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LEI Nº 1448, DE 11 DE ABRIL DE 2008. (Vide Decretos 7593 /2013 7887/2014, 7905 /2014 e nº 8060/2015) DISPÕE SOBRE A REESTRUTURAÇÃO DO REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO MUNICÍPIO DE COTIA - RPPS, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. JOAQUIM H. PEDROSO NETO, Prefeito do Município de Cotia, no uso de suas atribuições legais, FAÇO SABER que a Câmara Municipal de Cotia, decreta e eu sanciono e promulgo a seguinte Lei: TÍTULO ÚNICO DO REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO MUNICÍPIO DE COTIA CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES E DOS OBJETIVOS Art. 1º Fica reestruturado, nos termos desta Lei, o Regime Próprio de Previdência Social do Município de Cotia - RPPS, conforme o artigo 40 da Constituição Federal. Art. 2º O RPPS visa a dar cobertura aos riscos a que estão sujeitos os beneficiários e compreende um conjunto de benefícios que tem por finalidade garantir meios de subsistência nos eventos de invalidez, idade avançada e morte, bem como a proteção à família. CAPÍTULO II DA COBERTURA EXCLUSIVA A SERVIDOR TITULAR DE CARGO EFETIVO SEÇÃO I 1/79 LeisMunicipais.com.br - Lei Ordinária 1448/2008

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LEI Nº 1448, DE 11 DE ABRIL DE 2008.(Vide Decretos nº 7593/2013 nº 7887/2014, nº 7905/2014 e nº 8060/2015)

DISPÕE SOBRE A REESTRUTURAÇÃO DO REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIASOCIAL DO MUNICÍPIO DE COTIA - RPPS, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

JOAQUIM H. PEDROSO NETO, Prefeito do Município de Cotia, no uso de suas atribuições legais, FAÇO SABER que a CâmaraMunicipal de Cotia, decreta e eu sanciono e promulgo a seguinte Lei:

TÍTULO ÚNICODO REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO MUNICÍPIO DE COTIA

CAPÍTULO IDAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES E DOS OBJETIVOS

Art. 1º Fica reestruturado, nos termos desta Lei, o Regime Próprio de Previdência Social do Município de Cotia - RPPS,conforme o artigo 40 da Constituição Federal.

Art. 2º O RPPS visa a dar cobertura aos riscos a que estão sujeitos os beneficiários e compreende um conjunto de benefíciosque tem por finalidade garantir meios de subsistência nos eventos de invalidez, idade avançada e morte, bem como aproteção à família.

CAPÍTULO IIDA COBERTURA EXCLUSIVA A SERVIDOR TITULAR DE CARGO EFETIVO

SEÇÃO I

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DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 3º O RPPS abrange, exclusivamente, o servidor público titular de cargo efetivo dos órgãos dos Poderes Executivo eLegislativo, suas autarquias, inclusive as de regime especial e fundações públicas e os aposentados nos cargos citados nesteartigo.

§ 1º Fica excluído do disposto no caput deste artigo o servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declaradoem lei de livre nomeação e exoneração, bem como de outro cargo temporário ou emprego público, ainda que aposentado.

§ 2º Na hipótese de acumulação remunerada, o servidor mencionado neste artigo será segurado obrigatório em relação acada um dos cargos ocupados.

§ 3º O segurado aposentado que vier a exercer mandato eletivo federal, estadual, distrital ou municipal filia-se ao RGPS nessacondição.

§ 4º O segurado exercente de mandato de vereador que ocupe, concomitantemente, o cargo efetivo e o mandato filia-se aoregime próprio, pelo cargo efetivo, e ao RGPS, pelo mandato eletivo.

§ 5º O segurado médico ou professor será vinculado ao RPPS nos limites de tempo previstos em lei ou no edital. Se houverprorrogação de horário ou turno, sem previsão no edital, o servidor será vinculado ao RGPS pelo novo turno.

§ 6º Na hipótese do inciso II do art. 4º, o servidor mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuição, até12 (doze) meses após a cessação das contribuições, podendo esse período ser prorrogado por mais 12 (doze) meses, caso oservidor tenha tempo de contribuição igual ou superior a 120 (cento e vinte) meses.

§ 7º Excluem-se da categoria de segurados de que trata o caput deste artigo o inativo e o pensionista que, na data dapublicação da Lei Municipal nº 1.150, de 28 de dezembro de 2001, estivessem recebendo benefício diretamente do TesouroMunicipal, bem como os servidores que, em 28 de dezembro de 2001, data da Lei Municipal nº 1.150, tenham implementadoos requisitos necessários à sua concessão.

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SEÇÃO IIDA CESSÃO, AFASTAMENTO E LICENCIAMENTO DE SERVIDOR EFETIVO

Art. 4º O servidor público titular de cargo efetivo filiado ao RPPS permanecerá vinculado ao regime previdenciário deorigem nas seguintes situações:

I - quando cedido, com ou sem ônus para o cessionário, a órgão ou entidade da administração direta ou indireta de outro entefederativo;

II - quando afastado ou licenciado, sem ônus para o Município, desde que o tempo de licenciamento seja considerado deefetivo exercício no cargo, observados os prazos previstos no § 6º do art. 3º.

III - quando licenciado por interesse particular;

IV - durante o afastamento do país por cessão ou licenciamento com remuneração.

Art. 5º O servidor afastado ou licenciado temporariamente do exercício do cargo efetivo, sem recebimento de remuneraçãodo Município, somente contará o tempo de afastamento ou licenciamento para fins de aposentadoria, mediante orecolhimento mensal das contribuições previdenciárias estabelecidas no inciso II do art. 13.

§ 1º A contribuição a que se refere o caput deste artigo será recolhida pelo servidor nas condições e formas estabelecidas peloRPPS, observado o disposto no art. 21.

§ 2º Durante o período de afastamento ou licenciamento, o Município, independentemente do recolhimento do segurado,deverá continuar a efetuar o repasse da contribuição de que trata o inciso I do art. 13.

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SECÃO IIIDA PERDA DA CONDIÇÃO DE SEGURADO

Art. 6º A perda da condição de segurado do RPPS ocorrerá nas seguintes hipóteses:

I - morte;

II - exoneração ou demissão; ou

III - falta de recolhimento das contribuições previdenciárias na hipótese prevista no § 1º do art. 5º, após os prazos constantesno § 6º do art. 3º.

Parágrafo Único. A perda da condição de segurado implica o automático cancelamento da inscrição de seus dependentes.

SEÇÃO IVDOS DEPENDENTES

Art. 7º São beneficiários do RPPS, na condição de dependentes do segurado:

I - o cônjuge, a companheira, o companheiro, e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 18 (dezoito) anos ouinválido;

II - os pais;

III - o filho e o irmão, de qualquer condição, ao completarem 18 (dezoito) anos de idade, salvo se inválidos ou pelaemancipação, ainda que inválidos, exceto, neste caso, se a emancipação for decorrente de colação de grau científico emcurso de ensino superior; e

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III - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 18 (dezoito) anos ou inválido; e (Redação dada pela Leinº 1462/2008)

IV - o companheiro ou a companheira homossexual de segurado inscrito no RPPS desde que comprovada a vida em comum ea dependência econômica para fins de pensão por morte, nos termos do § 6º deste artigo.

§ 1º A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I deste artigo é presumida e das demais deve ser comprovada,nos termos do § 6º.

§ 2º A existência de dependente indicado em qualquer dos incisos deste artigo exclui do direito ao benefício os indicados nosincisos subseqüentes.

§ 3º Considera-se companheira ou companheiro a pessoa que, sem ser casada, mantenha união estável com o segurado ousegurada.

§ 4º Considera-se união estável aquela verificada entre o homem e a mulher como entidade familiar, quando forem solteiros,separados judicialmente, divorciados ou viúvos, ou tenham prole em comum, enquanto não se separarem.

§ 5º Equiparam-se aos filhos, nas condições do inciso I deste artigo, mediante declaração escrita do segurado e desde quecomprovada a dependência econômica, nos termos do § 6º, o enteado e o menor que esteja sob sua tutela, que não possuabens suficientes para o próprio sustento e educação e mediante apresentação de termo de tutela.

§ 6º Para fins de comprovação do vínculo e da dependência econômica, conforme o caso, devem ser apresentados, nomínimo, 3 (três) dos seguintes documentos:

a) certidão de nascimento de filho havido em comum;b) certidão de casamento religioso;b) certidão de casamento civil ou religioso; (Redação dada pela Lei nº 1462/2008)c) declaração do imposto de renda do segurado em que conste o interessado como seu dependente;

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d) disposições testamentárias;e) declaração especial feita perante tabelião;f) prova de mesmo domicílio;g) prova de encargos domésticos evidentes e existência de sociedade ou comunhão nos atos da vida civil;h) procuração ou fiança reciprocamente outorgada;i) conta bancária conjunta;j) registro em associação de qualquer natureza onde conste o interessado como dependente do segurado;l) anotação constante de ficha ou livro de registro de empregados;m) apólice de seguro da qual conste o segurado como instituidor do seguro e a pessoa interessada como sua beneficiária;n) ficha de tratamento em instituição de assistência médica, da qual conste o segurado como responsável;o) escritura de compra e venda de imóvel pelo segurado em nome de dependente;p) declaração de não emancipação do dependente menor de 18 (dezoito) anos;q) quaisquer outros que possam levar à convicção do fato a comprovar.

SEÇÃO VDA PERDA DA CONDIÇÃO DE DEPENDENTE

Art. 8º A perda da qualidade de dependente, para os fins do RPPS, ocorre:

I - para o cônjuge, pela separação judicial ou divórcio, enquanto não lhe for assegurada a prestação de alimentos ou pelaanulação do casamento.

II - para o companheiro ou companheira, pela cessação da união estável com o segurado, enquanto não lhe for assegurada aprestação de alimentos;

III - para o filho e o irmão, de qualquer condição, ao completarem 18 (dezoito) anos de idade, salvo se inválidos, ou pelaemancipação, ainda que inválido, exceto, neste caso, se a emancipação for decorrente de colação de grau científico em cursode ensino superior; e

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IV - para os dependentes em geral, pela cessação da invalidez ou da dependência econômica ou pela morte.

SEÇÃO VIDAS INSCRIÇÕES

Art. 9º A inscrição do segurado é automática e ocorre quando da investidura no cargo.

Parágrafo Único. Aos servidores municipais inscritos nos termos da Lei nº 1.150, de 28 de dezembro de 2001, aplica-se odisposto nesta Lei.

Art. 10 - Incumbe ao segurado a inscrição de seus dependentes, que poderão promovê-la se ele falecer sem a ter efetivado.

§ 1º A inscrição de dependente inválido requererá, sempre, a comprovação desta condição mediante apresentação de laudomédico-pericial emitido por junta médica.

§ 2º As informações referentes aos dependentes deverão ser comprovadas documentalmente.

Art. 11 - Ao segurado, que tiver sua inscrição cancelada conforme disposto no art. 6º, II, será fornecida, pelo COTIAPREV,Certidão de Tempo de Contribuição, na forma da legislação vigente.

CAPÍTULO IIIDA REESTRUTURAÇÃO E DO CARÁTER CONTRIBUTIVO

Art. 12 - Fica reestruturado, no âmbito do Município de Cotia, o Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Municípiode Cotia - COTIAPREV, de acordo com o artigo 71 da Lei federal nº 4.320, de 17 de março de 1964, para garantir o plano de

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benefício do RPPS, envolvendo a administração, gerenciamento e operacionalização do regime próprio, incluindo aarrecadação e gestão de recursos e fundos previdenciários, a concessão, o pagamento e a manutenção dos benefícios,observados os critérios estabelecidos nesta Lei.

§ 1º Aos servidores titulares de cargos efetivos do Município, através dos órgãos dos Poderes Legislativo e Executivo, incluídassuas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuiçãodo respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbriofinanceiro e atuarial.

§ 2º Entende-se por caráter contributivo:

a) o repasse mensal e integral dos valores das contribuições à unidade gestora do RPPS pelo Município;b) a retenção, pela unidade gestora do RPPS, dos valores devidos pelos segurados ativos, dos segurados inativos e dospensionistas, relativos aos benefícios e remunerações cujo pagamento esteja sob sua responsabilidade;c) pagamento à unidade gestora do RPPS dos valores relativos a débitos de contribuições parcelas mediante acordo;

§ 3º Os valores devidos ao RPPS, de que trata o parágrafo anterior, deverão ser repassados em moeda corrente, de formaintegral para cada competência, independentemente de disponibilidade financeira do RPPS, sendo vedada a compensaçãocom passivos previdenciários ou reembolso de valores destinados à cobertura de insuficiências financeiras relativas acompetências anteriores.

§ 4º Os valores repassados ao RPPS em atraso deverão sofrer acréscimo de multa de 2% (dois por cento), juros de 1% (umpor cento) ao mês e correção monetária calculada pela variação do IPCA.

CAPÍTULO IVDO PLANO DE CUSTEIO DO REGIME PRÓPRIO

SEÇÃO IDAS FONTES DO PLANO DE CUSTEIO

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Art. 13 - São fontes do plano de custeio do RPPS as seguintes receitas:

I - contribuição previdenciária do Município;

II - contribuição previdenciária dos segurados;

III - contribuição previdenciária dos segurados aposentados e dos pensionistas;

IV - doações, subvenções e legados;

V - receitas decorrentes de aplicações financeiras e patrimoniais;

VI - valores recebidos a título de compensação financeira, em razão do § 9º do art. 201 da Constituição Federal;

VII - valores aportados pelo ente federativo;

VIII - demais dotações previstas no orçamento municipal;

IX - outros bens, direitos e ativos com finalidades previdenciárias.

§ 1º Constituem, também, fonte do plano de custeio do RPPS as contribuições previdenciárias previstas nos incisos I, II e IIIincidentes sobre o abono anual e os valores pagos ao segurado pelo seu vínculo funcional com o Município, em razão dedecisão judicial ou administrativa.

§ 2º As receitas de que trata este artigo somente poderão ser utilizadas para pagamento de benefícios previdenciários doRPPS e da taxa de administração destinada à manutenção desse Regime.

§ 3º O valor da taxa de administração mencionada no § 2º deste artigo será de 2% (dois por cento) do valor total da

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remuneração, subsídios, proventos e pensões pagos aos segurados e beneficiários do RPPS no exercício financeiro anterior.(Redação acrescida pela Lei nº 1462/2008)

§ 4º Os recursos do RPPS serão depositados em conta distinta da conta do Tesouro Municipal. (Redação acrescida pela Leinº 1462/2008)

SEÇÃO IIDAS APLICAÇÕES FINANCEIRAS DOS RECURSOS PREVIDENCIÁRIOS

Art. 14 - Os recursos previdenciários vinculados ao RPPS serão aplicados nas condições de mercado, com observância deregras de segurança, solvência, liquidez, rentabilidade, proteção e prudência financeiras, conforme diretrizes previstas emnorma específicas do Conselho Monetário Nacional, sendo vedada a aplicação em títulos públicos, exceto os títulos públicosfederais, bem como a utilização desses recursos para empréstimos de qualquer natureza ou qualquer outra finalidade.

SEÇÃO IIIDA SOBRECARGA PARA CUSTEIO ADMINISTRATIVO

Art. 15 - O Município, através dos órgãos dos Poderes Executivo e Legislativo, inclusive de suas autarquias e fundaçõestransferirá, mensalmente, ao COTIAPREV, 5% (cinco por cento) incidentes somente sobre o total de suas contribuições, paracusteio administrativo do RPPS.

