socio logo

CADERNO DE QUESTES

DATA: 21/06/2015

HORRIO: das 08 s 12 horas

LEIA AS INSTRUES E AGUARDE AUTORIZAO PARA ABRIR O CADERNO DE QUESTES

Verifique se este CADERNO contm um total de 50 (cinquenta) questes do tipo mltipla escolha, com 5 (cinco) opes de resposta cada, das quais, apenas uma correta. Se o caderno no estiver completo, solicite ao fiscal de sala um outro caderno. No sero aceitas reclamaes posteriores.

As questes esto assim distribudas:

LNGUA PORTUGUESA: 01 a 10 NOES DE INFORMTICA: 11 a 20

CONHECIMENTOS ESPECFICOS: 21 a 50

O candidato no poder entregar o caderno de questes antes de decorridos 60 (sessenta) minutos do incio da prova, ressalvados os casos de emergncia mdica.

As respostas devem ser marcadas, obrigatoriamente, no carto-resposta, utilizando caneta esferogrfica, tinta preta ou azul escrita grossa.

Ao concluir a prova, o candidato ter que devolver o carto-resposta devidamente ASSINADO e o caderno de questes. A no devoluo de qualquer um deles implicar na eliminao do candidato.

CARGO

SOCILOGO

Realizao:

PREFEITURA MUNICIPAL DE TIMON-MA

CONCURSO PBLICO EDITAL 01/2015

Prefeitura Municipal de Timon - Concurso Pblico Edital 01/2015 Cargo: Socilogo

2 | P g i n a

Leia o texto que se segue e responda s questes de 01 a 10.

01

02

03

04

05

06

07

08

09

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

25

26

27

28

29

30

31

32

33

34

35

36

37

O ato e a pressa

O incidente do ministro Nelson Barbosa com o salrio mnimo menos simplrio do que indicado em

sua reduo, de aparncia unnime, a mais um trompao temperamental da gerentona.

O ministro do Planejamento no est estreando em governo. Nem mesmo na rea de poltica e

economia. Em seus anos de secretrio-executivo do Ministrio da Fazenda, at desentender-se com Guido

Mantega, pde comprovar a profunda relao entre o que se passa na rea econmica e as condies em

que Presidncia caminha, em poltica, na administrao e com os cidados.

Nelson Barbosa decide dar uma entrevista coletiva no primeiro dia til do novo governo, espremido

entre o feriado da posse presidencial e o fim de semana. No expe o motivo de tanta pressa. No espera,

sequer, que o seu parceiro da Fazenda e de ideias seja empossado j no prximo dia til. Mas Nelson

Barbosa fala no plural: vamos. Faz as manchetes com o tema dominante e, excludas as obviedades, quase

nico de sua oferecida fala: Vamos propor uma nova regra de reajuste do salrio mnimo para 2016 a 2019

ao Congresso Nacional nos prximos meses.

A pressa mais abrangente: Nelson Barbosa anuncia no primeiro dia til deste ano e do novo governo

uma alterao que, se vigorar, s o far no ano que vem. Por si mesma, essa antecipao no faz sentido. ,

talvez, uma medida a ser iniciada proximamente, convindo abord-la desde logo? No, nada h estabelecido:

a proposta ao Congresso ser nos vagos prximos meses. Tambm do ponto de vista administrativo e

legislativo, portanto, o anncio no faz sentido.

Muito menos h sentido em um integrante do governo, no primeiro dia do ano e do prprio governo,

anunciar alterao em um dos fatores mais sensveis na relao entre governo e populao. Como ato poltico

, no mnimo, de espantosa temeridade.

Nelson Barbosa disps de um elemento a mais para saber o peso, no governo, do tema salrio

mnimo. Esse elemento foi dado pela prpria Dilma, menos de 24 horas antes do chamado aos reprteres

para ouvir a comunicao do ministro do Planejamento: at por causa do seu desgaste com as escolhas de

Joaquim Levy e Nelson Barbosa, nem na posse Dilma Rousseff deixou de reiterar a imutabilidade da regra

vigente do salrio mnimo. Nelson Barbosa estava l, ouvindo-a.

Uma hiptese: velho crtico do salrio mnimo, ao qual atribui efeitos corrosivos nas contas

governamentais, como declarou contra a opinio de Dilma quando se iniciava a campanha eleitoral, Nelson

Barbosa tomou-se da presuno de um poder mais do que suficiente para fixar, vitoriosa com ele, uma das

suas insistncias derrotadas nas discordncias com Guido Mantega. E a imporia com Mantega ainda como

ministro, no mais seu superior, mas um igual posto no papel de derrotado. Hiptese improvvel, sim.

Desprezvel, no.

Outra, menos requintada: Nelson Barbosa quis testar o poder e a liberdade de ao de que vai dispor

com Joaquim Levy. Um desafio. Recebeu a resposta ou parte dela, ambas insatisfatrias.

Pode-se imaginar uma srie de outras hipteses, melhores e piores. At onde chego, nenhuma capaz

de dar sentido administrativo ou poltico atitude do novo ministro. Nelson Barbosa, no entanto, no sendo

ingnuo nem de pouca inteligncia, por certo agiu com um propsito que, a seu ver e cabe supor que no de

Joaquim Levy, tem sentido.

FREITAS, Janio de. O ato e a pressa. Folha de So Paulo. Acesso em: 06 de janeiro de 2015. Disponvel em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/janiodefreitas/2015/01/1570976-o-ato-e-a-pressa.shtml

LNGUA PORTUGUESA


3 | P g i n a

01. Levando-se em conta a leitura global do texto, pode-se afirmar que

(A) Nelson Barbosa quis ser o primeiro ministro a anunciar medidas do novo mandato de Dilma Rousseff. (B) Nelson Barbosa s quis afrontar o ex-ministro da fazenda Guido Mantega, com o qual mantinha relao

pouco amistosa. (C) Nelson anunciou, no sentido contrrio ao governo, uma nova regra de reajuste do salrio mnimo. (D) Nelson Barbosa se precipitou ao fazer o anncio de novas regras de reajuste do salrio mnimo. (E) Nelson Barbosa est contra o governo de Dilma Rousseff e tem clara inteno de sabotar o governo petista.

