sobre segunda edjgiio emendada, e accrescebtada · 2007. 7. 18. · de po de ja;iho 1797; aiv. de 1...

119
SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA

Upload: others

Post on 08-Mar-2021

0 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

S O B R E

S E G U N D A EDJGIiO

E M E N D A D A , E A C C R E S C E B T A D A

Page 2: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

INDICE D O S C h P I $ U k O S

L un. 4 13. Cod; de vetcri jure enucleando.

ã. D O Precimo Crimi~aj em gga], 13ng. r= 1I,DeDeetafdn,, - , - - - - - - 3 6 . lu. Dcs JUurnBZa, - - - o .p - - a 7. 1% Da.Dm?xia, - - - - - , - - 37. V. D o Cwpo de .det&o, - - - - - 40- VI.Xhrsbdi~h, - . * - - - - - 4% NlF &a P v m n c i a , : - - - - - 46. VIII* Da .PrbJt3, - - - -- - I $9, 3X. De Seguro, - ' - - - - - - - 5 6 ~ X.J36Himzewgrn., - - - - - - 65. XJ, Dts Finttfa, - - - - - - 6% XII.&S'epertro, - - - - - - 75. XI3P. Da AreasdfJ~, - *- - - - 7 7. XIIT. Do Procd$sa W&GTY~O , - - - - 8 2, XV. Du CZtafh, - - - - - - - 83. XVI. Do Libellu, - - - - - - - 86. XVIX. Da Excepfúo, - - - - - 80. XVITI. Da Cente~ta~riO, - - - - - 9 L m XIX, Da Conrrerieda.de , - - - - - 9"- XX.DaIiBplica, - - - - - - - 9 4. XXL DaTrdplh , - - - - - - - ?5* XXn. Da Dila@o, - - - - - 9 4 XXIII.Da Pró~ií4,- - - - - - L gg, XXIV. Da Cop2~1zrr'o) - - - - - = 103. XXV. DOS htrutlpewtor , - - - - e 108. * 5 XXVL.

Page 3: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

I N D I C E D O S , C A P ~ T ~ L O ~ XXVT. Das Testemmáas, - - - - rr O+ XXVII. D s Carea@o, - - - - - 1 2 6

XXVIIL Dos T P T ~ ~ B Z B S , - - - - - 126. X X I X , & D B ~ ~ E ~ , - - - - - - 128, XXX. 0% ~ C ~ ~ U P I L ~ J , - - - - - - f 32. XXXF. a& ~ ~ b ~ i z ~ g 2 ~ , - - - - - r 3 ~ . XXXIE. Das Alkgap%~, - * - - - gjd. XXXIEI, Da ConcZw2o , - - - - - r 38. XXXIV. .Da Smte~zfa, - - - Z ~ O ~

XXXV. Das C~stas C r i m i w , - - - J 47. XXXVL. DOS Embwgos, - - - - - 1 5 ~ XXXVII. Da AppeIIaf,éu, - - - - 154. XXXVIIE, Da Exe~olf&, - 9 - - - r 60 , nxlx. Da íicc~safãe da- Jmtijva, - i 69, X L Do PPQC~?SSB cmtra o aumtr, - - r71, XLI, Do Procd~o Summsrio, - - - 174.. SLIE. Ders mudos pwpe w extingr~e 4 Pre,

c é m CrbiwG, - - - - - - - rKa,

P R l M E I R A S L I N H A S S O B R E

O

PROCESSO CRIMINAL.

. .

PRoctsso Criminal he a ordem legirirnz que se deve observar nos Juizos Crimimes. ( r )

A §

c;) Nos p-imeiros tempos & Monarqiiia . andando rui idos 3 Poder Militar , e a Jurisdicqío Civil , o Procdsso Criininal t j n h iainbem hurna fbrma Militar j clonde sem que nellc tinha lugar o combate judicíario, Sío dista hwna práva a3 Carta de inimizade que se expedi& pelo Tribunal do Desembargo do Paço I

das quaeo se faz xnencáo na Ord. 1. I . tit. j . 5. 5 . e que fo- rb aholidzs pela Lei de ro de Iilarço dc i60S. Os Alcaides MOres , que eritáo sráo ciiarnndos P~ciores , sentencjavão as Causas com :os Juizes , e OS homens bons do Concelho. Os Tene~ges* , depois chamados Sobre Juizes , e r b OtEciazs Mili- tares ; e com tudo cI1es crio os que conhcciáo das Causas das pessws poderosas. O Scnfior Rei D. Diniz separou a Jurisdic- çáo Civil do Poder Mil i tar; inar pouca inudaiiça rerulrou da- hi ao Proctsso. Pela introducçáo do Diteito Romano no Foro , que verdadeiramcntc foi no Reinado do Senhor .Rei D. João L , foi o Prcc~sso Criininal recsbtlldo nova f h m ~ Ao princi-

Page 4: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

sobre o Prackssr Critnimd. 4

Juizo Criminal 13e a discuss$o dcerca de crimes feita entre pessoas hábeis, e por aurhorib.de pii- bhca.

5 3

Huma 96 pessoa nzo constitue Juizo Criminal. Requeremde ao menos tres ; Juiz , %o, Escri- váo. (1)

5 49

O poder de conhecer, e julgar acerca de cri- mes he o que se chama Jurisdicçáo Criminal. (2)

pio dle dra mais breve e mimples, como ainda se ve da Ord. do Senhor Rei D, Affanso V. 1. 5 . rir. 4. Forá0-s.e introdu- zindo depois outras solemnidades deduzidas j6 do Direito Ca- nmico, já da J~irisp~lrdencia d o s Arestos j e de tirdo se for- inou o rltulo 124 do livro 5. das Ordenaçbes actuats , que he o assenio do Pmcésso Criminal , de que usamos.

< I ) Marant. de ordiia. jzidicidr. p. 2. n. 2 . Urnmius. Dir,sofnt ád F r d C C J S . i . thes. 5 . n. 19. Heinecc. ELna. Jur. Gcrman. tom 2. 1. + tit. I . $ 7 I . Nem podein unir-se os Officios de Juiz c Es~rivlo ein hiima sú pess03. Pnttirian. Elcm. Jur. Crim. I. 2. c. j. 5 712.

I z ) Bocer. de JrrrisGct. c. i . n. i . Puttman. Ekm. Jcrr. Crini. 1. a. c, 4. $ 721. WurEel ,fit~riri~~rudrrit. defiiiiliu. 6 105- A Jniris- dicçgo Crimiltal tie inteiramente separada da Civil. I. Solemrrs 6i 5 Lotrançulntor. i. U. de judic. Petr, Barboi. ad Leg. r. D. de iudic art. I . n. i t 6 O Juiz Criminal não póde coohecrr dc ob- jectos Civtis sem nuliidade do Procésrio. I,. i. Cod Si a nan coiapetent, judic. Cahed, p, 1. Cec,.az. n. 3 ainda que nisso as Partes consjntão. Carleval. d ~ J u d i c , tit, r . disput. a. ri. i 170 ex- c ~ p t o se conhece fncidcntenente. I!Jegreir, ' In t rod~c t . rid Lcg. Cti:l!ineí. cap. 26. 11. 1 ,

I 5- Foro Criminal se diz o lugar aonde se orado

esse conbedrnento e decjsáo, ( r )

Segue o Réo o Foro do lugar aonde o delicto foi commettido, (2 )

A ii 6 . 7-

(r ) Cujac. P~rotirZ. Cod ad 1. 4. tit. 1 3 . litt. E. Quinctilian. Dcclnm. 974. O Foro Crimirial ou hc Secular , ou Ecclesiasti- co. O Fora Militar náo he senão huma especie de Foro Cri- minal Secular. No Fow EccIesiastico seconhece dos casos i n i r t i f o r i , isto l ~ e , de que podem tornar cenhecimcnto hum c outro Poder Ecclcsiastico e Seçulax. segundo a prevencáo da Jurisdiccáo. Ord. 1. 2. tit. 9. pr. s $ 2. O s casos mixti feri são I. os públicos adulterios II. e concubinatos , quando tem a qualidade d e teudos c naantcudos. Alr. de 16 de Setembro de r769 111. a bigainia. Decreto de 26 de Maio de i680 IV. o lenocinio V. o incesto VI. o perjurio VIL o sacrilegio VIII. a blasfemia IX. a simonia X, a usura. Ord. I. z. tit. 9. pr 1. 4. tit. 67. 5 9. XI. a tabolaEem. d. Oid 1. 2. tit. 9. pr. Náo proco dcm as Justi~as EccIesia~tjcas contra os Concubinírws para a imposiçáo da pena , prque o Concubinato he crime méra- mente SccuIar ; mas sQ pari a correcçáo, precedendo as tres admoestzçács canonicas com illtetvallo de tempo conveniente para a emenda. Ord. 1. 2, tit. r. 8 I +. Gncil, Trident. Sess. 25. de rflorrnat. C. 5 . e c. X. n. 4. Deve guardar-se no Juizo Eccle- siartico a ordem legítima estabelecida para. o Secular ; c por isso he preciso que precedáo i Prenuncia , a Devassa , a Que- r i ia , ou a Denuncia com surnmario de testemunhas. Ord. 1. 5. tit. 117.5 2. tit. f 19. tit. 1~6.4 1 I. tit. 129. 5 I . AIv. de 20 de Oiitubro de 176%. 5 a. As Justicas Ecclesiasticzs náo podem decretar a prizão contra pessoas leigas antes de sentensa. Ord. I. 2, tit. I . 3 I 3 . Pereir. Dec. I 1:. n. 7. nem pdem exccutar ar suas sentenças contta ellas sem implorarem o aurilío da Bra- -o Secular. Ora. 1. z. tit. 8. e tit. 9. Ij I . Percir. de Mirnn Reg. S. 34. n. 18. Assiin deve entender-se a Ord. 1. z. tit. I . $ I 5. Cz) Ord. 1. I. cit. 7. g r. 4. e 6. 1. 3. tit, 6. pr, e $ 4. 1. 5 . tit.

Page 5: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

Limita-se esta regra I. no caso da @trela por meio da qual pd=ie o Juiz do Foro do dornicilio conhecer do crime comrnettido em alheio territe rio. (a)

§ 8.

' Limita-se 11. quando ha Foro Privilegiado , ou o Privilegio seja em razão da pessoa , ou da Causa ; da pessoa , corno I. o dos Soldadas (z), II. dos

-.

I I 7- 4 9. 1, Solcnf7. D. de Cristod. resr. Mend. Prectic. Lsifitan. p- a. 1. 5 . c. i. n. I. Cabed, p. I. L)ec. 26. n. I . A razoo desta re- gra he porque o s delingrtentes tornáo-se pelo delicto subditos temporaes da Jurisdic+o do destricto em que o commettem. Accrescein as outras ratúes subsidiarias do exemplo que se de- ve aos moradores & Iugar em que foi perpetrado o crime, e da inaior Facilidade que ha de achar nesse lugar a t prbv- assim da acciisacáo, como da defrza. arg. da OrJ. 1. 5. tit. 54. 3 I 3 . Votiglans Iiirtit. au Rreit Cri~niir. p. 4. c. 2. n. 1. As sas porçrn do': que dzlinquem no destricto da Refaçáo do Por- to , sendo os Reos prczos no da Casa da Supplicac30 , derem ser nssta seiiteaciados , e nio se reinstrcin paro aquclla ; e assim ao iontiario. Alv. de 5 de Março de 1790 5 4. Decre- ro de i j de Outubro de 1646.

( i ) 014 1. 5 . tit . I 17. 5 9. Le i de 25 de Dezembro de 160% $ 23. h'& p d e m porém iirar Devassa, cujo procedimento 1~ privativo do Juiz do territorio. Errbos. adLeg. k i r c r absiiir 5 yreiedc DD. de judic. art. dt fLi.# dc lk t i n, 41 , et 57.

<a) Alv, de ri dz Outubro de i 76 t. Decr. de I j de Dezem- bro de r 7 6 t . Alv. de 4 de Setembro de 1765. Ali.. de26 de Fe~e~ei ;o de 1739. Pelo dito Alv. d e a i de Outubro de 1 7 6 3 te estaheleceo em cada Regimento lium Tribun31 denomina. do Conselho de Guerra, que se compóe de huin Piesidente. Vvjacs r s Auditor mm Jurisdicçáo privritiva , e exclusiva de qualquer outra. Deve íeinetter-se a o Regimento o P t o d s ~

original qwnbs ha s6 htim R ~ Q SoEddd~ d. Alv. de z1 de

sobre a Prucésso Crsrilieai. r Clerigcs ( I ) , 111. dos Dcserribsrgzdores ( 2 ) , lItr.

dos --- -

Outubro de 1.143 5 8 . Havendo portin Co-Rios paizanos , ou sendo Soldados de diversos fiagimciiton , remetts-se o traslado da ciilpir ao Rcgimerito , o& Rcgiinentos respectivos. Os Soldadas não gozio do Privilegio do Foro Nilitar no3 caros , 1. de tesis- tcnci. 191~. de z j de.5etrmbro de i ó ~ j . Afv. de 1.4 de Fe- vereiro de 17-72 j 2.. li. Lesa Magcrrat!e , Divi1:i , ou Humana. Aiv. de z i de. Oiitubro de 1763. 5 a. 111. Flir!os tocziites a Real Fazenda. Alv. de $8 de Seteinbro de 1784. 1V. Contra- bandos , ou descainiiitnos de Direitos Rezes. AIv. de 14 de FE- vcrciro de i 7 1' 5 3. V. A rcspcito dos crimes ccinm=ttibas antes de terem assentado Prasa. Nesse caso &e reine:tida a cu!- pa ao &lilagistrada Civil , ForOm ii5c o RPo que fica prezo no Regiinçoto até á serrtecça. Aviso de %i . de Maio de 1777. VI. Mas Csusas Civeis. Regisnanto cios Governadores das AF- mas de r da Junlio de 1 6 7 8 5 $0. Alv. de 21 de Outbbto de 1763 5 'a . Os Auditoies fordo abolido* pelo Ais.. de 26 de Feverdro de 17Xg , e a sua jurisdicção foi concedida , nu antes restituida aos Juizes dos Lugares Os fililit2res nas Cãu- sas Civeis tem presentemente Escrivão ~ r j r a t i v o na Corte. Alv. de PO de Ja;iho de 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798 .

(I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5 . tit. 8 s t6. Isto entende-se dos Clerínos , que sio de Ordens Socmt . cu de h7eno:es seli-

do Beneficiados , ou trazendo hsbita Çle:ica!, e Tomura , e seiido aditos 2 alguma Igreja, Os Cletigos que sáe de OOens 8lcnorc.s , e tiáo se acliáa massas circumstancins , szo reputados Scc~iares. Ord. 1. z. tit . I . j 4. 21. 2 2 27. O Juiz coinyetcnre para conhecer se apiovcita. ao Clerigo i13 mirioi-iliu~ , que rifo traz habito Clerical , a Toiisurs, Q Privilegio do Foro, he o Secular por meio de Dcc~iitatoria. BarDos. ad Ord J z . t i c . r . 3 ZI n. S . Basta ao Clerigo Miiiorista para gozar do dito Pri- vilegio , que traga habito Clerical . e Toiisuia ao tempo da priráo . ainda que náo o trouxessc ao teinpo do de!icto. Ord. 1. 2. tit. i. 5 1 r . r 27. Os Clcrigos , que 1153 te111 Superior nn Reino respondem no Juizo Seciilar. Urd 1, a. t i t t . Fr- 0 Ouir mmpctento dos Religiosos he o reri Preladoo; Concil Tridcn- tin. Sess 25. de regcrlai; c. 14. Náo aproveita o Privilegio do Foro Clerical nos caros . I. de resistencia A!*:. de 2 4 de Ou.. tubro de 1 7 6 4 , II. e das coimas quanto Bs penas Ci~is. Ord. J. 2 tit . r . 5 20.

(2) Qs Dezembar,ardotes rem tambem o Privilegio do Fora

Page 6: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

Jos Cavalfeiros das Trcs Ordens MiIitares ( r ) , V. c da de S. Joáo de jerusalem (2), VI. dos Leu-

res , nas Causas Criininacs. Ord. 1.2. tit. 53. 5 ro. i j . e 74. .E sáo seus Juizes privativos os Corregedores do Criiiie da Corte. Ord. 1. 3 . tit. 5 . pr. Excepriiao+e os casos. I. De crimes Acerca de. Direitos Reaes de que s6 conhccein os Juizes dos Feitoa da Fazenda. Ord, 1. 2. tit. 5 9. 5 S. em cujo lugar foi subrogado o Superintei-ideate Geral dos Contrabandos. Alv. de 16 de De- renibro de 1 7 7 1 . Alv. de 1 4 de Fevereiro de 1772. II.DnAI- itiatacetia. Ord. I . j. tit. r . 5 9 . Aiv. dt: I 3 de Outtfbro de 1604. AIv. de 14 de Abril de i 612. Alv. de 27 de Janeiro de 1640. Alv. de 6 de Agosto de 1642, -41~. de 9 de Mar50 de 1678. 1x1. De caudelarjas, Decr. de 1 8 de Junho de 1681. Dccr. de 24 de Abril de 1741.

( r ) Ord, 1. 2. t j t . 12, i , Lei de 6 de Dezembro de 1612 5 7. Alv. de 21 de Outubro de 1763 0 4. +sento de 1 1 de Fevereiro de r 5 36 Phzh. p. z. ar. i 64 . e 1 6 6 . M e ~ d . Pi-act. Li& s i t . p 2. 1. o. c I . n . 14. Para gozarem p r i m deste Prir~jlegío he cecessado cjuc percebzo eifectivainente Tensa, e nlantensa d. Ord. 5 2. Alv. dc 6 de Novembro de r g 1 5 . Mend. p. z. 1. z. C. I . n, 25 Posem fazer m rernctter os autos ao Juizo das Or- dens por effciro de Precatorio avocaforjo eàptdjdq do dito Jui- z o , vindo nelie insertas a Provi.50 por onde conste que o Réo tem Coinmenda ou Tensa , e Msntença. Assento de 21

de Jul i~o de 161 I , e Certidáo por onde sc faça ccrta a actusl e ~Sectiva cobranca. Addic. ad Reinos. Ohs. z. n. z. Peg. ad Ord, 1. 2. tít. r z . § 2. n i. Não he poi3 necessario que se use do ~neio de Excesáo Dedjnatoria forje d. Assento de ar de Ju- Ifio de i 6 I I O Privilegio do Foro dos Cavalleiras das Ordeiis Militares be restricto ris causas Crjmiiiaes, Elles nas Causa Çiveir rrspo;?dern perante as Jristicis ardinarias. Ord 1. 2. tit. s !L. r d. Lei de 6 de Dezetnhro de í 6 i 2. $ 7.

( a ) Drd 1. a. tir. 25. Resoluqáo de 4 de Julho de 17 3 g. Lei de 6 de Dezeiribra de i 61 2 5 6. Alv. & ay de Julho dZ i 77 7. 0 Decreto de 1 9 de Abril de i7So estsilde o Privilegio do Foro pri\ativo desta Conservatoria aos Oficiacs , c Soldados rnatricula,ion na Companhia da Corte. Nas Causas dos Conser- vados, e nas mais do Foro Secular vão os Re~urfos de Ag- gravo, e AppellaçPo para a Relacão do destricto ; e nas que pertencem ao Foro Ecclesinstica do Gdo P~riorado do Crato

sobrc o P~occ'IiSo Cr%rnind. 7 ter , t Estudantes da Universidade de Coirnbra ( I ) , VII. dos OEciaes , e Familiares do San~o Officio (2 ) , VIII. dos Moedeiros ( 3 1 , IX. das Viuvas (at,

W.

recorrr-se ao Juiza da Coroa i c apprila-se para ,o Ba fluncia- tura. Alv. de a7 de Noveinbto de 1797.

(i) Ord. I. j. tit. IZ,$ I . Estatutos antigos da I1nirersiditie 1. a. tit. 27. Va ad Rt/ornst. Justit, $ J Z . Das Sen+enps do Conservador da UnjvCrsi.+ade nos Casos Ctiines appeila se Fa a OS Ouvidores doCrjine da Casa da Supplica$áo Di os EstlTutos 1. t . tit, 27, 5 2. e ro. Este Privilegio p.efere ao das vLuvas , r pcs- soas miseraveis. Fento Pereira. Aradem. Liiterar. Ir 3 . diqp. P.

qu. a. 12, $17. Peg. ad Ord. 1. 3 . tir. 12. 9 fin. n. i I . eE Forcnr. c, I i . n. go.

( 2 ) GoGo do Privilegio do Foro nas Causas Criminaes , em que Forem Aurhores , ou R6os or OPiiciaes conrinuos da Pan- ta Officio , e os Familiares do número. Alv. d e r4 de Dc- zembro de I 162. Alv. de I 8 , e de zo de Janeiro de I 5 80. AIv. de $1 de Dezembro de i 5 84. Decreto de jo de Abril de ~ 6 9 9 . Decreto de rz de Fevereiro de 1744. Gucrreir de Privilcg. Familiar. O$cial.yae S. JnInyaisif. c j n. 40, e t 1 3 Bc o seu Jttiz privativo o Juiz do FISCO da In~uisi5áo Re~iineil- ta dar Confisc~ções de 10 de Julho de 1620. c 46. Ézceptelo- so ou casos tocarltrs á Rcai Farenda. l e i do 6 de Eerrmbro de 1612. 8. 1 I . O Privilegio destes QfEcjaes prefere ao d ~ s hlo~diims. Aviw de 28 de Julho de r 6 % 5 . Pheb. p 2. ar. pp.

(I ) Ord. I. z . tit. 62. Lei de 8 de Koven:bto de 1423. i=,l~. de i z de Outubro de r 7 i i AIv. de as de Maio de 17 j j . F ei de 6 de Dezciilbro de 161% § g. Compete Iher ~orttn s61nen- te o Privilegio no caso do actual exercicio. D, 5 9. o g e fie transcendente a outro qiiaIqiiet Privilegio concedido em razáo de Officio. Xzrbos. ad I . 2. g Legotis D. de judic n. 390. Arouc. ad iibr i . tit. de cer. divis. 1. 8. $ i. 11. 04. Este Privilegio con- tiníia com as viuvas r em q ~ ~ n t o sz conservarem em konesta viuvez, Vas ad RefYrm. Jurtit. d. g 9. ri. iog.

fq) Ord 1. j. tit. 5. 3 . AS viuvas cumpete o Privilegio do Foroassim fio Civei , como no Crime. Nend Prrici. Lu~if . p 2.

1. # . c . 3 . ri . z.Phab. p. I ar. I ~ X . F . Z ar. ia+. Or Orfâo~ n$ tem o Privilegio do Foro nas Causas Criminaes. 8 s d . 1. I. tjt. o;. 8 4s.

Page 7: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

8 Primlei~as Li#Jur X. dos Rendeiros Fiscaes ( r) , XI. dos Ogciaes da Saude ( 2 ) , X11. e da Bulla (3) , X111, dos Soldados da Guarda Real (4) , XIV. dos Estrangeiros, Vassal- los das Na~des Alliadas , como as iriglezes ( 5 ) , os -., -7-

Fran-

(i) Sendo Rtos , e tendo cammcttido o delicto depois de serem Rendeiros. Ord. 1 2. tit. 63. $ 3. Os Juizes privativos destes Rendeiros são os Contadores das Comarcas, e na sua fáita os ~linoxarifes ; e náo estands algum delles na Terra o mais vizinho. D. (3rd. 1. 2. rir. 63. $ 6. e 9 . Sendo porCrn Authores ~6ineoLe gozão do Privilegio nas Causas de injúria que lhes [os- sc feita lia arrecadaçáo da Faaenda. d. Ord. $ 1 1 . para cujas, Causas sáo privativos os Juizes dos Feites .da Fazenda nesta Corte , e cinco legoas ao redor. ' F6i1 da Corte i t seu -terri- torio o sáo os Contadores, e Almoxarifes. Ord. 1. I . tit. 15. $ r z . Os djtos Kcndriros nb podem ser pazos sei& por mandado do Corregedor do Crime da Corte, ou sendo acha. dos em fragante delicto, ou por casos que provados nierecem pena de morte. Lei de 10 de Dezembro de ídoz. Os Prove- dores como tacs nao tem Jurisdic$ío Criminal, que sO púde competir-lhes como Contadores. Assento da Rela-60 do Porto de r o de ~ovcinbro de I 69 I .

(2) Cap. 21. do Regiinento da Provedoria M6r da Saude. AI", de r ? de Janeiro de 1759. Decreto de ao de Agosto de 17 38.

( 3 ) Regimento da Bullo 4 r 1, e 8 4 Alv. de r 3 de 3u- nho ctt ib7z. Alv. de 7 de Novembro de i675. Ptovisáo de 1-0 de Agosto de 1745 . He seu Juiz privativo o Deputado mais antigo da Junta da Eulla da Cruzada; e das suas Sen- tenças se aggrava , e appclla para a inrsxna Junta , que tem o tratamento de biagestade. Ditos $8 i i. e 84. Decteto ck 9 de J11lhv de 1696. -

(4) Alv. de zS de Abril de 1641. Alv. de 3 de Fevereiro do 164% Crovis50 de 1 5 de Junho de r 7 r g , que transcreve Negreiros Inrroduct. ad Lcg. Crirnin. e i 3 . n. 6 4

( 5 ) Art. 7. do Tratado de Pazes de 10 de Jufho de i 65 4. Alv. de zo de Outubro de 1656. Alv. de i 6 de Setembro de i 661. Decreto de z 3 de Agosto de 1667. Assento de 8 de Abril de 16$4. Preferem os Ingleses no Priuilegjo do Foro aos Moedeiros. D e ~ r . de de Fevereiro, t AIv. de a de nIzrço $c i 669 , e a todos os outros I'rivilcgiados Nacionaes. Asento

de 1 5 de Fevereiro de 1791. No conciirso do Privilegio dos frigicres com o de outra qualquer Naçfio cl l l h b prefere aquel- le como o mais antigo a que os posteriores n8o podiâo já de- rogar, visto elIe ser concedido em virtude de cont;?ato. Beciz- to de 20 ds Abr11 de 1792, d. Assento de 8 de Abri! da 3614. Pasto que o Al iará de r5 de Setembro de 656s 86 fdIe nas Cau-a , que -procedem de Mercancia , na Resoluq50 de 5 de Fevereiro de 1665 , de que se passou Decreto í Re- laça0 da mesma data , se eçtcndco o Privilegio a todas 23 Cad- sas Civcis , ou Crirninaes* Veja se o Reportorio i Ord. tom. I . pg. " 9 . Edic. de Coiinbr. an de s 7 9 $ . Aos Inglez-s foi concedido o usaienr do Recurso de Aggtavo Ordroario das Sentenças do seu Conservadar em lugar do de Appeliaçh , que dantes Ihes competia. Alv- de j r de Março de i 7 90. Caiia tudo isto i 6 pDde entender se a respeito das Causas Civeis , que sáo squellas em q m se pbde conlrecer das Sentenças por Aggravo Ordinario , ç nao a respeito das Causas Crimínaes em que os Superiores legitimas , que 450 os Ouvidorcs dls Appel- hqóes Crimes, náo conhecem por A g p v o Ordinario , mirs r6 par Appdlaçáo A remessa da cuIpa ao Juizo da Conser- vatoria deve fazer-se por meio de Excesáo Deciinatorh , ou Pre- catorio avocatorio. Alv. de r 5 de Oiitubro dc r 7 5 2 , m a depois de concedido ao Rio Iivramento ordinario . se a culpa se acha na RdaçSes.

< i ) Capi!&$es de Pazes de 3 r de Março de 1667. A!v. de 7 de Abril de 1685. Decretos dc I z 6 No~tmbru de i 6gã e de 19 de Abril de 1699.

(2) Art. 4. do Tratado das Pazes de I 3 de Fevereiro de 1668. Art. 17. do Tratado de Pazes de 6 de Fevereiro de 3 7 I 5 - Alv. de aa de Novembro de i 63 S. Decreto de i 5 de Novembre de 1691 , que transcreve Fraris. a Mend. p. 2.1, i. c. a. n. r286 pag. 158.

(1) Ord- 1. 1 . tit. 49. !j 3 . Decreto de 19 de Dezembro de 1743. Assento de 2 3 de filar50 de 1786. Os Consrr:.adores dos AIemies slo os Corregedores do Civel da Cida de, D. Ord. I. i . ti:. 49. 5 j . Alv. de 6 de Julho de 1546, Aiv. de 9 de J$neirn de 1589 P?as os Vaçsallos do Imperador , c habitantes das Cidades Aniiaricas tem Juiz Conservador sepa. do. Aviso de 4 dz Fevereiro de 17 7 3 dirigido 6 Casa da Sup- plicaçZo.

Page 8: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se
Page 9: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

1% Primeiras L;z';wbaj

Em todos estes casos segue o Réo o Foro do Privilegio. (r)

g 10-

ReJaçáo do Porto de I. de Outirbro de 1667. Os Procéssw Crjmjnaes , que forem remettidos ás Rela~ócs devem sempre ser acompanhados pe!os Réos , ainda que sejão domitiIiarios em terras de Don~:arioç. Lei de r 9 de JulIio de 1790. 5 r + Na Cidade de Lisboa quando se faz remessa da culpa de tirtrn para outro Juiza, ou de Officio do Juiz, ou em virtude de Precatorio , vai a propria culpa , sem traslado, se o R f o esta prezo , excepto no caso de QuerPla , que se terna em livros, ou quando a Devassa , ou Suinmario comprehcnde outros mais WOS. Alv. de 5 de hlarso de 1790 , $ i r . Do Juizo dm ou- tros territorios vem o trzslado das culpas, concertado peIoEs- criváo respectivo , com autro Ofticial , cerrado , e lacrado. As- sento de 26 de Fevereim de 1 7 3 5 . Os Escrivács s%o obriga? dos a fazer logo. conclusas i ReIaçZo as Devassas de casos de morte , que vierem rerncttidas de fóra. Aiv. de i ; de Outu- bio de $64.4. l o rza nztural contrapóe-se ;: Civil. Osdesiiatu- rslizados. Ord. 1. 2. tit. I 4. pr. os desterrados para sempre, os condemnados a carccre perpetuo , dizem-se civi1mcn:e iwtos. Phzb p. 2: Dec. I 5 1. Vas. AIleg. I 3 . n. 5 8. Barbos. Castigrrt. ad Ord. I. 5 . tit. I 20. n. i ar. Os condeinnados ain pena de inorte natunl , ou civil incorrem por isso mesmo na confisca550 dos bens na falta de doscendtntes , ou arcendtntes lepitimos. Ord. I a:t& 18. 5 zS,sg. jo. s i . I. 5. t i t , ~ 2 6 . r 127. O Eiicosuccede ein toGos os bens , c accóes activas , e psssiv.as do R i o con- fisczno. L. in hir . i 3 5 . 5 noz debro i . D. de ~rpi i l . Jur. I. gui jus 377. D. ed. @a!,ed. p. z . Dec. 82. n. 5 . e Li. Hr: por isso oliii- gsdo a pagar as dividas do mesmo Rio aos seus crCdores. L. in ssmmn 17 D, de jure Fisci Cabed. p. 2. Dec. S i . n. 5 . Peregrin. deJure Fisci. 1, 5 . tit. I . n. 5 I . mas s6rnertte dentro das forsas da dita succeasáo, (:lar. § fin. qu. 78. n. jo. Bajard zd Glar. d. qu. 7%. n 167. O Fisco quaiido succede aos K tos confiscados não usa dos seus Priviiegios. L. 6. D. de jur. Fisc. Cabed. p. z. Dec. i 7. n. 8 e 9. Peregrin. .deJnr. Fisci i. 6. tit. 6. 11. 14. Aand* se fzz a~eijçZ~ sSment+ da inorte se entende a natural. Argum, d?

A Jurisdicsáo Criminal he comiiIativa nos ca7 sos expressos nas Leis (r), e tem nesses casos lu-

gar

Ord. I. 5 . tit. 5 6. $ 4. ti5 t I . $ I , NO~. do R eportor. á Ord. tom. 4. pag. 45. Edig, de Coimbr. e aonde se faz inenç5o s6mente de degredo se entende o perpétuo. L.. i o. Cod. de pernis, Gomes. variar. Resol. roiri. j. c. 8. n. 3. Aos mrsiiiou Corregedores do Crinie da Corte pertence privativamente o conhecimento dos delictos commettjdos pelos Julgadores , durante o seu Cargo. Cosr. Arrrotat. 6. n. 13. Peg. od Ord. I . i . tit. 7 . 5 15. n. 4.

(r) Exceptuáo-se I. as Caiisas Fiscres. (3rd. I. 3. rir. I . 5 17. t ~ S . t i r . Ia. 3 i. tit.63. 3. 1.3 . t i t . 5 . 5 5.Lei de 6 deDe- ztmbro de I bis. 5 7. Als, de I 6 de Setembro de 1665. As- senta de 1 5 da Fevereiro de 1791. H. Se o Privilrgio be su- pervei~iente , e procurado. Cated. Dec. 2s. Negreir. Introduct. ad Leg. Criii~ic. c, 24. n. 8 9. IPI. Se O Privilegiado renuncia o seri Privilegio. (3rd. I. I. tit. ag. $ z. 1. S. tit. 6. $ 5 . IV. Pe o Privilegiado figura como cessionario. Assento di r $ de Novem- b:o dc irúg, O Privilegia da Causa sempre p:zfere ao da pes- s?r, Alr. de z z de Maio de 17 3 5 o tue se eritsndc a respeito dos Piisi!egias pessuaes dos Nzcionaes , e c50 dos Pstrangej- 10% , Füssallas de Naqóes Allisdas, a quem cs Privilegias $50 conrtdidos por cRrito 9s contrato. A.lv. de i 6 de Sete:nb;o d= 1605. hlv. de 7 &Abril de 1092. Decr. de i z de No- vembro de 1692, E;cr, de ; de Fevereiro de 1699. Assecio de i ; de Fevereiro ;e 1791 . íi> Assirn peia Lei de 25 de Dczeintro de 1609. Ç; 25, he

co:nir!aliva a Jurisdjcgio dor Julpadoíes dos Eairros de Lisboa a reipeito das IJrizóe3 , e Querklas. Assfm tainbein pela Lei de 1 4 de A p t o de 1 7 ; I se conatituio Fo:n do delicto tado o territorio do Aleaive , AIem-Téjo , e Comarcas de >antarcrn e Setiih.il a respeito cPcs roubos de estrada. e ass3sinios. As- si:c fica!mrntc ptla Lei de 20 ile Outubro de I 761. § 7. ?e airy!iau esta provicicncia , fazendo se proinircua a Jurisdicção de :.idas as ju~t!;as Crirr;iriaec du Reino para 2s YrizGes dos Kc,os de homicidios iolantaiios , e roii5os feitos na3 ruas OU rws estradas.

Page 10: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

gar a prevençlo , que se regda pela prizzo do H4o. ( r )

9 rr.

(I> AIP. de r5 de Dezembro de 1608, 5 23. i. 3 , I. i i . D. de 0%~. Prasid. i* r . Cod. ubi de Crimin. agi oport. Carleval de Jztdic. tom, i . 1. r . tir. I . disp. a. qu. 7. Sect. 3 n. 883. Eerger ECecc,Juri~pr, Criurin. p a. obs. 31. O Juiz . a cujr ordem o RCo se acha prrzo , pbde avocar por meio de Carta Precatori a culpa que sc lhe formou por otLtro Juizo pelo mesmo ca- sn se existe Accusador , ou ainda por outro diversa, se be só Parte a Jurti~a , ost to que este outro Juizo sela o da Uevas- sa . c aquello o da QiieitIa. Alv. de zs de Dezeinbro de iboP. 5 21. N5o estando parkn o RCD prezo, prefere aqrielle Jui- zo , cuja Jurisdiccão for preventa pelo ulterior conhecimento do delictc. Phzb. p, z. ar. 97. Wend. p. a. 1. 5 . c. j. nr 3. 15- to se entendc do mesmo 9 e identiio drlicto ; porque sen- do ddjetos diversos., dove o Rto . Fbn. do caso da prizáp , livrar-se de cadd hum dolles nos Jriiros respecdvos O RCe depois de apresentado com Carta de Seguro, não p8de usar de Precatorio avocatorio, ou de Declinatoria ; porque daquei- lo modo conaeatio fio Juizo, Phzb. p. 9. ar. rba. Tem lugzr a pr~vençáo iguatmente nos ctsos L em que a delicto foi com meçado cm hiim Iugar , c consumrn~da em ourro Jul. Clar. PPLIE~C. Crim. 6 fin. qu, 3 % . n. 9 . Anton Math. I . 48. tit 13. c.5. n, X 11. Em que o mesmo A6o commette diversos delictos em diversos destrictos.Carp~ov. Praz. rcr. Crimin. p 3, qu. I 10. n. z 3 . 731. Em que o deiicro hr commctfido nos confins de liuins , e outra ~urisdicção. Tjber Dician. TI-~CI . Crimin. J 4. c. 5 n. 6. Ph~eb. p. 2. Dec. z i 5 . n. I o. Vas. ad RefarmotJuslit. 5 ao n 23 2. F 6 n desces casos náo se admitte a prorogasáo da Jurisdicqh Criminal. Voat ad Pandcct tit. delurisdict . 5 37- Nos Jiijzos em que h mais de hum Juiz , ou em que ha mais de bum Hxrivão , devem as Causar ser dis~ribuidas. Ord. 1. I . tit. 79, $ si. Lei de de Abril de 1609. Alv. de 28 de Abril de 1723. Quando poférn hr rnnltos Co-Rkos de hum s6 detícta , todos devem ser julgado? pelo mesmo J l r i z , e com o mesmo E S ~ r i v g ~ , pmto ciuo se iivrctn em ProcBs~os diversos. Ord. 1 r . rit. 7 9 . 5 3 r . 1 . 5 tit. 124. 8 r i . Assento da RtIa+ío do Portn de 25 de Maio de :&&O.

Nos Juizas Crimimes se r m r h as 'sT:auss Cri- minaes ; isto he , as quesrdes acerca de Factcs qiie oifendem a paz prfblica , ou os direitos dos Cida* dáos.

$ 121

As Causas Crimirraes &o ou pizblicm , ou par- ricalares. Sã'o piiblicas as que podem ser intentadas por quolqaer do foro ( r ) . São particulares as que d pddem ser intentadas pelas partes oEeadidas, (2)

(a ) I z e s sáo as que tein por objecto OS crimes .p~blicm. que &o aquclies eerprzsws na Ord. 1, 5 . tit. i i p . pr. Em gera1 roda zs vezes , que o castigo do criiiie ptiinariainente re~pei- ta affsnsa da Rcpriblica , o criuie se diz pbblico ; e quan- do primariainentc o catigo do crime respeita 5 affensa porticu- br , o crime SI diz partjcular. Argu:n. da 1.. 7 . 8 . i . D. dl: 1n- jur. Strriv. Extrcit 45. thcs. I 3. 'et Extrcit. 49. thes. 3. Bcrgtr. Plccr.]rcrisprrtd. Crinl. r. i . 9 6.

(2) 'Paes &O as que tem por obj=cto os criines pa:ti:~Ia- EJ . como I. o adtiiterio. Ord. i. 5 . tit. 25, 5 s. 11. As feridas ou noaoas em rixa nova , ife r;ue nfio resulta lesm, ou defor- midade, Ord. 1. j tit. I 1 7 . 5 1. III A injúria, txcepio ual do se qtidifica .bdfetaJa. Lei dr i 5 de Janeiro de i 6 5 i , or~ libello famoso. Lei de z de Butiiorn de r 7 5 3 fV, O damrio, ex. q t r , no caso de arrancamenro de mar-as* Ord. I . 5. ti? 67 . ou cortamsnto de arcure sjlveitre, Ortf. h tjt. 75 , 6- 1, OU

sendo feito em liarta , ou pomar. (3rd. L. I . tit 61. 5 12. V. O *urro mbdico , qoe náo chega a trexentos reis. @rd. I 5 , r i t . I 22. 5 9. e~cepro ce se ncnrnpan~ia ár violencia, Ord. I. r tit. 65. 5 3 I . I. j tit, 40. 5 I , 011 he feito na estrada, ou no èru;a. D. 0rd. i . ;. tit. 122. 4 9.

Page 11: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

O conhecimento Crimiaai consiste na indaga- $50 dos delicros , e no seu castigo,

!i 14.

A Devassa, a Querija , e a Denuncia slo os filodos porque se indagáo os deIictos no nosso Rei- no (I).

C A P I T U L O Ir.

DB Devá~m

- Enasa lie a informag5o do delicio tomada por nuthoridade do juiz para castigo dos delinquentes , e conser~a$o do socego público (2).

h-__.l__

9 16. - .-

<I ) Veja se Eosr. do Iben~nt ir i t , n. i. Lcitáo de Inquisit. qu. 9. n. 12. J s b Pinto Ribeiro. Relaç. 1 5 6.

