socicam em brasÍliasocicam.com.br/2009/pt/informe/informe_socicam_38.pdf · aborda o cotidiano de...
TRANSCRIPT
Livre acesso
Os avanços
no campo da
acessibilidade
pág. 5
Copa do MundoSocicam começa
a preparar os terminais
para 2014pág. 14
pág. 8
No seu cinquentenário, a capital do País ganha um novo terminal rodoviário
Ano 11 | no 38
SOCICAM EM BRASÍLIA
São Benedito
Entre as
gigantes do setor
no Nordeste
pág. 12
Em breve, começaremos a operar o novo Ter-minal Rodoviário de Brasília. Trata-se de um feito que muito nos honra. Mesmo com toda
a experiência acumulada em mais de três décadas como administradores de terminais de passagei-ros, é realmente estimulante assumir um desafio como este. Caberá a nós garantir aos cerca de 5 mil passageiros que embarcarão e desembarca-rão diariamente neste novo terminal serviços e atendimento da melhor qualidade. Será também da nossa responsabilidade o planejamento de toda a logística para que os aproximadamente 260 ônibus das 46 empresas que atuarão no local cheguem e partam, todos os dias, das 32 platafor-mas do terminal sem transtornos.
Mas os passageiros e os usuários do novo terminal podem ficar tranquilos. O conhecimento acumula-do ao longo dos mais de 30 anos de atuação nos fornece a segurança e o preparo necessários para desempenhar com êxito nosso papel.
Acredito que esse mesmo orgulho que nos inspira a administrar e a operar um terminal de tamanha magnitude como o de Brasília é sentido também pelos brasilienses, que, dentro de pouco tempo , irão dispor de um dos empreendimentos mais modernos do País.
Construído sob o formato de asa delta, o novo Terminal Rodoviário de Brasília faz jus à tradição e à beleza arquitetônica da cidade. Além de im-ponente e bonito, é um empreendimento erigido com base em princípios sustentáveis. O sistema construtivo aplicado permitiu uma montagem
e d i t o r i a l
O nosso presente para Brasília
Informe Socicam é uma publicação da Socicam Terminais de Passageiros. PABX: (11) 3087-7166 – Fax: (11) 3086-2266. E-mail: [email protected] – www.socicam.com.br – Conselho Editorial: Altair Moreira de Souza Filho, Eduardo Cardoso dos Santos, Eurípedes F. Brasil Jr., João Gustavo Haenel Filho, José Roberto Meirelles Filho e Roberto Faria – Produção Editorial: ADS Assessoria de Comunicações. Tel: (11) 5090-3000 Fax: (11) 5090-3010. E-mail: [email protected] – www.adsbrasil.com.br – Coordenação Editorial: Rosana De Salvo – Jornalista Responsável: Cátia Franco MTb: 41330 – Redação: Cátia Franco e Rosana De Salvo – Fotos: Banco de Imagens Socicam, Bia Lima, Edi Pereira, Marcelo Weiss e Marcos Nazareno– Diagramação: Dina Alves.
do prédio rápida e limpa, com baixo índice de desperdício de materiais e de produção de resíduos no canteiro de obras. A adoção de materiais e equipamentos como o climati-zador de ambiente, que refresca o ar com um gasto de energia consideravelmente menor, também demonstra a devida importância que atribuímos à preservação ambiental.
Painéis eletrônicos de última geração se en-carregarão de informar passageiros e usuários sobre os horários de chegada e partidas dos ônibus, enquanto 32 câmeras espalhadas em diversos pontos do terminal assegurarão a se-gurança daqueles que vão embarcar e dos que aguardam a chegada de familiares ou amigos. O terminal também é equipado com diversos itens de acessibilidade — sanitários para pesso-as com deficiência, rampas com inclinação ade-quada, piso tátil etc —, o que garantirá a todos os frequentadores um deslocamento seguro e autônomo, independente da condição física.
Todo o esmero e empenho investidos, primei-ramente, na construção do novo Terminal Ro-doviário de Brasília e, futuramente, na gestão e operação do mesmo, era para que a capital do País recebesse um presente digno e à altura dos seus 50 anos de fundação, comemorados em abril último.
Esperamos ter atendido às expectativas dos brasilienses e reiteramos o nosso compromisso de prestarmos o melhor serviço aos nossos usuários.
2
Altair MoreiraDiretor-Geral
3
u p d a t e
Após aprovação dos projetos e obtenção do alvará pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb), a Socicam iniciou a reforma do Terminal Rodoviário de Natal (RN), que é admi-nistrado pela empresa desde 2008.
A obra será realizada em etapas a fim de não prejudicar o funcionamento e o trabalho da ope-ração no local. Nesta primeira fase, está sendo efetuada a revitalização das bilheterias e da praça de alimentação do terminal, que passará a contar com nove lojas.
Na etapa seguinte, serão construídos novos conjun-tos de sanitários, banheiro familiar, fraldário, além
Terminal de Natal em reforma
Em março, o ministro do Turismo, Luiz Barreto, esteve no Terminal Rodoviário Ramos de Azevedo, em Campinas (SP), que é administrado pela Socicam, para inaugurar o segundo Posto de Informações Turísticas (PIT) da cidade, instalado no local.
Visita ilustreTerminal Tietê em Cannes
Terminal em obras: mais conforto e facilidades ao usuário
Com boa parte das cenas rodadas no Terminal Rodoviário Tietê, o curta-metragem Estação foi o grande representante brasileiro no badalado Festival de Cannes 2010.
O filme, de Márcia Faria, que já atuou como assistente de direção dos cineastas Walter Salles e Hector Babenco, concorreu à Palma de Ouro, que acabou indo para o curta francês Chienne D`Histoire. Estação aborda o cotidiano de Inês, que vem do interior para São Paulo com a proposta de se tornar uma bem-sucedida atriz de novelas, mas termina por morar no Terminal Tietê.
de implementadas lojas comerciais. A última fase do projeto estará focada na criação de área de espera e de espaços destinados à instalação da Central do Cidadão e de quiosques. A expectativa da Socicam é que a reforma fique pronta até abril de 2011.