02. Das expresses abaixo, a nica que no se refere a Nelson Barbosa :

(A) O ministro do Planejamento (linha 03). (B) secretrio-executivo do Ministrio da Fazenda (linha 04). (C) um integrante do governo (linha 18). (D) Esse elemento foi dado pela prpria Dilma (linha 22). (E) velho crtico do salrio mnimo (linha 26).

03. O trecho Muito menos h sentido em um integrante do governo, no primeiro dia do ano e do prprio governo,

anunciar alterao em um dos fatores mais sensveis na relao entre governo e populao (linhas 18 e 19) tem, dentre as opes abaixo, uma nica parfrase que mantm, adequadamente, a correo gramatical, as relaes textuais e de sentido:

(A) No faz sentido algum um integrante do governo, no primeiro dia do ano e do prprio governo, bradar

alteraes num dos fatores mais sensveis relao entre governo e populao. (B) Dos fatores mais sensveis mudana, Nelson Barbosa, no primeiro dia do ano, alterou um: o salrio

mnimo. (C) No primeiro dia do ano de 2015 e do governo Dilma Rousseff, um integrante do governo, Nelson Barbosa,

fez um anncio, sem muito sentido, de alterao de um dos fatores mais sensveis na relao entre governo e populao.

(D) Um integrante do governo, sem sentido, no primeiro dia do ano e do mesmo governo, alterou um dos fatores mais sensveis na relao entre governo e povo.

(E) Em 2015, Nelson Barbosa, no primeiro dia do ano, anunciou, apressada e inconsequentemente, uma alterao em um dos fatores mais sensveis da relao entre Estado e povo.

04. Levando-se em conta o trecho Nelson Barbosa tomou-se da presuno de um poder mais do que suficiente

para fixar (...) (linhas 27 e 28), marque a opo CORRETA sobre a colocao pronominal.

(A) O pronome se s pode vir antes do verbo, porquanto o nome prprio o atrai. (B) O pronome se s pode vir depois do verbo, porquanto no h fator de atrao. (C) O pronome se deveria ter sido usado no meio do verbo. (D) O pronome se no deveria ter sido usado. (E) O pronome se pode vir antes ou depois do verbo.

05. Levando-se em conta o trecho nenhuma capaz de dar sentido administrativo ou poltico atitude do novo

ministro (linhas 34 e 35), marque a opo CORRETA sobre o uso do acento grave.

(A) O acento est mal empregado porque o vocbulo acentuado antecede um nome no masculino singular (novo ministro).

(B) O acento opcional porque o vocbulo atitude admite ou no o artigo feminino. (C) O acento est corretamente empregado porque regido um a preposio pelo vocbulo sentido e

utilizado um a artigo antes do vocbulo atitude. (D) O acento est corretamente empregado porque regido um a preposio pelo vocbulo dar e utilizado

um a artigo antes do vocbulo atitude. (E) O acento est corretamente empregado porque regido um a preposio pela expresso sentido

administrativo ou poltico e utilizado um a artigo antes do vocbulo atitude. 06. Levando-se em conta o trecho Muito menos h sentido em um integrante do governo, no primeiro dia do ano e

do prprio governo, anunciar alterao (...) (linhas 18 e 19), marque a opo CORRETA quanto ao uso das vrgulas.

(A) As duas vrgulas utilizadas esto mal empregadas porque a expresso adverbial est em sua posio

preferencial: no fim da frase.


4 | P g i n a

(B) As duas vrgulas utilizadas esto mal empregadas porque expresses adverbiais, sejam quais forem, no so virguladas.

(C) O uso de somente uma vrgula, depois da primeira ocorrncia do vocbulo governo, manteria o perodo correto gramatical e semanticamente.

(D) O uso de somente uma vrgula, depois da segunda ocorrncia do vocbulo governo, manteria o perodo correto gramaticalmente.

(E) As duas vrgulas utilizadas esto bem empregadas porque a expresso adverbial, de longa extenso, est deslocada de sua posio preferencial (fim do perodo) para o meio dele.

07. Levando-se conta o trecho E a imporia com Mantega ainda como ministro (linhas 29 e 30), marque a opo em

que h uma preposio que substitua, sem prejuzo gramatical e com a menor variao de significado, a preposio com do referido trecho.

(A) em. (B) por. (C) a. (D) de. (E) pelo.

08. Dado o contexto geral do texto, a proximidade semntica do vocbulo temeridade (linha 20) se d mais com a

ideia de:

(A) Imprudncia. (B) Medo. (C) Desatino. (D) Perigo. (E) Despropsito.

09. Das formas acentuadas abaixo, a nica que NO poderia vir sem acento, no caso de mudana de classe

gramatical, :

(A) unnime (linha 02). (B) at (linha 04). (C) poltica (linha 06). (D) til (linha 09). (E) l (linha 25).

10. Ao utilizar formas verbais como expe (linha 08), espera (linha 08), imporia (linha 29), Recebeu (linha 33) e

agiu (linha 36), o autor

(A) faz uso da elipse do sujeito a fim de proporcionar a progresso textual, pois evita a repetio de expresses facilmente recuperveis pelo contexto.