(2) A Devassa era ignorada dos Romanos. Iralia entre elles a regra sinc rrccrirat~i7 neme cotrdrmnari ~orert . 1. 6. 5 z . D. de iiiuiierib et honorib. Girr p:o Rorc. Amcrin. n. 56. Innocencio I if . foi quem no principio do Secuio XIII. introduzia o Pro- cisso Jnquisitorio cap, 1 4 , i 6 , 17 , 24. de accusatr Deste di- reito da5 Decretaes Foi adogtada s Devassa para o nosso Fo- ro, aonde era desconhecida , igualtnente que no dos Rama- nos , 110 princtpio da Monarquia. Yosro que os hlagktrado~ Blajores , como os i:orregedores, e ~dehnzados , erão incrim. bidas de expurgar as Provimias dos Iiomcns f~ciaorosos. e a esse fim ergo rnuiras rezes rnandzdas Alradas de Justiça, isso res7eitar.a aos crimes inanifestos. c noroiios , e iiZo se acseinr- Ihãva ás Devassas. em que se indaga dr crimes occuIroç , ou de aggresiores ain& nEo descubcr:os. SJej3-sc Coccej. disputar,

As Devassas $50 ou geraes, oci especiats ( r > As gcraes tido-se sobre delictos Incertos, As es- peciaes supp6e a aistencia do deIicto de que 5 6 he

-incerto o aggressor. 5 r7*

Assim as geracs , como as especiaes só podem ser tiradas ms casos exriressamente determinados nas Leis (2) .

de eo arrod jnsrcrrn ert cima Inquisition. e Thomas. Dkscrt. de , - origiac process. inquirifor. 9 5 j.

< I ) Ord. L. i tjt. 5 $, $ 31 . tit. 65.4 3 1 5 39. a 67. Eeitáa de Iaqai~ir. qu. i. i1.1 Mlcnd. Pract. k s i t u n . p. I . 1. 5. c. 1. n. 1. Pe- gas ad O,d. I. i . cit . 05. 5 9 1 . n. 4. e 9.

[ a ) Sendo tiradas fóra destes casos as Debassas são nuu~s . Ord 1. I.. tit, 65. 5 6%. Assento de S Agosto de 17 $ 1 . Leitão de IrpuLrit. $LI. j. n. I 54 Vas ad Rsfirmut. Justit. 5 I . n. z- Pd- dtrn porém os autos revalidar* nas RelaçGes se o casa for grave, o digno de castigo. (3rd. i, I . tit. 5 . 5 12 Phrb. p. 2.

ar. 140. Isto com tudo h+ de ser antes da Szntenp. Assento de 30 de Março de 1905 As vezcs a Principe commette a algum seu bl~gistrado o tirrr~ Devassa de alguns casos, ainda que não sejao de Deíassa. Cabcd p. i. Decis. 52.- Requerje pordrn pa- ra isso especial Decreto , e nán he da compc~ancia do Tribu- nal do Dcsembargo do Paga dispensar ea Lei a esse respeito sem preceder Consulta. L eitio. de rrqnirif. qu. g. n. r 5 6, Yegb ad Regim. Seilnt. Pofat. 8 99. n. z. Funda se isto na Carta Ri- gia de z+ do Jull~o de s 607 . qtie traz Pereir. de Nan. Reg. Resoliit. p. i. psp. I 3 . Dosto natu,eza foi a Demsw , que se mandou abrir prlo Decreto de 1 5 de Agocto íaz 17:6. P2estcs ~ J O S , em que se manda devassar extraordinariamrn~e náo se coiicedc vista da Provisio, sendo esta ex~rdida em Cara fe- chada ; c agravando-se da denrcasáo da vista , nâo se conbc- ce do argravo. Alv. de L de Fevereiro de ~649. A5 I:rvac.hs goraes &o perigosas , Foryc p62em abrir a pvrta á salfimnia *

Page 12: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

As Devassas gcraes tir5o-se no prirrcípio do- aano (r), ou em cerros , e determinados tempos (2).

5 19. - P

e sacrificar ti vingança victimas innocentita Ord. 1. I . t it . 6 $ . 5 3 i. Lcido de Gquirit. qu. z. n. I . $90 iiiais toleraveis as l3e- vassas especiaes ; ;as suppS= criine csrto , t determiiiado devendo preceder-!he o corpo de delicto. AIV. do 4 de Setem- bro de 1 7 6 j . 9. z.Pegas, ad Brd,l. 1.tit.ój. 5 $1. n. 5 .

(r) Nas Devassas geiaes do principio do anno se indtlga. I. B respeito dos Juizes , e Oiffciaes , qus náo estão sujeitos a residenc~a. Ord. 1, r . tjt. 6 5 . $ 59. 5 4. e h r . 11. e dos Jtiizãs , e Bficiaes dos Orfãas , ainda que este,& sujeitos á residencia. Ord, 1. r : tit, 5 % , 5 34. t ~ t . 65. 9 61, Lei de 26 de Julho de 1602. L ~ J de a de Dezembro de 1750. Assento de 5 de Mar- ço & i 6 I 9 . 111. Dd compra, venda , ou empcnho-de bens da Egreja. Ord. I. 1. tit 6;. 5 65, Lei de z de Março de 161 1 . b l v . de ;2 de 31.~0 de 161~. V. Dos Daniiihos. Lei de z d~ Outubro de 1607. Lei de de Maio de 160s. Xtv. de r 2 da Serenhro de 1 7 jo. VI. Do ii~devido uso de Dom Lei da 3 de Dereabro de i6a I. VII. Dos fógos de pof1,orl, Ah. de z j de Dezembro de r b 8 . 5 26. Lei de 29. de Jirlha de de 169 j. Alv. de z de J~:lho de r 709. Alv de g de JulIio da $75 4. VIIi. Dos que dso tabo1a;ein. Orcf. 1. 5. tjt. $ 2 , 5 +. OU jos.$~ jDgos prohibid~s. Afv. de 25 de Dezembro de 1608. IX. Do izci.srn entre pessoas cornproinettidar para casamelito, Qrd. ?. 5 . ti!. 17. 8 r 5- X Dos blasfz.iros. Ord. 1. 5 . tit. z 5- j . X1. DGF Carcereiion . que dekáo andar os preaos soltos , ou os "e- ~2,3. Ord. I. r . tit. I X. $ 4 [. Alv. de 2 8 de Abcil de i 68 I . Lei de 20 de Jii!iio de 1656. XII. Da recepczo de Freiras , sem licenca Régia. Ord 1. I tit. 61. 5 6 j. XIII 2 s cominunica~ta illicita com Freiras. Ord. 1. r . ti<. 5 X. 5 . { a , Alv. de r 3 de Jz- miro c'= 1603. Lei de 3 0 de Abril de 1653 Alv. de 3 de Novembro de i 6 7 r . Avis. de j de l a r 5 0 de 1 7 2 5 . XIV. Ca entrada em filasteiros , ou Recolbimrnros , ou freqrnncia nas grades. Lei 2e 3 de Abzil de 165 3 . $1v, de r_S de A=astn da i5q 5 XV. !)a export.?cáo do oiro , e przEa para &5:2 dc RT~DO, Qid. 1. 2 t j t , 1 I 3 . Cj 6. XVL 52 se n~~sturáo l f ~

O BPOCÉ~JO C Y ~ ~ Y ~ ~ B L Z ~ ~ I 9

maduras dc latão com oiro em p6. Aiv. de 4 de Rzio de r?&. XVíI. Dos descaminhos dos bens doa Coficelhos. fih. de ro de Fevereiro de 1654. XVIII. Dos crie córtáo carne i erixcr- ga , ou a pelo Prira dos assougues piiblicos , OU a vendem por menos da faixa. Alv. de z 3 de Setembro de 1641. Decreto de 1 3 de Novembro de 1687 . Alv. de 26 de Novernbro cici mea- mo anno. A v . de 1 5 de Dezembto de 1696. Alv. de 39 de Julho de 1707. XIX. Dos exctssos dos Superi~itendentes das Caude!arias, Alv, de 4 de Junho de 1655. XX. Do suborno dos votos , ou perturbyáo das EIei5Óes Caronicas. Lei de 16 rk Agosto de 3608 , ou das pessoas da Governanp. Alv. de I 2 de Kovtrnbro de i61 r. XXI. Dos que c6rtgo sovereiros , e arvores silvestres nos lugares dehzos, Ord. 1 . j. tit. 75. 5 1.

olt nos Yarfrs de Salvaberra. Alv. de 17 de Março de 1691. XXI I Da casa de perdizes com boi nos lugares defezos. Ord 1. r. tit. 6 5. 9 64. ou cornrnunição miuda. Ord. 1. 5 . tit. 80, 9 1 5. Lei de 12 de Outribra de ~ b r z , e dos que vendem esta. ou a fazem. Alv. de 23 de Fevereiro de rbrq. Alv. de I de JLX-

de 1776. XXIII. Do sortilegio. XXIV. Perjiirio. XXV. Le- nocinio , XXVI. e recoIhimento de furtos. Air. de 25 de Dezembro de 16c8 5 21. XXVII. Da Sodomia, XXVIII. e

imollicie. Lei dt IZ de Ontubrc de 1606. XXIX. Da venda de 3>Q1wafa em casas pzrticii!ares. AIv. de g de Julho de ' 7 54. XãX. Do uso de espingarda. Lei de 5 de Julho de i b i 5. Lei dc zo de Janeiro de i6 $4 , de pistolas. Lei de 4 de Ou- tubro de 1649. bzcamartes. Lei de 10 de ~ b r i i de i 660 . de facas , c arm:s curtas. Alv. de 29 de Jiilho de 1678. Lei de 29 de &lar. de I 7 i 9. Lei de ag de Julho de 1749. SXXZ. h s Proprietatios, que leváo aos Sersenharios mais da terca parte do rendimento dos Oficias Lei de zz de Juiito de 1667, XITXII. h Commissarios voIaiiies. Alv. dz 6 de Dezembro de -17 5 5. Alv. de 7 de Illarço de 1769. XXXIII. Dos que levm Creres maiores da taisa. Alv. de 29 de KorcmLro de rf 5 5. Regimento da Albnct2ua do Tabaco. Cap. 7. 5 i , 2 , j , E 4. XXXIY. dos marinhziros, que se s~soldadão com Es- rnrrgeiro3 . sem licença. Alv. de r 7 de Setrnlbro de i 7 5 6. B S .

XXXV. Dos Contrabandos. Alv. de i 4 de Noveinbro de I 7 5 7. XXXVI. DOS extravim do oiro , e diamantes. Regiir!c:rto dos f~i:en&erites e casas de Pundiqás do Brazil. Cap. 3. 3 6 , e 7, Alr. de 3 de &zrrnbro de 1 7 5 o. Alv. ds $ de Janeiro de 3: $3. Xrí'SVII. Dos que invertem a e~csla da na\,egzc50. Alr. de 7 de Maio 1 ; 6 i . XXXVIII. Dos p!ncc'dixent~s dos Avalia-

C i i Co.

Page 13: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

As especiaes dráo-se quando acontece algum dos casos dellas ( r ) .

§* 20.

dores das Cainaras. Alv. de e5 de Agosto de 1773. $ ta. XXXIX. Dos navios que abordáo a +tos cstrangeicos. Lei de 27 de Novembro de 1684. XL. Dos que dizem inal do Ço- verno. Decreto de 1 7 de Agosto de 175 6. HLJ. Dos Pastores que trazem gado nos campos do Mondcgo. Ord. 1. 5 . tít. 8 7 . f I . Lei de 27 de Eneito de I 694. XLII. Dos Ciganos que usáo das suas tracas , e embustes. Iv. &e ro de Novembro de 1708. XLIII. Dos Marrirnonios c 1 andestinos. Lei de s 5 de Novembro de 1651. Cnáo tssirn já dos caszrnentas por allicia- çâo. Lei de 4 dt Outubro de i7%4. Assento do 1 5 de maio . de 1787.) As Devassas dc Concubinatos forio abolidas pelo Alv. de i ú de Setembro de 1769 , exccpto quando tem r qualidade de teudos , e manteudos , com piíblico , e geral es- czodalo. (2) Nos inezes de Junho , e Dezembro se indaga das casas,

e pescarias defezas. Ord. 1. 5. tit. 6 8. 5 3 . eni Jutilro a t t Agnsto da passagem do gado , para fóra do Reino. Ord. J. I . tit. 65. 5 66.1. 5- tit. 1 1 5 . 5 25. Assento de 8 de Agosto de ~ 7 1 8 em Harço , c Setembro da travessia do y90. Ord. i. 5 . tit. 76. 10.

Lki de 24 de Setembro de '649. Decreto de 19 de 3ll-io de 3 7 3 8 , vinho, c azeite. Ord. 1. 5. tit. 77. 5 a. a sal . Decreto de r de r~liiarço de r69z , ern Setembro , t Janeiro da tr~vrssia da p l h a . Alv. de i de Julho de 17 12. 5 9. e de seis e m seis rnezes dos OSciaes da Corte. Ord. I. I . tit. 7. 8 2 1 . . edos Ren- deiros, que fazem arcnçds Lei de z de Oi?tulro de 1607. Lei dc 24 de Maio de iSo8. No incz dc Fevereiro de czda Jiu:n antio o Juiz Conservador da Còiapaiilris da Agricu!tuiz das vinhas do Alto Doiro indaza dos transgressores dos Estarir- tos , e Deierrnioasbcs respectivas á mesma Comp3nliia. AIv. de 3 0 de Dczeinbro de I 763 . Tirãoio.se todas estas Dcvarç~s pelo preceito da Lei , ainda sem precederem indicios. Cabed. p. I. Uccis. 78. O contrario estava determinado por Dircito Ca- oonic~ i10 cap, 1 9 , , e caF. 24 de Accusat.

(1) 0 s casas dc Drv~ssss especiaes são os segu:rilss : I. Ho-

As Devassas geraes devem terminar-se dentro de trin- ta dias,depois do dia em que corneçiráo ( I ) as especiaes

d eii-

micidio. 11. Forca d e 'mulher. Ord. 1. I . tit. 6 j . 5 3 I . Ili. Fo. go posro. Ord. 1. 5 . ti& 86. 5 z. e 4. 1V. Fogida de prezo. V* Arrombaineoto da cadeia. Ord. 1. i . tit. 6 j . 5 j r . ou de poi tas. Ord. 1, 5. tit. 4;. 4. Cabed. p. r . ar. óc. VI. Moeda falsa. Alv. de 17 de Outubro dz 1685. VíT.- Resistencia. O i d . I. r. tit. 65. 5 3 1 . Alr. de 24 de Outubro de 1764. 6. VIII. 'I'irada do prezo do poder da Justi,-a. Alv. de 3 de Agosto de 1759. I Y Carcere privada Ord. i . i. tit. 65. j 3 1 . 1. 5 . tit. 95. j 5. X. Furta de valia de marco de prata , ou. na estrada , ou no e*- mo. XI. Arrancameiito de arma na Igreja, Yracissáo , ou lia Corte. XIl. A!sijb de algum membro. D. 5 3 I . XIíI. Feri- muito de noite , oir no rosto, Ord. 1. i. 65, § jz . 1. r . tit. 122.

a . XlV. Frrimento coin bCsta . arcabuz , ofi espingarda. X\r. Assuada. D. Ord. I. I . tit. 65. 8 ; I . I. s. tjt. 45. f~ j. Alv. de i a de Agosto de r 7x7. XVI. Bofetada. XVIY, Açoites ein mulher. XVIII. Assassinio , ainda que se nlo siga iaorte. Lei de 1 5 de Janeiro de 1652, XIX. Propinaca'o de veiieno , ain. da que se não siga morte. Aiv. de 2 8 de Fciereiro de I 74; . XX. Desafio. Alv. de 30 de Agosto de 161 2. Lei de 16 dr Juniio de 1663. XXI. Pór córnos, junco das caras de pessoas. casadas. Lci dt 1 5 de M a q o de i 7 5 1 . XXII. Damno e n Iiotta, ou potnar P requerimento da Parte. (3rd. 1. I . tit. 5;. tj ja. XXIII. Fazer , ou publicar sitiras , e lihellos fair;osos, Lei de a de Outabm de 1 7 5 j . XXIY. Quebra dc mercado. rts dolosos. Ord. 1. 5. tit. 66. 5 9. Alv. de r j de N0ternb.o de 1 7 5 6. Alr. de 3 0 de Maio de i 7 69. XXY. Casriiipiita de pesw~as , cUe tem bens do Coroa sein l i c e n ~ a . likgio. Li.i de z 3 de Korembro de i616. O simples uso r ou tiro de ar- ma de foro seiri ieriinento , i350 fie caso de. Cetassa , inaç fij dc 9ircrélr. Plizb. p. i . ar. 108. Leitgo de laquisit. qu. 5. n. 1 4 5 .

r ;da tirar-se secunda Devaesa do mesino caso , scin p:o- V ~ F P O %é .ia, expedi& pelo Tribunal do Ccsstnbargo cio Pico. P i i ~ b . p. 2. ar. 97.

c ) Oid. 1. 1. tit. 6j. 5 39. Leitio dc: I i i q ~ i s i t , qa. 5 , i?. 2.

Page 14: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

dentro de trinta dias depois do delicro commetti- do (b),

g 21.

,S, s Dcvassas es peciacs devem cornegar dentro de oiro dias depois do successo (2) , excepro , 1. no caso do incendio (3) , 2.1. quando o RCo Lr: prezo em fragacite deiicto (4).

As testemuíshas perguntadas na Devassa deve= encher o níimcro de trinra <r) i exccssiio I. do ca-

so

{I) Ord. 1. a, rit. 65. $ 3 i. Este termo dos trinta dias hc taxado para nán se exceder, e não pua deixar de se abbre- viar r quando for ni:ajsirio. Alv. de 5 de 83arqo ds 1790. I ,

iio fim. M o piids porkm exceder-se. Pharb. p. I . zr. I $9. exce- pro no caso Ce ser indispensavetnente precisa maior demora , zoino para se pr:giiiita:cm testemunhas referiihs, ou se ulti- mar outra alguina ayeiiguaçiio a bem do descubriaento do crime. Aiv. de 3 I de ICac~o de i 742. § r.

c*) Ord. 1. 5. tit, 65. 5 $ 5 . Leitao de Lrqrririt. qu. 5 . ri, $0, Phzb. p. 2. ar. I 52.

( 3 ) Mestc caso a Cevassa deve comeqtr do dia em que o fogo foi apacado 3t.i O segtiinte , e coiicluir-se dentro de quin- ze dins. Ord 1. 5 . tit. 86. 5 2.

(4) Neste caso deve comssar a Devassa no awiiio dia da prizáo Ord. I. r . tit. 65. 5 47.

( 5 ) OrJ. 1, I , tit. 65. 5 jp. Isto prozede assim nas Devassas gcrêes , como nas especiatg. Phab. p. i. ar. 106. Mend, Pipct. Lu~ i t . p. z. 1. 5 , c. 3 , n. I . vcrs. undcci~iio. Se porcrn ha teste- niunhas referidas devem estas ser perguntadas, posto qite ex- scdão aquclle nlmero. (3rd. 1. 5 . tit. 125 $I 18. As testemunhas perguntadas depois de cerrada a Devassa , $50 nullas. Lzitáo de Inyaisit. qu. 6. n. ro. Nas Devassas genae? , ou especiaes as Teste- munhas não sáo perp~itadas pelo costuime srnáo no fim Oo jur:i- inento. Qrd. I r . tit. $6. Com r a 2 . í ~ , prquo por isso mesmo que

jo&re e Procdm C~imi~aZ* 33 ao do incendio ( I ) , 11. do fiirto de pzq~ena en- tidade ( r ) , 111. d o darnno em horta , ou pomár (31, IV . dos fogos de polvora (4)

A obrigagáa de tirar as Devaisrs çeracs h- carnbe , 1, aos Juizes de F6ra , e Ordinarios ( 5 ) ,. TI, aos C~rregedores nas suas correi56es (6:.

rq. -- Si_,.. - são Derisi.-* ; isto l i + , Inqiiiricrít~ abeitris , c nZn Iimi.tod2s ,. aá3 se pbde lidias perguntar por pessor certa João Pinto Ri-' baiio, Kelay. j. 5 45.

(1) Nsste caso nos Concelhos de pequena povezcão . per- g . ; h p - at;' seis testemiinbas , no? maiores até doze, e nas Cidades, e Villas grandes a?t viiire, 8;d 1. 5 . rit. Sb. § z.

(2) iu'este caso tiribase sómente ate oi:o tejtenuiihss , e se a lgum dolls3 se referem a outras , pzrgufitáo-se tan;bem as referidas. Ord. 1. 1 1 tit. 63. $ 3 1.

{I ) Keqtc caso hasta pergtntar devassamente até oito tesle- m~iihas. Qrd. !. I . t ir . 6 j. $ 3 2. Leitão de I ~ q i r i s i t . qu. 5. R, I E r . E;a @r&ilaqia, 4ire determina o Devassa pelo domno feita riri hgita , oii pornzr , náo se esten.i'e por ser penal ao caso do dSm:>$ (&to arn searas. P b ~ b . p. 2. ar. 180,

c+> k j de 9 de Janeiro de 1620. Alv. EI 2 de Agosto d* s &;i . Leis de 5 de Agosto de I 641. e de 29. de Julho de t 69 j . Xjr. de z de Julho dt ifog. e deg de juiiio de i i54.

fl) Qrd. i. I . tit. 65. Ij 39. D s e i n porcin os 2uizrs tirar 3s. Eevncmr ~ o r si mesmos, e n h cornincttllIas 3 or:trem Qrd; j. J. tit. j. 2 5 . tit, 65. 4 3 3 . tit. E6. fd 5 . Mend. Yrsct. Lusit. p . a . I . 5 . c j. a. r . Phaeb. p. t.Dec. io. n . 2 .

( h ) 8rd. 1. r . tia 5 X . tj j r . e seg. Incuinhia talsibem aos 0 i i -

u&~es da Terras dos Eonatarios aoode- i;áo enrriiváo os Cor- regedo~es , segundo a Ord. I. r . t i t . 58 § 5 & 1. 5. ti:. iza. § 9 . Porèrn esta legislacão .cssow pehs Lais de I 9 de Julho de i 7 90 ,. e Jc 7 de Janeiro de 1792. OS Corregedores do Crime da. Cor:: nío tirio Devassas apelar da dí.iposi<ão da Ord 1. I . tir. 7 . 5 z ! . depois a:Ie p e l ~ novo Regimento dns Biiitios , dado na Lei de zs de Dezembro de :6cS sc inandou no 5 2 1 qca cnda hum das Ministros Criminaes eir. s e p Bairro drasse as

Page 15: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

As Devassas esptciaes pertencem aos Jukes do territorio aoride o deli .to foi comrnetrido (i) e a

uurros Ministros incunbidos de çsmmissQes parti- culares @).

4 v-

Devassas geraes da Ordenação. Depois qie se extinguiu a va- ra de' Corregedor do Crime do Termo, se dividia cl'le pelos Ministros dos Baiaos pan , segundo 2s suas Repartiçóes , tira- rem estes as Devassas aisim p a e r , como e.:peciaes nos respe- ctivos Ju[grdor. Lei de 20 de Agosto de 1654.

< r ) Rlend Pracr, Lusi[. p I . 1. 5 . c. 3. n. 2. e 5. O Decreto de 4 de Maio de i 7 Sz , expedido á Casa da Supplicaçáo , que ha por válidas as Devassas mandadas tirar pelo liitendente Ge- ral da Policia por hlinistros que não sso os tcrritoriaes , não in- hibe a estes a Jui isdicção ordjnaria , nem os exime da obeip- ~ ã o dz t ir i~t in Deiassas dos casos , qiic a Lei qualisca acon- tecidas no sai1 territorio, ou B x i r r ~ da Cidade, e seu respe- ctivo Se~ ino .

(2! O Juiz da Chancellarja conhece dos erros dos Officiaes de .lu~tiça da Colta r e seu territorio. Ord. 1. r . tit. 14. 8.1. Ptixb. p. I . ar. :46 asiiiii por Devassa , como por Denuncia. Alv. de 7 de Janiiro de I 7 5 0 . vers. No Jair. Ju Ghancc~~u- sim. Decretos de 24 de Julho de 1714, e de 3 0 de Agasto de I 7 i+ c3,n a dihrença , que a respeito dos Onicíne= p ~ o - lidos nzl3 Senado da Camara náo conhece For D nunria , m.rs zdineiite por Devassa r vista qtie ei:çs niío sza comprrhen-, diJos 110 rre~i Rtgiinento , e o Decreto de )o de Agosto de r 7 3 + Iie restricio aos procedimelitos de Devassa. Nas mais rer- ras do Reino os Jiiires de Fdra , e Ort!iiiarios conhecem - dos erms de Offifirio For Devassa , ou QuertIa r m a 5 não por De- nuncia ; e harendr?-a , remette se sein Pronuncia ao Juizo da Charrceltaria: O Juiz de India e Iblina conhece For Devassa i oii Queriia dos delictns perpetrados nas Casas , c Arinazens, -e nos Navias de India e Mina a e Brazil. Ord 1, I tit 5 r . pr. a 3 4 Alv. de i I de Maio de 1655. 0 Ouvidor da Alfande- ~ J Z ccnliecc pelo inesino modo diis delictor nella commrttidris. Qrd. 1. i. ri:. 5 x, 3 i r . O Juiz do Fisco coiihrce dos furtos

4 25* He nulIa a Devassa : 1. @ando n50 consta do

corpo de delicco ( r ) : 11. Quando nio precede0 denuncia, ou legirimos indicios (2) : 111. Quando nio se expressa a causa , lugar , e tempo do deli- cto (3) : IV. Quando 1150 foi tirada, ou concluida

D den- . coriimettidos contra o mesmo Fisco. Regimento das Confisca- ~ õ e s ds ro r'c Julho de 1620, § 26, O Juiz dos Halido- s c* ahecc da quebra dolosa das Negociantes. Alv. de a j de No* rembro de i 7 5 6 , 5 i 8. Alv. de 16 de Dezembro de i 77 1. O Juis ~'onserrador da Companhia Geral da Agricultura das vinhas do Alto Doiro procede a Deirassa centrs o s transpres- rms da In*tíruição, e inais h i s estabelecidas em bcndcio L mesma Companhia. Alv. de 30 de Dezembro de 1760. Os Svpirint~ndentes dos Tabacos a que está unida peli Lei de zy de Jiifhu de r795 a Jurisdicção dos Superintendentes das A b fan legas ext nctm , dcvassâo dos Contrabandos , c Dascaminhos. AIr de 26 de Asaio de 1766. Alv. de r6 de Dezembro de s77+ Regimento dos Superintendentes h Tabaco , 9 a i . Os Jmcs de F6ra , e Ordi~arior das terras , que são P6rros de mu devassão das Piezas , e Reprezas feitas aos inimigos da Real Co-oa. Alv. de 7 de Dezembro de 1796, $ soa r as. Bum dos Vercãdorcs do Senado da Camara, que o Preqiden- te nornca conhece em cada anno das Travessias. Rerol. de Con ulta de r de Marp de 17 5 % , que se refere á Carta R&- %ia de 10 de Maio de i+p. c Aiv, de 9 de Novembro de i 5 65 Estu Travessias são as de pão , carnes , azeites , man- k i g a , %ueiios, arroz, palha, canso , e taboado. O Juiz dw Coitadas Redes devassa em cada hum anno dos casos conti- dos nos Reziineiitos das Montarias , e Coutadas. Regimeuto das r4utadai, 8 j. e 7.

{I) Alv. d e 4 dc Setembro de 1765 , $ 2 . c 3. I. I . 5 24, D. de Senatl)~ Cons. Syllanian. 1. I . 5 27. D. de quaestion. Farí- -c, de fnquisit. qu. i . n. 6. qu. a. n. I . Hunn. En~yclo~ed. Jur, p. 5. tit. i 3 c. i . n I . Rend. Pract. Lusif. p. i. 1. I;. c. 3 . 11. 6,

(a) Farinac. de Inqrrisit. qu. r . n. 40. %ss. Tract. Crimin. de Inquiri?. n. 2 $. hi táo de L~quis i f . qu. 9. n. 60.

( 3 ) Oid. 1. 5. sit. 124, pr. B 3 i . Mend. Prac?. b a i f . p. t . 1. 5.

Page 16: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

36 Pr31pieitd~ Eisbds dentro do termo legd ( I ) : V. Ou n5o se preencheti o número legitimo das testemunhas (2 ) : VI. Qan- do foi tirada de caso náo expresso na Lei (3) : Vil, Ou foi segunda Devassa sem para isso prece- der Provisdo (4) : VIIX, Se as testeiriunhas 11.20 foi ráo perguntadas pelo proprio Juiz ( 5 ) : IX. Se 0

Juiz era incompcrente (6) , ou inimigo do Rko , ou de outro modo suspeito (7) : X, Ou se era suspeito o EscrivSo que tirou com ellt a Devassa (8).

C A P I T U L O IIL

I

Q Ueréla he a delas50 que afpem fiz em Juiza competente de algum facto criminoso por in-

teresse ou particular, ou piíMico (I)

c. 3. n. i. Farinac. de Lyuisit. qu. r . n. I r . Jul. Clar. Pract* Crxm. 5 fin. qu. 3 I . n. i r . Estes tres requisitas parçin $&mente respeitb I Devassa especial.

( I ) &d- I. I . Pit. 65. § j i . e $9. PRzb. p. 1. ar. i 59. Q o b Pinta Ribeiro . Rdaçãá 3 , cap. 1 . n. g r . (2) Ord. 1. i. tit. 65 5 39. Phleb. p. i, ar. 106. As keSbemu*

'

dias da Dzvasn, al&n da enchercm o número Ieg;tiuio 9 hc preciso que sejáa haheis , e de boa fama. Sendo as prinflpaes delba: iriirnjgs capitacs da RÇo , a Devassa hr nulla. Ph& p.z .ar . 116.

j) Ord. I. r. ti*, 65. g 68, Mziad. F r ~ c f . Lzí~ifan, p, a. 1. 5: sag. 3. n. P.

g4] r"i1aE. p. 2, ar. 97. ( 5 ) Qrd, 1. !. tit. 7. 5 25. tif. 15. 5 3 3 . Mend. p, z. 1. 5 . c. 3.

11, 5 . (6: Ord. I. 3 . tit. 7 5. pr. Xarant. de 0;d;n. j r rd ic . p. 6. tit. r .

n. 102, Nend. Pracfic. Eurif. p. I . 1. 5 . c. 3 . n. 7, ( ~ j Ord. I. 3 . tit. 21. 4. tit. 38. Pbeb. p. r . Ùec. 7 7 n. 3.

Leitão de Inquirir. qu. 8, Sendo suspeito o Juiz Ordinirio , o fica 8arr;lem sendo o seu Companheiro, e tira a Devassa o Juiz do anno antedente. Ord. t 3. tit. 21. $ r 9.

(8) Ord. 1. 3 . tit. 62. 5 2. Phzb. p. r . Dec. 7 7 n. 4. p- 2, ar. 1 4 . Mcnd. Pract. Llcrit. p. 2. 1. 5 . c. j. a. I . vers. daedeciino. Note-se qiie sindo nnlla a hvass i . , o fica tamb2rn sendo to- 30 o ProcCsso. Pegas ad Ord. I, i . c i r . 65. $ 69. Gfoss. 7 2. n. 2%

' oa . $ . paz. 9 $9.

CI) Antigamente as Accu3açks dos crimea crão ddc doir modos : biiinrs erão com rancura , outns sem ranaira. Aquel- lar tinháo lup quando o Réo era apanhado em fragante de- liao. O Accusador trazia a Juizo o corpo de deltcto . e vi- nha gritando sobre o Aggressor. Vê-se isto do Forai da :o ó V& de Conttantisn de Pannoias , que vem ern Souss. Prrv. da Hisior. Gcncrrlag. de Colo Real.. tom. 1. I . r . pa? 8. Daqui trouxe origem a Quettla, a qual he huin cstabclècimenro pe- ~ ~ l i a t & nosso Reino. Antonio Correia m seu Coinmcntcir. ad Lcg. Kegn. pag. 4. deduz daL. Libcllrum D. de accusat* a F6r- mula da Querela no maneira seguinte : Arme do Nascimenfv ds Nisso Senhor Jcro Chrirto dc 1561 00s r 6 de Maio nn Cidade dc Lidos , c cams de N. Cgtregcdor de Corte , citando ahi B dito E ~ r r e ~ e d a r , qcraiite clls appnvecce V . mvradsr que disse ser

Cidadr ds C o d r i r , c dirse i que d e qucrclava de N. mcr r d i r nesta Cidridc, porpc rende cllt zcu inimigo capi ta l , bon; tem qac frrZe r5 deste mcr. , hindo rife e u c i x o ~ o pela ruo nr- vu r o dita X sali&a conz cJie de propòrito , e com Burna es- pada nun lhe drra huma catilo$a pck cubefa Wc. pelo que guerchuo dcllc, e rcgutria 4 elle terregerlar Ihc reaehesse srrs QatrCie , c o dito C~rrc~e.edor lhe de# jurrrnirntv no^ Santos Evan- gcI$or , em que par rir# mrio sc dava eltc tz dita Qrcticrdk bem, e verdadeiramente ; c clle jstdrr p i e riw. E para prha della aomcou por Tcrtrmsrnhas a N . c H, c protesfva nomear ate triato Te~temunhur ; o grce visto pele Corrcgeda~ lhe rercbeo B

dito Que& ; c clk &rrci~oss tina o dita Corregedor assin8i.Ú~ aqui.

Page 17: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

Differe a QertIa da Denuncia em que os Queixosos sáo obrigados a provar a sua queixa , e os Deriunciantes s6 dá0 a noticia dos factos 6s Jus- tisas a quem pertence o seu conhecimento ( r ) .

Digere da Devassa em que nesta o juiz pio= cede em raz5o do seu Offieio, e na Qeréla a re- querimento de Parte (2).

A Queréta p6de dividir-se em Queraa de int* res-

<I) Veja-se Brunneman ad I. 9. D. ad Senatas com. TiirpiI- lianum. n. 2. Strjcb.Disput. de Solate pubbco. n. 29. Berger. Elcct.

Jat-jrprrrd. Grim. Supplem. p. 2. obs. 8 3. (2) Ord. 1. I . tit. 65. 3 ) . vers. e JoZo Pinto Ribeiro.

Relaç. j. $ 5 9. Phde proceder-se d Querela . e 6 Jkvassa pelo mesmo deljcm ; porque o procedimento da Justiça n5o tira o diieito ds Parte. Ord, l. r . tit. 65. 8 2 i. I. 5. rir 129. g 4. He pmdm sempre a Qiier6ii arbitraria á Parte , a qual não p6de ser obrigada a quereiar contra sua vontade. Ferreira Pract. C ~ i m . tom. Z. trat. 5. c. 4. n, I 3. Peg. ad Ord. 1. r . tit. bf . $ 30. a. I . Quando pelo mnino delicto se procede a Devassa , e Qiieri la por differentes Juizos, pdde o Juiz da Devassa ata-

car a si a culpa da Querela , nâo de!endo o RPo ficar sujei- to a dous l ivnmen~ns do metmo , e unico delicto. Jsta se en-

ténde em igualdade de circiimstanciar . porque f h n dessa by- p6tkw rem lugar a prevançáo ( ro. Not ). Se se querela dt caso que he de Devassa f6ra d e Jriirn do Eairro respecti- va , rtmette-se para este o traslado do auto da Qiierela , pa- ra a!Ti se proceiet a Devassa.

articular , e Querbla de interesse ~dblico, Ayuel me r a Iic dada peias Partes ofendidas ; esta he da. da por outra Farte qualquer como Pessoa do Pa= tro (I),

§ 30.

As Quer&!as assim como as Devassas náo po- dem tirar-se m ã o nos casos especialmente determi- nados nas Leis (2).

§ 3x0- <i] Differcm priuciplmei~te estas duas- fspecids de Quer&-

h , ein qtm ri Qocréla que he dado peta Parte a quem oca- grp toca, 55 obriga ao jurament~, porem não a alguma fian- 4~ ; e a que he dada por pessoa do Povo requer f i a n ~ a ás custas , emenda , e satisfaçáo. Ord. 1. 5. tjr. 817 . 5 6. A falta desta franca zaniillz a dita QutrtIa. Ph~b. p, 2. ar. ICI . Frans. 2 lcnd. p. r. 1. I . c. I . D. ja. PSde porém prestar-se em c;uan- to não se c ~ p ã e essa nullidade. P h ~ b . p. Z, ar. roa, P ~ r e í r . Pfwt. Crim. tom. 2. tnt. j. C. 2. n. 3 5, c 37.

<i) PhzL. p. i . Dec. 69. n. I. e 3. Estes casos sáo os segui& ter. i. Apostaria. 11. Sortifegio. 111. Lesa-lapestade. IV. Rou-

de eattada, V. Blorte de liornem. VI. C<ipula com inulhm dt ordem , w de differtnte çeiti . oii com criada daciie1Ie curn quem se vive, ou com mulher dagiie5lt j-erante qutin se requer. Vlf. Incesto. VIIZ. Sodomia. IX. Lrnocinm. X. Falsi- dade. XI. Fogosem p52s OU vit~has. XII, Furto de cem reis XIXI. Ftriinenra ao pai, ~u mái, XiV. Amada. XV. Arrombamento de cadtz. Xvi . viola@^ de muros da Cidade, oti Vifla. XVII . Falta de ~uatda de prezas. XVIII. Bloeda falsa. XIX. Tesaemrinho fnlm XY. Ripamia. Y Xi. hlancebia de casados. XXZI i h n c t b i a de Clerigo. XXIII. Crime de Rufiáo. XXJV. Q~iebra de de- gredo. XXV. Fngida de cativos. IbãV11. Ititroduc+.o de causas de fera^ em ferras de infikis. XXVII. Resgate em S. Jose 22 Ninas, MI ás partes de Guine. XWf'lf Arrancanienrr, $ar. ma na Coite em PracissSo, ou na Igreja. Ord. I 5. tir. i t7, pr. tie. $9. 6 3. ti!. 40. (Fára destes caqm sií, barerdo morte ou ferirnento. I ei de 4 dc Outiibro de i 649 XXIX ãlas-

*femiz. Ord. 1 5 . tit. z. fj 4: XXX. Tiro com bésrn . ou ezpin- prda , ainda sern fer~cicnro. XXXI. Rosiqtencir, XXXII. Car- ceie privada. XXXIII. Fugida da ccdsa. Ord, I. 5 . tit a I 7. pp:

Page 18: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

§ 31. Podam querelar todos os que náo sáo prohi-

bidos . I

_ . . _ . _ _ , - - .S ai, XXXIV. Feridx abertas, e sanguentas , oii nodoas inchadas; OU d<nsgridr;. XXKV. Adrilterio XXXVI. Cortamento d'arvo- rr fructiftsa. d. tit. i 1 7 . 4 i . XYXVII. Criine de bulráw. Ord. I. 5 . tit. 65. XXXYIII. Ifso' de armas probibidas. Lei de 4 de Outubro de 1659- Lei de 29 de Março de 1709. XXXIX. ~ e i ? o r a ~ k de inuihcr , quc não exceda a i 7 anilos. Ord. 1. j . tit. a j . Lei de 6 de Outubro de 1784. 5 9 . XL. E finalrnen- te quando cabe pena d: açoutes , ou degredo temperai. d. tit. $ i- / . no fiin do pt. Todos os caso? de Devassa par maioiida- de de raaáo o sáo tambcm de f irerfla , poiendo a Parte o€- fendida ecc~lher este meia indçp-ndenteriientc do procedimeri- to da Jiistiçi. Da pe~u-nss feridas , em que náo ha miro, e carlie cortada . e de Ievcs iiodoas , 11% se acceita Queréla. h r b o s . ad Ord. I . S. tir. i r 7 I . n. i . Leit5o de liiguirit. qu. 5.n. s a r . e I a s . PepadOrd I . r . t i t . 6 ~ . § 3 1 . g l a r s . ~ s . n . 6 ~ Assim masrrio o simples accomrriettiinento par& oEendcr , w fazer mal , jiáo se seguindo effejto , náo he caso de Quertla, mas s6:tiente de i~~jilria , perdas, e ditrnnos. Ord. 1. 5 ti& I 17, .$ 5 . ein que não tein lugar a prizáo. Ord. 1. i . tit. 65. 4 29; excepto nas casos, em que a Lei pune o intento manifesta- do kwr algiim acta e~teriio , como no caw, do assassinio , e do veneno. Náo he popotkin iieressario para a Qutrkla de feridas . que estas eirejZo ainia ao tempo da Quertia vertendo sangue. mas bas a haja ctirtaduta de carne. Not. do Derciiibargador Nu- no da Foiisec:t á Ori. I . I . ttt. I i 7 . referida no Reportot. tom. 1. paz. 3 76. Fdic;. de Ceiinbr. Nem tambein he preciso na Que- rCla de coiit~is<rs ou nodoas que haja nodoas negras, bastan- da para ter !usar a dita Querela . que haja pizaduras. Ord 1. 5 . rir. 12.9. pr. pe!a qual se deve entender a Ord. do mesmo 1, 5 . rit : 17 . $ r , nii tainbein que as mesmas nodoas sojão sb inçlia2:i. , cwno h- expresw na (3rd. I . 5 . tit. I $4. pr. donde tzmbriii 3qr1rlla '3rd. recebe inteliigen~ia. Easta igudmenre que h a j ~ aleijár, para ter lugar a QusrClíi , posto que náo concnr- r50 *:a~foas . ou pitaduras. Note-~c , que se náo costuma tn- mar QuarLfa d e qualquer jurainento falso , mas s9 do resteinu- nho la1.o PhsÒ. p. I . ar. io j ia7. r43.

