'ímica"que possa

risq'ver os prõ'blemas 'financeiros do País se não 'hou-ve-r ~ma substancial rTrodificàção no,cquadro"aqui deli-neado. A ASO está atacando muitas das diferentes fa-cetas do problema~e'espera ~tontat com a sua' assistê'n-dia e .é}poiotanto como'técnico quanto Gomo cidadão.,,~ .

~

'< - .. Peter R. SeidLPresidente

""

~ oi, .--

-

-A.."reduc~o <1'0déffcir::!pÚtffiç,õr.1radu~-se em aindantaioreS"' cortes no~o!çame'htb ~o setor governamental. >i;>'~~.

-,..."1- .' c--. ... . ",.' . . ..,,'.. ~

este, segunqo a política vigente, ~deve-s~'fazer presentej~stãroJntel1ã ã~reas""est~atégi.çaspara o"'País.Ássim~ãí~m âé"'"en 'ratê~-séjmp~i5i1jtadas.aedesenvol- .'~vé;'J'ãs"'itivi a .es pârà#aS"'quâis"fohim criaClã's2 'àlgú- "'ma~~.. êusto~rà!àtiv~lI'hente al.!os'=- as empresaspú-bJl'câ5;;ed'éeconorriiafitiixtá; 'áo'ladô das universipades-'..~. I!" ' ...""" .,' ." ~ . ~-'~~'"

~'celJtros"dé~pesg!Jisã,..perdem'~eus melhores talênto~,~sfe;21ew".nt~h:pJ!1~nP...~~~laÍ1~~ forrJ]~~o..rié~ia?~um."processo caro e delonga maturaçao, constituI agrande'reserV8 qUe oco.pa1spossul'para o seu desénvol-vimento.Dispersá-loagora" logo quando se tbrnainaisnecessário, represeoi'a'T'a'l1iquiTaçãode toCto.o,poten- ~

cial que a nação ~c!Jmul~u' ~!lra resolver seus pr;pfjle~ '"

mas a custa de umsacrifJéio que ainda será sentida poralgumas gerações:'~ã"cfepr~ciso 're-ssaltar quea quími-. '.-" ..'f "".'ca represéntagrandê parcela dos'programas énergéti-cos e aqueles '~oltádos para o ap}oveitamento de re~ur-sos naturais nem o quanto ela,sofre com este estad~ de . - '. -coisas. - <-. As atl'{lda.des previstas para o s~'1!est.te1<.s.,ao;

'" nó .' ~ ;j, .,~ '">..." .. "'...~ ~" '" ~1),Int~;r,câr:nbio qi.~átic~ e ,ÇieQ.tífico,~no ,q,a~po daO "equilíbrio 'das contas' externas" implipa; por.s!,la Q~ímica"ent~~ a UNICAMPe a Universidade fedeJal~dq

ve~",J!m,!,1mcorte brutal'rias importaçõe~.O~s~tor:guí~ Ria-G~nS'e'd9Sul: ""'" "" '"

6- - ~ ~ ... ~ ~Fl~W$;T~yp,.E flUIMIC1//1{DUS'[.RIA& ~ , .~,. OU!ubj'o de 1983 -. 294

..?

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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE QUÍMICA

2) Mesa Redonda sobre Instrumentação em QuímicaAnalítica, promovido pela PUC/RJ.

3) Formação de Pessoal de Apoio Técnico-Científicono Nordeste e Norte, promovido pelo Laboratório deTecnologia Farmacêutica da UFPB.

4) Apoio a Programa de Cursos e Treinamento doDepartamento de Química da UFMGe RENEM.

5) Curso de Operação em Espectroscopia de Infraver-melho e LJltra-VioletaVisível, promovido pelo IQ/UFRJ.

6) Oficina para fabricação de Equipamentos de BaixoCusto para o Laboratório de Química, promovido pelaABQ-SP e USP.

7) Treinamento de Operadores em Ressonância Mag-nética Nuclear, promovido pela USP e IPT.

8) Curso de Curta Duração em Físico-Química e Quí-mica Orgânica, promovido pela USP, UNICAMP eUFSCar. -

9) Economia da Tecnologia na Área da Química, pro-movido pela ABQ, ABEQ e ABIQUIM.

10) Intercâmbio de Pesquisadores através de Coló-quios, Palestras e Sêminários, coordenado pela Agên-cia Nordeste do CNPq e executado pelas Universidadesda Região.

Sugerimos aos interessados que escrévam~direta-mente aos promotores dos eventos. Aqueles afetos àABQ são descritos nos próximos itens.

Oficina para Fabricaçao de Equipamentos de Baixo .>;

Custo para o Laboratório de Química

Economia da Tecnologia na Área da Química

Uma das primeiras constatações dos Seminários daIndústria Química Brasileira foi a oportunidade de ca-pacitar grupos, empresas, universidades e órgãos degoverno em tópicos que correspondem à economia datecnologia. Estes incluem avaliação de projetos de pes-quisa, análise prospectiva a longo prazo, interpretaçãodas implantações técnico-econômicas das principaislinhas de pesquisa em curso nos países industrializa-dos, etc. A ABQ, junto com a ABEQ e ABIQUIMestáestudando os conteúdos e executores do primeiro mó-dulo deste programa.

QUÍmica dos Materiais

Esta área, identificada entre os setores dinâmicos daindústria química, recebeu duas importantes contribui-ções. Foram realizados um Encontro sobre Química deSólidos e Síntese de Materiais Inorgânicos e uma reu-nião sobre Polímeros e Condutores Orgânicos. Estesdevem fornecer subsídios para a montagem de progra-mas em suas respectivas áreas.

XVICongresso Latin o ame rica no de Qu ímica

O Congresso, previsto para o período de 14 a 20 deoutubro de 1984, no Rio de Janeiro, será realizado si-multaneamente com o XXV Congresso Brasileiro deQuímica, a Reunião Anual da Sociedade Brasileira deQuímica e'o Terceiro Encontro de Físico-Química Or-gânica.

Dois grandes temas, que serão objeto de painéis,são: "Relações Universidade-Indústria" e "Perspectivasda Química", este último sobre os recentes avanços da'áre~: Sugere-se também que a discussáo do Projetá"Química para a América Latina" seja realizada noCongresso.

Sob o patrocínio da Comissão de Ensino da Químicada IUPACa ABQ em colaboração com a UNESCO,Uni-versidade de São Paulo, FUNBEC realizou um Works-hop sobre Equipamento de Baixo Custo para laborató-rios de Quír'hica, no período de 20 de julho a 1~ deagosto no Instituto de G}uímica~daUSP. O~Workshop.teve por finalidade proporcionar aos professQres dequímica (secul')dário e introdutório à universidade) con-dições para construir equ,ipamentos para o ensinofun-damental. Estes equipamentos, montados a partir demateriais adquiridos localmente, são adequados paraexperiências simples envolvendo, por exemplo, pH,condutiv!dade,calorimetria, termoquímica, etc. Desen-volveu-se junto aos participantes a capacidade êriativa,adaptando materiais simples para a execução de ex-periências às condições de suas escolas e programasde origem.

Em vista do sucesso dainiciativa':e da necessidade deampliar a participação de maior número de integrantesbrasileiros e da indústria brasileira (limitados pelo pa-trocínio internacional) está sendo preparado um novo Associação Brasileira de Químicamódulo desta oficina, pelo Institúto de Química da Uni- Avenida Rio Branco,156 - Sala 907versidade de São Paulo e pela nossa seção Regional, 20043 Rio de Janeiro - RJque está capacitada a prestar maiores esclarecimentos. Telefone: (021) 262-1837

Outubrode 1983- 295 REVISTADEDUIMICAINDUSTRIAL~IIIUTO ti ~ 7818~1: c~',

IUPACA 32~ Reunião do Conselho da IUPACfoi realizada

em Lingby na Dinamarca ao final do mês'passado. Osnossos representantes nacionais estão recebendo' osres'ultados dos trabalhos das diversas comissões parauma maior divulgação.

Dispomos da relação de programas correntes daIUPAC para este ano e podemos fornecê-Ios aos asso-ciados. .- " ~

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I:NDÚ"STRIA a'Ut'MICA NeJ BRASIL

Shen~Brasil.completou~~Oanosem nosso país

Em 9 de abril de 1913 o GrupoShell (ou atualmente Shell Brasil,ou aindaShell Brasil SA (Petróleo)e Subsidiárias) começou as suasatividade~ em nosso país, quandoera Presiq,ente da República o Ma--rechal Hermes da F"onseca, consis-tentes na distribuição de derivadosde petróleo. .

O nome do Grupo era, então, An-gl9 Mexican. ~

à produçãóY d~ petróleo, a refina-ção e o comércio dos seus deriva-dos, em. toda parte,- sempçe p.[qpor-cionaram mais cedo ou mais tarde, osurgimento da indústria petroquími-ca depois de 1919-20, quando co-meçou ainda timidamente nos EOAesta atividade, afigurando-se umbom negócio.

a Grupo Shell construiu a suagrande indÚstria petroquímica naEuropa, aos poucos expandindo-separa outras regiões.

NoJBrasil a Shell iniciou,.se nos.negócios de pro.dutos químicos'em1952, tanto para fins industriais, co-mo. agrícolas.

Em 1973 passou'a investir em me-tais não-ferrosos, dedicando-se àprodução de bauxita, de alumina ede alumínio:

Atualmente;- o número de empre-gadosdt> Grupo ê das empresas emque está assóciada' é da ordem' de8 800. O número das pessoas quedependem dos empregados passade ",100,000. ~

As ,atividades do Grupo' distri"buem-se do seguililte modo:'" . ~

1. shéH Química SADivisão de Produtos Químicos In-dustriais

Divisão de arodutos Químicos Agrí-colasDivisão de PolímerosDivisão de Cómércio Internacional

2. Polibrasil SA Indústria e Co-mércio

3. Indústria de Aditivos do BrasilSA

4. Temana Produtos de ConsumoDoméstico Ltda.

Shell desenvolve o trabalho nocampo dos metais por intermédioda Billiton Metais SA

Núcleo de Tecnologia Mineralde Róndônia

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com a instalação de ummoder,nolaboratório em Porto Velho. O se-gundo promove um intercâmbioBrasil/Canadá na área da tecnolo-gia mineral, com a ida de técnicosbrasileiros ao Canadá e a vinda decanadenses ao Brasil, para a reali-zação de estágios em centros depesquisas e desenvolvimento deprojetos conjyntos.

A Brascan reafirma, com mais es-sa iniciativa, a sua política de inte-gração empresa/comunidade, reali-zando, na totalidade, a dimensãosocial da empresa.

Produção de álcool etílico no país

A produção de etanol em nossopaís foi inicialmente fixada, no cor-rente ano de 1983, em 7,06 bilhõesde litros.

Poderá, entretanto, subir a 8 ,bi-lhões de litros, que é a capacidadede produção das destilarias em ser-viço.

Esta informação foi fornecida emjulho pelo Sr. Marcos de Urna Fer-nandes, secretário da CENAL (Co-missão Executiva Nacional doÁlcool).

No dia 23 de agosto último inau-gurou-se em Porto Velbo o Núcleode Tecnologia Mineral, cujo apare-Iham~nto foi doado pelo FundoBrascan de Tecnologia Mineral.

Este.moderno laboratório realiza-rá análises; químicas, êstudará mé-todos de beneficiamento aplicáveisaos' minérios da região e fará- a ca-racterização mineralógica dasamo§tras. Ele está instalado na Re-'sidência do 8<?Distrito do Departa-mento Nacional da Produção Mine-ral, órgão do Ministérió àas Minas eEnergia~ ~

O Núcleo será também um instru- Fábrica de artefatos Plásticosmento para treinamento de mão-de- em Montes Clarosobra de nível médio para a indústriamineral. Oscar SA Indústria e Comércio

O Fundo, constituído através. de adquiriu área no Distrito Industrial. uma doação "feita pela Brascan, foi de M..o~te~Claros,MG, p~ra i~st.alar

criado c'om a finalidade de estitnu- uma fabrica de p~ças de plastlcoslar'o desenvolvimento do setor em para a indústria' automobilística,estreita,cólaboração com o Min'isté- que deverá iniciar a produção emrio das Minas e Energia. - princípios de 1985.

Dois programas b'áSicÕ'S"'esfãd""" "Oe~erá"prodbzir, no ~co-meço -desendo, no momento, desenvolvidos operação, 60000 kg de laminadospelo Fundo. O primeiro é de apoio à ABS/PVC e 40 000 kg de compo-pesquisa mineral em Rondônia, nentes de poliuretana sem i-rígida.

(Cont. da pág: 51

. DECLARACÃOAotFnal do' curso será fornecidau,ma Decl€iração de Participação aosafunos com um mínimo de. 80% defreqÜência. ..CERTIFICADOOs alunos aprovados poderão re-querer o Certificado .deCursos deExtensão, mediante pagam~nto detaxa à Reitoria da UFRJ.

8

. INSCRiÇÃODe~,.eráser"preen.chida e remetida àCoordenação a ficha referente a es-te programa.

. MATERIAL DIDÁTICOSerá entregl:le aos alunos material-relativo aos assuntos abordados.

.~ NÚMI;ElPDE VAGASIdr:nitado, se!1do as mesmas preen-chidas considerando a ordem de re,.ceb.,ir:nento da inscrição..

REVISTA DE QuJMICA IIVDUSTRIAL-

. FICHA DE, INSCRiÇÃOOs inte~e~sados devem solicitar asfichas de inscrição, acompanhadasda indicação das taxas a pagar.

Informaçôes complementares., Escola de.Químicaf,Ut'~..R..J..," ~",,"

Coordenação dos Cursos de Pós-Graduação Lato SensuCEP 21.910 - Cidade Universitária- Rio deJameiroMaria Heleli)a/Gilcélia - Tels.:230-5~02 ~ 280-1643

Outubro dei"1983 - 296

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'Revista deQuímica Industrial REDATOR~RINCIPAl: JAYMESTA. ROSA

ANO 52 NÚM. 618OUTUBRO DE 1983

Fatores negativos no desenvolvimento do Nordeste das secas

Fatores do possado: .

1. o despreparo dos "habitontes paro conviver com assecas não lhes proporciona meios para adaptar-se, cOMi-derando-as males irremediáveis.

2. O compl~cado mecanismo de. uma lei agrária, ou autilização da ferra no interesse da coletividade e do pro-gressog~l,iíá 60 anos desafia os legisladores'da Repú-blica. . .

3. O equivoco de compreensão da seca, por parte dosgovernos e das pessoas de atuação pública, ainda peniiste.

4. O dificil acesso à Justiça gerou cangaceiros, politi-cagem e apropriações indébitas.

5..A falta de assistincia juridica aos possuidores de imó-veis levou muitos proprietários a'perderem terras, casas,sitios e frJzendas. .

6. A desfig-.uaçiiocaricatIJdo sertanejo em Jornais, re-vistas, livrps, teatro, rádio e televisão prejudicou de certaforma o homem do. interior na vida social<enos.negócios,em cidades ditas civilizadas.

7. A inexistincia de escolas secundárias e superiores atéhá poucos anos prejudicou a formação indiUiduale con-correu para o atraso econ6m;co.

8. A justa aspiração ao progresso e o desejo de usufruiro conforto inerente !i civilização concorrerom paro à emi-gração de autinticós fazendeiros erra busca das cidades,menores e maiores, impulsionados pela família e pela faci-lidade. ali de instrução secundária e superior para" osfilhos. -

9. As leis trabalhistas inadequadas desorganizaram mul-tidão 'deel!fazendas. Os ,proprietários vendenram~nas ouarrendaram-nas e foram vfvet..de baixos rendimentos lon-ge, transjerlndo-se os "moradores", colaboradores e em-pregados para casebres em "ponfos de rua de qualquercidãde, sem ocupação remunerada. As leis trabalhistasinadequadas deram origem também aos "Boias-frias".

10. A descontinuidade de estudos básicos e experimen-tações agro-industriais ejetuados no governo jeileral deEspitácioPessoa (28-7-1919 a 15-11-1922); e do progra-ma eficaz de obras contra os efeitos das secas - trouxedesalento.