(B) demonstra no ter um grande acervo lexical que lhe pudesse ajudar no preenchimento dos sujeitos ocultos. (C) intenta obscurecer ao leitor informaes importantes do texto. (D) suprime, intencionalmente, o nome do ministro Nelson Barbosa, no intuito de lhe preservar a identidade. (E) tenciona testar a capacidade de anlise sinttica de seus leitores, no momento em que eles encontram os

sujeitos ocultos.


5 | P g i n a

11. Leia as afirmativas a seguir sobre os componentes de um computador:

I. O Scanner um dispositivo que varre o computador em busca de vrus; II. USB (Universal Serial Bus) um tipo de conexo que permite a conexo de perifricos sem a necessidade

de desligar o computador; III. SSD um tipo de dispositivo, sem partes mveis, para armazenamento no voltil de dados digitais que

pode substituir o HD (disco rgido).

Assinale a opo que corresponde (s) afirmativa(s) CORRETA(S):

(A) Apenas I. (B) Apenas II. (C) Apenas III. (D) Apenas I e II. (E) Apenas II e III.

12. Assinale a opo que NO corresponde a um software que compe uma sute de escritrio (Microsoft Office,

Open Office/BrOffice):

(A) Excel. (B) Access. (C) Impress. (D) PhotoShop. (E) Writer.

13. Dada a seguinte planilha no Excel 2010,

O resultado da frmula: =MDIA(A1:A4)+MDIA(A4:C4)-SOMA(A1:C1)+MXIMO(B1:B4) :

(A) 1 (B) 2 (C) 4 (D) 8 (E) 16

14. Analise as opes abaixo e assinale aquela que corresponde a um endereo eletrnico (e-mail) vlido:

(A) joao@ (B) @joao.gmail.com (C) [email protected] (D) www.joao.com.br (E) @joao

15. Pedro possui, em seu computador, 3 pastas (pasta1, pasta2 e pasta3). Dentro de cada pasta, existe um arquivo.

Na pasta1, h o arquivo1; na pasta2, o arquivo2 e, na pasta3, o arquivo3. Pedro ainda executou as seguintes operaes: o arquivo1 foi copiado para a pasta3 e o arquivo3 foi recortado para a pasta2. Ele ainda renomeou o arquivo2 para arquivo-morto. Assinale a opo que corresponde aos contedos da pasta1, pasta2 e pasta3 respectivamente:

NOES DE INFORMTICA


6 | P g i n a

(A) arquivo1; arquivo2 e arquivo3; arquivo1 (B) arquivo1; arquivo-morto e arquivo3; arquivo1 (C) arquivo1; arquivo2 e arquivo3; vazia (D) arquivo1; arquivo-morto e arquivo3; vazia (E) vazia; arquivo-morto e arquivo3; arquivo1

16. Dado o seguinte conceito: Software malicioso que instalado no computador sem o consentimento explcito do

usurio que tem como objetivo alterar clandestinamente o comportamento do computador e que geralmente cpias de si mesmo e tenta se espalhar para outros computadores, utilizando-se de diversos meios, assinale a opo que corresponde a este conceito.

(A) firewall (B) vrus (C) backup (D) backdoor (E) spam

17. Assinale a opo que se refere ao dispositivo de memria secundria que a parte do computador onde so

armazenados os dados e o sistema operacional.

(A) memria RAM (B) memria ROM (C) disco rgido (D) memria Cache (E) EPROM

18. Sobre o processo do boot de um computador, assinale a opo INCORRETA.

(A) o processo que carrega o sistema operacional para a memria do computador. (B) O BIOS um programa de computador pr-gravado em memria permanente (firmware) executado por um

computador quando ligado, responsvel pelo suporte bsico de acesso ao hardware, bem como por iniciar a carga do sistema operacional.

(C) no processo de boot que o sistema operacional deve carregar drivers de dispositivos (device drivers) e outros programas que so necessrios para a operao normal de um computador.

(D) No processo de boot, somente um sistema operacional pode ser carregado por vez. (E) O sistema operacional carregado no processo de boot tem que estar armazenado obrigatoriamente em um

disco rgido.

19. Observe o texto abaixo formatado no Word 2010:

Com relao formatao de fonte e de pargrafos do texto acima, assinale a opo CORRETA.

(A) 1 pargrafo com fonte normal, justificado; 2 pargrafo com fonte normal, alinhado direita; 3 pargrafo

em negrito alinhado esquerda. (B) 1 pargrafo com fonte normal, alinhado esquerda; 2 pargrafo com fonte itlico, justificado; 3 pargrafo

em negrito alinhado esquerda. (C) 1 pargrafo com fonte normal, alinhado esquerda; 2 pargrafo com fonte negrito, justificado; 3 pargrafo

em itlico alinhado direita.


7 | P g i n a

(D) 1 pargrafo com fonte normal, justificado; 2 pargrafo com fonte em itlico, alinhado direita; 3 pargrafo em negrito alinhado esquerda.

(E) 1 pargrafo com fonte normal, alinhado esquerda; 2 pargrafo com fonte itlico, alinhado esquerda; 3 pargrafo em negrito alinhado direita.

20. Com relao navegao na Internet atravs do browser, assinale a opo INCORRETA.

(A) pera, Safari, Chrome e Firefox so nomes de browsers (navegadores). (B) Intranet um tipo de Internet que permite acesso irrestrito. (C) URL uma sigla que indica o endereo de um site ou algum recurso (arquivo ou dispositivo). (D) O uso do https no incio dos endereos dos sites indica uma camada adicional de segurana no acesso

quele site. (E) Um cookie um pequeno pedao de dados enviado a partir de um site web e armazenado em um arquivo

que pode guardar informaes das atividades do usurio naquele site.

