sociologia jurÍdica

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FACULDADE DO PARÁ DICIPLINA: SOCIOLOGIA JURÍDICA DOCENTE: SERAFIM DISCENTE: ALYSSON SILVA

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FACULDADE DO PARÁ

DICIPLINA: SOCIOLOGIA JURÍDICA

DOCENTE: SERAFIM

DISCENTE: ALYSSON SILVA

BELÉM-PA

NOVEMBRO-2010

SOCIOLOGIA

“Ciência da sociedade”: estuda o homem, mais especificamente o homem em

sociedade, ou seja, o homem inserido no seu contexto histórico, social e nas suas

relações sociais, bem como as instituições sociais criadas pelo homem, como diz o

autor, o comportamento humano no âmbito social o qual afirma que o objeto de estudo

da sociologia é a interação entre pessoas e grupos. No caso de relações sociais e de

interações entre as pessoas estuda mais propriamente analisa as regras de organização

social, de conflitos e mudanças sociais.

A imposição da ordem se realiza, mas também surgem os conflitos acerca das regras

sociais. Assim sendo muitas das vezes decorre a alteração da organização da sociedade

que se chama mudança social.

Suscetíveis a estas mudanças estão as regras que visam regular o comportamento social,

une-se então a sociologia ao direito cujo objetivo é de estabelecer as regras e dar

coerência a elas. Neste sentido a sociologia do direito depara-se com sua leitura do

direito, sobre os fenômenos do conflito, da integração e da mudança social, que se

mostra por meio do sistema jurídico.

Teorias funcionalistas e teorias do conflito social

Principais teorias sociais modernas Teorias funcionalistas e teorias do conflito social.

As duas principais correntes das teorias macros sociológicas

Macrossociologico é então não só se interessar por indivíduos e pequenos grupos

(microssociologco); mas também ,se examinar, pelo todo da sociedade, bem como, um

complexo sistema de vida constituído por meio de relações entre pessoas e grupos.

A primeira também denominada de teorias da integração entre indivíduos e pequenos

grupos ,decorrem daí varias correntes que se assemelham pela visão de como funciona a

sociedade.

Características gerais, a sociedade é considerada como uma grande máquina, é

distribuído papéis e recursos (dinheiro poder prestigio educação) à seus membros os

quais seriam as peças desta máquina,com a finalidade de se reproduzir.subentende-se

que os indivíduos sejam integrados por seus sistema de valores da sociedade, e além de

compartilhar das mesmos objetivos aceitem as regras sociais e seus adequados

comportamentos.

O texto faz referencia ao termo Anomia, usado na Grécia primeiramente, para indicar

violação da lei e adquiri novos significados a partir da obra de pensadores Franceses do

século XIX.

Para Miranda Rosa:

a)Pode ser de um infrator de normas penais, anomia então significa assim ilegalidade.

b)Conflito de normas, como deveres jurídicos,exemplo entre o serviço militar e a

consciência de sua religiosidade.

c)Falta de normas em determinado contexto social, uma crise de valores que queestiona

aos valores a moral a família, sexual, o papel da mulher, trabalho

assalariado,convenções sociais.

No caso em que os membros devido a crise social de caráter amplo tem o termo anomia

quando exemplifica o maior interesse do sociólogo e do ponto de vista jurídico, em se

tratando de que as pessoas não sabem o que fazer.

Os três principais pensadores sobre Anomia

Para Guyau Ausência de lei fixa.

A moral so podia ser individual se representasse uma moral universal não era moral e

sim opressão.

A Anomia indica uma moral desvinculada de regras sociais e a considera algo positivo

dos indivíduos.

A evuloção histórica se encarregou de tornar os homens mais autônomos, prevalecendo

o individualismo, ou seja, as escolhas morais e intelectuais contra qualquer imposição.

Neste sentido temos anomia quando as pessoas rejeitam o dogmatismo e as autoridades,

especialmente as religiosas.

A anomia em Durkheim

As primeiras referências feitas nas obras do autor foram publicadas em 1893, mas o

tema será desenvolvido no trabalho do suicídio 1897. Quando considerou o suicídio um

fato social.

Na causa do suicídio foi apontado como com algo comum entre sí o grau de coesão

social baseada no excesso ou falta de integração social do suicida classificou em quatro

classes o suicídio.

a)egoísta, quando a pessoa está se sentindo socialmente desvinculada, isolada e

marginalizada.Por falta de integração social.

b)altruísta, muito vinculada a um grupo social.abnegação ou por excesso de integração

social.

c)fatalista , ocorre devido as pressões das regras de comportamento humano, a pessoa se

sente oprimida o que levaria ao desespero.Os escravos que sofriam com as opressões

sociais que se suicidaram por exemplo, digamos que foram suicídios por excesso de

regulamentação social.

d) Anômico, pela falta de limites e regras sociais, perda de referencia, perturbações de

ordem coletiva e a falta de regulamentação é o que pode levar a sofrimento e

desespero,o resultado é que a vida se desregra e o individuo sofre porque perde suas

referencias, vivendo num vazio

Assim sendo refere-se ao aumento do suicídio em épocas de depressão econômica mas

também nos períodos de prosperidade um crescimento acelerado.

Os espaços anômicos indicam que um indivíduo ou grupo perdem as referencias

normativas que orientavam suas vidas e então enfraquece a solidariedade social,

desequilibra o meio termo entre necessidades e satisfação.

O teórico Merton

Para o autor todo contexto sócio-cultural desenvolvem-se metas culturais que expressam

valores e orientam a vida das pessoas.