Fatores do presente:1. Fazendas produtivas foram vendidas ou arrendadas

para criar à solta o gada "Pé duro": não têm mais agri-cultura, nem vacas leiteiras; acabou-se com as fazendasaquele centro de trabalho e produção. Os novos dirigentesganharam dinheiro em eSpeculações,não investem capitalem benJeitorias e querem as terras para criar de modo in-

tensivo um gado desvalorizado, aplicando o mínimo elucrando o máximo. São falsos fazendeiros.

2. O desaparecimento dos bons processos vigentes naescola tradicional dos fazendeiros não foi compensadopela aplicação de novas técnicas de criação e agriculturaadequadas à região.

3. O modesto aproveitamento da água dos açudes g0-vernamentais para irrigação mUito~'prejudica'aproduçãode feijão, milho, battJta,jerimum e outros alimentos, dealgodão e de carnes provenientes de animais criados coma rama desseS vegetais.

4. Os programas tímidos para criação de peixes e ca-marões de água doce nos açudes .govemamentlJis,desfal-cam as quantidades de produtos alimentares postos àdisposição dos consumidores.

5. A destruição, em programas de emerghIcia, da jámuito empobrecida flora, paro jlns agrícolas, em trechosde.,solo adverso paro culturas exigentes, é um meio deimpedir a existincia de vegetIJissflves~ necessários. àeconomia local.

6. As enchentes na época dcrschuvas tqrrenciaiscausamerosão nos campos desprotegidos de vegetlJise a~destrui-ção dos solosjérteis das partes mais baixas, carreando asrema. -

>7.O ~, ou assoreamento, dos barreiros e açudesfazdiminuir de modo crescente a 'capacidade dos reservató-rios d'água.

8. A demora na realmação, ou mesmo de estudo, dosplanos de cultura, nas rema duras e erodldas, das plantasxeráft'as, tonto regionais, como exóticas, retarda a obten-

>. . ção de nouas fontes de renda. Estas plantas, ad(JptGdasa.os terrenos secos, dão ,sementes oleaginosas, borracha,álimentO para o gado, ele. Há imenso mercado para osóleOs vegetlJisfixos: o dos carros com motor Diesel. Con-somem-se no B~l mais de 20 milhões de m3por ano emmotores Diesel.

9. Não se combate a erosão das,terras. Ela somente sepode combater comrejlorestamento, e só se deve Jaz.errejlorestamentócom plantas de valor econcSmico.As xenS-filas representam novas riquezas, novas culturas, que nãodependem de ii'rigação, e possuem valor ecoOOmico.

10. Há falta de estudos técnicos essenciais, como os daClimatologia aplicada às secas; bem como os setviços deConsultóncia para conhecer a vida social da região, emtOddSos seus aspectos, imprescindíveis para um planeja-mento completo, e para orientar permanentemente as pro-vidências que se tenham de tomar.

Jayme Sta. Rosa

Outubro de 1983- 297 REVISTA DE QU/MICA INDUSTRIAL 9

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HISTÓRIA DA INDÚSTRIA ~

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Visão histórica das O1at~ria$ priD1@s:~ ~das

~ ' ind'ústri~as'~qu írf1~i'éas nb~;8ra~it"

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~~Os fempos inicíais da in(;lusfrializaçáõif ~

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JAYME DA NOBREGA SANTA ROSAREDATOR DA REV. QUiM. IND." :.. .. ~ .

~1. Conceito de matéria prima Produto químico é o composto de entrando no comércio da madeira2, Brasil, nação de matérias primas fórmula química definida. Exemplo: defendendo o .direito da posse. vre~3, 0primeirpproduto químicoobti- cloreto devinila. . ram para cá dispostos"a lutar-com

dO:.p'é!,raa ,'sefll!rança e~adefesa Ehten<1e'lise or' d~ t .~. . "'. ..", todas as forçast~) ,'.4. Fiábrlcas de áCido stJlt' I'C' ", , . . p m, u,sI'f!- g,y'"!'c~ ~"" '" '" ,"5~ "'á

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7, F~brlC~S ~e Cimento .Portland °' 2. B@sil, naç~o .de ~ /vama 1»ifl!taria~na6ostà,<€ffegàram.J> 'li> ' . ',..,' d. ~ te ..'. ~. .' . . . matérias primas

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Brasil foi..descoberto terra contra a cobiça êle outros, au-

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1>00'3, . ~ h' .~. . d """ .d ' :' '" ao ma}or Interesse, presumindo In egp a~u~. o . erntono a to o~, na~o~ Ia, a e ~o acaustica, .~. ~. ~ ' " custO(1)'

em' 1918, em Alagoas, "Ou"etn '1922, ~y'ltO~,q~e,setratavagl;l r:>,ropnaIn; -,,:" ~ "i. .. . '"noc!lÍiojd~Janeiro; a'de'carbonato "ela>t\;~m~n,o de tesour~~. e ",me~c~- > . pe~ ~~t~~~':" diante'.jjoe,aís ficoude sÓdiô, em "'1960; no Estaâo1'do ,~qr~~~e~I!<.avalor, por IssQ;me~mo intimamente hg~do ap...u~frujoAi.s~R.i(jíldé~Jane,iroÍ"'a'de cimento Por.. a'p~~sem..,enf,eprocurl\do(1), ..," cii>lina~o. <te~uas rnJltérias PQmas.tland, em 1892; na';Paráíba: " 'Gomo'"â~terra achqda", não apre-'~ :P~~sç9t:?rí-la§~con,àici()li~-Ias, utilizá-""".'~ '""...~~~~ u"~~ _~~en~~~p~iq~~.§~.vist@"..ps,tfi..I~StQ~~ve~q~-I,~~J:,,~~~ ~!1.~~

1$ Conceitdde"matériaeprima" 'ii l". conquistadores voltaram as aten-p'o"f tte -S~~p~l). - ".;; ~.

". .'; ,~. çêes~pararealizar outr~;sçonquista~;ô) . É~,.~urioso,assin1!I~9,u~o I)omeNc,r:ps>rtu!uês,.e"'Flas' outras ~tí~- e p~.()c~ra~q;caminho..,méjrítimp,earl;l,4'd~ P,9[tJ:!~.~1se.5q~2i~~ d~çpnhe-

gua~~e()latln~stde uso'peloS' te?no- ~~~~Indlas.La"certamente encontra- clda m~J2na pm!,!,f';;AD\e~me,:;môdel(Jg()S'iie~cientlstas,as'locuções que na~'AoFttlnas'i'fabulosas; E for,!im consti!uídaa fJa~ão lusit~ma,já ha-derivam da expressão latina materia mostrando",de>sinteresse p"I'á. temi' via o ~ortus cale, o~Porto' era Calp,"imit:~representam"COÍT1exatidãoioo ",do&"papagai'ôs(1), '" ~ .~' ou:cQm as srmplifiéàçÕes ,naturais'

seliltido;:;:de'.'O'~rodtlt?t.~ais ifupõr~ "'"'oe ,alifli,m''1'~lor.havi;pau-brasií.~ Pbr1J:l~l. '" ~- ',,'tante, o pnmelro o inicial que da .~ ~ d

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t',., de~corante 'J:?aratecldos. Ele come- de valiosa matena pnma: pau-brasllxemp o :,enxo re e maena"pnma ~ Ô'.t' t ~ . .,' ~t . ,,'. ~ . '<j

ae, ácido~ 5ulfórico;~por. sua -vez~lo'j)i ç-,~ -a..a r;:iLI'_~uros P2~'P;s,.,.cW~os;.; Pglo..,.m~nq,s Lc:t~~~mtettrês\,s~.cl!'los"'d' " .If " .,.., ~.,'.,. tranceses flamen go~ IDlgJeses ~,FL an "~s """'~ Descob ~ir:n e"'+"""s",~ue"'d'

l<>aCI..o su.. u r>lco"'e mate na;.p rll'na' de ~.,~ ~ .' " ~ --, ~"í1 '!""', , "'" "'!li"""'. '.,' '.~ ' ~"'- , "', "'"S If t ' di ~ " ~-N ~. '. _nav~gado.~es piratas. Os mais ativos naEurona Pau-brasilleva . do do. Or i-u ao e a umIRJO~ o..pnmelro~ca-ê'ranl os franceses fm i d ". ~. ,~. ." " . '

so ~o;>,enxofre~constitujio~ponto de j~/" r>< ~,~ ' eS,.L.Y ~ ?S ~ ",ente"de,jicardo C.Qm~deCUl1'lentos~'" ~. ..~ .. 10 rei da França q ue asnlrava-aexls- .hl'stó

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J!)fImelro~.ae um processo'faDfll;.no . "'. ~~. ~ dw.,..,.; '. ,'c Qicét ml.eJ~' Ingulstas, ~elo. do..ara-

segundo caso, o ácido sulfúrico fi- \l~PQi!im-.§~ na E,uropa em grande bep~lo"ltallano,<transcntona formagurà«:omo o~produto inicial 'mais escalae>stra.tps, tirituras e Iic.Ptes.da'" $ gert,.,ar§~ q...aqjétivp corlespondente

. $ignlficativo,o produto.;primeirb;.:de" madeifa para"tingir'de" vàrfl1e,ltw~ é wat;.~ii(!;\-\.!,etem a ,.cor.amar~la-uma manufatura", .. ~ con:r tOJ).aligélde amarela",O comér""... avermelhEida),palavra que R1!~sQu

A' línguai-inglesa, em determina" c,io eril ~tivo;tA posse"ea extração" paraq italia",!o,cpmp b,t:f}sjle"(num.das circunstâncias,.. não~mais. em- qowegetal-.Ç2,nstituiam motivo de lu- documento de 1193 se registra~aprega"a'expressão tradiciomal* raw~ ta§.vio]entéls. O pau-brasilfoi, en- br~sile no sentido de "/egno rossomateríál, mas starting material. ~ tão.. rpA~éria. prima de importância onentale da tintorq;'). "

~., F,E ,~ par~.o BrasiL!; foi graç!isa eJaque ~m Portu,g;lIo ~upstantivo'brasil.-. ~ '" .. ,'" ~ o'sdescobtidores deixaram aS.preo- existi a"';fnu it'b'antes' de' 1 50Q..Em

Documerito:"..!?ásic()'p'áraa'palestrar~a- cUp'açqe~ da África>i;\Ja,).~ia Jf te~tos an.tigos enco~tra-se esta'J?i~lizllda a 8 de outubro de,1982 na Eséõla apr~~saram+~e.,a toma9'Pêrte.,t'la lut1:i lay,raesQrita,,~co"l' as segpj.rlt~~.. v.,.a-

d~ Química da UniversiCladeFederal do pelo domínio da nova~riqueza) ~O'I~ >.riflções: br~silo(francês); br,e~il'(Qro-RIOde,JaneirCJ; ilha do Fundão. penhando-se na indústria extrati~a, Nençal, línguaj'neglatipa ,ga,Proven-

10~ REVISTA DE QylMlCA I/V.DUSlRIAL """ Ou!uaro;de 1983 ~ 298

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ça; ao'! sul da 4;;;rança),brasil(espa-nhol), graRa de b-rasile (latim medie-val), brasilii, braxili, birczi, venczi,virczi (outros idiomas)(1).

3. O primeiro produto químicoobtido: para a segurança

e"'8 defesa

Dominados pelo pr()pósitode,.de-fend.~r a terra,procuraram os de~-cobridores conhecer tQdo,o.extensoliforál"estabeiecer casas de gover-no, obras de fortlticaçãg paYa resis-tir ao inimigo e igrejas para o cult9~religioso. .'"

Era preciso dispor de materiais decopstrução, como sej~m"pe(t!a(a)Lcare óleo de peixe ou de bafeia; á,cal e o óleo constituem l!m ligàl)tet.o.rte. Bem pesadas as cd'isas, ficouaveriguadó~ que se poderia' contarcont eles ..emabóndânGÍa(2).

As conchas rE~'presentavam ~f,on-te de cal Pélraedificaçã(). Ainda hojese usam nâ costa 5ulina. As con-"': . '- " .idias, maiores e menores, er:am~-oresto~ de gran);!e~ qlJ,~ntidãdes demQluscos queos:indígenaS'" utifi1~-raril confoali,rnfnto em-fõi!go,s' pe-ríodps de ferripo. - '". ~l- ,. ~ ,

A rné}t~ri!l:Ji(1in~, n~p~!meiro sé:culo. daÇõlàl;lliaç!io,-~rain meStrlosambaquJS<\?'>;.l?ode-~e~dis1>oter aC911Vicçãon'ão' °só.pelos depoimen-tos., cOrnO P9~que constitui?mo~ma-",teHal~à vista nasprajas,éuj~ pro-Ç,.ura s.,e fazia COJI:l IJ'J"UUo,_J~ais. fllCi-lidade dq. que a dq"CálcárJo de~~o-cha, escondido no mato grosso, e

1

(a) Qenâmérfieesteniatérialera êhá--mado~pedramatmo:(do I. marmor.~oris)com osignifitado de pedra fórte, 'dura,capaz..deresistiri'àação"do-'tempo,usa-da, antigamente, cOlT)o,marcode~demar-cação. ~edra !!larmo é~exl;>r.essãodeixa-da pelQs portugueses i),pt)lordeste e con-servada naLi\1guél9-~h1pSe~làt O ~uJor,visitando con~tn.içõE!s'âe""êercas de"pe-drâ sêcà; a-ê 'Bà:rr~ens-de pearae cal,oôviu de operarios, algumas vezes, estaexpressão no "'sentido de pedra dura,cbmpaéta, resistente. quebrável com di-ficuldade, própria pelo Jamanhq,para.,.nrsistir a impactos e para amarrar paredes.O significadocomum de marm.9ré !fIár;more.

(t:» Sé;!,mbaqui- Variedade~'tambaqui:o!!trêira"restos de ostras, conchas e ou-trós detritos que os indígenas deixaramà beira mar,objetos hoje de estudosarqueológicos. De tafn"6a.samba, con-cha; aqui, àmontoado, montão, SilveiraBuêrí"o,"Vocabulário Tupi-Guarani, Por-tuguês", SãO~PáíJlo; 1982.

Outubro de 1983 - 299

Fotografia da fábrica de Engenho da Pedra. tirada em 1924,vend8-se uma turma deestl!dantes~de Química. entre eles o autor. ~

~"

ademai.~, sob o domínio dosindí-genâs(3t

A<'fê~7iéito. desses pri,rneirôs m2n;-tôes. de conché(s c>,CuR,ow.seb p~âreSimão Cardim no s~u famoso livro, ~~. u'

"Tratã;dos da Terra e da Gente dó

Bt~~ir' ,apare.ç(doq.ó p~eweçqdgsé,.çuJJ>)(VII. pi§se ~1~, neáC!~I.iciosaliQgçuagê.,m:daJpoca: '~&>sí,gd!Qs~a-turai~ antigamente vinha.!J1~o maràs pstras, e tomavam"fantas qUe-dei-xavaruserras de'casç~s,e os niioloslex~vam de rhoquem parf\ comerementre an.o...eOs portuglÍêse:s desco-crirâm álgumas~ecélâa ai~ se vãoac~.an20" outras ~dEt no-Yõ, e destascasc;;lsfazem cal; tie um só monte""

sé~fi?zparte dó Colégig da:Batlia,~os

paç2s d.9~'Gôv~"rn~ador?oytros mui-tos ~difíçjps; .~ ainda não háesgo-tad(): a êáJ é muito alvã,~boa paragua1-neçer e 'éaiar!3). ..., ",.. .,. --...

S. Fróes Abreu assinala que ossambaquis em todo o Brasil f.orne-ceram matéria primá para a fâbrica-ção ge ,pai utiltzada na c,pnstruçãode~ cfdadesn.o'período,~coJonial eainda hÓjeyem certos pontos ;do li-tor;al.continuam a alImentar cai-.. '. . ~.

ei~as(4)',- <\ - - .,SambaqÜis do Distrito"iFederal(o

antigo, cercado pelo Estado dó Riode Janeiro e;..o oceano Atlântico),como os da Ilha do Governador,deJacarepaguá, da Baixada de Guara-tiba e detSepetiba desapareceramna maioria, fornecendo.corJchas pa-ra caieiras e como aditivos para ra-ções ânimaiS<4). ~

REV../STA'DE QU/MICA INDtJSTRIAC

Nos., montes de conchas que for-mam'-"'os'sambaquiS'"encontram-se

-. <! '. ..também vértebras ~espinhas depéixe"sgrandes~ ossos de~ mam'1fe-ros, esqueletos humanos, macHa~-dos e foutrosutensílios de pedra,peças cerâmicaS, CjiJé'são de inesti-mável valor; de outra parte, paraes-tudos de Antropologia e Histõriã.