4
Em 11 de maio, Eurípedes Brasil Jr., diretor admi-
nistrativo e financeiro da Socicam, esteve frente
a uma plateia repleta de estudantes dos cursos
de Administração, Comércio Exterior, Contabili-
dade e Economia para discorrer sobre um tema
que domina como ninguém: administração de
terminais de passageiros. A palestra ministrada
por ele integrou a programação da IX Semana do
CCSA – Estratégias Empresariais e Desenvolvimento
Econômico, evento promovido pela Universidade
Presbiteriana Mackenzie.
Depois de fazer uma abordagem conceitual,
traçando um histórico do transporte coletivo
no mundo e as evoluções transcorridas desde o
século XVIII, Eurípedes falou sobre a atuação da
Socicam nos terminais rodoviários e a participação
da empresa no cenário brasileiro.
Socicam é tema de palestra para alunos do Mackenzie
Ao final da exposição, o diretor administrativo e
financeiro da empresa destacou também o início
da atuação da Socicam em aeroportos, um setor
com enorme potencial de crescimento no Brasil.
Em 27 de abril, o deputado estadual Walney Rocha (PTB-RJ) concedeu a medalha
Tiradentes a Décio Miguel Freitas (na foto, entre Altair Moreira e Roberto Faria, exibindo
a medalha), ex-diretor Operacional da Socicam, que, atualmente, presta consultoria
para a empresa.
A homenagem, realizada durante cerimônia no Palácio Tiradentes, situado na Assem-
bleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), deu-se por conta da atuação de Décio na
gestão de terminais fluminenses e, principalmente, pelas melhorias que ele ajudou a
executar no Terminal Novo Rio. Altair Moreira, Roberto Mouty Faria e José Mário Lima
de Freitas foram alguns dos diretores da Socicam presentes no evento.
Homenagem
u p d a t e
Ao que tudo indica, este será o ano do Poupatempo na Socicam. A lista de centrais de atendimento administradas pela empresa, por meio de consórcio, vai crescer ainda mais. Recentemente, a Soci-cam venceu licitações para implementar unidades fixas do Poupatempo nas seguintes cidades do interior paulista: Presidente Prudente, Araraquara, São Carlos e Franca. Jundiaí, Osasco, São José do Rio Preto e Taubaté são municípios do Estado que contam com postos fixos do Poupatempo administrados pela empresa.
Novos postos Poupatempo
5
Antes restrita a pequenos círculos, geralmente
compostos por pessoas que conviviam com
limitações de natureza física, a discussão
sobre acessibilidade ganhou as ruas e penetrou os
lares brasileiros, tornando-se tema de conversas cor-
riqueiras. Principalmente depois que Manoel Carlos
decidiu abordar o assunto em uma de suas novelas,
Viver a Vida, que até bem pouco tempo era exibida
em horário nobre. Uma das tramas centrais do fo-
lhetim girava em torno dos desafios enfrentados por
uma personagem com cadeira de rodas, Luciana.
Sem tirar o mérito do autor, cuja iniciativa, louvá-
vel, projetou o assunto em escala nacional, o fato
de o Brasil ter avançado muito em relação a essa
questão deve-se, especialmente, a movimentos
organizados por pessoas com deficiência. Foram
eles que, na década de 80, começaram uma mo-
bilização com o propósito de conscientizar as
autoridades competentes sobre a necessidade
de desenvolver políticas públicas voltadas à
promoção da acessibilidade.
A primeira e uma das mais significativas conquistas
nesse âmbito foi a criação, na Constituição de 1988,
de dispositivos sobre o tema, especialmente no
que se refere à acessibilidade nas edificações e nos
transportes. Tratou-se de um verdadeiro marco legal
porque, até então, as pessoas com deficiência encon-
travam-se bem desamparadas pela lei. Existia apenas
uma emenda constitucional — a de nº 12, de 1978 —,
composta de um único artigo, cujo texto se limitava
a discorrer sobre pouquíssimos aspectos, entre eles,
assegurar acessos a logradouros e edifícios.
Livre acesso
Mas a obtenção de instrumento legal, que possibili-
tasse a realização de ações efetivamente concretas
nesse campo, surgiu somente alguns anos mais
tarde, em 2000, com a criação das Leis nº 10.048 e
nº 10.098. A primeira delas trata do atendimento
prioritário e da acessibilidade nos meios de trans-
porte. E prevê sanções em caso de descumprimento
da norma. Mais ampla, a legislação nº 10.098 dispõe
sobre a acessibilidade em diferentes aspectos da
vida cotidiana, da utilização do edifício público
ou de uso coletivo, passando pelo planejamento e
urbanização de vias públicas, até alcançar questões
como comunicação e sinalização. Posteriormente,
ambas as normas foram regulamentadas pelo De-
creto Federal 5296/2004. Integram ainda a lista de
importantes conquistas no campo da acessibilidade
a criação da Política Nacional do Idoso, em 1994, e
do Estatuto do Idoso, em 2003.