As metas não podem ser alcançadas por todos resultando um desajuste entre os fins e os

meios da sociedade. Os indivíduos não respeitando as regras do jogo social, pelos meios

sociais serem insuficientes, passam a ter um comportamento desviantee surge então o

desvio.

O individuo aderindo o plenamente as normas é chamado de comportamento modal.

Os demais são comportamentos desviantes também chamados de não-modais e indicam

anomia.

A outro modo de adaptação é a inovação que o individuo é condizente com as metas

culturais

O teórico Merton constrói uma ponte entre o funcionalismo e a teoria do conflito.

O comportamento modal é o ponto de referencia para se elaborar a análise dos demais

comportamentos.

O segundo modo de adaptação é a inovação, esta conduta é condizente com as normas.

O terceiro modo de adaptação é o ritualista, o individuo demonstra um desinteresse em

atingir as metas socialmente dominantes aparentemente conformistas, acomodado com

o pouco conquistado.

O quarto modo de adaptação é a evasão. Abandonam-se as metas e os meios

institucionalizados.

A conduta de rebelião é caracterizada pelo inconformismo e pela revolta.

A combinação do comportamento, para Merton é a definição de uma sociedade

anômica.

Considerações críticas acerca da anomia

Merton além de ter sido o primeiro após durkheim, a estudar anomia, estudou-a em

consonância com a problemática da sociedade moderna.

A sociedade moderna, ao mesmo tempo, que prescreve ao individuo as metas o

impossibilita de alcançá-las assim os conflitos são inevitáveis.

A principal critica lançada ao ator é que este entende as condutas de inovação,

ritualismo, evasão e rebelião.

A atualidade da anomia

A importância da problemática para a sociologia jurídica moderna.

Ineficácia não- anômica, descumprimento da norma apesar de sua aceitação

Ineficácia anômica, descumprimento da norma que o individuo considera injusta ou

inadequada.

Anomia e poder

O conceito de anomia esta relacionada a autonomia e heteronomia, qu querem dizer

respectivamente que o individuo se rege pelas próprias leis ou é submisso as leis criadas

por outros.

Anomia pode estar relacionada a ausência do estado, ao não cuidar da efetivação dos

direitos sociais.

Anomia e pluralismo cultural

O conceito de anomia é caracterizado por ambigüidades, ao mesmo tempo é um

fenômeno normal e patológico tanto positivo como negativo.

Esta ambigüidade se explica pela sociedade moderna onde prevalece a solidariedade

orgânica, ter a livre escolha são as amplas possibilidades de livre escolha do individuo

que levam aos conflitos.

Direito como propulsor e obstáculo da mudança social

O conceito de mudança social

Na Integração social do individuo, existe o conflito de opiniões que muitas vezes

modificam a sociedade, este fenômeno é a mudança social, o objeto geral dos

sociólogos é a mudança geral no tempo.

Exemplos demudanças sociais são as leis gerais de desenvolvimento social; como o

tema de Weber da racionalização da sociedade e formas de solidariedade analisadas por

durkheim e o papel de luta de classes na teoria de Marx.

Relações entre direito e sociedade

O direito exerce um duplo papel, ativo e passivo na sociedade, atua como elemento

determinante da relidade assim com determinado por esta realidade social, o grupo de

poder tem sua expressão para criar determinadas regras, bem como descumpri-las

Temos então o modelo de relação causal simples entre modelo e sociedade.

Relações entre sistema jurídico e a mudança social.

No âmbito do direito a mudança contínua das regras do direito constitui uma hipótese

teórica fundamental.

A dinâmico ou evolucionismo do direito é um fenômeno, a pergunta é quais as formas e

as modalidades jurídicas para interagir com ouros campos da ação social.

As mudanças sociais são também as causas da reforma legislativa.

Uma corrente sustenta que o sistema juridico é lento em detectar as necessidades sócias.

A segunda corrente identifica o direito como eficaz para a cosecução de grandes

Mudanças sociais

A atuação do direito como fator de mudança social

As mudanças ocorrem com a atuação do sistema jurídico

As questões principais são: intensidade, esferas de manifestação e ritmo das mudanças.

A intensidade das mudanças e o direito alternativo, o direito pode operar mudanças

parciais, mas dificilmente conseguirá mudanças radicais.

A intensidade das mudanças depende de dois fatores gerais: da natureza do sistema

jurídico que deve produzir mudanças e da situação política do momento.

A intensidade da mudança está também condicionada à natureza do sistema político

O direito possui limites como mecanismo que possibilita a mudança social e indica que

sua reforma e maneira de aplicação dependem da situação política do momento.

Os conflitos no campo decorrem da organização de grupos que querem defender seus

interesses.

A Itália denominou de uso alternativo do direito, a interpretação e aplicação, com uma

finalidade emancipadora quando favorece as classes e os grupos sociais mais fracos.

A aplicação do direito deveria tornar-se solidariedade social.

O verdadeiro direito alternativo seria então o novo sistema jurídico, ou seja, o

verdadeiro direito alternativo é o direito achado nas ruas, um direito comunitário, vivo

ou mesmo um direito insurgente, e rebelde que resulta do poder popular e exprime

valores libertários.

Esfera onde se manifesta a mudança

As necessidades de modernizar o sistema jurídico local abandonam as formas contrárias

aos seus interesses e aproveitam a experiência de outros países.

Ritmo da mudança

Tudo dependerá do setor de atuação e do apoio social concedido aos propulsores da

reforma, ou seja, a mudança social por meio do direito é um problema plenamente e

exclusivamentepolítico.