21. A respeito do surgimento da Sociologia como cincia e seu contexto social e poltico, analise as afirmativas abaixo:

I. A sociologia surge com o propsito de ser um estudo objetivo e sistemtico da sociedade, comportamentos

humanos e relaes sociais em meados do sculo XVIII; II. A Revoluo Francesa, contestao do Ancie Rgime e propagao de ideias e valores seculares, tais

como liberdade, igualdade e fraternidade, influiu no surgimento da Sociologia; III. A Revoluo Industrial, que culminou em amplas transformaes sociais e econmicas, faz parte dos

determinantes para o surgimento da Sociologia iniciada no sculo XVIII; IV. Com a industrializao iniciada no sculo XVIII, houve uma extensa migrao do campo para a cidade,

causando rupturas com os modos de vida e relaes sociais das sociedades.

Marque a resposta CORRETA. (A) Todas as afirmativas esto corretas. (B) Apenas as afirmativas II e IV esto corretas. (C) Apenas a afirmativa III est incorreta. (D) Apenas as afirmativas I, II e IV esto corretas. (E) Apenas a afirmativa I est correta.

22. Estudando, assim, o desenvolvimento total da inteligncia humana em suas diversas esferas de atividade,

desde seu primeiro voo mais simples at nossos dias, creio ter descoberto uma grande lei fundamental, a que se sujeita por uma necessidade invarivel, e que me parece poder ser solidamente estabelecida, quer na base de provas racionais fornecidas pelo conhecimento de nossa organizao, quer na base de verificaes histricas resultantes dum exame atento do passado. Essa lei consiste em que cada uma de nossas concepes principais, cada ramo de nossos conhecimentos, passa sucessivamente por trs estados histricos diferentes [...] (COMTE, Auguste. Os pensadores. So Paulo: Abril Cultura, p. 3-4).

De acordo com a teoria positivista de Auguste Comte, os trs estados histricos do esprito humano so: (A) estado teolgico, estado subjetivo e estado metafsico. (B) estado metafsico, estado teolgico e estado abstrato. (C) estado teolgico, estado metafsico e estado cientfico. (D) estado cientfico, estado positivo e estado teolgico. (E) estado teolgico, estado natural e estado da arte.

23. mile Durkheim um dos pensadores clssicos da Sociologia. Em sua obra Da diviso do trabalho social,

aborda os questionamentos a respeito das relaes entre indivduo e sociedade. Com referncia ao pensamento deste pensador e com base na obra supracitada, marque a resposta INCORRETA.

(A) A obra Da diviso do trabalho social foi a tese de doutoramento de mile Durkheim, considerada sua

primeira obra relevante que apresenta uma anlise da mudana social, argumentando que o advento da era industrial significava o surgimento de um novo tipo de solidariedade.

CONHECIMENTOS ESPECFICOS


8 | P g i n a

(B) A Solidariedade Mecnica caracterizada por uma sociedade identificada por semelhana. Neste modelo de sociedade, os indivduos diferem pouco uns dos outros, de forma que a sociedade tem coerncia por que os indivduos ainda no se diferenciam.

(C) A Solidariedade Orgnica aquela que caracterizada pelo consenso, isto , forma uma unidade coerente da coletividade e resulta de uma diferenciao. Nesse sentido, os indivduos no se assemelham.

(D) Em uma sociedade onde predomina a solidariedade orgnica, isto , onde h diferenciao dos indivduos, no que diz respeito conscincia coletiva, cada indivduo tem, em muitas circunstncias, a liberdade de crer, de querer e de agir conforme as suas preferncias.

(E) A conscincia coletiva em uma sociedade marcada pela solidariedade mecnica tem poder de abrangncia e de coero sobre a maior parte das conscincias individuais. Mesmo ocorrendo essa coero em sociedades deste tipo, os indivduos tm a liberdade de fazer suas escolhas conforme suas preferncias.

24. Sobre as relaes indivduo/sociedade, mile Durkheim faz um estudo sobre o suicdio. Segundo esse

socilogo, a predisposio psicolgica no determinante nos indivduos que cometem suicdio. O que, na verdade, determina este ato a predisposio sociolgica, isto , a determinao social. O suicdio , portanto, um fenmeno individual, cuja causa essencialmente social. Em sua obra O suicdio, Durkheim descreve trs tipos de suicdio:

(A) Suicdio egosta, suicdio coletivo e suicdio anmico. (B) Suicdio egosta, suicdio altrusta e suicdio anmico. (C) Suicdio anmico, suicdio egosta e suicdio passivo. (D) Suicdio coletivo, suicdio individual e suicdio anmico. (E) Suicdio egosta, suicdio anmico e suicdio ativo.

25. Fato social toda maneira de fazer, fixa ou no, suscetvel de exercer sobre o indivduo uma coero exterior,

ou ento que geral em toda a extenso de uma dada sociedade, embora tendo existncia prpria, independente de suas manifestaes individuais. Marque a opo do pensador que elaborou este conceito:

(A) Karl Marx (B) Max Weber (C) mile Dukheim (D) Auguste Comte (E) Herbert Spencer

26. Acerca da socializao, analise as seguintes proposies:

I. A socializao considerada como um processo que dura apenas os primeiros anos de vida, por isso, chama-se socializao primria;

II. Socializao o processo por meio do qual os indivduos interiorizam normas e valores de uma determinada sociedade;

III. A socializao comumente classificada em socializao primria e socializao secundria; IV. Os agentes de socializao so grupos ou contextos sociais em que ocorrem processos significativos de

socializao; V. Papis sociais so expectativas socialmente definidas que uma pessoa segue numa dada posio social.

Marque a opo CORRETA. (A) Nenhuma das proposies est correta. (B) Apenas as proposies I e V esto corretas. (C) Apenas a proposio I est errada. (D) As proposies I, II e III esto corretas e as proposies IV e V esto erradas. (E) Todas as proposies esto corretas.