O fato de o Brasil
ter avançado
muito em relação
a essa questão
deve-se a
movimentos
organizados por
pessoas com
deficiência
Que há mais consciência quanto aos direitos das pessoas com deficiência, não se discute. Os terminais administrados pela Socicam são um bom exemplo
de quanto avançamos nesse sentido. Mas esse progresso chega a ponto de podermos considerar os espaços das grandes cidades brasileiras inclusivos?
t e n d ê n c i a s
Espaço reservado a deficientes na área de espera para embarque, Terminal Tietê
6
Terminais para todos
Antes mesmo do advento de
legislação para regulamentar o
tema, alguns setores da inicia-
tiva privada estavam atentos à
questão, como é o caso da Socicam. “A empresa
sempre soube olhar para as necessidades dos usu-
ários com mobilidade reduzida. Tanto que estáva-
mos dispostos a realizar obras para incluir itens de
acessibilidade nos terminais onde promovíamos
intervenções. Após a exigência, isso passou a ser
um compromisso”, diz Silvana Carneiro da Cunha,
gerente corporativo do Departamento de Projetos
da Socicam.
Hoje, todos os novos terminais rodoviários cons-
truídos e operados pela Socicam estão adequados
às normas de acessibilidade. É o caso do Terminal
Rodoviário de Campo Grande, no Mato Grosso do
Sul, e o de Brasília, no Distrito Federal (confira a re-
portagem sobre o mais novo empreendimento a ser
administrado pela empresa no Centro-Oeste na pág.
8). Engrossam a lista de empreendimentos aces-
síveis sob a gestão da Socicam os Terminais Novo
Rio, na capital fluminense; Ramos
de Azevedo, em Campinas (SP);
Tietê e Barra Funda, em São
Paulo (SP); José Rollemberg
Leite, em Aracaju (SE); An-
tonio Bezerra e João Thomé, em Fortaleza (CE);
Alfredo Tomaz, em Osasco (SP), entre outros.
O Terminal Rodoviário de Natal, situado no Rio
Grande do Norte, está passando por uma grande
reforma, na qual devem ser inclusos diversos itens
de acessibilidade. Segundo Silvana, quando a
empresa decide realizar uma obra em um terminal
que administra e que ainda não é completamente
acessível, aproveita para promover as adequações
necessárias para tanto. “A nossa meta é preparar
e adaptar todos os empreendimentos para que
tenham acessibilidade plena”, revela a gerente do
Departamento de Projetos da Socicam.
Mas o que seria um terminal de passageiros ple-
namente acessível? “É um terminal que garante
acesso de todos a tudo oferecido, permitindo
que o passageiro ou usuário, independente da
condição física, desloque-se com autonomia e
segurança”, explica Silvana. “Partimos do princípio
que nossos usuários, em sua maioria, usam malas
e carregam volumes e, portanto, passam a ser
pessoas com mobilidade reduzida, juntamente
com os idosos, gestantes, deficientes físicos e/ou
sensoriais, pessoas que portam órteses ou próte-
ses”, esclarece a arquiteta.
A gerente do Departamento de Projetos da So-
cicam fala com a autoridade de quem conhece
a fundo o assunto. O seu primeiro contato com a
questão foi há mais de uma década – e, desde en-
tão, não parou mais de militar nesse campo. Inte-
grou o grupo que elaborou algumas legislações e
“Partimos do
princípio que
nossos usuários,
em sua maioria,
usam malas e
carregam volumes
e, portanto,
passam a ser
pessoas com
mobilidade
reduzida...”
(Silvana Carneiro)
t e n d ê n c i a s
Cadeira de transbordo: um dos itens de acessibilidade disponibilizados pela Socicam
7
normas, como o já mencionado nesta reportagem
Decreto Federal 5296/2004. Atualmente, é mem-
bro da Associação Brasileira de Normas Técnicas
(ABNT) no CB-40, o comitê responsável por cuidar
dos assuntos relacionados à acessibilidade.
A léguas da inclusão
Elevadores, rampas, rebaixos, travessias elevadas,
trilhas e alertas táteis, cadeiras de transbordo
são alguns dos equipamentos presentes nos
terminais rodoviários que asseguram o “trânsito
livre” dos passageiros. Mas esse é apenas um
dos muitos aspectos que devem ser atendidos
dentro do amplo universo da acessibilidade. Há
ainda a questão dos serviços, que precisam estar
ao alcance de todos. “Instalação de vasos sani-
tários menores para pessoas de baixa estatura,
de balcões de atendimento e caixas de correio
rebaixados, assentos para obesos, telefones TDD
para deficientes auditivos estão entre as medidas
adotadas para que os serviços ofertados nos
terminais de passageiros possam ser utilizados
por qualquer pessoa”, expõe Silvana.
O atendimento prestado a pessoas com deficiência
ou mobilidade reduzida também tem feito a dife-
rença. Nos diversos treinamentos que promove a
seus funcionários, a Socicam enfatiza o tratamento
e a atenção que deve ser dada a esse público. A
empresa, inclusive, recebe por meio do seu SAC
(Serviço de Atendimento ao Consumidor) diversas
mensagens de usuários de terminais rodoviários e
urbanos que opera, elogiando o preparo dos seus
profissionais.
De fato, existe uma maior conscientização por
parte da sociedade brasileira acerca dos direitos de
cadeirantes, grávidas, idosos, cegos, surdos, obe-
sos e todas as pessoas que, permanente ou tem-
porariamente, tenham a sua mobilidade reduzida.
Mas apesar dos avanços legislativos, dos itens,
equipamentos e novas tecnolo-
gias à disposição desse público,
a realidade do nosso País ainda
dista muito da de países como
Canadá, EUA e mesmo Europa.
Isso porque embora satisfatória em seu conteúdo,
a nossa legislação acerca da acessibilidade não é
devidamente empregada. Nossas calçadas são um
bom exemplo de quanto precisamos progredir
nesse sentido. Boa parte delas não favorece um
andar seguro, mesmo para pessoas que aparen-
temente não possuem restrições à mobilidade.