Como no casoo.que~interessaé;aexistência~;de conchas, deve-se di".zer que no fundo da l.:.ag~a,Rodrigode Freitãs jazia.m camadas ,espessasdesse material, queifoi utilizado pa-ra,.a fabricação de cal(4)~

'Quando se estudou o plano defi-nitivo de fabricação de carbonatode sódio no Arraial do Cabo,Estadodo Rio de Janeiro, em 1947.1949,pela Cia. Nacional de Álcalis, consti-tuída em 1943, uma das rnateriasprimas fundamentais era o calcário.Optou-se-pelo ele...cpochas. P;;l~ater-se conhecimento"seguro.. da.s quan-tidades~'existentes na ~"'agyn.a deAraruama. COO1áreadei220 km2, e[l1condições de explotabilidade eco-nômica, realizaram-se 388 sonda-gens em pontos distantes um dosoutros 500 metros. Inicialmente .de:ver-se-iam colher,250 t por ,pia(5)..

De acordo com o proçesso datecnologia antiga, em caieiras (for-nos de pedra ou,tijolo).aqueciam~seas conchas, formadas praticamented~ carbonato df'! cálcio, desprendia-se~o g~s"dió~ido de ca~rbono'e res-tava.o..óx.ido de.cálcio, ou cal vir-gem...1!ratado este óxido. com água,obtinha.se a cal extinta, de empre-

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Ruinas da fábrica da Rua Berifica. Fotografia tirada por volta de 1955.vendo-se o vigiae o autor.

~

go. nas construções. Dizia-se: quei-ma-se a concha, tem-se a cal viva;caldeada(c) com água, tem-se a calapagada.

O óxido de cálcio foi, assim, o pri-meiropr,oduto ql,.iímico fabricado noBrasil, já nos tempos iniciais da 00-loni~ação(2).

Com cal extinta e óleo de peixeou de baleia preparava-se um tipode ar@amassa bastante resistente,por que os ácidos gordurosos secombinavam com o cálcio para fejr-mar um entrelaçamentó de móléou-Ias de compostos cálcicos com bas-tante força de ligação.

Tinha-se,então, um cimento(d) deconfiança.

4. Pábricas de ácido sulfúrico..

No século passado' e nos primei-ros decênios do atual havia a con-vicção generalizada de que a indús-tria de ácido sulfúrico era a maisimportante das atividades de pro-dlJção química.

(c) Caldear - Neste caso, juntar águaà cal viva; para torná-Ia extinta. Em Por-tutal' havia também o significado de mis-turar e amassar a cal com areia, ligando.-as. Há outros sentidos.

(d) Do. I. caementum-i, pedra. Subs-tância em pó. para ag'íomerar ou ligarfortemente deterrninadbs materiais. Pa-lavra já empregada em português no sé-culo XIII.

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Qualquer nação que procurassedesenvolver suas manufaturas deve-ria começar pela instalação daquelaindústria. ç a política de poder dis-por das matérias primas - enxofree pirita - passou a ser questão deprimeira plana para algumas nações.

Procurava-se também aproveitarsulfetos metálicos em geral, alémdo de ferro.

Durante a Primeira Guerra Mun-dial, a.Alemanha,.pr~mida pelas cir-cunstânctas, .iniciou o aproveita-mento industrial do enxofre contidono sulfato de cálcio natural, exem-plo seguido anos depois pela Grã-Bretanha. No Brasil tem-se sugeridoesta utilização. Recentemente, sur-giu no Recife um plano pa'ra fabri~car ácido sulfúrico e cimento a par-tir da gipsita de Araripina, no oci-dente de Pemambuco.

A fábrica de' Maraú,. -

Em 1859, o capitão da MarinhaMercante'portuguesa, ô Sr. JoséAntônio do Nascimento,tendo veri-ficado a existência de turfa em Ma-raú, cerca de 170 km ao sul de Sal-vador, Bahia, obteve privilégio paraexplotação do material. Este privil~gio foi transferido a Eduardo PelewWilson que o cedeu a John Grant &Comp.

Disse o geólogo Euzébio Paulo deOliveira,.diretor do Serviço Gedlógi-co eMineralógico do Brasil, em1920, num relatório oficial: "Cons-

REVISTA DE QUIMICA INDUSTRIAL.

truiram estes uma usina, que pas-sou logo a funcionar dispondo, en-tão, dos aparelhamentos necessá-rios à fabricação de velas, óleos ilu-minantes, parafina, sabão e ácidosulfúrico"(6).

As instalações foram inauguradasem 1883,menosas retortas Hender-son que somente se montaram oitoanos depois, em 1891.Nesseano ausina passou a ser propriedade daComp. Internacional do Maraú. Oóleo não mais resultava da destila-ção local, porém vinha do estran-geiro(6).

Em 1893 ocorreu a paralização detodos os trabalhos(6).

O esquema do trabalho era maisou menos o seguinte.

Destilava-se em 52 retortas, queformavam 13 grupos independen-tes, a turfa de Maraú (um sapropeli-to, segundo S. Fróes Abreu, e tam-bém denominado marauíto) e obti-nham-se os produtos: gases e vapo-res, óleo, águas amoniacais e resí-duo sólidd6).

Este óleo submetia-se a fraciona-mento, conseguindo-se gases com-bustíveis, naftas para fins de ilumi-nação ou querozenes, parafina e umresíduo sólido conhecido como 00-que. Da parafina se faziam velas.Havia uma fábrica de sabões(6).

Quanto à fábrica de ácido sulfÚri-co, estava "reduzida a seu edifício,e este mesmo já ameaçava ruir",quando em setembro.e outúbro de1918 Euzébio de Olivéirarealizou avisita à Usina de João Branco emMaraú. Empregava-seo ácido sulfú-rico para tratar as águas amonia-cais, obtendo~sesulfato de amônio,usado como adubo, e purificaróleos diversos no processamento.

Os folhelhos betuminosos, salIen-tou Euzébio de Oliveira, são piró'-oleíferos, isto é, só produzem óleoquando submetid9s em vaso fecha-d9~à destilSlção de§trutiva.

É de admirar o equipamento pe-sado e composto de inúmeras pe-ças gue, importado, se montou na-quela parte do litoral baiano, hámais de um século.

A fábrica do Rio de Janeiro

No fim do século dezenove, a ci-dade do Rio de Janeiro constituia oprincipal centro industrial do país.Mas faltava uma fábrica de ácidosulfúrico.

Então, Razina Giovanni, fabrican-te italiano residente nesta metróp,g-

Outubro de 1983- 300

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le, requereu, e Dom Pedro 11conce-deu, em 20 de março de 1886, cartacom o fim de garantir a propriedadede invenção para o aparelho desti-nado à fabricação de ácido sulfú-rico.

Em 6 de junho de 1890 se cons-tituia a Companhia de Fabricaçãode Ácidos, Barrilha eoClorureto deCal, com o capital de 300 contos deréis, situando-se o estabelecimentoindustrial no bairro de Santo Cristo.Por volta de 1927 parte do materialdesta usina transferia-se para To-maz Coelho, onde se montou novafábrica de ácido sulfúrico(7).

Nesta última fábrica o Químicoresponsável era o Dr. M. Di Pietro,que felizmente está vivo, forte, emora em Copacabana.

Tivemos oportunidade de exami-nar há muitos anos, no escritório daCia. de Ácidos, na Av. Rio Branco,esquina da Rua Sete de Setembro,o documento original da concessãodo privilégio, assinado pelo Impe-rador do Brasil. Na lista de subscri-tores vimos, entre vários nomesilustres, os .de Ruy Barbosa e AmaroCavalcanti. A fábrica funcionou pa-ra produção de ácido sulfÚrico, masnão ch~gou a produzir barrilha (car-bonato de SÓdio), nem cloreto decal.

A fábrica começou a produzir áci-do sulfúrico em 1892.

A fábrica de São Paulo

A indústria de produtos químicosno Estado de São Paulo surgiu em1894, quando se fundou, na capital,Alameda Cleveland, 78, a fábrica deácidos e produtos químicos da fir-ma QueiroZ, Moura & Cia. de quefazia parte o farmacêutico Luiz M.Pinto .de Queiroz{B).

Em 1909 a firma transformou-seem ,sociedade ém comandita porações; em 1910 a empresa adquíriuo terreno da Rua Boracéa, em BarraFunda, subúrbio da capital, ondeinstalou a fábrica de ácidos e pro-dutos químicos. Na Alameda Cleve-land ficou a divisão de ProdutosFarmacêuticos e Perfumarias.

Em 1912 a socieda,de em coman-dita transformou-se em sociedadeanônima, sendo aumentado o capi-tal de 500 para 1 500 contos de réis,reunindo a Fábrica de Pólvora naestação de Sabaúna e, posterior-mente, a Fábrica de Sulfureto deCarbono na estação de São Cae-tandB).

Outubro de 1983 - 301

Ruínas da fábrica dà Rua Benfica. Fotografia tirada por volta de 1955.

Em 1912 a Sociedade de ProdutosQuímicos L. Queiroz compunha-sede cinco unidades: as quatro referi-das e a Qrogaria Americana. Em1918 a empresa possuia fábricas deácido sulfÚrico, )ícido clorídrico,ácido nítri,co (os dóis últimos a par-tir de ácido sulfúrico), de amóníaco(das águas amoniacais da Cia. doGás), de sulfeto de carbono (formi-cida), de adubos e de sulfato desódidB).

Quando estudante de-Química es-tivemos com um professor (Prof.Ataliba Lepage, seniôr), e colegasem visita à fábrica de produtos quí-micos em'Barra Funda. A sensaçãoexperimentada foi passar por cimadas 'enormes câmaras de chumbo,onde reàgiam gases quentes muitoagressivos, perigosos à vida.

Determinados compostos quími-cos, tanto serviriam para substituiros q!Je vinham sendo importados' enão mais se receberiam do exterior,ou vinham em quantidades insufi-cientes, como para assegurar certodesenvolvimento ge fabricação.

O caso mais conhecido de escas-sez de produto químico para a in-dÚstria era o da soda cáustica. Paraatender ao funcionamento e à ex-pansão das indústrias têxtil e de sa-boaria, tornava-se necessário quese pudesse dispor desse composto.Outras atividades igualmente preci-savam dele.

As impor,tações passaram de'6607 t em 1914 a 10400 t logo noano seguinte, o de 1915(9).

Ainda em plena Guerra~ o gover-no federal procurou estimular a pro-dução nacional por meio de favoreslegais. Em maio de 1918, abriu con-corrência para a instalação de fábri-cas. Nela foram classificados osprojetos: da Cia. Nacional da Indús-tria Química, que pretendia montarestabelecimento em Icanhema, ilhade Santo Amaro, no canal de San-tos, E. de São Paulo, ilha em que seencontra a famosa praia de Guaru-já; de A. F. Santos & Cia., cuja fá-

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5. Fábricas de soda cáustica

Durante o desenrolar da PrimeiraGrande Guerra Mundial, de 28 dejulho de 1914 a 11 de novembro de1918, sentindo o nosso país a difi-culdade de importar produtos quí-micos necessários à sua indústriaainda pequena, teve que se lançar àfabricação de alguns deles.

REVISTA DE QU/MICA INDUSTRIAL

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Fabrica'de AlclJntara: Fotografia tirada.em 1936.

bric~ já s'ê açhava, naquele <!noemvia" de ccmstrúção ~no EnQe!jho daPedra, fre'guesia délnhaúma, subúr-bio ida,cidad.e (to ~io ide Janeiro,dev~lÍdo inadguraroiSe ~ 1ãe no-vembro de~1918; e de Antônio Luizda Silva, que se prontificava a ins-talar fábrica na Rua Benfica,~deven-do mais tarde transferi~la para outrolugàr~ em virtude de um dispositivolegal que impunha' a condição 'éleserem as"fábricas~estabelecidas emlocalidades diferenfes(9). L,

OS favores seriam extenSIvos àS;A. A Cá'rpônica, que tinha a suafábrica em adiantado estado de ins-talação no Rio"de Janeiro(9). "

C','--

A fábrica' de Penedo..

Segun<fc>informação dos euími~cos Endlelmann é Moacyr Silva,que nasêeram em'.Penedó;i'E'.deAlagoas, nessa cidade existi u no de-curso da Primeira Grande Guerrauma~instalação eletrôlítica de clore-to desódio. , '

Esta unidade, iniciativa dos,indus-triais'lrmãos Peixoto, fabricantes detecidos de algodão, funcionou poralgum tempo, fornecendo sodacáustica e produtos cloradosa seusproprietários e a outros'produtoresde têxteis.

A fábrica de Engenho da Pedra

Conforme notícia publicada nodiário Correio da Manhã, de 9 dejaneiro de 1922, brevemente seriainaugurada a fábrica situada em Eo-

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que entrava na câmara pela aber:,-tura de um tubo no alto, saiam, res-piravam forte e tgrnavam a entrarpara continuar o s~rviço."A finalidade da operação consis-

tia em misturar bem a cal e o cloropara, que ?este fosse absorvido poraquela, se obtivesse em conseqüên-cia o clorureto de cal, ou chlorurede chaux, ou ainda lime chloride.Onome cqmercial era, todavia blea-ching powd~r. ~

Na fábrica dispunha-se de uma~apacidade de produção da ordemde 10 t por dia do artigo a 35%.

Parecia-nos, em nossos comentá-rios de estudantes, que processotão êtrasado não seria empregadonos países progressistas. Mas era.

Anos depois, este conferencistaleu um artigo sob o título ModernBleachin'g Powder Manufacturingna revista inglesa 'The IndustrialChemist!.10), em que se informavaque este processo vinha sendo usa-do desde 1799 e que "a manufaturado pó alvejante era; geralmente fa-lanâo, um dos mais desagradáveistrabalhos. Gtandes câmaras dechumbo eram empregadas, não di-ferentes das utilizadas para a fabri-cação da ácido sulfuricó', sendo es-palhada no piso cal extinta numacamáda qe 3 ou 4 polegadas (7,6 ou10 cm, mais ou menos), sendo ocloro depois admitido pelo alto". ,

A remoção do pó alvejante a mãoera muito desagradável; a "foci-nheira" (muzzle) dos removedoresdebleaching powder, que consistiade várias dobras de flanela grossa,foi adotada como a melhor soluçãopara- evitar inalação do pó".

"MuitàS câmaras mecânicas paraesse'" serviço -de absorç,ão do cloroforam prôpostas, mas não deram re-sultado. SÓ em 1916-17 o engenhei-ro suecol;3ackman inventou e cons-truiu um' equipamento satisfatório".

Mas devagar, como de hábito, éque foi sendg' aceito. 'i?

Por haver colocado a fábrica emfuncionamento, mesmo precário,mesmo irregular, com lortgas para-das, disposto a improvisar, substi~tuir peç/ts e criar modps de traba-lhar, que valeram nas- circunstân-cias, Antônio Fernandes dos Santosé considerado o pioneiro da indús-tria de soda cáustica no Brasil.

Não teve assistênc,ia técnica ouajuda financeira de órgãos do Po-der E?,(ecutivoda União por que ostempos eram de incompreensãó daimportância da indústria química.

Outubrode 1983- 302

,,' ,

ogenl}p da Pec!ra, cidade do Rio deJaneiro, da ciá. Brasileira de Produ-tos Químicos. Era' empresa suces-sora de A.F. Santos & Cia. Conti-nua",~, entretanto, à testa do~mpre-endimento o'Sr: Antônio'Fernandesdos Santos, português", o idealiza-dor e dirigente que teve de vencerinúmeras dific~uldades,~tanto finan-c~eiras, como principalmente técni-cas, numa época em que nãó haviaassistência para as qUestões de pro-jeto, equipamento e processo "'e tu-do o mais referente à produção,acondicionamento ,ê transpo/1e(9).