SEÇÃO IVDAS CONTRIBUIÇÕES

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SUBSEÇÃO IDA CONTRIBUIÇÃO DOS SERVIDORES ATIVOS E DO MUNICÍPIO

Art. 16 - As contribuições previdenciárias de que trata o art. 13 desta Lei incidirão sobre a totalidade da remuneração decontribuição definida nos termos do § 3º deste artigo. (Revogado pela Lei nº 1610/2010)

§ 1º - Nos casos previstos no inciso I do art. 13 as contribuições citadas no caput serão de: (Revogado pela Lei nº 1610/2010)

a) de 12,30% (doze vírgula trinta por cento) durante o exercício de 2008, incluindo-se a gratificação de natal; (Revogada pelaLei nº 1610/2010)b) de 13,30% (treze vírgula trinta por cento) durante o exercício de 2009, incluindo-se a gratificação de natal; (Revogada pelaLei nº 1610/2010)c) de 14,30% (quatorze vírgula trinta por cento) durante o exercício de 2010, incluindo-se a gratificação de natal; (Revogadapela Lei nº 1611/2010)d) de 15,30 % (quinze vírgula trinta por cento) durante o exercício de 2011, incluindo a gratificação de natal; e (Revogadapela Lei nº 1611/2010)e) de 15,45 % (quinze vírgula quarenta e cinco por cento) durante os exercícios de 2012 a 2042, incluindo-se a gratificação denatal; (Revogada pela Lei nº 1611/2010)

§ 2º Nos casos previstos no inciso II do art. 13 serão de 11% (onze) por cento, incluindo-se a gratificação de natal.

§ 3º Entende-se como remuneração de contribuição o valor constituído pelo subsídio ou o vencimento do cargo efetivo,acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei, dos adicionais de caráter individual ou outrasvantagens, excluídas:

I - as diárias para viagens;

II - a ajuda de custo em razão de mudança de sede;

III - a indenização de transporte;

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IV - o salário-família;

V - o auxílio-alimentação;

VI - o auxílio-creche;

VII - as parcelas remuneratórias pagas em decorrência de local de trabalho;

VIII - a parcela percebida em decorrência do exercício de cargo em comissão ou de função de confiança;

IX - o adicional pela prestação de serviço extraordinário;

X - o adicional noturno;

XI - o adicional de insalubridade, de periculosidade ou pelo exercício de atividades penosas;

XII - o adicional de férias;

XIII - o abono de permanência de que trata o artigo 52; e

XIV - outras parcelas cujo caráter indenizatório esteja definido em lei.

§ 4º O segurado ativo poderá optar pela inclusão na remuneração de contribuição de parcelas remuneratórias percebidas emdecorrência de local de trabalho, do exercício de cargo em comissão ou de função de confiança, para efeito de cálculo dobenefício a ser concedido com fundamento nos artigos 31, 36, 37, 38, 39 e 48, respeitada, em qualquer hipótese, a limitaçãoestabelecida no § 5º do art. 53.

§ 5º O abono anual será considerado, para fins contributivos, separadamente da remuneração de contribuição relativa ao mêsem que for pago.

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§ 6º Para o segurado em regime de acumulação remunerada de cargos considerar-se-á, para fins do RPPS, o somatório daremuneração de contribuição referente a cada cargo.

§ 7º Como referência de contribuição, a do Município será, no mínimo, igual à do segurado ativo e, no máximo, o dobro desta.A contribuição do segurado será, no mínimo, igual a do segurado ativo da União.

§ 8º A contribuição social do Município, através dos órgãos dos Poderes Legislativo e Executivo, inclusive de suas autarquias efundações públicas, para o COTIAPREV será constituída de recursos adicionais do Orçamento Fiscal, fixados obrigatoriamentena Lei Orçamentária Anual. (Redação acrescida pela Lei nº 1462/2008)

§ 9º O aporte adicional previsto atuarialmente, assim como as transferências referentes à amortização de eventuais déficitsverificados no regime de previdência do Município não serão computados para efeito da limitação de que trata o art. 14.(Redação acrescida pela Lei nº 1462/2008)

§ 10 O déficit atuarial apurado na data de criação do COTIAPREV poderá ser amortizado em até 35 (trinta e cinco) anos, cujosaldo remanescente será atualizado pela variação do IGP-DI ou índice de atualização dos tributos municipais, verificada entrea data da apuração e do efetivo recolhimento, acrescido da taxa de juros reais de 6% (seis por cento) ao ano. (Redaçãoacrescida pela Lei nº 1462/2008)

§ 11 A responsabilidade pelo desconto, recolhimento ou repasse das contribuições previstas nos incisos I, II e III do art. 13 serádo dirigente máximo do órgão ou entidade em que o segurado estiver vinculado e ocorrerá até o quinto dia útil do mêssubsequente ao da ocorrência do respectivo fato gerador, sob pena de responsabilidade (Redação acrescida pela Leinº 1462/2008)

§ 12 O Município é o responsável pela cobertura de eventuais insuficiências financeiras do RPPS, decorrentes do pagamentode benefícios previdenciários. (Redação acrescida pela Lei nº 1462/2008)

§ 13 O encarregado de ordenar ou de supervisionar a retenção e o recolhimento das contribuições dos segurados devidas aoregime de previdência do Município, reestruturado por esta Lei, que deixar de retê-las ou de as recolher, no prazo legal, será

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objetiva e pessoalmente responsável, na forma prevista no art. 135, incisos II e III, do Código Tributário Nacional, pelopagamento dessas contribuições e das penalidades cabíveis, sem prejuízo da sua responsabilidade administrativa, civil epenal, pelo ilícito que eventualmente tiver praticado e da responsabilidade do Poder, órgão autônomo, autarquias oufundações públicas municipais a que for vinculado por essas mesmas contribuições e penalidades. (Redação acrescida pelaLei nº 1462/2008)

SUBSEÇÃO IIDA CONTRIBUIÇÃO DOS APOSENTADOS E PENSIONISTAS

Art. 17 - A contribuição previdenciária de que trata o inciso III do art. 13 será de 11% (onze por cento) incidentes sobre aparcela dos benefícios que supere o limite máximo estabelecido para os benefícios do RGPS, que forem concedidos de acordocom os critérios estabelecidos nos arts. 36, 37, 38, 49, 58 e 59. (Revogado pela Lei nº 1610/2010)

§ 1º Os aposentados e os pensionistas de qualquer dos Poderes do Município e de suas autarquias e fundações, em gozo debenefícios na data de publicação da Emenda Constitucional Federal nº 41, de 2003, contribuirão, com a alíquota prevista nocaput deste artigo, sobre a parcela dos benefícios que supere o limite máximo estabelecido para os benefícios do RGPS.(Revogado pela Lei nº 1610/2010)

§ 2º A contribuição de que trata o parágrafo anterior incidirá também sobre os proventos de aposentadorias e pensõesconcedidas aos segurados e seus dependentes que tenham cumprido todos os requisitos para obtenção desses benefícioscom base nos critérios da legislação vigente até 31 de dezembro de 2003. (Revogado pela Lei nº 1610/2010)

§ 3º As contribuições calculadas sobre o benefício de pensão terão como base de cálculo o valor total deste benefício, antesde sua divisão em cotas, respeitadas as faixas de não incidência. O valor da contribuição calculado será rateado para ospensionistas, na proporção de sua cota parte.

§ 4º Os valores referidos neste artigo serão corrigidos pelos mesmos índices aplicados aos benefícios do Regime Geral dePrevidência Social.

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SUBSEÇÃO IIIDA CONTRIBUIÇÃO DOS APOSENTADOS POR INVALIDEZ

Art. 18 - As aposentadorias concedidas com base no art. 31 terão a incidência da contribuição previdenciária calculadasobre a parcela que supere o dobro do limite máximo estabelecido para os benefícios do Regime Geral de Previdência Social.

SUBSEÇÃO IVDA CONTRIBUIÇÃO DOS SERVIDORES CEDIDOS, AFASTADOS E LICENCIADOS

Art. 19 - Na cessão de servidores para outro ente federativo, em que o pagamento da remuneração seja ônus do órgão ouda entidade cessionária, será de sua responsabilidade:

I - o desconto da contribuição devida pelo servidor;

II - a contribuição devida pelo ente de origem

§ 1º Caberá ao cessionário efetuar o repasse das contribuições do ente federativo e do servidor à unidade gestora do RPPS doente federativo cedente.

§ 2º Caso o cessionário não efetue o repasse das contribuições à unidade gestora no prazo legal, caberá ao ente federativocedente efetuá-lo, buscando o reembolso de tais valores junto ao cessionário.

§ 3º O termo ou ato de cessão do servidor com ônus para o cessionário deverá prever a responsabilidade deste pelo desconto,recolhimento e repasse das contribuições previdenciárias ao RPPS de origem, conforme valores informados mensalmente pelocedente.

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§ 4º O recolhimento das contribuições mencionadas nos incisos I e II do art. 13 é de responsabilidade do órgão ou entidade,no caso do servidor estar investido de mandato eletivo federal, estadual, distrital ou municipal, nos termos do art. 38 daConstituição da República, desde que o afastamento do cargo se dê com prejuízo da remuneração ou subsídio. (Redaçãoacrescida pela Lei nº 1462/2008)

§ 5º No caso do servidor cedido optar pela remuneração ou subsídio do cargo relativo ao cargo efetivo, o órgão ou entidadecessionária recolherá somente a contribuição prevista no inciso I do art. 13. (Redação acrescida pela Lei nº 1462/2008)

Art. 20 - Na cessão de servidores para outro ente federativo sem ônus para o cessionário, continuará sob responsabilidadedo cedente o desconto e o repasse das contribuições à unidade gestora do RPPS.

Art. 21 - Nas hipóteses de que tratam os art. 4º e 5º, a remuneração de contribuição corresponderá à remuneração ousubsídio relativo ao cargo de que o segurado é titular, calculada na forma do art. 16.

§ 1º Nos casos de que trata o caput deste artigo, as contribuições previdenciárias deverão ser recolhidas até o dia quinze domês seguinte àquele a que as contribuições se referirem, prorrogando-se o vencimento para o dia útil subseqüente quandonão houver expediente bancário no dia quinze.

§ 2º Na hipótese de alteração na remuneração de contribuição, a complementação do recolhimento de que trata o caputdeste artigo ocorrerá no mês subseqüente.

§ 3º A contribuição previdenciária recolhida ou repassada em atraso fica sujeita aos juros aplicáveis aos tributos municipais.

Art. 22 - Salvo na hipótese de recolhimento indevido, não haverá restituição de contribuições pagas para o RPPS.

SEÇÃO VDO PARCELAMENTO DE DÉBITOS

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Art. 23 - As contribuições legalmente instituídas, devidas pelo Município e não repassadas à unidade gestora até o 5º dia útildo mês subseqüente ao fato gerador, depois de apuradas e confessadas, poderão ser objeto de acordo para pagamentoparcelado em moeda corrente, desde que observados, para preservar o equilíbrio financeiro e atuarial do RPPS, os seguintescritérios:

I - previsão, em cada acordo, de parcelamento do número máximo de 60 (sessenta) parcelas mensais, iguais e sucessivas ede 4 (quatro) parcelas para cada competência em atraso;

II - consolidação do montante devido até a data da formalização do acordo, utilizando-se os acréscimos legais previstos paraos tributos municipais;

III - aplicação sobre o valor de cada prestação mensal, por ocasião do pagamento, de índice de atualização legal, parapreservar o valor real do montante parcelado.

§ 1º Não poderão ser objeto do acordo de que trata o caput deste artigo, as contribuições descontadas dos segurados ativos,inativos e dos pensionistas.

§ 2º O acordo do parcelamento deverá ser acompanhado de demonstrativos que discriminem, por competência, os valoresoriginários, as atualizações, os juros, a multa e o valor total consolidado.

§ 3º O vencimento da 1ª parcela dar-se-á, no máximo, até o último dia útil do mês subseqüente ao da publicação da lei ou dadata do termo de acordo ou confissão de dívida e parcelamento.

§ 4º É vedada a quitação de dívida previdenciária do Município com o RPPS mediante dação em pagamento com bens móveise imóveis de qualquer natureza, ações ou quaisquer outros títulos.

§ 5º Entenda-se como dívida previdenciária aquela decorrente de contribuições legalmente instituídas e não repassadas àunidade gestora do RPPS;

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§ 5º Entenda-se como dívida previdenciária aquela decorrente de contribuições legalmente instituídas e não repassadas àunidade gestora do RPPS, bem como a oriunda da sobrecarga para custeio administrativo do RPPS de que trata o art. 15.(Redação dada pela Lei nº 1748/2012)

§ 6º Excetuam-se das contribuições citadas no § 5º as oriundas da sobrecarga para custeio administrativo do RPPS, constantesdo art. 15. (Revogado pela Lei nº 1748/2012)

Art. 23 A - O Município poderá firmar termo de acordo de parcelamento das contribuições relativas às competências atéfevereiro de 2013:

I - devidas pelo Município, em até 240 (duzentos e quarenta) prestações mensais, iguais e sucessivas;

II - descontadas dos segurados ativos, aposentados e pensionistas, em até 60 (sessenta) prestações mensais, iguais esucessivas.

§ 1º Poderão ser incluídas contribuições que tenham sido objeto de parcelamento ou reparcelamento anterior.

§ 2º Aplica-se aos termos de acordo de parcelamento firmados na forma deste artigo o disposto nos incisos II, III e IV do caputdo art. 5º da Portaria MPS nº 402, de 10 de dezembro de 2008, com a redação dada pelas Portarias MPS nºs 21, de 16/1/2013e 307, de 20/6//13.

§ 3º No parcelamento de débitos realizados nos termos desta Lei, haverá redução de 75% (setenta e cinco por cento) do valordas multas previstas na legislação em vigor.

§ 4º Fica o Poder Executivo autorizado a vincular a cota do Fundo de Participação dos Municípios - FPM, mediante autorizaçãofornecida ao agente financeiro responsável pela sua liberação, concedida no ato de formalização do termo, como garantia depagamento:

I - das prestações acordadas no termo de acordo de parcelamento e não pagas no seu vencimento; e

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II - das contribuições previdenciárias não incluídas no termo de acordo de parcelamento e não pagas no seu vencimento.

§ 5º Os débitos do Município com o Regime Próprio de Previdência Social - RPPS, não decorrentes de contribuiçõesprevidenciárias e relativos a períodos até fevereiro de 2013, poderão ser parcelados em até 60 (sessenta) prestaçõesmensais, iguais e sucessivas, observadas as demais condições definidas neste artigo.

§ 6º O parcelamento de que trata este artigo será considerado rescindido nas seguintes hipóteses:

I - falta de pagamento de 3 (três) prestações, consecutivas ou alternadas;

II - ausência de repasse integral das contribuições devidas ao RPPS, das competências a partir de março de 2013, por 3 (três)meses consecutivos ou alternados.

§ 7º As bases de cálculo, os valores arrecadados e outras informações necessárias à verificação do cumprimento do carátercontributivo e da utilização dos recursos previdenciários serão enviados pelo Município à Secretaria de Políticas de PrevidênciaSocial do Ministério da Previdência Social, por meio do Demonstrativo de Informações Previdenciárias e Repasses - DIPR, naforma por ela definida.

§ 8º É vedada a dação de bens, direitos e demais ativos de qualquer natureza para o pagamento de débitos com o RPPS,excetuada a amortização do déficit atuarial, devendo, neste caso, serem observados os seguintes parâmetros, além daquelesestabelecidos nas Normas de Atuária aplicáveis aos RPPS:

I - os bens, direitos e demais ativos objeto da dação em pagamento deverão ser vinculados por lei ao RPPS;

II - a dação em pagamento deverá ser precedida de criteriosa avaliação do valor de mercado dos bens, direitos e demaisativos, bem como da sua liquidez em prazo compatível com as obrigações do plano de benefícios. (Redação acrescida pela Leinº 1779/2013)

SEÇÃO VI

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DA AVALIAÇÃO ATUARIAL

Art. 24 - O plano de custeio do RPPS será revisto anualmente, observadas as normas gerais de atuária, objetivando amanutenção de seu equilíbrio financeiro e atuarial, sendo considerado como observância ao caráter contributivo, a efetivainstituição, em lei, das alíquotas determinadas no cálculo atuarial, observado o art. 16, § 5º, desta Lei.

Parágrafo Único. O Demonstrativo de Resultado da Avaliação Atuarial - DRAA será encaminhado ao Ministério da PrevidênciaSocial até 31 de julho de cada exercício.

