sociologia geral e jurídica - cultura e sociedade 2014

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Sociologia Geral e Jurídica Cultura e Sociedade Professor Julio Cesar de Aguiar, PhD

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Page 1: Sociologia Geral e Jurídica - Cultura e Sociedade 2014

Sociologia Geral e JurídicaCultura e Sociedade

Professor Julio Cesar de Aguiar, PhD

Page 2: Sociologia Geral e Jurídica - Cultura e Sociedade 2014

Conceito de cultura

Formas de vida dos membros de uma sociedade ou de grupos dentro da sociedade. (Giddens, Sociologia, p. 38)

Inclui como eles se vestem, seus costumes matrimoniais e vida familiar, seus padrões de trabalho, cerimônias religiosas e ocupações de lazer. (Ibidem)

Compreende também as crenças, as ideias, os objetos, os símbolos e a tecnologia. (Ibidem)

A cultura se transmite no tempo (entre gerações) e no espaço (entre diferentes sociedades ou grupos)

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Conceito de sociedade

“Uma sociedade é um sistema de inter-relações que conecta os indivíduos uns com os outros.” (Giddens, Sociologia, p. 38)

Sociedades e culturas dependem umas das outras para existirem. Não há cultura sem sociedade e as sociedades pressupõem formas culturais, únicas ou variadas.

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Valores e Normas

De acordo com Giddens, valores são “ideias que definem o que é importante, válido e desejável.” Ex.: um número crescente de jovens ocidentais (incluindo celebrities como Adriana Lima, os Jonas Brothers e Selena Gomez) fazem votos de permanecerem virgens até o casamento.

Normas são “regras de comportamento que refletem ou incorporam os valores de uma cultura”.

As normas e os valores atuam em conjunto para “moldar a forma como os membros de uma cultura se comportam”.

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Diversidade Cultural

As práticas culturais variam entre as sociedades e, cada vez mais, no interior das sociedades.

Exemplos relativamente simples são os hábitos alimentares.

Outros, mais complexos, são as práticas relativas ao casamento e à família.

Algumas sociedades são culturalmente homogêneas (Japão); outras são multiculturais (UK).

Em muitas sociedades, formam-se as chamadas subculturas, que podem ser não só diferenciadas como opostas a aspectos da cultura oficial ou dominante.

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Etnocentrismo e Relativismo Cultural

Etnocentrismo é a prática de “julgar uma cultura comparando-a com a nossa” (Giddens, Sociologia, p. 42)

A maioria dos cientistas sociais advoga o relativismo cultural, segundo o qual “uma cultura tem que ser estudada em termos de seus próprios significados e valores” (Ibidem).

Na prática, porém, o relativismo cultural é muito difícil diante de práticas como o ‘assassinato de honra’, praticado em comunidades de origem oriental, em vários países da Europa, como o Reino Unido.

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Socialização

Chama-se ‘socialização’ ao processo por meio do qual principalmente as crianças, mas também outros novos membros (migrantes, por exemplo), aprendem os modos de vida de sua sociedade. (Giddens, Sociologia, p. 42)

Costuma-se dividi-la em ‘primária’ (infância) e ‘secundária’ (adolescência e maturidade)

Um aspecto fundamental da socialização são os papéis sociais, i. e., “expectativas socialmente definidas que uma pessoa segue numa dada posição social”. Ex. o papel social de ‘professor’.

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Sociedades caçadoras e coletoras

Baseiam-se na caça, pesca e na coleta de plantas comestíveis que crescem na natureza. (Giddens, Sociologia, p. 45)

Divisão social baseada no gênero. Correspondem, segundo estimativas, a

cerca de 0,001% da população humana mundial.

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Sociedades pastoris e agrárias

Baseiam-se na agricultura e na pecuária extensiva.

As sociedades pastoris (base econômica na pecuária extensiva) tendem ao nomadismo (migração sazonal entre áreas diferentes).

As sociedades agrárias são fixas e apresentam mais desenvolvimento material.

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Civilizações não-industriais ou tradicionais

Fundamentavam-se no desenvolvimento das cidades, da escrita, da arte e da tecnologia mais avançada (por exemplo, metalurgia).

Associadas a formas monárquicas de governo e com grandes diferenças sociais internas.

Os grandes impérios, como o Chinês (1800 AEC – 300 EC) e o Romano (400 AEC – 400 EC) são exemplos deste tipo de sociedade.

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Sociedades industriais

A industrialização, ou seja, o surgimento da “produção mecânica, baseada no uso de fontes de energia inanimadas (como o vapor e a eletricidade)”, foi a principal responsável pela emergência das sociedades que conhecemos hoje.

Caracteriza-se, entre outros aspectos, pela urbanização, declínio vertiginoso do emprego rural, organização política em estados nacionais, grande capacidade militar.