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Sociologia Aplicada às Organizações Ana Adília Rodrigues Especialista em Gestão com Ênfase em Supervisão e Corrdenação Escolar

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Sociologia Aplicada às Organizações

Ana Adília RodriguesEspecialista em Gestão com Ênfase em Supervisão e Corrdenação Escolar

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Conceitos de Organização• Segundo Pfiffner & Sherwood, em sua obra

Organização administrativa, organização é um tipo de associação em que os indivíduos – em número, se dedicam a tarefas complexas e estão entre si relacionados por um consciente e sistemático estabelecimento e consecução de objetivos, mutuamente aceitos.

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Variáveis

1. Tamanho: Pois as organizações são entidades em escala.2. Complexidade: Tarefas bastante específicas, com

dificuldades para suas realizações, tornando a organização altamente complexa.

3. Consciente racionalidade: Está implicitamente contida no estudo da organização, envolvendo a adaptação do comportamento individual aos objetivos organizacionais.

4. Presença de objetivo: A significação da racionalidade sugere o objetivo, ou seja, a consecução de objetivos previamente estabelecidos e mutuamente aceitos.

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Dfinições

• Do ponto de vista tradicional, mecanicista, por exemplo temos Fayol asseverando que organizar é constituir o duplo organismo, material e social da empresa.

• James Mooney, ao acrescentar que a organização é tão velha quanto a sociedade humana, define a organização como a forma que assume toda a associação humana para lograr um propósito comum.

• Introduzindo o conceito de sistema, Steve conceitua organização como “o conjunto de pessoas que, sistemática e conscientemente, combina seus esforços individuais para a concretização de uma tarefa comum”.

• Walter também inclui o conceito de sistema: “organização é o arranjo sistemático das partes dependentes e independentes numa ordem, unidade ou todo funcional, para a consecução de objetivos planejados”.

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Organização Formal

Organização é um sistema planejado de esforço cooperativo no qual cada participante tem um papel definido a desempenhar e deveres e tarefas a executar. Este conceito, contudo, compreende somente um aspecto da organização, isto é, aquele a qual se dá a estrutura formal, evolvendo, portanto, os aspectos planejados da organização. Esse ângulo os aspecto formal da organização abrange problemas de estruturas, normas, métodos e processos de trabalho, como concebidos pelos criadores da organização.

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Comportamento no Plano Formal

Quase sempre o quadro de comportamento e de relações apresentado pelos membros de uma organização se afasta, ligeira ou amplamente, do plano formal de duas maneiras:• O plano formal pode estar incompleto – pode não

compreender integralmente o padrão de comportamento efetivamente seguido; e

• Algumas partes do padrão de comportamento pode estar em contradição com o plano.

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Informal

• Uma organização informal, envolve o padrão de comportamento adotado - a maneira pela qual os membros da organização realmente se comportam- à medida que esses padrões coincidem com o plano formal.

Segundo Chester Barnard, a organização formal é um sistema de atividade ou de forças, de duas ou mais pessoas, conscientemente coordenadas, enquanto a organização informal é uma agregado de contatos e interações pessoais e os agrupamentos de pessoas associadas.

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Funções dos Grupos Informais nos Grupos Formais

A maior força da organização informal, dentro de uma organização formal, consista no fato de que, numa organização formal, os indivíduos tenham outros laços organizacionais. Muitos grupos externos sociais, étnicos e locais têm uma força institucional capaz de atravessar os portões de uma fábrica e os umbrais dos escritórios para exercerem pressões positivas sobre seus membros que estão do lado de dentro.

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Grupos Informais e Atribuição nos Grupos Formais

A subdivisão estrutural da organização formal, que é efetuada tendo em vista a eficiência, produz outros grupos sociais internos. Existem grupos de trabalhos, grupos ligados pela proximidade física e grupos que decorrem da posição hierárquica ou da formação profissional ou técnica.• Comunicação;• Manutenção da coesão por meio de regulamentação da vontade de

servir e a estabilidade da autoridade objetiva;• Manutenção dos sentimentos de integridade pessoal, respeito

próprio e livre escolha.