Um produto de venda certã Raraasfãbri~às de tecigos de algodãoque empregavam' processos debrarfqueamento, e existiam muitas,Errao,clorureto de cal, um pÓ bran-co muito em voga na época comocloreto descorante, ou alvejante.

De"acordo com'uma fotografiapublicadaflo folheto "AJndústria (leSoda Cáustica no BrasiF' de autoriadeste conferencista, a fábrica foi vi-sitada em 1924,poralunos do,Cursode Químic.a Industrial que se trans-formou na Escola Nacional de Quí-mica. '

Eles assistiram, então, ao preparodo cloreto de cal efn condições pe-nosas para dois operários que en-travam num pequeno quarto, baixo,de porta que se fechavac por umacortina de pano grosso, protegidospor um cachenez de flanela grossaque protegia não só o nariz masa boca, e igualmente por .botas.

Entravam, revolviam com pá rapi-damente'c.a cal no chão e o cloro,

REVISTA~DE QUIMICA INDUSTRIAL

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E em conseqüência da ação ex~-cutiva proposta pela, União Federa.le das irremediáveis""dificuldades, oestabelecimentoel')cerrousuas ati-';idades.em {8~de j~lh~ de 1927.Ha'"via começado,a funcioner precaria-mentI( em 1922<2~

A fáb(ica da Rua'r:Benfica~

à R'9j~fQ classificado lla~coQ.cor-rência aberta. p~lo gOy,erQp,fêderaJ..eapresel)tado por An(ÔQio Luiz da~ilv~ foi" §endp conduZido~à realiza,;çjo.Em certo ~Rnto dQ ?~.damento,faltaram s~m dúvida os necessáriosrecur~os e as medidas paca o coroa-mentoda obra, que parecia gran-diosa para a época,., .. .

Num dia que já vai longe, na dé-cada de 1950; passandg, deautgmó-vel eela '1ua Pr:efeitpOli;mpi'q deMeio vir:no§.,oumterreno c~rcado osesqueletos d.egrandes máqui.nas a'otempo. i,

Chegando ao Instituto Naciori'alde Tecnc>logia, c>nd~trabalhávamos,convidamo~'" um companheiro de

'trabalho4'que era exímio fotógrafo'Para.~isitar e,se possívet, fotografaraqu~les espectros d~ equipamento'CIopassado. .~;' ,.

Fornos. Hayilil' um" eRcarrêgadoqtJê' pérmitiu a"'entrada, com a conediç~o df3 nãõ 'se tirár fotograHa.cVi-sitamos .tudo com o enc?rregadoJesaímos. O compa.~ntTeiroêHsse:...tireivárias fotogi'afias~ 'C,

Rua Prefeito Olimpio"de Meio énovo~nome da Rua Benfica;

Fábricà delcanhema ~~'0< ""

kDpste emp(E!~ndimento o.ão .nos

fhigo~. ~o çgQ.he~ment2 pen.t'úm~informação. ~ ."' '9

...", ,.. . ~.

Fábrica hI' CarMnica, ~",,' ~ "'.o.~ ~ ,.~

f<

EIJl .19;1.8.0 g~e{n~ rec~nh~çE!u~q!J~..:a S.A. A CarbÕf1ic~".~stiiva~j.éqm~fábrica em adiantado ,e.stado demOr;Jtag~m, no Rio ge. J.ãn~i!~;,ne.-recendO pO,(Jsso ser; e.!1quaqr"adanos .benefícios.,s ~

Dela, ig;almente, nãoi.tivemos ineformação. iilguma.

A fábrica-de Alc;jntara~

Dissemos na conferência sobre aindústria de soda ~áustica "o~Brasil,prOD.\;I,n.ÇiadSl~goanfiteatro, do Insti-tutoN.a.cional dE!,~Tecnologiéi,em se~tembIo de 1936,que o nome d~ An-

Outubro de 1983 ~ 303 '"

~...úo ..". . ".'0."", , n, ..."..:= . "-"';~ ."'uRuínas da fábri,:;,ade ?cimento Portland, com destaque 'âe um volante.Fotografia d.e 1942. ' " .

".

'" '.'

tôgio Fern~ndes dos "sà'htc>§,<consi-

derado o pioneiro~ não seria êsq~e~cião 'éestaríil.sempre .'igado~à his-fória'" õs ihdú'stria ~ae soda cáuStica'rio 'Brasil: séo "fiIti.!:>,o'Eng. J~ Ele-,.. c. ~'.,

nalBa Sahtos"'con;r üm grupo;>de in',,;edustriàis .fundou> em meados de1934 aCia. Eletro-Química Flumi-nense que se inaugurou em 23 demaio de t936~, 'emWlcanta'i'a', nasimediaçõEts de" Niteroi.,

.. ' ~. M

~Começoú esta,a~tfabalhéiJ co~m11? ~étul§s ~let!~JítLsas d.edjafrag"ma Jorp~cidas,"pq~ ~rebs &"Co.!Pro"~duzia clpr.o, sOd_at>(;~ústic~,~cido'~ ~.",,~>,~

clotí~5~c,?,,;cloret.o detcaf num~ ins-tal~ção do}il?oKrebs1~ackmann eágUa sanitáÍ"i~.

;J.\ A fábrica era,dce pequena capaci-dé!d~, como se justtficava.z,naépõca,muito bem planejaâa~ dispondo' deequ ipamE1,nto\ondvo: /iuJlcionol,J"'dern6do.intéiramente "Satisfatório du-

!:!!."," ,~~, """ranJe mUltos~apos. ~ .., l'

Com este estabelecimeiltb a-"iri'-dU'striB' de~so~a 'C'Sustiê'"a"a cloro' en-t:<fr11rou~0 caminho natural de seudesenvolvimento. ",

", ,

. 6. Fábdcé!~ de carbonatodesóqio ""

..

~Ig.uns~planos no,Brasil houve pa-ra if!staIação de fábrica de carbona-to de sódio. Um deies foi,pda Cia.ImperiJiI de Indúst.rlasQujmicas, doBrasil,de.gue QOsocupamosno~fo-Iheto","Alfldústria de Soda Cáusticano Brasil~(9). ~ '. "

REVIST-1j,PE QUJMICA'"jNDUSTfIJAL

,Mé!so-estopim que fez ,deflag rar aconYlcção,cja~validadecjesta indús-tria"",emcnossopaísfoi o encontro degr,:andereservadesalgéma em So-corro (dêpois~ Cotinguiba), Estado~e S~rgipe,_~!," ~dezembrô~d...e.,194J.Itatig Petr,óJeo';Asfalto e Mineraçãoperfurava o subsoloem- busca depetróleo e encontrou uma camada'de sal com quase 100 metros de es-pessura!]>. ~

'" O 9j.,r;pQ,."qa11atjg fUQ116u ~. cifi.Salgel't'a, "'Soda Cqústica .e Ind,~s;t~a~-'Ou,ímiças para estudar a pqssi:'bilidadê de instalar junto dá jazidàumá fabrica de carbonato"ÕeSóaioe~soqa caustica: Ôrrigiu-se, "então,para Sergipe; como eféf' natUral, o'interesse, de í"ndústrias;QuímicasBrasileiras Dupei'ialSA (A Duperialdêsde"ãbril',d,e- 193{; abrangia Du;'pont fi Imperiàl, situaçãóque vigo-

r?u" até~.o 2$1~mest'r~ 'ae~J953J:Rara levar a bom. terl11Qi'osesfu-

do~, cO"nstituiu-sea IBASAJndú&~trias Br,a~iJeiras",,~lcal!nasS.A. quereqresentpvao,grupo da}mperial.

Depõis de muitaatividâ'd~,deseh-volvidcIpela Salgêmae pela Ibasa.p"'arà remover ás CJific6ldaêlEis,tive-

ram qUe~CJesi~tirdos,prog"ramas(7).

.?

A fábrica de C1bO Frio~ De outra .parte, o Presidente daRep,flblic9 ~provava em 24 de junhode 1943 a" resolução do ConselhoFederal de Comércio Exterior decriar a indústria de soda cáustiG~,

nDTITUTC 4~B ! 8 " '0

! - -_. ~ - ~E C .

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devendo ser instalada, utilizan,Qo oprocesso Solvay (como se dizia),"uma usina e.f'l Cabo Frio, ondeocorrem as duas matérias primas -sal "ecalqár,io-e à vista doparécerdoEsti:ldõ Mãior do Exército".

Especificava a resolução que ausina' deveria ter' a capacidade deprodução de 50 080 toneladas decarbonato de sódio por ~no, desti-n,ando-se 25 000 t à obtenção desoda cáustica. Em 20 de julho de1943 foi assinado o Decreto-Lei quedetêrrninava as condições e os estu-<:tospara a implantação da indústriade ~oda é de seus produtos, com onomê 'da Cia.Nacional ôe Álcalis.

Da f,lindação dél empresa at~ se-'tembro de 1~:47,realizaram-se estu~dós para resolver; sérios proglemasdê projetar ~uma indústria que fun-Cionaria em grande escala. A respei-to da produção de carbonato de só-dio não havia literatura técnica dis-ponível, nem em revistas especial i-zadas, nem em livros, com excep-ção de dois: um publicado no iníciodo século, de ,autor alemão, e aobra "Manufacture of Soda, WithSpecial Reference to the AmmoniaProcesso A Practical Treatise", porTe-Pang Hou, 2nd. I:dition, 1942.Era e autOr um engenheiro químicochinês que havia montado e des-montado, conforme as ordens mili-tares rec~bidas, algumas vezes, fá-bricasde barrilha na Revolução Co-munista Chinesa. Je-pang Hou veioao Rio de ..Ianeiro~comá consultor:

Estes estudos tomaram extensão,a seguir, qlJando se tiveram que re-solver aS questões do cálcário, do

. sal comum (Cabo Frio não é zonavantajosa para a obtenção de salmarinho), Qéfágua de at;>astecime,n-to, e <:taágua fria (qlJe passa numacorrentj;! marítima que muda de ru-mo de vez em quando). Esta águafria é necessária para resfriamentode; aparelhos.

Por volta de 1950 começou a lutapara conseguir financiamento exter-no. Ao mesmo tempo, aCNA recor-rja~à empresa Krebs & Cie., sediadaem Neuilly-sur-Seine, França, !?on-tratando serviços de assistêncja téc-nica. CNA é;lbriuum escritório técni-co em ,paris para mais rápido enten-dimento.

Em fins de 1956, a companhia,com cerca de 2000 empregados,estava com as obras civis quaseacabadas, os equipamentos adqui-ridos e os projetos 90% reali-zados(7).

'16

A primeira instalação industrial aficar pronta foi a de cal (de ostras);posta no mercado em 1958. Por fim,inaugurou;se a fábrica em outubrode 1960, e já em início de produção,para abastecer o mercado interno,com as seguintes tonelagens, porano: carbonato de sódio ou barri-lha, 120000; soda cáustica, 20000;óxido e hidróxido de cálcio, 80000;sulfato de cálcio, 22000; óxido ehidróxido de magnésio, 8 000; car-bonato de cálcio precipitado, 27000.Foi !,>Ianejaaaultimamente a fábricaparapfoduzir 250000 tlano de car-bonato de sódid11).

Foi estimado o investimento em4'5 milhões de délares. MOl'ltaram-seequipamentos importados dáFran-ça com o peso total tlê 15 600 t. Foisubstancial a contribuição da indús-tria nacional com vários tipos deequipamentos!11).

A fábrica de Macau

A segunda fábrica brasileira decarbonato de SÓdio, que pertence àA'lcalis do Rio Grande do Norte S.A.ALC_ANORTE,está há anos sendoconstruída em Macau, Rio Grandedo Norte.

7. Fábricas Qe cimento Portland

Na antiguidade, cimento (do latimcaementum-i) era o pó de certa ro-cha calcária obtido por moagem eaquecimento. Misturado com águaformava uma pasta, que se empre-gava em construção como aglome-rante ou para ligar determinadosmateriais, como pedra.

Ao norte da Europa chamava-secimento à mistura de cal e areiapara construção.

Dessas práticas surgiu natural-mente a idéia de preparar Ocimentomoendo calcário e argila e depoisaquecendo.

Os egípcios e gregos, em civiliza-ções antigas, utilizaram cimentosnas suas memoráveis construções.

Na civilização romana, encontrou-se uma terra vulcânica, existentenas imediações de Roma e, emgrossas camadas, nos Montes Alba-nos perto de Nápoles, a qual, moí-da, fornecia um pó que se tornoufamoso. Era o pulvis puteolanus, apozzolana.

Este pó, quando misturado, comágua, constituia uma argamassaque podia pegar debaixo d'água,tendo alta fdrça adesiva; além dis-

REVISTA DE QUIMICA INDUSTRIAL

so, era resistente ao fogo. Ela seusou em suntuosas edificações enas luxuosas termas para banhos.

Mas em 1824, um inglês chamadoJoseph Aspdin patenteou a inven-ção do cimento artificial obtido pelacalcinação de argila e calcário. De-nominou-o cimento Portland porque o concreto feito com ele se-as-semelhava à conhecida pedra deconstrução tirada na ilha de Por-tland, perto da costa da Inglaterra.

Observe-se que no subcapítulo aseguir o Eng. Luiz Felipe, o pioneiroda indústria de cimento Portland noBrasil, diz sempre cimento artificialreferindo-se ao produto fabricado.

A fábrica de Tiriri

Na Revista de Quimica Industrial,edição de novembro de 1953, daqual somos editor e redator princi-pal, saiu publicado o artigo "Dadossobre a indústria do cimento noBrasil", de autoria de Aristeu Bar-reto de Almeida, irmão do econo-mista Rômulo de Almeida(12).

Passado algum tempo recebemoso recorte de um artigo do diário AUnião, de João Pessoa, datado de23 de maio de 1954, sob o título "Ocimento também é nosso", assina-do por J. Veiga Junior. O autor doartigo reivindicava para a Paraíbater sido a sede da primeira fábricade cimento Portland no Brasil.

Então, escrevemos ao autor do ar-tigo a carta do seguinte teor:

"Rio de Janeiro, 16 de novembro'de 1955.limo Sr. J. Veiga Júnior.Prezado senhor:

Tomei conhecimento, embora tar-de, de 'seu artigo publicado em aUnião, de 23-5-54, sob o título "Ocimento também. é nosso". Nele fi-guram comentáriós seus a rEi'speitode um artigo "Dados sobre a indús-tria do cimento no Brasil" insertonesta revista, de que sou redator-responsável, e de autoria do Sr.Aristeu Barreto de Almeida.

Devo informar que não houve daparte do autor, nem da minha, aintenção, o propósito de afastar daParaíba para São Paulo a prioridadeda indústria do cimento no Brasil.

O que houve foi que estava o au-tor (e eu) convencido de ter sidoSão Paulo o berço daquela indús-tria no país. Depois de ler o seu arti-go, procurei informações e descobriulTlestudo do historiador Cariolanode Medeiros na Revista da Semana,

Outubro de 1983~ 304

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em que demonstra que o cimentobrasileiro surgiu na Paraíba por ini-ciativa do Eng. Luiz Felipe Alves daNobrega.

Estou disposto a publicar trechosdo artigo de Coriolano, ou um seuartigo, ou mesmo redigir eu próprioum pequeno trabalho, a fim de co-locar nos devidos termos a questão.

Não creia que tenha havido mávontade, ou regionalismo sulino, denossa parte. O autor, Aristeu de AI-meida, é baiano. Eu sou sertanejodo Nordeste, e da família Nobrega,portanto parente longe do pioneirodo cimento. Cordialmente, Jaymeda Nobrega Santa Rosa".

Não tardou a amável resposta doilustre historiador paraibano, empapel timbrado do Instituto Históri-co e Geográfico Paraibano, em car-ta de 24-11-1955.

"Exmo Sr. Jayme Sta. Rosa.Tenho comigo s/carta de 16/11/55

em que se ocupa de um trabalhinhoque divulguei no diário pessoenseA União.

Quando o rabisquei, vi logo que oautor dos "Dados sobre o cimentono Brasil" não afirmara intencional-mente que a prioridade do cimentono País cabia a S. Paulo. Claro queum jornalista .que se preza não vaifazer uma afirmativa que só poderiacomprometê-Io, a não ser por um

. informe errôneo.Destarte, "O cimento também é

nosso" não visou, nem de leve, ma-goar o brilhante jornalista dos "Da-dos", mas, pura e simplesmente, es-clarecer o assunto num ponto hojepacífico.