27. Analise os seguintes aspectos que tratam da teoria weberiana:

I. Parte-se da escolha, numa realidade infinita, de alguns elementos do objeto a serem interpretados que so considerados pelo investigador os mais relevantes para a explicao;

II. Acentuam-se certos traos e deixa de lado outros, o que confere unilateralidade ao modelo puro; III. um modelo simplificado do real, elaborado com base nos traos considerados essenciais para a

determinao da causalidade, segundo os critrios de quem pretende explicar um fenmeno.


9 | P g i n a

De acordo com os estudos de Max Weber, essas so caractersticas do conceito (A) tipo ideal. (B) relaes sociais. (C) unilateralidade. (D) racionalidade. (E) individualidade.

28. Cada vez mais estamos vivendo num nico mundo, em que os indivduos, os grupos e as naes tornaram-se

mais interdependentes. [...] criada pela convergncia de fatores polticos, sociais, culturais e econmicos. Foi impelida, sobretudo, pelo desenvolvimento de tecnologias de informao e da comunicao que intensificaram a velocidade e o alcance da interao entre as pessoas ao redor do mundo (GIDDENS, 2008, p. 61).

O trecho acima descrito refere-se a um fenmeno da sociedade moderna denominado (A) Industrializao. (B) Globalizao. (C) Socializao. (D) Comunicao. (E) Civilizao.

29. Sobre os conceitos de raa, etnicidade e integrao tnica, analise as proposies:

I. As teorias cientficas sobre raa surgiram no final do Sc. XVIII e foram utilizadas para justificar a ordem social emergente e a submisso de territrios e populaes sob o domnio de potncias imperiais;

II. Etnicidade refere-se s prticas e s vises culturais de determinadas comunidade de pessoas que as distinguem das outras, sendo um fenmeno puramente gentico reproduzido ao longo do tempo;

III. O modelo de integrao tnica por assimilao significa que os costumes e prticas dos imigrantes so esquecidas, moldando os comportamentos aos valores e s normas da maioria;

IV. O modelo melting pot de integrao tnica afirma que as tradies e costumes no devem ser abandonados bem como estas caractersticas culturais ainda contribuem na constituio do ambiente social;

V. O modelo do pluralismo cultural cultiva o desenvolvimento de uma sociedade genuinamente plural, na qual se reconhea a igual validade de numerosas subculturas diferentes.

Marque a opo CORRETA. (A) Apenas a proposio V est correta. (B) Apenas as proposies III, IV e V esto corretas. (C) As proposies I e II esto corretas e III, IV e V esto erradas. (D) Todas as proposies esto corretas. (E) Apenas a proposio II est errada.

30. A objetividade do conhecimento sempre foi um problema nas Cincias Sociais, busca-se entender a maneira

segundo a qual o pesquisador, que parte da sociedade, consegue, atravs de mtodos, entender fenmenos sociais. Sobre a objetividade do conhecimento em Max Weber, marque a opo INCORRETA.

(A) Segundo Weber, a cincia uma vocao organizada de maneira especializada que tem como objetivo o

autoesclarecimento e conhecimento dos fatos inter-relacionados. (B) preciso distinguir entre julgamentos de valor, que dizem respeito definio do significado que se d aos

objetos ou aos problemas, e saber emprico, que nasce das necessidades e consideraes prticas historicamente colocadas.

(C) O saber emprico tem como objetivo a procura de respostas atravs dos meios e mtodos adequados de forma que o cientista nunca deve propor normatizaes ou ideais.

(D) Weber chama de esquemas de explicao condicional os valores so incorporados a pesquisa agindo de forma determinante nos resultados sem que haja controle sobre eles.

(E) As relaes de causalidade na cincia constituiro um esquema lgico-explicativo cuja objetividade garantida pelo rigor e obedincia as leis do conhecimento cientfico.


10 | P g i n a

31. Sobre o estudo das instituies sociais pela Sociologia, marque a opo CORRETA.

(A) Instituio toda forma ou estrutura social estabelecida que exercem influncias sobre os indivduos. (B) A linguagem a instituio fundamental da sociedade. Os socilogos afirmam que a linguagem primeira

instituio com a qual o indivduo entra em contato e , atravs da linguagem, que ele se relacionar com outras instituies.

(C) As instituies so consideradas como algo interno ao indivduo que tem sua gnese e desenvolvimento dentro do prprio indivduo.

(D) O indivduo precede a existncia das instituies sociais de modo que, quando o indivduo morre, as instituies desaparecem com ele.

(E) As instituies tm, como algumas de suas caractersticas principais, o carter subjetivo e a falta de coercitividade.

32. As instituies sociais so responsveis pela socializao do indivduo. Podem ser definidas como uma

programao de conduta individual imposta pela sociedade. So instituies a linguagem, a famlia, o Estado, entre outras. Nesse sentido, so caractersticas fundamentais de uma instituio social, EXCETO:

(A) Coercitividade. (B) Autoridade moral. (C) Exterioridade. (D) Historicidade. (E) Subjetividade.

33. A teoria funcionalista geralmente associada a socilogos, como Auguste Comte e mile Durkheim. Sobre essa abordagem terica, CORRETO afirmar:

(A) Os pensadores funcionalistas afastam a possibilidade de analogia da sociedade com o organismo biolgico,

formulando uma metodologia estritamente metafsica. (B) A ordem e o equilbrio da sociedade no necessitam de consenso moral, pois no h necessidade de a

maioria das pessoas compartilharem dos mesmos valores. (C) A sociedade funciona, segundo os funcionalistas, atravs de partes independentes; isto ocorre, porque cada

parte da sociedade autnoma e no h necessidade do todo. (D) O funcionalismo se concentra na anlise de como os agentes individuais se comportam e ou se orientam

com respeito a cada um e sociedade. (E) A sociedade um sistema complexo de forma que as partes trabalham em favor do todo, de forma conjunta,

bem como mostra de que forma as instituies se relacionam dentro desta sociedade. 34. Designa uma viso do desenrolar da histria que procura a causa final e a grande fora motriz de todos os

acontecimentos histricos importantes no desenvolvimento econmico da sociedade, nas transformaes dos modos de produo e de troca, na consequente diviso da sociedade em classes distintas e na luta entre essas classes (BOTTOMORE, 2001, p. 260).