( i ) Ord. 1. 5 . tit. 15, 5 p . L I . pr. D. de accusat. et inscript.

Si 32- A proRibiS20 de quereIsr $de ser ou absoIrita,

ou a respeito de certas pessoas , c de certos cri- mes.

§ 33-

B roliibibs absolutamente : I. O im~ubere (I) : EE. furioso (2).

9 34.

Sáo prohibidos dz querelar nos crimes pribli- cos, e como Pessoas do Povo. I. 8 s Qfficiaes de Jusrj~a quando sámente póde seguir-se pena corpo- ral (3). 11. O inimigo capital (+). XZL O Clerjgs

lV*

I. 1. (lod. qui accusar. non pos. Mend. p. 8 . L 2 . c. I. n. 8. AqueIIe que náo quizer querelar no caso em que compete a Querlla , ncm por isso esti prohibido de intentar a Accusa- çaa ~~bjllarid. (3rd. 1. 5 . tit. 117. 9 I . e 21. Isto se entende a respeito doo crimes particulares . e náo a respeito do hoinici- djo. Ord. i 5. tit. i 17. 9 23. nem dos outras criires p6hti~oq.

(i) L. .a. 5 i . i. S. D. de accusat. 1 63. Cod. de r t i c tnd Nlm assim os adiiltos excedendo a 17 annos , posto que sejáo íoirie-

nores de 25. 1. 14.5 I . e 2. D. de Ecn. libert. Pothier a(! P,~iidfcr. È. 48. tit a. Sect. I . artic. I . g i. n. X. not. (a') seilcqo aurliori- zdas ccin tudo pelss seus Tutores , ou Uuradora. d. 1. 2. 5 r . 1. i I . pr. 13. de accusat, et inscript. 1. 4. Cad. de auctorit. przs- tand.

(2; Arg. L r a. D. ad Leg. Cornel. de ficar 1. 2. j. D. de jure Coficilior. 1 oo. D. da regul. jur. Tibe*. Decian. Tract. Crirn. 1. 5 c. 1 3 - n. %%.

( j > Ord 1. 5 . tit. I 17. tj I , S ~ J p6d1 qusre'lr o A l a i d e , cu Meirinbo tiar rido. lhe he applicada pene* Xenci. p. a. i. 5 . c. r. n. j Gcve com tudo dar fiança iiáo $6 ds cus [as , mas rarnbern ayerdo , d,mno, emenda e sarisfa~áo. P h s b . p, z. ar. >o?. C o e

Page 19: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

3% Prrineeirzzs Linhas (i). IV. A mulher (;e), V. 0 condernnsdo a degre- do perpénio (3). Vi.. O infame (4). VII. O socio do crime ; p).. VIII. 8 condemnado em Causa Ci- vel , ciu LrimlnaI , em quanto a senteriga náo he ex- ecutada (6) . 1X, AquelIe que pelo mesmo caso usou de a c ~ á o Civel (7).

§ 35-

sqi;:ntein?nte não phdt o Oficial de Justiça querelar como pessoa do ?o70 do USO de armx der'ezss , cu,a pena he applica- da a cativos. ~i iab. y. r ar. 141.

(41 Ozd. 1. 5 . tit- i r 7 . 9 z r i ~ ~ b - p I . ar.120. Jul. CIar. 3 íin. qu. 14. n. 1 7 . O inelmo procede a respeito daquelIe que que- relou em conteinpia~áo da iiijmigo d, Ord. § 4.

( 5 ) Ord I. z. tit.9. $ 3. 1. 5 . tít. 11.1. g8.cap. ; . e t g ne Cleríci veI monachi. cap. pesrulasti de hoinicidio. c 8. caus. a, qu. 7. exc:pto se for viridicar a propria offciisa , ou a da sua igreja por delicro que não inrreça pena de s m p e c. e r m $ir geccrat b O . de firo competenri, Rziffenstliel ad rir. de accurat. ct in- . q:.isit 9 r . n, r g. Rkgger. Insrir J l t r i j p r . Eccl. p. ç $ r6 3. n. a. Deve porfin dar fiança de ga:soa kiy. Ord. I . I . tjt r 17. $ S.

(2) L. gui .accac~nm~ S. D. de accusat. 1. I 2. Cod. qiii accticare non poss. Farirtac. de .4ccu~ar. qu. i a. n. 16. Jul. Chr, 1, 5. § Bn. gi. 14 n. S. Moiesc de Legib pnblici,jtrdici ad pr Gloss z.n. 25.

( 5 ) Ord.l.5.tit.117.$14;1.4.D,deoccusat.1.j.§r,D.dc public juiiic.

c+) L, gui aecusrrc 8. Cod. de accusat. 1. I f. Cod. de his qui accuslte non poss. Farinac. de Accuiai qu. iz. n i ? .

i ) L. 16. 5 r . F). de quzst. 1. sifilitrm $7. Ccd+ de liberal. Cau..

( 6 ) OrJ. I. 5 . tit. I 17, $ I +. Parboc. Castigar. ad d. Ord. n. 94. Ph.rb p. I . ar. I 3 9 . Mas antes da Sentenca pendente 9 Cama nHo ha prohibicáo para querelar. fgu.lmente o que he accuça- sad? não pbde querelar do seu Accusador tenk depois de ex* eciitada a Srnrença L 5 . pr. D. de ~i ibl ic . judic. 1. I . 1. I r . Cod. qui accusar non poss.Farinac. de Accusat. qii 1 S. n. a f. Jul. Clar tj fin q!r. 14 n. I a. Limita-se is-o quando a Querda hs dada p r h prapri.3 offensa , e por caso que ao Qiieixoso roca. L r i n. do accunat 1 1 9 QJ. de his qui accusar. non pors.

<7) L i Cod do furr. Phzb p, r . ar. a 54. c 269. Yaibos. CPJ? rigat. ad Oxd. 1. j. rit. r 17. n. 8 9.

§ 350 Cessa esta prohibi~fto, quando se trata : I. De

irrimes dc Lesa-Magestade , Divina, .ou humana (r). 11. Moeda falsa. l i L Sinal , Escritura , ou tetiternu-

~ S O (2). § 36m

As mulheres , filhos , c libertos náo qumlar dos maridos , dos pais, c dos parronos nos crimes que trazem infamia (3).

Só podem quselar as Partes offeadidas nos ca- sos : I. De adulácrio (4) : De feridas , ou nodoas de .que náo T P E ~ C C U aIeij50 , ou deformidade ($1 : 111. E de cortamento de arvores hctiferas (61.

(i) Ord I i. tit. 117. 5 a. C*) D. Ord, I. 5. tir. r t 1. 5 2.

( 3 ) -L. S. § fins 1.1 1.5 i. D. de accusat. I. 21.1. ia.. Ccdde bis qui accusare non poss. Phzb. p. z. ar. 1 5 5. Ainda que nã.0 pa~áo qtierela i podem com tudo vindicar por Accusaçóo or- &ia a sua injfiria I, &i t a n u m omncs a i i D, de accusiit I. I 5. D. de piivat. duIict. 1. mqni;fcrtisrimi na. 5 4. Cod. de furt. (5 3 i . h'ot.) Nos crimo que .@o irrogb infmia he pcrmittida a Qwrkla , somo por fwi'rntntm, ou nodozs. Phzb p. t* ar. i ; 5 .

4 ) Ord. 1. S. ti$ r$. § 3. Limita-se isto quarido o marido Q&a arax:ibe em ~ w e incerta, e a iiiuihct vive em pdblj- co rdulterio. Ord. i. : . ti& 28; 5 7. iL Quando o -ido he ~oirse:~tidor 9 porque nestes cqm $de querehr qualquer com Pessoa & Povo. Tho i l~ t Vas AUeg. 1 3 . n. r i]. Percir. de H ~ n u Rcg. cap. f 3 . n . 12.

C5) Ord. :. r . tit. I 17. I. e 1 5 . tit. 133. pr. Para ,+e receber esta QuerCta hc preciso que se mostrem as feridas &eras , ou nodoai . c que consteiri poi FC do Escrirão , ou por Exa- me de Peritos feitos coin authoridade do Juiz. Ord, 1. 5. tit. 1 2 7 . 5 i.

(6) .Qr& i. 5. tir, 7 5 . Os o~iros crimes particulares o como a

Page 20: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se
Page 21: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

C A P I T U L O 1%

pois aullg a Quer& : I. Sendo dada p& rance Juiz incompetente {I) : 11, .Ou fóra dos casos della (2): 111. Ou por pessoas prohibidas por Di- reito C ): IV. Ou sem fianga ás custas, emenda , e satis %$O, sendo dada por pessoa do Povo (4) : V. Ou pendente Ac$o Civel sobre o mesmo h- cto ($) : VI. OU fóra do anno ( 6 ) : VII. Sendo segunda (7): VITI. Ou dada corirra a f h a Iegd (8) : 1X. O u provada com testemunhas digerentes das nomeqdas pelo Queixoso (9).

01 Ord. L 5. tit r 17. 5 9. ú.~) Ph+b. p I . Dec. 69. n. i. e 3. (3) ( 8 3 3. t segiiintcs.) <4) Ord. 1. 5.tit. zit. 5 6Ph9b.p.2.ar.lon.(9n9.Not.) ( 5 ) Phab. p i. ar. 154 e ar. 169. c b ) Ord. 1.5. tit. 2. 54. tit. 23.5 2 tit. 117 . 5 i. (7) Ord.i ,$,tit . 117.9 s . I , 7 . $ 5.1. 14.D.deoccusat. I. 5;

5 5.1. ú. j 4 D, naut.caupon. Phzb. p. a. ar. 145. <8) Mend. p. z 1, 5. c. r. n. 6. Cg) Ord. I. 5 . tit. I 17. $j 6. A nuliidade da Querela influe em

tude o que em virtude deIla se proréssa. Mend. p. S. I. 5 cap. r , a 6. Se o queixoso- nio prbva a Queréia. he condernnado na custas , perdas. e d a m m Ord. I. tit. r 18 . pr. cse a QueP11 se mostra calumniosr , impõe se ao Queixoso pena arbitraria, d. Ord. L 5. tit. I 18. 9 1. Entre os PLomanos cráo os Calumnia- doces pela Lei Remmia marcados no rosto. L. 3 3 . D. de res* tib. 1. r . 2. D. ad Sctd TurpiiI.Cicer. pro Sal . Rorc. c.20. n.57, AboIida esta pena por Cwstantino na 1.. r7. Cod. de pcen. previileceo a .pena de Tallião. L. 17. Cod. de accusat. a qual cahio em desuso. GottoÇrcd. Not. ad d L. 17, Entre n6s sb ha vcstigios desta pena no caso da faisidade. Ord. 1. 3. tit. 6u 5 5 -

A Denuncia he a declarapío do crime piiblico feita em Juizo para se proceder contra o delinquen- te por Officio da Justisa (r),

Consequentemcntc a Denuncia só póde ter lu- gar nos delictos , que s60 casos dc Devassa (2) , ou naquefies em que a Lei expressamente a facuG ta (3).

5 45.

CX) Mend. p. r . 1. 5. c. z. n, I . Eernard, Dias. Prnd- Crim. c, 6. Dsnuncknre he ais aquelle que não tem particular interesse M nCpPCio que knuncia-, ou que aind. que o tenba nío quo. .com tudo ser nelle Parte. Assim aquelle a quem he cerninet- tido furto de valor de mais de marco de prata pUde denun- ciar este crime em Juizo para ser punido a Aggressor , ain- da 4~e : náo queira accusaIla, c s6 proteste pela sua indcmní- sação. Od. 1. I . tit. 65. § + r . Porque ninguem he abrigado a querefu, ou o accusar não tendo querelado. L. un. Cai. ut ne- mo bvi~ ager. wl accusar,

[ a ) hrbos. Rqwrtor. Jur. verb, dcnuntilcre. Juf. CIrr. Prrlct. Crim. 1 5 6n. qu.7. n. I .

(3) Como nos casos : I. DO 1190 de armas defezas. Lei de 4 de Outubro de 1649. Lei de ng de Março de 1) 19 Lei de a5 de Junho de 1749. 11. Da quebra dolosa. Alv. de 1 3 & h'ovembro de 17 56. 5 12. 111. Da blasfe~nia. Ord, I. 5 . tit,

5 . IV. Da mocda falsa. Ord. 1. 5 . tít. 12: 5 6. V.Dos erros de 0-0. Alv. de ar de Junho de 17 19. Decreto de 24 de Ju- Iho de 1714. Vi. Da usura, Alv. de 17 de Janeiro de 1757. VIL Do contrabando cap. 97. do Fora1 da Alfandega de Lis-

Page 22: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

No primeiro caso sd se exige do Denunciante por solemnidade do acro o juramento (I). No se- gundo porém requer-se além da juramento a fiíinga ás custas, julgado, e sentenceado (2 ) .

Ndo deve confundir-se com a Denuncia Cri- rninai aqueHa porque começ5o algumas Causas Sum- marias, que posto que penaes mais se dirigem ao inseresse da Parre, que d vindicta ~bbi ica (3).

§ 4%

boa. Lei de i 6 de Agosto de i jaz- Estatutos dz Janta do Coinniercio. cap. i 7. 5 5 . Alv. de 26 de Outubro de i7 57. Alv. de 14 de Noveinbro de 1757. 5 I . Alv. de i 5 de Outubro de 1760. Alv. de 2 7 de Julbo da i795. $ 4 VIII. Da sdomia. Ord. I. 5. tit. I j. $ q I X Daspcitas. Ord. 1. 5 . t it .71, pr. e 9 5. X. Da cutilada pelo rosto. Ord. 1. 5.-tit, 3 5. § 7.

(6) Neste primeiro caso em que se verifica a Denuncia pro- priarnenta tal , o Denunciante i150 he ohri~ado a fazer próva do crime que denuncia. Berger. Blcct. Jurisyr, Crim. Supplcm. p. 2. abs. 8 5 . ( 5 27.)

f s j Nmte segundo caso a Denuncia confunde sê com a Que- réla dada por Pessoa do Poro, c depende dos mesmos legaes requi~jtos da dita QueiCla , na falta dos quaw tie igualmente nulla. Rlend. p- I . 1 5 , c. z. si 7. Com razão se exigem na De- ~iuncia estes requ:sitos pelos quaes se txclitem as dslaçóes oc- cultas, que são hum abuso inanifisto nas sociedades, cuja li- berddde he fundada na Justjca ; pais se facilitaria coa elias aos Calumniadores o nieio de se stibtrahirem ás peiias contra elks decretadas. Veja se Heccaria Tratad. basdcliçt. e dar penor. 5 i 5 Fllr ikrnardi Pri~zci~er der LOIX Criini.rclles p. j. 5 z.

( 3 ) Como lios casos: T. Das coirnas, Ord. I, I . tit. 66. 9 27. tit. 63. 5 11. 11. Das sizzs. Regimento ou Artigos dar sizas. cap. 4. 5 -7. cap. 25 . 5 I . I11 Da comrnisso pela ausencia para

A Denunc'a , e a Querkla rem de commurn entre si que : i. Kegularmente os que náo podem quereIar náo podem denunciar (r) : 11. Nem os Queixosos nem os Denunciantes podem ser teste- munhas contra as accusados (2) : IIi. Se a Denun- cia he calumniosa, ou se náo próva, he o Denon- ciaate condemoado nas castas , perdas, e damnos como se riresse querelado (3).

fóra do Reino. AI?. de 9 de Janeiro de 1792. 1V. Dauacan- ckt para a Ked Coroa, ou commisso de bens livres i ou de vinculo. Alv. de 2 de Dezembro de r 7 9 1 , t dos beneficias do Real Padroado Alv. de 26 de Setembro de 1791, V+ Do real d'agoa. Regimento de 2 j de Janeiro de 1643. 5 io. Alv.' de i g de Novembro de 1674. 5 5 . VI. Da falta do ~nacifesto 60s vinhos , c agoas-ardentes. AIv. de 7 d i Julho de I 7 87. ViS. Da falta do rnanjFesto da Decima. Alv. de 26 de Sctern- bro de 1762. Declara~áo V. As AcçBes pcnâes não sáo Cri- minacs , mas Civeis , e differein muito das AccutaçBes arg* pr. Tnsc* de public. jiidic junct. pr. Inst. de action. 5 4. Inst. de justit. et jilr. Parpprect. ad 8 16. Tnst. de action. n. 4. Christian. Thomas, Diss. 20. tom. i. de uru actioi~ p ~ n ~ l . 5 25, Estas tem p:inciilalmcnte p o r objecto o interesse público , e aqucllas o prtirulrr. Struv Eãercir. 46. thes 58.

{I) krger, Efcct. J r r r i ~ p r . Crim. Soppl. p. 2. obs. 8 t . Mend. p.1 1 . j . c . 2 n . z J u l . C l a r . 1 . 5 . $ f i n q u j . n . 2 .

{ I ) Ord. 1 5 . tit. 2. 5 5 , F~rinac. de Tertib. qu . 60. n 74. Conciol. Ke>olut Criiziiri. verb. accu~ator. Resol. 6. n. z. Bajard. ad Clar. f. 5 titi. qu. 7 n. 2.

( 3 ) Ord. 1. 5 tit. z 4 5 . tit. i 1 8 . 5 2. Cabed. p . I . ar. 5 % Jrrl. Clir. En 4u. 7. n, I 2. Vas; Alitg. 95. n. 8,

Page 23: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

C A P I T U L O V*

Corpo de delicto ho a base de todo o pnxe* dimento Criminal sem o qual este ntio subsiste (I). Elle he de neccssidade indispensave! , e aio póde ser suprido pela confissSo do accusado (2).

§ 49.

Fdr~a-se o Corpo de delicto: 1. Pela inspec- @o ocular : 11. Por conjecturas legitimas ; 11. Pelos depoimentos das testemunhas.

A inspeeeo ocular he absolutamente neces'sa. ria nos delictos de facto permanente ; isto he , nw dtlictos que deixáo -vestigios depois de si (r).

F § 51;

(i) Daqui vcm que deve praticar-se nos casos do 'horniddio férimcnto , veneno, íncendio , arrombamento de portas , e OU-

t m s semrltimtcs. Ord 1. 5. tit. 1 a7. § i. 1. i 7. D. ad Lep. Cm- ncL de Siar . G w i n DcFens. 4. c 5. et c. io. C h c 01. Rewlut. Cdm. vtrb. Corpus d t t r ~ t i . Keml. j. a. i . Como aqui se suppóe m i i o da arte , devem ser chamados Peritos a quem se &krc o juramento, Ord. I. i. tit. 65. 5 j g 1. 6. Cod. de re mj-. lit. &lcnd, p. z i. 5 G r. art. j.~othmai. k l e m Jur. Crinain. Se* S. c 5. 8 98. No caso do estupre manda o Juiz fazer Examo pot duas Part&i . e náo as havendo no iugar , por duas ma-

9 5o* m a ajrrrauienadas O Escriváo porta então por fé que as di- tis mulheres v e d a em huma casa separada a Queixosa, affir- m f i debaixo do juramento achar-se ella corroinpido. Torri de Srupn ar.uin i 8 . n. io. Fontanells de Puctrr nuytiulibur

(1) Li de 6 de Dezembro de l b r z . § 4- I* r - $ item f&w. 5. GSors. 5 p. z. n. 68. No ca;i9o de morte pódc desentet- 24. D. dtSyIlan. 1 r + 5 27. D, de qua~jtion.Jui- Clar. 5 fin qugst. -e O &avtr píri a cxainarcm as feridas Phab. p. s . ar. 4. n. I . Gutzzin. Defens. + C. I . n. I . Gomes variar. Eoni. 3. c 9. =Sr. -dp. i. h. 1'14- e por= isso não se tz precisa Li- n. I, Isto procede ainda nos Procdssos verbaes. AIv. & 4 de cenF. & &&mia Themud. p. =. &c, r $1. n, 5 e 6, Na =+ Setembro de 1765. 2. o 3 . No corpo de delícto devcmae es- so do paieC,ia he muito difficil verifici a causa da morte. A peeificnr todes as circumstancias que acompmhão a inesmo de- analogia dos rffeitos do veneno com certos alimentos , e com licto. d. Alv. de 4 de Setembro 5 j . Matth. de rc Crimim. c a o s rcmcdios , que squndo as circumstancias , e OS tempo Controv. 3 I. n. i 1. Faltando e cwpo de delicto todo o prece- lomeoros ~e tarnio em venenos, e dos seus symptamas com eiimeeto tie niiIlo. Conciei. Resolut. Crimín. verb. Corpu~ deiicli $c muitas dotnps , produz a i n c ~ e z a dos daqucllr Resol. i. n, I . Guazrin. Dcfcnr. rem. Defens. 4. C. 1. n. 5. BoeIi- aime. Brimt Theork aús Loix CNminelles tom. a Sesr 4pag. mer. ELm Jur. Crim. Sect. r. c. J, 5 10s. r i s . Quando o aime he de fcrirnento ou de contus6es . tar-

(2) L fndt Nerarius. a 3. 5 i S. 1. zq. D. ad bg. Aquiliam. lia a fazerse Exame , que vulgarmente se chama de sanidade, Giiazzin, Defoir. rcor. Defens. 4. n. 1. Dcfins. 32. C. 1. n. i . . nos termrn finaei da Causa á do Accurador. Pbzb. p. 5. Giurb. Cons. 37 . n. zi. ec 46. Vouglrns Isstit. cra Rroit Crivi* ' ar. 160. Se o Queixoso eití arisente em parte incerta, justi: net. p. 6, cap. I . ficada a ~ e n c i a procede-se ao E x a e pelo auto I cu1pa..

Page 24: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

Nbs delictos que náo deix$o vvestigio presente ,. e qbe por isso se chamáo de. facro transeunte basS r50 as carijecturas legitimas para formarem o corpo de dclicto ( I ) .

S 52.

Os depoimentos das Testemunhas tem lugar. a respeito de huns , e outros deIictos para a siia qua- lifica@~ (2).

C A P I T U L O VI.

- - -

O Corpo de delieto s6mente p r 6 a o deliao. porkm não mostra o delinquente (r!. He pmiso que aiguem %a legitimamente indiciado para s@ pronunciado Réo (a),

bdicio se diz a cirçumstancia qne tem cQrinc- =vemsimel com o facto incerro de que se per-

twde a próra,

(i)' Bassio de D~Iicto n, 19. Tattheu de re CrhiwZi. Gntrov. 31. n. I 5. Harpprect. ad lnstit. tit. de publíc. judic. 5 a. n. 5 4 et 5 5 . Assim a respeito do furto simples, do homicidio OC-

al ta , .e dos delictos da uiriie , excepto o estupro. Puttmaoi Pbm. jur. Crim, 1. 2. c. 8. $779, Caspzav. Prest. Crím. p. 3 . q& 308. n. 3 j. Estas conjecturas porém náo devem ser leves , mas violentas , e prosimas afi delicto. Eforhmer. 21012. jur. C r k . Sect. S. c. 5, § 99. No caso do furto feito com armmbamcnta he ne- cessaria a inspecção ocuiu. Farinac. de InguiUt. qu. a. n. 1 4 Guuzin. Dcfccnr. rcur. Defens. 4. c . 7. n. i. Cítldero Decis. Crim. g. n. 21.

(2 ) Alv. de 20 de Outubro de i 7 6 3 . 5 a. Boehrner. Elem. jrrr. CrYn. Sect. i. c 5 . 5 100. Por quanto s6 a cxistencio do fa* cto não basta senáo consta do concornitri~te addlo , *ou culpa. Juf. LI=. $ fia. qu. 4. n. 5. O corpo de delicto attcotp o facto ; nias nem sempre attcsta o crime, V+-se Iium homem matar a ouím Se ells mata o seu ageressor náo excedendo os limites da sua natural de:eza , níEo ha crime que se lhe impute. To- da a iifção pkie ter diversas faces. Voleat. Prir dc lo jurticc 68 de Jlhumaniti. ai. ail. $ I .

C3 1 Als; de 4 de Setembro de r 7 6 5 . N@ bat th po2rd os lndicias para a find mn&enintqáo-

1. 5 . P. de v Gomr Variar Rcsol. tom. j. c. 1%. n z g . ~ c n d , p. 3.1. S. e. I. $ 7. n. %g. Por quaiito sem legitima @va nin- -*&se ser mdernnado; c os Iadicios nunrit cliegâo % c h c & prha.; Ltcndo apew dgum que nâú sela mganoso . e bllir,el . e sendo dignas de a plicacão as mawinlas de Ulpía- w L ro. § i. D. de irb. dut. in imbigiiii m a o i w r n i ac~z!cr~iism xqui qwtct , c de hhrcello na L. 19s. $ a D. de ae@. jur. in rc dubio bcnignwrtm intcrpretatieacm s.rqui soii mi- aus_jartiur cst qurm t u t i u ~ . Bum MKio ná0 he muk C$C hti~n feo, ctrja causa he incerta. Suppnhamos que iia dei Jn& a; akti temos sómente dez cffeitos cuja causa he incerta. E dez iocertezzs como prodiizir huma csrtna ? Isso ba GCI i rnps ivd corno inuitas trkvas produzirem a luz. Brism Thwrir dcs LoUc Cruniaelles , tom, 2. Sect. r 5. pag. IR.

Page 25: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

O Tndicio he ou proximo , ou remoto, Este se diz o que he muitas vezes, fallivel , e s6 toca os accidentes do crime , e nã'o a mesmo crime ( 13. Aquelle hc o que ordinariamente acompanha o cnm

rhe , (i) NO número dos indicios remotos devem contar-se : 1.

A queixa iinrnediata do offindido- Ord I. 5 . tit. r jq. pr. e 5 a. I A siquis in gravi. j. 5 siguir moriens. 1 . D. de Syllan. JuI. Liar. fi 6n. qu. o i. n. 14 Carpzov. Prdct. rer. Ciiinin. p . 3 . ~ L Z . rzo n. 50. 11. A fuglda. Ord, I . i tit 60.8 3. I. 5 . tit. 48,$ i. tit 8 9 5 . pr.Novcl1. 5 1 . c- 4. Mend. p. 2.1 5.c. r.n.95, Henr. de Coct'ej. Dispiit. de fuga. c. j. n. 19; 111. A declançáo do so- cia do crime. Carpzor. Prict. rcr. Cri~n. p. 4. qu. i ar. n 20, Girirb Com. 22. ri. 19. it-. A semelhança do gesto, ou do tta- ge. Puttnian. Elum. jur. Crim. I. S. c. 9. 5 787. V. A fama pli- Blica , que procede de pessoas de authorídzde. Ord. I. 5 , tic, r i 5 pr. a qual com tudo SA tem lugar nos de l~ to i do mos* mo geilero. Farinac. de indrc. et torlur. v- 47. n. 8. Conciol. Recolut. Crirn verboJaníu. R c d , i. n. 2. O mero rumor va- ga njio constitue nem ainda indicio remoto, L. 12. § 1. Cod. de pen. VI. A companhia de homtiis iàcinornxrs Cicer. de Se nesta:. c. 3. n. f . Carpm. Pruct. reg. Crim, p. 5 . q. I ocr R. 3, ãenr. dc Coccej* Disput. de fullacibsr~ srintinum indicik. Sst. I .

29. VIL A inimizade capital. Gomes Var. Remi tom. 3. c. I 5. n. I I , Jul. Ckw. 5 fin. qu. ar. n. 30. Vlll. As ameaças. Ord I. 5. tit. I 34, 5 1. Farhac. de indi:. rt foriarr. qir. 90. n. 4, Giurb Cons g r . n. 3 8. IX. A confissáo ~trajtidicial. Ord. 1. j . tit. 5 2. pr. I, 5. tia. ~ 1 4 . pr.Goines& c. 1 3 . n 8. Jui Clar d.qr 21. n. 31. X. O dito de huma s6 ttsttitiu~.ha de vrsta Ord. I. 5 . tit. 3 ?c. pr. Carpzov. Frnrt, r*. i r i m . p. cti. i ob, n. 10. Con- cinl. scrb. imiicium ReroL 4. n. I . XL. A achada de inrtruments sutptito coir,o t gariia. Ord 1. 5 . trt, 60. 5 90 e 10. Farinac. de iridic. r1 terliir qu 5 2. n. Op. XII. A 3imuhcão da loucura. Put- trnan. Elem jur. Crim 1. a , er 9.5 7 88. Xl H. A variação. Fari- mc. de indic. et teriur. qu. 12. n. 18. XIV A pemirbaçá~ de animo. Carpzov. i,ract. rcr. Crim. p, 4. iu. I 20. n. 77 Farinac. 4 qu. ia a 40, Leyser. Spccim. b $4. de mbig. C r i a indic. 4 r*.

me. e tem tom eile huma relafio intima , e nem cessaria (L&

5 56-

Hum Indicio remoto ngo deve trazer prejuízo algum ao Réo (2). Sáo aecessarios mais ; e quanta ff - . entso d~ façáo se deixa ao prudente arbitrio cio

L 1%- - *

IiI Sán ~ n t exemplo Iadicios proxirros : 1. A achada da crira pertencente ao Réo , c do seu uso no Iiigar do delicto --e elIe fora vista pouco tempo antes. Carpzov. Pr~cr ie Fere

."?I . 3. gu. 12%. n. S. C 6. Boehmer. Ekm jur. Crim Sect. i+ 122. 11. A achada da coisa furada em poder do K é o .

não mostrando cite titula Legirimo da sua aquhiçáo. P u t t m a &inn.jur Crim. I. a. c. 9. 5 795.

(2) Ant. Blatth. ad 1. 49. D. rir, 16. c. 3, n. r6. C%) Ord I. i tir. I 17, g rz. Berger. Ehci. Jurispr. Crim, Sv

~km. P 2. abs. 141. Este arbitrio portm não hc táo livre , que náo deva r e p l a se pelas disposiçiies de Direiro. Ciriac. Con- bov. 80%. n. $2. Leitão de Inytir~if. qu. 10. fi. 10. Daqoi vem fuc czds hum dos índicios p r a pwer attcndcr se deve sa provado ao meno; por uuas teatemunhai contestes. Farinac. & Iirdic. ct twt.tsr. $11, 37 D. 1 5 . Guazzin. Dflcns.mrr. Defens. 30. c. 31 . ri. i Dtfeiis $2 c. X. n. 3. e que sejáo maiores de qual- quer excepçáo Gcmes Variar. tom. j. c, I j. n. i 8, hletjoch. de Ppsjrmpt 1 1. qu 9 i. n. 6. (:arpzov. Pr-si . ror. Crim. p 3 . qu. $25 n- ~1 . Deve igualmente advertir-sé que os lndicios te des- vanecem todas as varu 511e O R i o os infringi: por meio de pr6vasr ou de outms Iiidicirn contrarios. Csrpzov. d. qu. szj* n. 6 a. Co;xcjol. Resolut Gim, wrb. indicium. ResoI. 2, n 8. For- ctie bem phdc ser IC hum homem innocente. ou por incon- sjr1hdcá~, 011 por mzliiia de outrem , ou por caso fortuito contraia a suspita rlo crime. Puttman. Elcrn-iur Crim. I 2. c. 9. §soo. I.kãa se as faraes histerias de Anglade . e de LeBrun &moados innocontes por Indicios , referidas par &Ir. Gayot. de Pitava1 na sim CoiltcçBo das Cuirri~os c i l c b r e ~ , tom. i. e 2, Por iwo ráo basta , como diz Mr. d'Olivier de lu rtforme dcs Loix Civilcs p. a C. 6 que os Juizes sejâo instrtiidos na scien- CP dPS Leis; he ttambem necessari~, que tenha? perhit~ c-

Page 26: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

S. 57-

I) Rondo o crime, e deacuberro o tnr autha sc; gu-se então a Pronuncia.

Pronuircia he a Senten~a do Juiz ; que d e c h JX o R& suspsro do delicro que faz objecto da Devassa , ou da . Queréla . coma eIle dada , e o p& no número dos culpados ,<r).

nhchmenta do caracão .humana. Os dois filhos de CkIio , nr tyral 'de Terracina, farão accusadoç dc Parricidio , porque r pai fora achado degolJado n'liuma caina junto daquslh a 2s dois irmãos doimião , e porque n b havia Iridicio qu zesse cargo aos escravos, ou a outra pessoa alguma. Esta surnp;áo era muito violerira ; mas outra presumpc80 parece0 ficiente para alsolvtllos , qual foi a de terem sido ach dormindo profundaincnte quando se abrjo quarto em que pai estava morto Entendeo-se náo ser natural que os fiI dormisrem ti-.li;lqiiiJfarnente ao lado do corpo cnsanguent?do seu pai , se elles mesinos o houvessem assassinado com r m horr ivel barba1 idade.

(1) 132 rlois modos p6dè fater-se a Bronuncia ou obríganb O Rio a priz& , e livramento, .ou obripi1do.o r6mente a qw se livre como s$,wo.' Asuella. primeira. fhrma de Ptonu t em lupar nos dziictos de que pbde seguir-se pena corpo donde regult3 o justo receio .da fugida, do RCo. Leitáo de I guijit. qu. 10. 9 1 . 2 . A segunda Sórma da Froqunch tem l u 9 1. Qtiando. o Queixoso náo provou a Queréla dentro dos vi te dias , na0 pmvnu tanto porcue o R60 deva ser pra

r - t ~ t . 117.5 18. e 19. 11. No caso do qtupro em q .

Náo devo pronunciarke algum Réo se@ p r e ceder: Eab;il iPfPrrnag50 de seu deGcto (1).

a Réo p d r a causáo se l irn como seguro C posto que a diu a& deve prestar-se da cadeia) Ord. I. 5 tít. 23. p ~ . 312. Nos deiktos leves de que náo pbde seguir-se pena eorpo- nl, oo IrIlictiva, Lcitáo de Sccrrritit. qu 1%. n. 7. &V. Quaw do algum p a foi Ikre p r Sentença cum a Jurtica Iie depois rcnindo pcb Parte que n h fora citada, servindo-lhe a SFR-

de Carta de Seguro. Ord. 1. 5. tit. 130. 5 '. 0 s Réos . quc assim se 1iv& como seguros, estio sujeitos ás mesmas &rigaç-, que OS verdadejraminte seguros ; e por isso n b

devem compwecer nas audiencias , mas podem set

g6eu# aor casos em que os tepces por Direito odwem ser. (i) Ord 1.1. tir. 65. 5 97. 1 5 tit. 1x7. 5 ia.wprn. daLei

6 6 dc Eknmbto do a41í. 8 I + @ai seja esta cabal iofo~- -0 do delicta , que de>t preadcr á Proiiuncia fica ao ar- bitrb do Juiz. & Old. 1.5. tit. r i 7. § i a. Fariaac. de Cmeri6.- +%I. ri. iab. Jul. Clar. 1. 5. 5 fin. qu. 28. n S. (5 56. Not.) 9+pe porem esse wbitrb regular-se pelas dispasiçbes de Di- icto Earim. de Indic. e$ tortur. qu. 37. n. 196. Salgad. de &g,. 9d&. 9- 2. c, .+ LL i 3s. Esta Iaformasáo . por-o qua mrumm~ia, n k deve ser erfbal. Ord 1. S. ti& 6 5 . $ 3 7.1. 5 . fk. 337. 5-6. L ~ ~ c M de Iqu i s i i . qu 10. n. 1%. Hurna 56 testeinu- p83 & brsh pia a Pronuncia s e n b concorrem outros indi- &s.nrm &Ord,l.s.tit 65.G $7. 1. 5. tii. r 1 7 . g ia. I 2.D. .de qazstioa. 1 p. fod. íkxestib. Vas ad RLformat. Jurrit. 5 14. P. íl1. S a l d ad Rk. Pructic. Crirni~. c. i 24 vrra. semip2 na. %ç pata a Pronuncia haver prba ta1 que obtigue

alguma pcaa , ?o que errtnordinaria. Ord. I y tit. 11 7. 3 r. Lãf3 de Inqrrríit. qu. to. n, 17. Ferreira Ppatic. Crrmiq. tom. 1. trzt 3. c. 5 . n. 4 5. Daqui vem que náo bastio prrr si &s m hdikrlos rematos , c fallivejs, e 4x8 legdinti~te senãv g r 9 v h W á o d. cp 10. n. r 8. i$ 56, Na.)

Page 27: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se
Page 28: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

§ 6% Regularmente o Réo náo pSde ser prezo sem

ordem do Magisrrado ( r ) nem antes de culpa for- mada (2) , cxcepto : I. Quando he achado em fra-

gan-

vada a Excepsfio deve o Clerigo ser remettido no Juizo Eccle- siastico com as autos, pagas primeiro por elle as custas. aida 1. s. tic. 24. 54. I. 3. r i t . 67. 4 S. Vas Alleg. 21. $ r. O RQ que no alito da prizzo alIegzr ser Familiar de algum Einbaíxador , ou Ministro públ~co sem trazer sinal manafesto de que o he . drve ser levado i presença do Regedor para ave- riguaçáo do Privilegio s sendo em tanto o mesmo R i o conser- vado em custodia. Alrr. de I I de Dezembro de 1748. O RCo prezo em custodia náo he obrigado a correr Folha, nu pagar carceragem tiem se Ilie fórma auto de p;jz50 011 tonsura. Yliob. p. 2. ar. 5 I . iiem $de ser enibargado tia cadeia. Mtnd. p. z. 1. 5 . c. i. 5 2. n. 3 8. Plwb. p. r. ar. r 5 2. N o Juizo da Proto-Me- dicato tiradas as Devassas pelos seus Comriiiosarios a Pronuncia náo obri a a prizáo , mas somente a prestar ca~isáo arbitrada pelo ~ r i % u n a l para prestar a quil, he citado . e r6 na 611. ddla he prezo. ( 5 X. Not.) Os Nobres da primeira ordem não podem ser prezos sendo por Ordem Regia pan o que no ca- so de o deverem ses se deve dar parta ao Ministcrio. (3rd. I. 5. tit, I r9. 5 5. Wetid. p. 2. I . 5. c. r . I. n. 10. Do despacho que decreta a prizio co:riptte aggavo de Petiçio , ou .Instrumento. Plipb. p. I . ar. ior. hloraes de Execctr* I, I . c. 4.6 z. n. 1 7 . as- s im c o ~ n o d3qudle que decreta a soltura. ( § 60. Not.) Nos ca- S 0 3 em ci ie i-áo he legitiina a prkáo do RCo tambern este náo riide ser emhqado na cadeia. argum. da Ord 1. 4. tit. 7 7 4 pr P h ~ b . p r . ar. 134. R1tícnd.p. z. 1. 5.c. i. § I . n. g.

( 2 ) Ord. I I tit. 7:. 6 ia I. 5. tit. 1x9. pr. 1. j. Cod. de ex- hibeiid. reis k. i 76. D de regul. jur. Mend. p. i . 1. 5 . c. I. § I . n. I 3 Mnrws de Bxsc~r. 1. i. c.4. 5 a. n. g.Ferreir. Prad.Crim tom. e. trat. i. c. 7 n. 2 3 . Os mandados , ou ordens de prizáo de- yein Ievurt declarado3 os slomes dos que h20 de ser prezos , e devem ir arsinados pelo Juiz. ard, 1. r . tit. 75, 5 I , I. 5 . tit. 1 9 $ i A r ~ i m como ninguein deve ser pre~o sem ordem do Ma:i~tra,lo , da mesma sorte 1150 pder ser solto sem ordem contrdria dcpais de prezo. Ord. I. I . tit. 7 5 . 5 1 5 . tjt. 77. 5 ú.

( 2 ) Ord. 1. ;. tit. I I 7. 5 2. tit. i 19. pr. argurn. dá Lei de 6

sobre b P)rac&.wo Criminuk. ia gante dclicto ( I ) : 11. Quando o crime provado merece pena de morte natural oit civil (2).

G ii 4 6;.

de Dezembro de i i11 z . 5 i 4. 1, z. Cud. de exhibend, reis Jul. Çlar. I. 5 . 8 tin. qu, 2%. n. I . Scaecia de Judiair. 1. i . c 42. n. i. Leitão de ingursit. qu. 10. n. i i .