Aliás. a revisão daquele meu tra-balho ...eixa muito a desejar, come-çando pelo .nome da velha fábricade cimento que era Tiriri e não Tibi-ri, como saiu.

Estive com o Coriolano, que seacha velhinho e cego.

- Autorizou-mea dizer-lhe que RO-de publicar qualquer trecho do tra-balho divulgado na Revista da Se-mana.

Sem outro assunto, subscrevo-meatenciosamente, J. Veiga Junior.

P.S. Remeto, à parte, um exem-plar da Revista do nosso InstitutoHistórico que traz um trabalho doescritor Ademar Vidal sobre a maté-ria. Não sei se o conhece. Ipse".

Para descrever a iniciativa de rea-lizar a construção de uma fábrica decimento na Paraíba, no fim do sé-culo XIX, guiamo-nos pelo trabalho

Outubro de 1983- 305

do historiador paraibano Cariolanode Medeiros "Fundou-se no Brasil aprimeira fábrica sul-americana"(13).

José Varandas de Carvalho, co-merciante português na cidade deParaíba, verificou com um seu ami-go inglês, comandante, segundovoz corrente, de um navio británicoancorado para embarque de merca-doria no porto de Cabedelo, que ha-via na ilha de Tiriri, no rio Paraíba,perto da foz, matéria prima e condi-ções para montagem ~de uma fábri-ca de cimento.

Viajou ele, então, ao Rio de Janei-ro para conseguir o privilégio deinstalar uma fábrica de cimento na-quele lugar. Obteve o documentode concessão e, voltando, o trans-mitiu legalmente ao Eng. Civil LuizFelipe Alves da Nobrega, isso noprimeiro semestre de 1888.

Solicitado aforamento de terrenona ilha à Câmara Municipal, o en-genheiro obteve deferimento, tendoo Presidente da Província confirma-do o aforamento, conforme foi pu-blicado nos Atos do Governo noJornal da Paraíba, edição de 1 dejunho de 1888.

O Eng. Luiz Felipe viajou à Eu-ropa, levando amostras dos mate-riais necessários à fabricação paraestudos e ensaios técnicos,- o quefoi realizado em laboratórios espe-cializados da Bélgica, França e In-glaterra.

Baseado nos resultados favorá-veis, redigiu o "Relatório-Estudosobre a Fundação de uma UsiRa deCimento Portland Artificial na Pro-víncia da Paraíba do Norte" Paris,Janeiro de 1889.

O trabalho compr~eendia quatropartes: -

I. Discussão das análises sob oponto de vista da fabricação de ci-mento Portland Artificial;

11.Sistema adotado para esta fa-bricação;

111.Cimento obtido com os mate-riais vindos da Paraíba do Norte;

IV. Demonstração das condiçõeseconômicas de uma fábrica de ci-mento Portland Artificial naquelaProvíncia e vantagens prováveis.

O Eng. Luiz Felipe e seu colegaJosé Américo dos Santos desenvol-veram atividades no Rio de Janeirocomo incorporadores da Compa-nhia Industrial Cimento Brasileiro,afinal constituída com o capital de700:000$000 (setecentos contos deréis), em 1890.

REVISTA DE QUIMICA INDUSTRIAL ..,

André Rebouças, o grande enge-nheiro..dó Brasil no século passado,construtor das primeiras docas dopaís (portos do Rio de Janeiro, SãoLuiz, Cabedelo, Recife e Salvador),estudou as possibilidades da indús-tria, examinou as jazidas de calcárioda ilha Tiriri e as dos arredores dacapital, redigindo parecer animador.

No seu Relatório-Estudo, o Eng.Luiz Felipe deu as razões da esco-lha do local para a fábrica. Princi-palmente: estar a ilha razoavelmen-te distante da capital e dos povoa-dos que pudessem sofrer com a po-eira dos ventiladores; serem favorá-veis as condições de salubridade;haver facilidades de transporte, deembarque e desembarque; e serboa a qualidade da água potável.

A altitude da ilha vai de 8 a 12metros, segundo planta levantadaem 1888 pelo Eng. Francisco Re-tumba. A área é de pouco mais de 8km2.

O solo é firme. Sua estrutura e ve-getação são as mesmas da zonacontinental contígua. No subsolo háabundante lençol de água potável euma jazida de calcário. -

A ilha de Tiriri não está no meiodo rio Paraíba, mas à margem es-querda. A embocadura do pequenoafluente Gargaú e um canal, invadi-dos pela água do mar, é que cons-tituem a ilha, que fica defronte epouco distante da capital.

Em 1891 os habitantes da capitalpodiam contemplar no Largo do Va-radouro máquinas, equipamentos,aparelhos, peças e utensílios de-sembarcados e destinados à fábrica.

Em fevereiro de 1892, prontos -osedifícios e realizadas as instalações,inaugurava-se a fábrica. E logo seexpôs à venda o cimento paraibano,acondicionado em barricas de ma-deira, como era co~tume na época.O chefe do corpo técnico era o Eng.francês J. B. de Ia Vallée.

Para demonstrar praticamente aboa qualidade do cimento, a empre-sa construiu com ele os tanques-repuxo do Jardim Público e os pas-seios laterais das ruas Maciel Pi-nheiro e Visconde de Inhaúma.

Numa das peças do equipamento,que escaparam à destruição, ogrande volante, o historiador aindapôde ler em 1942: Benjamin Good-fellow N. 844 Engineer 1890 HydeManchester.

Produziu a fábrica 6 000 barricasde cimento Portland, de fevereirode 1892 a junho -do mesmo ano,

17

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"i.. . !/li' . '. '-.. "

q uam::tõ,fecl'lou,ern"conseq üênciade~~imeRsasdificulda'des, sobretudode ordem" finane-eira. O Eng. LuizFelipe>Alves' da Nocrega;",que apli-cou no .empreendimento todos osseus recursos He dinheiro., ficoÜ.mali'êvisto por álguns;"pot fer ~virido dóregime monárquiço e 'ser afeiçoadoa 0.Pedroll, disse Coriolano,:ideMedeiros. ~

ií!:c ~

A f?,brica'lqe ,$orocaba'"

,'" ",.\

.A~prrmeira~fáerica dEiítcirmentc?!.,no~Estad9d~ São~ Paulo~foi montadaperte~é So rQ'cabã;por'i niciatiya do

;Comendador~Antôflio Pràõ'StHodo';~valho. "'" % ~

Tiveram iníciâas('j:>rbVidêncià's"pã~~ . .' "". -.ra airistalàçãosení.18Sâ, mas o es"

~fabetecimento. só entrou "em produ-ça~W:errtJ897,;>descontinuando em1964, para reiniciar em1907~;"" paro'h de'\/ez as atívidaCtes de Ja-

bricação em 1918(8),"w." ~ ~ r "'.5,", ",r..,'"

A ,fábrica de'Cachoeiro.de ".It ~' "... - .,-

apemlnm" ,'" '#.'~'-'> ~

~

~~sta <ífáb,ricafdiJfundada"em 1912pelo"Gbvernô do Estado do EspíritoSanto"'e--produziuaté 1924~"'"quando.i". ,'" ",.' ."-teve que parar devido a inúmerasdiflci!Jldadeg12). .f'

"em 1936 reihiciÓu .os tn~balhos'.. "" ".. "'" ."., . ~

ptoauzindo 18000 tlapo pouco an-tes "'de 1953 (heste" anà foi escrito e. ~ "".' .'" .. .". .,

t'publicacfo d trabalho uDaêlôs:..").='# "'~"Embor~"tenha sido,a menQr fáb,.j-

cabrasileira, com as ampliacôesql,le..e~tev~Jealizando,c9m a con~~truç~.9 de;mais forllos e .i['stalaçãode 'quatro moinhos, teria uma pro-"" ;!!

dclçãoF'aumJmtaélã de majs~de~'dêi.."vezes, dentro de.,poucosanos; umà'capacidade de'produçãõde ~18 000'tlano!12). '

"E.m 1953'"a~firma~propriefária eraBa'rt>ara&",da:..btda."FechoLi; entre-é"'" 'c>.. .tant0, este estabeleclmentb temposdepoi~. ~ ,.

* * *

4. <i$ylliio Fróes lAbreu, "@él!)istritoFederal, e, seus recursos>i"natu-

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.?

.,. ~

Aqui ~stãÕ~ álguL1~itrecti'os ~uCin-'"tós"da .lÍistóriÇitelaci~na.ã~c6mOs

primeiros, teniQps ga ind(l.~trlaquí~mica'no Brasil. Pode~sê teridéiádecôm~essas~quadtâs forãm difíceis.

;~ .- ~.-').: '" ~cE sempte assim,: os p,iÇ>f1.

...eiras vão

~ ",. ,..~ c" ...à ,{rénte, d~bravando; OS"venturo-S!}SseSNemapós, cql)quii;tandÕ. ~ *

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{4'REFER~NCIAS

l}iBLlG~AFIC.4s

i. ~Jaym~",d,aNqbr!:iga.Santa Rosã,çQm:.,ó~psug~!l!"4qd,efTe9nóló-,

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O~'SÁ!!510SD9 P~SSADQ-,:. ~ I. / ~ ,-

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'Bae~~c .~"fQS de§jrJ.~fetélntes\>A "fÍaRelitê" dé:,B'aekefand,"" . ~ ..

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:Qs químicPs classificam ~Igu~.màsreações como "dirigidas"p>ô~qu.ê,ctependeo.do das. 'cQndi-ções.operacionais, o p>r:odutoprincipal resultante é diferente.18 o"'

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". e, .~ - LUIZ I;UBEIRO GUIMARÃES~ " INSTITUTO DE QUíMICA -UFRJ

~ E. ~STITUTO DE NUTRICÃO - UFRJ'.~

As~i'J1,~oálcool e o ácido sul-fÚFlcpc;;podemgerar o ~tel ou .0etileno. """

Baeyer<sabia que o fenol emformol têm propriedades antis-

REVISTA DE'fiJUIMICA INDUSTRIJ(L

'"séticas. Não existem di.ferençasmuito nítidas entre desinfetante

e~a(lti!?sé1icO e por .i~!oo~ doistermos são usados como sinô-nimos. ~ '>i'

Outubrâ de 1983 -'306

Page 21: Soda, - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE QUÍMICA Soda Cáustica em Escamas. SodaCáusticaFundida. Soda CáusticaLiquida. Cloreto de Alum/nio ". Cloreto de Cálcio ~ ~~ ~ Osprodutos fornecidos

Via d~' regra "gesinfetanteésubstâncLa química ca'paz dedestruir germes patogênicos earftissético é~substância Quíl1)icaq1Je'"na presença de~microrga;anismo é capaz de impedir suaproliferação (ação bacteriostáti-ca) ou de matá-Ios (ação Ijacte-ricida). .~c

A'idéia de Baeyerera mistui1!ras substâncias para obter antis~"

sético,maispoderoso do que ca-da um separadamente.

~A~reação,feita em presença deh'idró~ido 'de SÓdio, produziu

""material (esinoJ!io'qliJe"não inte-ressou a seu autor. '"

Monasse'verificou que a rea-j' ção pode,~ser "dirigida" para a

.fprmação?desaliger:)il'1a. "' '.Saekeland retomou a reação

,de Baeyer"vislumbrou interesse

comercial no cpmposto por elepatenteado em 1909 pelo nomede "Bakelite'~ e 2iniciou'(;sué!)pro-dução industrial imediatamente.

Baey~r atirou no que, viu e"matÇ>uo que não viu. ~

Baekeland tornou-se 'milio-nário. ",-.; .,

Q bP.m:-J~Qç.'!çtp.nãoié paraquem o' faz,mas para quem ocome...

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BORRAeHA.,- ..

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aG>~r;achas nattl"pal eS'irzrtética. em 1982,~,";-

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~ ,>, Produção ~econs~mo no Brasil;'~mportaçãoe exportação..." ~ ';k c.' ,f..~i[rfportânciã dest~ elastômero

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SÔPERI~Drt'Á~6RRA'êHARIO DE JANEIRO

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- '" ,-. o ,~, ;. ~ Consumo de ~orrachas'siRtéticas nacionais, por

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t-Ja pr6dução totéÜ~das borrachas~ jnclysive lá- HSR" ~: 1662ti.ceQ,~no~as.iJ.-v".rifjco"-Q".nm...aw:;geDt~M-,,99/c>, ",KI8 'A, ~,~-.,~*~"'-

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no anbde 1982 (pro'dução""'CIe284481 t) eiTfrela- -SR ~~ ~ ~ : 30373ção ao ano de 1981 (279087 t)." Outras ~ : ~ 278

Nesta informação todas_as quantidades ~ão Produto" deste grupo ,... 15~ 894apresentadas, em ton~l~d~s' (mé!r~.Ças).~ .q~sos ~ E ~ ~ ~- - ~ ~ .,

secos. ~ .. >"" ti!t ~ .. ~' ... =

Por tipos, a'"ji)rodução fQia'$eguinte: ". ,"" -: ~ """ .

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~9utlJbro~de ..1983;;;-307 ~- !J.1=VISTA DPqUIM~Ç.A I"LQl;JSTRIA.L~ ," "- ;i19

Page 22: Soda, - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE QUÍMICA Soda Cáustica em Escamas. SodaCáusticaFundida. Soda CáusticaLiquida. Cloreto de Alum/nio ". Cloreto de Cálcio ~ ~~ ~ Osprodutos fornecidos

COMÉRCIO EXTERIOR

Importação de borrachas:Natural 38 099Sintéticas .~' 34 749Total ': , 72848

Exportação de borrachas:Sintética ~: :~: : 46'224 ...

EMPREGOS

As borrachas tiveram o seguinte emprego in-dustrial:Indústria leve 93 064Indústria pesada 195 153Total """"'."'" 288 217

Artefatos de borracha

PRODUÇÃO DA INDÚSTRIA PESADA

.Produção de ,pneumáticos (em uni-dades 19349882

~Produção de câmaras de ar (em uni-dades) 15 655141

A produçãode pneumáticos e câmaras de ardestinaram-se às seguintes categorias:

Caminhões e omnibusCamionetasCarros ,de passeio. MotocicletasMotonetas'T'ratores agrícolas-dianteiroTratores agrícolas-traseiroMáqUinas para terraplenagemVeículos industriaisAviõesprodlJção c!e pneumático!:) e câ!J1arasde ar Pará

bicicletas:Pneumáticos 7 130672Câmaras de ar 6 153 553Vimos anteriormente que a indústria leve consu-

miu 93064 t de borrachas. Fazem parte desta clas-se industrial as "fábricas de mangueiras, correiasde transmissão, condutores elétricos e os artefa-tos em geral com grande variedade de artefatos.

A indústria de artefatos de borracha é de grandeimportância. Imagine-se, por um instante, se fal-tasse borracha (natural ou sintética).

Não haveria pneus e câmaras. Em conseqüên-cia, não haveria transporte dentro das cidades enas rodovias, e ficariam impedidas as viagensaéreas.

Pode-se compreender que aNida de trabalho pa-ralisaria. *

-~ MiiiiIiI'-"--'-"-'

ETANOL'"

li

Álcool de matéria prima amilacea11Fermentação Alcooólica de Hidrolisados Enzimáticos de

~~ Farintiá de Batata Doce*.

NADJA P. DOS SANTOS**IRACEMA M. DA SILVA

EHEBE L MARTELtl***

.'ESCOLA DE QUíMICA - UFRJ*TRABALHO EXECUTADO NO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA BIOQuíMICA DA

ESCOLA DE OOíMICA COM O AuxíLIO DO CONSELHO DE ENSINO PARAGRADUADOS/URRJ E DA FUNDAÇÃO UNIVERSITÃRIA JOSE BONIFÁCIO/UFRJ.