De acordo com o pensamento de Karl Marx e Friedrich Engels, o texto acima designa o que os estes autores chamam de (A) classes sociais. (B) superestrutura. (C) materialismo histrico. (D) infraestrutura. (E) alienao.

35. Karl Marx, na anlise feita sobre a sociedade capitalista moderna, identifica como caracterstica do capitalismo a

explorao do operrio pelo capitalista. Nesse contexto, afirma que o excedente produzido pelo trabalhador torna-se lucro para o explorador. Quando o produto lquido da classe trabalhadora pode ser vendido por um valor superior ao salrio destinado a eles e ocorre apropriao desse excedente, a este fenmeno Marx denominou

(A) mais-valia. (B) valor. (C) produo. (D) dialtica. (E) foras produtivas.


11 | P g i n a

36. No incio do sc. XX, as obras Histria e Conscincia de Classe, de Gyorgy Lukcs, e Marxismo e Filosofia, de Karl Korsch, denotam o surgimento do que ficou denominado como Marxismo Ocidental. Partidrios da Terceira Internacional constituem uma linha do marxismo que busca, dentre outros objetivos, a reificao do mtodo dialtico, bem como a demonstrao de que a conscincia de classe inerente prxis do proletariado. A partir deste contexto e das ideias do marxismo ocidental, marque a opo CORRETA.

(A) Luckcs buscou resgatar o que considerou de marxismo ortodoxo, isto , o marxismo inicial, entendido

como aceitao das teses de Marx como verdadeiras e incontestveis. (B) As ideias de Karl Korsch e Gyorgy Lukcs foram amplamente aceitas entre os partidrios do comunismo,

recebendo aprovao quando da Terceira Internacional. (C) Lucks, em Histria e Conscincia de Classe, afirma que o mtodo segundo o qual torna possvel a

compreenso da histria humana o mtodo dialtico. Com a utilizao desse mtodo, possvel desvincular os indivduos de sua totalidade e estud-los atomisticamente.

(D) Karl Korsch critica o regime de Lnin, afirmando ser o regime implantado na Rssia um regime sobre o proletariado e no um regime do proletariado, bem como no aceita a ideia de que a conscincia de classe externa prxis do proletariado.

(E) Korsch sustenta que a dialtica essncia do pensamento marxista que pode ser ensinada de foram abstrata ao proletariado com uso de exemplos.

37. Comumente a Sociologia Brasileira classificada em duas etapas: uma em que predomina a herana histrico

cultural da Sociologia e outra chamada etapa contempornea da Sociologia no Brasil. Em seu perodo inicial, percebem-se claramente as influncias europeias e norte-americanas nos pensadores sociais do Brasil. Posteriormente houve a tentativa de uma Sociologia autnoma. Sobre a institucionalizao e evoluo da sociologia no Brasil, analise as proposies a seguir:

I. O perodo que se estende desde as lutas pela independncia das naes latino-americanas ao incio do

sculo XX, chamado por alguns autores de perodo dos pensadores sociais, teve influncias como do positivismo de Comte e o evolucionismo de Spencer;

II. A Sociologia Cientfica, iniciada no sculo XX e com apogeu nos anos de 1950, teve como principal indutor de suas atividades o perodo e governo chamado Estado Novo e como principais obstculos a redemocratizao de 1945 e a mobilizao poltico ideolgica dos anos 1950-1960;

III. Os principais temas da dcada de 1950, na chamada Sociologia Cientfica, foram: populao, imigrao e colonizao; relaes tnicas, contatos a assimilao (o negro, o ndio e o branco colonizador); educao; histria social; direito e Cincia Poltica; estudos de comunidades; anlises regionais e Sociologia Rural e Urbana;

IV. O regime militar implantado em 1964 no Brasil, embora tenha sido caracterizado pela suspenso dos direitos civis e polticos, para a Sociologia, foi um impacto positivo, pois deu ampla liberdade aos cientistas sociais para que continuassem pesquisando sobre a realidade brasileira e o seu desenvolvimento.

Marque a opo CORRETA. (A) Apenas as proposies I e III esto corretas. (B) As proposies I, II, e III esto corretas e a proposio IV est incorreta. (C) Apenas as proposies III e IV esto corretas. (D) A proposio I est correta e as proposies II, III e IV esto incorretas. (E) Apenas a proposio IV est incorreta.

38. Dentre os socilogos brasileiros, desponta Florestan Fernandes, socilogo que tem importncia crucial na

formao do pensamento sociolgico no Brasil, em especial no que ficou conhecido como Escola de Sociologia da USP. Sobre a vida e obra de Florestan Fernandes, marque a opo CORRETA.

(A) Ao assumir a Ctedra de Sociologia I da USP em 1952, Florestan Fernandes cria a Escola de Sociologia da

USP, que tinha como problemas de pesquisa as relaes raciais no Brasil; a empresa industrial em So Paulo; anlise sociolgica do desenvolvimento no Brasil e as relaes nas redes sociais. Compunham este grupo, dentre outros, Fernando Henrique Cardoso, Octavio Ianni e Renato Jardim Moreira.

(B) Em A Revoluo Burguesa no Brasil, Florestan Fernandes trabalha sua obra em dois nveis: a estrutura e a histrica. No nvel da reflexo sobre a estrutura, este pensador discorre sobre dois tipos de articulaes econmicas: a articulao interna, que se d entre os setores nacionais; e a articulao externa, que se d entre o Brasil e os pases centrais.