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Cultura Organizacional

Antes de qualquer coisa, convido-lhe a parar por alguns minutos, esvaziar a mente conturbada e pensar sobre o seu ambiente de trabalho hoje. Como anda a sua empresa? Pense no funcionamento dessa grande engrenagem, nos departamentos, nos métodos de gestão usados pelos líderes. É um exercício que requer apenas um olhar comum. Tente visualizar os projetos, as tomadas de decisões, as políticas de Recursos Humanos. Agora se pergunte e tente responder para si mesmo: Quais os objetivos de sua organização e até que ponto você consegue relacioná-los às ações que são tomadas no dia a dia da empresa?

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Iceberg Organizacional

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Sobre o Iceberg Organizacional

Observe na figura ilustrativa que apenas um nono (1/9) do iceberg encontra-se na superfície, visível fora d’água – tudo aquilo que é aparente, o que eu enxergo de outras empresas e o que os outros enxergam da minha organização. Todo o restante permanece submerso, invisível fora d’água. E é aí onde as coisas de fato acontecem; nas manifestações, nos fenômenos culturais do ambiente interno das empresas. É esta grande parte submersa que sustenta tudo o que é visível. Desvendar o que está oculto, submerso embaixo d’água é fundamental para se entender qual o próximo passo que se deve empreender no gerenciamento da cultura organizacional.

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História do Trabalho

• O que é trabalho?O conceito de trabalho é formado por elemento teológico que teve influência no ocidente greco-romano-helenista chegando até os nossos dias. Como mostra o Livro do Gênesis (3, 17); depois de pecar o homem foi amaldiçoado, ficando condenado a extrair seu sustento do suor, do cansaço, do labor de seu trabalho: “comederes maledicta terra in opere tuo in laboribus comedes eam cunctis diebus vitae tuae”.

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A concepção de trabalho sempre esteve predominantemente ligada a uma visão negativa. Na Bíblia, Adão e Eva vivem felizes até que o pecado provoca sua expulsão do Paraíso e a condenação ao trabalho com o “suor do seu rosto”. A Eva coube também o “trabalho” do parto.

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O termo trabalho é originário do latim, que designa instrumento de tortura. Por extensão, significa aquilo que fatiga ou provoca dor. Na etimologia da palavra trabalho, ou tripalium, era um instrumento romano de tortura, espécie de tripé formado por três estacas cravadas no chão, onde eram supliciados os escravos. " tri" (três) e " palus" (pau) - literalmente, "três paus". Daí o verbo tripaliare (ou trepaliare), que significava, inicialmente, torturar alguém no tripalium.

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UM POUCO DE HISTÓRIA

TRABALHO

TRIPALIUM (Latim) VISÃO CRISTÃ

Instrumento de Tortura Expulsão Jardim do Edem Conotação Negativa

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Será que trabalhar é uma condição essencial ao homem? Ou o homem só trabalha por necessidade e pela ameaça de extinção se não trabalhar?

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O Trabalho na Antiguidade

Dizia Aristóteles, sobre o trabalho: “Todos aqueles que nada tem de melhor para nos oferecer que o uso de seu corpo e dos seus membros são condenados pela natureza à escravidão. É melhor para eles servir que serem abandonados a si próprios. Numa Palavra, é naturalmente escravo quem tem tão pouca alma e tão poucos meios que deve resolver-se a depender de outrem […] O uso dos escravos e dos animais é aproximadamente o mesmo.”(RIBEIRO, L. p.196).

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Na cultura grega, cabiam aos cidadãos a organização e o comando da polis. As funções dos escravos eram restritas à atividades inferior de transformação da natureza em um bem determinado pelas camadas superiores. Em Roma, permaneceu a divisão entre a arte de governar e o trabalho braçal. Sendo o império fundado na escravidão, o trabalho braçal era visto como degradante e destinados aos povos dominados, tidos como seres inferiores.