**BOLSISTeLDE INICIAÇ,õ.OCIENTíFICA CNPq.***PESQUISADOR IA DO CNPq.

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11\;ó>::;

~

"

.i

Batata doce cortada, seca emoida foi suspensa em água eamido sacarificado enzimatica-mente; a temperaturas inferioresa 100°C, obtendo-se hidrolisa-

20

dos com 220,0 g de glicídiosredutores livres por litro (eficiên-

:.cciade 96,2%).Os hidrolisados fermentados

alcoolicarnente produziram 96,7g de etanol por litro (eficiênciade 81,0%).

REVISTA DE QUIMICA INDUSTRIAL

Sweet potatoes were sliced,dehydrated, ground and suspen-ded in water; the starchwas sac-charyfied by amilases, yielding220,0 g of free reducing. sugars

Outubro de 1983 ~ 308

Resumo Abstract

Page 23: Soda, - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE QUÍMICA Soda Cáustica em Escamas. SodaCáusticaFundida. Soda CáusticaLiquida. Cloreto de Alum/nio ". Cloreto de Cálcio ~ ~~ ~ Osprodutos fornecidos

per liter (efticiency 91,1%).The hydrolisates were fermen-

ted by a Saccharomyces cerevi-siae strain yielding 96,7 g ofethyl alcohol per liter (efficien-cy: 81,0%).

INTRODUÇÃO

A possibilidade de estocar ma-téria prima é uma das vantagensdo uso de raízes tuberosas paraprodução de álcool. Esta vanta-gen se acentua se for usada afarinha de raspa.

No caso de batata doce, a so-lubilização do amido do tubér-culo crú é bastante difícil, devi-do a uma cera que envolve asfibras celulósicas, exigindo tem-peraturas superiores a 100°C etempo de duas horas para ex-trair e solubilizar os grãos deamido inseridos no parênquima.

Este trabalho foi empreendidopara verificar se este inconveni-ente pode ser evitado, com eco-nomia de combustível, pelo usode farinha de raspa.

Material e método

Matéria prima: A farinha foipreparada no Laboratório deAmido da EMBRAPA, a partir detubérculos frescos, descasca-dos, cortados e secos em estufaa 110°C; após a moagem, a fari-nha foi passada em peneira de28 mesh e conservada seca emsaco plástico (peso total 15quilos).

A composição foi determinadasegundo o AACC (1).

Os resultados das dosagensem 04 amostras, cada dosagemem triplicata, estão na Tabela 1.

Composiçaoda farinha de batata doc:e.

TABELA1

TABELA2

CondiçOes de solublllzaçao e sacarificaçao doamido da farinha.

* GRT solubilizado teórico: 226,6 g/1: 5,4 g/1; total 232,0 g/1

Álcool teórico : 118,6 g/1

""" ,

Preparações enzimáticas

Preparação deoC-amilase:marca THERMAMYL, adquiridada NOVO, bacteriana; atividade:

Outubro de 1983- 309

494 BAU por grama; temperatu-ra de ação: 9O-95°C; pH ótimo:5,8.

Preparação amiloglicosidase:adquirida da NOVO;fungica; ati-

REVISTA DE QUIMICA INDUSTRIAL

vidade 97,26 AUpor ml; tempe-ratura de ação 60° C e PH ótimo4,5.

Temperatura e tempo de gela-tinização dos grãos de amido dafarinha: foram determinados se-gundo o método por Schoch eMaywald (2), no microscópio ti-po Kofler, no Instituto Nacionalde Tecnologia.

Obtenção dos hidrolisadosimzimáticos

O tratamento foi feito em duasetapas. A primeira em presençade 1,26"BAU deoc::-amilase porgramo de amido, numa suspen-são de farinha contendo 200 gde amido por litro, incluindo agelatinização dos grãos de ami-do a 60°C por 30 minutos, empH de 5,8 seguindo-se a solubili-zação e dextrinização a 90°C aténão mais dar coloração com so-lução de iodo. Foram retiradas10,0 ml para as dosagens de gli-cídios redutores totais e livres,assim como de glicose. Seguiu-se a sacarificação em pH 4,5 a60°C, em presença de 0,21 uni-dades de amiloglicosidase porgrama de amido po~ 48 horas.Esta etapa foi controlada pelaretirada de 10 ml de amostra em24 e 48 horas.

Os hidrolisados foram distri-buídos em volumes de 350 mlpor frascos de 500 ml e estere-lizados a 100°C por 15 minutos.

Fermentação alcoólica

"A concentração de glicídiosredutores nos hidrolisados foiajustada a 200, g/I e estes adi-cionados em g/~ de:(NH4)2HP04.2,0;~S04 0,1; MgS047 ~O 0,1 e o pH ajustado a 4,5.

Foi usada como inóculo umacultura Saccha.romyces cere vi-siae, no mesmo meio, incubadaa 30°C,sob agitação de 120 Os-cilações por m'lrilito,por 18 ho-ras em volume suficiente paradar uma concentração inicial de1,0 x 1()9células por litro.

Os frascos foram incubados a30°C. Amostras de 10,0 ml foram

21

ENSAIOS ÁGUA GR SOL. AMIDO PROTEíNA FIBRAS

1 13,0 2,2 67,3 6,0 1,82 13,0 1,8 69,1 7,3 4,43 13,0 2,2 70,0 6,2 3,74 13,0 1,0 68,0 5,9 2,9

-X 13,0 1,8 66,6 6,4 3,2

PREPARO DA MISTURA GELATIN. E DEXTRIN. SACARIFICAÇÃO

Far. Amido Água pH amilase t'?/ O t O amilog. t h

g/1 g/1 ml BAU/g °C min °C min Ulg °C 4

300 204,0 250 4,5 1,26 65 60 90 40 0,21 60

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colhidas "em~2~ rei 48 hOl'as'wedestiladãs,dôsaQdo-se álcool'nodestilado e glicídios redutoresno resjduo .reposto ao seu volu-me ihicial.",-Aome~mo tempo foic;p,gtrola,9Ç> o .pt::t do "m~io.,

"""õ> ,"', f"" .~~

Métodos de análise~. " , ~

Os glicídios redutores totaisforam dosados pelo' método deSomogyi13). A dosagem'especí~fica da glicose foi félt~ pejo mé-tO",dode glicose-oxidade (4).

Para determinaç.ãopo.grau al-coólíco, o mos~tofermentaào foilevado élpH 7,0 com NaO,:!O,IN,destilado e~o álcool dosado pelométodo de dicromato (5). ~

"

O líquido residl!Jalfok comple-tado a ~10,Oml dosados 'os gli::cídios finais.

A determinação na cOQcentra-~ção celular foi feita por conta-gem dascélulas,J~m ,,-câmara~de

'. . 'o,. ~,. " ~

Neuberg (6). - '

Obtenção dos hidrolisados dafarinha: as condições de

Resultados e'discussão-.

Os resultados €Ias"determina-çÔes feitas durante quàtro expe-riênoias, incluído dextrinização,sacarificação e fermentação "al-coólica, estão compjJados na"Ta-bela 3.

'TiBElA 3'

"' Resultados (1) da déxtrinizaçãó, sacarific8ç4ó e:fermeniaçãoàlcoólica de.'. mostos de farinha de batataãoce. ~ ~.~ ~ ~ ,.' '. '~. .

.. DEXl'RINIZACÃO ISACARIFICAÇÃO!'fh!~,~,.,. - -. -.~~'

I'~ RT(lh~Ri. Am

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FERMENTAÇÃO

OIG~T

I

EtanOII

Etano~I

, Ef.".

,hs resld. v/V.. p/V %,

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. ..' .'5,54,2

112,7

12~f

110,0120,0

90,21

76,P99,7 83,6

"2:1~~,d' 1~~~'1,180..0 Iáa;0;12:0,6226,O 197.41,i:4;54,0

87,01

~4~296,0 80,9<." ,"" '"

.1'3~1:2~4i~Jf7~01J~!'~l~2,Q{2~?'~1~7'O_I.94'41'::"!4'1~225:0 1'63:0;~.1g;7:6196,0~1;22'81222

~ < ~ ~

4,5

4,5

1H,:6115,6

92;'5"1

78,092,5 78,0

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5.11

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75,81 ..'.~ 148 '4,1' 121,0 . 9§,7 81,5-~ L, ~~ I"",

> X 1214,0 J51 ~7~1~ 8X'~I;~j ~~J,225'~I,~20'0196;21 = 'I~ ::~-,112,°,

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75~8121,0 96,7 81,0

"'~ J! """, " c', <?

(1) GRT~' glicídios redutores tot~is GRC.- glicidioÚediltorE1s livres #

GRT.solúvel inicial: 5,4 g/l;Ãmido inicial: 2oo,Og/1;~ ", v. '

GRT ~oÍúvel estimàdõ: 232~0 g/1.;=Álcool tei>dco: 118,6"g/1~ " ~€.~., - ~ ""

,..,ABREVIATURAS E s.!MEloLOS

~"'RL ~ - Glicídibs r:âutores livresGT' fq, 'L.,Gliddíos totais'S3nãored. -+~Glicídio§'hão redutores

"'~ 6ff .. é l"'T Eficiência ,., "'n ",,-,"".. ~,Rendimento -

Xrri1n. - V~iIo'resmínirriosXmáx ~'Vàlorésmáximos~s' ~ ... ~ Desvio padrão .~ ~a' -,Alta 1"

2~~ "':...~ j~~ta, ,,"', ,<! 'h'-" .. "c" . M , ,',DE ,. -Porcentagemde p'es9de açucares redutoreseXe!~~s~"emghcosej ~

'i: emrélacão aOcipesÕ"'de matéria secatôtal.

22

.,.'"..". """

;>

REVISTA~DE eUIMICAINLJUStRJAL

O tratamento dá materia primâfoi feito pelo mesmo procedi-m"'ento simplificado referido- emtrabalho anterior (7), ou seja, co-zin"'~ndo a temperatura de 9QoC,ao mesmo tempo que dextriniza-do em 40,minutos, com eficiên-cia de 91,5%. Considerando:tam'-bém a sacar;ificação, a eficiênciaatingiu 96,2%. Est>es valoresmostram que a batata doce podeser boa .matéria prima' para aprodução Cleetanol.

Os resultados da fermentaçãoalcoólica não forarn tão' satisfa-tórios, pois a eficiên'CiaatingiuiolJalorõe 83,1% em 48 hdtas. lif:s-tes valores 'são coincidentescol"ir-i ãqt:Jeles~ referio0s 'ná Iitera-tura'(8), qualido o coZ;inhamentofoi feiJo pof aquecimento sobpressão. (9).

BIBLlOGRAF1'A

1, MCC - Approved Methods of theAmerican Association of Cereal Che-mists, 7'h Ed., The Associatibn St.

~" Pa~1 ~.N,;' 1~69.

2. Schoch, T.J. e Elder, A. L. Starchesin;thefood;igdustry, Aqv.in Chemis-try Series', 12: 21-34, 19§5:

3. Marthelli, H.L. e Panek. A. .Bioq!Jími-ca Experimental, Livro Técnico. S.A.Rio de Janeiro, 1968.:

4. Bergmeyr, H. U.S. Bemt, E - Deter-mination Wilh glucose oxidase.andperoxidase, Methods ,of enzymaticanalysis, New '(ork, Acãdemic Press,3,"1205-1214, 1974."

5. .Guymqn, J, F.S. Crowell, E.A.- TheCl)emiêal deterrriination of alcohol inwines and stillage by cichromate.Journal o( the A.O.)\.C., 4Z, (2), 393-398, 1959.

6: BSCS"US "';""'BiblogicalScience In-teraction of exp&rimEmtand' idêas.2nd 'Ed." Englewoodi Cliffa,PracticeHall, 1970~ '" ~

..

7. da Silva, Lm:, "Hidrolisados enzimá-ticos de farinha de mandioca para

'" fe,rrrientação alcoólica", Tese deMestrado, Escola de Química, UFRJ.1981.

,. 8. liongo W,f?""Álcool etilico: Desen-volvimento de Processo". Revista de

Engenharia Quír!'ica, 4:,,35,'1980.

9. JMI,11J'., J.A~..Zarow,t.AI;., ~ Stár,~, W,H.

.!?~hydrated >s~~-kpo~t2es fo~ e!~a;;,'-noJprd'~uction. Ind. "lfng. Chem.~36,-''H38, 1'944; '" ";; . ~ .'

~

Outubro "de. 1983.- 310

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ELETRONICA"

"" = ,,-~.,

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Processo de pós-tratamento de placas'~de~'cirCl1itoi'lTI pressa

Processo pararecobri,,-nenta tJe prata com"l:J~nlizaçãôdemateriais- debaixo custo

Resumo'

-COh1".~~finalid~gé~ae'"prevênir

c6ntra a OXiÇfáç~Õ...dO~<filéteseterminais ~e~tàmbé.m facilitar Is~ââgem '(jos';compó'nentes éle',.trôn icos, foramfeitos.c'-recobri""mentos dê prata metálica sobreCircuitos Impres~,9s ~u!lU~ando-s~ com6 -~!.éri~;PJ~fbã~ç~ fi-

exador de Raio X usado. . -~ ~--

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~ ,6(~esar" cda~!aiHiEtci~'5re~~~~p!:.eQ~_t ~jU15~i9ft~~:, e~o~ô~~ca1\'de~te met<?,do, os recobnmen-tcr~ ~con~i(jos f~ram "'cÓn"si'{je~.'l-pt ""~~"'. -!1i'> ~-"'-r#---~ " "'~

raâgs q~,~~elente qLi~lidãá~,-'!!!i'~

(ff)bjetivo~ ~ '" ,,; ~ "',..,

Preyenircontra oxidacão e fa-ciiitàiA'a~oldagern á'6s"'1:ornpo-nentes~eietrôni~os."". -. '""".."" '\. -" ~ v ""'" ~ P>

~

Procedimento .0' ~~

~ '" "-

t -,Preparaçãopa 'Superfície,~ , '"~

1.1Objetiva: Rêmover resíduosde oxidação e gordura dos ter-nii/iJais~ 'das trilhas de cobre. Asuperfíci~, deV,e-'.aRresentar:~seam,Çl.j.§,4jJ1Jp~~gpos§íX~1 paté!,;;EJue", o~efi)ósito áe~pr~~a~seja, de GQaqualidade.

Outugro;"de19fJ3"-31-1

~

'"

ANTONIO CLÁUDIO NASCIMENTO FONSECA'BERNARDO MARANHÃO DANTAS

LAB.BIOANÁLISE- DEMIN '"

~

, 1.2.prQcedimento: Após termi-nada a confeccão da Placa deCircujto~ lnipresso (PCI1"deve"seiniciár bl?os-tratarhentb B' maisrápiCtop<>ssível, '%p~'raque es!eseja facilifàdo,pêla~ausên~ia.decamadas grossas de oxidaçãonôs filetes e términais. "'Deve-se'ter cUidado' também, no manu",seiO das P~I, evitanélocolocàr. . .. -'" .' '. .. ~.,os~dedõs socre as PCI a serenftratadas. ~ .s,',,' .. .-

- Tomadas as devidas pf,ec~~?ções inicia-se o seguinte tratà-rrt~nto: - .. ~>iiliíc;, .~ '" . ,@~"'

I,.~ ~L..éivaQem~da iRq com~gu~c9,;r:ent~,~",çlestiLa9a. ":;':~Ji'l.~b~lmersã(\Hd~_gÇI<~m uma<so-{lyç4o de',J~a€>H tgJo.~ em segui,q,éi~lay~g~rn co~ ~g~~~ '" ~f'1.?:ç~me!~9 da~PG't~m"is~t~ç~de"

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~11i;q?r~1i9l ~d~rante!<Faprq,xrma99-mente S segundos. t ;,..

f.2:<i Lavagem imediata com~,g~a:?ç9.V~rv~,ege~.mada", ..;E'1.4.e Pa~ag~m;.(te~'6001b(il" por:-- .' . ~.." ,. ~-"'. 'iI'-.' ..--tpdõs. os- filetes Ji'.terminais 'até. i$l..v -- -. ~. ",.." J .-,"" '-JquE! ágre.sent,em Q,.,b!ilhQi>C~~C.:terí~tiéo do cobre. .

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t!- geposlto de P.'ltD - ..