CAPÍTULO VDA ORGANIZAÇÃO DO RPPS

SEÇÃO IDAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 25 - Fica mantida a existência do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Município de Cotia - COTIAPREV,criado pela Lei nº 1.150, de 28 de dezembro de 2001, autarquia com personalidade jurídica de direito público integrante daadministração indireta do Município, com autonomia administrativa e financeira, passa a ser disciplinado nos termos desta Lei.

§ 1º O COTIAPREV tem sede e foro na comarca de Cotia.

§ 2º O COTIAPREV é o órgão responsável pela administração do RPPS, com base nas normas gerais de contabilidade e atuariade modo a garantir o seu equilíbrio financeiro e atuarial, bem como gerir os seus recursos financeiros.

§ 3º O prazo de duração do COTIAPREV é indeterminado.

§ 4º O exercício social coincidirá com o ano civil e, ao seu término, será levantado balanço do COTIAPREV.

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§ 5º Compete ao COTIAPREV contratar instituição financeira para a gestão dos recursos garantidores das reservas técnicas,das exigibilidades relativas aos programas previdencial e de investimento, dos fundos dos referidos programas, custódia dostítulos e valores mobiliários, bem como da gestão previdenciária relativamente à concessão, manutenção e cancelamento dosbenefícios de aposentadoria e pensão, atualização e administração do cadastro social e financeiro dos servidores, além degerir a folha de pagamento dos beneficiários de que trata esta Lei, observados os critérios estabelecidos pela Lei federal nº8.666/93 e suas alterações.

§ 6º A estrutura técnico-administrativa do COTIAPREV compõe-se do Conselho de Administração, Diretoria Executiva eConselho Fiscal.

§ 7º Os representantes que integrarão os órgãos de que trata o § 6º deste artigo serão escolhidos dentre pessoas dereconhecida capacidade e experiência comprovada, preferencialmente com formação superior em uma das seguintes áreas:seguridade, administração, economia, finanças, contabilidade, engenharia e direito, para um mandato de 4 (quatro) anos,nomeados pelo Chefe do Poder Executivo no primeiro mês do início de seu mandato, renovável por igual período.

§ 7º Os representantes que integrarão o Conselho de Administração e o Conselho Fiscal serão escolhidos dentre pessoas dereconhecida capacidade e experiência comprovada, preferencialmente com formação superior em uma das seguintes áreas:seguridade, administração, economia, finanças, contabilidade, engenharia e direito, para um mandato de 4 (quatro) anos,nomeados pelo Chefe do Poder Executivo no primeiro mês do início de seu mandato, renovável por igual período. (Redaçãodada pela Lei nº 1898/2015)

§ 8º Sem prejuízo da permanência no exercício do cargo até a data de investidura de seus sucessores, que deverá ocorrer até30 (trinta) dias contados da data da designação, os membros dos órgãos referidos no § 6º deste artigo terão seus mandatoscessados quando do término do mandato do Chefe do Poder Executivo que os designou.

§ 8º Sem prejuízo da permanência no exercício do cargo até a data de investidura de seus sucessores, que deverá ocorrer até30 (trinta) dias contados da data da designação, os membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal terão seusmandatos cessados quando do término do mandato do Chefe do Poder Executivo que os designou. (Redação dada pela Leinº 1898/2015)

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§ 9º Os membros titulares e suplentes dos Conselhos de Administração e Fiscal, bem como os membros titulares da DiretoriaExecutiva do COTIAPREV deverão pertencer, obrigatoriamente, ao quadro de funcionários de provimento efetivo da Prefeituraou da Câmara Municipal de Cotia.

§ 9º Os membros titulares e suplentes do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal deverão pertencer,obrigatoriamente, ao quadro de funcionários de provimento efetivo da Prefeitura ou da Câmara Municipal de Cotia. (Redaçãodada pela Lei nº 1898/2015)

§ 10. Não poderão integrar o Conselho de Administração, Diretoria Executiva e Conselho Fiscal do COTIAPREV, ao mesmotempo, representantes que guardem entre si relação conjugal ou de parentesco consangüíneo ou afim até o segundo grau.

SEÇÃO IIDO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Art. 26 - O Conselho de Administração é o órgão de deliberação e orientação superior do COTIAPREV, ao qual incumbe fixara política e diretrizes de investimentos a serem observadas.

§ 1º O Conselho de Administração será composto de 7 (sete) membros titulares e respectivos suplentes, sendo 3 (três)designados pelo Chefe do Poder Executivo, 3 (três) pelo Poder Legislativo, 1 (um) pelos servidores inativos pertencentes aoquadro de inativos do COTIAPREV, respeitando-se os termos do § 7º do art. 25.

§ 2º Os membros titulares e suplentes do Conselho de Administração serão designados pelo Chefe do Poder Executivo,mediante Decreto, nos termos do § 7º do art. 25, definindo o seu Presidente.

§ 3º Ficando vaga a presidência do Conselho de Administração, caberá ao Chefe do Poder Executivo designar outro membropara exercer as funções e preencher o cargo até a conclusão do mandato. Até que ocorra nova designação, a presidência seráexercida por um dos membros do Conselho escolhido entre seus pares.

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§ 4º No caso de ausência ou impedimento temporário de membro efetivo do Conselho de Administração, este será substituídopor seu suplente.

§ 5º No caso de vacância do cargo de membro efetivo do Conselho de Administração, o respectivo suplente assumirá a funçãoaté a conclusão do mandato, cabendo ao órgão ou entidade ao qual estava vinculado o ex-conselheiro, ou ao representantedo servidor ativo ou inativo, se for o caso, indicar o novo membro suplente para cumprir o restante do mandato.

§ 6º O Conselho de Administração reunir-se-á, trimestralmente, em sessões ordinárias e, extraordinariamente, quandoconvocado pelo seu Presidente, ou a requerimento de 2/3 (dois terços) de seus membros ou pelo Conselho Fiscal.

§ 7º O quorum mínimo para instalação de reunião do Conselho de Administração é de 4 (quatro) membros.

§ 8º As decisões do Conselho de Administração serão tomadas pela maioria simples dos presentes.

§ 9º Perderá o mandato o membro do Conselho de Administração que deixar de comparecer a 2 (duas) sessões consecutivasou a 4 (quatro) alternadas, sem motivo justificado, a critério do mesmo Conselho.

§ 10. Os membros do Conselho de Administração, bem como os respectivos suplentes, não receberão qualquer espécie deremuneração ou vantagem pelo exercício da função.

§ 11. Compete, privativamente, ao Conselho de Administração:

I - aprovar e alterar o seu regimento interno;

II - estabelecer a estrutura técnico-administrativa do COTIAPREV, podendo, se necessário, contratar entidades independenteslegalmente habilitadas;

III - aprovar a política e diretrizes de investimentos dos recursos do COTIAPREV;

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IV - participar, acompanhar e avaliar sistematicamente a gestão econômica e financeira dos recursos;

V - estabelecer normas gerais de contabilidade e atuaria, de modo a garantir o equilíbrio financeiro e atuarial do COTIAPREV;

VI - autorizar a aceitação de doações;

VII - determinar a realização de inspeções e auditorias;

VIII - acompanhar e apreciar, mediante relatórios gerenciais por ele definidos, a execução dos planos, programas eorçamentos previdenciários;

IX - autorizar a contratação de auditores independentes;

X - apreciar e aprovar a prestação de contas anual a ser remetida ao Tribunal de Contas do Estado, podendo, se fornecessário, contratar auditoria externa;

XI - estabelecer os valores mínimos em litígio, acima dos quais será exigida anuência prévia do órgão jurídico do Município;

XII - autorizar a contratação de que trata o § 5º do art. 25;

XIII - autorizar a Diretoria Executiva a adquirir, alienar, hipotecar ou gravar com quaisquer ônus reais os bens imóveis doCOTIAPREV, bem como prestar quaisquer outras garantias; e

XIV - apreciar recursos interpostos contra atos da Diretoria Executiva.

§ 12. São atribuições do Presidente do Conselho de Administração:

I - dirigir e coordenar as atividades do Conselho;

II - convocar, instalar e presidir as reuniões do Conselho;

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III - designar o seu substituto eventual;

IV - encaminhar os balancetes mensais, o balanço e as contas anuais do COTIAPREV, para deliberação do Conselho deAdministração, acompanhados dos pareceres do Conselho Fiscal, do atuário e da auditoria independente, quando for o caso;

V - avocar o exame e a solução de quaisquer assuntos pertinentes ao COTIAPREV; e

VI - praticar os demais atos atribuídos por esta Lei como de sua competência.

SEÇÃO IIIDA DIRETORIA EXECUTIVA

Art. 27 - A Diretoria Executiva é o órgão superior de administração do COTIAPREV e será composta de um Diretor-Presidente, de um Diretor de Previdência e Atuária e de um Diretor Administrativo e Financeiro, designados pelo Chefe doPoder Executivo, dentre pessoas qualificadas para a função e com comprovada habilitação profissional, sendo escolhidosentre os servidores inscritos no regime de que trata esta Lei, desde que contem, no mínimo, com 15 (quinze) anos de efetivoexercício em cargo público do Município de Cotia e detenham conhecimento compatível com a função a ser exercida,observando-se, ainda, o disposto no § 7º do art. 25.§ 1º O Diretor-Presidente será substituído, nas ausências ou impedimentos temporários, pelo Diretor Administrativo eFinanceiro, sem prejuízo das atribuições deste cargo.§ 2º O Diretor de Previdência e Atuária e o Diretor Administrativo e Financeiro serão substituídos, nas ausências ouimpedimentos temporários, por servidor designado pelo Diretor-Presidente, sem prejuízo das atribuições do respectivo cargo.§ 3º Em caso de vacância de qualquer cargo na Diretoria, caberá ao Chefe do Poder Executivo designar o substituto, paracumprimento do restante do mandato do substituído.§ 4º A Diretoria Executiva reunir-se-á, ordinariamente, trimestralmente ou, extraordinariamente, quando convocada peloDiretor-Presidente.§ 5º Compete à Diretoria Executiva:I - cumprir e fazer cumprir as deliberações do Conselho de Administração e a legislação da Previdência Municipal;

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II - submeter ao Conselho de Administração a política e diretrizes de investimentos das reservas garantidoras de benefícios doCOTIAPREV;III - decidir sobre os investimentos das reservas garantidoras de benefícios do COTIAPREV, observada a política e as diretrizesestabelecidas pelo Conselho de Administração;IV - submeter as contas anuais do COTIAPREV para deliberação do Conselho de Administração, acompanhadas dos pareceresdo Conselho Fiscal, do atuário e da auditoria independente, quando for o caso;V - submeter ao Conselho de Administração, ao Conselho Fiscal e à auditoria independente, balanços, balancetes mensais,relatórios semestrais da posição em títulos e valores e das reservas técnicas, bem como quaisquer outras informações edemais elementos de que necessitarem no exercício das respectivas funções;VI - julgar recursos interpostos dos atos dos prepostos ou dos segurados inscritos no regime de previdência de que trata estaLei;VII - expedir as normas gerais reguladoras das atividades administrativas do COTIAPREV;VIII - decidir sobre a celebração de acordos, convênios e contratos em todas as suas modalidades, inclusive a prestação deserviços por terceiros, observadas as diretrizes estabelecidas pelo Conselho de Administração.IX - proceder a recenseamento previdenciário anual abrangendo todos os aposentados e pensionistas do RPPS.§ 6º Ao Diretor-Presidente compete:I - cumprir e fazer cumprir a legislação que compõe o regime de previdência de que trata esta Lei;II - convocar as reuniões da Diretoria, presidir e orientar os respectivos trabalhos, mandando lavrar as respectivas atas;III - designar, nos casos de ausências ou impedimentos temporários dos Diretores de Previdência e Atuaria e do Administrativoe Financeiro, os servidores que os substituirão;IV - representar o COTIAPREV em suas relações com terceiros;V - elaborar o orçamento anual e plurianual do COTIAPREV;VI - constituir comissões;VII - celebrar e rescindir acordos, convênios e contratos em todas as suas modalidades, inclusive para a prestação de serviçospor terceiros, observadas as diretrizes estabelecidas pelo Conselho de Administração;VIII - autorizar, conjuntamente com o Diretor Administrativo e Financeiro ou, na ausência deste, com o Diretor de Previdênciae Atuaria, as aplicações e investimentos efetuados com os recursos do COTIAPREV e com os do patrimônio geral do instituto;IX - avocar o exame e a solução de quaisquer assuntos pertinentes ao COTIAPREV;X - assinar, em conjunto com o Diretor Administrativo e Financeiro ou na ausência deste com o Diretor de Previdência eAtuária, todos os cheques emitidos pelo COTIAPREV;

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XI - gerenciar o quadro de pessoal do COTIAPREV, preenchendo os empregos públicos e contratando servidores temporários,formalizando as respectivas contratações e dispensas;XII - autorizar o afastamento de servidores para participação em cursos, seminários e congressos, quando no interesse doCOTIAPREV, nos termos da legislação em vigor;XIII - contratar, designar e exonerar os ocupantes de empregos em comissão do COTIAPREV;XIV - autorizar a instauração de sindicâncias e procedimentos disciplinares, garantindo o direito de defesa, e aplicarpenalidades, observadas as normas da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT e, no que couber, da legislação municipalpertinente;XV - adotar as providências cabíveis para a correção de atos e fatos, decorrentes de gestão que prejudiquem o desempenho eo cumprimento das finalidades do RPPS através do COTIAPREV; eXVI - distribuir atividades, eventualmente não alocadas, ao Diretor de Previdência e Atuaria e ao Diretor Administrativo-Financeiro.§ 7º Ao Diretor de Previdência e Atuária compete:I - conceder os benefícios previdenciários de que trata esta Lei;II - promover os reajustes dos benefícios na forma do disposto nesta Lei;III - administrar e controlar as ações administrativas do COTIAPREV;IV - praticar os atos referentes à inscrição no cadastro de segurados ativos, inativos, dependentes e pensionistas, bem como àsua exclusão do mesmo cadastro;V - acompanhar e controlar a execução do plano de benefícios deste regime de previdência e do respectivo plano de custeioatuarial, assim como as respectivas reavaliações;VI - aprovar os cálculos atuariais;VII - assinar em conjunto com o Diretor-Presidente, quando da ausência do Diretor Administrativo e Financeiro, todos oscheques emitidos pelo COTIAPREV;VIII - assinar em conjunto com o Diretor Administrativo e Financeiro, quando da ausência do Diretor-Presidente, todos oscheques emitidos pelo COTIAPREV;IX - manter a condição de regularidade do CRP - Certificado de Regularidade Previdenciária do Ministério da Previdência Social- MPS;X - autorizar a concessão de benefícios previdenciários.§ 8º Ao Diretor Administrativo e Financeiro compete:I - administrar e controlar as ações administrativas do COTIAPREV;

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II - praticar os atos de gestão orçamentária e de planejamento financeiro;III - controlar e disciplinar os recebimentos e pagamentos;IV - acompanhar o fluxo de caixa do COTIAPREV, zelando pela sua solvabilidade;V - coordenar e supervisionar os assuntos relacionados com a área contábil;VI - avaliar a performance dos gestores das aplicações financeiras e investimentos;VII - elaborar política e diretrizes de aplicação e investimentos dos recursos financeiros, a ser submetido ao Conselho deAdministração pela Diretoria Executiva;VIII - administrar os bens pertencentes ao COTIAPREV;IX - administrar os recursos humanos e os serviços gerais, inclusive quando prestados por terceiros;X - substituir o Diretor-Presidente nas ausências ou impedimentos temporários;XI - assinar em conjunto com o Diretor-Presidente todos os cheques emitidos pelo COTIAPREV;XII - assinar em conjunto com o Diretor de Previdência e Atuária, quando da ausência do Diretor-Presidente, todos os chequesemitidos pelo COTIAPREV;XIII - disponibilizar ao público, inclusive por meio de rede pública de transmissão de dados, informações atualizadas sobre asreceitas e despesas do respectivo regime, bem como os critérios e parâmetros adotados para garantir o seu equilíbriofinanceiro e atuarial;XIV - proceder ao recenseamento previdenciário anual abrangendo todos os aposentados e pensionistas do RPPS; eXV - gerir e elaborar a folha de pagamento dos benefícios.