( I ) Ord I. 1. tit 01. 4 37 . e 38. 1. 5 . tit I r9,pr. Alv. de i 9 de Outub o de 1354. Leitáo de Jngr~isif. qu. 10. n, 6 .Norars de ,ESCCU~. 1, S . C. 4. 5 2. -n. I 3 . Esta noçáo do fragante delicto se ectende oté o acto success~vo ein que as Jiisti~as váo em se- guimento do Rio, Alv. de zs de Setembro de i 603. Pha b. p. S. ar. 191. Meiid. p. 1 . 1 . 5. c. I . 5 I . o . 14. h80 deve porem o R i o neste caso ser conduzido á cadeia antes de ser apeseiita- do ao juiz se isso commodamente se poder fdzer Ord. 1, 1. rit. 7 5 5 10. e I 5 . e o Juiz o deve ouvir pessoalmente , e náa por meio de recados de criados. Alv. de de Dtzcmbra de

Alv, de g de Setembro de 1697, P~dein ein fra- eticto ser prezos os Ecclesiastico~ , e os Cavdliirns das i60a. %

g"d'tns Mi i i t~res , c conduzidos i prrcoqa de qualquer Juiz Leip. Ord. I , 3. tit. I . g 29. Alv. de I t de Outubro dc I ú30- Qualquer "Oficia4 Militar , ou Soldalo plide prender a quem achar em fragante delicto , ainda náo sendo Militar. Alv. de a1 de Outubro de 1763 5 6. Ainda mesmo qualquer pessoa particular pbde prender o dclinqutiits em frapnte dclicto 1. 2 5 . D. ad Leg. Jui. de adulter. 1. 5 6. i. D. dc frirt. com tadto q ~ i t o entregue i Justica dentro de vinte quatro horas , ali23 in- corre no d m e de carcere privado. argurn. da Ord. I. 5 . tir. 95.5 I. Guazzin. DeFens. 5. c. i , 11. 16. Se das mãos dessa pessoa parti- cular for depois tirado o prezo qnem lho rirar incorre na pe- na da Resistcncia. Crd. 1. 5 . tit. 4%. pr. Deve porem formar-se ao prezo a cdpa dentro de oito dias, sendo o caso de De- vassa , e deiitrn de dois dias ¶ sendo caqo si>mente de Qucrdla. Ord. t. r , tir. 61. 5 17. Lei de b de D~zenibro de r614 5 14. Alv de g de Alarga de i 790 § S. Findo este termo sem se lhe fo-mar culpa deve logo sei solto. D. Ord. I. I. tit. 65. $ 37. h'áo póde o preza ser retido do segredo por mais de cinco dias D. AI". dc de fiarco de i 1 90 2. Decreto de 7 de Agosto de 1703 , que traz Negreiros ad IRg. Cirmin. c. i 3 . n. 29. pag. 47. Cz) Lei de b de Dezembro de i 6 i z , 4 13. Alv. de i 9 de

Outubro de i i 5s. Alv. de 5 de Mar50 de 1790 , 9 i . Le~tão

Page 29: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se
Page 30: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

c, 7. SI. 0 s delictos a que não he imposta pena de motte M- tutal OU civil . ou cortamento de membro. (3rd. I , 2. t ic 5. pn 1. 5 . tie i 2 3. 5 2. mas sómente o de açoutes , ou gaIii Reportar. das Ord. tgm. 3. pag, a i. Edjç. de Coirnbra, f 11. Os dciictiis com. rnzttidos de propooiw r e deliberdmente na Igreja. D. Ord. 31 z. tit. 5 . 5 2. C. io..de Immunit. Eccfes. Rieggcr. Jt~ri~yr . EEE~CJ+ p. 3 . 5 %97. Mend. p. r.1. 5.c . I . app. j. 5 8.n. $5. Para este caso importa o mesmo comrnetrelios, que mandalia colnmee ter. Bhaeb. p. a. ar. I 8 5. Daqui vem que nâo gozáo da Immu- nidade : I. O ladráo público, isto he , aquelle que tem com- mettido diversos furtos com qualidade. Pheb. p. I. Dtc. 8 i . n. r I . Rsportor. da Ord. tom. 3 , pag. 290. Ediç. de Coiinbra. 11. O salteddor de estradas d. Ord. I S. tit. 5 . 5 3- 1. Cgpifilliuin 27. $

f a ~ ~ o s r . D. de @anis. 111. 0 que resiste d Justiça. Alv. de 24 Ue Outubro de 1764, 5 r i . IV. O iocendíario, Ord. 1. a. tit, 3 . $ 3. I. I. Cod. quando Iiceaf. unicuique sine judke se vindicarr 1. 27. $ ia, U. de p n i s . V, O hbrnrcjda prodrtorio i ou insi- &oso. Ord. L z. tit. 5 . 9 .+ P h ~ b . Decis. 81. n. 8. Pereir. de N a n a Regia p. 2. c. 50. n. 9. Cardos. verbo Ecclc~iu n. 88, Para o áeflncpente ser tirado da Igreja procede-se a hurn COO

uhccimento srimmario. Ord. 1 z. tit. 5 . $ 7. Deve ser ouvido 0 vigario Geia.1 do Bispado, ou náo estando eIIe na Terra , O

Piubcbo da Igreja, 6cando em talito guardado o prezo na mes- ma Igreja 8. 8 7. vers. ult. Ein quinto náo apparotcm , o Juh Secular procede na Inquiri¢áo das testemunhas , pelas quaes acarbanda que O malfeitor não goza da Immunidade deve 1 0 3 manda110 tirar &a Igreja , e conduzir a cadeia para ahi fia c ~ n custodia. D. Ord. 1. a. tit 5 . 5 7 . r.ncordando o Juiz Secu- tr C O I ~ O BCcle~insrico cumpre o que entre elles he acordado aem appellaqão , ou aggravo. Discordando, deve fazer se disso auto lavrado pelo Escrivão Secular do destricto , e assinado por hum e outro Juiz, e rtmetter-se com o Siimmario aos -Zorregcdores do Clime da Corte, ou dd Relaçáo do Porto I

s e ~ n d o o destficto , oii ao Corregedor da Comlrca aonde está a Igreja. Assento da Relação do Porto de I de Julho de r65 3 . POde o Réo prezo em cwtodia suspensa a rtinegsa vir com artigos de Immunidade , que 'se recebem , e sobre el- les sc profere Sentença de que o Juiz concedendo a Iinmuni- dade deve appeilar por parte da Justiqa , ainda qire a Parte náo appelle. Ord. I . t. tit. S. 8 9. 1. 5. tit. ia4. 5 I 3 . Do recebimen- to ou despreza dos A r t i ~ o s de Irnmunida3e comprre Aggra* vo de ftriçáo. Ord. i. 5 . tit. 184. 5 5. Os feitas de Immuni-

da-

A prizáo foi iiitrduzida mais para segurmgã da R&, que para a pesa do seu delicto (I).

c A-

dade hindo 6s Relaqacs devem ser distribuidos harendo-se para cfks aberto Casa na ReIaqh de Lisbua por despacho do Re gedor da a j de Agosto de 1796. Porque ainda que a Orde- mçáo falle sómeute em Corhegedor da Corte he porque no tmipo em que eilr foi feita nzo havia senáa hiim Gtrege- dor. @to que já houvesse dois no tempo da ultima Com- pi!açáoia. sendo este hurn dos descuidos dos Compiladores. Dis- tribuiGo o feito se faz c o n d w com Certidáo da prizáo em ru&&ia, pzra se proferir S c n t e n ~ definitiva , da qual náo compete Recurso algum. Se o RCo he Cavalleim de algumr dOt Ordem Militara . nem por d conhece da questáo, dz Imlwrnidade o Juiz dos CavaHdros. Assento de ar de Agosto rle i66j. Havendo dúvida a respeito da Immunidade na prjzgo & algum Crimiaao Irlilitar desempata o Auditor. Alv. dc ar d t Ourubro de 116 5 , 5 r I. A lmrnuni&&. Civil wmpete -te h pcs~a dos Bliflistrm Estrangeiros, e dos seus aisdos awlujidor . ou commençaec em actual setviço , e d as da sua htbitrçáa. Alv. de 8 I de Dezembro de 1745. Não dem e m estender-se a outras pessoas estranhas I e menos aos maifejtores , que se acollierem 6s casas dos ditos Ministres para crcapa:cm L penas que tem merecido. D. Alír. Mr. dc Va:ref Dreit ECJ gem. tom. 3. 1.4, c. 9. 8 I I 8 Ttiomas. Dis- prrr. $4. to+ i. de jure ayl i Icgutwum cdibus comgctenfe ,§ 26.

<i) L S. 5 g. D. de n. 1. I. Cod. de cusrod. rmr. Gil i. r . & sõ. n. 7. Muuon. 8" c Cnus. cxcc~t iv . qu. i n. r q Farinac. de Cm.-r. qu. 37. n. 95. Com tudo ás vezes he applicada como pns Civil. Griac Caritmv. 17%. n. 5 2. e 5 J. Conciol. I t ~ e l . Ermit,. rc~b. C a m . RezoL 3. n. z. Não deve porirn o Rto ser

de senb em crimct p;nviiimas. Decreto de 30 de +%embro de 1693. Os livrrmc13tns dos Rtos prczos polars d o deve dernerar-se pela motivo da falta do pagamen- tq d a +rim, de ametadc dos quaes sb pgos os Esc~ivies ptlo Red Erario depois de findos os livramentos. Ord. 1. I .

?ri. o. 5 l?,tic.a+S 43. 1. 5 . tit. 140. 4 9. Lei de b da Daem- b r a d s r 5 : z . J 1 7 . Lei d o 3 1 de Itlarqo d e r 7 + a I § 4 . A l v . d r

Page 31: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

C A P I T U L O IX.

§ 66. c Essa a priz5o no caso do Segum Relaxa-se aos casos da Homenagem, e da Fian~a.

Seguro he a promessa judicial pela qual o RÊú, debaixo de cerras condisbes se exime da prizáo ata i conclusáo da causa (I),

5 63.

p de Março de 1 7 9 6 , $ 5.1. 5 . Cad. dc cristod. reat. Pois q@ o objec!a da prizáo he a segurança do Rio, nio deve a derensáo na cadua ser huma contiiiuaqáo de angiisrias , cup jdéa tepugna tanto á humanidade coino á justiça. Dcviáo re mediar-se a escuridacie , a infecçfio , e oiitros tiorrores i qa fazem de muitas das nossas cadeias hum Iugar de desolaçáoi em que a ~ e r d a da liberdai!e he o ir;enor 1ns1 que se paCcch 3 2 preciso que para as rnulhcres haja cad$ia separada, a fia de iiáo perigzr a sua honestidade. L. 3 . Cad. de Custod. reor.

f r ] As Caitas de S e g ~ i r o ford'o desconhecidas dos Roi~ianors E he liam re?i?cdio parricular do nri;ao Reino Blcnd p. 1. h 5 . c. n. 5 I . appedd . z . 11. zz. Ellr i~ão tem seinelii~nca com b rtmedio da Fianya, de que se trata nri L. r . e por quasi toh O Ticuio D. I n jus vocatí ut eant. A Fiança regularmente rtr conceiie aos prezos. Ph~b. p. 2. ar. 161. posto que em algumti circutnst~iicias se faculta tambem aoí mesmos softos. Rcgirneiiii do Desembargo do Paqo , 5 zq. (4 X2. Kot.) E as Cartas de % puro concedidas aos prezos, ainda que seja por diverso crim daauelle porque procede a prizáo comrnettido antes ou depois der th 1123 v3le.n. Phab. p. i . ar. 172. As mesmas Cartas de Segoa iad da tein de commum com os salvos coniuctos , de cue a usa entre outras NiiçCts. Esses salvos coi~ductos são dados b

A Carta de Seg~ro concede-se ao Rio ou ne-

"" &e o facto , ou confessando-o debaixo de Pgitima d&a , e nesta differença ella hc ou Con-.

fsssatira ( r ) , ou Negativa (2). H 5 69.

p~ O Rio ppder estar em Juizo , e livrar-se solto da crime mps Jm aa~sãdo , mas para poder ir tratar dgum negocio t íkiro de tiímigos , OU P Pak &onde foi banido. Veja-sc Mr. dt VatM Droit de3 gcm , tom. 3 . 1. 8 . c. 17. $ 255. Eoehrner. m~er.Jrr. G r M . Sect. i . c. 8 . r s 3 . e i ú I . Differem- tambem

S q u m q s Rmes , de que trata a 01d I. 3. tit. 7 S. 8 5 . e L 3 , - tL 1st. as- são concedidas FIOS Juizes úas Terras nito aos mirnbsos, mss aos i~inocentes que seinem com jus- +-a iw-S . inquietados par outros, e buscPo o-abrigo da Jus- & * que ~eporte aquellcs que os vexáo, e os cohiba d+ Ihez tJPerrra mil , precedendo para isso breve . e extrajudicial Infemm$~, 43hcd.p i. dar. 29. (5 316. Nnt.) As Cartas de &gm 'fOtPO tcspwidas pchs Pbros deste Uino ao Seiihor Rei PAj$P* L nzs Cortes de Elvas. Foi hum rem& coin que

qe quh obstar 8 vindima particular gcimittida naquelles mpoh && 1. 2. tit. 26. $ S. Cnm o andar do ttinpo forão I_rebo ag &as Cartas o rcstricto fim de eximircm os RLOS da e pui se livrarem soltos dsltro do ternp3 por ellas com @k, Ysz AiIegit. 67. n. i . f.eitão de Sccciritat. qu. I , n. I . Qnai de &mo ger;~s i oiiThtos azcessos náo se concedem , wn r I e l e prrtsxto de não estarem as culpa* forinadas. h e t o de r4 & Blcrço de 1 7 4 ~ . Yend, p. 2.1. 5. c. I . op- (iriid. t. t~ 16. s - ( i ) A coofrsriativa tem lugar rios caws das OrdcnagCes I, 5 . tii. J 5. pr. tit. 38. rit. 117. 5 8. Hc neccssrio porém uue a dc- & releve, M b fie, que provada coriclua não ter o .Kto cul- pn d p m a pua ser condcmi~ado; coma se allcgas~c que ma- t e ~ --fccio em sua nccersaria defrza. G t á o de Securifa~. (111. 85. n. b. A dafna cue provada só diminue a mira n8n he bkwrui para a mncesbo da Carta confess;itiva porqrie Iie w i s crrntnriedrde qiie defeza.

ÇsJ A Nestiva subdivide-se em Negativa simples e Nega-

Page 32: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

d =tz & %pro regularmente se concede (TI, $xcepru&-~e pw8m : J. O crime de mrie (2). 11. O de Lesa-Maptade (3). :Moeda falsa (43. .IV. Defiorasgo (5). V.. Perimento com faca ou outra arma

de- - tiua coactrda. Lei -de d de Dezembro de- 1612.8 i. h a a q w l - h n b &a precisa f e t o R& .especial men* da deiicki. Leitáo de Secnritar, qu. i+. n. -i, Pwa a Regatira cearida hhe neczssario ind.ividttar o a i c t o com todas as circurnstancks qw podem aílginuatailo , ou dirninuilio, D. L de 6 de UzLFcrnbio, de 16tz. 1. .hitáo d.qri. 3 5 . 1 1 3 . e r g . fhsb. p . 2 . a ~ . 106. 340 rsta r p h - s e as Gruas Nqxtivas taartdw , como a* Nsgatiw xhples. Phab. p. r . ar. I j 8.

Ç r a asg~in8i%0 da Ord. -i. i. tie. 7. $ 0. e tit. g%, 5 q& h canrassih e eu dinegção da C h ~ a de Segrro compre o Aggmvo &e P&&&, oii .Ims+~iinei~ta. Lei de 6 de Dszeishrro de ~ $ 1 2 , 5 i. e 3. Este &gravo p6d1 wr interposto por PIO- ~iamdai. d d f ~ ~ d Jarri:. 'd .3 I . 1b 18 .

(2) P J ~ u aime sd podem conceder-se as Carta de Ega- ro @ti rei& Edn&çsa~iras , ou se+ Negativas e m Relacáo por S ~ I S Jui.zts ;i vista da culp. Oid. 1. f + :it. 129, 5 1. Lei dc6 de Dezrmhro *h i 612. 4 r . Lei de io de Sanein, de 1692. h a e t w .dc a4 dt: Setembro de 1674 , e de a; de Janeiro de 1679. Assento de r9 de Janeiro de 1610, as quacs Cxtm paP- .;adas nas Rel-des não se expedem sem distrib~riqáo. Decreto de 2 2 de Março de 1714. O lnesme he nos crimes áccrca da ar1ecad3~áo da Fazenda Real , e m que as Carta Squro. Ccnfessri:ivas sb ~ o d e r n ssr farultadds á vista da culpa pelos Juizes dai Feitos da Fazenda com cinco Adjuntas. Aiv. deao rle Abril de ia7 1. Alv. de i9 de Fevereiro de r l r ? ~ C?) li!enmh. de ierlitrar. judic. I. r . 4u. %i. n. 14. Lcitáo de Se*

raktut. qu. 6. n. jQ.

(4) Demeto de zz de Abril de 36XS que se tramcreve na Xot. do Repartor. tom. I. pag. 7j6. Ediç. de Coiinbra.

C j ) Ord. I. I. tit. aj . 9 1. Rlv. de 99 de Março de: r?Sr . i h t e caso nio se concedi o Seguro nem Alvará de Fiane 9,

ciui Homenagem par ter o RCo o remeiuo legal da ~ i i n s s ~ e

s0bt.o O P~M~PAI Criminal. 59 &dka, ata ainda o simples um della (I). VI. Os

de Ahaacrnia , ou que respeita0 aó ~ovèr- =;da (33 VIL De travessia de pá0 (3 i , sal t ) ,.a palka (5). VIII. De descarni~hos de &zedasf6) , ar Dirritos da AGndega (7). 1X. Os crimes Militares dos soldadas (8). X. O crime de ar- r~m com Certidocs falsas foros indevidos (9).

H ii XI. Ord L $. tit. 23. d. A!o. de zg dellIarqo de 17 ç t . P h ~ b .

p. 1. ar. lcp. p. a. ar. 159. Concede-se psrtin no caso da trai- $& . e aleivaia. Ord. !. i. tit. i. $ 12. Assento h Rtlaçâo de Porto de i; de Junho de 1675. O Rba prezo &Tetece a cau- 6 do m t a quantia, expondo os motitos. porque a Queixo<

n b merece maior dote. He esta citada para contestar em termo breve. Se n b comparece, se deposita a causão offere- fidP e debaixo dtlIa he o Rfo solto. Se comparece e con-

cvnhece da qusstiio surnmariamente. Da Senteilqa Appcll~$m 9ear\o dada por Accirdáo) porque tem

faqa de Dehitiva. Assento de 7 de Fevereim de 1692, 0 deste crime iiviando-se com =são Iic reputado como se

fora pnu, . OU aaõan*. Phrcb. p. 2. ar. i 37. Ç t ) Lei de ap de M u w de 1719. (2 ) Decreto de 3 de Outubro de 1672. C$) l k e r o de 2s de J z ~ t c i ~ de 1679. Cada R6gi.i de i 9

dt Agmeo de 1 6 5 , g 6 h e t o de j dt Setembro de 1695. (4) Decret. de i de l a r ~ o de i 6 g z ( I ) Alv. de de de Julho de r 7 ga. (6) .Lei L 16 de Agosto b 1722. Alv. de r4 de Nevem-

h0 de 1757. <7) Decreto de de9 de 8140 de r6w. c%) Alv. de i r de Oblrubla de i i b j . N b asem p Civis,

noz quaes as Cartas de Seguro sáo passadas peios respectivos Auditores nos casos ordinarios , ou pela Conselho de Justiça 110s cacos pravcs. Alv. de I + de Outubro de r 791. São cri- mes Mifitares a de.obedienciót aos Superiores , a falsa iiiforma- @o sobre qiialqtier objecto Militar, o abandono do posta , s fraqueza , a desersáo , e outros semelhantes , dt: que tntáo o rap. a6 do novo Reeulamenro da Infànttria , e o Cap. 2 7 do da Cavallaria, e oi Artigw de Guerra da Armada Real de i 8 de Setrrnbro de t 799.

Cp) Alo. de 9 de Dizerabro de 1606, Nos outros casas de

Page 33: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

XI. O crime de ir a bordo de Navios antes de de* carregarem (I).. XIX. Sobre o recuar das carmagcns i5 700

(z). $111. @ando s Carta de Seguro foi jA h ~ m a AS Cartas de Seguro imgetrgo-se logo depok negada (3)- 'IV* Ou a que se perrende 'le de commeaido o delicio (r)* Excepi&-sc as Car-

já (4) XV* Ou se pede de S e n t e n ~ as Negaavao em caso de morre , o~ de feridas , 'final contra o ausente (f), ou pizaduras inchadas (2).

falsidade n á ~ e$& pí~hibidas as Carta! de Segtiro , e aqueHa excepção firma ,a regra em contrario. N;io se concedem portm ~ ~ l v l t á s de Fianca nos crimes de falsidade. Regime~lto do Des- enbsrgo do Yzco, j 2 ; . ci) Lei de 16 de Apsta de 1722, Alv. de 14 de Kavem- bro de 1757. Cz) Lei de ao de Outubro de 168 6. ( 5 ) Lri de io de Janeiro de 1692. Decreto de 1 3 de Se-

teinbro de 169 I , ainda que a primeira se psa Negativa , c a segunda Coiifessati~a. Assenta de zz de Setembro de I 695. Nâo p0de , riegada r C~rta de Seguro tin Rehciío , oppor-se Embargos ao Acorii%o, q~;ir a nepo. Assento de 27 d: No* veinbro de 1691.

i.+} Findo o tempo do Sepiro, o qoal nao p6de exceder a hzm aiino, Lei de 13 $2 Janeiro de iúgz . Decreto de 1 5 de Setembro de 1 6 9 1 . a 6 p6de ser reformado por Provis50 do Desernbargo do Paco , e 1150 par nova Carta. D. Lei de 10 de Janeiro de 1692. Este Tribunzl s6 concede a í t tercei- aa refhrina . nfo se podendo facultar quarta sein Resoluçáo RC- gia por n:cia de Consulta. Regirn. &a Desernbirgo do Paço , 3 8. - 4 1 ~ . de 24 de Julho de r l i 5 . He preciso que nas Pcti- qEcs para refbrrna do Seguro se heclare o númera dos que rtti.;i si20 mncedidos. Plizb, p. 1. ar. i 5 5. Se porem o Seguro ri20 11e findo, inas quebrado, costuinl-se conceder Carta & Seguro pelo resto do dito anno. Kata do Desernhargador Joáo Alves da Costa , referida D O Reportorio , tom. 4. pag. 604 Edic. de Coimbra. T o m a o Rko , a quem assiin se refhrma O Seguro, a cagsa DO estzdo em que c!lz se acha paando as emtas do retardame~to. Argrim. cla Orb, I. 5 , tit, 124, 5 i 5. tit, 129. Si 2.

(52- Qrd. 1, 5 . tit, i26. 5 7 ,

O Seguro legirimamenie impetndã qccbrs-se: 1. Quando o Réo n%o se apresenta, ou apresentan- do-;e náo faz citar a Parte cai tempo legítimo E 3). I:. @ando nSo comparece nas Audiencias (43. 111.

. se

(1) Leitgo de Securitat. qu. 5. n. 8. e 1 5 . Vas All*g* 670 n. 14.

(2) No segundo caw ~sprráo-se trinta dias , no ~rjrneiro tie3 mo, Ord. 1. 5. tit. I Z ~ . pr. Vaa, Alleg, 67. n. 14. O dia da morte , ou do ferimento não se computa no sobredito ter- ]na. Yas ed R:jormrrt. Jrrstir. $ i . n. 8, O Desembárgo do Psça costuma dispensar a es:e respeito. Regim. do Czs. do PGÇ. 5 97.e 98. Vas d. Alleg. 67. n. 20. Leiráo de lnrjniiit. qu. 5 . n. 9, e I o. Phaeb. p. 2. ar. 1 8 6. vers. Concede S. 3Tcgcs~ndr.

(i) Deve o KCo, que impetrou íi Carta de Seguro. apre- sentarse cein elio ein Audiencia dziitro da deroito dias , e n e mesmo termo fazer citar a Parte, levanPo a Juizo a Cartas para se lhe passar seu Contraniandado , a fim de i~ão ser pie. zo. A Carta de Seguro se autua , e he o p:inclpio do ProcCs* so Criminai. Quando o Rbo nãa ciiida no Iivraimentc por es- paço de quinze &as, qóde-se-ihe yrebrar n Carta , c Ter pre- zo Sendo porém o priiiieiro lancamento pb0e ser a6rfi i~l ido a çoritinuar solto o seu livramento debaixo da mesmo Sepu* ro Ord I. 5 . tit. 124. $ ao. Nfio tem com tudo !uynr o que- bramefio do Seguro, seazo por terino nos autos, P!,z'ci, p 7,

Dec. Mmd. p- z. 1. 5, c. i.append. z. n. 2 3 . c+: Ord. i 5 tit. 324. 3 zo. Plizb, p. i. ar. 1 1 I . p, a . Dec, i 3 i n. 3. Yas Alle~;. 67 n, 26. Lejtáo ck secai-ira:. qw. ro n. 4. N h deve porCm comparecer coln wrnas. Ord I. 5 . tit. i = + ,

3 4 Esta necessid~de do coinpare.imento cLssa : I. 4&.118a

Page 34: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

Se declinar do Juizo , e se chamar ás ordens (r); 1V. Quando impctrando Seguro confessativo nega na contrariedade r 2). V. Se o Rdo em caso de mor- tè entra co lugar do delic~o ou naqrrelle em que a Parte assiste (33.

6 72.

ha legitimo iinpeifiniento, qual o &A dcensa. Arguin. da Ord. 1. 3. tit, 7. 8 3. Mead. p. o, I . 5 . c r . apperid. 3 n. 6 j Leitão de Sccurit. qii . io. 11, 14. 11, Qtiairdo se trara dos incidentes da causa. Phãb. p. I . Dec. 64. n. i. e i. Vas adRef.rmat. Juitit. Ij 2. n. zlS. LdtSio d qu. io. n. 1 f . 111. Quando alguma das Parttr ob'tve Provisão de dispensa para comparecer por F'rocu- radar. Lei de 10 de Janeiro de 1692. Vakssc, Cons. 25. n. 7. Eilend. p, 2.1. 5 . c I append. 1. u. 66. Etnbarpada a Provisáo tem a Aéo obrigaçáo de compscecer zt-5 se determimrem os Em- bargos. Phreb. p, r . Dec. 41, n. I . e t ar. 165. p+ 2. ar. 177. Lei- táo de Secura. qu. 10. n. 8. P6de quebrar-se a Carta de Seg* rn logo' que o Reo falte a hum $6 termo judkial. Ordb 1. 5. tit. rz4. 9, ao. e náo bwta que compareca o Procurada em lugar detle. 9. Ord. 1. 5 . tis. 124. 8 15 . Este quebraintnto d e vc fazer-se etn Audiencia , e reduzir-se depois a termo nos du- tos. Phsb. p. * , i r , 107. Nend. p. a. 1. 5. c. r . n. a%, O RCn de- pois do quebramento do S e a r o pbde requerer a sua admissáo dentro de quinze dias, D. drd. 1. 5 . tit. 124. 9 20, Sendo pelo qiiebraniento do Seguro prezo o Rto p6de requerer dentro do dito termo ser solto , e admittido coin a sua Carta a resi- dir. Phieb. p. i. &r. r i I . Leitão de Eccurit. qu. r o. n. i 7. e ao. Parbos. ad Ord 1. 5 . tit. 134, § 20, vers. Porém. n. i t 6 . Not. de Dwe~nbarqador 'rbemudo , referida no Reporror. á Ord tom. 6 pag. 3 70. Edis. de Coimbra.

( r ) Ord 1. 5 . ti+ 124. 8 1 j. ( a ) Lei de 6 dc Dezembro de 1612. 5 r . e ;. Mend. p. n.

I 5 c. r . n. 4.Vas Alleg. 07. n. $ 7 . Iáitf0 de Securzt, qu. 9. n. 14. Aqueiia Lei fez cevar o As~enta que traz Cabedn p. í.

ar. 56. r e o outro de i a de Jaiieiro de 1606. Para a Carta porem ter o seu devido effcito deve ser passada pela Chancd- latia ; c não basia o simples despacho porque se manda pas- sar. D. Lei de b de Deze-nbro de rór r , 9 5 . Vas ad Rcfor- mar. Jurt i t . D 5 5 Esta Lei derraoa nessa parte. a Ord I . t a

tlt. 7. 6 r + e 1. 5 . t i e 129. 3 3. Acha-se poir sem ohscrvancia o Aresta de Ph&, 107. p. 2. Se o Réo em boa fé obteve

w) efkito da G r ~ a . de Seguro he eximir o R i o ifa prizl'o ar4 4 C O ~ ~ E S ~ O da causa {I) . Mas ism se limita quando ao tempo da contrarierizde se mos- tra provado o delicto por forma que obrigue a pe- aa ordinaria (3).

Carta de Çeguro , posta que & Juiz incompetei~te , não de- se ser p z o , mas assim se-lhe terino para se segurar lsgitisa-- mente. Ihnd. p. z. 1. 5 . c. 3. app. 2, n. 2%

( 3 ) Limita-se isto quando o Rdo for inord~r no mesmo lu,m , ou i-ejle correr .O scu Iivrarnento ; -R1 tanto qi~e nSe pzsc psh rua, em qise P P k t e asjiste, saho % ncIla mema bt mora& . e não Iimwer outra para onde passa ,rn&r-se. a d . I 5:tit. tzj. $ 4 . Leitio 3kSecurit.-q.~. j.n. 2,-qu. 10. n. 21. Pkb. p. r, ór. I 5 8. p. 2 ar. i 61. Esta pruhibigáo hc =&i- cta zios Rhos Segures, e n w se esMde aos rfEzrzpct~s. PhPeb. p. 2, Dec. Lúi.

( 1 3 Ainda entáa nIo Le ci Rdo presa se ;-vista da Prs- cesso op;i:lrece, que elle deve seE absoluto , cxi só condmoa- do em depredo dentm no Reino. (3rd. 1. 5 . tit. s i + . 5 , a2 . e 2 3 . Phzb; p. 2. ar. 162. Leitáo de S~.cnrrt qz. j. n 3 . et 5 2.

Se p>orCmi findar o tempo do Seguro antes de hsvcn a ultiina Senrença , pódc requerer-se refbriria do mesino Sc;uro ao T r i - bunal da Desenibargo, que facuka ate terceira ref&rma, Lei de so de Janeiro de rbga. A qrpzrta 56 se ccncedc por meio de Gnsulta. Regim, do Dez. doPaco Q 8. P I v de 24 de Ju. lho de I 7 3 . ( 8 69. Not ) O tempo da Carta de Qeg4ro coa- h-se do dia que eih pasa pela Chancellatia Yhieb. p. 2. ar. 148. (a) Ord. I. 5 . tit. 124 pr Lei de 6 de Dezeinbro +de 161 z,

6 4. Isto procede -priricipalincate nos crimes atroses quando os RCos .nas suas cont:ari&ader (para cujo recebiinento vZo 'os

oulps appenm) allq30 cousas diversas das que alkgdráo para obterem as Cartas de Seguro. Banzucrte, Prusiic. jrrdic. p. i.

c p$, ri. 7..

Page 35: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

As Cartas dc Seguro regularmente &o ante- diùas ; I. Pelos Corregedores do Crime das Rela- ~ 5 e s (i ). 11. Pelos Corregedores das Comarcas nos seus destrictos (C).

C A- _ - _ __ _ _ _ __ _-_-- _-.--

( I ) Ord. 1. I . tis 7. Ij S. Lei de 6 de Dezembro de 1612: 5 I . tfe privativa dos Colregrdores do Crime da Corte a fz- cuidade de mncek t , oii negar as Carta de Seguro com Ad* jiiritos na Rela~ã*, nos casos : I. De morte, Ord. 1. i tit. 7. 5 10. rit. $8. 8 40. I. 5 . tit 129. 5 I . Lei dz io de Janeiro de 1692. Decret. de 24 de Setembro de I 678. 11. De resistencia . e tirada de prezos. Ord. I . i. tir. 7, § 8, e i r . flI. De tialçso, e aleivosia. 1V. De moeda falsa. V. De Sodornia. D. Ord 1 1.

tis. 5%. 5 40, Leitáo de Srcuri t . qu. 4. n. 8 .E'ratls. .a Mend. p. 1. 1. j. c. 2. appiid. 2. n 1 4 0 . Mos casas em qi» o Segum $6 se conzede ncs Relasúes a vista da culpa passa-se Cata wccato- ria para e:lr vir rein tida, Cesta nos Estifor da Casa da Sup- $ i c r g b , ~ag . i 17. AI. 2. e concedida , p6de o R& liuni-se nas Varas da Corte , rrqueirndo ser liavldo por apresoritado . e qite se passe coatra ot-deiai , e Carta citatoria para o Quei- xoso str citado para vir seguir a Accusaqáo.

<a> Ord. I . r , tit 5s. 5 40. Vas Alleg. 67. n. r . leitáo de Se- faiit qu. 4. n. b. Lirnita.se isto: I. Nos casos exceptuados em qire Cartas de Seguro são da privaiiva concess80 dos Cor- regedores do Crime nas RrIa~Ges, Ord. i. I . tit. 7. 8'8 e 3 1 .

ti:- $3. 5 40. 11. Nos outros casos tarnbem e~ceptuadas em que a concesçSo .da.. Cartas de S<griro pertene privativamente a certos blagistrados em virtude. das suas commissG~s. Assim O

Juiz da Ch~nceiiaril he quem privativamente concek OS Se- guros 3 respeito '!os. erros d;. officio. Ord I . I . til. 7. $ 1 3 . tit, m + 5 i. tit. $ 8 . 8 4. Dccr. r 0 de Agosto de 1 7 34. com tanto que seja0 os RCos d-cuclles Officiaes- a ciiem o De~em- bargo to P a ~ o da Carta? de seus Oficias. D. Ord. 1. i . tit. 144 6 I . Leitáo de Securi:. ,qu. 4. n z. V a i AIlegs.67. n 7. Q ~ a - 9

sei30 entes OiFiciaes pe diz no $ 56- =ré 63 do Regimenro do Dez. do Pa\:o. Os Si!petiiitendentes doi Tabacos , e Alfande- gar conceiiem as Cartas de Seguro iios casos rsguLres de des*

C A P I T U L O X.

Omenagern he a licença concedida ao Rio em razáo de qualidade pessoal para estar solto em Jui- zo debaixo da sua promessa (I).

I § 75.

caminhos .cios Ofreítos Reaes j e nos casos exceptuados o Sup* aintendentr Geral cum Adjuntos. Alv. de r6 de Dezembro de 177 I . Alv. de 27 de Julho de 1795. Dantes competia tsta facul- dade ao Juiz dos Peitos da Fazenda sendo a Carta de Seguro confessativr , OU ncgztirr coartada. AIv. de 20 de Abril de 167 I . Alv, de 19 de Fevereiro de 2674. O Juiz do Fisce da Inquisi~áo ccrncede as Cartas do Seguro a respeito de criincs que háo de ser $ratados perante elle nos casos em que as con- cedem os Corregedores das Coinarcas. Regimento h Confis- caçoes de i o de Julho de 1620. c. 49. O Tribuml do Almi- rantado concede as Cartar de Scuuro a respeito dos crimes , que razein objecto da sua tepitti$o. AIv. de 16 de Outubro de 1796. 0 s Ou~idores das Terras não concediáo dantes as Cartas de Seguro sem especial Privilegio Porém hoje que sBa Ministro% da Coroa pela Lei de i 9 de Julho de i790 podem concedelliis, exeepto nos casos graves que são da compe~eneia das Rela~óes. No Juizo Eccloiíastico as Cartas de Seguro SZQ concedidas pelo Vigario Geral nos casos ordinarios. Nos casos graves coiicedem-se na Curia Eccle~iastica~ As Rtf~rmas da fa- cultadas por Ploviscles do Prelado Diocesano.

(i) A Homcnagein he hum Privilegio particularmente cone cedido d Nobreza. Começou a ter uso no nosso Reino no tempo do Senhor Rei D. Affonso 111. Foi approvado nas Cor- tes de Elvas a pedimento dos nobres pelo Senhor Rei D. Pe- dro I. Acha-se já nas Ordenaçóes Affonsinas , e dellas foi ti- rado para as wmpilações posteriores. O qire está posto em Ho- menagem hs considerado como mlmente prezo, e Ihe cotn- petern todos os Ptiiilegios d a prezos, Phzb, p. I . h. 1. n. 3.

Page 36: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

S 75.

Com ete a Eornenagem : I. dos Fidalgos (r); \ 11, Desem argadores (2). 111, Cavalleiros (3). IV. Doutores (4). V. Escrivges da Real Carnara , e suas

mu- - -- -

D'antes o Desembargo do Paço concedia zs Homenagens assim como os Alvaras de Piançz. Hoje não ihe sendo dada essa fa- culdade pelo novo Kegiinento, sáo concedidas pelos Juizes da culpa. He dada por Honisnagein a propria casa , ou o Casrello da Cidade. Ord. 1. 5 . tit. r %o. pr. Portugal de Donat. 1. i. c. I a. 3. 95. Para a sua ancessáo n20 hhe necesszria audiencia da Parte sendo notaria ou provada logo a goalidadc cio Rko. Vs AIlejat. r 3 , ti. 227. e t 229. A Hoinenage~n he dada por Rleiri. nho, e Ssçriviio que diz30 lavra termo sendo notificado o RCO ao acto delie pbra náo sabir do lugar que se lha designa sem ardem do JiUz oti amplinc;io da Hoinenagein por superiar L. gititiio Éqi~s Iie o Kegedúr da Casa da SuyplicnçZo, ou o &

-iwn;tdor da do Porto, seglindo a diversidade das destriccos) dehixo 15 pena de sar mettido em cadèa fechada. Dá o Es. ~ l i ~ ã 0 disso :L' , e ac;siniío aiabos .os Officiaes com o Rio , e duas tcst~~u'i:ífias. Da denegoqáo da Homenagem compete Ag. gravo de Pct içh ou Enstruinenta. filend. p. I . ! 5 , c. i. 5 I. append. I . n. 17. assim como do despacho que julga a Home nasem não qurbiada, P i i ~ b . p. i . ar. r42.

( r ) 8rd. I. 5 . til. 1x1. pr EfitenJeix-se aqui por Fjdaigos os de Solar ou assentdos no;. livros da Czsa Real , e os Ca- vaiieiros Fidalgos oii caillirmados pelo Principe , e iiZo os Fi- dalgos de cota darmas. \-as Alleg, I 3 . n. 133 . I)arbos ad (3rd I. 5 . tit. rao. pr. n. %. Moraea de Esecat. 1.4. c, S. n. 106.

Cz) Ord. 1. 5 . tit, I na. pr. ( 3 ) Cavalleiros entendem-se os das Ordens Miitzres . e nZo

os Cavaile~iros simpks. Vas Alleg. I 3 . n. 2 3 9. Os incradores do Aigatve tendo o Privilegio de Cavatleiros simples pçla Ord. I. a, kit. 60. pr. IIZO gozáu por isso só da. Homeriagein. Moraes de Execut. i. 4. c. 8. n. 99. Esse mesino Privilegio he iilcompati- vel com o exercicio de 0,Sicio rnecanico. Urcret. de 10 de Junho de 1694 referido na Kota do Reportar. tom. t. p3g. 394. Edi~. de Coimbra. c4) Q I ~ . 1. 5 . tit, 120. pr. Os Enchareis que exercem a Ad-

mulheres, ou se acliem com clles casadas ; ou' se conservem em honesta viuvez (I). VI. Deputados da Real Junra do Commercio (2). VII. E da Com-

anhia Geral da Agricidtura das vinhas da Alto h i r o (3).

5 76-

NZio tem com ttrdo lugar : I. Kos crimes a que corres onde pena de morte natural , ou civil (4). 11. Jos crimes em que se perde o Privilegio da Nobreza (5);' 111, Quando se pede depois da Sen- tensa condemnatoria (6).

I U § 77.

vocacia r50 na materia de Privilegias igualados aos htares; Ord. 1. I . tit. 66. § 4. 1.4. tit. pa. n. 11. Cabed. p. I. Dcc. 2 2 4

Carvalh. de Tcstuorent. p. z. n. 294. Egid. Director. de privikg, 'Advacator. c. 1. n, z. c. i 3 . n. 9 , e r 5 . Compete-lhes por isso tambem o Privilegio da Homenagem. Ph~b. p. S. ar. 5 8. Casta in styl. nnnof. 17. y 14. Mend. p, 2. I. 5. c. r ..appcnd. I . n. 14.

(I) Ord. I. 5. tit. i=. pr. Os fiIhos naturaes gozáo da Hornc; nagem , porque participáo da nobreza dos pais. Gam. De=. 3 r 2 . n. 4 Phzb. p. I. Dec. 5 5 . n. 11. Nobiliarch. Poaug. c. 19. vers. OE f i lhos ncitrrracs. Note-se. qae tambem os pais participáo da nobraa dos filhos , e por eIles tem Bainenagem. Pheb. p. o. &c. i f 4 n. 4. e ar. 76.

(a) Estatutos da Junta do Cornmercio c. i â . $ 3. Alv. de 16 de Dezernbro de 17 16.

( 3 ) Ziistit. da Companhia Gera1 da Agricultura das vinhas do Alto Doiro. g 39. Alv. de 10 de Setembro de 17 56.

(4) Ord. 1. 5 . tit. 120. pr. Phzb p. 2. Dec. i 3 5. Vas ad Re- formoi. J a ~ t i t 5 I. n. 12. Barbos. Costignt. ad Ord. 1. 5. tit. 120. pr. n. 1 0 1 .