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11.1 Qbjetivq: Pr°1'!19;ver depQ~siçij,o expontãne~fia~prat~ do fi~xadôf sóbre o cobre da 'PCI. O

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depósifo dê boa gq~!idade deves~r uniforme no que diz respeitoa coloracão .sem falhas e. comboâ ~derênci~."';~' ~ ~ '-~ ..., ~, ~

f,'1I.2 ~r(u;edimento: _Dev~m'serseguiq{is~s mes.roas"reçomen"dações' dp item I:a,relaf.ivás aQmaQuseioei;; a0 iníGio imediatoda fase s~gJJil"lte.

REVISJADE QUIMICAJNDUSTRIAL

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II.2.a Imersâo da PCIem fixadoraté gue todos os filete~ e Jer-minadas tenhi'{m sido~?reco-" -. -6el'tos:'" .

. .~ ~'!I' -;-" '>... ""'. 3

11.2.1> °t'av~gefl1 imedféll,a ~comé\gua'.corrente:e destiladá.I1.2.c"Lavagem. 'cpmaceJona êsecagem~àd ar.somente p temponecessário a evaporação do $'01-'{ente. .ÕBS'::-eSeQ de.pó'Sito [lã9 forconsiderado' satisfátório" confor-me item 11.1,remove-sê ômes~Ócôrtr "8ombril"'~ê inicla-se' o--t':8.'-tamen1h~âpãrth' dóite.m 1:2.a:'Se'Ci""ó1rpôsito for considerado'" .-""- ".. ~.';.G

~firJO rép~te-'Se o pro'cêdiroentQÇI.~ahit do' item ll.2.ã: , {"~ ',,'

.,' ,-t 'l ",'" J i>~ o.~ '1

m. '"Vetnii" ~'~,<.Btf (6,,<!' # ~ ,~

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~'~rJtil jza~se 'b~éLi-..dissolvidd"em~a132ô'97W) QOlIt"»+L>n~.

'- .Depois. <tue. a PC'" .estiver-seca'!: m"ê'r~ô flj-a=s"é' a: ~mes~ma"'. ~ cb;-.'~" .. ~t--" ",.'" ~;<

c"ó"!plelamerite Eri'QvernizJ ~ê~breu. Retira;.ge e d~ixa-se;'secar" ~ 'i o:. .' !<". ~. ~.-".. -'ao ar em pÕsição'inclinada"pâra<ql,e 'o.. e'5cêesso' possa ser 'reti-radcf '"" '"

,O~.s.: A imersãoe"proéed'iméntd, maisrecÇ>mendadodo que o usodê pincel ou algodã'o:, pÓisfestespõdem"'"catlsa.riremoçaoL~ijo de-pÓSito,iáI8Q1'~e deixar resíduos.

, ->

IV- Material utilizada'

Fixadór âe raió':X~usãdoBreU' moído 'f-

- Acetona- Água destilada- Bandeja para~imersão- Hidróxido de sódio~,'. Persulfato de amônio

~. "Bombril"

23

r

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DESSALINIZAÇÃO

Dessalinização da água salgadaEstudo no Departamento de t=ngenharia da COPPE,

n0 RiQde, Janeiro

"A águaj:?otável, nas fontes co-nhecidas no mundo atual,~torna-se cada vez.mais insuficiente pa-rà ás necessidades das megaló-polis e àos centros quaisquer degrande consumo. A grande fonteé o mar.

Um processo consideradoeconÓmicarneote viável .de des-~a.lilJização da, água - que po-derl:}: redu~ir bastante as conse-qüências da seca do Nordeste-está sendo desen.volvidopelola-boratório de proces'sos . com

\!J.. .. " .<".membrana, q~e pertence ao De-partamento "de Engenharia daCoppe (Coordenação "qps _Pro-gramas de Pós-Graduáção deçngenharia,), na ilha ç10.Furidão,nesta' cidade do Rio de Janeiro.

A s,epâ~açãp.d~~ágqa eâo Sêl,que pqde pérmitir q aBrovelt,a-mento ..da. água do mar e da,saJOQra na )rdgaçãe;;>, ê,obtidaRela fillração em uma membranaconfecqionada a partir de ac~ta-to de celulose. -

Dependendo de s\,Jascaracte-rí~ticas". ~...I1).eQ;!brWJa;\";poR~~raplicada na concentração do vi-nhoto e na hemodiállse. O labo-ratório já mantém contato çornuma indústria do Rio de Janeiro

para t!13.n~formar a, técnica dedessalínização em tecnologia.

Osmose inversa

o laboratório de processoscom membrana foi criado em

24

COMUNICADORIODEJANEIRO

1968, e seu prirnei.ro objetivo fQiseparar mistur13.sde 'hi.drocarbO-netos por meio de processoscom melJ1brana - que utilizacaracterísticas seletivas de al-guns '~ilmes plástico~ para a se-paração de misturas líquidas ougasosas, ou para purificar solu-ções aquosas - afLm<;je âten~der às pesquisas desenvolvidaspor dois engenheiros da Pe-trdbrás.'

A partir de 1977, uma equipede '10 pessoâs, coordenada porFlávio Grynszpan, Ronaldô' Nó-brega e C"láudio Habert, come-çoé -a d~senvolversuas ~própriasmembranas, processo cuja maiorvantagem é..o~lJaíxo.éonsumo deê"ri'ergiâ,+Uma~vez quéa separa-ção ocorre sem riÚidagça dêfase.

~

Todo o trabalho de labe;ratório~ .. . >0.,'

é 'financiada pela FJNEP e peloConselho Nacion~faePesquiSase está concentrado nà dessalini-zação, concentração devinhotoe hemodiálLse (em que a mem-brana de acetato de celulose se-para as toxinas do sang\,Jeatra-vés de um processo de diálise).Np caso da dpssaJinização, estafiltração se faz pelo processo deosmose inversa.

o processo é simples: a mem-brana, com capacidade para ré-jeitar o sal, é apoiada em umsuperte poroso. A água do mar,oU salobra, é pressionada contraa membrana, que rejeita o sal e"filtra" parte da água pura.

REVISTA DE QUIMICA INDUSTRIAL

NoNo rdeste ,por' exemplo,boa par;te da~água disponível nos,ubsolo é s<!,lobra,e poderá serge§,salinizada por este processo,çlepois de retirada do poço ar-tesiano.

O laboratório já entrou emcontato com uf!1a indús!ria doRio, que pOderá instalar umaunidade piloto no Nordeste ouem qualquer outra parte, ,paracomprovar a viabilidade do pro-cesso.

Existem cerca de 15 fábricas

no l1l~rcad~ fã6~icando e~te tipode m~eníbrana,e<hávária~ lJ'1ida-des tuncionando nos Estados

. ~ ..' '.,. "'.

Unidos 'da América el11lsrael e

.~'prj~p~~,Mé~~&Qp1o g~ Uni-dadespodem funçio"-ar E!mmó-dulosque permitem ~ o acondi-cionamento de ulJ1agrandé áreade l1lembranStem um .equipa-mento de pequeno porte, cadauma delas pode dessalinizar ovolume de água que for deseja-do por quem as opera.

Paralelamente à intençãQ deviabilizar o prpcesso i'1dustri~l-mente, o laboratório desenvolveum projeto para o FIPEQ (Fundode Incentivo à Pesquisa), quepertence ao Banco do Brasil),para permitir que a tecnologiado processo se torne totalmentenacional.

Anualmente o laboratório con-fecciona'pequenas membrat)as(as maiores ainda são importa-das), e a fabricação da unidadetambém é nacional. '*

Outubro de 1983- 312

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ALTOS POLÍMEROS

Futuro da indústria quimica dos altos polimeros

A indústria quimica de altos po-limeros no Japão era prósperanum passado recente graças aobaixo custo do petróleo. expandin-do-se o mercado interno e ativan-do-se o externo.

Mas. desde a crise dQ petróleo.estas condições favoráveis foramaos poucos sendo perdidas e nomomento a indústria. com algu-mas excepçõe5 de firmas produto-ras de detenninados produtos. en-contra-se em estado penoso. emconseQÜência dos altos preços demateriais. da afluência de produ-tos estrangeiros. com declinio daprocura doméstica devido ao esta-do de inatividade econômica. aos'baixos niveis de preços. à perda detradicionais mercados em virtudeda competição internacional

A indústria química japonesa dealtos polimeros está. deste modo.solicitada para que se preparecontra a brecha na capacidade decompetir. particularmente comrespeito aos derivados de etilenofabricadós tendo por base o gásnatural de EUA e do Canadá. vistocomo esta condição. ao que seespera. deverá continuar por lon-go tempo.

Novos projetos no Ocidente ena Arábia Saudita representam di-6.culdades futuras para o Japão.Importantes- firmas quimicas daEuropa e dos EUA registram gran-des vendas. acima de 10 bilhõesde dólares.

Já houve proibições a respeitodos continentes e garrafas de poli(cIoreto de vinila) para substân-cias alimentares.

A situação está-se m0di6.candono que diz respeito a alimento. Háindícios de mudanças em conse-qüência" de ensaios realizados. asaber.. há uma tendência a julgarque os &ascos e garrafas de PVCpoderão entrar na indústria ali-mentar.

Outubrode 1983- 313

Em conseqüência. os trabalhosde pesquisa e desenvolvimentosão maiores que os dos japoneses.Enquanto isso. as finnas do Japãocontinuam operando sem lucros.em virtude da intensa competição.

Para por um fim a esta situaçãoe prosseguir rumo ao porvir comesperanças. as empresas quimicasjaponesas resolveram tomar as se-guintes medicJas:

1. Estabilização da situação defornecimento-demanda. inutilizan-do os excedentes e as instalaçõesine6.cientes;

2. "Multinacionalização. investi-"mento estratégico do aIém-mar.um sistema dual balanceado deprodução interna e importação; .

3. Concentração de produção eeliminação de concorrência exces-siva;

4. Compra de matérias piimas(particularmente nafta) a preçosinternacionais;

5. So6.sticação de produtos. in-terrupção da produção de especia-lidades;

6. Fortalecimento da pesquisa edo desenvolvimento. Eficiência pe-la cooperação entre indústrias.com Universidades. governo. ou-tras indústrias e empresas estran-geiras.

Recomenda-se produzir plásti-cos de engenharia. cuja-procura écada vq; maior. como os das clas-ses de poliamida. poliacetal. poli-carbonato. PPO desnaturado.

PBT. para as indústrias de auto-móveis. aviões. .aparelhos de rá-dio. televisão. ar condicionado. pe-ças mecânicas. elétricas.. eletrôni-cas. computadores. membranasde separação e tantas outras apli-cações.

Por fim. bcaliza-se o impactoda Biotecnologia sobre a indústriaquímica de altos polimeros. Estatecnologia é atraente para todosos circulos industriais como amais adiantada.

Dá-se presentemente ênfase aosprojetos técnicos de desenvolvi-mentonas áreas farmacêuticas.alimentar e energia.

Estão-se abrindo possibilidadesde inovações nos processos de fa-bricação de produtos químicosfundamentais relacionados com aquimica de altos polimeros.

No projeto geral do Mm (Mi-nistry of International Trade andIndustry) o "Sistema para desen-volvimento de tecnologia básicapara a próxima geração" dedicar-se-á com muito interesse a estu-dos desta natureza. a saber. con-seguir altos polimeros pela Biotec-nologia. '

Espera-se que a indústria japo-nesa de altos polimeros encontrenova base para desenvolver-se.Não obstante. já existe uma gran-de indústria que produz por ano

. mais que 7 milhões de toneladasde plásticos. cerca de 1,8 milhãode t de 6.bras quimicas e 1,1 mi-lhão de t de borracha sintética. .

Yotaro Nishimura. Diretor de Ube Indus-tries. Future of High Polymer Chemicalln-dustry, Chem. Econ. & Eng. Reuiew, VoL14. M 155, pg 20-26 e 34, Jan-Feb. 1982.

PLÁSTICOS

. Futuro das garrafas de PVCAtualmente há novos e numero-

sos progressos em equipamentos.resinas sintéticas e tecnologia deprocessos para levar â indústriade garrafas de PVC à situação degrande desenvolvimento. sobretu-do se for veri6.cado não existirem

REVISTA DE .QUIMICA INDUSTRIAL

razões para impedir o uso delasna indústria alimentar:

Espera-se que o consumo dePVC neste campo supere as100 000 t/ano em 1984.

George R Smoluc, F,.uturode Ias bote-Das de PVc. Reu. de P'ost. Mod., Madrid,pag. 648-652. jun. 1~..

25

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'"

."., ~ORRACHA'"

""'" 'd' ".

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~ Os J}liricipaisélâstômeros sintéticos"" '" ,. .

,Em prindpi~ de 19OQ",surgiram ' ,!i.~güi1:'o~gveraín~seíi()s.E(JA()S~el_ôRlerO$po~ poljmem~ção o;Thiolml:(dé' p6lissulfêto...como"ocataIítica de'butadiénos.com sódio. ndme~.indiça)e'foNeopreno.:hlê~Po-

'~eSj)1imeir()S'elastômeros sin- ;'1icro~~preijo).'()~G~S~gora"sec~e-(étiCos' 'piód~iram;se f'!Pustrial- noml~a)~B~(bor:a~a de~re-mente sob o nome de 8UNA. na. n~~ut~au~~o). -AI~Mba e,na Rússia. (Bunq de- ,,A ~v~t~" bUtílica.ÚII1copolí-rivade" butállieri° e 'de 1Jatnum, I4ero 1féiSo'tutileóo(950jo) e de

.~omequímiooem€lalim, tam~ isopren~.q(5%), p~u"~ ser;o-em ~emão, dé sódirl).' lIlerdalizada no principio do decê-

", riio de' 40. ~

,No comE:ÇO' do~~ecêniode 20 ."..~,/' "7"1 é

produziy~se".Q}I1a~rr~ha'~pertei- "'.Nq~ anos 60 .i~troc!uziu:~ aRo!-çoada, a JJyna ,S. por pown~a- racha cIorobutibca. ~

ção em~~ylsão de. bu!adie~o ~ ~~R~continua,sendouma?borra-estireno. ' '" '" ", cha '(lê"Iarg" a~nrodu ç~ão.i' ,"'"~ ,," - .;,,', I!F,

~'Êrnpr~gou-se istá 'bór~a~há~~ ~'O'~Poliõietoaé aqtádien~éc,

~,

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.~i,

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",

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NB"

~ V"em~,de "I'9~,

~.' """ ", ' , .. " /"', ...a~~bricaÇãó~de'PneuIl1átiCosnos~guanaofói,patenteadô.

EHÃ; iaS primeiróS ~~os flÕ' de- Em 1'945' tirou-~ patente dein;'cêliiofie- 'c ~ '" venção do ds:ooli-isopreno. hOji a

,-), 'I!\'é ~ "" ~~ """.~ 'iLr '!<' ,.." "" "'~ "4' ,,'-

SUa produção exPerimenta certold~cIinio.-

Mas o, cis:-poli-butadieno tem a

~r9<l1lç~~ em cr~ente escala... Tânl6'êm está aumentando a

produ~o, ~0~~S~1W1~ero~ de eti-leno-piopilerioJiEPI>M."

Air PróductS~trab~á em, escalapi{oto na obtenção <teeljtstôlI}erosbiodegradáveism~diante a 'cqpoli:-mérlZação de óxido de .etileno edióxido de carbono.

Os, sili~ônes são amplafuênteUtiliz~dos"em"sem número de'ápif'..cações ríã:indústrla emgeréil e, empàrticular,~na" , í-âgêpêçàs pa-ra corrigiÍ 11\1 os "taos organis-1J1osanimais e prestar Serviços nacIfuica, de~opetações~e reconstitui-ções O'" rgânicas. se-"'.

, Ã:pesquisa quilnica esfá~rrieIh~(ando~as""CaracíêriSti~ast:Jemuitosplásticos e conseguindo novosêom"propnedjides, especifica&

"'R. 8. SeYmQur.Dep. ôf'Polyme'l-saence.ü'íÜVerSityof SPU!heni ~ipi, Rev. delJ!as"",M.odemi8._Madri,~~ 'i,6,sa/4:jUIL1983. ' & ' .

;: ~:?

~-..,

~

"""",, ~ -.,. i§4.