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Regimes de Relações de Produções

• Comunidade primitiva;• Escravidão;• Feudalismo; e• Capitalismo.

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Regime da Comunidade Primitiva

A humanidade contava com elementos de trabalho rudimentares: pau, machado de pedra e etc.

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A alimentação era produto da caça e a colheita de frutos silvestres obtendo recursos para a sua sobrevivência.

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Com o passar dos tempos os homens aprendem a criar materiais aumentando enormemente o rendimento das plantações e dando início a propriedade particular.

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Regime de Escravidão

As bases das relações de produção no regime de escravidão era a propriedade privada do senhor, tanto nos meios de produção como dos trabalhadores “os escravos”.

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O regime da escravidão castigou os trabalhadores, os escravos com terríveis calamidades e sofrimentos.

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O trabalho de grande números de escravos permite a construção de obras maiores, como os canais, represas, caminhos, navios, prédios e etc. E as pessoas da sociedade livre que já não precisavam desenvolver trabalhos físicos ficam com tempo para se dedicar às artes e às ciências.Mas chega o momento que as possibilidades de progresso que o regime escravista poderia oferecer ficam esgotados.

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Os senhores, não se interessam no aperfeiçoamento das técnicas de produção, e os escravos não tinham evidente interesse no seu trabalho, assim o regime encontrou uma barreira que eram as velhas relações de produção e que somente poderia ser superada com uma revolução social.Assim sendo, o regime escravista sucumbiu sob os golpes reunidos das insurreições das classes trabalhadoras e das incursões de tribos bárbaras.

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Regime Feudal

A das relações de produção deste regime é a propriedade dos senhores feudais sobre os meios de produção e, em primeiro lugar sobre a terra.

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Os camponeses dependiam dos senhores feudais e, diferentemente dos escravos, não constituía propriedade total deles, eram considerados semilivres.Os servos trabalhavam a terra do senhor e retribuição recebiam um pequeno terreno que era trabalhado pela sua conta. O feudo emprestava aos servos moinhos, ferramentas, currais, etc.

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Pirâmide Feudal

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A Revolução

Ao lado de pequenas unidades artesanais começam aparecer grandes empresas empregando trabalhadores não submetidos a servidão: o comércio cresce além dos mares.O tipo de economia capitalista tinha alcançado um nível considerável, mas o regime feudal absoluto era um obstáculo para a consolidação do novo sistema. Os servos camponeses passavam por uma profunda crise agrícola

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No fim do séc. XVIII existiam na França todos os ingredientes para uma revolução “a Revolução Francesa” de 1789.

“Liberdade, Igualdade e Fraternidade”

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Regime Capitalista

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O capitalismo se desenvolve com toda a sua força e cria sua própria revolução: A Revolução Industrial que significou um fabuloso aumento da produção material e do rendimento do trabalho.Mas este auge da riqueza social não significou a mesma porcentagem de melhoramento material para os trabalhadores.

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A nova realidade mostra um acumulação de riquezas em um extremo e muito mais miséria no outro, com jornadas de trabalho que chegavam a 18 horas diárias na França de 1840.

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Classes do Regime Capitalista

• Capitalista ou alta burguesa: Nos países mais desenvolvidos possuem todos os meios de produção;

• Proletária ou trabalhista: vende seu trabalho, à classe capitalista a câmbio de um salário, não sempre condizentes com as suas necessidades.

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O Trabalho na Economia de Mercado

No capitalismo o trabalho se transforma em valor de troca onde o homem vende sua força de trabalho para realizar a reprodução social – consumir e produzir. É um trabalho alienado onde o trabalhador não se reconhece naquilo que produz, não domina todo o processo de produção. O trabalhador não é o dono dos meios de produção e do trabalho, estes pertencem ao capitalista, que baseia-se no lucro e na mais-valia, ou seja, no excedente do trabalho humano, que não é repassado ao trabalhador.