12 | P g i n a

(C) A hiptese de Demora Cultural, no pensamento de Florestan Fernandes, afirma que algumas esferas culturais e institucionais de uma sociedade podem transformar-se com mais rapidez do que outras, de forma que, inevitavelmente, as esferas mais desenvolvidas contribuem para o desenvolvimento das mais atrasadas, criando uma sociedade homognea e sem conflitos.

(D) Hiptese do Dilema Social Brasileiro consiste numa resistncia residual mudana social. Esta resistncia assume propores e consequncias sociopticas, trata-se de um tipo de consistncia e dinmica que nasce da juno indissocivel entre comportamento social concreto e os valores morais bsicos de determinada ordem social.

(E) Segundo Florestan Fernandes, uma das antinomias da sociedade brasileira era a necessidade de educao das massas populares e incapacidade do Estado de suprir esta demanda, contudo, essa antinomia no criava dificuldades para a democracia, porque a elite intelectualizada supria a insuficincia intelectual das massas.

39. A disciplina sociolgica, no Brasil e nos pases de formao semelhante, como os da Amrica latina, tem

evoludo at agora, segundo influncias exgenas que impediam, neles o desenvolvimento de um pensamento cientfico ou em estreita correspondncia com as circunstncias particulares desses pases (RAMOS, 1956, p.19). Em resumo, sem a disposio para empreender a sua autocrtica, a sociologia no Brasil no poder realizar a sua tarefa essencial a de tornar-se uma teoria militante a prpria realidade nacional. (RAMOS, 1956, p.26). Guerreiro Ramos, de acordo com os fragmentos acima descritos, defende que um tipo especfico de sociologia a ser desenvolvida no Brasil. Marque o modelo de pensamento sociolgico defendido por este pensador:

(A) Sociologia Patriarcal (B) Sociologia Universal (C) Sociologia Enlatada (D) Sociologia Exgena (E) Sociologia Nacional

40. A sociedade um conjunto de instituies sociais que desempenha funes especficas para assegurar a

continuidade e o consenso. Conforme essa perspectiva, a famlia desempenha importantes tarefas que contribuem para as necessidades bsicas da sociedade e auxiliam a perpetuar a ordem social. [...] As duas principais funes da famlia so a socializao primria e a estabilizao da personalidade (GIDDENS, 2005, p. 152). As caractersticas da famlia acima apontadas foram elaboradas pela perspectiva terica

(A) Funcionalista. (B) Feminista. (C) Marxista. (D) Liberal. (E) Tradicional.

41. A estratificao social um tema bastante recorrente na Sociologia. Vrias sociedades em perodos distintos

trabalharam as diferenas sociais de modo diferenciado: desde a escravido s classes sociais. Quanto os estudos feitos sobre estratificao social, analise as assertivas abaixo:

I. Para Karl Marx, classe um grupo de pessoas que se encontram em uma relao comum com os meios de

produo; II. Segundo Karl Marx, as duas classes principais so formadas por aqueles que possuem os meios de

produo os industrialistas, capitalistas -, e aqueles que s possuem sua fora de trabalho classe operria proletariado;

III. No pensamento de Max Weber, classe, status e partido so os trs elementos de estratificao que produzem um grande nmero de posies possveis dentro da sociedade;

IV. Erik Olin Wright afirma existir trs dimenses que permitem identificar as principais classes existentes: 1) O controle sobre os investimentos ou o capital em dinheiro; 2) O controle sobre os meios fsicos de produo; 3) O controle sobre o poder de mo de obra;

V. Para Erik Olin Wrigt, a classe capitalista no controla nenhuma das dimenses, e a classe trabalhadora todas as dimenses.

Marque a opo CORRETA. (A) Todas as assertivas esto corretas. (B) Nenhuma das assertivas est correta. (C) Apenas a assertiva V est errada.


13 | P g i n a

(D) Apenas as assertivas I e V esto corretas. (E) Apenas as assertivas I, II e III esto corretas.

42. Em Para uma Sociologia dos Partidos Polticos na Democracia Moderna, Robert Milchels faz a anlise das

organizaes sociais, em especfico dos partidos polticos. Nesta feita, o autor faz a seguinte afirmao:

Reduzida sua mais breve expresso, a lei sociolgica fundamental que rege inelutavelmente os partidos polticos pode ser formulada assim: a organizao a fonte de onde nasce a dominao dos eleitos sobre os eleitores, dos mandatrios sobre os mandantes, dos delegados sobre os que delegam. Quem diz organizao, diz oligarquia. (MICHELS, 1982, p. 238).

Neste contexto, fora formulada uma tese que se tornou um marco no estudo da democracia e de suas instituies. Marque a opo a que se refere o trecho citado: (A) Lei dos partidos polticos (B) Lei das classes sociais (C) Lei de ferro da oligarquia (D) Lei da socializao (E) Lei da dominao poltica

43. Em sua obra Cincia e Poltica: duas vocaes, Max Weber discorre sobre os mais variados temas relacionados

Cincia e Poltica. Dentre estes temas, o autor define uma instituio social que ele delimita a partir dos seguintes aspectos:

I. Uma comunidade humana dentro de limites determinados de um territrio; II. A reivindicao do uso legtimo da violncia.

Neste sentido, Max Weber est referindo-se a instituio chamada (A) Comunidade. (B) Famlia. (C) Sociedade. (D) Nao. (E) Estado.

44. No pensamento de Max Weber, a ao social aquela que orientada ao outro. A funo do socilogo, para

este autor, o de compreender as aes sociais. Nesse sentido, Weber elaborou tipos ideias de ao social para orientar a investigao sociolgica. Marque a opo que NO corresponde a um tipo ideal de ao social elaborada por Max Weber.