Art. 27 A Diretoria Executiva é o órgão superior de administração do COTIAPREV e será composta de um Diretor Presidente,um Diretor Executivo, um Diretor Administrativo e Financeiro, um Diretor de Benefícios e Atuária e um Diretor deComunicação.

§ 1º O Diretor Presidente será nomeado pelo Chefe do Executivo, observado o disposto no § 7º do artigo 25, entre osservidores ativos ou inativos que contem, no mínimo, 20 (vinte) anos de efetivo exercício em cargo público no Município deCotia.

§ 2º Os demais diretores serão nomeados pelo Chefe do Executivo, observado o disposto no § 7º do artigo 25.

§ 2º Os demais diretores serão nomeados pelo Diretor Presidente, escolhidos entre os servidores ativos ou inativos que

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contem, no mínimo, 20 (vinte) anos de efetivo exercício em cargo público no Município de Cotia, com reconhecida capacidadee experiência comprovada, preferencialmente, com formação superior em pelo menos uma das seguintes áreas: seguridade,administração, economia, contabilidade, engenharia ou direito. (Redação dada pela Lei nº 1898/2015)

§ 3º O Diretor Presidente será substituído, nas ausências ou impedimentos temporários, pelo Diretor Executivo, sem prejuízodas atribuições deste cargo.

§ 4º Os demais diretores serão substituídos, nas ausências ou impedimentos temporários, por servidor designado pelo Chefedo Executivo, sem prejuízo das atribuições dos respectivos cargos.

§ 5º Em caso de vacância dos cargos de Diretor, caberá ao Chefe do Executivo designar os substitutos, para o cumprimentodo restante do mandato.

§ 6º A Diretoria Executiva reunir-se-á trimestralmente ou, extraordinariamente, quando convocada pelo Diretor Presidente.

§ 7º Compete à Diretoria Executiva:

I - cumprir e fazer cumprir as deliberações do Conselho de Administração e a legislação previdenciária;

II - submeter ao Conselho de Administração, com base nas deliberações do Comitê de Investimentos, a Política e Diretrizesdos Investimentos das reservas garantidoras dos benefícios do COTIAPREV;

III - decidir sobre os investimentos das reservas garantidoras dos benefícios do COTIAPREV, observadas as deliberações doComitê de Investimentos e do Conselho de Administração;

IV - submeter as contas anuais do COTIAPREV para deliberação do Conselho de Administração, acompanhadas,obrigatoriamente, dos pareceres do Comitê de Investimentos, do Conselho Fiscal, da Auditoria Independente, do Relatório dasAtividades do Instituto e das notas explicativas contábeis;

V - julgar recursos interpostos dos atos dos prepostos ou segurados inscritos no COTIAPREV;

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VI - expedir notas gerais reguladoras das atividades administrativas do COTIAPREV;

VII - decidir sobre a celebração de acordos, convênios e contratos em todas as suas modalidades, inclusive a prestação deserviços por terceiros, observadas as diretrizes estabelecidas pelo Conselho de Administração; e

VIII - proceder ao recenseamento previdenciário anual, abrangendo todos os aposentados e pensionistas do COTIAPREV.

§ 8º Ao Diretor Presidente compete:

I - cumprir e fazer cumprir a legislação que compõe o regime de previdência;

II - convocar as reuniões da Diretoria, presidir e orientar os respectivos trabalhos, mandando lavrar as respectivas atas;

III - representar o COTIAPREV em suas relações com terceiros;

IV - elaborar, em conjunto com os demais diretores, o orçamento anual e plurianual do COTIAPREV;

V - constituir comissões;

VI - celebrar e rescindir acordos, convênios e contratos em todas as suas modalidades, inclusive para a prestação de serviçospor terceiros, observadas as diretrizes estabelecidas pelo Conselho de Administração;

VII - autorizar, conjuntamente com o Diretor Administrativo e Financeiro ou, na ausência deste, com o Diretor Executivo e coma Consultoria de Investimentos, as aplicações e investimentos efetuados com os recursos do COTIAPREV e com os dopatrimônio geral do Instituto;

VIII - avocar o exame e a solução de quaisquer assuntos pertinentes ao COTIAPREV;

IX - assinar, em conjunto com o Diretor Administrativo e Financeiro ou na ausência deste com o Diretor Executivo, todos os

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cheques emitidos pelo COTIAPREV;

X - gerenciar o quadro de pessoal do COTIAPREV, preenchendo os cargos públicos e contratando, quando se fizer necessário,servidores temporários;

XI - autorizar o afastamento de servidores para a participação em cursos, seminários e congressos, quando no interesse doCOTIAPREV, nos termos da legislação em vigor;

XII - autorizar a instauração de sindicâncias e procedimentos disciplinares, garantindo o direito de defesa, e aplicarpenalidades, observadas as normas pertinentes;

XIII - adotar as providências cabíveis para a correção de atos e fatos decorrentes de gestão que prejudiquem o desempenho eo cumprimento das finalidades do RPPS através do COTIAPREV; e

XIV - distribuir atividades, eventualmente não alocadas, aos demais diretores.

§ 9º Ao Diretor Administrativo e Financeiro compete:

I - coordenar e dirigir as atividades relacionadas à administração de materiais e patrimônio, licitações, copa e cozinha,contratações e aquisições, segurança, transporte e expedição, arquitetura e engenharia e manutenção e conservação predial;

II - elaborar a folha de pagamento do pessoal da Administração e dos aposentados e pensionistas;

III - autorizar a aquisição, alienação, permuta, cessão e baixa de material de acordo com a legislação vigente;

IV - autorizar e orientar os atos relativos aos processos licitatórios e de administração contratual, conforme a legislaçãovigente;

V - autorizar e promover o seguro dos bens patrimoniais;

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VI - aplicar sanções administrativas a fornecedores e a executantes de obras ou serviços, quando inadimplentes;

VII - analisar os contratos de prestação de serviços das empresas contratadas e demonstrativos de ocorrências, tomando asprovidências necessárias, nos casos de irregularidade;

VIII - promover a resposta, dentro do prazo previsto, aos relatórios emitidos pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo eMinistério da Previdência Social, frente aos apontamentos feitos pelos auditores;

IX - analisar as requisições para desfazimento de materiais e submetê-las à consideração superior, do ordenador de despesaou a quem for delegada a competência para autorizá-la;

X - promover a realização de inventários do estoque em almoxarifado e dos bens móveis;

XI - promover o suprimento de materiais de higiene, limpeza e conservação para as áreas comuns, controlando o consumo;

XII - elaborar, quando necessário, o relatório de atividades da Diretoria;

XIII - coordenar as atividades contábeis e os lançamentos em consonância com a legislação em vigor, bem como com asNormas Internacionais de Contabilidade e NBCASP - Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicada ao Setor Público;

XIV - coordenar a gestão dos investimentos, análise de mercado, Política de Investimentos e a elaboração do Demonstrativodas Aplicações e Investimento dos Recursos e encaminhá-lo ao Ministério da Previdência Social, nos prazos estabelecidos;

XV - elaborar o Demonstrativo de Informações Previdenciárias e Repasses e encaminhá-lo ao Ministério da Previdência Social;

XVI - assinar, em conjunto com o Diretor Presidente, os atos e contratos que obriguem o Instituto ou exonerem terceiros deresponsabilidades para com ele além de outros documentos específicos da área financeira, podendo delegar tais atribuiçõesou constituir procurador;

XVII - movimentar, em conjunto com o Diretor Presidente, as contas bancárias do Instituto, podendo delegar tais atribuições

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ou constituir procurador;

XVIII - assegurar o fornecimento de dados contábeis e financeiros à Prefeitura para a elaboração dos demonstrativoscontábeis;

XIX - elaborar todas as demonstrações contábeis bem como seu envio ao Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, atravésdo sistema AUDESP;

XX - elaborar a proposta orçamentária e fornecer subsídios para a Prefeitura visando à elaboração do Plano Plurianual deInvestimentos e da Lei de Diretrizes Orçamentárias;

XXI - instruir os processos de recebimento e pagamento, bem como manter atualizados os respectivos registros;

XXII - controlar os repasses da Prefeitura e Câmara Municipal, bem como da taxa de administração;

XXIII - assinar, em conjunto com o Diretor Presidente, os atos de concessão dos benefícios previdenciários e aqueles inerentesa eles; e

XXIV - desempenhar outras atividades compatíveis com sua função e as determinadas pelo Diretor Presidente.

§ 10 Ao Diretor Executivo compete:

I - assinar, juntamente com o Diretor Presidente, outros documentos relativos à sua área de competência e que envolvamresponsabilidades para o Instituto, ressalvados aqueles que acarretem ônus financeiros, podendo delegar competência ouconstituir procurador;

II - substituir o Diretor Presidente nos casos indicados;

III - assinar em conjunto com o Diretor Administrativo e Financeiro, quando da ausência do Diretor Presidente, todos oscheques emitidos pelo Instituto;

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IV - dirigir e orientar os órgãos sob sua responsabilidade;

V - elaborar e propor outros planos relativos às matérias de sua competência;

VI - dirigir e coordenar estudos no âmbito geral, considerando a relação custo/benefício, bem como controlando a suaexecução, visando à otimização de seus procedimentos;

VII - apresentar à Diretoria Executiva e aos Conselhos de Administração e Fiscal, ao final de cada exercício, o relatório dasatividades do Instituto, bem como o plano de trabalho e de realização para o exercício subsequente;

VIII - providenciar as justificativas necessárias diante de eventuais apontamentos feitos por auditorias externas;

IX - coordenar a elaboração de concursos públicos;

X - coordenar a fiscalização e a gestão dos contratos mantidos pelo Instituto com empresas prestadoras de serviçosterceirizados;

XI - submeter à consideração superior projetos de obras e aquisições necessárias ao funcionamento das diversas unidades doInstituto;

XII - analisar planos e programas de trabalho propostos pelas unidades subordinadas, emitindo parecer à consideração e àdeterminação superior, orientando quando as alterações se fizerem necessárias; e

XIII - desempenhar outras atividades compatíveis com sua função e as determinadas pelo Diretor Presidente.

§ 11 Ao Diretor de Benefícios e Atuária compete:

I - coordenar e aperfeiçoar o atendimento dos beneficiários e a organização dos prontuários;

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II - coordenar e controlar a análise dos pedidos de benefícios;

III - assinar, em conjunto com o Diretor Presidente, nos casos de impedimento do Diretor Administrativo e Financeiro, os atosde concessão dos benefícios previdenciários e aqueles inerentes a eles;

IV - promover os reajustes dos benefícios na forma legal;

V - praticar os atos referentes à inscrição no cadastro de segurados ativos, inativos, dependentes e pensionistas, bem como àsua exclusão do mesmo cadastro;

VI - providenciar o recadastramento anual dos aposentados e pensionistas;

VII - acompanhar e controlar a execução do plano de benefícios deste regime de previdência e do respectivo plano de custeioatuarial, assim como as respectivas reavaliações;

VIII - manter atualizada a base cadastral, através do sistema SIPREV, para a informação dos dados necessários a elaboraçãodo Demonstrativo e Reavaliação Atuarial anual;

IX - aprovar os cálculos atuariais;

X - manter a condição de regularidade do CRP - Certificado de Regularidade Previdenciária do Ministério da Previdência Social- MPS;

XI - autorizar a concessão de benefícios previdenciários;

XII - coordenar as atividades de perícia médica dos pedidos de aposentadoria por invalidez, bem como sua reavaliação anual;

XIII - coordenar, controlar e acompanhar a compensação previdenciária;

XIV - elaborar, quando necessário, o relatório de atividades da Diretoria;

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XV - administrar e controlar as ações inerentes a sua Diretoria; e

XVI - desempenhar outras atividades compatíveis com sua função e as determinadas pelo Diretor Presidente.

§ 12 Ao Diretor de Comunicação compete:

I - promover a integração entre as áreas de atendimento e comunicação, de forma a garantir que todas as informaçõesprestadas aos beneficiários estejam em linha com as diretrizes do Instituto;

II - construir e manter um relacionamento proativo, transparente, ético e de credibilidade com os públicos atendidos peloInstituto;

III - assegurar a captação das informações fornecidas pelos beneficiários no intuito de atender as necessidades e principaisexpectativas;

IV - realizar e supervisionar o atendimento e orientação aos segurados ativos, inativos, pensionistas e dependentes, prestandotodas as informações solicitadas pelos beneficiários;

V - orientar e supervisionar as atividades de atendimento ao público;

VI - promover a implantação e a gestão de indicadores de desempenho que reflitam a eficiência das ações realizadas pelaárea de atendimento do Instituto;

VII - realizar a prospecção, a avaliação, a internalização e a disseminação de novas tecnologias; e

VIII - desempenhar outras atividades compatíveis com sua função e as determinadas pelo Diretor Presidente. (Redação dadapela Lei nº 1893/2015)

§ 13 Para o cargo de Diretor de que trata o § 12 deste artigo, alternativamente aos requisitos estabelecidos no § 2º, poderá

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ser exigida experiência de, pelo menos, 20 (vinte) anos de efetivo exercício em cargo público de qualquer dos entes dafederação e formação superior na área de comunicação social. (Redação acrescida pela Lei nº 1898/2015)

SEÇÃO IVDO CONSELHO FISCAL

Art. 28 - O Conselho Fiscal é o órgão de fiscalização da gestão do COTIAPREV e será composto por 5 (cinco) membrosefetivos e respectivos suplentes, sendo 2 (dois) designados pelo Chefe do Poder Executivo, 2 (dois) pelo Poder Legislativo e 1(um) pelos servidores inativos, pertencentes ao quadro de funcionários inativos do COTIAPREV, respeitando-se os termos do §7º do art. 25.

§ 1º Os membros titulares e suplentes do Conselho Fiscal serão designados, mediante decreto, pelo Chefe do Poder Executivo,que também definirá o seu Presidente.

§ 2º No caso de ausência ou impedimento temporário, o Presidente do Conselho Fiscal será substituído pelo conselheiro quefor por ele designado.

§ 3º Ficando vaga a presidência do Conselho Fiscal, caberá ao Chefe do Poder Executivo fazer nova designação.

§ 4º No caso de ausência ou impedimento temporário de membro efetivo do Conselho Fiscal, este será substituído por seusuplente.

§ 5º No caso de vacância do cargo de membro efetivo do Conselho Fiscal, o respectivo suplente assumirá o cargo até aconclusão do mandato, cabendo ao órgão ou entidade ao qual estava vinculado o ex-conselheiro, ou ao representante doservidor ativo ou inativo, se for o caso, indicar novo membro suplente para cumprir o restante do mandato.

§ 6º Perderá o mandato o membro efetivo do Conselho Fiscal que deixar de comparecer a 2 (duas) reuniões consecutivas,sem motivo justificado, a critério do mesmo conselho.

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§ 7º O Conselho Fiscal reunir-se-á, ordinariamente, uma vez a cada ano ou, extraordinariamente, quando convocado por seupresidente ou por, no mínimo, 2 (dois) conselheiros.

§ 8º O quorum mínimo para instalação de reunião do Conselho Fiscal é de 3 (três) membros.

§ 9º As decisões do Conselho Fiscal serão tomadas por, no mínimo, 3 (três) votos favoráveis.

§ 10. Os membros do Conselho Fiscal não receberão qualquer espécie de remuneração ou vantagem pelo exercício da função.

§ 11. Os procedimentos relativos à organização das reuniões e ao funcionamento do Conselho Fiscal serão dispostos norespectivo regimento interno.