Por conta disso, atividades simples como ir à pa-
daria ou comprar um remédio na farmácia ainda
constituem-se verdadeiros desafios para pessoas
com deficiência ou mobilidade reduzida.
t e n d ê n c i a s
“A construção, reforma ou ampliação de edificações
de uso público ou coletivo, ou a mudança de destina-
ção para estes tipos de edificação, deverão ser execu-
tadas de modo que sejam ou se tornem acessíveis à
pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade
reduzida.” (Cap. IV, art. 11)
“Os órgãos da administração pública direta, indireta e
fundacional, as empresas prestadoras de serviços pú-
blicos e as instituições financeiras deverão dispensar
atendimento prioritário às pessoas portadoras de de-
ficiência ou com mobilidade reduzida.” (Cap. II, art. 5º)
“Os balcões de atendimento e as bilheterias em edifi-
cação de uso público ou de uso coletivo devem dispor
de, pelo menos, uma parte da superfície acessível para
atendimento às pessoas portadoras de deficiência ou
com mobilidade reduzida, conforme os padrões das
normas técnicas de acessi-
bilidade da ABNT.” (art. 21)
O que diz a Lei
Veja, abaixo, o que dizem alguns trechos pinçados do
texto Decreto 5296/2004:
8
Quando elaborou o arrojado Plano Piloto ven-
cedor para Brasília, o arquiteto e urbanista
Lúcio Costa apostou alto na projeção de
crescimento para a nova capital do País. Entretanto,
a estimativa dele mostrou-se “tímida” para o atual
padrão de desenvolvimento da cidade. Brasília, cuja
população já ultrapassa os 2 milhões de habitantes
(dados IBGE – 2009), expandiu e prosperou muito
acima do esperado, exigindo a revisão de muitos
aspectos de sua infraestrutura.
O setor de transportes, por exemplo. Há tempos,
o consenso era de que Brasília precisava de um
terminal rodoviário à sua altura.
O primeiro passo para se concretizar esse intento
foi dado pelo governo do Distrito Federal, com a
abertura de uma licitação para construir e operar,
em regime de concessão e por um prazo de 30
anos, o novo terminal da capital do País. Vencedor
da concorrência, o Consórcio Novo Terminal, que é
formado pela Socicam e pelas empresas JCGontijo
Engenharia S/A e Construtora Artec Ltda., acolheu
o desafio.
O resultado da empreitada, iniciada em janeiro de
2009, com a construção do novo terminal, poderá
ser conferido pelos brasilienses em breve.
O novo terminal rodoviário é realmente um pre-
sente memorável para Brasília, que, neste ano,
completa seu cinquentenário. Trata-se de um dos
empreendimentos do setor de transportes mais
modernos do Brasil e que, como a maior parte das
edificações da capital do País, prima pelo conceito
arquitetônico inovador.
Erigida sob o formato de asa delta, a edificação está
instalada num terreno de mais de 90 mil metros
quadrados, sendo 20 mil de área construída. O
terminal tem ainda como grandes apelos a funcio-
nalidade e a presença de “tecnologias verdes”, ou
seja, que preservam o meio ambiente.
“O projeto do novo terminal baseou-se nos prin-
cípios sustentáveis”, evidencia Altair Moreira,
Diretor-Geral da Socicam. O sistema construtivo
usado para erguer o empreendimento privilegiou
o uso de estrutura metálica, o que permitiu uma
montagem rápida e limpa, com o mínimo de des-
perdício de materiais e baixo índice de geração
de resíduos no canteiro de obras. É essa mesma
estrutura que compõe a cobertura do prédio prin-
cipal do terminal, na qual foram utilizadas ainda
telhas metálicas com isolamento termoacústico,
garantindo assim um ambiente arejado, fresco e
menos ruidoso.
Com o início das operações do terminal rodoviário, os brasilienses vão conhecer o padrão de qualidade que tornou a Socicam referência nacional
em administração de terminais de passageiros
OO novo cartão postal de Brasília
Trata-se
de um dos
empreendimentos
do setor de
transportes mais
modernos do Brasil,
que prima pelo
conceito
arquitetônico
inovador
9
O novo Terminal de Brasília possui também um
grande reservatório de contenção de águas pluviais,
o que evita a sobrecarga no sistema de drenagem
urbano. As águas drenadas podem ser reutiliza-
das na rega dos jardins e na lavagem de áreas do
terminal, o que irá proporcionar uma economia
considerável no abastecimento de água.
Outro recurso empregado no terminal que segue
a linha do ecologicamente correto é o climatizador
de ambiente. Ao todo, foram instalados 16 equipa-
mentos que ajudarão a “temperar” o clima seco de
Brasília com um gasto menor de energia.
Além do arrojado projeto arquitetônico, assinado pela
empresa Reis Arquitetura, e do respeito a princípios
sustentáveis, o novo Terminal de Brasília destaca-se
dentre os empreendimentos do setor porque con-
templa as condições de acessibilidade, em especial,
as exigidas por pessoas com mobilidade reduzida.
Entre os itens existentes no local estão rampas com
inclinação adequada, sanitários especiais, telefones
públicos adaptados, piso tátil, central de informações
com atendimento especial, os balcões com altura
adequada ao atendimento de cadeirantes.
“Não poupamos esforços nem recursos para que a
população desfrutasse de um terminal condizente
com o status de capital do País”, afirma o Diretor-
Geral da Socicam. Para erguer o empreendimento,
foram recrutados mais de 350 profissionais e inves-
tidos cerca de 55 milhões de reais.
c a p a
“Não
poupamos
esforços nem
recursos
para que a
população
desfrutasse de
um terminal
condizente
com o status de
capital do País.”
(Altair Moreira)
Plataformas e as catracas de acesso à área de embarque do novo terminal
10
c a p ac a p a
A previsão é
que o Terminal
Rodoviário de
Brasília tenha
uma média
diária de
embarques e
desembarques
de 4,6 mil
passageiros
o perfeito funcionamento do terminal. Segundo
Roberto Mouty Faria, Diretor de Operações da
Socicam, toda a operação irá gerar 476 postos
de trabalho, além das 85 vagas abertas por conta
do centro comercial. “Durante o período em que
permanecer no local, antes de embarcar e/ou após
desembarcar, queremos que o passageiro, e quem
eventualmente o acompanhar, tenha as expectati-
vas plenamente atendidas. Esse é o nosso trabalho,
a nossa especialidade” explica.