(A) Ao social moral (B) Ao social racional com relao a fins (C) Ao social tradicional (D) Ao social afetiva (E) Ao social racional com relao a valores

45. Os movimentos sociais esto geralmente relacionados a aes de mobilizao e reinvindicaes. Conceitos

ligados aos movimentos sociais so os de classes sociais e sistema de ao histrica. Sobre os movimentos sociais, analise as proposies:

I. Os movimentos surgidos em meados de 1960 na Europa e nos Estados Unidos eram aes racionais,

concatenadas e coordenadas que se baseavam, sobretudo, em reivindicaes de etnia, gnero e estilo de vida;

II. Os chamados movimentos que surgiram por volta de 1960 eram explicados de forma satisfatria por sistemas tericos formulados no sculo XX como o Marxismo e o Funcionalismo;

III. Os pensadores da chamada Teoria da Mobilizao de Recursos (TMR) surgem na tentativa de explicar os movimentos de 1960 que d continuidade ao paradigma tradicional de explicao dos movimentos coletivos, dando nfase irracionalidade destes movimentos;

IV. A Teoria do Processo Poltico (TPP) e a Teoria dos Novos Movimentos Sociais (TNMS) surgem exausto do debate marxista sobre revolues, combinam poltica e cultura na explicao dos movimentos sociais e rejeitam explicaes de ao coletiva baseadas no determinismo e na economia.


14 | P g i n a

Marque a opo CORRETA. (A) Nenhuma das proposies est correta. (B) Apenas as proposies I e IV esto corretas. (C) Apenas a proposio I est errada. (D) As proposies I, II e III esto corretas e a proposio IV est errada. (E) Todas as proposies esto corretas.

46. No livro Mtodos de Pesquisa de Survey, Earl Barbie faz a aproximao entre Cincia e Cincias Sociais. Nesta

feita, esse autor aponta as caractersticas que so comuns tanto Cincia como para as Cincias Sociais. Uma destas caractersticas definida como a capacidade de o cientista social atingir o maior poder explicativo com o menor nmero de variveis possveis. Essa caracterstica a

(A) Objetividade. (B) Parcimonia. (C) Generalidade. (D) Especificidade. (E) Verificabilidade.

47. O planejamento essencial para qualquer poltica pblica que deva ser implementada. No Brasil, a Constituio

de 1988, em seu art. 165, define claramente a base do planejamento governamental. Fazem parte deste planejamento governamental trs instrumentos que contribuem para a boa execuo das aes do governo. Marque a opo em que estejam descritos esses trs instrumentos.

(A) Plano Plurianual, Plano Estratgico e Plano de Desenvolvimento. (B) Plano Estratgico, Plano Regional e Plano Plurianual. (C) Plano Plurianual, Diretrizes Oramentrias, Plano de Desenvolvimento. (D) Oramento Anual, Plano de Emergncia e Plano Plurianual. (E) Plano Plurianual, Diretrizes Oramentrias e Oramento Anual.

48. O modelo gerencial na administrao pblica surge como forma de superao da burocracia tradicional. Esse

modelo traz uma proposta de novos resultados e uma administrao por objetivos. So caractersticas do modelo gerencial EXCETO:

(A) Definio clara das responsabilidades. (B) Eficincia. (C) Definio clara dos objetivos organizacionais. (D) Aumento da conscincia a respeito do valor dos recursos pblicos. (E) Centralizao administrativa.

49. Diversas so as maneiras de interpretar temas a respeito de gnero e sexualidade. Na dcada de 1980, nos

Estados Unidos, ligada s reas de Filosofia e Crtica Literria, surgiu uma teoria em oposio aos sociolgicos sobre minorias sexuais e gnero. Analise as caractersticas a seguir: I. Surge como compreenso da sexualidade como construto social e histrico; II. Problematiza conceitos como conceito, identidade, agncia e identificao; tem como base terica Michel

Foucault e Jacques Derrida; III. Tem como objeto de anlise a dinmica da sexualidade e do desejo na organizao das relaes sociais.

Marque a opo CORRETA a que se refere estas caractersticas: (A) Teoria Queer (B) Teoria feminista (C) Teoria do papel social (D) Teoria essencialista (E) Teoria da heteronormatividade


15 | P g i n a

50. O campo de estudos da Sociologia Ambiental comumente classificado em trs fases: a fase de formao, a constituio de um ncleo terico e da insero da Sociologia Ambiental no ncleo da Sociologia Geral. A respeito da Sociologia Ambiental, analise as assertivas:

I. O materialismo durkeimiano prope que, nas questes ambientais, leva-se em considerao as relaes

biofsicas com as aes da sociedade; desta maneira, d continuidade tradio sociolgica de reflexo sobre o meio ambiente;

II. O materialismo marxista analisa que o estmulo do ciclo de acumulao da economia capitalista demanda necessidade de extrao dos recursos naturais e produz poluio em excesso, embora esse ciclo de acumulao estimule a igualdade social;

III. A corrente terica construtivista, dentre outras questes, interessa-se prioritariamente pelas questes relativas proteo da natureza sem levar em considerao os grupos afetados pela degradao do meio ambiente;

IV. A teoria chamada Sociedade de Risco afirma que a sociedade industrial est baseada na necessidade de acumulao de riquezas que exige somente aquilo que o meio biofsico pode suportar;

V. O modelo de pensamento chamado de Modernizao Ecolgica prope a autonomia modernizao industrial em relao proteo ambiental.

Marque a opo CORRETA. (A) Nenhuma das proposies est correta. (B) Apenas as proposies I e V esto corretas. (C) Apenas a proposio I est errada. (D) As proposies I, II e III esto corretas e as proposies IV e V esto erradas. (E) Todas as proposies esto corretas.

socio logo

Documents