§ 12. Compete ao Conselho Fiscal:

I - eleger o seu presidente;

II - elaborar e aprovar o seu regimento interno;

III - examinar os balancetes e balanços do COTIAPREV, bem como as contas e os demais aspectos econômico-financeiros;

IV - examinar livros e documentos;

V - examinar quaisquer operações ou atos de gestão do COTIAPREV;

VI - emitir parecer sobre os negócios ou atividades do COTIAPREV;

VII - fiscalizar o cumprimento da legislação e normas em vigor;

VIII - requerer ao Conselho de Administração, caso necessário, a contratação de assessoria técnica;

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IX - lavrar as atas de suas reuniões, inclusive os pareceres e os resultados dos exames procedidos;

X - remeter, ao Conselho de Administração, parecer sobre as contas anuais do COTIAPREV, bem como dos balancetes;

XI - praticar quaisquer outros atos julgados indispensáveis aos trabalhos de fiscalização; e

XII - sugerir medidas para sanar irregularidades encontradas.

§ 13. Compete ao Presidente do Conselho Fiscal convocar e presidir as reuniões do Conselho.

§ 14. Os membros titulares e suplentes do Conselho Fiscal serão designados pelo Chefe do Poder Executivo, medianteDecreto, nos termos do § 7º do art. 25.

CAPÍTULO VIDO PATRIMÔNIO E DAS RECEITAS

Art. 29 - O patrimônio do COTIAPREV é autônomo, livre e desvinculado de qualquer fundo do Município e será constituído derecursos arrecadados na forma desta Lei, sendo formado de:

I - bens móveis e imóveis, valores e rendas;

II - os bens e direitos que, a qualquer título, lhe sejam adjudicados e transferidos; e

III - outros que vierem a ser constituídos na forma legal.

§ 1º Os recursos citados no caput deste artigo deverão ser direcionados, exclusivamente, para pagamento de benefíciosprevidenciários do RPPS.

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§ 2º A inobservância do constante do parágrafo anterior constituirá falta grave, sujeitando os responsáveis às sançõesadministrativas e judiciais cabíveis previstas em lei federal.

§ 3º Fica o Poder Executivo autorizado a doar ou destinar, pelas modalidades previstas em lei, bens móveis ou imóveis aoCOTIAPREV.

§ 4º Os recursos do COTIAPREV originam-se das seguintes fontes de custeio:

I - contribuições sociais do Município de Cotia, bem como por seus Poderes, suas autarquias e por suas fundações públicasempregadoras;

II - contribuições sociais dos segurados;

III - rendimentos das aplicações financeiras e de demais investimentos realizados com as receitas previstas neste artigo;

IV - aluguéis e outros rendimentos não financeiros do seu patrimônio;

V - bens, direitos e ativos transferidos pelo Município ou por terceiros;

VI - outros bens não financeiros cuja propriedade lhe for transferida pelo Município ou por terceiros;

VII - recursos provenientes de convênios, contratos, acordos ou ajustes de prestação de serviços ao Município ou a outrem;

VIII - verbas oriundas da compensação financeira para os benefícios de aposentadoria e pensão entre os regimesprevidenciários na forma da legislação específica;

IX - dotações orçamentárias;

X - transferências de recursos e subvenções consignadas no orçamento do Município;

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XI - doações, legados, auxílios, subvenções e outras rendas extraordinárias ou eventuais;

XII - contribuições e quaisquer outras importâncias devidas ao COTIAPREV por seus segurados arrecadadas, mediantedesconto em folha, pelos órgãos responsáveis pelo pagamento de pessoal, e por estes recolhidas ao instituto; e

XIII - outras rendas, extraordinárias ou eventuais.

§ 5º Sem prejuízo de sua contribuição estabelecida nesta Lei e das transferências vinculadas ao pagamento dasaposentadorias e das pensões, o Município poderá propor, quando necessário, a abertura de créditos adicionais visando aassegurar ao COTIAPREV alocação de recursos orçamentários destinados à cobertura de eventuais insuficiências financeirasreveladas pelo plano de custeio.

§ 6º Sem prejuízo de deliberação do Conselho de Administração, e em conformidade com a Lei federal nº 4.320/64, com suasalterações subseqüentes, o COTIAPREV poderá aceitar bens imóveis e outros ativos para compor seu patrimônio, desde queprecedido de avaliação a cargo de empresa especializada e legalmente habilitada.

§ 7º Verificada a viabilidade econômico-financeira aferida no laudo de avaliação, o Conselho de Administração terá prazo de60 (sessenta) dias para deliberar sobre a aceitação dos bens oferecidos.

§ 8º A alienação de bens imóveis, com ou sem benfeitoria, integralizados ao patrimônio do COTIAPREV, deverá ser precedidade autorização do Conselho de Administração, não podendo, a cada ano, ser superior a 15% (quinze por cento) do valor totalintegralizado.

CAPÍTULO VIIDO PLANO DE BENEFÍCIOS

SEÇÃO IDAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

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Art. 30 - O RPPS não poderá conceder benefício distinto dos previstos pelo RGPS, ficando restrito aos seguintes:

I - quanto ao segurado:

a) a aposentadoria por invalidez;b) a aposentadoria compulsória;c) a aposentadoria voluntária por idade e tempo de contribuição; ed) a aposentadoria voluntária por idade;

II - quanto ao dependente, a pensão por morte.

SEÇÃO IIDA APOSENTADORIA POR INVALIDEZ

Art. 31 - O segurado que apresentar incapacidade permanente para o trabalho, conforme definido em laudo médico-pericial,será aposentado por invalidez com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, exceto se decorrente de acidente detrabalho, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, relacionadas no § 1º deste artigo, hipóteses em queos proventos serão integrais e vigorará a partir da data da publicação do respectivo ato.

§ 1º Consideram-se doenças graves, contagiosas ou incuráveis, a tuberculose ativa, hanseníase, alienação mental, neoplasiamaligna, cegueira, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondiloartroseanquilosante; nefropatia grave, estado avançado da doença de Paget (osteíte deformante), síndrome da deficiênciaimunológica adquirida - Aids, contaminação por radiação, com base em conclusão da medicina especializada, e hepatopatia.

§ 2º A concessão de aposentadoria por invalidez dependerá da verificação da condição de incapacidade, mediante examemédico-pericial do órgão competente.

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§ 3º A aposentadoria por invalidez será precedida de licença para tratamento de saúde, por período não excedente a 24 (vintee quatro) meses.

§ 4º Expirado o período de licença e não estando em condições de reassumir o cargo ou de ser readaptado, o servidor seráaposentado.

§ 5º O lapso de tempo compreendido entre o término da licença e a publicação do ato de aposentadoria será consideradocomo de prorrogação da licença.

§ 6º O pagamento do benefício de aposentadoria por invalidez decorrente de doença mental somente será feito ao curador dosegurado.

§ 7º O aposentado que voltar a exercer atividade laboral terá a aposentadoria por invalidez permanente cessada, a partir dadata do retorno.

§ 8º A aposentadoria por invalidez será concedida com base na legislação vigente na data em que o laudo médico-pericialdefinir como início da incapacidade total e definitiva para o trabalho.

§ 9º O servidor vinculado ao RPPS deverá, sob pena de suspensão de seus vencimentos, comparecer à Unidade Gestora domesmo, para a apresentação dos documentos inerentes a sua aposentadoria por invalidez, em até 30 (trinta) dias contados apartir do recebimento, por parte do servidor, da comunicação escrita encaminhada pelo RPPS. (Redação acrescida pela Leinº 1524/2009)

Art. 32 - Entenda-se por acidente do trabalho o ocorrido pelo exercício do trabalho a serviço do Município, provocando lesãocorporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade parao trabalho.

Art. 33 - Consideram-se acidente do trabalho, nos termos do artigo anterior, as seguintes entidades mórbidas:

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I - doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinadaatividade;

II - doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho érealizado e com ele se relacione diretamente;

Art. 34 - Equiparam-se, também, ao acidente do trabalho, para efeitos desta lei:

I - o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única, haja contribuído diretamente para a morte dosegurado, para redução ou perda da sua capacidade para o trabalho, ou produzido lesão que exija a atenção médica para suarecuperação;

II - o acidente sofrido pelo segurado no local e horário de trabalho, em conseqüência de:

a) ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de trabalho;b) ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada ao trabalho;c) ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro ou de companheiro de trabalho;d) ato de pessoa privada do uso da razão;e) desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de força maior.

III - a doença proveniente de contaminação acidental do segurado no exercício de sua atividade;

IV - o acidente sofrido pelo segurado, ainda que fora do local e horário de trabalho:

a) na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade do Município;b) em viagem a serviço do Município, independentemente do meio de locomoção utilizado pelo segurado, inclusive em veículode sua propriedade, desde que devidamente habilitado;c) no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomoção, inclusiveem veículo de propriedade do segurado, desde que devidamente habilitado e apresentando condições normais para a praticada direção.

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§ 1º Nos períodos destinados a refeição ou descanso, ou por ocasião da satisfação de outras necessidades fisiológicas, nolocal do trabalho ou durante este, o segurado é considerado no exercício do trabalho;

§ 2º Não é considerada agravação ou complicação de acidente do trabalho a lesão que, resultante de acidente de outraorigem, se associe ou se superponha às conseqüências do anterior.

Art. 35 - O segurado aposentado por invalidez permanente ou o dependente inválido, independentemente da sua idade,deverá, sob pena de suspensão do benefício, submeter-se, anualmente, a exame médico a cargo do médico-perito ou doórgão designado para tal finalidade.

SEÇÃO IIIDA APOSENTADORIA COMPULSÓRIA

Art. 36 - O segurado, homem ou mulher, será aposentado compulsoriamente aos 70 (setenta) anos de idade, comproventos proporcionais ao tempo de contribuição, calculados na forma estabelecida no art. 53, não podendo ser inferiores aovalor do salário mínimo vigente à época da concessão.

§ 1º Quanto à concessão da aposentadoria compulsória é vedada a previsão de concessão em idade distinta daquela definidano caput deste artigo.

§ 2º A aposentadoria será declarada por ato da autoridade competente, com vigência a partir do dia imediato àquele em queo servidor atingir a idade-limite de permanência no serviço.

SEÇÃO IVDA APOSENTADORIA POR IDADE E TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO

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Art. 37 - O segurado fará jus à aposentadoria voluntária por idade e tempo de contribuição com proventos calculados naforma prevista no art. 53, desde que preencha, cumulativamente, os seguintes requisitos:

I - tempo mínimo de 10 (dez) anos de efetivo exercício no serviço público federal, estadual, distrital ou municipal;

II - tempo mínimo de 5 (cinco) anos de efetivo exercício no cargo em que se dará a aposentadoria; e

III - 60 (sessenta) anos de idade e 35 (trinta e cinco) anos de tempo de contribuição, se homem, e 55 (cinqüenta e cinco) anosde idade e 30 (trinta) anos de tempo de contribuição, se mulher.

SEÇÃO VDA APOSENTADORIA POR IDADE

Art. 38 - O segurado fará jus à aposentadoria por idade, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, calculadosna forma prevista no art. 53, desde que preencha, cumulativamente, os seguintes requisitos:

I - tempo mínimo de 10 (dez) anos de efetivo exercício no serviço público;

II - tempo mínimo de 5 (cinco) anos de efetivo exercício no cargo em que se dará a aposentadoria; e

III - 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e 60 (sessenta) anos de idade, se mulher.

SEÇÃO VIDA APOSENTADORIA ESPECIAL DO PROFESSOR

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Art. 39 - O professor que comprove, exclusivamente, tempo de efetivo exercício nas funções de magistério na educaçãoinfantil e no ensino fundamental e médio, quando da aposentadoria prevista no art. 37, terá os requisitos de idade e tempo decontribuição reduzidos em 5 (cinco) anos.

Parágrafo Único. São consideradas funções de magistério as exercidas por professores e especialistas em educação nodesempenho de atividades educativas, quando exercidas em estabelecimento de educação básica, formada pela educaçãoinfantil, ensino fundamental e médio, em seus diversos níveis e modalidades, incluídas, além do exercício de docência, as dedireção de unidade escolar e as de coordenação e assessoramento pedagógico.

SEÇÃO VIIDA PENSÃO POR MORTE

Art. 40 - A pensão por morte consistirá numa importância mensal conferida ao conjunto dos dependentes do segurado,definidos nos artigos 7º e 8º, quando do seu falecimento, correspondente à:

I - totalidade dos proventos percebidos pelo aposentado na data anterior à do óbito, até o limite máximo estabelecido para osbenefícios dos RGPS, acrescido de 70% (setenta por cento) da parcela excedente a este limite; ou

II - totalidade da remuneração do servidor no cargo efetivo na data anterior à do óbito, conforme definido no art. 64, até olimite máximo estabelecido para os benefícios dos RGPS, acrescido de 70% (setenta por cento) da parcela excedente a estelimite, se o falecimento ocorrer quando o servidor ainda estiver em atividade.

§ 1º Na hipótese de cálculo de pensão oriunda de falecimento do servidor na atividade, é vedada a inclusão de parcelasremuneratórias pagas em decorrência de local de trabalho, de função de confiança, de cargo em comissão ou do abono depermanência de que trata o art. 52, bem como a previsão de incorporação de tais parcelas diretamente no valor da pensãoou na remuneração, apenas para efeito de concessão do benefício, ainda que mediante regras específicas.

§ 2º O direito à pensão configura-se na data do falecimento do segurado, sendo o benefício concedido com base na legislação

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vigente nessa data, vedado o recálculo em razão do reajustamento do limite máximo dos benefícios do RGPS.

§ 3º Será concedida pensão provisória por morte presumida do segurado, nos seguintes casos:

I - sentença declaratória de ausência, expedida por autoridade judiciária competente; ou

II - desaparecimento em acidente, desastre ou catástrofe.

§ 4º A pensão provisória será transformada em definitiva com o óbito do segurado ausente ou deve ser cancelada comreaparecimento do mesmo, ficando os dependentes desobrigados da reposição dos valores recebidos, salvo má-fé.

§ 5º Os valores referidos neste artigo serão corrigidos pelos mesmos índices aplicados aos benefícios do Regime Geral dePrevidência Social.

Art. 41 - A pensão por morte será devida aos dependentes a contar:I - do dia do óbito;II - da data da decisão judicial, no caso de declaração de ausência; ouIII - da data da ocorrência do desaparecimento do segurado por motivo de acidente, desastre ou catástrofe, mediante provaidônea.Parágrafo Único. Não faz jus à pensão o dependente condenado pela prática de crime doloso de que tenha resultado a mortedo segurado.

Art. 41 A pensão por morte é devida aos dependentes do segurado que falecer, aposentado ou não, a contar:

I - da data do óbito, quando requerida até 30 (trinta) dias da morte do titular;

II - da data do protocolo do requerimento, quando ultrapassar os 30 (trinta) dias; e

III - da decisão judicial, em caso de morte presumida.

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Parágrafo Único. Não faz jus à pensão o dependente condenado pela prática de crime doloso de que tenha resultado a mortedo segurado. (Redação dada pela Lei nº 1893/2015)

Art. 42 - A pensão por morte, havendo mais de um pensionista, será rateada entre todos, em partes iguais, sendo revertidoem favor dos demais dependentes, proporcionalmente, a parte daquele cujo direito à pensão cessar.

§ 1º O cônjuge ausente não exclui do direito à pensão por morte o companheiro ou a companheira, que somente fará jus aobenefício mediante prova de dependência econômica, nos termos do § 6º do art. 7º desta Lei.

§ 2º A habilitação posterior que importe inclusão ou exclusão de dependente só produzirá efeitos a contar da data da inscriçãoou habilitação.

§ 3º A cota da pensão será extinta:

I - pela morte;

II - para o pensionista menor de idade ao completar 18 (dezoito) anos salvo, se inválido ou pela emancipação, ainda queinválido, exceto, neste caso, se a emancipação for decorrente de colação de grau científico em curso de ensino superior;

III - para o pensionista inválido, pela cessação da invalidez, verificada em exame médico-pericial a cargo do setor competenteda Prefeitura do Município de Cotia;

IV - pela adoção, para o filho adotado que receba pensão por morte dos pais biológicos, exceto quando o cônjuge ou o(a)companheiro(a) adota o filho do outro.