( 5 ) Taes são os criines : I. De Lesa-Magestade. Ir. Aloedz falsa. 111. Perjurio. IV. Falsidade. V. Fiirto. VI. Feitiçaria. VJI. Lenocinio, Ord. i. 5 . tit. s 3 S. 5 a. VIIL Trai& , e aleivosia. Ord. 1. 5. tit. 57. § 3. 1X. E contrabandos. Ord. 1. 5. tit. 60. Alo . de I 3 de Novembro cle I 7 56. Regimento da Junta do Ta- baco. $ 16.

cú) Phxb* p, 2. ar. i 50.

Page 37: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

C A P I T U L O XE.

Concede a Homenagem o mesmo Juiz que dei tretou a prizso.

9 78.

A Homenagem Iiuma vez concedida náo pódc ser ampliada pelo mesmo Juiz que a concedeo (r) , excepto se delle n%o houver Appella~áo , ou Ag- &raro (2).

S 79.

Quebra-se a Homenagem se o R& se retiia do lugar para ella destinado (3 ) .

@ando a Homenagem se quebra perde-se o Privilegio da Nobreza ; e o REo fica sujeito 4 pri- eâo e m cadeia fechada (4).

C A-

(i) Ord. I, $. tir. izo. § + Vas AtIcgat. I ). n. g, e io. Pdde porém o Regedor da Jusrica da Casa 63 Supplicnçáo , ou o Governador da Casa do Porto conceder essa atnpliasão. Vas Alieg. I 3 . n 7 1 . Phab, p. 2. ar. 50.

C2) Ord. I. 5 . tit. r zo. 9 5. < I ) Ord. 1. I. t i t . 120. $ 4 . A restitiiíçáo da Bomenrigem não

ybde ser concedida pelo Desembargo do Paço, pois se náo coinprehende no seu Regimento. Vas Alteg. r $ . n. 237. Mend. p; i. 1. 5. c. r . n. 21. e sb póde consguir-se por meio de Alva- ra assinado pelo Régio Punho. Yhzb. p. r . ar. 142 . Para se ha- ver porém por quebrada a Homenagein he necessaria J~rstifica- +o com citac50 da Parte , e Senten~a. Phieb. p. I . Uec. 1. n. I , e reg. p. 2 , ar. 5 0 . ves . et irerrrni. Not. do Desenlba%ador Tliernudo. Reportor. tom. 2. pag. 656. Ediq. de Coirnbrzt.

<4) Ord. 1, I. tit. ito, $ 5. Vas Alie& r j , n, jo; Perein

w

O Outro moda porque se relaxa a prizáo do Rko hhe a Fialisa (I),

§ 82.

Pr~m~trtoriam Jui.2. verb. ~onlagium. n. 796. Phzb. p. I . ar. 142. Mend. p. i . 1. 5. c. i . 5 i . append. i . n. 1 8 .

( r ) A Fia,,, Criminal era admittida entre os Romanos Ve- 'a-s a L. 5. D. de Custod. et cxhib. reor. Elles adoptdrio esta Lei das dthrnienics, Entre nIs teve cllr origem muim antiga. Jd era conhc&la no tempo do Senhor Rei D. Diaiz , pois Je- .(isIou sobre ella. Ord. Aff~fonsin. I. 5 . tit. 5 i . Com é diflcrença que nesse tempo a Fian~a era concedida pelos Magistrados Or- dinarios , mas depois fez-se privativa a sua concessáo do Tri- bunal do Desembargo do Paço, Regiin. do dito Tribuna1 4 a+ e scgriintn. A Homenagem , e a Fiança são os modos ordina- rio; porque se relaxa a p r i ~ á ~ do Réo , que não obteve o Segue 10 Na porém outro modo extraordinario de sahir. da priz8o qual O de fi& Carcereiros. Por quanto i s vezes O Principc por jtistos motivos concede 30 R60 a G~aça de 9er solto , dando elle fizdores idonms que fi& abrigados a appresentallo eni Juizo. Ord. 1. 5. tit. i 32. pr. Phrb. p. 3. ar. i j 3 . e i $4. Mend p. t . I . 5 . c i. 5 t. append. 3 . n. 26. Fsta Grap sii se concede por especial Decreto , o qtral regularinenta baixa ao Tribunll cio Deseinbrrgo do Faço donde se expede Ptovijáo. PAde tambzm expedir-se Aviso , ou Portari Ri'gia dirigida ao Itegednr da Casa da Suppijcaçiío , oii ao Governader da Caso do Porto. Apresentada a Rtgia Grap , e psto o cumpra-se i n~mkio-se Fiadores ; e precedendo informacá0 do Escriváo sobre a sua idoneidads sc autua a Provisto ou Portaria , e fazendo-se o fei- to concluso se manda lavrar termo de entrega do prezo. káo he einbargavet este despacho , nem se admitte ordinarir dis- cusão. Os qiia se livráo debaixo de fiiis Carcereiros n50 sáo obrigados ao pessoa1 comparecitnento no# Audiemirs. P h ~ b . p 2,

Page 38: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

Entendese neste lugar por Fianga a Gra~a do Impennte concedida ao Rio para se livrar solto debaixo de cwta causáo (r).

6 Principt tem delegado a faculdade desta Gra~a ao Tribunal do Desembargo do Pago (a). 11. a0 - ar. 17 2. et Decis- 1 30. e se Ihes dáo as culpas abertas como aos aEia&ados. Phab. i. %.ar. r 34.

{i) O r d . 1. 5 , tit. r j x . pr. Reaimento do Des. do Paq. 5 2.4. Peq. ad d, $ 84. pr. Esta cáuráo responsabiliza o Fiador ás ct l~tas , damno , e emenda , t a todo o julgado , e sentencia- do. Ord. 1. $. tit . i 3 i . pr. e $ r . O Fiador rem obripcáo de pagar a peria peêoniaria em que o Réo he condemnado ainda que ella exceda a quantia a6ancada. Phzb. y . I. ar. 8 1. i* z* ar. rzg. Maced. Dec 99. Pela ~ r i z b porCm do Rio ca 0 Fiacioor inteirai~~enk desobri:do. Ord. 1, i. tit. i 8 i , 5 I . Guaz- ria. Ilefcos. 6, c. 4. li. 26. Ri&. p 2. Dcc. i f 1. et 1 32. et ar. a i s . Regularmente a Fianca h< concedida só aos Rios prezas. h1gc:ca vezes poiiin se concedo tamtrem aos que estâo soltos seiido os crimes leves, e concorrendo dois votos para a con- cessão. Regimento do Dejeinbergo do Paço $ 24 vers, E p o - te'm ydrccrndo. Era doutrina de Direito Romano, que na0 de; via ser prmo por criines leves aquelle que estava prompto a dar Fiadcres. L. r . 1. 3 . D. d? Custod. et enhibit. reor. Esta doutrina se apprwou , e ampliou zo C6digo Criminal de TOS- cana $ I 1. nas Instruccúes para o Cddiga da Russia § r f S. e no Código da Pensjlvania c. 2 . Scct< 39. Esta he justamente a famosa Lei do t1a8eiir Cirpas do Cddigo Criminal de Xnglâter- ra. Elackston. Co~nineiitar. ao dito Cridigo c. 22.

Cz) Regimento do Desembargo do Baqo § ti.. Ord. I. 5 . tit. i $1. pr, e tit s 3 2. $ I . Obtido o A l ~ a r á de Fiansa passado pe- la Chancellariii, e registado no Livro das Fianças. [Alu. de I de Outubro de 16Xz) extraliiLa Folha corrida quando náo ha

sobre o Procésso Criminal; 71 Ao Conselho Gera1 do Saiito Oficio a respeito dos seus Privilegiados (I). ill. E ao ConselIio de Guer. ra nos casos da sua reparcijão (z)*

O Réo a f i a n ~ a d o he reparado verdadeiro pre-

Parte que acctise (Forqria ha~endo-a , não he nectsraria a Fo- lha. Ord. I. i . tir. i . 5 30. I . j; tit. 25. 5 ã Leitáo de Sccarirnt. qu. 14, n. 5 . Ferreir. Prncfic, Criinirl. tom. 3. C. i . n, e$. assiin como o i ~ á o he para a coiicessáo da Homenagem. Phxb. p. a, ar. 50. nem aos prezos em custodia. Pharb. p. z. ar. 5 i . Lcm aos seguros. Leitão d. qu. 14 o. 5 . ) ajunta-se aos autos para se julgar For confórme ; e coi~sequenternente he Q Rfa solto. Ord. I j. tk. 125. O Regedor cocttima ein Ferias conceder a soltura do Rio que apresenta Alvará passado peh Chancella- ria , e Fianqa presczda iio Juizo delias , obrigando-se o mes- r r , ~ R9n a !aze!!o julgar por conf6tme findas as Eerias , aliis ser secolhido O cadeia. Porque Juizos se deve correr a Folha se declara íia Oid. 1. r . tit. $6. 5 4. e na Lei de nr de Janeiro de 1055. A prorogaqio do Alvatl: de Fianqa he da corn~e- tencia do Desembaigo do Pago. Ord. 1. 5. tit. 132, 5 3 . A k . de 24 de Julho de 1 7 1 3 . Par ella r199 se desohrigáo os Fiadores pestados. Mend. p. z. 1. 3. c. I . append. $. n, 29. Póde o Alva- rá de Fianca ser embargado ainda depois de passar pefa Ciián- cellaria perante o Juiz :Ia causa. P:izb. p. z. ar. i Y 6. Esses Emkarps porém nio são suspensiias do cffeito da Grata. As- sento de 14 de No;,embro de I 6 3 i. Fica pois sem applicaç& a DtcisZo de Pfizb. 41. p. i . acr?de se l ~ a r i a resolvido o con- trario.

[r ) -41s. de q ds Fé-ícreiro de I 645. (2) Nnvo Regimento do Consii!:~ CC F ~ c r r a . qc t i i r m 130

fim do livro 5 . d s OrdennqSes , EcliçZo Vicrntina , 3 5 . pag. 526, Decret. de z j de jaiieirn de 1679.

( $ 5 Ord. I . 3 . tit. 7. 'j a. Cabed. p. I . Dec. 57. 11. i . Phreh. p. i. Dec. 3 . n. 6 . p.2 . ar. 161, iilend. p. z. 1 5 . c. I . apperid. ;, n. 30. Nio obstantz icso náo exime da prizão ein cadeia f e c t j - da senáo at6 d Sentenq da Superior Instancia. Coid. I. 5. tit.

Page 39: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se
Page 40: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

Dissolve-se a obrigaçás do Fiador Criminal : I. Pela prizgo do Rio principal (I). LI. Pela .mot- te do aesmo R& (2). III, Passando em 'ulgado a I Sentenga dentro do tempo taxado pelo A vard (35.

C A*

{r) Ord. I. 5. tit. r j r . 8 I . aiiida que a Causa n5o esteja. finda. Phzb. p. n. ar. r I a. Farinac. de Csrtcr. qu. 34. n. 92. Ba- jard ad Clar. qu. 46. n, roq o que se entende sendo prezo pe- la mesma Causa, e náo por outra diversa. Gomes Variar. Rc- sol. tom. j. c. 9. n. 9. Guazzin Defens 6, c. 4. n. a l . excepto .se prezo Q Réo principal for desobrigar-se o Fiador perante o Juiz da culpa. Surd. Cons. 5~ n, 26. Caball. Resol. Crimin. C. 47. n. 4, Coneioi. uerb. Cauiio dc reprercntando. Resol. i 3 . a. 7.c 8.

<a) L. 4. D qui satisdar. cogat. 1.26. Cod. de fidejuss. Farinac. de Carcerib. gu $4. n. 3 4 - Guazzin, Defens. 6. C. 4 o. 44. náo assim por morte do Fiador ; porque as obrigaçDes e penas conveiirionaes passão para os- herdeiros. Farinac. de Carccrib. qu. 34. n 32. Bajard. ad Clar, 9 fín. qu. 46. n. 91, Xedices Tra- ctat. mbrr omnia solvil . p. 2. n. 121.

( 3 ) Porcpe o Fiador sb se obriga atC a final Sentença. Com tsiito porém que dentro de quarenta dias s e v i desobrigar no Juizo das Fianças. Fhaeb. p. z. Dec. 3 31 . n. 6. A obrigaçáo do Pixior dado no Alvará estelide-se ás suas Refbrmas , posto que elle a limitasse s6 ao tempo do mesmo Alvará. Ord. 1. 5. tjt. I 3 I . 5 3 . Se a Senrenca náo he proferida , e tramitada ein julgado dentro do tempo do Alvati, e suas Rcfhrmas julga- se perdida, e se applica ao Hospital Real. Os quarenta dias siio &dos para fazer registar a Sentença; m3p sempre he pre- ciso que eaa seja prorerida . e transitada pela Chanceliaria dtii- tra do tempa do Alvsrá Lei de 3 0 de Setembro de 168 3 . O dito termo dos quarenta dias conn-sc desde o dia que a Sen. tença passa pela Chancellaria , posto que o A l v a r i , ou suas Itefbrmas durem por mais tempo. Note-se que o tempo das Refbrmas se costuma cootar desde a dia em que fitidáo aa oito inezes do Alvará sendo sempre contfnuo r e sem interrri- peão. Phsb. p. I . artr. I r 6. ercepto senão houver omissh h-

9 89, . N Os casos graves quando o Rio está ausente, ou estando presente quando cabe pena de Confisca- $ 5 ~ de be'aç , procede-sc a Sequestro ao temp da prIYibs e ainda anres da Devassa ( I ) .

Sequestro he a aprehenoáo dos bens dos Rios ausentes eu imirsos em pnas graves. , feita: se- gwtni~a.~dh pena pacuniaria , ou do ,Fisco (z~.

K. ii 5 ar* putavel ao Rio. Passando a Sentenca pela Chancellaria depois de findo o tempo do Alvará , e suas Refórinas , ou deixando- se o RCo estar com ella sem a apresentar dentro do dito ter. nio dos quarenta dias , perde a fianqa para o i+aspitsI Real, D. Lei de jo de Setembro de 1 6 1 s . O tempo do Alvari porPm quanto ao perdimeato da Fiança se cnmputa desde o dia da: soltura do Rto affiançaifo ; porque be desde quando a Graça- Ilie corneqa a ser util. 0 Juiz das Fiansas he rernpre o Des- s inbatpsb~ do Paso wis antigo. de iz de Novembro de i 6 I 6. Aggrava-se . delle para o Desembargo do Pqo , e e l i i rrda res'pade ao Azgavu Not. do Dcz~~bãrgader Oliveira no Repartorio i Ord tom. 2. pag, $05. Ediç. de Coimbra. Pro- cede-se contra o Fiador pela Rita J u h o da* Fianças p a r a s ~ . naçáo de dez dias ; e se guarda a fbrrna dada na Ord. 1, t. tit, 25.

(i) Ord I. I. ti t. r 27. 5 r I . e tit. t 23. Tambzm se p r ~ e & a Sequestro nos beiis d t ~ ~ Falidw. Alv. de 17 de Maio de ' 7 S 9 .

( 3 ) Quanto aoa bsns em que a RCo náci tem mais qtie n *dmioistraç80 , ou o usofivcto o Sequestro s6 deve fazer-se

Page 41: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

Ao Sequestro nos bens do aasente precede a Citaflo Bdid , e feita a Annotagia torna a su ci- tado para que possa ter noticia (r).

@ando se procede a Sequestro pelo crime do marido, a mulher isenta a meagbo dos fructos , e rendimentos dos bens que Ibe respeita (2).

Para o mesmo Sequestrado se consigna buma songrua sustcntag50 , podendo ser-lhe ministrada , com tanto que se ache prezo ou prosiga no seu Livramento (3).

nos rendimentos. Gam. Dec. 337. n. 9. Peg. Forens. C. 3 i . n. 7. Os b e m do ausente por crime que provado obrigaria a prizáo ficáo hypotecad- 4 Parte offendida , e não podem alienar-se. Ord 1. 5 . tit. ia6. $ i i.

(i) Ord I. 5 . tk. 1a8. (a) Ord. 1. 5 , dt. 6. $ :o. tit. i 26. 5 i i. 1. Si morite 3 t. D. $0-

luto matrimon. Cald. de Emption. c. 10, .n. 41. Vdasc. de ParlSt. c. 24 n, i 5 . Guerreir, de Diuision. 1, 3. c. 4. n. 28. 1. 6.c. 5. n. 87. c. 7. n. 5. c. 8. n. Sq.e t Sl.

(3 ) Ord. 1. 5. tit. ta6. § i r . VaIasc. Cons. I . n. a.

C A P I T U L O XXIL

S 94-

FOrmadh a culpa, e premi ou segums, ou af- fiaasados os Réos, e feito o sequestro em seus bens nos casos graves , deve dar-se principio á Accusap gáo (I).

S 9 5

Accusaçfío he a Iegitima d e d u g o do crime feita em Juizo competente para o fim da Mposig5a da pena (2).

§ 96.

Náo he permittida a Accusaç5o protriisculmen~ te a todos em todos os casos.

<i) Mend. p r . 1. 5 . c. r . n. 2. Máo ~ 6 d e mmeçir a A m - sqio , ou o livramento *em o Réo estar prezo , afiiançado , debaixo de homenagem, ou seguro (3 60. Nor.) Nem st ad- mitro Aqusaçáo sem preceder Querela. Ord. 1. 5. tit. I r p . 5 z j. exoepto n w crimes paítiqulares em que o offendido ainda sem Querbla p6de accusar o aggressur. Ord. I. 5 . tit. 1 1 7 . § 5. e a l . fz) L. lihcllorum 3. D. de açrnuat. JiiI. Clat. 5 fin. qu. r z . n. I.

La-urcrbach. Collcg. Thcorctica-Ptoctic. 1. 4%. tit. 2. § i. O Quei- xoso Iie obrigado a seguir a Accusaçáo , e não vale a tnnzac- $20 feit, a respeito do crime antes da Senrenqa. Ord, 1- r . tit. 6 I. 5 i a. 1. 5. tit. 3 0 . 6 5 . PGde com tudo o offendído perdoar a sua ~ ~ r t i n i l ~ r offensa , com tanto que o faqa gratuitamente, Cabed. p. i . Dec. i r j, Na falta de Accusador he a Accusa@io tornada por parte daJwstiça, í h d . I. f . tk. 117. g 16. lend. p. i. 1. 5. c, 1.n. 1 r .

Page 42: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

SO o offendidu @de accusar o delicro particu- lar aue a elle lhe Toca (E). Nos delictos públicos p6d< accusar qualquer 44 kovo (2).

$ 9%

(1) No caso da morte compete o X c c i i s a ~ h i mulher , -e aos f i i h ~ s da morto ; a t e m todw igual d~reito, por f&rma que a desiftencia daquei1a iião prejudica a estes , nem ao c o n t ~ i ~ ~ Portug. de Donat. i. 2. c. 18. n. 66. Paschal. de Virib. potr. poter t0t.p. 2. C. í . n . a 6 . F m . ah1end.p. 1 .1 .5 .c . r . n, 61. A m u . 1h.r pardin prefere no direito da íccusax aos parentes do mar to. Aria de Me=& Var. ResoI. I. j. c. S. n. i6. Portug. d. c. 12, e- 41- Gjwb. ~ o n s . 61. n. ao..= 1 % ~ procede com tudo em w- to a mulher náo passa a sepndas nupcias. Arguio, da Ord. 1 + ti€. 9 i . 9 2. Barbos. ad Ord. 1, j . tih r a& 5 9. n. 2. Tas Alltg. 64. n. 8. tt g. Frans. a Mend. & c. r. n. 67. Na falta da mulher e filhos a Accusa$o pertence aos parentes dentro do quarto grrio. Qd i. r. tis. $24. 5 9. Prdera porCin o mais proxjma. Portu- gal de Ronnt. I. z . c. 1 8 . n. 9% 9104. Mend. p. rpl-5=.ç-.!. 7- %,iq %x. tom. 1. p. g. c. 3. n. i 6. Sendo inwtos 130 mesmo g s b cohcprr,e9 $?dos. L. 3 . b= D. b<: Srptilchr violat. Valeron!

nansact , tit. 2. qu. 7, n/ 46. escrpto $9 alguin dei+s t iver W*ni&o iia r~usq$& , porque - enge h* pr eI1o excluido ~ l h , ~ r outro que veidia dkpois. Frans. a Mond, p, I . 1, 5 . C. i. n. 7 1. Pazin Prax. tom. I . p. 5 . c. 3 . n. I 3, Hos &liaos plibli- rOS 0 Juiz ep<ollie entre os Acc~isadoras o m K idrriico. I 8;

piurer t 6. D. & ~ ~ u c a t . L + $ 9. Dsad Log. JtiL de a+lt. FCWW, ~ M ~ d . p . i . 1 . f i % . ? + n . 7 " a . '

<a) Com tonto que náo seja especiíilrnentr proliibido 5 1

Instit. b publica jdic. 1. qsi uccu~mc S..& de accasilt. Tiber.De. cian Tractaa Crimin. I. 3 . c. 6; n, I . Farbac. de h ~ r r a t . qu. 1%.

8 . J D ~ . Chr. 1. 5. § fin. qu. 14 13. i. Pão prohibid~s, de eccrtsãr os dslictos públicos aqr!eltes a qhz? )e pp-ohibida q u t ~ l a ~ + mo pesm do Povo. Jal. Clar TL 5 fin. qu. í B n Nio podm &rn ser a c s ~ f a d o ~ , pofque iiáo sáo vistos coinm:t!cr delicto em ,az& da falta de intelligencia I, Os i m p u k e s 5 30- JnstiC. de inutil. strpulat. I. 3 . 9 i. D. do injnr. 1. 3 5 1. DJ Sepulch* vaat. 11, 0 s furiosos. L ia. D. ad Leg. Cornel, de Sim- 1, 4fi

Precedem á Accusaçáo dos. delictos particuIa- m- : 1. A Querda com jumrncnro. 11. A nomea "ao de testemunhas (1) . 111. O corpo de delicto. I$ B a Pronuncia : e á Accusaç'ao dos delictos piiblicos : I. A Queréla ou Denuncia (2): 11. E a caucilo das custas, emenda, t sarisfa~50, alkrn da Pronuncia e do corpo do delicto (3). e

A AccusaSáo do Réo dere ser feita peasoaI- mente pelo Queixoso, e ngo por Pramdor . (4).

$ roa.

D. de rcgul. jur, Posto que na d, L. 40. D. de regula jur. scjejão com- parados os prbdlgos com as briosos , isso s6 se entende np que respeita 4 adniakraçáo dos bens , e niío se estende aoB crimes, Struv. Syntagm. jur. Exercit. 48. thes, I i . Tboinas. Msr. -4r . tom. 2. de homitidio lingzra 14. Os pubhes que excedem a da- de de vinte annos s& nos dclictos reputados por rmaiorcs , e ss lhes pbde impbr a pena ordinaria. Ord. 1. 5. tit. i 3 5,

( I ) Ord. 1. 5 . t i t . 1 ~ 7 . 56. c*) Ord. 1. 5. tit. 2%. 8 5 . tit. 30.5 j, tit. 117. 5 i?. C j ] Náo tem lugar entre 116s a subscripçh da pma nem a

musb de permanecer em Juizo ate d Senteny , a qual se migia por Direito Romano na L. I. C d de his quí accusare non poss. wcepto com tudo o caso da falsidade* Ord. I. 5. tit. 60. 5 5.

(4) Ord.1, 5 . tit. 117. 5 22. tit. 124. 8 15. I. r $ . $ I . D. dc public. judic. CaId. in leg. un. Cod. nc ex delict. defunctw. Cos- ta ;rd Cstminh. Annotat. 95, n. 10. Igualmente procede isto na defeza do R to. Ord. 1. 3 . tit. 7 . 5 1. I. 5. ti&. i 17. § ar . tit. I 24.

14. Mend, p. ã, I. S. c. I , append 3. n. 63. Thcmud. p. 2. Dec. zor. n. 7. Pdde porém o Rko mandar Escusador. (3rd. 1. 3. ?ir. zo. 3. tit. 7 . 5 3 . O Desembargo do Paço costuma conce der Provisb assim para accusar , como para sc defender por Procurador precedendo InTonnaçóo do Juiz da culpa. Regiment.

Page 43: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

Limita.se esta regra -a respeito : .I. Dos -Dese~nd b a ~

I Desemb. do Paqo , $ 77. excepto nos casos em qire tem lugar a pena de morte natural ou civil , ou cortamenro de mem- bro. Lei de 6 de Dezembro de i 61 2, 5 21. YDds esta Provisáo ser ernbargada, e em quanto pcndeia os Embargos ha obriga- ~ á o de comparecer pessoalm5nte. Mrnd. p. z. 4. 5 . c. r , ri. M. Phzb. p. I. ar. r 65. et Decis. 41, e p. z. ar. 177. 13arbas.Cartrgat. ad Ord. 1. 5 . tit. i 24. n. I I 4. Quando o Rko tem Provisão pa- ra se livrar por Procurador, goza o Author do mesmo frivi - legio. VaIitsc. Cons. 2;. n. 7. Karbos. ad Ord. 1. 5. tit. 124. $ r4; n. 5 . e tambm ao contrariu. Mend. p. 2. 1. 5 . c. r . appcnd. j. n. 66. Peg. tom. 4.ad Ord. 1. i . tit* 3 5 . § 8. c. 4. n. 42. pag. I in. Os enfekrnos s b isentos de comparecer pelo iinpedimcnto da doença fazendo-o certo por Atteaaçáo legal do Medico , ou Ci- rurgia~. Arpm. da Ord. i. 1. tit. 7. 5 3. 1. z. 5 I , D. siquis cau- tionrbus. 1, 7 5. in fin D. de Judic. Vas ad REfwmoi. Justi t . 8 7.1.

ai. a6 g. assim coma os qiie tem algum outro impedimento legi- timo. Far'jdac. qu. 99. n. 276. Teit$o de Secarritar. qu. 10. n. 14. Esta obriga& da comparecer pessoalmente náo procede nem rio tempo das pr6vas. nem no da publica~áo da Seritença, Ord. 1. 5 . tit. 194. 9 1 5 . nem nos outros incídentes da causa, i ex- c e p ç h do offerecimento dos artigos. Plizb. p. I. Decis. 64 n. r l Leiráo de Sicuritot. qu. 30. n. I 3 . nem no frocisso da Appeiia- çáo. Ord. 1. 5. cf, r 24. 8 16. nem no tempo das Ferias. Ord. I . 3 . tjt. i 3 5 i 4. N3a compareceiido D Author pessoalmente he kiiqado da acctrs~~áa posto que p&de ser admickido a proscguik Ia, requerendo a adinbráo dentro de dez dias. Mas sendo Iam. çado segunda vez não he mais tcccbido o accusar , e r 6 phde ajudar a Justicz. Ord. 1. 5 . tit. í 24. 5 I 5 . E não comparecendo O RCo , se lhe ha por quebrada a Carta de Seguro, OU Alvaró de Fiança, e he recolhido i cadeia , precedendo coin tudo ter- me desse quebramento lavrado nos autns. (Q ii.Not.] P6de pr fm tmbem requerer a adtnissfro dentro de quinze dias. 0d. 1. I . tit, i 2 4 9 20 . LeitSn de Sesuritat. qu. 10. n. 17. et seq. Sendo segunda vez Imqado proscgue o seu livramento da cadeia co- mo proseguem ot praoa pela pessoa do seu Procurador. As- gum. & Ord. 1. 5 . tir. zaq. $ no. Leitk, d. qu. ia n. 1%

sobe P PFBCESSO C r t ~ i f f d , .$r bargadores ( r ) : 11. E da mulher quando dá fi2nça (3). 111. Quando os Réos se ach%o prezos, e os Queixosos sáo moradores em lugares remotos pere tcncenres ao destricto de diversa Relagáo (3).

sendo muitos os Co-Réos de lium deiicto de - vem ser accusados em hum $6 prvcbso ; excepto se algum deIles quer livrar-sZ separadamente (4).

v

L g 103.

(i) Ord. 1. 2. tit. 59. 9 r a. Cabed. p, I. &c. 26. Vafiguerv, ad Rgormat. Jrrstit. n. i 7 6,

( 2 ) Urd. 1. 5 . tir. 1 2 4 5 14. vers. Por&$. Phaeb p. 2. ar. 366. Cost. ad Caminh. Annoht. g 1. n. I I. Cald. ad Lcg. un. Cod. de delict. defunctor, p. 2. n. 5 5 . isto se entende quando accusáo , não quaiido sáo accusadas. Vas ad Reforn~at, Tusiit. I , a. alb.

{J) Podem accusar por Procurador aqileiles , que forcm mo- radores em Iugsres remotos ainda sem Provisão quando os Rios sáo prczos por effeito de Precatorio expedido de Jurisdiqóes do destricto de diversa Relação , em cujo caso devem correr os livramenros perante os Corregedores do Crime .da Corte, 'ou das Comarcas em cujas Jurjsdicçties as RCos forem pre= zos. Alv. de 5 de Março de 17 90 . 5 4. Era para desejar que a faculdade de accusar, ou defender-se por lProcurador se es- tendesse livremente a todos os casos huma vez que tem cer- sado a subtileza de Direito Romano peia qual transferindo se w m a contesta;áo da lide o doininio desra para o Procurador era consequente que a Sentença fosse contra este proferida , c executada. Eoehrner. Exercit. ad Pandcct. de porcsrdrc Procura- toris in Criminaiibulrr. $ 7.

C4) Ord. 1. i . rit. 79..§ $1. I. 5. tit. 124. 5 r r . Isto entende- se da caro ein que OS R6cr se livráo com a Justiça. Porque havendo Accusadcr ainda que os Rios queiráo livrar-se em hum só Prodsio , se o Accusador não coiisente , livráo-se em Prodssos separados. Por fórrna que prevalece a escolha daquel- le que se quer apartar ssja Aurhor seja RCo. Assento da Re- Ia-50 do Parte de a l de Maio de 1646. Se porcim sân rnrii- tos 03 Accusadores contra hum sii Rho pelo mesmo delicto , deve a Accusação fùrrnaljzsr-se em hum s6 Procéssa,

Page 44: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

O modo de .p rode r na Accissa~~o he Ordina- rio, OU Summario.

5 103-

O Summario tem lugar ou nos mimes leves que fazem objecto do conhecimento das Visitas, ou nos c r i a s .mr;iro graves , que se qualific50 nas Rda- $ 6 ~ . Nos outros casos conhece-se do crime ordi- xariamente pardadas as regras , que constituem 'a ordem judiciaria.

4 I*

'PRockso Ordinario he nquelle em que se guarda a ordem mlemne de Dircito (I)*

Nus Pr'roc&sos Ordinarios a Accusaçáo se faz ou pela -Parte , ou na falta della pela Justip i e

ncs- ---I_

(I) Esta Ordem soleinne sc acha determinada na Ord. 1. 5 , tit. 124. e,;rpprovda pelo Alv. & i< d* Janeiro de i.rSo, A dita Ordenacio reinettè-se nas m o s náo expmws d O&m judickria estabelecida para o Proehso Civil narpifb cm que for dapta:lel d tit. 1% $ uit. Como me p t 4 1 o ~ublicar hrrm Essois r ~ h e n Throrica da Priticri do Di&&, rgerro

para &i o-tr~.tar mais amplamente as regras geraes acconirao- dadas a hum, e outro Procksso.

~ o h a O . PkocPsst~ C3ékinal. 8% neta differen a o Procésso $e diriolirzse tna Acl cusatorio , e f nquisitorio (I).

O ProcCsso Ordinario comph-se de,artm de diverso genero. Podem dizer-se huris preparatorios , outros médios , outros ultinios ou posteriores.

Do primeiro gemo s%o: 1. A Citasáo. 11. 0 Libello. III, A Excepgáo. IV, A Diiaçáo, Do se- gundo : I. A Contestas50 11. A Contrariedade!, 111. A Aiplica. A Tréplica. V- As Provas, VI; A Pu- MicaSa VII. As Atíegaç6es. VIII. A. Sentença. Do terceiro : I. Os Embargos. 11. 1L Appdlagio. 111. A Execu~áo.

C A P I T U L O

108.

C I t a S o tie o acta judicial pelo qwl algas h- legitimamente chamado a Juizo por ordem* do Ma- gktrad6 (2).

L ii § r-

(1) Vei. Thomas. toin. 3. Disscrt. 88. de Oiiginc ~rocerrsis In- giifitorii.

(2) A Citaçb he hum acto substancial do Piwho ainda nas Causas Criminaes. Gaií. I. r . obs. 84. n. s, Brunncman Pir* CcrJ. CrMI. Inpirit . c. 8. n. 4,

Page 45: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

A Cita@, ou he pública , ou particular. A pú- blica se faz por Editos. A particular se fa.4 á prai gria pessoa, ou a familiar de sua casa.

Nenhum R h pdde livrar-se sim fazer citar a Parte para o accusar , querendo (I).

SeriJq a Parte citada assina-se-lhe termo para vir ccm o Eibeils Accusatorio. Senáo comparece he laai~a'dá da Accirsa~áo , e esta se toma pela Jus- i.1ga ($-

5 112.

Deve a Citas50 ser pessoa1 (3). Se O @eixoso est4 ausente em parte certa, expede-se Carta Cita- toría dirigida 4 s Justisas da Terra da sua existen- cia (4).

§ 113. >

( I ) Ord. 1, 5 . tit. 124. pr. Antoa. Correa o Commcnt. ad Ord., 1. 5. fit. 1. 5 1. Gias. 4. n i. P6deoAuthor vendoque oRiose. ' , demora cm, livrar-se fazello citar para responder á Accusaçáo, achando-se o mesmo Rko prezo affiaiiç.ado, oii seguro. Antes disss n b he ouvida, nem se lhe admitte algrirna Excepção , iiem se Ihc recebe Aggravo. Ord. I. 5. tit, "4. 5 34. Phzb. p. 2,'ar. 104. ($ 94. Not )

Cz) Ord. I. 5. tit. 1 1 7 . 9 i6. tit. 194. 5 I $ . t 18, C j j -0rd. I. j. tit. I. g p. C4) Ord. I. j, dt. i. 9 t . e g.

'

Quando porém o Queixoso náo a parece nem 8 se sabe delle a Citas20 se faz por E iros ( r ) .

No caso de morte-ciclo-se a mulher , e os fr- Ihcs do morto, e na falta destes us parentes do pri- meiro e segundo gráo ( z ) ,

< I ) Ord. I. 3. tit. I . 5 8. I. j . tit, 1 1 7 . 5 19. A esta Citaçâo Edita1 deve preceder a justificaçáo da ausencia erri parte jncrr- ta. D. Ord. 1. 3. tit. i . 8. Quando os RCos estáo prezos , ten- do-o sido aiires da culpa formada , ou dentro de tres inezes successivos á Pronuncia , se as Partes se audtntáo antes de se- rem citadas para a Accusaqáo , ou sem se ausentarem se es- condem, tambem slo citados por Editas de cinco dias , exce- pto o caso de niortr. Alv. de 5 de Marqo de 1790 . 5 Neste caso de morte , ou tendo sido os RPos prezos depols dos tres- mezes contados do tempo da Pronuncia faz-se a ( ita- , çáo pessoal da Parte par meio de Carta Citatoria.' Sendo oi crimes de simples uso de armas defezas sem ferimento , ou furtos. siqples , e industriosos , ainda qiie excedáo a marco de prata, sáo sentenceados em Visita sem Citas50 de Parte, ap- ylicando-SP para esta a satisfaçáo a arbitrio. Z>. Alv. de 5 de Março de ' 7 9 0 , 5 6. Quando a Parte se acha fdra do Reino náu precisa de ser citadd , e a Accussçáo se f6rina logo por Farte da Justiqa. Ord, 1. 5. tit 124. 5 9. Cabed. p. i. ar. 23, Ph&. p. i . ar. i 3 i. áibraes de Ex~cu t , I. I . C. . n 1 6. As Ilhas adjacentes ao Reina se reputáa tatnbcm para este cdso parte drlk. Arg. da Ord I. 5 . t it, 54. 5 13 . Phab. p 2.ar. 1 7 9 . (a) Ord. I. 5. tit. I 24. 8 9 tit. i +o 5 3 . Lto entende se gradual-

mente come-ando pelos do primeiro qiáo , e citando-se sómeir- te na sua falta os do segiindo Portugal de Donnf . I '2. c. 18. 11. 1 1 8 . Mend p. I . I. 5 . c. I . n. 10, Alkm do primeiro e oegun- do #o n b ha obrigaqáo de citar os parentes do niorto. D. 9 9. lflotacs de Exccut. i. I . c 5 . n. Pdcm portin or mex-

Page 46: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

A Cit~Çfi~ deve ser feita por 2wthriMc do Juiz ( r ) . Deve ser insinuada ao citado (2). Derc fazer-se relasão della ao mesmo Juiz (3).

Na Citqáo deve expressar-se.: L O nome da Juiz. II. O nome, e cognome do citado. 111. O lugar do Juizo, e IV. O termo do comparccimen- 'O (4)-

C A P I T U L O XVI.

Do L,ihlZ~~

§ 117.

6 Omparecendo o Accusad?r e o R60 segue-se o ~ ~ r e c i m e n t o do LibeUo.

mos parentes i ir accusar o Réo ac11ando:se dentro do quarto g r h Ord. 1. 5 . tit. rzq. § + náo os tendo prevenida os do pri- indro ou do segundo Porque pelo mesmo crime Nngriem deve ser accusado mais de hiima vez. Oidí 1. 5, tit. r jar 5 i . 1. 14. D, de accirsat Perhir. de Manrc Regia- p. i. c. 10. n. ia, Porttig* de Dnnat. i . 2. c. iS, n. 112.

(I ) lTant. de nullit, cx defect. cifcf, mi+ j a. Ca) Erunneman. de Preccrs. c. 3. n, $2. (i) Umm. de P r o ~ é ~ s . Disput. 5. tj I I . n. 6s' (4: Ord. I . 5 . tit. rrr+ pr. e 5 I . Hunri. Encychpcd.jur. p. a.

tit. 8. c. 2, Mend. p, I , 1, 5 , c. r . 5 1. ii, 47.

§ 118.

Libello he a escritura que contém a intensáo do Auriior,

+g -1:I.g.

A forma substancial do Libelfo consiste : I. Na causa ou meio de pedir. II, Na narrqáo do facto. 111. Na conclusáo (r).

No Libello deve narrar-se especificamente s facro com rehç5o ao tempo, ao lugar, e ás mais circumstancias que ,podem influir nía decido da Cau- sa (21.

121. ;

Deve o-Likllo ser escrito (3). Deve offerecer- se no-termo 'designado pela:-Çiraçáo (4). .

16 - 1-22,

. ( i ) I. , j . V. 3. 16. Ciid. d~awusar~ Rkgger Inrtit. *rui- Ewtrs. p. 4, 1. 8. tit. I . . § $80, Eodtm unime no petitorb do Libeilo a pena p i b l i a , e n interesse partidar. Eoehmcr. E3.m. J p r . Erim. Sect. r , c. 4. 5 g2. n 6. A oonciusb do Libllo nas Causar Crirninacs p6de ser gemrica , porque. náo estL. ~ i o arbi trio do Accussidor determinar a p n a . Eoehmor. Wca Jar. Crim. c.,& $ 82. n. q. Cacdoq. in Pmx. verb. Libclluõrr. n I r.

(2) Zkd 1. 5 tír..ta+ pr.e 3 i . IYkrPd. Pruct. h t G f p. I . l. .~, .c, I . n. 5 a Bnehmer. ,[email protected]. Crirn Scct 1 c 4 .$ 7 p Gmi;i9s variar Rcrot tom. 3 . c. I I. n. 2. O Libello for iinapt* nám deve ser recebido. fikiid. p. i . 1. 5 . c. r . n +S. Jid. Glar. I. 5, 5 fin. qrr 1 3 n. 9.

(4) Ord 1. 5: tit. 124. pr. Mwd. p. i. I. 5 . C. i. 4 4. AI, 47. Batbns ndClrd. L . 5 . tjt. L24 pr. n. 3 .

(A) D. Ozd. i. 5. I*. pr. Ferrc5r. Prai. Crb . tom. j. c I. n. i 5.

Page 47: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

Primeiras Linha$

Se o Accuaador náo comparece he esperado ; e se tatnbern nso comparece no segundo termo he langado da Bccusaç50 (I).

Se o R&o estando em Iiomenagem ou afian- ~ a d o , ou seguro náo comparece ao offerecimento

do

( i ) Ord. 1. 5 . tit. r 24. $ i 5. O mesmo procede na offereci- mente de outros quaesqusr Artigos antes da dilaçáo para a priiva. Póde porlrn o Accusador que foi lançado da Accusnçãa requerer a adinissão dentro de dez dias. E ainda depois do se- gundo lancamento he recebido a. ajudar a Justiça , que fica sendo a Parte legitima (5 99. Not.) O Ajudador da Justiça fi- ca com as mesmas pterogativas que o Promotor, ou m Solici- tadoi della. Ord. 1. I. tit. I 5 . e tir. 96. P6de pois : I. Informar e accrescentar o Libello. Ord. 1. I . tit. r 5. pr. Earbos. Cnsiigot. ad Ord. 1. 5. tit. i i 7 . 4 19. n. 97. li. Psdir mandado contra O

Rio m caro em que deva procedei-se contra elle á captura. Ord. S. tit. 1 5 . $ i. IW fim. III. Requerer Cartas de Inquiri- ~b para fóra do doinicilio do Réo. D Ord. f. i. tit. i;. $ 2.