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Ocorreu a separação entre o trabalhador e a propriedade dos meios de produção. Desse modo podemos afirmar que a essência do sistema capitalista encontra-se na separação entre o capital e o trabalho.• No século XVII, Pascal inventa a primeira máquina de calcular;• Torricelli constrói o barômetro; • Aparece o tear mecânico. A máquina exerce tal fascínio sobre a mentalidade do homem moderno que Descartes explica o comportamento dos animais como se fossem máquinas, e vale-se do mecanismo do relógio para explicar o modelo característico do universo. (Deus seria o grande relojoeiro!).

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Para Kant, o homem é o único animal voltado ao trabalho. É necessária muita preparação para conseguir desfrutar do que é necessário à sua conservação. Mesmo que todas as condições existissem para que não houvesse necessidade do homem trabalhar, este precisa de ocupações, ainda que lhe sejam penosas. A ociosidade pode ser ainda um maior tormento para os homens.

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Michel Foucault tem outra perspectiva: em todos os momentos da história, a humanidade só trabalha perante a ameaça de morte, qualquer população que não encontre novos recursos está voltada à extinção e, inversamente, à medida que os homens se multiplicam, empreendem trabalhos mais numerosos, mais difíceis e menos fecundos. O trabalho deve crescer de intensidade quanto maior for a ameaça de morte e, por todos os meios, terá de se tornar mais rentável, quanto menos acesso as subsistências existirem.

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Para Marx , o trabalho é o prolongamento da atividade natural do homem, mais tarde conclui que a força de trabalho é uma mercadoria e que, para viver, o proletário vende ao capital. Segundo Marx, o trabalho denuncia uma exploração econômica e uma situação em que o homem não se revê no seu trabalho mecanizado e repetitivo, ou seja, não obtém a realização profissional que deveria obter, referindo-se a uma essência do homem que seria suposto o trabalho completar.

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“ O trabalho é a melhor e a pior das coisas: a melhor, se for livre; a pior, se for escrava”

Émile – Auguste Chartier

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GLOBALIZAÇÃOOrdem Mundial e a Situação do Brasil

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O que é Globalização

É o conjunto de transformações na ordem social, cultural, política e econômica mundial que vem acontecendo nas últimas décadas.

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Olhe bem... Alguma coisaEstá fora da ordemFora da nova ordem Mundial...

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Origem da Nova Ordem

1ª Guerra Mundial: 1914 -1918Deu indícios do surgimento de uma nova grande potência... No final da 1ª Guerra Mundial observava-se, que os EUA tornava-se, uma grandepotência, graças ao seucrescente poderio econômico-militar. Este processo deu inicio no final do séc.XIX

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1º Guerra Mundial

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Origem da 1º Guerra Mundial

Reunião de Bretton Woods- 1944

EUA e Grã-Bretanha juntos formavam o eixo do poder econômico na terra inteira. Durante três semanas de julho de julho de 1944 do dia 1º ao dia 22, 730 delegados de 44 países do mundo estão em guerra, reuniram-se em Bretton Woods, nos EUA, para definirem uma nova Ordem Econômica Mundial. A reunião centrou-se ao redor dos EUA e da Grã-Bretanha.

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2º Guerra Mundial

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2ª Guerra Mundial: 1939-1945Durante a segunda guerra, os EUA atravessavam um período e crescimento econômico acelerado. Assim, quando o conflito terminou, sua economia estava dinamizada, e esse país assumia o papel de maior credor do mundo capitalista.

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Nova Ordem Mundial – Tudo realmente começou quando...Queda do Muro de Berlim – 1989

• Fim da bipolaridade mundial: Socialismo x Capitalismo. O capitalismo saiu vencedor.