Faria pontua que o novo Terminal de Brasília espe-
lhará o mesmo padrão de qualidade presentes nos
serviços prestados nos terminais de passageiros
com o selo de gestão da Socicam. Painéis eletrôni-
cos informarão aos passageiros os horários de par-
tidas e chegadas dos ônibus. O Terminal irá dispor
ainda de outras facilidades como estacionamento
(avulso e mensalista), com 160 vagas para carros,
15 para motos e 4 para pessoas com mobilidade
reduzida, além de serviço de táxi, de carrinho de
bagagem, de banho, guarda-volumes, praça de
alimentação, lojas, caixas eletrônicos, fraldário,
entre outros.
Tradição e experiência
A previsão é que o Terminal Rodoviário de Brasília
tenha uma média diária de embarques e desem-
barques de 4,6 mil passageiros, e mensal de 140
mil. Quarenta e seis empresas de ônibus realizarão
viagens para 104 destinos diferentes. Vale lembrar
ainda que no local haverá integração com metrô e
ônibus urbano.
Para conseguir operar um terminal rodoviário com
uma movimentação elevada de pessoas como será
o de Brasília, a Socicam, que integra o Consórcio
Novo Terminal, responsável pela gestão e operação
do empreendimento, conta com a experiência e
know how de quem já desempenha tal atividade
há mais de três décadas. A empresa é responsá-
vel pela administração e operação de mais de 80
terminais de passageiros na América Latina, entre
eles, o Terminal Rodoviário Tietê, o maior do Brasil,
cuja circulação diária de pessoas é de aproximada-
mente 90 mil.
Uma equipe de profissionais devidamente trei-
nados e orientados se encarregará de assegurar
c a p a
R A I O X D O N O V O T E R M I N A L
Trinta e duas câmeras instaladas em diferentes áreas
e catracas eletrônicas situadas no setor de embar-
que irão garantir a segurança dos que transitarem
pelo empreendimento. “As catracas funcionarão
num sistema similar ao que existe no metrô. Ao
adquirir a passagem, a pessoa recebe um bilhete
eletrônico que deve ser inserido na catraca, libe-
rando o acesso para a área de embarque”, explica
Antonino Alibrando, Gestor de Contratos da Divisão
de Empreendimentos Especiais da Socicam. “Isso
traz mais tranquilidade para os passageiros, pois só
acessam as plataformas aqueles que efetivamente
vão embarcar”, complementa.
Seguro, moderno, bem equipado e sustentável.
Com um cartão de visita desses, Brasília, que é
admirada no mundo inteiro pelo seu estupendo
11
conjunto arquitetônico (por conta disso, a cidade
recebeu da UNESCO, em 1987, o título de Patrimô-
nio Cultural da Humanidade), também será conhe-
cida, futuramente, por abrigar um dos melhores e
mais eficientes terminais de passageiros do País.
Serviços
• Táxi
• Guarda-volumes
• Balcão de informações
• Painéis eletrônicos com informações de chegadas e partidas
• Fraldário
• Posto da Polícia Militar
• ANTT
• DFTrans
• Assistência Social
Estrutura e serviços diferenciados
• 32 câmeras de segurança
• 16 climatizadores de ambiente
• sistema de reaproveitamento de águas pluviais, de acordo com a legislação do Distrito Federal
• Cadeira de transbordo para facilitar o acesso do cadeirante ao ônibus
• itens de acessibilidade
Área total 90.225 m2
Área construída 20 mil m2
Nº de cidades atendidas 104
Média de passageiros/dia (embarque e desembarque) 4,6 mil
Média de passageiros/mês (embarque e desembarque) 140 mil
Média de partidas e chegadas de ônibus/dia 260
Nº de plataformas de embarque 25
Nº de plataformas de desembarque 7
Nº de bilheterias 60
Nº de empresas de ônibus 46
Nº de pontos comerciais capacidade para 22 pontos, sendo 10 lojas e 4 quiosques já instalados
Serviços
• banheiros gratuitos para passageiros/usuários, funcionários e pessoas com deficiência
• Carrinhos de bagagem (30)
• Caixas eletrônicos (6, sendo 4 Banco do Brasil, 1 Caixa Econômica Federal e 1 Banco 24Horas)
• Estacionamento (avulso e mensalista)
12
O Ceará desempenha um papel crucial na
história do Grupo São Benedito. O Estado
foi o local não somente onde a empresa
nasceu, mas também o solo abençoado em que
ela se expandiu e prosperou.
O Grupo, que despontou no cenário cearense de
transportes no início da década de 60, é um dos
maiores do setor no Nordeste. Hoje, transporta pas-
sageiros além das delimitações territoriais do Ceará.
Atende também algumas cidades do Rio Grande do
Norte, como Tibau e Pau dos Ferros.
Proporcional à responsabilidade do trabalho
executado — o Grupo São Benedito transporta
mais de um milhão de passageiros ao ano — é o
investimento da empresa para garantir um serviço
de primeira qualidade a seus usuários.
Em diversos trechos da entrevista concedida por
Silvio Rui Costa Almeida (foto), Diretor Supe-
rintendente do Grupo, ao Informe Socicam, esse
empenho fica evidente. O São Benedito possui
diversos programas de atualização e reciclagem
para seus colaboradores, tais como o Heróis do
Atendimento e o Escolinha de Motoristas. “Além de
capacitados, os nossos profissionais são pessoas
satisfeitas e motivadas com o seu trabalho, e isso
reflete no atendimento ofertado aos nossos clien-
tes”, diz Silvio Rui.