]V. Yrornover a Accusação contra o RCo quando esta parada. D. OrQ 1 i. tit i 5 . 8 5 . V. Comparecer nas Audiencias , e re- querer nos termos dos autos. Ord. 1. I . tit. 26. g 4. e o Escri- vão he obripdo r in.-ormaltu. D Ord. I. r . ti&. 26. 4 5 . Vi. Ac- cwar as arisencia. V. Ord. 1. r . tit. 16.5 6. VIS. Seguir a Accu- saçh na superior Instaiicia. Ord, 1. I . tit. &. 5 S. VIII. E. rc- querer a EX~CII-O da Sentenqa. Ord. 1. 5 . tit. i 17. 19. e tit. 124 5 i 5 . Náo póde porim arrazoar a final. Ord. I. r . t i t . 1-5.

pr. Se o Ajudador da justiça articula em seu nome I absoiiito o Rbo deve pagar ês custas i maneira do Renunciante , e p&- de ser punido por arbitrio do Juiz a verificar-se na Acmsa$Zo calrimnia. Ferrtir. Pract. Crim. toi~. 5. c. 3 I . n, 29 . A Pmte que &o perd5o náo $de depois ajirdar a J o ~ t i ~ a . Phzcb. p. z. ar,

Bixbos. ad Ord. 1. 5. tit. 124, 5 t S. n. z.

soBrt o Brocks~o Crhi~a l . 89 do LibeIlo se lhe quebra a Homenagem, ou AIva- r i de Fianga , ou Carta de Seguro, e he recolhido A prizáo (r),

A Ntes de responda ao Libella pdds o RCo de. duzir rodas as Excepgdes que Ihe competirem.

ExcepgZio n5o he outra cousa mais que o di- reito de excluir a intensáo do Author.

Divide-se a Excepgáo em Dilatoria e Perernpto. ria. Aquella differe a Aqio (z). Esta a extingue (31.

M § 127-

(i) Pdde porem requerer a admissáo dentro dc quinze dias. Ord. I. 5 . tit. r 24. § zo. Q 5 99, h'ot.)

(2) Ord. l. 5. tit. 49. Sio da classe das Excepçáes Dilatarias a Declinaforia, de Inconlpetencia , de suspeisão , de preven- são, de inhabilidade da pessoa do Accrisador. A Excepçio de szispeisão deve x r propsk~ antes de cjualqtirr outra, Ord. I. j. tit. 49. 5 I . encepto se vier de novo. Ord. 1. 3 . tit. zr. pr. A Excepção declinatoria náo tem lugar depois da apresentação do R t o com a Carta de Seguro , porque he visto consentir no Juizo. Plizcb. p. z. ar. 162. iri fin. Da inesma sorte não tem lu- grir a Avocatoria expedida a requerimento do mesino Rio de- pois da dita apresentacão. Deduzindo se a ECXEZPÇBO de ordens , he o Rbo prezo antes de ser rtmertido. Ord. 1. 5. tit. 124.

Page 48: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

A Excep~5o náo tem lugar depois da Contes. ta$o da Causa (i).

5 128.

Do recebimento ou desprezo da Excepgáo só compete o Aggravo no acto do Procésso (2) exce- pto a da incompetencia (3).

§ I i. ainda que tenha Carta dz Seguro. Leit%o de Securitaf. qu. 10. n. $1. Elie o Juiz Secular o competente para esse co- nhecimento, Phzb. p. z. ar. ico. Expedindo-se Avocatoria do Juizo Ecclesiastico , deve nella vir jnserta a Carta de Ordens. Ord. I. 2. tjt. I . 4 27. Pereir. Dec. 5 %. n. 1 2 , E ainda entáo se devem. formar Artigaa perante O Jriiz Secular. Ph~b. p. 2. d. ar. ioo. H e porem o R i o obripdo a pa,w as custas do fm- Eém r e. as pesswsç antes da leinessa. (3rd. 1. i. tit. 24. 4 44. 1. 3. tit. 67. 8 5. e livranrlo*se cain Fiança perde esta para o ftospihL Ord. 1. 5. tit. r 32.5 a.

O)! Ord. 1. 3. tit. 5 o. pt. Pertencem á-classe das Excepçdes per- cmptorias as de piescripçáo , s cousl julgada. Mcnd, p. I . 1. 5. c. i. 5 . n. 60.

< I ) Ord. I . S.. tia 4. 5.2, tit. 50. pr. tit. ao. 8.1 5 . 1. fin.Cod. da mcept. I . r 9. Cod. de probst. Petc. ~ r b o s . in 1. i, D, de judic. a&. 3. n. 1 7 7 . ~ C?) Ord., 1. j , tit. ro. g 9. e r ; .

0th L 3. tit. ao, 9.9. vers. p o r h

a E o RCo náo póde diferir , ou extinguir a Cau sa segue-se responder á intensa0 do Accusador , e contestar a demanda (1). a

Contesragáo he a legitima con tradic~áo feita entre as Parres litigantes pela qual o Juiz camega a conhecer da questáo.

f3 131.

A Contcstaçáo he ou ficta, ou real. Ficta he a que se presume feita logo que se propik a Acgo. Real he a que se fdrrna depois de ter o Author proposto a sua inrensáo , e o Réo a sua defeza (2).

A Litismnrestagiáo produz huin qcasi contrato (3) , exclue tcdas as Excepçbes (4), i n r e a ~ m ~ e a

M ii pres-

( i ) Não póde porém o Réo reconvir o Accusador. A Rem convenção náo tem lugar nas causas Criininaes criininalrnente tratadas. Ord. I. 3 . tit. 3 3 . 5 4. L. Si gvi * r$ D. de public. judir. L.ncgonda. Cod. qui accusar. non ~ o s s . Mend. p. a. J, j. c. 8. n. 13.Sílv. add.Ord I. j.tit. j j $4. n.rr.

( 2 ) Ord 1. j. tit. 20. tj q . tit, 5 I. I. 5. tit. 124. pr. ( 3 ) Ord. 1. 4 tit. io. 5 a. e ~ . I . 1 1 . 5 I . 1. rg. D. de novnt. C4) Urd. I. 5 . tit. 20. 5 9. e i 5. tit. 49. 9 3 . tit. 50. 1. ult.

Cod. de except. Reinos. obs. O j.

Page 49: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

9 Primeiras Liabas - rescripgáo (i) , e transniitte a fzvor , e contra os

erdeiros as Acsóes que sem isso n ' 1 ~ eráo transi- toriao (2 ) .

C A P I T U L O XIX,

L Ontrariedade se diz a respoçra do RPo ao fa- cto proposto no Libello.

EIIa he ou Afirmativa, ou Negativa, Afirma- tiva se o Rdo responde por palavras positivas á narraç50 do Li bello. Negativa se sim plesmeiire ne- &a a inrengáo da Accusagáo (3).

Huma e outra deve ser articuIada (4). 5 156.

(I) Ord. l. 4. ti$. 79. 5 I . I. peri. Cd. de arbitr. I. ro.Cod. de prsscript. iong. tempor. i 30. Cd. de przscript 10. vel40. ann.

( a ) L. 164. D. de reg. jur. 9 I , Instit. de psrpet. ct CemporaI. ac tion.

0 ) A Negativa pticie provwse ou quando se rej01i.e em AF- firliia:iva. Ord I. 3 . tit, 5 I. § IO. ou quando he coarctada a car- ta tenipo e Itigor. D. Ord. 1. j . tit. 5 3 . 3 io. t. 5; cit. I24 5 1. Pacian. de Probnt. I. I . c. 42, et c. 43. Phzb. p. a. ar. 1 0 6 . Sih. ad d.O:d. I. 3 . tir 5 3 . io. n. 7. A Negativa bem cotno a AF. firrnativa indsfinida he de ditficil próva. Henr. de Cocce) Disp. de dirçcta probationc negativa. c. 2. n. p.

(4) Ord. 1, 5 . tit. 12.4. 5 1.

A Contrariedade deve ser offerecida derltro do terino legal ( I ) . Se a Ré0 excede este terao ~ Ó d e ser lançado della , assinando.se os termos probato- r-os á i u a rcvefia- (2)

OEerecida a Contrariedade pelo Réo he reçe- bida em Aiidienciã pdo Juiz della i3) . Kas Rela- gdes he recebida a Contrariedade por Acordio á vista da c u l ~ a (4).

5 138.

( I ) Este he o da segunda Audiericia. No inêsmo termo coo- cedida para contrariar deve o Réo fazer judicjries u Testrrnu- nhas da Qiretéla , oti da Devassa inqujyidas sem a sua citacáo. Lei de 6 de Dezenibro dc ~ 6 1 2 . 5 1 8 . que alterou a Ord I, j. tit. hi . 9. i . He o RCo citado para esse fim se esta presente. Estando aiisente ein pzrto incerta he citado por Edito$ para vir zssínar termo de judiciaes, ou fazer reperguntar as Testemti- ilhas t sua custa com a comminacâo de se havcrein por judi- ciies i sua revelia. D. Ord. 1. 3. tit 62. 5 I . Phzb. p. 2, ar; 168. Leitio de Jnquijit. qu s r. n. 5 . Se o Réo comparece e escolhe o fazer reperguntar ssT-stemunhas, devem ellas ser reperguri- tadas 5 sua ciista r i . Lei do 6 de Dezembro de i ú r 2.9 18. Meiid. p. 2 . 1. 5 c. r . n. Sq E'erreir. Pract. Crinl. tom. ].C. 10, n. 2.

(2) Ord. I. 5 . i i r . 1 z 4 . p r . e g r . Illend p. i. I 5.c. 1 . n 62. Vas Alleg. 67. n 44. Se o KCo se livra com Segu~o , o11 c0111 Fianca , pbde-se-Jhe quebrar a Carta ou Aitrará, e ser conse- quenreinente o Reo ~ecolbido á cadeia senio requerer a admis- sáo dentro de quinze dias.

( 3 ) D. Ord. 1. j. t i t 124. pr. e 5 I . Meild, p. i. 1. 5 . c. 1. n. 62. e 61. (4) Lei de 6 de Dezembro d: r b i s . 4 j. e 4 Vas Alleg.

67. an. 47. Ajunta-se para esse fim par appenso aos auros , e torna a separar-se d e k s leso depois do recebimento. h'os ca-

Page 50: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

Se a Contmriedsde que oRCo offerece nso he relevante, o JU:L zssina ao Rio outro termo para fora niar segunda ti:ontrciriedade que seja de receber [i)

D Epois de dcduziJa pelo Ríh a Contrariedade, replica - O Accusador (21.-

R!plica he pois a Irnpugga$o da Contrarie- dade.

tj 14'. ---- - 30s gases em qi:e tem lu ar a pena de iriorte n~triral eu ci- i vil. ori cortametita r.e ilseiii r 0 devem concorrer para O recebi- mento d a Cogtrriri:&cie 30 menos seis votos Ocd. 1. 1. tit. I.

E, 1 e i .'+ i> de akeinbio de ibrz . 21. Phzb. p. e ar. 1 5 2 . ( i ) Ord. 1. 5 . tit 124- pr. Os Juizes no acto de deferirem

ao recebi ile:;ro da C-ntrarieddde pbdern á vista da Devassa , ou :{a Qiierila negar :i remente ao Rio r mesma dete!a pe- ia qual Ike !ora coucet ida em Relaçáo a Carta de Seguro Corr fes~;driva Assento de 9 de Agosto de 1619, e pbde nesse caso ser o 2 60 p.ez .. Lei de 6 de DezeGLro de r 61 z, 8 i, Isro se entende $si do Seguro, e irão da Pisnqa. Thoin. Vas ad Eefirwnl. Jrr~tit . 5 j. n. 27, For quanto os que se livráo com Alvm $e Fiatica se reliutio prezos; e náo podem ser recolf~i- dos .i i r iz53 scnâo quaiido estão em condernnaçáo pelo Juk de maior lqadi. ij 84.1

( a ) Ord. 1 5 . tir. 324. pr. e 5 3 . Nas Accusaçóes qtie se fas

5 =4r* A RCpIica faz parte do LibelIo (r) . Deve for-

mar-se no termo qde a Lei prescreve (.%)> e se he offerecida em Audiencia (3).

C A P I T U L O XXI,

Da- T~kpl'c#.

A Ssim como a Contrariedade se dide Ri- plica , assirn esta se elide pela 'Tréplica.

Depois da Trkplica na"o se adrnirtem mais Ar- rigos alguns (4) , nem he licito addicionar a RPpli- ca , assim como depois desta n50 se póde addicio- nar a Contrariedade (5).

zem por parte da Jiistiga nh se replica. Arguin. da Csd. I. S. tit. I 24. 5 6. Perreir. Pract. Crirn. tom. 5 . c. ú. n 28. (i) L jo. $ 6,. D. de pccul. Gam. Dec, 350. n; 2- blei-id p. I .

I. 5 c 10 n. i.Maced Dee.5S.n.10. (2) Este termo he o de huina Audiencia. Ord. 1. 3 . tit. 2%

5 5 . 19. 21. 44. <i; Orci 1. 5 . tit. 124. pr.

.(4) Or.4 1: j.tit. 20. $ ia. e a 7 , (5) '.!rJ. 1. 3 tit. 23. § 7. 8. e 15, Plixb. pp, I ar, 6, Itlcnri. p.

2 1. j..ca t1.n.4.

Page 51: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

Para se formar a TrdpIica dii-se igual termo que para ;i Replica (I),

Este termo assim como todos OE mais do Pro* cCsso , he peremptorio (2)*

C A P I T U L O XXIT.

D 11açSo he o espio de tempo competente as- sinado pela Lei, ou pelo Juiz para nclle se obrar algum acro da Causa.

Este espago se d% para digerentes objectos co; mo para a Contestagzo da Causa , para a produc- $30 das próvas , para as Allega$des 8naes.

A Dilaçga para prdvi he rcguhrmente de vifite dias (3).

§ 1 5 a

{i) Isto he o de hums Audiencia. Ord. I. 5. tit. 20. 9 44. ( 2 ) Ord I. 5 . tiz 20.9 19. Mend. p. I . i. 3.c. %o. n. i. ( 3 ) Ord. 1. 1, tit. 54, fj r . 1. 5 . tir 124. 5 2. A pt6vê de Tes:

Ella he de sua aatureza perernprorla ( r ) mas refdrrna-se por via de resrituigáo ou em rzaio de legirirno irnpedimen to (2).

Finda a Dila~5o do lugar sonde se erzta o pleiro se pbde pedir dilafáo para fiira; e o tempo deHa o taxa oJuiz , segundo as circumstnncias (3).

N $ =52*

temunhas produzidas fora do tempo da dilagâo he nulla. leu& p. o, i. 3.c. r z , n 5.Barbos.ad Ord.1. j.tit.54i$i6.ni 3 .

( I ) Ord, I. 3 . tit. 54. i. vets. a qaal araLado , e $ 2. Para se conceder segunda diiaçáo he necessario que se peça dentro do tempo da primeira , e que nesta se liaja feito diligenciz por parte de quem a pede. D. 5 r . Nend, p E. I . j. c, r a. n. a. Quando a Lei assina tempo certo para algum acto , na0 póde o Juiz coartzllo ou encedella. Ord. 1. 3. tit. 5 4. 5 t. e 3 . e dis- rio s6 compete Aggravo de Petisáo. Fereir. Decis. 6s. 5 tz .

( a ) Ord. 1 3 . tit. 54. 5 9. Cf) Ord+ 1, 3 . tit. 54. z. 4. e 5. &ta Dilaçio ht sempre

siispensiva , se 3 requer o Rio. Osd. 1- 3 . tit. 14. 5 14. o que be especial tias Gusas Critriinaes. Para esta DiIacáo deve ju- rar de calurnnia ;I Parte que a pede. Ord. I. 3 , tir. 54. s I r. mend. p. 1. 1. 3 . c. 12. ti. 4. Deve mais apontar os artigos a que pcrtrnde dar próva. D. Ord. 1. r. tit. 5 4. $ I 2. e nomear as Testemunhas que iaz tcnsáo de produzir. D. Ord. 1. 3. tir. 5 4, g i 3 . Phieb. p 2. ar. I 8, Kefbrma-se esta Dilaqáo , requerendo- se antes de ella findar, com Certidáo do Escrivão respectivo que artesre legitimo irnptdiinento da parce do Jtiizo para a práva se não concluir mais depressa. Arpum. da Ord. I . 3 . tit. 7+ fin. Cabed. p. I . Dec. 30 . n. fio. O Juiz a quem se delega por Carta de Commissão a Inquiri~áo das Testemunhas deve reinetter os jíiramen~os d c ~ s fechados, Gothofr. Not. 3d I. r S. Cod de fid Iiistrum.

Page 52: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

A Djl@o n'ao comep a correr afites de ser intimada ás Partes (I). Bila h2 cornmua a huma e outra (2).

5 i53.

Pende2e.c a Dilas30 nada se póde inovar (3), e em quanta duea hrtma Dih$ia n$o pdde correr a outra C%)*

§ 15e

Nici SG computa no termo o dia em que elie ;;c assim (y), O ultimo dia do termo cofiputa-se 118 I18e5L150 t~?XllOm

§ rr5-

As Causas dos prezos ddem correr nas Ferias hrimaoas (6) quc sáó esta E elecidas por utiiidade publica (i); - -

ÇI) Ord. I. ~ . t i t . i . § i j . V a s A l i r g . 5 % . n.i$.Mcnd.p.r, I. 5. c. i . n. 7 5 . Antonel de tcinpor. legaL I. t C i 6. n. g.Quan- do a Aecuçaçáo Iie promovida pela Justiça he citado Q Solici- tadar desta para ver correr ;? DikqSo.

(2) Mend. p. o. I, $. c 12. n. 1. Barbos. ad Ord. 1. 3. tit. $4 pr. n. 2. Cardos. ve~b. dilniio n. 8.

($1 Ord. I. tit. $4. i 5 . 1 . I 5. Cod. d e dilat. C%rdos. ~ e r b . dila'io n. 3 . (4) Harbos. ad Ord. I . 3 . t i r . $4. 5 I . n, S. Sili*. ad d, Ord, I. 3 ,

tit.-$4. 5 1. n. (5) Ord. 1. 5 . tit, r 3. Fr Railms. ad Ord. I . 3 . tit. 5s. 6 4. ri. i;

Arouc. Alleg. 2 8. LI. io. Actonell. de rgmporz i~gal. 1. 3 . c. a. n. I , e t 2.

(6) Ord. f 3 t i t . t i . $ ~ . t i t . r S . 6 1 1 . t i t . 8 4 s q . I . i . g 3 1 35. de Çuccrssor, Edict, 1. 30. $ I , D. ad leg. Jul. de adulttr. 1, i 3 f.

Y ~ 6 v a he acto judicial, pelo qual se faz certo o Juiz da verdade do Oelicro _(r).

M ii 6 157.

D. deverb sign. Vmm. de Pracess. disp* 5. tlias. ro. n. 5 5. excee pto se for dia feria60 em que o acto náo possa fazer-se. D. Ord. 1. 3. tit. I j. 9 I. vers. salve Cardos. verb. dirr n. 5. Marant. de Ord. judic. p. 6. de Citarione rnembr. I . n. 120.

(7) (3rd. I 5 . tit, 18. § i4 1. 12. D. de public. judic. 1. 9. D. de feriis i . 5 . Cod. de Custod. reor. Barbos. ad 1. 8. Cad. de ferijs n. 6. Cardes. verb. f c t i a n. 6. náo assim nas divinas, mcepto para Formar a culpa , e pteoder os RCm nos casos graves ou quando ha na demora o perigo da fuga. SiIv. d Ord. I. j. tit. 18. pr. n. S. e 30. Nas Relaçóes conhece-se das caiisPs dos pre- 20s nos dous mezes ds Ferias, e tambem das causas dos que se livráo com Aivará de Fiança não tendo Parte, ou consen- tbdo esta Ord.1. 3. t i t . ig . 5 i6 - Si1v.add.j i 6 . n , a . e 3.

(1) A Oropa he hwn acto de absoluta necessidade nas Gau- ss Criminaes , E a fdta delfa iilBe nulljdade insanavel na Sentença. Fariiiac. Cons. 5. n. 1c6. Guazzirl. Deíens. 3 5 . c. 4. Ha tres cspecies de certezas : I. Certeza metaFysica que he a que provem da evidencia mztafysica. T a 1 Iie a que hum Geoine- tra tem de que os tres angulos de hum trianguio são igoaes i d o ~ s angulos rectos. 11. C e r t e ~ fysica que he aqusila que provem da evidencia fysica. T a l he a que aIguem tem do Fo- ga de que se sente .queimar. 111. Certeza mosal ,.que he fim-

dada na evidencia moral. T a l he a Que temos de huni6farto ' -. - - -

que inuitas Testemunhas fidedignas ' attestáa terem prcscnceado. QS Tribunaes Criminaes coi~tentb-se com a certeza moral wra jinpbrern a pena ordinarh, Esta certeza moral s6 púCe p;ovir .

da prciva perfeita j isto he , aquelIa qiic exclue a possibilidade da innweiicia do Rio. Brirrot Theorie &I Leis Criminellcs. tom, P. pag. 91.

Page 53: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

Segundo esta certeza tem niais ou menos gr8os de probabilidade, assim a Pr;óva costuma dividir-se em plena,, e semiplena (I).

A respeito da Próva nsls Causls Criminzes cos- tumáo observar-se cstes dous princípios. I. Sdrnen- t e obriga á final condemna~50 a Próva pleria , e cla- riasima (2). 11. N5o se regula a Próva nos ddicros pelos ápices de Direito (5 ) . - § 153-

(r') A Prdva sarnipleiia resulta por exemplo da Confissáo entrajtdicial. Ord. 1. 3 . tit, 5 a. pr. 1. 5 , tit. i j 1. pr. sendo verifi- cada por duas Testemunhas contestes. Mend. p. 2. 1. I;. c. I. 5 8. n, 91. Barbos, ad d. Ord. 1. 5 . tir. i 3 3. pr. o. 3 , ou do juramccto d e huina Testemunha prescnçeal. I?. Ord. 1. 5 . tit. I j 3 . pr. Sei>-

do com tudo fidedisna e rnaior de qualquer cxcipçáo. Jul. Clar. 3 fin. qu. az. n. 5.. ou da fuga. D. Oqd. I. 5 . tit. i 3 3 : pr. Barbos. ad d . O ~ d . n. 11.Mei1d.p. ~ . 1 . ~ . c . 1 . g X . n . g ~ .

( a ) L. sciani czrilcti 2 5 , Cod. de proba?. L. qui ~cnttntians i 6 . G d . de p a . Guazzín. Uelenr. 3 5 . c. I+. n. S . P~rbos. ad leg. fin. Cod. de probat. n. i. Carpov. Pmctic . rer. Ciimin. p. 3. qu. i 14. n, 4. e 5 . As penas quc foráo sstabrircidas para punirem actos reses náo prrencheni o seu fiin em quanto esses actos reacs nâo estio pleriaiiiente verificados, Esta be a differença que faz o Jnizo Civil do Crirnin+l. Se hum prédio lie contestado. en- %e. bous litigaates (diz blons. lroItaiie Esrai sur lej probnbi- 2it.h) be evi;ientemrnte necejsario para O interesse ytíbtico, e para a jurtifa. parricrilar., que huin das dous liripntes o pos- sna , porque náo he pos:i-iel cue drixe de pertencer a algtlem. Mas qu?ndo hirm horne~n h: accu;aZo de bum deiicto , irão ire cvideiltrrnefite necessario que elfe seja e n t r e p ao alroz por wusa da maior probabilid.ide j actes hc bem posçivel que éIle 5iva sem -perturbar a harmonia do Estad~.

(3 ) Poehmet. Elcm.jur. Crim. aect. I . 5 I 8 9 , et a7 i. Guuzin.

A obriga~So da Próvz do delicao incumbe ao Accrisador ( r ) Na falta ddla he o Rio absoluto (1).

Qando ha coljsáo de-próvas ou rzsra alguma dúvida a respeito do delicto , aáo deee proceder-se á condemriagão (3).

5 a6r.

Defins, 29. c. 3 . n. 1. Daqiii vem que os erros do ProrPçso PQ- dein supprir-se nas Rzlacõas nos casos graves. Ord. 1 . i tit. 5 . § 1 2 . Regimento da Rela~%o do Rio de Janeiro ti:. 2 . 5 25.

Phtb. p. 2. ar. 140. Excepio depois de sentariceada a :Causa. Assento de zo de Marco d~ 1606. ($ 17. Not )

(I ) Assim como nas.catisas Civeis quem esrabeiece a sua in- tenqáo em a l p m facro . deve prova110 pela regra que r pii- va incumbe a quem affirrna , e não a quem nega. L. 2 9. D. 1. 2, Cod. de probat. 1. 10. Cod. de iian numerat. pecun. da Jnesina sorte nas Causas Criminaes o Accusador ou seja ;i pro- pria Parte - oEendida , ou seja Pessoa do .Povo deve provar o deIicto , pois faz as vezes de kuthor. Puttman. Elir*. jur*. Crini. 1. 2. c. 14. 5 8 3 5 . (i) L. pii acciisar: 4. Cod. de edcrid. aitida que o Rfo da

sua parte nada prove Mascard. de Prnbat. I. I . conc1. 36. n. I , Guatzin. Defens, 19, c. i . n. 7, Mcnd. p. i . 1. 5 c. r . 3 8. n. 95. Esta conclus5o funda se ria presurnpl;áo de Di:eito qiie qual- quer naturalmente se critende ser bom em qilanta se náo pr6- va o contrario. Tbònias. Disscrt. de Prêrur~ptioiie Boniici~ir 5 9, ez Dissert. de &irtimatiune. 5 j 5 .

I ) L. 10. 1. D. de reb. dub, 1. I 92 § 1. D, de regul. .jur. Zoehinsr. de C o ~ l i r . prolat. c I . 5 I ú. Em dírvida vale mais absolver o culpado , que condeinnar o. innocante. L ebscntcm. 5. D dz pEn. Cardosa verb. Dslictam. n. aD. Mevd. p. 2. 1 5 . c, 1.5 8. n. 04. e senipre a inrerp:etaçáo se deve f a e r ein exclu- sáo do delicto i, 4%. D. de F n . 1. i 5 5 . S. D, de regul. jur.

Page 54: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

N.$o bbastSio para a impssiçáo da pena a Pdvs saiplena (I ) ou os indicios (2).

Qanto os delictos &o mais atrozes , tanto mais plena, e clara deve ser a sua Prdva (3).

5 163.

Guazrih. Defznu. 29. c. 2. n. 4. Parbos. Axioin. 68. h 14, Cor- pzov. Pruct. rer. Grim. 1. 3 . qu. 123. ri. 70.

( 2 ) Arguiri. da Ord. I. j. tis. 5 a. pr. Matth. de Crimin. 1.48. D. tit. 1s. C. 1. n. 5 . Paul. Risi animndvcrs. ad Crimin.jur. p. r . Huma pt0va imperfeita ( d i z Rriasot Theorie dex Lok ~ r i n i i . adles, tom. 2. c. 5, pag. 119. Not.) náo he mais que huma pre- sumpç80, e jimais as pr~sumpcóes chegáráo a c l s s ~ das pr6- vai. pela mesma razão nLo podem ajuntar-se muitas pr6vas se- iniplcnas , e imperfeitas para constituir próva legitima. h e h - meí. Eloli. jur. Crim. sect., I . c. I I . $ 190. n. 5 . Mend. p. 1 4 1. 5. c. i . 5 7. n. 79. vers.In Crihinnlibur iarnen.

(35 L. 5. D. de p n . Puttinari. Elcm.jcrr. Crhin. 1.2. C. 9- r?, h c e j Jus ctintroversuin ad Tit. de ~robat. qu. IQ. Gomes Variar. Resol. tom. 5. c. i 2. n. 25 , Nyllus (diz a &nstituicáo Crirnin. Carol. Magn 1. 7. c. r 86.) queinqrram ante jnsluni ja- dicium doatn~t : nullrsrn s u ~ ~ i c i o n i r orbitriu judicet. Non e~iitn gui accrcluftrr, rcd qui convincitir reur cjt. Pe~simum noinqu- et r i c ~ l o s ~ m ert quemquarn de ru~picione domndrc. Ie arnbigui~ Dei

judicio rerervclur rcntcniin. errod E E T ~ S ngnoscuat fuo ; q ~ o d ncseiunt diuim ierervetrrr judirio.

Cí) Coccej. Dissert. Froem. 12. 5 6% i. Boehmer. Elcm. jm Crim. sect. S.C. 1 1 , 5 i89.190. 217. Ptizb. p. a. Dec. izr . n 4. He bem digria de imiraciio a providencia do novo Cbdigo Cri- ininal de Toscana. Dagui rni dimte (diz o Gráo Duque no $ 27 do dito novo CÓdjgo) f i a r i prohi6ido cnz guol~ucr caro ou circunfrrancia , e de qualquer natureza gue icja o delicio so* brz que SE houvcr de proceder r nindo que pe~trnfa h dosse do% r u i s afrozcs , o rjo do8 iizrdus irregulares ds priva ; p o i ~ p o ~

Os meios legitiltios e ordinarios das Prdvas , sáo : I. A ConiissGo do Reo. 11. Os Instriimenros, 111, As Tesremunlias (r).

L- Oofissáo h e a declaraçáo pela qurl algucrn re- conhece a verdade do proprio facto.

5 165 isso que são irr~girlares . c par eonseqrrncia iiljurtor nn"o dcwcm ~ t r niin~íitidor em gualqtier caso porrivel . visto que em f o d é s os delicrus deuein qiplitnr-JC o$ mesmos meior parn o de~~rt6r imen- Yo da vcrdade , C se eller são in~uf ic icnter para o conseguir em hum c a w , o devem ser não meno1 no outro. Com effei-o quan- tas victimes innocerites não tem succurnhido por hum casual concurso de circumstancias que a prevenção ' primerro chamou presurnpç&es, e depois erigio e m prbvas conctudentes i

( r ) Nem o juramento suppletorio , nem o decisoria tem lu. gar nas Causas Criminaes, filascnrd, de Probat. cond. 8 14. n. 24. Srrur. Exerci:. 17. tIies. 4 1. O jutamento purgatorio nurica teve USO no nosso Faro Elle foi mero inventa do Direito Pontifi- cio. Vejase loehmer. Fsercitat. de uru jtrrarncnt. purgoror. Crimin. O juramento de ca!umnia s6 se defere nas Querélas e Denuncias. PeJa simples nstoriedadr n b se p6de dizer p~ovado d g u m delicio ; pois ouo facto he aotoiio s6 ao Juiz, ou aos oittros. Se sd ao Juiz, eile nzo deve julgar pela sua conscien- cia mas pehs própar dos autos. Ord. 1. 3 . tit. 66. pr. Se hz notorio aos outros, he nacessario que eiles deponhão conrlu- dentemente , pais muitas vezes se djzem notorias cousas que bem examinadas náo o rio. Donde vcm que a notoriedade náo pbde mnrtituír Buim tspccie de ptlivii separada, Rochrncr. Elem. isr. Crim. sect. 1, S. li. 9s18.

Page 55: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

Divide-se em judicial, e extrajudicial. Aqueiia he a que se f~ em Juizo, e perante Juiz compe- tente. Esta he a que se faz fdra do Juizo ou peran- te Juiz incompetente (r).

Para a Confissbo ser legitima he preciso que d ia seja : 1. Clara ( I ) . II. Espontanea (3). 111. Pro- vavelmente verdadeira' (4). IV. Séria (5). V. Judi- cial (5).

5 167.

( r ) A Confissáo feita perante Juiz incompetente se reputa sxtrajudicial, Farinac. Troct. Crim qu. Si. c. 6. n. I Y S. Mend. p. I . 1, 5 . c. i. n .4~ . Caravita Inrtitnt. Criminal. 1. 2. C. S. 2.

n. a. ( a ) Isto he , feita com palavras claras , e náo ambiguas OU

confuras. L. 6.zD. de ConFcss. Guazrin. Defais. $2. C. i. n. 1. Conciol. veib. Confessi~. Resol. 16. n. I .

(i) Isto he , feita sem cotritrangimento. Donde vem que deve excluir-se a que he feira nos torinentos. Ant. Matth. 1.48- D. tit. 16. c. 4. n t r . oiinocalor da ira. Mend. p. 1 . 1 . 5.c. 1.

§ 3. n 4 j. Farinac. de Reo C o n f c s ~ . et corrvist. qu. 8 i . c. i . n. 5 6. (4) Isto be , fui id~da ein argumentos provavcis. Guazzin. De-

fens. 3 z c. i n. 3 . Daqui . vein dizer Cicero pro S. Koscio. n. g4 SLC vita hominurn ei r ut ad mulsjtiuni nenao C P R C ~ U ~ sinc spt ntqrte cmolumeiarr orccdrre.

( 5 ) Isto h* . feita por pessoa que sabe, e entende o que mnfcs;a. Puttrnan, Eletia jur. erim. 1. a. c. 14. $ 839.

(61 Carpzov. Pr~ci ic . rcr. Crim. p. i. qu. I r i. n. $2. Ant.Matth. i. 4s. I).' tit. 16. c. 1. n 3 . A Confissão porem posto que ju- dicial fei*a ein hum Juizo náo faz priiva em outro ein ma- terias <'rirninaes. Jul. Clar. § 611. qu. $4 n. $, Farinac. de RCP CotlfC~~. et C Q R U ~ C I . qu. 8 I . C. j. n. 95.

NSo he pois attendivel a Confissáo duvidosa (I) , a tacita ou presumida ( 2 ) , a coacta (3) , a er- ronca (41, a jocosa (s), a extrajudicial (6).

A Coniissáo do Réo %e a melhor das próvas (7). EUa pordm por si sd &o basta para a fid condemngiio (81,

O - g 169.

(i) Farinac de Rco Confcrr. ct ~onv i s f . qu. g 3 . n. 3 a. íhaain* Defena. $2. c. i . n. i .

( i ) Anton. Matth. ad 1. 4s. tit. i b. c. I . n. 9 Eossius Tit. de plurib. virlcnt. n. I I 7. Farinac. de Rco Co~firs. et convict. qu. 8 1. n. 105. et X96. et 1. zi ConsiI. i $0. n. 9.

€ 3 ) L 1. 5 I . D. de qukstion, Guazzin. Defens. 3 2. c. 1. R. 1. Daqui vem que a ConfissSo feita na Carta de Seguro P coma náo hc espnhnea mas feita com o temor da prizáo, na0 b u - t a para a wndcrnnaçáo da Reo. Ord. 1. 5. tit. i a q , $ 21. Phreb, p. i. ar. i 36. Vas Alieg. 67. n. 37.

(4) A Confissão que he feita com erro náo prejlidica pro- vado o erto. L. 2. D. de Confeis. l . 11. io. D. de interragar. f i jur. faciend. Guazzin. Ocfenf. Hror. Defens. 32. c. 10. Caball. ResoI. Crimh. cenf. i . cas. I 86. n. z.

€11 Farinac. de Rco Confecrs. c; convict. qu. X2. n 57. Concio]. werb. ConfrJsioResal. I 8 . n. 16.

(61 Jul. Clar. 1.5. 5 6n. qu. 55. n. z. Gom. Variar. tom. 5. G i 5 . n. 8.

(7) L. I . D. de Confess. Giurb. Consil.Crimin 16. a. z.Mend. pa i . 1 .5 . c . i .n .43*

(8) L. i . 8 17. e 27. D. de qu~stion. I. I 6. Chd. de pan. O Réo por isso que confessa náo se juiza logo convencido. L, 5 . D. decustod. etexhib. reor. ubi Gothofred. Mend. p* i . 1. 5. c. r . 5 3. o- 43. IParbos. ad c. 2. de Confess. n. 8. Beinecc. diss. dc RtlE gion.judic. oirc. no+-. Cpnfrrs. 5 6. A confissáo nó0 p6de fdrer que

Page 56: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

A C~nfissáo sómente prbva quando consta do corpo de delicto (I) concorrerido iegiiimor indi- cios (25 , c o RCa confessando especIIica, circum- stançias do crime que se verificáo ((33.

5 170:

dxigta o crime aonde o náa ha. EiIa provir de differeate principio que náo seja a ptoprio convencime~~to. HLW são ar- rashdus a ella pelo demencia , outros pela embriaguez , outros peia desesperação, h'inguem sem alguma coacc5o se crimrna si proprio. Hc esta huina excellente observa~áo de Quintillia- ao. Declam. jrq . EP nufura t s t ommis Conferrianis , ut p o ~ s i t widcri Bcmens qui de se canfltetur. Hic firme impislrr dC s dizir cbrirfare. alias dokrc , qrridam qrt,esrkic. N e sontru JL dicit nisi J q r r o rogcnie.

(I) L. 8 . D. de Confes. I. i. $ 24. D. de.Srto.Sptlaniano. 1. 5. 6 a. D. cod. Guazzin. Defens. 32. c. 1. Certa aoítc buma mu- " Uer h= mal tratada por seu marido ; e1l.a gr i ta qw a matão; as suas vczen sáo 011vidas na vinnhaian~a. Acodem. O matido he visto agitdo ; acpa-se derramado sang1c peIa j a mdhu nzo appatece. O marido posto em totmeetcls mlfessa .que ma- tou sim mulher. He condemnrdo á morte. Carninbavn @ pa- ra o .y&ibulo: Eis a mulher lhe sabe ao encontro, ma h- vk frigi& com o seri amante. Charcindas Dec do Direito Fmn- cez , tom. i. Respost. r . He ssmelhmte o caso aconwcida tra Cidade do ECj2 de que se lembra Bled. p. i. 1, 5. c. r . 5 8 . n. 89.

[ a ) L. i. I 7 , D. de qusestio~. FarHiac. de Rco bnfc~z. rt a n - ~ l c t . qu. S r , n. 14. Domat. L o i r Civiler 1. 3 . stct. 5 - 5 i. Not.

<3) L. 6. D. de Sctoc Syllaniano. Guazzin.Defens 4. c. 3 . n. 5. ct seq. et Brfcnr. jz. c. 2. n. j, Conçiol. Resoi. Crim. verb. Com.

JtssçJ" RtsoI. I 5 . A este respeito diz Tertullian. APOIO& c. Z.

Si de rrorcate ~ , ~ n o s c h i s , Iton rtutim E O ~ ~ C J J O e# m@i huini- çidp vel r o c r i l ~ ~ i , vri i n s t s t i , ecl pillici. hr& ronttnfi sitk PJ prcr~riciaadrrm , nUi ti cmwg*entia csaguiis qua&talm sf j , svinrrrcm , lacaira , fcmprci I c o n ~ o h , C O C ~ S .

A Confissgo do R6o deve reduzir-se a termo feito nos autos ( I ) ,

$ 171-

Nas Causas Crirninaes pódc a ConfissZo accei tar-se em parte e regeirar-se em outra parre (2) .

"O ii -----. - § 273. --

[i) Ord. 1. I. tit. 24. 5 20. I. I . tit. 12, $ i. Wrnd. p. I . I. 5; c. r . n. 37. Ainda que a Confisaáo {eira em Artjgos próva m3

Gusas Civek , Cabed. p. z. Dec. 29. 11. 7. Silv. ad (3rd. I. 3 . t b $0. § I. n. 4. não he assim nas Causas Crirnilizes, Meod p r . 1.5. c. I. n. 43. Exeepto se o Procurador tem poderes especiaes para esn determiaada Contissâo. Farinac. de Rco Cnnfc~s. ce c o n v k t . ~ 81. c. I. n. 61. Guazzin. Defens. 5s. c. $0, n 4. Pb- de porem O Réo reclamar a Confissáo se foi Fundada em e p r&. Med.p. 1. 1. 5. c. r . n, 4 j . Guaazin. d. Defens ja. c, to. ort sendo menor implont a r e s ~ i t u i ~ b contra ella quando far- se fejta com authoridade do T~itor , ou curador. L. 6. 5 S. D. de Confess. 1.7. 5 i. D. de minorib. G~azzin. Dtferrs 32. C. 3%. n; 6. Porque sendo Etits a Confissáo pela inenot sem a dita w:hotiãsde de Tutor ou Curad~t hc por si m i n a nu!- Ia . e indqedde da restituição. Otd. I. 5, tit. 41. $ 8 . 1. ,+. Cod. si advets. rbin judicar. I. 4. Cod de autfioritat prestand. I r I , C&. qui dar. tutor. vel curatdr. poss.Magcard. de Pmbmrbn. Cond. 37i. n. I. Farinac. de Bco Crnfeerr. ct ceavict. qu. 8 r; c. i a n- I f 2 -

[i) P~EIPR. de Prabat. 1. 1. c. a;. n, I 5. Mend. p, 1, i. 5 . c. r.' n. #, Fereir. Dec. 68. n. 8. Isto se entende quanto 6 pena or- dinaria quando o delicto se acha aiiunde plenamente pova,io. Porque nâo io~ncbrrendo a piena p r 6 v ~ do delicto , d pciide ter l u p il pena extraardinaria. Gttaztin. Defens. $2. c. $ 5 , R. 1. ct Jul. Clar. 5 fin qu, 5 5 . n. r 6. Goines Variar. Resolut. tom. 3. c. S. n. 26. A ru5o ha, porque nas cousas qae de d mei- mas aio más se presume o ddio. L. r . Cd, de sícar. Meneck. de udjif . 1. a. ccntair, f, cau. gl. n. 37 Pkian. d. c 25. n. 14.. Ercepto quancb a qualidade da Confissáo he fundada ein pre-

Page 57: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

.Nem o Río nem o Author podem ser obri- gados a depdr nas Causas Criminaes (r).