§ 4º Com a extinção do direito do último pensionista extinguir-se-á a pensão.

Art. 43 - O pensionista de que trata o § 3º do art. 40 deverá anualmente declarar que o segurado permanece desaparecido,ficando obrigado a comunicar imediatamente ao gestor do RPPS o reaparecimento deste, sob pena de ser responsabilizadocivil e penalmente pelo ilícito.

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Art. 44 - A pensão poderá ser requerida a qualquer tempo, observado o disposto no art. 61.

Art. 45 - Será admitido o recebimento, pelo dependente, de até 2 (duas) pensões no âmbito do RPPS, exceto a pensãodeixada por cônjuge, companheiro ou companheira que só será permitida a percepção de uma, ressalvado o direito de opçãopela mais vantajosa.

Art. 46 - A condição legal de dependente, para os fins desta Lei, é aquela verificada na data do óbito do segurado,observados os critérios de comprovação de dependência econômica.

Parágrafo Único. A invalidez ou a alteração de condições quanto ao dependente, supervenientes à morte do segurado, nãodarão origem a qualquer direito à pensão.

CAPÍTULO VIIIDO ABONO ANUAL

Art. 47 - O abono anual será devido àquele que, durante o ano, tiver recebido proventos de aposentadoria ou pensão pormorte pagos pelo RPPS.

§ 1º O abono de que trata o caput deste artigo será proporcional em cada ano ao número de meses de benefício pago peloRPPS, em que cada mês corresponderá a 1/12 (um doze avos), e terá por base o valor do benefício do mês de dezembro,exceto quanto o benefício encerrar-se antes deste mês, quando o valor será o do mês da cessação.

§ 2º O abono de que trata o caput deste artigo poderá ser pago antecipadamente dentro do exercício financeiro a elacorrespondente, desde que haja disponibilidade financeira à época da antecipação.

CAPÍTULO IX

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DAS REGRAS ESPECIAIS E DE TRANSIÇÃO

Art. 48 - Ao segurado do RPPS que tiver ingressado por concurso público de provas ou de provas e títulos em cargo públicoefetivo na administração pública direta, autárquica ou fundacional da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, até 16 dedezembro de 1998, será facultada sua aposentadoria com proventos calculados de acordo com o art. 53 quando o servidor,cumulativamente:

I - tiver 53 (cinqüenta e três) anos de idade, se homem, e 48 (quarenta e oito) anos de idade, se mulher;

II - tiver 5 (cinco) anos de efetivo exercício no cargo em que se der a aposentadoria;

III - contar tempo de contribuição igual, no mínimo, à soma de:

a) 35 (trinta e cinco) anos, se homem, e 30 (trinta) anos, se mulher; eb) um período adicional de contribuição equivalente a 20% (vinte por cento) do tempo que, na data de publicação da EmendaConstitucional nº 20, de 15 de dezembro de 1998, faltaria para atingir o limite de tempo constante da alínea a) deste inciso.

§ 1º O servidor de que trata este artigo que cumprir as exigências para aposentadoria na forma do caput terá os seusproventos de inatividade reduzidos para cada ano antecipado em relação aos limites de idade estabelecidos pelo art. 37 e 39,na seguinte proporção:

I - 3,5% (três inteiros e cinco décimos por cento), para aquele que completar as exigências para aposentadoria na forma docaput deste artigo até 31 de dezembro de 2005;

II - 5% (cinco por cento), para aquele que completar as exigências para aposentadoria na forma do caput deste artigo a partirde 1º de janeiro de 2006.

§ 2º O segurado professor que, até a data de publicação da Emenda Constitucional nº 20, de 15 de dezembro de 1998, tenhaingressado, regularmente, em cargo efetivo de magistério na União, Estados, Distrito Federal ou Municípios, incluídas suas

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autarquias e fundações, e que opte por aposentar-se na forma do disposto no caput deste artigo, terá o tempo de serviçoexercido até a publicação daquela Emenda, contado com o acréscimo de 17% (dezessete por cento), se homem, e de 20%(vinte por cento), se mulher, desde que se aposente, exclusivamente, com tempo de efetivo exercício nas funções demagistério, observado o disposto no § 1º.

§ 3º As aposentadorias concedidas conforme este artigo serão reajustadas de acordo com o disposto no art. 54.

Art. 49 - Ressalvado o direito de opção à aposentadoria pelas normas estabelecidas no art. 37 e 39 ou pelas regrasestabelecidas pelo art. 48, o segurado do RPPS que tiver ingressado por concurso público de provas ou de provas e títulos emcargo público efetivo na administração pública direta, autárquica ou fundacional da União, Estados, Distrito Federal eMunicípios, até 31 de dezembro de 2003, poderá aposentar-se com proventos integrais, que corresponderão à totalidade daremuneração do servidor no cargo efetivo em que se der a aposentadoria quando, observadas as reduções de idade e tempode contribuição contidas no art. 39, vier a preencher, cumulativamente, as seguintes condições:

I - 60 (sessenta anos) de idade, se homem, e 55 (cinqüenta e cinco) anos de idade, se mulher;

II - 35 (trinta e cinco) anos de contribuição, se homem, e 30 (trinta) anos de contribuição, se mulher;

III - 20 (vinte) anos de efetivo exercício no serviço público federal, estadual, distrital ou municipal; e

IV - 10 (dez) anos de carreira e cinco anos de efetivo exercício no cargo em que se der a aposentadoria.

Parágrafo Único. Os proventos das aposentadorias concedidas conforme este artigo serão revistos na mesma proporção e namesma data, sempre que se modificar a remuneração dos servidores em atividade, observado o disposto no artigo 37, XI, daConstituição Federal, sendo também estendidos aos aposentados e pensionistas quaisquer benefícios ou vantagensposteriormente concedidas aos servidores em atividade, na forma da lei, inclusive quando decorrentes da transformação oureclassificação do cargo ou função em que se deu a aposentadoria ou que serviu de referência para a concessão da pensão.

Art. 50 - É assegurada a concessão de aposentadoria e pensão, a qualquer tempo, aos segurados e seus dependentes que,até 31 de dezembro de 2003, tenham cumprido os requisitos para a obtenção destes benefícios, com base nos critérios da

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legislação então vigente, observado o disposto no inciso XI do artigo 37 da Constituição Federal.

§ 1º Os proventos da aposentadoria a ser concedida aos segurados referidos no caput deste artigo, em termos integrais ouproporcionais ao tempo de contribuição já exercido até 31 de dezembro de 2003, bem como as pensões de seusdependentes, serão calculados de acordo com a legislação em vigor à época em que foram atendidas as prescrições nelaestabelecidas para a concessão desses benefícios ou nas condições da legislação vigente.

§ 2º Observado o disposto no artigo 37, XI, da Constituição Federal, os proventos de aposentadoria dos segurados do RPPS,em fruição em 31 de dezembro de 2003, bem como os proventos de aposentadoria dos servidores e as pensões dosdependentes abrangidos pelo art. 50, serão revistos na mesma proporção e na mesma data, sempre que se modificar aremuneração dos servidores em atividade, sendo também estendidos aos aposentados e pensionistas quaisquer benefícios ouvantagens posteriormente concedidos aos servidores em atividade, na forma da lei, inclusive quando decorrentes datransformação ou reclassificação do cargo ou função em que se deu a aposentadoria ou que serviu de referência para aconcessão da pensão.

Art. 51 - Ressalvado o direito de opção à aposentadoria pelas normas estabelecidas pelos artigos 37, 39, 48 e 49 desta Lei,o servidor da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, que tenhaingressado no serviço público até 16 de dezembro de 1998, poderá aposentar-se com proventos integrais, desde quepreencha, cumulativamente, as seguintes condições:

I - 35 (trinta e cinco) anos de contribuição, se homem, e 30 (trinta) anos de contribuição se mulher,

II - 25 (vinte e cinco) anos de efetivo exercício no serviço público, 15 (quinze) anos de carreira e 5 (cinco) anos no cargo emque se der a aposentadoria;

III - idade mínima resultante da redução, relativamente aos limites do art. 30, III, desta Lei, de 1 (um) ano de idade para cadaano de contribuição que exceder a condição prevista no inciso I deste artigo.

III - idade mínima resultante da redução, relativamente aos limites do art. 37 desta Lei, de 1 (um) ano de idade para cada anode contribuição que exceder a condição prevista no inciso I deste artigo. (Redação dada pela Lei nº 1462/2008)

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Parágrafo Único. Aplica-se ao valor dos proventos de aposentadorias concedidas com base neste artigo o disposto noparágrafo único do art. 60 desta Lei, observando-se igual critério de revisão às pensões derivadas dos proventos de servidoresfalecidos que tenham se aposentado em conformidade com este artigo.

CAPÍTULO XDO ABONO DE PERMANÊNCIA

Art. 52 - O segurado ativo, que tenha completado as exigências para aposentadoria voluntária estabelecidas nos art. 37, 39ou 48 e que opte por permanecer em atividade, fará jus a um abono de permanência equivalente ao valor da sua contribuiçãoprevidenciária, efetivamente descontada, até completar as exigências para aposentadoria compulsória contidas no art. 36.

§ 1º O abono previsto no caput deste artigo será concedido, nas mesmas condições, ao servidor que, até a data de publicaçãoda Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, tenha cumprido todos os requisitos para obtenção daaposentadoria voluntária, com proventos integrais ou proporcionais, com base nos critérios da legislação então vigente, comoprevisto no art. 42, desde que conte com, no mínimo, 25 (vinte e cinco) anos de contribuição, se mulher, ou 30 (trinta) anos,se homem.

§ 2º O pagamento do abono de permanência é de responsabilidade do Município e será devido a partir do cumprimento dosrequisitos para obtenção do benefício, mediante opção expressa pela permanência em atividade, não se lhe aplicando odisposto no art. 64.

CAPÍTULO XIDAS REGRAS DE CÁLCULO DOS PROVENTOS E REAJUSTE DOS BENEFÍCIOS

Art. 53 - No cálculo dos proventos das aposentadorias referidas nos artigos 31, 36, 37, 38, 39 e 48 será considerada a

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média aritmética simples das maiores remunerações ou subsídios, utilizados como base para as contribuições do servidor aosregimes de previdência a que esteve vinculado, correspondentes a 80% (oitenta por cento) de todo o período contributivodesde a competência julho de 1994 ou desde a do início da contribuição, se posterior àquela competência.

§ 1º As remunerações ou subsídios considerados no cálculo do valor inicial dos proventos terão os seus valores atualizados,mês a mês, de acordo com a variação integral do índice fixado para a atualização dos salários de contribuição considerados nocálculo dos benefícios do regime geral da previdência social.

§ 2º A base de cálculo dos proventos será a remuneração do servidor no cargo efetivo nas competências a partir de julho de1994 em que não tenha havido contribuição para regime próprio.

§ 3º Os valores das remunerações a serem utilizadas no cálculo de que trata este artigo serão comprovados mediantedocumento fornecido pelos órgãos e entidades gestoras dos regimes de previdência aos quais o servidor esteve vinculado oupor outro documento público.

§ 4º A base de cálculo dos proventos para os segurados horistas será o valor da média aritmética dos últimos 12 (doze)salários de contribuição.

§ 5º Para os fins deste artigo, as remunerações consideradas no cálculo da aposentadoria, atualizadas na forma do § 1º desteartigo, não poderão ser:

I - inferiores ao valor do salário-mínimo; e

II - superiores ao limite máximo do salário de contribuição, quanto aos meses em que o servidor esteve vinculado ao regimegeral de previdência social.

§ 6º Os proventos, calculados de acordo com o caput deste artigo, por ocasião de sua concessão, não poderão exceder aremuneração do respectivo servidor no cargo efetivo em que se deu a aposentadoria, observado o disposto no art. 55.

§ 7º Para o cálculo dos proventos proporcionais ao tempo de contribuição, será utilizada a fração cujo numerador será o total

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desse tempo e o denominador, o tempo necessário à respectiva aposentadoria voluntária com proventos integrais.

§ 8º Os períodos de tempo utilizados no cálculo previsto no § 6º deste artigo serão considerados em número de dias.

§ 9º O adicional de risco de vida instituído pela Lei nº 1.202, de 18 de março, de 2003, com as alterações da Lei nº 1.272, de13 de maio de 2004, será considerado verba permanente quando do cálculo dos proventos dos benefícios referidos nos arts.36, 37, 38, 40 e 48 desta Lei. (Redação acrescida pela Lei nº 1524/2009)

§ 10 Nos casos da aposentadoria por invalidez referida no art. 31, o adicional citado no § 9º deste artigo só será consideradoverba permanente quando: (Redação acrescida pela Lei nº 1524/2009)I - a incapacidade para o trabalho for decorrente de acidente de trabalho, conforme preceituam os arts. 32, 33 e 34 desta Lei;(Redação acrescida pela Lei nº 1524/2009)II - a incapacidade para o trabalho for decorrente de moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurávelrelacionada no § 1º do art. 31 desta Lei. (Redação acrescida pela Lei nº 1524/2009) (Revogado pela Lei nº 1893/2015)

§ 11 O servidor em processo de concessão de aposentadoria por invalidez deverá, obrigatoriamente, ser readaptado, por umprazo mínimo de 60 (sessenta) dias, na Secretaria ou unidade administrativa onde presta serviços. (Redação acrescida pelaLei nº 1524/2009)

§ 12 A possibilidade da readaptação ou não, citada no § 11 deste artigo, deverá, obrigatoriamente, constar no laudo médicoexpedido pelo ente responsável. (Redação acrescida pela Lei nº 1524/2009)

Art. 54 - Os benefícios de aposentadoria e pensão, de que tratam os arts. 31, 36, 37, 38, 39 e 48 desta Lei serãoreajustados para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, com índices percentuais de correção geral e vigênciaidênticos ao reajustamento dos servidores ativos.

CAPÍTULO XIIDAS DISPOSIÇÕES GERAIS SOBRE OS BENEFÍCIOS

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Art. 55 - É vedada a inclusão nos benefícios, para efeito de percepção destes, de parcelas remuneratórias pagas emdecorrência de local de trabalho, de função de confiança, de cargo em comissão ou do abono de permanência de que trata oart. 52.

Parágrafo Único. O disposto no caput deste artigo não se aplica às parcelas remuneratórias pagas em decorrência de local detrabalho, de função de confiança, de cargo em comissão que tiverem integrado a remuneração de contribuição do servidorque se aposentar com proventos calculados conforme art. 53, respeitado, em qualquer hipótese, o limite previsto no § 5º docitado artigo.

Art. 56 - Ressalvado o disposto nos arts. 31 e 36, a aposentadoria vigorará a partir da data da publicação do respectivo ato.

Art. 57 - A vedação prevista no § 10 do art. 37 da Constituição Federal não se aplica aos membros de Poder e aos inativos,servidores e militares, que, até 16 de dezembro de 1998, tenham ingressado novamente no serviço público por concursopúblico de provas ou de provas e títulos, e pelas demais formas previstas na Constituição Federal, sendo-lhes proibida apercepção de mais de uma aposentadoria pelo regime de previdência a que se refere o artigo 40 da Constituição Federal,aplicando-lhes, em qualquer hipótese, o limite de que trata o § 11 deste mesmo artigo.

Art. 58 - Para fins de concessão de aposentadoria pelo RPPS, é vedada a contagem de tempo de contribuição fictício.

Art. 59 - Será computado, integralmente, o tempo de contribuição no serviço público federal, estadual, distrital e municipal,prestado sob a égide de qualquer regime jurídico, bem como o tempo de contribuição junto ao Regime Geral de PrevidênciaSocial.

Art. 60 - Ressalvadas as aposentadorias decorrentes de cargos acumuláveis na forma da Constituição Federal, será vedadaa percepção de mais de uma aposentadoria por conta do RPPS

Parágrafo Único. O servidor inativo para ser investido em cargo público efetivo não acumulável com aquele que gerou aaposentadoria deverá renunciar aos proventos dessa.