.RIB~ ARAMIBA.'" ",; ~

;;t ~As)-fibrasfaramidáS(poliamidasarom~iitáS)~ ~ ~ ~'"

, '" ~ -~ ~ '" e sua ~êtescfmte produção~ c"~t ij! -.., ~"".'C ,'"

"li/;""~'~ '" "'*' ..-~'~ "'.-;,;~ão crescendo..em cónsumo. Wnseoutras são diferentes nas pra;prié~'tdé&, ,,~"' '" ~

"... -:p""""'1. '".",.,.

'" . .' "

H;ãug1 parentesco entre à!;-Jj-bril§ pÓlj~das e ,as ~fib~ ~~a-midas.'I. ,-~' "~-

,-,..\;~ ~liRaêitiis,qs;nYl..9ns~ ;~p~Q,rqcJ~tosdeJ?Qliç°!1d~q~çjo~ dec.ij~~ $ jtcid~1'di~xili~

,f.9r~ex~plo.;:.'1~!r, hexam~wo-dJqp1JIléi,e i9d()c~CUl?-iç.Q.:.{QRt~~se."o~nylQn 6 . 6 . .(assimma-

. ",' q! ~""~{" " ~"'-,mac:t()~PerS!l~,àÉ dilRlipac ,ml!!- t~~~jtomos 'de ~go e~«1áçido tam;:bêJnJtept,c6 -~torri~Iie c~no). ,

~'1}s~~alÍ!td~si\";~pql!tini!l~sêJf()lJléi!J~"Qbte~-~" por"~em-plôt a ~ de-,pir~o1J meta";-feni-lenodiamina"'~ áéido'tereftálico ou

h ,," ~ ~.. " 29>"

isoftâlico. ~-'~O I ", " uIt -.:.

.. '. ."ny on!6 "'. 6 ,;'{.'r~ ou "'uepesquisa ~!ent~fiéa ao quimi~ta~atnericapoW. li Carothers há5 o anos, e a DuPont o industria-

lizou. -

170itambém éi"DuPont)qUI de-senvolveuas~aramidélS. ~~,m~-CfS:Cpqiet~ai!, q~e ~eet~~~aréUJlidil$,ede prpRriedéide.da fir;-ma -'citad,éi: são'- "Ke.viaf" .ê"Nomex.!' ~,- ~ - ' ..'-~. * ""," . ~ '" -"~ Os' ~Y:i'<fnsdesfrutarn hoJe- degrande" importãhda!' Asaramidas

26

ôt

~.w"" ~"C~:..: ~'!'~ :":'" ~.A finna'neerlandesa. Abo Z'out

Chemie~'hoje repre.sentada peléisua divisão Enka, t~bém:se ên-co~tra, no r~ode aramida e.pró-

.~óu.há algum tempo. produzir a"fibréi ,Arenka (sua marc~a I~gis-trada)..C Houve entre os dois fortes gru-PÓS.}l éII'Í1eriçano~e"o n~e.rJandês,4~ora~ questão',~bl'e }téitentes~e ipyep~o.- M~- qS~tié!b,aIh()SdaAkzo continuam.

~ I>upf,nt"'possUi fábrica emRichmôó<t, Virgfuia. .-

A"êXP~o da .\(~êvlat" -üItU:lia:.rnêRte ,élevill"a,capaêidadé?de'pro-

REVISTADFQUIMI6AINDUSTRIAL

..

duçãe a."20 5 0:0 ;t/ano: O;pro-duto~ ê~ a polip;'tafenil4!DO :~te-reftal~W&~ "~ Apresenta"'elevadà resistência.Resiste a temperaturaatê 5$OC?C:

São empregadas~ as ,fibras "empneus radiais de' automóveis,fi'cas"cos de embarcações, cabos náuti-cos, armaduras, correias transpor-tadoras, .ete.

Após 14 éiI10Sde desenvolvimen-tÓs declarou" Âkzõ poi' seu rmI:~-.' ' " ~~ .

sentante autorizado que ~iti~ àfrente com seu projeto de Arerika'para.próduzir de inicio 5.c:JOO'i/ano,passando fâcilrnente a 1 O~OOOt/ano. ~

O produto êpolifenileno-terefta-lamid& ;

A jDatiguração das fábricas estáprogTéilDadápara '1985 ê ficarãoem Ue1fzijLSerão duas as fábti-

Outubro "ae 1983 - 314,

Ji

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cas: uma para produção das mâté-rias..primas.,;quimicas. a outra,p~aobtenção",do monômero.e polim.e-ro~'este. será "enviado .a', Emmen.onde'será,fiado e acabá.dp~ .~

Diz a AkZo{que seu.. pródptô'i' êmais ,resistente!"qUe}'oR,aço çincovezes no mesmo pesô~Éfesistenteà corrosão. Terá várias aplicações;como!produto'Para~ref0r~aII>~r-racha. cabos' maritimos.e ~roupasespeciais-,paradeterminadas",'in-dústfias~, cab()s~ eletromeçânicQs.cabos óticos ,e ~ubstituto~de> cpni-anto. " .,.

Lummus Nederland. subsidiárianeerlandesa da c.E. Lummus. dosEUA. foi escolhida em concorrên-cia",para~construirsuas fábricas'de

,;,

~~si~lir!p~~ MobilÇ~e91i~~I,. eAmericapH~chst.Cprp. teqciona-vamo o ano passado. reunir ~9r-ços pará' fabricar PMS (para-me-thyls tyrene) (Jestina<Joa plástifO!i-

TranSfonnãiam pequena unma-de da Hoechst em Baton .Rof,lgef"Louisiana;EUA. para produzir es-

te cqmPt>.stq q~iso a PaqD' deetileno e tolueno.

Oprom:<;pJfã. era obter.i 16fOOOt/ano do.ptOduto: . ~ '~""

Foi con.siperado~ o' pára-metilesti-reno"cótnÕ"oSubstitutoiparao.. esti-rêõó~'e "a':Vinil.:tólueno. "". "'> PMS })9defá ser.empregado" na

fatJricaçãp de "resid'ás termo-plás-ticas~p01i-para-metilestireno).plásticos reforçados com fibras ,deVidro; adesivos e produtos "de"t:o-b~rtufa"d'"e súpérlícles. -o

>' .,

> ...,..'~~'#1<_, '"

~

" .'", "" ~iií

POLIAGRILONlffiILA

produção da fibra Arenka. É sub-contratante: ~

A Enka. sUl>sidiária dá' Akzo pa"':~ra fibras. tem- 5 O%das ações daAramid Mij!,a empr~"operad()t~em conjuntoc9JP NQM (Compa-nhia Para o D~n-8Jvünento 'doNorte). A Akzo Erigineering atuacomo principal,contrat~t~,'.~G)'.-lProjeta ~Ç1!~á ~6 Ql'O'"J!li-

Ihões defloDns neerla!)deses.<,o

* ,* *, .,.

.;;- ,,~ f' Il,"'., ".D\IPont aqm~nt9u~a ~pacida<J~

<JeR,roduçã°'1i.dafibra '~Kevlar;' pa-ra.2 05 OO t/ano. "

É possível ~ é!,capjlcidadefa_"bril elevada até 32 OOO,t/an~

~.!iF

- """

A firma já aplicou mais de5 00 ~milhões"de dólares em fá-

oricas. -iôJtitutoslae pesquisa cien-tifica e ôperaçÕes relãcionadascom '~J<eyl~". que vêm seQdouti-lizada d~sd~ 1 9 7 2.quando foilançadà~ aô mercado.

* * * .",- .

No ;Japã"o. ~'T eijin~ estácif!Í~res-sada em produzir a,fibra aramida.frocuré! os meios para ,g>nsjrq~uma pequena ,instal,ação e~peri-f!1~nqd ~>

Nessé paÍs ori~ntal é muito"in1-JIoftante a prOdução de fibras deaplicãÇão 'téênicâ. .*

~ ~1fJ(RA.::MriILESTIRENO~c,, .",.~ ,~, " ,..,' .. .. .

, ~," ..- '," ~' ..

PMS, novo monômero de béüxocusto~destinado a plástico

~Fi ~

~Et;nãose'comportaria como pro-duto perigoso à saúde. por- que!tão f!brila. ~ando fibrél!i que p0-dem ser prejf,ldiciais aos pulmões.~9umas vezes oonsiderãdas có~oprovocadoras de câncer.

ca c!e 2 milhões de t/ano dlfib~' ~' 'De outra parte. este material éacrilicas. o ~ercado para fibras comPetidor em preço com o ami-aclilitas de usô.técryÇy cqnjpqrm "," ârttg. ,por enquanto uma qUipltidade em A firma alemã desenvolveu fi-volta de 2 mil t/ano. ',' . ~ras co~~aplica~o ~ filtros para

... .,' " 'b"', '." ..

Çomo supstituto d~ aniiaq!°';o gaSesou~liquiaos.,bem'cómo paraeIl!Qr~o "'o D.olan 19.,p,.npvo;m:-: emprego enf'~êxt~is.terial"ppltacriliC9da HoecJ1st. in- As fjb!~ acriliCâs da,JÍ}arca Do-~qllJ.lJ~~I." à.;Rrny%..d~fogo,..~ kJ1J 19.~Uep1!res!stência~ao.áI-,faz nas construçõês. calÍ$. .. *

'" REVISTA"DEQUIMIG/tJNDUSTRIAL - .,27

à produÇão do isômero para pu-ro tomou-se possível.recentemen-

,te, tiJntQ; S9b" o~aspe!;tp" qôymco.cpmo econômico. trabalhandQ-sec6tn"in'tel'VênÇã~,\ie'fiim>f~talisa-dbi'de"zêolita~aiã'ãlquilação: de~senvolv}do pela Môbil:, .-~ màisaperfeiçoamentos na separação.

Com o novo câtausador. a lar-mação do isôm.ero para é favore-cida pelo tamanho dos ~ros.

N Mobil'>,pmneil'àroente ~cteseji;proàúzir~ -baStante ~p(Úi-pâra-lnet:i-.,&lêStireno pMá'~eSttfdo"'de'5Oas,pro-priedades e p~a~ i~eritificaÇã?doS" '"

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". "'",,"'"~. ,~= ' ~~ ~". "' "'"".'" "', "'"", ""'" '," ", '" ~

Material cogt. b~e em .wliacrilpnitrilé!, ~ -pode~substituir amianto ,,-'

As fibras acrílicas consistem,es-senciãbllente (lepol!acrilonitrlla,polím'éró'"dê"',ã&i1ôõiffiIa(C~ ff::::

~@H€N). . ' ' .

Hoechst receri~ente m~ouinteresse num material inócuo po-liacfi1fco.*guet.p()d'é~sut)stituir oA' """~ .~ 0<'" ".~,- . ~>~ ~.c~

>~ianto em con§ppção. .. '

". :S~U~qt~p,,~qU~. ~e.n.SJual1jOi,>QOmercado mundial se",vendem cer-

~Outubro' de 1983 ":;;; 315

mercàdQ$~põfenciaiS que possamser~aber'tos:.'c10~prod1Ito apresenta indícios de

competir. em muitos campo$. como PQ.fispr~9°' especialmente 110ça'"50 d~ aplicações",em ~tçmperaturaelevada.

". -Qe ~ suapar:t~~ ,!!,..Ji,pecJtst. ~cJos

E()A tarnbémplaneji! seu progra-" '. .' '" .~ .' ..' .

ma -de-qesenvolviniento do prqdu-to. tanta do monômero. como dopo1Dn6Q.

Q PMS~Podêrá'~cancottercom opolistirenoen1 determinadas apli-cações. ~ *

~ ~~. '.. k. ?, . ,

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PLÁSTICOS POLIÉTERES

Novos compósitos feitos' de plásticos poliéteres comfibras.,.de carbono e outros materiais

Empresas do ramo de plásticosesperam que haja procura decómpósitos baseados em plásticostennoplásticos, e coô1'as proprie-dades de ser resistentes ao calor,robustos, fortes, duros.

Alguns destes plásticos são dogrupo poliéter-etercetona (P~).

OS cQmpósitos encontram apli-cação em indústri~ produtorM deveículos e intrumental especiais ede defesa militar.

Imperial Chemieal. Industries.tem merecidoreferênéiascomoin-tereSSada nesta indústria.

Hexametilenodiainina é umadiamina que se pr~~, em.grandequantidade para combinar: cQmácidooadípicQe obter a fibra nylon6.6.

AHMDA obtem-se quase sem-pré ~por 'hidrogeriãção da nitrilacorrespondente.

~ J1vliá 'autiõ Jiroçesso,~mpre-gado industrialmente para obter affl.U>J\

Consiste ele em obter prim~ira-mente 1;6-hexanadioI. para o que:

---OXida-se a cict.o..h~anon~ acaprolãctonã; ..

- tfidrogena-se a caprolactonaa ácidõ ômega-hidroxicaprônico;

--Ji)este se passa a1 ,&1hexa-nadioL

.. ,,'" "'c te. ,~ ~"" z ._~ ---

Ultimamente, a 101elevou a ca-pâ'éidâde de seu esta~lêcimentoem HiUhi!ad, nas imediações de8lackpooI. a noroeste da Inglater-ra (banhada pelo mar da Irlanda),que pode produzir PES ou PEEK(polyether sulfone or polyitheretherketone) na base de 500 a1 000 t/ano. Tainbém a empresapoderá produzir o material emWilmington, EUA

Trata-se de produções ainda pe-quenas. .Mas ICI construirá fábrica-de.lpaior capacidade no próximoano de 1984'se a procura se mos-trar mesmo' ativa e crescente.

ICI está considerando agora aprodução decompósitos a partirde aromáticos fluorados com fibrade cárbono, ou fibra aramídica,como a uKevlar", da Ou Pont

Compósitos de PEEK e da fibrade carbono já demonstraram suasboas propriedades para empregosno camPQ aeroespaciaL

Amo'Stra-s .-de,.pE~K ~têm siàovendidas a. outras finnas para aobtenção de fios de metais re.ves~tidos, bem como para a produçãode compósitos com fibra de c~no (por exemplo: 60% desta porpeso).

Afiguram-se estes compósitosde PEEK e fibra de carbono capa-zes de construir produtos de vendafranca. Possuem cristalinidade, ex-celentes características no proces-samento e muito bom comporta-mento em elevadas tempera-turas. *

HEXANABIOL

Badische COI{>:produzirá no 1exas 1,6~hexanadiol~ finalmenteeste,últirno se

amina. com amoníaco a hexame;-tilenodiamina.

* * *

8adische CorporatiQn decidiulevantar uma fábrica de 1;6-hexa-nadiol em freeport, Texas, EUA,cqm tpDa ~pacidade de produçã[email protected] !i 900 t/ a,no. ,.

O inicio da construção deve játer começado, ou se está realizando

Ficará pronta a fábrica em finsde 1984.

,INSTITUTO D~ MACROMOLECULAS

PROGRAMAÇÃO

DIA DAS MACROMOLÉCULAS

27 DE OUTUBRO 198315:00 às 17:00 hs.Visita às Tnstâlaçóesdo Instituto de~acromoléêCflas4IMA) ~da"UAiversj-dade Federal do Rio de Janeiro. '

28

17:00 hs.Sessão comemorativa dos 15 anosdê início das atividades de pesquisaem Macoromoléculas no E3rasil -Griação do,.dia da~Macr0moléeulas,Local: Auditório do IMA

REVISTA DE QU/MICA INDUSTRIAL

O 'processo8ASF. .já emprega-do em Ludwigshafen,,R. F. da Ale~manha, será usado. ;

A empresa americana importacorrentemente o produto da RFADepois que entrar em operação afábrica de Freeport, empregal'á. amMériaprimaquwrea~bpdan~EUA

Habitualmente, no caso da8ASF, 54% da 1;6-hexanadiol vãopara a produção de poliuretana,36% para coberturas e 10% paraadesivos, cor antes, plastici-zantes. *

17:30 hs.Cocktail.

18:30 hs.Apresentação do Goral de Câmarade Niterói. Música brasi;leira dos sé-culos XVIII a XX, sob a regência deWally Borgboff R~is.

Instituto de MacromoléculasUniversidade Federal do Rio de JaneiroCentro de Tecnologia. BlocoJ - IIha;daCidade Universitária F-lio.deJaneiro, RJ

Telefone: 270-1035

Outubro de 1983 - 316

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