C A P I T U L O XXV.

Dos 1'~frnmqe~to~.

§ 17F

I Nsrmrnentc se diz a escritura feita para c o e provação dos factos (a].

§ 1?4; _I_

sumpc5a de Direito ou he provada pelo R&o em sua defezt* Guazzin. Defeas. j a. c. 3 j . n. 3. Ariton. Hatth. ad 1. 415. D. ~ i t * 26. c. i . n. no. O contrario procede nas Causas Cir9eis , nas quaes he aida a qualidade com que o Réo confessa quanb ers* qua1ídade Iie iirnarente , e intriilseca ao negocio. que faz a objecto da Ccofissáo, Nend p. 1. 1. 3. c. 12. n. is . Gama , Dec. 5 $6. n. 7. Prreir. Dec. 68. n. 4,

( I ) Ord. l . j. tit. 5 j, 5 1 1 . Esta Ordena-o deve entender-- nãe s9 a respzito dos RCns , mas tarnbem dos Authores nas

QIIS~S Crimbaes por argumento da Ord. 1. 5 . tit. I 19. porque sendo a Accusador obrigado a d e p b $de jncorrer nas penas que a dita Ordenaçáo iinpde aos que accusao calumniosamen- te: C PIO facilitaria o Deriurjo. Not, do Reportorio. tom. o. -- 2 - - - - letr. D. pag. 3 r . Ediç. de ~óirnbta,

(2) L. 4. D. de fide instrum. He innepvel poder-se provar 0 delicto tambem por instrumentos. L. ult. Cod. de probat. I. 1 5. Cod. de iide instriim, i, az. Cod. ad teg. Corncl. de fals. Anton. Rlatth. 1. 4%. D. rit, i 5. c, 5 . &mo no caso das Escrituras fab s i , da heresia, das cartas de desafio , dos libellos famosos. JuL Cbr. I. 3 . 5 fin. qu. 54. n. i. et S. Puttmaril Elcm.jut. crh, 1. 41

Divide-se. a Instrumento em .pdblico, .e cular. Pbblico se diz o que he feito por Q Zni ciaes ptíblicos ara íçso aurhorisados. Particular .o que náo S rem fé p blica , e he feito mais para lembrança que para prdva.

§ VS*

Tambem sc divide. em original , e traslada; Chama-se original o..que 'immediatamente he tirado do Protocolo. Traslado he a cópia tirada do oria giaal.

§ 176-

O Iristrumento público faz plena prbva (I). O partidar- sá prdva contra o R& sendo por elle reconhecido (i).

§ 177;

( r ) L. 2. D. f, I 5, Cod. dc fide instrum. Parex.de fnrtrurn. cdít. tit. i , Rlpl. j. § a. a j. Irra se eiitendè qwiido o Jnstrumeo- to contdm o mesino-,corpo de delicto. S t porPrn s6 cooténr a Confisdo -do Criine-, nho -faz se1150 as rezes do Confiasáo s- trajudicial. Yuttman. Hlcm,ju~, Crim. 1. z. c. i 5 . 5 84% pap. 412, As mesmas Teutemunhas Instrumentai i a s como e~tra~udiciacs aio fazem prlva, E o Tabellião , pojto que peswa phblica no3 ne~c ios Givçis, nos Oiminaes he rcpurado como partictdar. Jkhmer* Ekm. j rr . Gim. c. I I . $14. Filaugirri. Scicaz. dc2k Lqislaaionc i tom. 1. p. z. c i 5 .

(2) Ord. 1. 3. rit. 25. 8 9 Genoa de Swiptuta privnfs , 1. x; qu. 4. n 84, Valasc. Cons. i 69, n. z. Quando o R i o n e p s5 tem lugar a comparagáo de Letras. Motth. de 6 i im in . 1. 43. D. tis. 35. C. 5. A comparzçáo de letras porbm he meio muite fellivel de dtscubrir a vadade. L. ao. Cd. de fid. ingtrum, 6 a i t . de Crrdit. c. a. tit; 8. n 2336. lilascard de ProLar. &nch j j ~ . a. 3. EU* apenas pbdr seivir dc pr6.wiã semipkna. Ord,

Page 58: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

Deixa de ter fé o Instrumento quando he sus- peito de falsidade (.I).

O Instrumento que- sc refere a outro náo pd- va sem se apresentar o referido (2).

C A P I T U L O XXVE.

6 1799

T E t c m n h i hc i pessoa idonsa para mtifinr t verdade por seus diros.

As Testemunhas fazem prdva darissiai3 'qnan* do sáo em nÚmeio legitimo (3). Jurací~d"~ (4). Con-

r,eS- --- 1. 3 . tit. 5 2. pr. Silv. ad d. tit. 5 a pr. o. r a, Puttmaii. d. I. o. C. 1 5 . § 846. e esta nrs causa^ Crimimes ibmbnte '~onrfinic 7hum idicio remo to Filang icr i, . Scknz. deli* Lcgiutnmisns , t6m. 3 p. 2 . C. i j. (5 5 5 . K o ~ . )

(a) Ord. 1, s. tic. úo. 5 3, 1. ult,-Cod. plus valet quod agitur. i, 42. Cod. de transact.

( 2 ) Ord. 1. 3 . tit. 60. pr.Noveli. 119. c. 3. Auth. sigair ia a l i p s Cod. de edend. Moraes de E r e c s r t . 1. 3. c. 5 . n. a.

[I) Este níIinero legitima ha o de duas ou tres T&ernu; nhas. Ord. 1. t. tit. 7 1 - 5 4. I . r 2. D. de testib. cap. in omni nego- eioeod. ~llatth. de Crimin. i* 4s. tit. i j, c; $. n. 6. Goin. Varia&

testes - a (I). Fidedignas (2 ) . Individuaes (3). E Coa- cludentes (4).

$ 1 8 ~

tom. 3. c, 12. n. 9. Conciol. Resolut. Crim. ve&. p r o i n f i ~ . Resol. 3 . n. G O nhrnero porem nlo basta se as Testmmnhas não tem os outros requisitos legaea. Ii i itas vezes se coizipráo a pezo de oiro testemnl~w- Wws , w t n s veiei o erro dos sentidos e a precipitacão do juizo de alg&nas pesiaas Ibes faz nffirmu O que nâo teve lámais exisrencia. He disto hum exemplo O iocriveI mas verdadeiro succesm "de Mr. de Ia Pitardiere. Na- darne de Chauvelin que cmrilhira com elIe segundas iiupcjas , foi accusada de o haver mandado a~sassiilar n'hurna sua casa de mqm. &as criadas fcráo testemunhas da morte. Sua propría filha oniio a seu pai gritar : Neu Dcos, tende r t r i i s r ic~rd i~ ce- migo. Hiima das criadas pedsosamente enferma recebendo a Sacramentos da Igreja attesioii giie sua ama tinha presenteado o assassjnio. Muitas outras Testemunhas virão os lencws tin- tos de sangue ; algumas ouviráo o tiro pelo qual co/çou o beficto, A sua rncute he justihcada r + se fkma o Proftsu, do criine. Com tudo não houve nem tiro, nem sangue derrama- da . nem mo*e de dyern. Mr. de h Pivardirie torna p r á sua casa, apresenta-se aos Juizes , r 6e reconhecido peb proprio. Mr. d'Auguesseaa, tom. Plaids cr 5 I . pag. 399.

(4) Od. I. i . tit. 16. pr. 1 9 . 1 i $ . Cod. ckmiib. nsttb. de O t h i n , I, &. D. iit. 1 5 . c. 4. n. 7. Fariiiac. dt trstib. qu. 74. a I.

mv, Prflt . r~r. Crím. p. 3 , q. i 14. n. 6 3. Mend. p. i . 1 5 . c: i . j 7. n. 79.

(2 ) Ord.1. i. 1%. 6 s . $ 6 i . P b ~ b . p 2. ar.iI6. Eass. &Op- pasit. CDRIP. r e ~ r t ~ n. .i 72. Rfa~;ird. f!hncl. I 367. n. 4. Náo basta porem c;ur a i Testerni~nhas nh nos qutiráo enganar. He pre- ciso que cllas nso se engmtm a si mchas. Assim a ft que sc deve á Tecteriiurrha dete set reguladá náo 96 pelo interes- se que etla tem de dizer oii não dizer z verdade, mas tam- bem @a q i s capacidade, 'e mais &mtnstrncias &a s u a - o r p nizaçh. Brissot TLeork d s ~ l o i r -Cr ia intUc~ , tom. a . c. j. xct. i. 5 1.

( 3 ) N á o basta aúirmar o faao ; mas he preciso inditriduar ao. circurnslancias ~ubstanciacs &lk como o- lug~r . o modo, e o tempo. Daqui vem que quando a Testemunfta depóc de vista &e o lnqwrcdar -untar-1he o tempo , e lugar em que vio, P se estayáo aUi Outras p m s que tmbcm vft5eícr. Ordq

Page 59: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

Podem ser Testemunhas todos as que aás sáo prohibidss (I).

$ 1-83;

Esta prohibiggo póde provir ou da natureza; ou da disposifáo da Lei.

Sáo prohibidos pela Natureza : I. Q s &riosos ; e mentecaptos (2). 11. Os impuberes (3) If I. - 0 s prddigos (4). IV. Os mudos e surdos de nascimen-

1. I. tit. 86. 5 r . e quando d e p k de ouvidr em que tempo r e lugar, e a quem ouvio. D. 5 i .

(4) L. d a gerf~tionc 4. Cod. de testib. brpzov. Pract.. rc~.: Crirn. p, 3. qu. i 14: n. 5 7 . Cardos. in Prax. verb kstis. tr. SI'.

(r) Ord. L 3. tit. 5 6. pr. Farinaç de TpstiC. qu. 5 I. n. i. Cari pzov. Pructic. rcr. Crimin, p. j. qu. i i& n. 26. Cardos. verb.-teri t i s n. 2.

(2) Ord. 1. 5. rit. 56. 6 5 , 5 8 . Instit de inutil stipulat. 5 6. hstit . de testam. ordinand I. 48. 1. 1 2 4 D. de regul. jur. Barba. ad Ord. 1. j. tit. 5 r . Concl. 7. n. 44.

( 3 ) Ord. 1. 3 . tit. 56 6 6.1. j. 5 5. D. de testíb. 6. Insi. de testam ordin. 5 9. Iiist, de inutil. stip~~lat, Farinacc de Tcstit. qu. Ig'n r . Cardos. verb. t#~t i$ n. 4. Nos casos graves sáo os im- pberes perguntados para aavriguaqáo h verdade, mas sem ju- ramento. Ord, 1. 5. tit. 16;. 4 6. rers. P ~ r t m . c ) Ord. 1. 4 tit. 35. pr. I. 40. D. de repul jur. Isto entende se depois de lilei ser tirada r administrag~o. 0. 1. 40. D, de r e p l jur. I. r . D. de Curat furios. Farinac. de Tertib. qu. B i . n. 36. Mascard, de Prehat. Corvl. r 365. n. 3 3.

(5) Ord. 1, 4. tit. 8 5 . pr. Mascard. de Pr~bof. Concl. I 365 1 nr .z4. Parimc. de Tc~tib. qu. 6 L oppos. r i , n. 3 61

S5o prohibidos pela disposifalo cia Lei absoIu- tamente : I. Os Escravos (r). 11. Os Mouros ou JK- dms (2). III. Os inimigos capitaes (3). IV. Os prezos (4). Respectivamente : I. Os filhos nas Cau- sas dos pais, e estes nas Causas dos filhos (5) . IL Os maridos nas Causas das suas mulheres, e estas nas dos seus maridos (6). 111. Os irmáos nas Cau- sas dos irmzos quando esráo debaixo da sua rut& e administração (7).

P 5 185;

C i ) Ord. 1. 3. tit. 5 6. § j. 1. qaoniam 1i6cri i i. Cod. de testib, Mascard. de Probat. Concl. I 365. n. 14. Excepto : I. Quando s b ceputados livres. Arpm. da Ord. 1. 4. ti^. 85. pr. Mapcard de Proht. ConcI. i 3 5 4. n. i 7. 11. Nos factos dorncsticos 1. Cotiscn- srr 0. srrvis etiam. Cod de repud. 111. Quando de outro modo se n5o póde saber a verdade I. servi. 7. D. de testib. I. 22. 5 li- zrriria. Cod. de jur. delibennd Parinac. de Tertib. qu. j $. n. I 72.

(2) Ord. 1. 1 . tjt. 5 6. tj 4. i. 10. Cod. de hzretic. Cardos. t, Prrir. v e k festir n. 14.

( 3 ) Ord. 1. 5. tit. $6. 7. Cardos. serb. teriir. n 14. Fariaac. de Trrtib. qu. 5 3 . n. 3 .

(4) Ord. 1. j. dt. s 6. 4 9. 1. 1. LegeJulia g. D de testib, Xascard. de Prcbat. Concl. I 3 65, n. 14. Excepto : I, Se forjlo iiorneados Testemiinlias antes da pritb. 11. Se são prezas por Causa Cjvel , ou por delicto leve. I16 Se sáo perguntados a respeito de facto acontecido na cadeia. D. Ord. I . 3. tit. 5 6. 5 g. IV. Se a verdade do facto senáo p6de saber de outro modo,

( 5 ) Ord. I. 3 . tit. 56. § 1 . 1, tss!N 9. D. de testib. 1, parentes. 6. Cod. eod. Themud. .Dec. 228, n. i 5. Pereir. Dec. I 3 , n. I j. Maced. Dec. 56. n. I . Isto estende-se a todos os ascendentes, e dzscendentes, Phsb. p. r . Dec, 9 i. n. r . Catrd. p. a. ar. g. (6) Arg. da Ord. 1. 5 . tit. 56. i. 1. etiarn 5. Cod. de testib,

Voet ad Pandect, tit. de testibus. n. 5 . Cardos. verb. tcstis n. 11. (7) (3rd. 1. l . tit. 56. $ 7.1. 6. 1. t4. D. de testib. Cardos, in

P c ~ K . verb.fiatcr. n. 5. Farinac. de Testib. qu. gq. n. 86.

Page 60: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

N%o mnsrituem prdva : J. Huma só Testemunha (I). 1L Testeniuuhas singulares (2). 111. Defeituosas

Os defeitos das Testemunhas podem provir : I. ou

( r ) L. jurir jrrrendi 9. Cod. de testib. I. 20. D. de quxstion. Matrh. de Ciirrrin. 1.48. tit. i 5 c. 5 . r i i . Farinac. de Tesiib qu. 63. c. I. n. I. Montesquieu Esprit der Loix I. S. c. 3 . diz que as Leis que fazem rnosrer hum homem pelo juramento de huma s6 Testemuriha , sáo fataes ;i humanidade. Hum' hoinem que afir- ma Caccrescenta elte) e o accusada que nega, ficá0 j p a w e he necessario hum teraito que desempate. Ha ainda outra r* Z ~ Q , he mais facif que hum sb homem possa ser suba- nedo , prerenjdo , ou illudida , que dous juntos. Quanto mais grave for a pena do crime , tanto maior deve s e t O número d~ trsteinunbas para a ma iinposicb. Brissot Thrurie de5 Lk Crk miiie!los. tom. 2. c. 3. sect. 2. S.

(z) Farjnac. de TestiL. qu. bq, n. j 3. Pctr. Gregor. Syntaga jxr. i 49. r. 1 -j n. 5 . Giurb Cons. 79. r i . 24. Cardos. in Praz. V&. t e ~ t i s . n. 44. Eiitre as Testemunhas que nh ccntestáo b bumaç que effectjvamenie se contradizem , outras que se auxi- liáo nos SPIIJ ditos, outra^ que dep& de factos totalinentt d& oarsos. Daqui vem que a singularidade cian Testemunhas se dia vide em obstattva , admiiiiculrtiqa . e djverfrcatira. No primeiro caso nada prósio em Juizo algum. No segundo podem fazer alguma p 6 v a segundo a cu~iidade da causa. No terceiro casa sii fazem pr6va srmiplena sobre cada bum dos fictos se $20 maiores de qual~;uer excepcáo. Gail 1 2. obs 66 n. a j . Giurb. Com. 7 9. n. $4 Scacc. de Judic. I 2 . c. 9 , n. 5 38. No Juizo Cri. mina1 náo bastando a prhva seirtiplena netn podendo iinir-* próvas imperfeitas (§ 161.1 nunca podem fazer pr6va Testemu- nhas singrrlares qualquer que seja a tspecie da singularidade deE ias Gom. Var. Resol. c. iz. n. ro. Clar. 5 fiii. qu. s j. n.

3 8 . Concid. Resd, Ctim. verb. t ~ r f i s gagud dicru. Rcsol. S. n. t E*

Ou do amor (r). 1. Ou do o'dio (2) , III. Ou da P ii in-

(i) Sáo Terteinunhas defiit~osas por este principio: r. 0 s parentes ate o quarto grao. hlascard. de Prubat. Cuazl. r 364. n. 4j. Concid. verb. tcrfis p o n d per.rcnns. Rzsol. r 8. n. i . 11. 0 s a6ns. 1Ylatth. deCrimin. I. 4X. D. tir. 5 . c. a. n. 10 Farinac. de ?%$ti&. qu. 54 n. r. 111, Os Coinpadres , ou Comadres. Cardos. in Prox. verb. testir. n. 24. Barbos, ad Ord, 1. 3 . tit. I I . Concl. 7. 8. 24. IV. Os domesricos. I. 3 . Ccid. de ~ c f l i b . i . 24. D. eod. Ea- timc. de Testib. qu. 5 5 . inspecr. 1. n. r , Matt1.i. de Crirnis. ad 1, 48. D. tit. 1 5 . c. 11. n. 10. excepto quando se trata de Ca:to da- mestico. Masçard. de Probat. Concl. r $56. n. 7. Caball. Resai. Crimin. Cenr. 3 . cas. 2X2. n. 32. OU qriando já não sáo doines- tiros ao tempo do jtirainento, Czbed. p. a. ar. 9 . AdA ad Czr- dos. verb. rcrtis. n, I 9. pag. 6 I 7. V. Os familiares. 1- 24. D. & testib. Farinac. de Tcstib. qu. r;. tnspect. 1. n; l r 7 . Con'cid. verb. testir qrreadprrsonrrr. Resol. 24. n. I . VI Os amjros imT- mos. ou tspeciats, Ord. I . 5 . tit. 6. 8 fin. tit. 3 7; 5 i. 1. j . i b i we2 ami.rss ri sir. D. de rescib. 1. r . Cad. eod. Mascsrd de Probdr- Concl. I n. jS . Bntbos. 3d Ord. 1. j. tit. 5 5 . ad ruhr. Corrcl. 7. n. 6. VIL Os Adrogados, ou Procuradores nas Causas dos seus Clientes. I. a i . D. de testib. Farjiiac. de Ter~ ib . qu. 60. Illat. 4 n. s f s . et. Illat. 5 . n. 196. Eoss. deopporit contra t e r t ~ . n. i 19. Yi1I. 0 s que do seu depoimento podem tirar honra, chrnrno- do ou interesse. 1 n:dlrrs ao. D, de testib. I . ornnibcrs 10. Cod. de tcstib. Farinac. de Tertib. qu. 60, n. 4 Cardos, in Prnx. verb. ter- tis. n. 10 IX. OS que tem Causa sernrlbante ou IahmZo iio mes- mo vicia como os ~ocios do crime. i. I I . Cod. de testib. Go- rnes Variar. Resol. tom. j. c. 12 n. 16. Mattli de Cri~iiin. 1. 48. D. tit. i 3. c, 2. n. 4. X Os que depóc com aPEectaçáa. Parinac. de Trrtik qu. 60. n. 3 3. oii c o m animosidade. Farinac d. qu. 60. a. 56. Mascard. de Prebot. Concl. 1375 .n. z. Earbos. d Ord. 1, 3. tit. 5 5 . Conci, 7 . n. 85.

(o) Sâo suspeitos por este motiva : 1. Oq injinips. 1. 3. D. d+ testib. hrov. 90. c. 7. Gomes Variar. Resol tom 3 . c. 12. n. 14. híirtth. dr CI- in i i~ . 1. 48. D. tit. s 5 . C. S. ii. 9. Isto se limita [a ) se a ioiinizsde for procurods depis do litigio. Ord. I. s. Lit. 56.8 3. Mend. p. z . I. 5 . c. i . 4 7. 11. 87. ( h ) Se a inimizade he igual a ambas as Partes. Gomes Variar. Rcsol. tom. j. c. 12.

n. 14. vers. I lemcfiam limito, Farinac. de Tcstib. qu. 5 I . n. 66. If. Os píuentes do ininíiga ou os seus amigos especiaes. (3rd.

Page 61: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

nr6 Primeiras Linbas infainia (i). IV. Ou da idade ( 2 ) , nio assim do

1. 3 . tit. 56. 8 7.1. 2. tit. 6. 5 29. Farinac. d. qu. 5 5. n. 3 4 . P ~ t t - man. Advcrsar. 1. I c. i. Cardos. in Prax. verb. icsi is . n. 5 7 . IIf. O s que se offerecem a jurar cspontanameiite , prque se pre- sumem inimigos, Mascard. de Yrubat. Coiicl. 2 5 65. n. 6 3. L'ar- dos. verb. testis. 11. 5 I . IV. 0 s que ameaçdráo a Parte de jura- rem contra ella. Bos;. de Indic. st considernt. anl. tortrrr. n, 45.

(I') 350 por Direito Testemunhas deFeituosas os i~~farner. 1. 5. 5 5 . .I. i 3 . D. de testib. 1. 5. 5 I . D. ad Leg. Jul. repetund. Farf- nac. de Tçsi ib . qu. 5 6. n. I . como : 1. Os banidos, D. 1. 2. 9 5. 1. 20. D. de testib. Farinac. de Test ih . qu. 56. n. $01. 11. As me- retrizes. U. 1. 3 . § 5 . I). de resrib. Parinac. d. qu. 56. n. j 58. Mascard. dePruBat. Concl. 1363. n. zo. Earbos. ad Ord. 1, 3. tit. 55. pr. Concl. 7. n. 65. Ifl. Os falidos de rnb f6. Mascard. dt: Probal. Concl. 7 3 8. n. I. Farinac. d. qu. 5 6 . art. 1 z. n. 448. Bar- LOS. d. C o ~ c l . 7 . n. $0. IV. Os ebrim or habito. Marcard. de Pr*h&>. Concl. r 3 6 ~ a g. C a n a de O&. S n m . Ingr i i i t . p. 5. rit. 5,n. 4i . Conciol. verb. rcsfii quoad persozar. Rcsol. ia. n. 3. V. 0 s jagadores por obcio ou tofiies. Ord. 1. 4. tit. 9 0 s $ r. Farinac. de T e ~ l i b . qu. $6. art. i z. n. 427. Blascard. de Prsbat. Cond. 1363. n. 29. Barbos. ad Ord. 1. j. tit,. 5 1 . pr. Concl. 7. n. 61. Os pobres nh se reptáo pessoas vis se sáo de honestos COS- tumrs. 'P'homts. Diss. 48. tom, a. de presunllit. bonita?. 8 26. Puttrnan. Elcm. jm. Crim. I. a. c. 16. 5 SI 5 . Reinos. obr. 5 2.

n. q. ( 2 ) Assim os menores de vinte annos náo fazem plena fi nas

&usas Cr'irninaes. L. 20. D. de testib. Eoehmer. Elcm.]urispr. G i m sect. I . 5 198. Anton. filatth. de C r h . i 48. D. C. 21 n. 2. Bgrpr. Supplem. ad Elecr. furispr. Crini. p. i. obs 47. p. a. obs. ig 5. Nota com tudo Brissot. l'heerie dcs L s i t Criniiirelle~ ,tom. 2.

p. 1 1 3 . ser Iium absurdo fixar a idade para o crime ou para a validade do depoimento das Testemunhas. Elle desconhece a necessidade de huma tarifa de intelligencia em razáo da idade; e deka ao Juiz o trabalho de pezar o valor do depoimento das Testemuohas , e dos motívos que podem diminuir a sua fb.

(1) As mulberes nío d e i a de ser Testemunlias habeis nas Causas Criminaes. L. c x co I 8 . D. de testib. Anton. Matth I. 48. 14. tit. r r . c. 3. n. 7. Carpzov. Prux. rcr. Crimin. p. 3 . qu- I r q , n 39. lrirsot diz a crte respeito que por serem as mulheres maia

Ngo merecem fd : I. As Testemunhas que depóe de méra cridulidade ( I ) . 11. Ou de ouvida alheia (2). 111. As que sáo varias (3). IV. Contra- dicrorias (4). V. I~nverosirneis (5). VI. A S que de-

pde

-delicadas , mais fracas , e mais setisiveis náo se segue que elias sejáo rnenos verdadeiras , ou meiros sinceras , para que se lhes negue a fk dos seus jurameiitos. Thcol-ic des L o k Criminelles, tom. 2 . pag. i r 7.

( 1 ) Farinac. de Tcjtil. qu. 68. 8 a. n. 62. Guatzin. Defcns.zg, C* 3. n. 11. Carpzov. Pruclic. rer. Crim. p, 5. q. I 14. n. 5 9. He sín da compctcncia da Testemunha narrar o faao , e ao Juiz pcr ten- o julgar sobre a rpzão da sciencia da Testemuriha. Mas- card. de Probt . Concl. i 37e. n. 16. Putrman, LSlcm. jur. Crima 1. a. c. 16. $ 866.

( 2 ) C. l i ce t 47. de tcstjb. P~cian. ds Probaf. I. I. C. 9. n. 11, Farinac. de Test ib . qii. 69. c. I. n. r. Cardos. in Prnr verb. te* rir. n, 8 3 . Sendo de ouvida propria fazem pr6va em alguns cri- mFs , como se a Testemunha ouvio o Rto blasfemar ou dizer injúrias porque eiith dep& do proprio sentido Farinsc. de Ter- lib. p. 69. n. 148. Caren. de O$*. Sunrt. Inquis p. 3 . tic. 6 . n. 8.

(5) Farinac. de Tcsi iC. ~ i i 66. o. iz, Cardos. verb. testis. n. 65. Diz-se Testemunha varia, a que depóe de coiisas entre s i dirersas ; e por isso differe dri contradictoria que he a que de- põe de coiis?s entre s i repugnantes. Farinac. d. qu. 66. n. S.

(4) Farinac. de Tcrtit qu. 6;. ri . z. Cardos i n Prox. verb. tcstir. n . 73. Conciol. eerb rrrt i i quond dicta. Resol. 10. n. I. Devem conciliar-se os ditos das Testemunlias , e não caviIlar- se. C. cam tu. de testib. Gonzal. adcap. licet de Probat. n. 12. vers. scdhrccontradi~río.Vaienzue~ Com. 108 . R. 14. e t I $ . Quan- do n5o podem conciliar-se prevalece o primeiro juramento. Jul. Clar. 8 fin. qu. 5 5, n I 3 . e 1 5 . Fngos. de Regim. Reip. p. I . I 6. disp. 3 j. 5 . n. r 10. Valenzuel Cons. 102 u. 9. He licito á Tes- temrinh retratar-se incontinenti , e salvar a coiitradicc20. Cujac. aci cap. prcirrea 7 . de testib. cogend. Farinac. de Tenfib. qu. 66. g 6 . p. 7. n. ac7. Cardos. verb. tertis. n. 64.

(5) L. 3 . 8 r ,Da dc Testib. Boss. de opposit. conisa ~csfes . n. 94

Page 62: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

depbe em Siívida (I). VII. As que só dep& de circumstancias do crirnz , mas náo do mesmo cri- me (2). Vi11, As que nPo dio razáo concludente de sslencia (3).

$ 188.

As 'restemunhas inhabeis ainda que sej%o mufi tas em número , n?io fazem pr6va alguma í4).

180.

Mascard. de Prvbat. Conci. i $ 7 I . n. i. ValenzurI. Cons. 105. LI.

84. et 161, n 121, et 122. Ci) L. de state i I . 5 7 . D. de interrogat. in jur. ficiend. c. cum

cbinor 5 3 . de testib. Concrol. verb. tertis. Reml. I 5. (SI Carpzov. Prrrctic. rer. Crim. p. $ qu. I í 4. n. 5 7. et 5 S.

Boeliixer. b l c n ~ . Jurisprtid. Crim. sect. r . 5 zoa. ( 3 ) Ord. 1. i . tit. 60. 5 18. tit. gh. 5 1. 1. j. Cod. de testib.

Farinac. de Tesfib, qu 70, n. i. Jul. Clar. 9 fin. qu j $ , n SZ.

Rlatth. de Crietin. 1. 48. R. tit. 1 5 c. 4. n. I j. Assim aquek Testemunha que aErina ter visto de noite algum delicto nnb fáz pr6va náo dando a razão porque vio. Gomes Variar. Resd. iam. j. c. i r. n. i o. veri. Ed: qaribrts. Mend. p. z 1. 5 . c. a. 5 7. n. $8. Da mesma sorte aquella Testemunha que affirrna ser ai- gurm delinquente por lhe coilhecer a voz dá huma raráo in- eludente de sciencia . porqua he facil imitar-se a v62 alheia, au confundir-se hum metal de VOZ com outro. Giurb. Cons. 37. n. 42. Jul Ciar. I . 5 . $ lin. qu. zi. n, 8 .

(4) Vzlenzuel. Cans i 6 t . n. 69 Buttman Elsm.jnr Crirnin. I, 2. c. i 6. 870. Nvn cnirn ad rnririrudincnr rcsgici eyortct 3ed ad sincti-um Ttr~imoniorrrrn JidEm et Testi,rionilr quibas poiiur b x veritatir alisistít , diz Arcadio na L. z i 5 3 . D. de tes- éib. Farinacio pertende que duas Testemunlias suspeitas equi. valháo a huma Teatemunha digna de fi. He o mesmo (nota Briçsot Theoric dcs Loix Criminclles , torn. n c. 3 . çect n. n, ; ) que dizer que duáç fontes immundas equivalem a hrirna fonte lirnpida e pura . ou que dous homens doentes eqriivaleia a hatn homem perfeitamente 60. Ccstuma-se dizer que a de- feito de I?umis Te>ternunhas 6de supprir se pela idoneida- de das o u r w par argumento g~id. 1. I . tL 61. $ 3 . hleod. p. 1. 1. 3 . C I j. n. 7. Reinos. obs. $9. n. r 5 . Puttinan. Elcn~jrrr . Crrri~ I z c. 16. 5 870 Este priucipio porkin sci he

As Tcstemu&as devem ser perguntadas de vi* va VOZ ( r ) , cada huma separadamente, e náo em turma ( a ) , e especificamente a cada hum dos ar- tigos (?), escrevendo-se os seus ditos por extenso, e d o remissivamente (4).

5 I p o .

adrnissiveI nps'causas Criminacs quando as Testemunhas habeir preenchem o número legitimo. Brissot iio lugar citado. A o pru- dente arbitrio do Juiz pertence pezar o valor dos juramentos das Testemunhas. Tal foi o djctame de Ad!iano referjdo p r Calistrato na L. 3 . D. de testib. Tu rnogis ~ c i r c pofcr quanta ji- 'dcr hrltiends si# tc~t i lrrr qui et cajus dignitrtis e! czfiss a ~ t i m a - /ionir rint , t~ qui, simpliciter visi sint dicerc utturn wnam mm- dmquc mcdilufum ser~i~pneiir atfrcterint , an ad ca qt41 inierr* gaurrnr ex tekiyorc veratimifia r e ~ p ~ i d e r i t . W I E ergg ri!um ti& -rrrcriber# pessum surnmtim ROII utig~re rd unam probntioni~ s p c cicm c q ~ i t i o ~ m ~ t u i i m Jligari debcrc scd rx ~rntcntiu uni& fui te rjfimirrc oporrcre qnid nut credos aut parunr p r o b n t w Cibi opinerir .

(I) L. 5 . $: j. D. de testib. Náo bastáo p k as simples Atter tacóes escritas. Guazzin. Delenr. i+, c. 1 . ri. I . Pacian. de Pro* Zwt. 1. r . c. g n. a j. Guerreir. de Jnvcntar. 1. I . c, g. n. I i 6.

(2) Ord. 1. i. ti(. 86. pr. Farinac. de Tcfedil. qu. 80. n. 9 1. vers, h h c Fratis. a Y~idesp . i. 1. I . c. z. append. 3 . n. I 3 1 . Nos primeiroa ternpoir desta Monarqiija as Testemunhas eerho per- guntadas lia yreseiiqe das Partes. e ein turma. Assim mesmo se praticava ao Foro Rornand. f, 27. 5 7. T), sd Leg. Jul+ de dulter. Authent. scd et s i q d ~ i ~ p ~ t kg. 19. Cad. de testib. No- vell. 9 0 e. 9. A iná intelligencia das palavras da Ltj i 4. Cd. . de testib. de0 occasiáo . ao USO contrario. Fiiangieri Srienza della Icpi~la%ioric. I. 3 . part. I , c 3 .

( r ) Ord. 1. I. tit. 86. 4 I , 4 Testemunha que jura F6rs de articulada náo merece cridito. Ienci. p. a. i. I . c. 2.. R. 152. Cardos. verb. rerti~. n. 67.

( 3 ) Farinac. de Test ib, qu. So. n. 100. Carasit, Instir. Cri& 4.2.5 I . C * 3 . r l . 11.

Page 63: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

'Nos casos graves devem ser perglintadas as Testemunhas pelo juiz ( I ) , nos outros casos o po? dem ser pelo Inquiridor do Juiza (i.).

Se as Testemunhas sáo moradoras f&a da Ju- risdicgáci do Juiz da Causa , expedr-se Carta de Inquiri ão para serem perguntadas no Juizo do seu domisifio (3).

'5 z92m

{r) Ord, I. I, tit. 8 6.9 j. Nove11 90. c. 5. v a i . 6 r c omnia i como nus casos de morte, aleijáo, ferimenro com deformida- de no rosto OU fi~tto grave. Ord. I. i. tit. 65. § 3 3 te 86 5 3. Phab. p. I . Dec. ro. n I . et srq. Por Estilo coinmettem os Corre- pdores do Crime da Corte por Acordáo interlacutorio aos Mi- nistros Criminaes dos Bairros o inquirirem as Testemunh?r nos Proc4ssos Critninaes que correm rias Varas da Corte. Nat. do Deembargadnr Oliveira á Ord. I. i. tit. 5. 6 14. que se trailacre- ve no Reportar, das Ord. tom. 3 . p. 94. Edi~ de ~oimbra.

Cz) Ferreir. Pract. Crim. trat. 3 . c. i 5. n, 3. Deve a Parte que produz as Testemunhas pagar-lhes o seu salario debaixo da ta- ra judicial a cujo arbitrio ellar devem remrrer antes de jura* rem. L. 6. 5 2. Cod. de appe!lat. Puttman. Elcm. jztr. Crimin. 1. 2. c. I 6. 5 % 68. ($1 Ord. 1 j. tit. 54. 5 2. 1. 5. tit. 124. 5 17. Quando

ha justo motivo de suspeita pbde passa$-se Carta para que as Tes&munhas rrnháa á presença do Juiz da Causa. Ord. 1. I . t ~ t . i r . 5 a. Esta faculdade porim s6mente he dada aos Corre- gsdores do Criine da Corte. D, Ord. § 2. Cabed p. i. Dec. I i . e aos Correãedores das Comarcas dentro nas suas Jurisdic+g. Ord. 1. r. tit 36. I . Cabed. Decis. i 5. n. 5 . Vindo as Terte munhas devem ser pagas pelo cofre das despezas da Relaçáa D. Ord. I. 1. tit. i i. 6 a Expedindo-se Carta de Inquiriçáo re- quer-sekerdnte o Juiz deprecatlo rol de nomes dis Testemunhas

Deve em todo o caso ser casada a Parte par8 ter jurar as Testemunhas ( r >

As Testemunhas inquiridas no suqmario fazem 8

se judicíaes sendo reperguatadas Cz) , ou havendo-as a Parte por legítimas , assinando termo do seu coas sentimento nas autos (3).

§. 194- p r a artigos de &ntraditas, sendo ellas defeituosas , cnm o qual rol se continha vista c formados os artizos se se recebem se produzem 3 elies Testemunhas, cn$ hstrrimtnto se entrega á' Parte fechado c lacrado,

( I ) Ord. 1. I . rir. 86 pr. I . 3 . rit. i. $ 1 3 . tit. 63. 5 i, Silv. ad d. § I . n. S. Em wgta geral deve ser citado qualquer paro xode-' aquclit acto de que Be vir plejuizo. L.. 39. D. de rdbprian t 47. D. de re ju 'fcat: Vas ad Rffirmat. jurtii. 18. @s @wmentos .das Te.;temuaiiar inquiridas sem citacão & Par- t e são nullos . c náo fazem pr6va alguma. Mend. p 2. 1. I. r. 2 appenct. 3. n. r 5 r . Pcg. a?f Ord. 1 t. t ~ t . i 5 b f . n. 1 7 . ($1 Ord. I. 3. tit. 62. fj I. Silv. ad Ord. d. 1. S . tjt. da. $ I . S. A nl50 he porqur as Testemunhas que jiirâo sem cita-

çio da Pairo rijo fazem pr6va. ÇJ igz.Not.) Qoeeenrto o Rb antes que se rcperguntem as TeokahIins que assinrr termo de judiciaes ; as repcrguqtas devem ser feitas á curta 'sklle, Pbizb, p, 2. ar. 163. Thernud. Dec 21%. 11. f . Ne11as nâo se de- vem Icr 4s Tcrtemunhaç 9s seus piiineircrs juramentos paFa que se nZo refiráo sirnplcvnente a rIlr9 , deixando por isso de des- wbrir-se a verdz.i=. Ferreir. Peacfic Crimi~r. tom. 4 . c. r 2. n. .n 5. Nos crimes capitaes. e infamantes náo deve ler iuzar o ter- ino de judiciaes , porque podem as Testemunhas 6as reper- guntas accrcscentar eircumstanrias quk relevein. Rlend. p, 2 . 1. 5; c. r. 4 6. n. 86.

<3) Ord. I. I . tit. 24. 5 20. 1. 3 . tit. 92.5 r . leitáo de InquI~if- qu. r 1. n. r , cE i. Silv. ad Qrd. 1. j, tit, 6i. 5 I . n. 20, Este &r

Page 64: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

M5o se admiffem nas Causas Crimiaaes por pa* re do Accusador Testemunhas pergbatadas ad p w petuam rei memoriam (r).

Se as Testcniunhs sáu defeituosas, pMem ser contraditadas findas as dilaç6es , aias antes da pu-

-- -

mo que rui~armente se chama termo de judiiniaes deve r r as& na& pela Parte ou por seu bastante Procurador com Testemlinhas por ser prejudicial. VIS íd I c f m a i , J n ~ r i t . $ 18. n. zeo. Mend. p . i . l . ~ . s . 1 . $ 6 . n.75.Silv. s d O r d . 1 . 3 . t i t . & . $ ~ . n . ~ o . Fcrreir. Pract. Crh . tom. 3. c. 10. n. 5 . A k i de 6'de Dezcin- bro de 16i4. Q S. manda que no termo dado ~ U S &dos prrr contrariarem sejáo elles notificados paraa fazerem as- ~ W S W judicjaes. A dita úotificasãe he faib aos Rkos com 'a - c&mmi- naç20 de se haverem por judiciats a siia revelia. Ph&. p. 2- ar. 36%. VasadRcforrnot.Jus$it. 18, n. 117. Ftrreir. Btucr.Crim zom 3. c. so. n z. Morrendo as Tesieinunhas ou ausentando+ s i para f6ra do Keino se báo por jadiciaes , visto nao pode- rem ser reperguntadss Ord. 1. $. tit. I 6. § i. tir,:6a."$ I. .Lei & 6 dc QeEembro de >bis. 5 18. Vas ad RcJomot, J u ~ t i t . 5 i8.- n, sai. Leitão de Inguisit. qq. i 1- n 14.

(i) Farinac. de Testib. y. 70. p. 4 n. r I 9. Matth de Crimia, I. 48. D. tit. i 5 . c. 4 n. 4. Podem porCm produzir-se por parte do Accusado. Ayion ad Gomes. tom, 3. c. I . n z i . Silv. ad Ord. I.3,tit. 5 5 . 5 7.11.4.