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Art. 61 - Prescreve em 5 (cinco) anos, a contar da data em que deveriam ter sido pagas, toda e qualquer ação dobeneficiário para haver prestações vencidas ou quaisquer restituições ou diferenças devidas pelo RPPS, salvo o direito dosmenores, incapazes e ausentes, na forma do Código Civil.

Art. 62 - Os benefícios serão pagos em prestações mensais e consecutivas até o quinto dia útil do mês subseqüente ao mêsde competência, através de crédito na respectiva conta corrente da instituição bancária escolhida pelo COTIAPREV,diretamente aos aposentados, pensionistas e aos dependentes.

§ 1º O disposto no caput deste artigo não se aplica na ocorrência das seguintes hipóteses, devidamente comprovadas:

I - ausência, na forma da lei civil;

II - moléstia contagiosa; ou

III - impossibilidade de locomoção.

§ 2º Na hipótese prevista no parágrafo anterior, o benefício poderá ser pago a procurador legalmente constituído, cujomandato específico não exceda de 6 (seis) meses, renováveis.

§ 3º O valor não recebido em vida pelo segurado será pago somente aos seus dependentes habilitados à pensão por morte,ou, na falta deles, aos seus sucessores, independentemente de inventário ou arrolamento, na forma da lei.

Art. 63 - Serão descontados dos benefícios pagos aos segurados e aos dependentes:

I - a contribuição prevista nos incisos II e III do art. 13;

II - o valor devido pelo beneficiário ao Município;

III - o valor da restituição do que tiver sido pago indevidamente pelo RPPS;

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IV - o imposto de renda retido na fonte;

V - a pensão alimentícia concedida em cumprimento a decisão judicial em ação de alimentos devendo ser consignado nobenefício de origem mantido pelo RPPS o parâmetro determinado que cessará, somente, por óbito do titular da pensãoalimentícia, por óbito do titular do benefício de origem ou por determinação judicial;

VI - as contribuições associativas ou sindicais autorizadas pelos beneficiários.

Art. 64 - Salvo em caso de divisão entre aqueles que a ele fizerem jus e na hipótese dos arts 30 a 47, nenhum benefícioprevisto nesta Lei terá valor inferior a um salário-mínimo, bem como os proventos, pensões ou outra espécie remuneratóriapercebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder olimite máximo de remuneração estabelecido na Constituição Federal para os servidores públicos municipais.

Parágrafo Único. Enquanto não editada a lei a que se refere o § 11 do artigo 37 da Constituição Federal, não serãocomputadas, para efeito dos limites constitucionais remuneratórios de que trata este artigo, qualquer parcela de caráterindenizatório, assim definida pela legislação em vigor em 31 de dezembro de 2003.

Art. 65 - Concedida a aposentadoria ou a pensão, será o ato publicado e encaminhado à apreciação do Tribunal de Contasdo Estado.

Parágrafo Único. Caso o ato de concessão não seja aprovado pelo Tribunal de Contas do Estado, o processo do benefício seráimediatamente revisto e promovidas as medidas jurídicas pertinentes.

Art. 66 - É vedada a celebração de convênio, consórcio ou outra forma de associação para a concessão dos benefíciosprevidenciários de que trata esta Lei com a União, Estado, Distrito Federal ou outro Município.

Art. 67 - Fica vedada a existência de mais de um regime próprio de previdência social para os servidores titulares de cargosefetivos, e de mais de uma unidade gestora do respectivo regime.

Art. 68 - O Município é responsável pelo pagamento dos benefícios concedidos até 28 de dezembro 2001, data de entrada

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em vigor da Lei Municipal nº 1.150/01 e daqueles cujos requisitos necessários a sua concessão foram implementados até estadata, além das pensões decorrentes desses benefícios.

Parágrafo Único. Os encargos totais dos benefícios de que trata o caput deste artigo são de responsabilidade do TesouroMunicipal até sua extinção.

CAPÍTULO XIIIDAS DEFINIÇÕES

Art. 69 - Para os efeitos desta Lei, respeitadas as orientações do Ministério da Previdência Social, considera-se:

I - CARGO EFETIVO: o conjunto de atribuições, deveres e responsabilidades específicas definidas no Estatuto dos FuncionáriosPúblicos do Município de Cotia cometidas a um servidor aprovado por meio de concurso público de provas ou de provas etítulos;

II - CARREIRA: a sucessão de cargos efetivos, estruturados em níveis e graus segundo sua natureza, complexidade e grau deresponsabilidade, de acordo com o plano definido por lei municipal;

III - TEMPO DE EFETIVO EXERCÍCIO NO SERVIÇO PÚBLICO: o tempo de exercício de cargo, função ou emprego público, aindaque descontínuo, na administração direta, autárquica ou fundacional de qualquer dos entes federativos;

IV - REMUNERAÇÃO DO CARGO EFETIVO: o valor constituído pelos vencimentos e vantagens pecuniárias permanentes dessecargo estabelecidas em lei, acrescido dos adicionais de caráter individual e das vantagens pessoais permanentes;

V - RECURSOS PREVIDENCIÁRIOS: as contribuições e quaisquer valores, bens, ativos e seus rendimentos vinculados ao RPPSde que trata o art. 6º da Lei federal nº 9.717/98;

VI - EQUILÍBRIO FINANCEIRO: a garantia de equivalência entre as receitas auferidas e as obrigações do RPPS em cada

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exercício financeiro;

VII - EQUILÍBRIO ATUARIAL: a garantia de equivalência, a valor presente, entre o fluxo das receitas estimadas e das obrigaçõesprojetadas, apuradas atuarialmente, a longo prazo;

VIII - TAXA DE ADMINISTRAÇÃO: o valor estabelecido em legislação de cada ente, para custear as despesas correntes e decapital necessárias à organização e ao funcionamento da unidade gestor do RPPS;

IX - REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL - RPPS: o sistema de previdência estabelecido no âmbito de cada entefederativo que assegure, por lei, a todos os servidores titulares de cargo efetivo, pelo menos, os benefícios de aposentadoriae pensão por morte, previstos no art. 40 da Constituição Federal;

X - RPPS EM EXTINÇÃO: o RPPS do ente federativo que não mais assegura a todos os servidores titulares de cargo efetivo osbenefícios de aposentadoria e pensão por morte, mas ainda mantêm a responsabilidade pela concessão e manutenção debenefícios previdenciários, observado o disposto no art. 67;

XI - RPPS EXTINTO: o RPPS do ente federativo que teve cessada a responsabilidade pela concessão e manutenção debenefícios previdenciários;

XII - ENTE FEDERATIVO: a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios;

XIII - UNIDADE GESTORA: a entidade ou órgão integrante da estrutura da administração pública de cada ente federativo quetenha por finalidade a administração, o gerenciamento e a operacionalização do RPPS, incluindo a arrecadação e gestão dosrecursos e fundos previdenciários, a concessão, o pagamento e a manutenção dos benefícios.

§ 1º Será também considerado como tempo de carreira o tempo cumprido em emprego, função ou cargo de natureza nãoefetiva até 16 de dezembro de 1998.

§ 2º Na hipótese de o cargo em que se der a aposentadoria não estar inserido em plano de carreira, o requisito previstodeverá ser cumprido no último cargo efetivo.

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§ 3º O tempo de carreira deverá ser cumprido no mesmo ente federativo e no mesmo Poder.

§ 4º Para fins de fixação da data de ingresso no serviço público, quando o servidor tiver ocupado, sem interrupção, sucessivoscargos na Administração Pública direta, autárquica ou fundacional, em qualquer dos entes federativos, será considerada adata da mais remota investidura dentre as ininterruptas.

CAPÍTULO XIVDA ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL

Art. 70 - A escrituração contábil do RPPS, ainda que em extinção, deverá ser distinta da mantida pelo ente federativo,inclusive quanto às rubricas destacadas no orçamento para pagamento de benefícios e obedecer às normas e princípioscontábeis previstos na Lei federal nº 4.320, de 17 de março de 1964, e alterações posteriores e ao disposto na Portaria MPSnº 916, de 15 de julho de 2003.

Parágrafo Único. Considera-se distinta a escrituração contábil que permita a diferenciação entre o patrimônio do RPPS e opatrimônio do ente federativo, possibilitando a elaboração de demonstrações contábeis específicas, mesmo que a unidadegestora não possua personalidade jurídica própria.

Art. 71 - O Município encaminhará ao Ministério da Previdência Social, até 30 (trinta) dias após o encerramento de cadabimestre do ano civil, nos termos da Lei federal nº 9.717, de 27 de novembro de 1998, e seu regulamento, os seguintesdocumentos:

I - Demonstrativo das Receitas e Despesas do RPPS;

II - Comprovante mensal do repasse ao RPPS das contribuições a seu cargo e dos valores retidos dos segurados,correspondentes às alíquotas fixadas no arts. 16 e 17; e

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III - Demonstrativo Financeiro relativo às aplicações do RPPS.

CAPÍTULO XVDO REGISTRO INDIVIDUALIZADO E DO ACESSO DO SEGURADO ÀS INFORMAÇÕES DO RPPS

Art. 72 - Será mantido registro individualizado para cada segurado que conterá:

I - nome e demais dados pessoais, inclusive dos dependentes;

II - matrícula e outros dados funcionais;

III - remuneração de contribuição, mês a mês;

IV - valores mensais e acumulados da contribuição do servidor; e

V - valores mensais e acumulados da contribuição do município.

§ 1º Ao segurado serão disponibilizadas as informações constantes de seu registro individualizado, mediante extrato anual deprestação de contas, relativos ao exercício financeiro anterior.

§ 2º O acesso do segurado às informações relativas à gestão do RPPS dar-se-á por atendimento a requerimento e peladisponibilização, inclusive por meio eletrônico, dos relatórios contábeis, financeiros, previdenciários e dos demais dadospertinentes.

CAPÍTULO XVIDA EXTINÇÃO DO REGIME PRÓPRIO DE PREVIÊNCIA SOCIAL

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Art. 73 - Considera-se em extinção o RPPS do Município de Cotia que:

I - vincular, por meio de lei, seus servidores titulares de cargo efetivo ao RGPS;

II - revogar a legislação municipal que assegurava a concessão de benefícios de aposentadoria ou pensão por morte aosservidores titulares de cargo efetivo.

§ 1º O ente detentor do RPPS em extinção deverá manter ou edital lei que discipline o seu funcionamento e as regras paraconcessão de benefícios de futuras pensões ou de aposentadorias aos servidores que possuam direitos adquiridos na data dalei que alterou o regime previdenciários dos servidores, até a extinção definitiva.

§ 2º A extinção do RPPS dar-se-á com a cessação do último benefício de sua responsabilidade, ainda que custeado comrecursos do Tesouro Municipal.

§ 3º A simples extinção da unidade gestora não afeta a existência do RPPS;

§ 4º Fica vedado o estabelecimento retroativo de direitos e deveres em relação ao RGPS, permanecendo sob responsabilidadedo RPPS em extinção o custeio dos seguintes benefícios:

a) os já concedidos pelo RPPS;b) aqueles para os quais foram implementados os requisitos necessários à sua concessão; ec) os decorrentes dos benefícios previstos nas alíneas "a" e "b".

§ 5º Na hipótese de extinção do RPPS, o Tesouro Municipal assumirá integralmente a responsabilidade pelo pagamento dosbenefícios concedidos durante a sua vigência, bem como daqueles benefícios cujos requisitos necessários a sua concessãoforam implementados anteriormente à extinção desse regime.

CAPÍTULO XVII

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DO QUADRO DE PESSOAL DO COTIAPREV

Art. 74 - O Quadro de Pessoal do COTIAPREV poderá ser constituído por pessoal próprio, contratado sob o regime daConsolidação das Leis do Trabalho - CLT ou por servidores públicos pertencentes ao Quadro de Funcionários do Município,incluindo suas autarquias e fundações, postos à disposição do Instituto.

Art. 74 O Quadro de Pessoal do COTIAPREV é composto por cargos efetivos e em comissão, cujas denominaçõesquantidades, vencimentos e requisitos para provimento estão definidos no Anexo I que faz parte integrante desta Lei.(Redação dada pela Lei nº 1893/2015)

§ 1º O Quadro de Pessoal próprio do COTIAPREV, composto de empregos de provimento efetivo e em comissão com o número,forma e requisitos para provimento, bem como referência remuneratória, é o constante do Anexo I, que faz parte integrantedesta Lei.

§ 1º Os servidores do Quadro de Pessoal do COTIAPREV sujeitam-se ao regime do Estatuto dos Servidores Públicos doMunicípio de Cotia. (Redação dada pela Lei nº 1893/2015)

§ 2º A admissão de pessoal de que trata o caput deste artigo deverá ser precedida de concurso público de provas ou deprovas e títulos, salvo as contratações para os empregos em comissão.

§ 2º A investidura nos cargos do Quadro de Pessoal do COTIAPREV depende de aprovação prévia em concurso público deprovas ou de provas e títulos, ressalvadas as nomeações para os cargos em comissão. (Redação dada pela Lei nº 1893/2015)

§ 3º As atribuições dos empregos do Quadro de Pessoal do COTIAPREV estão definidos no Anexo II, que faz parte integrantedesta Lei.

§ 3º As atribuições dos cargos integrantes do Quadro de Pessoal do COTIAPREV estão definidas no Anexo II que faz parteintegrante desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 1893/2015)

§ 4º Os servidores do COTIAPREV estarão sujeitos à jornada de trabalho de 40 (quarenta) horas semanais.

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§ 4º Os servidores do COTIAPREV estarão sujeitos à jornada de trabalho de 40 (quarenta) horas semanais, com exceção dosocupantes do cargo de Médico Perito Previdenciário, cuja jornada será de 20 (vinte) horas semanais. (Redação dada pela Leinº 1893/2015)

§ 5º Os vencimentos dos servidores do COTIAPREV têm uma progressão em 16 (dezesseis) níveis, conforme consta do AnexoIII, que faz parte integrante desta Lei.

§ 5º A Escala de Referências aplicável aos servidores do COITIAPREV é a constante do Anexo III que faz parte integrante destaLei. (Redação dada pela Lei nº 1893/2015)

§ 6º Os vencimentos dos servidores do COTIAPREV serão reajustados mediante Decreto do Poder Executivo.

§ 6º Mediante portaria expedida pelo Diretor Presidente, serão nomeados os servidores do Quadro de Pessoal do COTIAPREV.(Redação dada pela Lei nº 1893/2015)

§ 7º O COTIAPREV promoverá, de forma permanente e continuada, o processo de treinamento e desenvolvimento dosservidores de seu Quadro.

CAPÍTULO XVIIIDAS DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAIS

Art. 75 - O Poder Executivo e Legislativo, suas autarquias e fundações encaminharão, mensalmente, ao órgão gestor doCOTIAPREV relação nominal dos segurados e seus dependentes, valores de subsídios, remunerações e contribuiçõesrespectivas.

Art. 76 - Aplica-se o disposto no art. 17 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias aos vencimentos, remuneraçõese subsídios dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos

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membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de mandatoeletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória percebidos cumulativamenteou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza.

Art. 77 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogada a Lei nº 1.326, de 26 de abril de 2005, e a Leinº 1.348, de 5 de setembro de 2005.

Prefeitura do Município de Cotia, aos 11 dias do mês de abril de 2008.

JOAQUIM H. PEDROSO NETO - QUINZINHOPrefeito

Publicada e Registrada no Gabinete do Prefeito do Município de Cotia, aos 11 dias do mês de abril de 2008.