Abaixo, a entrevista:
Informe Socicam – Quais são os principais desafios
no trabalho de transportar passageiros?
Silvio Rui Costa Almeida – Alcançar um servi-
ço de transporte totalmente qualificado, o que,
convenhamos, não é uma missão muito fácil. Mas
gostamos de desafios. Acabamos de passar pela
primeira licitação de transporte intermunicipal
do Brasil, e saímos vencedores. Essa conquista é
resultado de uma grande dedicação de todos os
nossos colaboradores, que nos auxiliam a oferecer
um serviço diferenciado aos nossos passageiros.
Informe Socicam – E que diferencial é esse?
Silvio Rui – O Grupo São Benedito é, além da mais
antiga, a única empresa genuinamente cearense a
transportar passageiros no sistema intermunicipal
do Estado. Isso se deve a um longo e intenso pro-
cesso de desenvolvimento no qual enfatizamos o
planejamento estratégico da nossa organização.
Investimos na aquisição de novas linhas e incorpo-
ramos empresas do mesmo segmento, garantindo,
assim, a expansão no mercado de transporte. A
empresa também tem um zelo muito grande com
a qualidade do serviço prestado. Preocupa-se, por
exemplo, quando e como nosso usuário chegará ao
seu destino. O objetivo é que ele seja transportado
com toda segurança e conforto.
Informe Socicam – Uma das metas do Grupo é
alcançar a liderança no Estado. Que esforços estão
sendo efetuados para se chegar a esse posto?
Silvio Rui – Acredito que já somos líder no Estado.
Estamos cada vez mais concentrados em uma ad-
ministração estratégica, uma premissa que sempre
nos acompanhou e continua sendo nossa priorida-
de ao longo dos 47 anos de atuação no Ceará. Além
disso, sabemos o quanto é importante investir em
nossos colaboradores. Temos vários programas de
aperfeiçoamento e desenvolvimento.
Informe Socicam – Que programas são esses e como
funcionam?
Silvio Rui – Dentre os programas de atualização
e reciclagem que temos na empresa, destaco o
Heróis do Atendimento, que consiste na realização
de palestras e treinamentos mensais destinados a
atender às necessidades de nossos colaboradores.
Por ano, cerca de doze temas são desenvolvidos, de
forma que o maior número possível de funcionários
seja contemplado pela iniciativa. Investimos tam-
“Alcançar um
serviço de
transporte
totalmente
qualificado não
é uma missão
muito fácil.
Mas gostamos
de desafios.”
Patrimônio do transporte cearense
e n t r e v i s t a
13
bém em um programa chamado Escolinha de Mo-
toristas, no qual os funcionários que têm interesse
em crescer e se desenvolver são treinados, por meio
de aulas teóricas e práticas, para assumir essa nobre
função. Inaugurada em 1997, a Escolinha já formou
145 novos motoristas. Outra iniciativa de sucesso é
o Programa de Avaliação Funcional (PAF), que avalia
e motiva todos os cobradores e motoristas do grupo
desde seu primeiro dia de empresa.
Informe Socicam – E os resultados obtidos com essas
ações têm sido satisfatórios?
Silvio Rui – Esse trabalho voltado ao desenvol-
vimento contínuo de nossos colaboradores é
fundamental para a manutenção da credibilidade
e da qualidade do serviço prestado pela empresa.
Além de capacitados, os nossos profissionais
são pessoas satisfeitas e motivadas com o seu
trabalho, e isso reflete no atendimento ofertado
aos nossos clientes.
Informe Socicam – Em relação à frota, que investi-
mentos são feitos?
Silvio Rui – Nos preocupamos muito com esse
quesito, e por conta disso, atualizamos e fazemos a
aquisição de novos carros com frequência. Nossos
ônibus têm, no máximo, cerca de um ano e meio de
uso, além de serem equipados com ar-condiciona-
do. Também investimos em manutenção preventi-
va, garantindo que nossos usuários desfrutem de
uma viagem tranquila e prazerosa.
Informe Socicam – Quais são as metas da empresa
para este ano?
Silvio Rui – Além de prosseguir com a renovação
da frota, queremos investir cada vez mais em um
de nossos maiores patrimônios: nossos colaborado-
res. Objetivamos elevar nosso grupo ao mais alto
padrão de qualidade no serviço de transporte de
passageiros. Esses esforços visam à concretização
de um objetivo maior, que é assegurar a satisfação
de nossos usuários e nos consolidarmos como líder
de mercado. Também almejamos ampliar nossa
atuação na área social.
Informe Socicam – Que tipo de trabalho social o
Grupo São Benedito desenvolve?
Silvio Rui – Nós concedemos passagens a pessoas
que moram distante da capital e que precisam de
um tratamento médico específico, que só pode ser
feito em Fortaleza. Temos também um projeto que
se destina a ajudar as comunidades situadas no en-
torno da empresa, colaborando com suas atividades
sociais e buscando dar aos jovens a oportunidade
do primeiro emprego.
Número de carros (frota):
Número de funcionários:
Número de passageiros transportados (mensal):
Número de linhas:
Número de cidades atendidas:
Quilômetros rodados (mensal):
2128491.040.0005550 1.450.000
E M P R E S A E M N ú M E R O S
14
Desde dia 11 de junho, a atenção de mi-
lhares de brasileiros está voltada para a
Copa do Mundo, o maior campeonato
de futebol do planeta, que, pela primeira vez, é
realizado na África do Sul.
A distância e o descontentamento de alguns com a
convocação do técnico Dunga não arrefece a fé dos
brasileiros na conquista do hexacampeonato.