• Fim da Guerra Fria EUA x URSS• Fim da Corrida ArmamentistaO Muro de Berlim não apenas separava uma cidade e um povo. Ele simbolizava o mundo dividido pelos sistemas capitalistas e socialistas, a sua destruição, iniciada pelo povo de Berlim na noite de 9 de novembro de 1989, pôs abaixo não apenas o muro material, mais do que isso, rompeu com o mais significativo símbolo da Guerra Fria: a bipolaridade.

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2009 – 20 Anos sem o MURO

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Novo Milênio: Mundo Multipolar ou Unipolar?

Os Estados Unidos agora dividem o poder com as economias em ascensão do Japão e da União Européia num novo equilíbrio mundial: a nova multipolaridade, com três pólos de poder. Unipolaridade militar dos EUA: maior potencial mundial em armas.As alianças entre nações são feitas agora pelo grau de afinidade econômico-comercial existente entre um outro país. Deixando de lado a questão ideológica o que impera agora é a questão mercadológica.

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I – A Internacionalização do Capital

O nível de poder de um país agora é medido pelo seu desenvolvimento científico e tecnológico, com destaque para o conhecimento científico na áreas de informática e biotecnologia.Desde que surgiu, e devido à sua essência – produzir para o mercado, objetivando o lucro e, consequentemente, a acumulação da riqueza – o capitalismo sempre tendeu à internacionalização, ou seja, à incorporação do maior número possível de povos ou nações ao espaço sob o seu domínio.

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II – Corporações Transnacionais

A globalização é marcada pela expansão mundial das grandes corporações internacionais. A cadeia de fast food Macdonald’s, por exemplo, possui 18 mil restaurantes em 91 países. Essas corporações exercem um papel decisivo na economia mundial.

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As Transnacionais Buscam

• Novos mercados consumidores;• Incentivos e isenção fiscal;• Mão-de-obra barata e qualificada• Proximidade das áreas de matéria-prima• Espaços com boa infra-estrutura de escoamento e

circulação de mercadorias e de telecomunicações.

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III – A Nova DIT - Divisão Internacional do Trabalho

Antes – Metrópoles vendiam às colônias.Agora – Filiais se instalam em países sub-desenvolvidos, mão-de-obra é barata, Baixos impostos e empregado melhor remunerado...deixam de ser apenas fornecedores de alimentos e matérias-primas para o mercado internacional para se tornarem produtores e até exportadores de produtos industrializados. O Brasil é um bom exemplo disso.

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IV - Aceleração Econômica e Tecnologia

A tecnologia desenvolvida durante a Segunda Guerra Mundial estabeleceu um novo padrãode desenvolvimento tecnológico,que levou à modernização daindústria, aceleram-se os processosde fabricação, o que permitiugrande aumento e diversificação daprodução.

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V- Internet, Aldeia Global e a Língua Inglesa

A rede mundial de computadoresquebra barreiras e vi, cada vez mais,ligando as pessoas e espalhando as ideias, formando assim uma grande Aldeia Global. Saber ler, falar e entendera língua inglesa torna-se fundamental dentro deste contexto, pois é o idioma universal e o instrumento pelo qual aspessoas podem se comunicar.

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VI- Globalização: Novas Expressões

• Fábrica Global – cada etapa do processo é desenvolvido em um país diferente, de acordo com as vantagens e as possibilidades de lucro que oferece.

• Aldeia Global – com os diferentes sistemas de comunicação, uma pessoas pode acompanhar os acontecimentos de qualquer parte do mundo no exato momento em que ocorrem. Ex: Internet, TV por assinatura...

• Economia Mundo – as empresas transnacionais romperam as fronteiras nacionais e estabeleceram uma relação de interdependência econômica com raízes profundas.

• Interdependência – os países são dependentes uns dos outros, pois os governos nacionais não conseguem resolver individualmente seus principais problemas econômicos, sociais ou ambientais.