SERGIO DOS SANTOSSecretario de Administração e Planejamento

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ANEXO I - QUADRO DE PESSOAL ________________________________________________________________________________________|Nº DE| DENOMINAÇÃO |REFERENCIA| FORMA DE | REQUISITO PARA PROVIMENTO ||EMPREGOS| | |PROVIMENTO| ||========|===========================|==========|==========|=============================||1 |Consultor de Investimentos |21 |Comissão | ------- | (Emprego criado pela Lei nº 1462/2008)|--------|---------------------------|----------|----------|-----------------------------||3 |Assessor de Diretoria |16 |Comissão |Ensino médio completo ||--------|---------------------------|----------|----------|-----------------------------||1 |Assessor de Diretoria |16 |Comissão | ------- | (Emprego criado pela Lei nº 1462/2008)|--------|---------------------------|----------|----------|-----------------------------||1 |Técnico em Contabilidade |14 |Efetivo |Inscrição no Conselho Regio-|| | | | |nal de Contabilidade ||--------|---------------------------|----------|----------|-----------------------------||3 |Secretária |9 |Efetivo |Ensino Médio completo ||--------|---------------------------|----------|----------|-----------------------------||3 |Auxiliar Administrativo |8 |Efetivo |Ensino Médio completo ||--------|---------------------------|----------|----------|-----------------------------||1 |Motorista |5 |Efetivo |Ensino Fundamental Completo e|| | | | |Portador de Carteira Nacional|| | | | |de Habilitação ||--------|---------------------------|----------|----------|-----------------------------||1 |Copeira |1 |Efetivo |Ensino Fundamental completo ||--------|---------------------------|----------|----------|-----------------------------||2 |Auxiliar de Serviços Gerais|1 |Efetivo |4ª Série do Ensino Fundamen-|| | | | |tal completa ||--------|---------------------------|----------|----------|-----------------------------||14 |TOTAL | | | ||________|___________________________|__________|__________|_____________________________|

ANEXO I

QUADRO DE PESSOAL

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__________________________________________________________________________________| Nº DE | DENOMINAÇÃO | REFERÊNCIA | FORMA DE | REQUISITO PARA PROVIMENTO || CARGOS | | | PROVIMENTO | ||========|===============|=============|==============|============================|| 5|Atendente | 11|Efetivo |Ensino Médio completo e|| |Previdenciário | | |conhecimentos básicos de| (Denominação alterada pela Lei nº 1910/2015)| |Atendente | | |informática (editor de|| | | | |texto, planilha eletrônica e|| | | | |internet) ||--------|---------------|-------------|--------------|----------------------------|| 5|Auxiliar | 16|Efetivo |Ensino Médio completo e|| |Previdenciário | | |conhecimentos básicos de| (Denominação alterada pela Lei nº 1910/2015)| |Auxiliar | | |informática (editor de|| |Administrativo | | |texto, planilha eletrônica e|| | | | |internet) ||--------|---------------|-------------|--------------|----------------------------|| 3|Secretário | 17|Efetivo |Ensino Médio completo e|| | | | |conhecimentos básicos de|| | | | |informática (editor de|| | | | |texto, planilha eletrônica e|| | | | |internet) ||--------|---------------|-------------|--------------|----------------------------|| 1|Consultor de| 23|Comissão |Aprovação em exame de| (Referência alterada pela Lei nº 1914/2015)| |Investimentos | 21| |certificação organizado por|| | | | |entidade autônoma de|| | | | |reconhecida capacidade|| | | | |técnica e difusão no mercado|| | | | |brasileiro de capitais * ||--------|---------------|-------------|--------------|----------------------------|| 2|Coordenador | 22|Efetivo |Ensino Superior Completo || |Previdenciário | | | | (Denominação alterada pela Lei nº 1910/2015)| |Encarregado | | | || |Administrativo | | | ||--------|---------------|-------------|--------------|----------------------------|| 2|Médico Perito| 23|Efetivo |Diploma de conclusão de|| |Previdenciário | | |curso de Graduação de Nível|| | | | |Superior em Medicina,|| | | | |fornecido por Instituição de|| | | | |Ensino Superior credenciada|| | | | |pelo MEC e registro regular|| | | | |no Conselho Regional de|| | | | |Medicina, com habilitação em|| | | | |Medicina do Trabalho ||--------|---------------|-------------|--------------|----------------------------|| 5|Diretor | 26|Comissão |Cf. art. 27 | (Redação dada pela Lei nº 1898/2015)| | | | |Cf. §7º do art. 25 e art. 27||--------|---------------|-------------|--------------|----------------------------|| 23|TOTAL | | | ||________|_______________|_____________|______________|____________________________|

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* CONTEÚDO MÍNIMO PARA CAPACITAÇÃO DE GESTOR DE RECURSOS DO COTIAPREV

I - ECONOMIA E FINANÇAS

Conceitos Básicos;Política monetária, fiscal e cambial;Índices e indicadores;Taxas de juros nominal, real, equivalente;Capitalização;Índices de referência (benchmark);

II - SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

Autoridades monetárias;Tesouro Nacional;Banco Central do Brasil;Comissão de Valores Mobiliários;Órgãos reguladores;

III - INSTITUIÇÕES E INTERMEDIÁRIOS FINANCEIROS

Bancos Comerciais, de Investimentos e Múltiplos;Crédito Imobiliário;Financeiras;Corretoras de Valores, de câmbio e de mercadorias;Distribuidoras de valores;Bolsa de valores - BOVESPA;Bolsa de mercadorias - BM&F;

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IV - MERCADO DE CAPITAIS

Mercado Primário (underwriting) e mercado secundário;Ativos de emissão das companhias - ações debêntures, comercial papiro, bônus;Governança corporativa - novo mercado; nível 1 e nível 2;Mercados à vista, a termo, futuro e de opções;Volatilidade - conceito;Rentabilidade e riscos dos investimentos;Aspectos tributários;Liquidação de operações em bolsa de valores;

V - MERCADO FINANCEIRO

Títulos de renda fixa;Títulos Públicos e Privados;Operações definitivas e compromissadas;Negociação, liquidação e custódia - CETIP/SELIC;Marcação a mercado da carteira de ativos;Rentabilidade e riscos dos investimentos;Aspectos tributários;

VI - MERCADO DE DERIVATIVOS

Conceituação de derivativos;Estrutura operacional da BM&F;Mecânica operacional dos mercados futuros, a termo, de opções e swaps;Contratos derivativos financeiros e de agropecuários;Rentabilidade e riscos dos investimentos;Aspectos tributários;

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VII - FUNDOS DE INVESTIMENTO

Principais fundos existentes em mercado;Abertos, fechados, exclusivos, com ou sem carência;Classificação e definições legais;Regulamentos/regulação;Taxas de administração, de performance, de ingresso e saída;Rentabilidade e riscos dos investimentos;Aspectos tributários.

ANEXO II - DESCRIÇÃO DOS EMPREGOS

ASSESSOR DE DIRETORIA

a) Emitir pareceres técnicos nos assuntos solicitados pela Diretoria;b) Elaborar instruções de serviços normativos, executivas, resoluções e outros;c) Assessorar a Diretoria na elaboração de projetos administrativos e técnicos;d) Executar demais tarefas correlatas que lhe forem determinadas.

TÉCNICO EM CONTABILIDADE

a) Supervisionar, coordenar, executar trabalhos e estudos relacionados com a contabilidade e escrituração ou serviço, que dequalquer modo, arrecadam renda, autorizem ou efetuem despesa e administrem ou guardem bens do COTIAPREV;b) Planejar, distribuir e revisar os trabalhos de escrituração e verificação contábeis e executados por subordinados;c) Examinar balancetes diversos;d) Fazer levantamentos, balancetes mensais e balanços anuais da receita e despesa;e) Proceder a qualquer estudo técnico com referência à contabilidade;f) Fornecer dados estatísticos de suas atividades; eg) Executar demais tarefas correlatas que lhe forem determinadas.

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SECRETÁRIA

a) Secretariar os Diretores;b) Elaborar a agenda dos Diretores, comunicando os eventos diários;c) Fazer a prestação de contas das diárias utilizadas pelos Diretores; ed) Executar demais tarefas correlatas que lhe forem determinadas.

AUXILIAR ADMINISTRATIVO

a) Atender e prestar informações aos segurados e dependentes referentes ao Departamento em que estiver lotado;b) Prestar informações simples em processos;c) Executar e conferir cálculos aritméticos simples;d) Realizar trabalhos datilográficos e de digitação;e) Preencher, registrar e arquivar fichas administrativas e documentos similares;f) Entregar processos, correspondências e diários oficiais;g) Numerar e carimbar expedientes rotineiros;h) Executar mandados internos e externos; ei) Executar demais tarefas correlatas que lhe forem determinadas.

MOTORISTA

a) Dirigir e conservar os veículos utilizados pelo COTIAPREV;b) Transportar funcionários, a serviço, para outras entidades;c) Controlar a entrada e saída de veículos de propriedade do COTIAPREV;d) Zelar pela limpeza e conservação dos veículos;e) Encaminhar os veículos à oficina para consertar e vistoriar; ef) Executar demais tarefas correlatas que lhe forem determinadas.

COPEIRA

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a) Executar os serviços de copa e cozinha;b) Utilizar os materiais com racionalidade;c) Comunicar a seu superior os materiais que estão em falta ou estão acabando; ed) Executar demais tarefas correlatas que lhe forem determinadas.

AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS

a) Executar trabalhos de atendimento aos serviços do COTIAPREV;b) Executar os serviços de limpeza, higiene e conservação das dependências do COTIAPREV;c) Utilizar o material de limpeza de forma racional, comunicando os superiores a necessidade de compra de materiais delimpeza;d) Executar demais tarefas correlatas que lhe forem determinadas. (Redação dada pela Lei nº 1893/2015)

ANEXO II

DESCRIÇÃO DOS CARGOS

ATENDENTE

Atribuições:

- executar atividades de atendimento, de maneira polida, ao beneficiário e público em geral, dando suporte noesclarecimento de dúvidas e registro de reclamações e executar outras atividades correlatas.

AUXILIAR ADMINISTRATIVO

Atribuições:- executar serviços administrativos que envolvem assistência às diversas áreas do Instituto;- atender fornecedores e cliente;- digitar documentos;

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- fornecer e receber informações sobre produtos e serviços;- cuidar de documentações específicas, bem como executar outras atividades correlatas.

SECRETÁRIO

Atribuições:- secretariar os diretores no desempenho de suas funções, gerenciando informações, auxiliar na execução de suas tarefasadministrativas, na tomada de decisões e em reuniões, marcando e cancelando compromissos, bem como executar outrasatividades correlatas.

ENCARREGADO ADMINISTRATIVO

Atribuições:- coordenar as atividades administrativas do Instituto, nos diversos setores, em especial: desenvolver atividades de controlede pessoal, tesouraria, despesas, contas a pagar e materiais, focando qualidade no atendimento ao beneficiário ecumprimento de metas estabelecidas, assegurar que as atividades e objetivos do Instituto estejam compreendidos dentro dalegislação específica.

CONSULTOR DE INVESTIMENTOS

Atribuições:- elaborar Relatório Anual do Demonstrativo da Política de Investimentos do RPPS;- apresentar ao Conselho de Administração proposta para o direcionamento dos investimentos dos recursos do RPPS;- orientar e controlar a evolução das aplicações financeiras;- apresentar relatórios mensais à Diretoria Executiva da evolução das aplicações; e.- executar demais tarefas correlatas que lhe forem determinadas.

MÉDICO PERITO PREVIDENCIÁRIO- executar serviços de apoio médico compatíveis com os objetivos do Instituto, em especial:- realizar perícias médicas, avaliando a capacidade laborativa do segurado em relação à atividade funcional que o segurado

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exerce em seu trabalho;- realizar exames médicos para fins de licença médica, motivo de doença em pessoa da família e aposentadorias porinvalidez;- realizar exames médicos periciais para concessão de licença médica ao servidor que, em razão de patologia, necessite deprazo maior que quinze dias de afastamento de suas atividades no serviço público municipal de Cotia;- realizar exames médicos para concessão de aposentadorias por invalidez aos segurados que, por motivo de doença, estejamincapacitados de exercer suas atividades de forma plena e pertinente, não sendo possível esperar recuperação com recursosterapêuticos disponíveis à época e readaptação de função;- solicitar a realização de exames complementares à avaliação médica;- emitir laudo em formulário próprio;- agendar a realização de perícias para a emissão de pareceres parciais e definitivos;- realizar exames fora da sede do Instituto, quando o segurado estiver internado ou incapacitado de locomoção por motivo dedoença ou estando restrito ao leito;- realizar perícia médica em segurado que recorreu de resultado emitido anteriormente;- elaborar relatório do exame médico pericial onde deve constar a história clínica do segurado, a data do início da doença,data do início da incapacidade, assim como diagnóstico final;- preencher laudo com o nome completo do segurado, identidade funcional e demais informações constantes do modelopróprio do Instituto;- emitir pareceres em Juntas Médicas;- elaborar pareceres, informes técnicos e relatório, realizando pesquisas, entrevistas, fazendo observações e sugerindomedidas para a implantação, desenvolvimento e aperfeiçoamento de atividades em sua área de atuação;- participar das atividades administrativas, de controle e de apoio referentes à sua área de atuação;- participar das atividades de treinamento e aperfeiçoamento de pessoal técnico e auxiliar, realizando-as em serviço ouministrando aulas e palestras a fim de contribuir para o desenvolvimento qualitativo dos recursos humanos em sua área deatuação;- realizar outras atribuições compatíveis com sua especialização profissional.

DIRETOR

Atribuições:

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Conforme definido no artigo 27 (Redação acrescida pela Lei nº 1893/2015) ANEXO III - ESCALA DE REFERÊNCIAS ________________|REF| VALOR ||===|============||1 | R$ 380,00||---|------------||2 | R$ 418,00||---|------------||3 | R$ 459,80||---|------------||4 | R$ 505,78||---|------------||5 | R$ 556,35||---|------------||6 | R$ 611,98||---|------------||7 | R$ 673,17||---|------------||8 | R$ 740,48||---|------------||9 | R$ 814,52||---|------------||10 | R$ 895,97||---|------------||11 | R$ 985,56||---|------------||12 | R$ 1.084,11||---|------------||13 | R$ 1.192,52||---|------------||14 | R$ 1.311,77||---|------------||15 | R$ 1.442,94||---|------------||16 | R$ 1.587,23||---|------------||17 | R$ 1.745,95| (Redação acrescida pela Lei nº 1462/2008)|---|------------||18 | R$ 1.920,54| (Redação acrescida pela Lei nº 1462/2008)|---|------------||19 | R$ 2.112,59| (Redação acrescida pela Lei nº 1462/2008)|---|------------||20 | R$ 2.323,84| (Redação acrescida pela Lei nº 1462/2008)|---|------------||21 | R$ 2.556,22| (Redação acrescida pela Lei nº 1462/2008)|___|____________|

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ANEXO III

ESCALA DE REFERÊNCIASESCALA DE REFERÊNCIAS

_______________________________| REF | VALOR ||=======|=======================|| 01| 847,50||-------|-----------------------|| 02| 868,69||-------|-----------------------|| 03| 890,40||-------|-----------------------|| 04| 979,45||-------|-----------------------|| 05| 1.077,39||-------|-----------------------|| 06| 1.185,13||-------|-----------------------|| 07| 1.303,64||-------|-----------------------|| 08| 1.434,01||-------|-----------------------|| 09| 1.577,41||-------|-----------------------|| 10| 1.735,15||-------|-----------------------|| 11| 1.908,66||-------|-----------------------|| 12| 2.099,53||-------|-----------------------|| 13| 2.309,48||-------|-----------------------|| 14| 2.540,43||-------|-----------------------|| 15| 2.794,47||-------|-----------------------|| 16| 2.945,34||-------|-----------------------|| 17| 3.239,87||-------|-----------------------|| 18| 3.563,86||-------|-----------------------|| 19| 3.663,76||-------|-----------------------|| 20| 4.030,14|

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|-------|-----------------------|| 21| 4.433,15||-------|-----------------------|| 22| 5.000,00||-------|-----------------------|| 23| 7.000,00||-------|-----------------------|| 24| 9.000,00||-------|-----------------------|| 25| 11.000,00||-------|-----------------------|| 26| 15.000,00||_______|_______________________| (Redação dada pela Lei nº 1893/2015)

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