Daqui a quatro anos, a pressão para que a seleção
do Brasil levante a taça irá se tornar ainda maior,
afinal o nosso País sediará a Copa de 2014. Esta é
a tão aguardada oportunidade de o Brasil redimir
(se é que isso é possível) da memória da nação um
dos mais tristes — para não dizer “trágicos” — epi-
sódios da história de seu futebol. Estamos falando
da fatídica derrota ocorrida em 1950, quando o
Brasil abrigou pela primeira vez a Copa e perdeu o
campeonato para o Uruguai, na final, após sofrer
um gol nos últimos minutos do jogo.
O peso de ser o anfitrião de um dos maiores
eventos esportivos do mundo também recairá
sobre os ombros dos governantes das cidades
que receberão os jogos da Copa. Ao todo, são 12:
Manaus (AM), Fortaleza (CE), Natal (RN), Recife
(PE), Salvador (BA), Cuiabá (MT), Brasília (DF), Belo
Horizonte (MG), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo
(SP), Curitiba (PR) e Porto Alegre (RS). A Socicam
está presente em sete desses municípios, admi-
14
A Copa do
Mundo de
2010 nem bem
começou e os
terminais da
Socicam já
estão sendo
preparados
para a
próxima, que
será realizada
no Brasil
De olho em 2014nistrando e operando terminais de passageiros
(confira a relação no quadro abaixo).
A empresa, inclusive, já promoveu investimentos
nos terminais de passageiros que gerencia visando
a prepará-los para o evento. Além de ter executado
a revitalização no Terminal Novo Rio (RJ), entregue
à população carioca no final do ano passado, a
Socicam realizou para os funcionários que atuam
nesse terminal um treinamento destinado à iden-
tificação e ao desarmamento de artefatos explo-
sivos. A ação, feita em parceria com o Esquadrão
AntiBombas da Polícia Civil do Rio de Janeiro, é
apenas um dos itens do projeto de segurança da
empresa para os jogos da Copa de 2014.
O Terminal Rodoviário de Natal (RN), outra cidade
que sediará os jogos da Copa de 2014, também
está sendo reformado pela Socicam. A obra, que
efetuará uma série de melhorias no local (mais
detalhes na pág. 3), está prevista para ser entregue
no primeiro semestre de 2011.
A estratégia da empresa é continuar envidando
esforços e recursos a fim de deixar os terminais
de passageiros sob a sua gestão devidamente
preparados para receber os visitantes que che-
garão às capitais brasileiras por conta dos jogos
da Copa. Pela antecedência com que começou
a trabalhar nesse projeto, é muito provável que
alcance seu intento.
CidAdES EMpREENdiMENtOS AdMiNiStRAdOS pELA SOCiCAM
Manaus (AM) Porto de Manaus
Fortaleza (CE) Terminais Antônio Bezerra, Engenheiro João Thomé e Messejana
Natal (RN) Terminal Rodoviário de Natal
Recife (PE) Terminal Integrado de Passageiros do Recife (TIP)
Brasília (DF) Terminal Rodoviário de Brasília
Rio de Janeiro (RJ) Terminal Rodoviário Novo Rio
São Paulo (SP) Terminais Rodoviários Tietê, Barra Funda e Jabaquara
c o p a d o m u n d o
1515
c a m p a n h a s
15
por um mundo mais verdeNo início do abril, a Federação de Bandeirantes do Brasil, represen-tante brasileira da Associação Mundial de Bandeirantes (Word Asso-ciation of Girls Guides and Girls Scouts-WAGGGS), promoveu a distri-buição de mudas de pau-brasil a passageiros e usuários do Terminal Integrado de Passageiros do Recife (TIP). O evento integra a campanha Plantemos para o Planeta, lançada em comemoração ao centenário da Associação Mundial de Bandeiran-tes. A proposta é criar uma maior conscientização sobre a necessida-de de se preservar e cuidar do meio ambiente. Entusiasta da iniciati-va, o gerente de núcleo do Pernambuco da Socicam, Elmar Gomes, plantou uma muda de pau-brasil nas proximidades do terminal.
Esforços contra a dengueEm março, a Secretaria de Saúde do Estado do Rio de Janeiro contou com o apoio da Socicam para realizar a Campanha Cultura Antiden-gue. A empresa cedeu espaço no Terminal Novo Rio (RJ), empreen-dimento qual administra por meio do Consórcio Novo Rio, para que cinco profissionais da Defesa Civil distribuíssem folhetos informativos com dicas preventivas para se evitar um novo surto da doença. A ação também consistiu na exibição, no terminal, da peça “Inimigo Público nº 1”, encenada pelo Grupo Teatral AfroReggae. O enredo, que mostrou a batalha de uma pessoa infectada para vencer a doença, abordou a importância da adoção de medidas preventivas e os riscos de uma nova epidemia para a população.
de olho na pressão
incentivo à leitura
donativos para o Rio
Realizar o controle contínuo da pressão arterial é fundamental para reduzir a chance de se desenvolver doença cardiovascular. E foi justamente para alertar a população da importância desse monitoramento que a Associação Ribeiraopretana de Ensino, Pesquisa e Assistência ao Hipertenso (AREPAH), em parceria com a Socicam, realizou em 26 de abril, no Terminal Rodoviário de Ribeirão Preto (SP), a campanha Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial: Eu Sou 12 X 8. Um grupo de profissionais da Associação esteve no local medindo gratuitamente a pressão arterial de passageiros e usuários e distribuindo folhetos educativos com orientações sobre os fatores de risco das doenças cardiovasculares.
Em 23 de abril, data em que é comemorado o Dia Mundial do Livro, a Socicam, em parceria com as Fundações Dixtal e Educar DPaschoal, promoveu no Terminal Rodoviário Tietê (SP) uma campa-nha com o objetivo de incentivar a leitura entre seus usuários e passageiros. Voluntários da Fun-dação Dixtal estiveram no local realizando rodas de leitura. Além de ouvir uma boa história, quem participou da ação pôde trabalhar de forma agradável habilidades in-dividuais como liderança, trabalho em grupo, organização pessoal, entre outras. No fim da atividade, os participantes receberam um livro. Foram distribuídos aproxi-madamente 200 exemplares.