• Países Emergentes – Alguns países mesmo que subdesenvolvidos, são industrializados ou estão em faze de industrialização; por isso, oferecem boas oportunidades para investimentos internacionais entre os países emergentes destacam-se a China, a Rússia, a Índia e o Brasil.

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VII- Regionalização: Blocos Econômicos

• São associações de países,em geral de uma mesmaregião Geográfica, queestabelecem relações comerciais privilegiadasentre si e atuam de forma conjunta no mercado internacional.

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VII.I – Estágios dos Blocos Econômicos

• Área de livre comércio – Criação de uma zona em que as mercadorias provenientes dos países membros podem circular livremente. Nessa zona, as tarifas alfandegárias são eliminadas e há flexibilidade nos padrões de produção, controle e de fronteiras.

• União aduaneira – Além da zona de livre comércio, essa etapa envolve a negociação de tarifas alfandegárias comuns para o comércio realizado com outros países.

• Mercado comum – engloba as duas fases anteriores e acrescenta a livre circulação de pessoa, serviços e capitais.

• União monetária – essa fase pressupõe a existência de um mercado comum em pleno funcionamento. Consiste na coordenação das políticas econômicas dos países membros e na criação de um único banco central para emitir a moeda que será utilizada por todos.

• União política – a união política engloba todas as anteriores e envolve também a unificação das políticas de relações internacionais, defesa, segurança interna e externa.

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VIII- Atores – Organizações Mundiais

• Por que precisamos deles?Quando o Estado é grande demais para exercer diretamente todas as tarefas que lhe incubem, a resposta chama-se localização ao cidadão.

Organização das Nações Unidas

(ONU)Organização Mundial do Comércio

(OMC)

Nações Unidas Educação, Ciência

e Cultura (UNESCO)

Atores da Paz, Ordem e

Segurança

Banco Mundial

Fundo Monetário

Internacional (FMI)

Organização Cooperação e

Desenvolvimento Econômico

(OCDE)

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Atores

Antes era G8 hoje são G20 e o Brasil está em 8° lugar com o PIB de: USD 1,499,00.• Manter a ordem política dentro do continente europeu, proteger os interesses das potências ocidentais;• Manter vivi os interesses da indústria armamentista norte americana e europeia;• Reafirmar o poder militar dos estados unidos no mundomultipolar – Pax Americana – Paz imposta de acordo com os interesses americanos.• Conter de forma incisiva os avanços do terrorismo no continente europeu;• Resguardar os países membros da instabilidades políticas existente no leste europeu;• Proteger os países do continente europeu de uma possível ameaça russa.

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PAX AMERICANA

• Corresponde a forma como o EUA ver os outros países do mundo, pois a partir da utilização da Pax Americana verificamos que o governo americano deixa de respeitar a soberania dos demais estados nações, por achar que são superiores a qualquer outra civilização inclusive a europeia. Um exemplo dessa Pax americana foi a Guerra do Golfo no inicio da década de 1990.

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Aquecimento Global – Tratado de Kyoto - 1997

• Efeito estufa• Países maiores emissores de gás CO²: China, EUA, Rússia,

Índia, Brasil, Japão, Alemanha, Canadá, reino Unido e Coreia do Sul.

• Em busca de alternativas para minimizar o aquecimento global, 162 países assinaram o protocolo de Kyoto em 1997

• Porém vários países não fizeram nenhum esforço para que a meta seja atingida, o principal é os EUA.

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IX – Desemprego Estrutural x Novos Empregos

• Umas das causas do desemprego é a automação de vários setores, em substituição à mão-de-obra humana. Caixas automáticos tomam lugar dos caixas de banco, fábricas robotizadas dispensam operários, escritórios informatizados prescindem datilógrafos e contadores.

• Novas oportunidades surgem, por exemplo, na área de informática, com o surgimento de um novo tipo de empresa

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“As utopias socialistas têm o péssimo hábito de se realizarem, enquanto as utopias capitalistas têm o péssimo hábito de se realizarem com

frequência” Michel Foucault