A Socicam, que administra cinco terminais rodoviários no Rio de Janeiro, promoveu uma campanha voltada a arrecadar donativos para famílias vitimadas por tragédias decorrentes em função das chuvas que assolaram o Estado. Postos de coleta foram colocados em locais estratégicos dos Terminais Rodoviários Novo Rio (capital), Roberto Silveira (Niterói), Alexis Novelino (Cabo Frio), Álvaro Bruno de Azevedo (Macaé) e Nylton Barbosa (Angra dos Reis). Nos terminais paulis-tas Barra Funda, Jabaquara e Tietê, na capital, e o Ramos de Azevedo, em Campinas, os passageiros e usuários também puderam demonstrar solidariedade. Mais de 34 mil itens entre alimentos não perecíveis, materiais de limpeza e produtos de higiene foram obtidos com a campanha, encerrada no final de abril.
Elmar Gomes mostra a muda de pau-brasil plantada
Rio com GentilezaNo início de maio, o movimento Rio com Gentileza, com o apoio da SOCICAM/Consórcio Novo Rio e patrocínio do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), lançou um projeto de restauração artística dos 56 escritos mu-rais do Profeta Gentileza, uma figura bastante popular, conhecida por conta da pregação de mensagens de gentileza e paz pelas ruas do Rio e do Brasil. Dispostos ao longo do viaduto do Caju, no centro do Rio de Janeiro, os escritos fazem parte de um livro tombado pelo patrimônio cultural do município.Uma extensa programação cultural foi preparada espe-cialmente para o evento. Num palco erguido defronte ao terminal, ocorreram apresentações de circo, teatro, dança. Na ocasião, o movimento Rio com Gentileza entregou a primeira pilastra restaurada. Diversas au-toridades estiveram presentes, entre elas, a secretária municipal de Cultura do Rio, Ana Luisa Souza, que presti-giou o evento com representantes do Ministério da Cul-tura, do Ministério da Educação e da Secretaria de Patri-mônio Cultural do Rio de Janeiro. Apoiadores do movimento no
lançamento do projeto
e v e n t o s
Aproveitando o feriado da Páscoa, a Cia Ópera Prima Teatral apresentou, em 1º de abril, aos usuários do Terminal Rodoviário Novo Rio (RJ), uma peça de teatro infantil. Titulada “Chocoleite”, a montagem usou todo o folclore acerca da Páscoa (coelhinhos e ovos de cho-colate) para abordar com muita criatividade, sutileza e inteligência assuntos po-lêmicos como preconceito racial, desaparecimento de crianças e exploração comercial dos animais.
Promovida há cinco anos pela prefeitura de São Paulo, a Virada Cultural é um dos grandes eventos da cidade. Durante 24 horas interruptas, os habitantes do município têm acesso a uma intensa programação cultural
gratuita, recheada de muita diversão para todos os públicos.Como habitual, a Virada Cultural deste ano, realizada nos dias 15 e 16 de maio, en-campou atrações realizadas em diferentes pontos da capital paulista, entre eles, o Terminal Rodoviário Tietê. O empreendimento, que é administrado pela Socicam desde 1989, recebeu cinco intervenções teatrais, produzidas e apresentadas pela Cia. ânima Dois. As encenações investiram na mímica corporal dramática e resgataram o teatro gestual e o teatro de animação.
páscoa no Novo Rio
tietê na Virada Cultural
Em clima de festa e de Copa
Maior terminal rodoviário do Brasil, o Tietê ganhou uma decoração pra lá de especial em junho. Além de remeterem às tradições das festas juninas, os enfeites fazem referência a outro importante evento em andamento: a Copa do Mundo. O colorido tão característico das comemo-rações juninas cedeu lugar aos tons verde e amarelo, presentes em bandeirinhas, nas roupas dos noivos que enfeitam a miniatura de casamento caipira. Uma réplica da taça da Copa do Mundo e da seleção brasileira, formada por 11 bonequinhos que imitam os jogadores, é outro atrativo em exibição no terminal.Também em função das festividades, a So-cicam preparou uma série de eventos para animar o público do Tietê. Até 30 de junho, passageiros e usuários poderão se divertir em barracas típicas de quermesse (pesca, boca de palhaço e arremesso de argolas), montadas no terminal.Centro das atenções por conta da Copa do Mundo, a África do Sul tem sua cultura e tradi-ções divulgadas por diversas atrações tais como exposição, shows de música e dança, apresen-tação de coral e desfile de moda. Os eventos, re-alizados no Termi-nal Tietê, resultam de uma parceria entre a Socicam e o Grupo Cultural Bakongo Kingo-ma da Afrika.
dia do desafio
A participação de terminais rodoviários administrados pela Socicam no Dia do Desafio já virou tradição. Neste ano, em 26 de maio, passageiros, usuários e funcionários dos Terminais Tietê, Jabaquara e Barra Funda (SP) e Novo Rio (RJ) tiveram novamente a oportunidade de dar uma pausa na rotina para exercitar o corpo e a mente.Aulas de dança, tai chi chuan, ioga, ginástica multifuncional foram algumas das propostas oferecidas a passageiros e fun-cionários dos terminais da capital paulista. O público também pôde experimentar o minitrampolim — atração do Terminal Tietê – e jogar minigolfe no Terminal Jabaquara.No Terminal Novo Rio, na capital fluminense, além de aulas de dança de salão, capoeira, alongamento, foram oferecidas a usuários e funcionários aplicação de flúor e instruções sobre escovação dos dentes.
Aula de alongamento no Novo Rio