Cz) Ord. 1. j. tit. 5 8. 1. 5. tit, 124. 5 4. Mend. p.1.1. 1. c. I 3, 1. et a. Excepto: I. Se as contraditas sáo de falsidade do

juramento porque e o t b se admittem a todo o tempo. Ord. 1. 5 . tit. 5%. 5 e. TI. Se f Farte que as offerrce compete a r* tituiçáo in integrrim em razão da menoridade , ou da prido. Ord i. j. ta. 5 % . 5 3. Mend. p. I . I . j. c. i 3 . o. 4. Silu. ad Ord. 1. 1. tis. 5 8. 5 i. a a. Náo podem portm contraditar-se as pra-

O Juiz assina termo breve para pr6va das cano trrrditas ( r ) quando elhs sáo relevantes (2).

prias Tentsmunhzs quc roda h& produz em Jsizo. Ord. 8 . t j t . 5 5. 5 I? 1. 17. Cod. de tcstib. Silv. rd Ord. I. I . tjt 5 g. pr. n. 17. Limlra-se isto : I. Se se ignorava a causa & reputa. 11. Se esta sobreveio depois. Ord. 1. 3 . rir. 5 5 . 5 ro. cit. 5 8. 5 t. 4. i. 17. Cod. de testib. SiIv. ad Ord. 1. 5 . tit. 5 . 5 ra. n. 10. Ca- mvit. Jnbtit. Crimio. 1.2. $ I . C..+ n, 7. Eritendc-se qwnb is ,pessoas das Testmuahas 5 p i s quapto aus seus ditas p6do &i-

pugnallos a Parte que as produz se elles sáv vririos , OU cOn- tradictorios. Ord 1. J. tir. p 5 + 5 3 2. 1 i 7. C&. de testib, Mend. z 1. s. c. 9. a. 10. Silv. ad Ord. 1. 5. tit. 5 5 . 5 fin. n. r 5 . et ad

%&L& tit. 58. pr. n. 17. Para se conrraditarem as 'Festemu* nhas não se da vista dos seus juramentos, mas só hurn r01 .&s s g ~ s nomes , fieando os mcsmos~ju.rameatos sem .segrcdoe Ord. 1. 3. tit. h..§ 4. . ,

(r) Regplarmente este termo %e o de cinco dias; e .sSo' fdi- .-&ta&s k+-~Tsitemunhas ~5iiiricrsfP a E J ~ C artigo. Q r d I, 3. tit. 5 . 5. tit" 58. 4 4. Nas ReIacOes quando os Eeitw .v% wrr ~Iusos com as coiitradjtas, posto que estas senáo recebáo nSa podem ser logo setjt~nccados. Assenro de zB de Fevereiro de 1641. Fido porkm sendo certos os Juizes para a final deci* são. Ord.1. 5 . tit. 1 2 4 5 21. As Testemunhas com que sepr& vfp. a mnrradieas náo podem ser contradiradas. Ord 1 3 . tit. .r a. g g mal. p* o* L 5. c. ~&§~'.._",!..'o..~~~.~i.. o-pe!osm!- pios & .parentesco ate o segundo por Ui.:ito Cononico t .ou. iie ,i-izade. Ord. 1. 8 . tit. 5 S 5.4.' Fwzjr. Pr&i~; Crinzin. tom. 5 . c. 17. n. i i Silr: ad Ord. 1. 3. tit. 5 8. 8 4. a. 3. Podrs* pacbo que aáo recebe os .arMgos de con!radgas s4 ae agguua no icto do Proc6ss0, Q&J.:s. tit. z ~ . 5 5 3.. me04 p,.q.: L -k c. ~3',y*n. .j;.âih. gd Osd L fstit* $8.. 5;4; i~ 7-;S&, d 0~4...11 30 tit. 58, 5 4. n. 7. ... . . . -. . , : " . .. (2) Q u a ~ i sejáo as ccorrtrdtas mimantes "se dedw .na e2r.d-

i. 1. rit. j 6.

Page 65: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

L Arwç$o he a ncto judicial no qual se coofron* r50 as Testemunhas entre si ou o Rio com as I'=. temunhas, ou com os outros Co-Réos (r).

Posto que a CareagRo n h se!a de necessidade absoluta nas Causas Ctirninaes , todavia ella conduz muitas vezes para a averip$io do crime (2).

~

!3 199-

Tem lugar a Cargb: I. Quando ha Iegitii nos indicios a respeito do Cãreado (3). 11. Ou q u m do as Testemunhas varkáo nas circumsrancias do crR -me (419

(I) Eoehmer Elcm,Jirri~~r. Crim. Sect. I . c. 12. $ z a i . fR-se brim tkeuiplo da ~areacáo em S. Marc. c. 14. vers, g i G Tanto elk be antiga. Uevtra porem ser mais frequente como j i de- sejava Mend. p. 1.1. 5. c, I . § 7. n. 87.

(2) Plittman. E f m , J u r . Crimin. c. 1 $;.$ 825. erre ir. &ritis* QiR1Lt. toin. j. c 10, n. ia. - € 3 ) Guazzin Defens. 20. c. 19. n. 7.

(4) Jul. Cla. qu. 45. n. 14.

Antes de d2pdrern 'as Testemunhas na Careafáo deae-ae-lhes deferir dsnevo o juramento na presen: $a da Parre (r).

3 201e

Na'o deiem as Testemunhas ser Careadai em turma p é m separadamente (2).

Deve-se na Careagáo attender ao estado do anie s n ~ das pessoas wreadas , e descrever-se tudo exai $tamente nas autos (3).

( i ) Bajard. ad Clar. fin, qu. 45. n. 46. Fetreir. Pract. CrInfUrUr tom+ j . ~ . 10. n. 19. (2) Scaccir de J u d i ~ I. I . c. 86; n. 60. Guazzin. Doferis. ao.

c. 20. n. 4. ( 3 ) Urd 1. i . tit. 86. i . Boehmcr. Elcm Jurispr. Crim. Sea.

1.5 226. po~que, como I$? o.Ecclesiast. c. i 3. vers. j I cgr h e rnnk immu:at faeicrn C~UI. .c Juvenai. Salir. i 1, 1- 5. vem. I 9 j i

Quer diri conrcb facii Nrnr Rabcr a~tonitos , rt mrdo vm6eri c ~ d i t 0c:irlLum gurrrmre mhn tortorc fug#lktin*

Page 66: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

1 Ornato he a pergunta bdicial feita ao R6o de crimes graves compellido a dizer a verdade por meio dos tratos do corpo (r).

Precedem aos tormentos : I. O corpo de delicto (2). 11. A pr6va semiplena (3). E tem a respeito ddles todo o lugar o prudente .arbiMo do j& (4)*

§ ao$*

(I) Esk he hum remcdio rxtrrordiriario a que se emriia na falta da confissáo , ou do convencimento do R6o. Mas por hum systeina gcraIrnente recebido na Europa elle está aholido ou pelo menos restricto a casos rarissirnos. Quanto fosse enga- noso, e inepto este meio para descubrir a verdade ] a o havia reconhecido Ulpiaiio na L. 1. a 3 . D de quas:ion. Clirist iano Thomsio mostrou ern humr Dissert;ição rspecrzf que os Tor- mentos dev~áo ser ptoscriptos do Foro Chtistáo Decfamáráo contra este meio barbaro , t a favor da hiimanidade Servant , Eecaria , c depois drltes a forretite de todos os Escripmes sen- satos. O Assento da Relrcáo do Porto de 16 de Agosto do 1661 mostra qiie por Edlo das Kela~Ses se restringira o uso dos Tormentos sómente aos casos que provados k e c i b pena de morte naturd. Na Lei de - 5 d t Março de 1790, 5 2, se rei mnhcce bavercm entr~ nós os Tormentos absolutamente catrl* do em desuso

( r ) L. I . 8 24. D. de Senatus Consutr. Syllanian, -Farmac de Pndic. et torlur. qu 3%. n 2. Guazsjn. DeFens.y. c. 4. n ~ 2 .

(1) L. r . D.dc qmstion. 1. 8. Cod: eod.Guazzin. d., Dcfens. $0.

c. 4. n. 3. I

c ) Ord. 1, 5 , tit. a 34. pr. vers. Por tuntr. Lerser -&diilrt, ad

Deveer'o Rio ser perguntado gerdmente sem se ihe suggerirem circumstancias (1).

Náo deve ser perguarado a respeito dos com- pficeç do crime (i).

§ 2ol.

Na"o se deve acceitar a Confio50 feita entre as dores dos tormentas, mas só a que se fiz depois de sdaxados (3).

5 208,

N5o devem ser rneatidos a tormentas :I. Os men- tecaptos (4). 11. Os velhos ( 5 ) $ 111. As mulheres pejadas (6). IV. Os valemdiaarios i X V, Os sol-

da-

Pandccr. Spec. i I j r. de u$c.jud. circ, torment. Da Seatenga que decreta os tmmcnros deve o Juiz appellar por parte da Justi- qs. (3rd. L 5. tit. 12% $ 3 . Esta AppeUaçáo fero reinpre am- b o s os srr is cffciros regulares.

<i] L. r . $ i r . D, d e quzstion, (2) L I 6 i. D. de qtratstion. ( 3 ) Uid. 1. 5 . tjt, I $4. 5 I. Eommejl. Diss. de reo rir6 formc~iis

syrciulitcr aon int~rrrgande~ Leyser Sprcirn. 61%. de Cu~ifririonc cxtor1a g 11. (a L. i a. 0. ad Zeg. Cornel. de Sicar. Gomes Variar. Resol. tom. 3 . c. i. n, 70.

Çs) L. 3 . § 7. D. de Senatus Consult. Syllariian. Jul. Clar. I. 5. 5 fin. qu. 64. n, 22.

(6) L prcgnuntir 3 . D. de pcrnis. (7) L. qudstiirnis 7 . D. de quastion. h h m c r . Dissett- dr ce

p o d ~ K I I Y D I FI; rircrl tertrrram ~alstudinarirrum.

Page 67: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

$28 F~hnrr'ras fiinbabsf dados (r). VI. Os Vereado~s (2). VIT. Os nobres (33 Vlli. Os menores de quarorze a n m (qF

A Defna he a al1egasáo das causas da innacni- cia contra qualquer prejuizo que esteja iminente.

T e m lugar a Defera em todos os crimes (f), c em qualquer tempo , e -estado da Causa (61.

Compete a Defeza primeiramente ao R40.<7) de- -

[I) L. milites 8. Cod. de qumtion. (a) Qrd. 1. 5 . tit. a $ 3 . 9. 5 . 1 . 16. Coa. de qusstion ( 3 ) Old. 1. 5 . tit. 133. 8 I . 1. n s l l u s q Cad. adLeg.Jd. Ma-

jestat. Jul, Clar. § fin qu. 64 n. 19. 44) L. I . 5 3 j. D. de Sçnatus Coasult. Syllanian. I . 10. pr. L

1 5 . 3 I. n. de quzstioii, Gomes Vatiar. Retoiuc. tom. 3. c. 11

n. 67. < r ) Ord 1. 5. tit. r 24. jj S. A Dsfcza he .natural.# c não pbde

ser tirada por alguma Lei positiva, Carpzov. Pr~ct. . rer. Crimin. p. 5. qu. I r 5 :n. 2. Guazzin. .Defcns. 3 i . c. I . n. 4. Devem ser sempre ouvidos os Rios pua que n b perigue a.innocenciii, c como disse Tacito , reprebendendo a Galba. Hrstoriar. 1 . r. n. 6. se inariditi atgue indcfcnri , fenguam inrioccnt- , percnnt.

(6) Admittcse a Dereza dos R6os ainda depois da publica* ~b das próvai. (5 23 I . Not.)

(77) Assim como p o r h o Medico ,quando tscá '.doente 9:

~0br-c o PPBC~JSO CrtrninaJ. r39

depois de!le aos parentes (I ) , e finalmente aos mes- mos estranhos (3).

9 212.

Os Rdos náo pcídem renuncrar a sua defeia (3) e se de facto a renunciáo , essa renuncia he sempre reirogavel (41.

tas vezes apptica com felicidade cts remedios á sua dmnçz , as- sim não convém que o RCo se defcnda a si proprio. A prb pórito disse Quinto Curcio, 1 7. c. 6. In srrs qnirquc ne-otio

a. Aebeticr rst tjunm jn nlicno. Tlrrbidii rrinl rens~lja eunrm qur ~ j - &i ~rrradct~t. Yódem o senhor defender o escravo, e o pai o íi- iho , porque reputando se por Direito a mesma pcsron , d e h - dem a propria cama. P h ~ b . p. a. ar. ao. Mend. p. r . i. 5. c. + 0. $ -

( i 1 Puttman. Elcm. Jur. Crim. I. i. c. ar, 5 946. Carpzov. Pra. t rrr. Crirnin, p. 3 . qu. r I 5. n 8. 9, e 10.

(a) Porque a Deceza he causa pfiblíca. 1. (i. D. de appellat. I , . j j. 5 2. D de procurat. Deve a Deíezt par esla razâo ser supprida pelo mesmo Juiz ainda no que respeita ao facto. I . 19. I). de pen. J. 3. D de qu~stion. Berger Elcrt. Jrtrísprttd. crimin. Supplrnz, p. S. obs. r 90. Lsukrbach, Disput.61. de Criatinum prár- criptienc. tlics. 2 5 n. 5.

( 5 ) L. 19. D. de p n . 1. non t inrpm 6 D. de Appellat 1 3 8 . D. de pact. Guazzin. Defens 3 1 . cap i . n. 7. Mend. p. r. I. 5 . C. r , n, 74, A ra~ão he porqiie ninguem tic senhor dos seus memb-os. L. lihtr homo i 5. D. ad Leg. Aquil. nem vive 96 para si , inas para a Estado. Harpprect. adprinc. Instit. de rer. divis. n . 10. et a d p:incip. Instit. dç Justit. et jur. n. Ia. Phrb. p. I. Uec. 10 11 2 ! .

Ferreir Prnct. Grim tom. j. c 29. n. 2. Esta !eg;ra todavia se Ii- mita nas criines leves em que só cabe a pena pecuniaria sem infarnia. Mcnd. p. i. 1. 5 . c. 1. 5 I . appeada n 74. et p. z. 1. 5 a. i. 5 I . appcnd. n. 8 I . Ferreir. Prutt . Crim tom. 8 . c. 29. n. O. e.t 9. Antman. ~ l e m . J u r . Grimin. 1. 2. c. 21. 947. Deve essa renun- cia fazcr-se por termo nos aiitos assimdo pelo Réo. Ord. I. 1. tit. 24. 5 20.

(4) Eajard. ad CLr: qu. 49. n. 62. Cavalcan. de BracA. Rcg. p. I, n. 182. ia fin. Giiauiii. DeÇnsl 27. c. i. n. 4.

Page 68: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

f 3" Primeiras L,inBa

Necessita a Defeza de ser provada ; e esta prb- va regularmente deve fazer-se por Testemunhas ju- radas , e habeis (r).

5 214. Tem a Defeza muitos privilegioç que se nâo,

concedem á k c c u s a ~ l o ( 2 ) , mas as vezes se lbe at- rribue favor demasiado (3). Aqui pertence a f& que

{i) Carpzau. p. 3 . qu. r 16. n. 8 I . Eoehmer. E h Jurirpr. Cri- min. e c t . i . c. 1 5 - $ 266. A pr6va da Dereza de~rra Fazer-se ao mesmo tempo que a da Accustsáo. A Lai que presume sempc a innocencia (diz Idr. d'Aguesseau , tom. 4, PlYdoyer. 5 i . paz. 415.) não deveconsentir que o Accusdor -possa tuda no tem- po em qve a Açclisado nada ~ Ó d e , e que a voz daquelte se faça ouvir quando este he obrigado a guardar rigoroso sdea- cio, Se a balança da jusriqa n b deve inclinar-se mais paraa parte &a Accusado , que para a do Accusador , deve ao menos conservar-se igual entre huin c outro, O menw privilegio que piide esperar o Accus~do , qtie pitde estar innocente , hc a in- diffcrença , ou se assim se p6de dizer , o equilibrio da Justi- ça. Pata bem julgar a verdade he preciso olhar com os inzs- mos olhw , e no mestno ponto de rista a: accusaçáo e a defe- za ;i, unir toda as circiimstmcias , ajuntar os differei;t?d factos , náo dividir o que he indivisivel ; porque quzrendo julgar em hum \tempo o crime , e n'autro a innocencia , pSde ser que náe se julgue bem nenhum dclles* Pódem as provas do A<- curado' perecer no tempo em qce o Juiz se applka sómente a ex- srniiiar as do Accusador. & quzndo o Accusado tenha a felici- dade de conservar a próva em toda a sua iiitegridade , he pa- ia recear que a pimeira impressâo muito viva, e profunda feche n espirito do Juiz as luzes da verdade, G a lenieza do contraveneco a f ica absoiutainente ínutil.

( 2 ) L. 19. 5 9, D. de quãstion. 553 Baehmer. Ekm. Jurirpr. Crimin. sect. I.C. 14. 5 279.

sob9.e o Pmcésso G i m i n d r3= se dL 4s pr6vas presumptivas , e semiplenas ( I ) ás Testemunhas inhabeis (21, e inconcludenres (3) , e aos depoimentos de simples negativa (4).

Os princípios da Defeza podem deduzir-se estan- do o Rdo convcacida , mas náo confesso, da falta do corpo de deljcto, dos defeitos das próvas, dos indicios exclusivos do cridie ; c estando o Réo com feoso , de ser a confiss5o extrajudicial coacta ou er- ronea , ou de ser clcsaccimpanhada , e não ajudada do corpo de delicto , ou de legitimas indicios ($1.

(t) Gomes Variar. Rerol. ram. $, c. s. n. 27. Girqin. Re- tens 29 c. 3 . n. 5.

(2) Faririac. de Tc~til . qu. 54- n I i 7. c t qu. bz. n. 9 i . Jul. Clar. 5 fin qu 24. n. 20. C o p z ~ . P r a c ~ . ter. Grim p 3. qu. i r F, n. 77. As Te~temunhas absolutamente inhabeis niinca podem fazer pr6va. ($ 188. Mot.) As que sbrncnte sâo su.pci?as , e mão maiores de toda 3 excepção podzm ser admittidas ris. faI- ta de outras prbvnr a favor de Defezti, maiormente cariccrren- do outros adminiculos. L. 7. D. dcTestib. Peitrman. Elem. Jttr, Cri,, 1. 2. c. 16. 5 871. etc. ai . 5 94%. Boehme:. Exerci?. $6 Collir. probrf. c. r . 5 i 6.

( 3 ) Guazzin. Defrns. 29. c. 3 . n 10. Cabal1 Resd Crirn, tg9; Centur. 2, n. r 3 . Coecioi. verb. Defen~io. Rerol. 3 . n, 5 .

(4) Fariaac. de Testib. çu 65. n. r 54. et n. 2 5 % Carpzov. Pruct. ter. Grim. p I . qu. 3 3 . n. 43. Mas~ard. de Prohi. i. 1.. Concl. 7 0 . n. a j 4.

( 5 ) Quando p o r h a verdde e s t i evidentemente manifesis. ta . seria huma impi~dencia nepr o crime. Revq e n t h o ha= bil Advogado servir-se dos argumentas que conduz& a esciiss o delicto a fim d~ lhe minorar a pena.

Page 69: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

C A P I T U L O XXX*

§ 216.

E M qu Jquer estado da Causa pdde o Juiz fazer Perguntas huma e mais vezes ao RCo para melhor h&rma$io da verdade (r).

Deve intervir a assistencia de dous Escriv5es (2) , dos quaes hum faça auro das Pergunras , de- clarando o estado do animo do Réo neste acto (3).

As Perguntas devem ser feiras dmente pelo Juiz, e no Iugar costumado (4).

Em quanto náo find5o as Perguntas deve O RPo ser conservado em segredo (5).

6 ZZC.

(I) Ord. 1. f . tit 32. 5 3 . 2 e 3 . 1. 5 tit. 124. pr. Silv. ad Ord. 1. 9. tit , 3 2. 5 r , n. I . Ferreira Prastie. CI-~~H. tom. 1. C. 21 - n. 10. Pbdern fazer-se estas Perguntas a requcriinento da Pai- te. Oid.1. $. tit.20. $ + . t i $ . Ia. $ $.

( 2 ) Ord. 1. I . & . 24. 5 20. I. 3 . tit. j a 8 I .

<j) Ord. 1. I , tit. 86. 5 I. I. 10.5 5 . D. dequxstion. 1. r . pr, 9. de Custod. rem. Mend. p. i. I. ~ . . C . I . 5 5. n. 37.

(4) Ord.1.i. tit.a4.§so.l. j . t ir . 12. 5 i .

,(I) Nio p6de pordm o Rio eqiFr retido em =gredo por mais de cinco dia:. Alv. de 5 de Março dc 17p. 5 62. K".)

Na acto das Perguntas deve o Réo estar sol& to, e d o em ferros (r):

Deve evitar-se a suggestáo (2 ) , e náo deve usar- se de dolosas persuasbcs ; e falsas promessas (3).

Devem-se escrever as respostas EeImente sendo lidas depois ao R i o para as ratificar (4). .

Náo se defere ao Réo o juramento pelo pai- go do per~urio (r).

(5) Guarzin. Defens. ao. c. 5. n. i . ( 2 ) L. I. 3 qa i q u ~ ~ t i o n c m . 21. D. de qusstwn. Guazrin, De-

fcns. 20. c, I 3 . n. r . l a t t h . I. 48 tir. i 6 c. 4, n, 10. Coccej tom. 1. Dispuc. 76 de Suggr~tioni!wr. Huma boa Icgislação , diz o Aothor das Observaç6cs sobre o Tratado dos deliaos, e das pc; nas, deve cstabrlecet que as Perguntas não scjáo suggestivas ou capciosas. No primeiro caso elhs dariáo ao Accusado o meio de illludir a pena, no jegunda o obripriáo a se.r elle mesmo o seu calurnnizdor.

< r ) Decian. Trnct. Crim 1 3. c. i 1. n. 6. Gomes Variar. Rp sol c. i a n; 6, Frrreir- Pract. Criim. tom. 2. c 1. q 5 ,

<4) Ord. 1. i. tit 79. fi 30.1. 5 . tit, i17 1 1 . (5) Argurn. da Ord I. 3 . tit. j 3. 8 I i . Cabed. p. r . ar. 36.

Mend. p. 1.1. 5 . c. r . 5 3.n. 58. Silv.adOrd. I. j-tit. jz. fi s, n. 3. txcepto no que pertence 3 Terceiro. Ftrreir. Prnctic. Cri- min. tom. j. c. 23. n, 24. c. a$. n. 42. No novo Cbdigo Cr'd-

Page 70: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

E 34 Primeiras Ei~bfis

Sr o R60 he menor, nomêa-se-lhe hum Cu- ~ador ad lirem para este acto (I).

Devem os autos das Perguntas - ser assinadas pelo Juiz, e pelo Réo (2).

$ 226.

Se o RCo n50 responde ás Perguntas judiciaes he havido por confesso (3).

§ p27.

na1 de Toscana , publicado em jcr de Novembro de 17S6 ts- tendendo-se a disposiçio do Edicto de z 1 de Abril de i679 pelo qual era prolijbido deferir o jiirrimento ao' Rio relativa- mente ao que lhe era pessoal , se prohibio abuoluta~nentt o deferir-se-lhe o juramento , de qualquer natureza qiie fosse 0 delicto. d. Cod. 5 6.

(1) Ord. 1. r . tit. 41. 5 3. e 9. i. 45. 5 2. D, de re judicat Mmd. F. I. 1. 5 . c, i. 5 3 . n. 39. Sem isso o píocésso he tiullo. Portug. de Donat. Rtg. 1.2. c, 19. n. $4. Gomes Variar. ResoIut. tom. S. C. I . n. 6 4 Add, ad Cardos. verb. curator. n. 5. O q u ~ prccede ainda que o menor tenha Tutor , ou Curador d. 5 9. Barbos. ad d. Ord. 1. .3. fit. qi. 4 E. n. 1. Frans. a Mend. p. r . I. r. c. I . 5 j. n. 26%. Asdrn mesmo compete ao rnepor a resti- tuiçio contra a confisdo para allegar o erto della , porque pe- la mesma confissáo se julga leso. Parinac de RFII Confesso ct cona &to qu. Sr. n. 574. Mend. p. o. 1, I. c. I . 3 . n, 49. Fcrreir, Prnct. Cíim. tom. j. c. 25. n. 4. e 48.

(1) Ord. 1 I . tit, 24, $ oo. Náo sabendo o Rio escrever bas. ?a que asshie com o sinal de cruz. 1. 22. 6 2. Cod. de jure de- libtrandi. Ptg. Forenr. c. i. a. 9. filones de Erccut. i . 4, c. i. n. 38.

C+) 0 silencio porém ou conlissáa ficta , bem cnnio a con-

As Perguntas 050 contém segredo , e devem patentear-se asiim ao Author , como ao Rio (E).

Inda a Dilagb concedida para prára segue-se i Arblicaçáo.

A PubIicasáo he o acto judicial pelo qual se renunciáo as mais právas, e se fazem os autos pae tentes ds Partes (i).

5 230-

He a Publicagh hum dos actos substanciaa da Causa (3).

§ 23'9

fissao expressa , por *i SÓ nh basta para a final condernns- 550 do ESQ. Yirissot Thcoric d r s Loix Criniineller. c, 2 Sess. 3, pag 3 3 0 .

( r ) Mend p. z. 1. 5. c r . 5 5. att. 1. o. 6%. Phab, p. 1. ar. I j 7. Eaibos. Rrmiss, ad Ord. 1. 5 . ti^. i 24. pr. n. I 6. Isto Se en- tende, qilailto ao Rto, se r i fe se acha prezo, ou afiançado.

C*) Otd I. j. tit, 6% pr 1, 5 . t i 14 8 5. 7. e 8 . Rarbos. ad Ord. 1. g . tit. 62. pr. n. I. Uminius Disputar. ad Proctss r 6. 5 I g. n- 92. Kot. Antes da PuMicacáo estáo as Irrquiriqóes em se. grcdo , e o Escrivso que ar mostra incorre tias pcnas dos que descobrein o segredo Jlisti~a. Ord. I. j tit. 62 5 4.

(3; Ord. 1. j. t ~ r . 63. pr. Earbos. íid Ord. 1. j. tit. 62. pr.n:

Page 71: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

Os scus effeitos sáo : I. Ficarem renunciadas as próvas ( I 3. 11. Kevalidarem-se os juramentos das Testemunhas (2).

C A P I T U L O XXXIE.

§ 232- c Oucluidas ar próraa , e juntrn estas nos autos com o traslado da culpa ( 3 ) se da vista ao Author c depois ao Réo para ailegarem o seu direito (4).

§ 233.

as. Silv. ad d. Ord. I. 3. ti#. 62. pr. n. 7. Ella náo se requer no caso da Sodomin. Ord. 1. 5. tit. r f. 5 7. e posto que seja ucces- saria nos outros cams , com tudo se se omittir nem por isso a Sentença fica nuila. D. Qrd. I . 3 . tit. 63. pr. vers. Porque. l e n d . p. i . 1 3 . c. 14. n. I. Silv. ad Ord 1. 3 . tit. bg. pr. n. a7.

(i) Ord. I. 5 . tjt. 114. 5 5 . Mend p. r . I. j. c. 14. n. t . Rti- nos. obs. $9. n, 2 2. et 2 3 . Páde porSm o Juiz ainda que a Par- te lho não requeira, reperyuntar as Tzsttmuiihas ainda depois de abertas. e putlicadas. Ord. 1. j- rir. 124. 5 7. Mend p. I. 1. 5. c r . § 7.-n 81. Matth. de Crimin. 1. 48. D. tit. 1 5 . c. 4 n. 5. Isto quando h+ justa causa , como se as Teatern~ilihas foráo perguntadas nuilamente . se se perderão os scus depoi- mentos, se Iia ambiguidade ou contradiccáo nos seus ditos ein parte substancial, se as Testemunhas depozerZo sem darem razão de seus ditos. Nas reperauntas feitas por Officio do Juiz náo he oecessaria citaçáo de Parte. Earbos. ad Leg. riquis 66. I). de judic. n. $43.

( a ) Ord. I . 3 , tit. 62. pr. Barbos. ad d. Otd. I. 3. tit. 62. pr. n. 23.

( 3 ) Quando se faz o tra~lado da Devassa para se ajuntar aos autos do livraincnto, ab se devem trasladar por iiite:ro mais

Allega~jio he a Dissertaggo juridica , em que ca- da huma das Partes por seu Advogado deduz ae próvas do facto, e o Direiro que ihz ap~licavel

Náo he a AiIega~go - 'da. substancía do Frocbm so (I). Admitte-se com tudo em rodas as Causas ainda as summarias , porque elia tende i defeza das Partes lit igrintes,

que os juramentos das Testemunhas , que fizerem culpa ao Réo, As mais &mente se nomeáo conforme es fqarea em que deprnerâo na Devassa. Ern cam de morte prttn traslada.-se a Devassa por inteiro Ord 1. 5 . tir. r as. 5%. Assento de ip de Fevereiro de 1664. Quando $20 muitos os culpados , s6 se no- m>áo expressamei:tc os qrie se livráo, e os mais se enccbrein com os nomes de Fu6es.

(4) Aos Reos se continha vista com as lnquirit$es, e as Razóes daiaAccusagáo abertas se está0 p r e z a , ou se livizo com Alvari de Fiança. Cahed. p. 1. ar. 84. Vas Alleg i 7. n. 5 2 . ou rteba!xo de Fieis Carcereiros. Phazb. p. 2. ar. I j q . Mas se se I i - vráo seguro+ do- ihes as Inquiri~Oes , e Razties da Accusa~áo cerradas e selladas. Ord. 1. 5 . tit. i24 § 5 . Leit5o de Securitaf., qu, 14. n. 6. No novo Cádigo Crirnintl de Toscaria se manda que- depois de reitas as Perguntas judicisw ao Réo se lhe fi- çáo patccter todas a% peças d3 Accasayiáo , e se lhe mtre- gue a chpia dellas para poder produzir a sua defezez~. Este ex. unplo hz bem digno de ser iinit~ido.

( I ) Ord. 1.3. tit. ao. $ 42.

Page 72: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

O objecto das AIl~gasBes he o mesmo facto , OU O direito applicavel ao facto provado. Donde fica evidcn~e qual deva ser a sua fbrma (I).

s 236.

R Enunciadas as mais pd.ras, e defezas, e rcn; do as Partes feito as sias ~ 1 I e ~ a ~ ~ e s seg~e-se a Conclus'lo (2).

6 2 2 7 .

<i) Esta f6rma he mais facjl de se aprender pelo iiso qiie de: ser proposta por principros . e regras. He hurn bellissimo cxsnplo da defcza de hiim Réo a oração de Cicero pro e. Zigario, our-indo a qual se diz, que tanto Cesar se commo- vera . que deixAr.ra catiir das mãos como es.lriecido de si 0s documentos por ond* quzria canv*ncer a Ligario. Plutarch. in Ciccron. Deve-se observar prin~i~alinente nar Alle~sçbrs de Di- s ito o preceito dos atitigos nen rrnu!tn scd mulrum. Que coi- sa mais ridicula qiiz uwrern algum Advogadns de 40; exor- dias , c em causas de puco inoinento affectarein huma elo- quencia pomposa ? Páde a2plicar-se a esres o dito de Martiai. 1 6. Epigr, r 6.

Janz díç , Pori6uma , de t i i h ú i Cupelfis. ( 2 ) A Conclu.50 suppóe o Processo escrito. Como pordin os

P~OC~SSOS no prio:ípio da Monarquia erSio verbaes , náti se fa- zia a Conclusáo No teinpo do Senhor Rei D. Diniz havendo o costume de pedirem as Partes prazo para dizerem por dd- wogado depois da C~ncluiZo , e toinando 6s vezes muitos Ad- vagadas . com o que se deinoraváo as Causas , deo isso occa- s150 á Lei de 1 5 cle Outubro de r j i 4 . que estreitou o dito prazo ao wrmo de Iium dia , e o niri~iero dos Advogados a

A Conclusão he a sujeicio da Causz ao c* nheeimento do Juiz. O seu eEeiro he irnpbr silea- cio ás Fartes para ouvirem a Seritensa (I).

Pdde com tudo o R& nas Causas ~riminaee dar as suas próvas ainda depois da Concluf o (3) o que headmittido em favor da defeza.

S ii C A-

hum 56 . Para os autos se fazesiri conclusos se o Alo exti przzo e lhe he Parte a Justiça ou o aicusa 0 Autlior como pessoa do Povo , a prepáráo com Falha corrida. 0 1 1 3 . 1 5 . tit. 325. 5 5 . a qual com tudo nb he necessaria 5uando ha Parte affendida que accusa a propta offensa D. Ord I. 5 . tit. 1 2 5 . 5 9. o com a Certidâo do Capitulo r S. do Regimento dcs Ca- tivos que respeita a applicagáo das penas. Alv. de r 9 de Ou. tubro de 2641. Alu. de 37 de S-tembro de 1669. Alv. dt

zc de Dezembro de r 7 5 J. Nos Procéasos feitos aos Rkos da Camarca de &ara em Iu~ar da dita Cettidáa ajunta-se a do Capitulo 5 . do Regimento do Aqueduto dos canor d~ agoa de

rata da dita Cidade para se fazer rpplicacáo das penas i Fs. &jca dos ditar canos. Alva de 21 de Oucubro de I 7 r i . A Folbs corrida eaipe-se pelas nossas Lei, para se saber se o Ala he costumado a delinquir , pois nesse caso ht mais Era- vcinente punido L. 2%. $ J. et to D de p r i . 1. 3. § 9, D de re militari. 1.8.5 r.Cod. ad Leg. JuI. de ri. Farinac. de deirct. et p s n , q ~ . z ~ . 3 I r n d . p . r . l . r . c . r . § 4 . i i . 5 9 .

< I ) P1Ietiacl1 dearbtr. 1- I . qu 3 5. n. I. Ucnd. Pcnci. Zuric. p . r . I . g . c . i 6 . n . i . (2) L. r 5.5 9. vers. qzfamv;~ D. de qurstion i 4 D de requir.

ycl absent. damnand Matth. de Crinain. 1.4%. D. ti:. I 5 . c. 4. n. 6 . Gomea Variar. Resol- tom. j. c. r 3 . n. 3 3 . Mend. p. I . I. 5 . G I. 5 7. n. 8 I. Deve pata isso o P, t o requerer aue a Conclusáo se pbra. O Juiz pbde por parte da Justiça pe~untzr 42 rmo

Page 73: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

L Ondusa a Causa resta que o Juiz dê a Scn-

He a Seiittnça a legitima decisáo :da Causa Criminal feita por Juiz competente , segundo a Lei e os autos (I).

as Testemunhas ainda depois da Condusáo. Ord. 1. 5 . tit. 124. 9 7 . Barboa in Leg. siquis. 66; D. de judic. n. i $9. ( 5 3. Nato) . (1) Trata-se aqui da Sentenqa definitiva , não da inreriocu-

Poria, que não rem por firri condririnar ou absolver mas $6 determinar algum artíga incidente. Os Ramrnos davá0 á Stn- tcnça interlocutoda o nome de Decreto. ~ j s s e m b a h ad Dig. tit. de te judiczt, rhes. I . Zleinecc. ad Pandect. p. 6. $ 23 6. Seguii. do o antigo modo de processar dssreReino o Juiz náo decidia as causas por si , mas pedia os rotos dos membros do Con- alho. Ein Escritura do Mosteiro de Pedroso do anno de i r $a se diz qiie havendo dúvidas entre o Abhade do mesmo Mostei- ro . e o do Paso em presença do Capitao Geral Hrrinigio liloniz se ajuntirio as bons da Terra, e julgdrão que o herdade da contenda se dividisse ao mrie. 8! vcnerunt ad Conriliutn (são formaes palavras da dita Escritura) in civitnfr Soncte Mari& onfe illum Imperatorem Ermigiurn Meniz et atios hotnincs bonas qui ihi fuerun?, cf convcncrurit 8f j«dicavcrun~ i l l v , Egns Odorir, Nuno Soares , Ero T r l f e i , Tello Alvarcr , ct Gomiro Velarquis grrc psrtissrnt pcr medium illa hãreditdie. OUE~OS exernpIos no- taveis traz Biandáo. Mo~aurg. Lurir. tom. 3.1. 9, c. 12. t I 3.

N$o deve o Juiz: ;j.~lgai segundo a sua cano scieccia contra as prbvas dos autos (r) : 1. E a Seu- teu$a diametrdmentk cppósta bs prúvas* he n u h (2)-

Da mesma sorte ht uiilla : 11, A Sentença proferida coaara a Lei <3> 111. Ou contra outra

Sen-

(1) Ord. 1. j , tit. ú6, pr. 1. 6. 5 i. D. de Offic. Przsld. Jul. Clar. fj fin. bu. 66 n. z

C Z ) Eoehmer. Eicrn. Jnrispr. Crii~iin. sect. r . $ 285. n. 6.Phak p. 2. Dec. r 82. n. I 3 .

[ i ) (3rd. I. i. tir. a. 5 a. tit. 7 . 4 4. 1. 3. tit. 75. 1.19. D'. de appelb 1. i. z. D. qua: rentent. sine app-il. resc. 1.1. Cod.qurnd. FrovOC. nonest necess. O Juiz nio p6de ser mais benigno que a Lei, L 5 r . D, de pen. 1. i a D. qui et a quib. m- .inumiss. 1. I ,

Còd. de Lcgib. Huina vez que o Juiz reconhece estar o crime perfeltamfnte provado, entáo devz ser surdo aos rogos e in- sendvel ás penas qtre as Leis infringem. Porque a Sociedade tira do castigo maior vaaragcm que da indulgencia. N o t r f quir- quis pepcrcir malir. I n v i i o r cu!pom qui peccattriiz preferit. He Iici- to porkin ao Jiriz ínterprc:;ir benignamente ar Leis penars para seguir a merite do Legislador. L+ I i. i r 6 D. de pccn 1. i 8 . D. de XRgib. 1. i 5 5 5 ult. 1. r 69: 1. t 8 1. D, de reg. jur. Leyser spe- cim. 641 de jrrdice irgtb, r e d e mitiari, rned, S. Der C ~ r p s PoLIIZ* qnu. 1, 3 c, 4. He natarel a esre respeito a Carta Rkgia de 20

de Jarieiro de 1745 escrita no nome do Senhor Rei D. Joio o V. par Alexandre de Gusrnão ao Cotregedor da Criine da Corte e Casa Ignacio daCosta Quintkta, que começa : S. Ma- gcsjadt tnc tnrritda advcriir o Y O J S ~ MercO r>$ Leis c ü ~ i # - mio ser fcitor com nrrrifa vagar, e sucege e AURCQ devem rrr/ c;xtcil~adns com ~ c c c l m a ~ á ~ . c qac srr calor rrimer sempre amea* fáo mais do quc na r.eali$adc mntidáo devendo o3 Mini~lro$ Extrntnres dellss m ~ d i f i i n l l o ~ em tudo o p i e 1hes for pojs;u*l, porqrre Q Lcgirlddor hc niair rmprnl:ada na can~#r*@fac dar

Page 74: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se
Page 75: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

Devem na Sentcnp expressar-se as causas da 'ioademna~50 (I).'

5 248.

Para haver Sentenp condemnatoria devem ia; tervir: I, 8 ~orpo de d d i c t o 11. A confissdo do RPo ajúifada de legitimei indicios. 111. Ou o seu convencimento ao menos par duas Testemunhas maiores de toda a cxcepgáo (2).

[i) Ord.1, 3. tit'66.5 7. Mcnd p .1~1 . $.c. 17.,pr: I . e) Nbguem deve ser windemnado sem estar conFewo , .o41 tameocido. L, 16. Cod. de pari. Eask paréin que esteja legiti- meinente convencido Gnda ,qus i1ão' esteja confesso. d. 1. 16. 1. I 8. Cod. eod. Carpzov. Praeiic., rer. g t i i ~ p. 3 . qti. 13%. n+ 2. e t qu. 'I 14. n., r. Ciriac. Controv. 106. n. i . Levser Specim. 641. de mnte$co conuicto scd non confe~so. I , ~ á a se verificalido es- tes legaes requisitos deve proferir se Sentença de ~ b s o l v i c ~ o . L. 4. Crid. de edznd. I . sj I. 25, Cod de probat. Nas. çard. de Pr06at. Conrl. $6. Pois ainda que o Pública interessá em que 0 s delicros náo fi;uein iin?rinidos. I. g. 5 r . D. de pu- biic. et v l i p l . I. 5 r . z. D. ad Leg. Aqcil. e os homens Fzci- nomos como membros podre. devem ser s2parados da Socie- dade para que não contarnlnem a o:itrz p-rte sá deste corpo. 1. IJ. pr- D. de Offic. hxsrd. Lautrrbach Diiput. de Crimirtum pr.-z~cr$ionc Procm n. j. Com tudo não interessa menos o PL~- bfico em que s e não persiga a innocencia , r em que o casti- p 36 recaia nos verdadeiros malfeitores ; valendo mâju na dúvi- da que seja abmfuto o cu!pado do que seja condemnado o in- nwente L. iilt. Cod de probat. I. I . pr. D. de p a a O Jrnperador M. Antonino Pio costumava dizer : milisrr est 3.srvcre un~im glram milfc ascidere.

§ 249- A Senten~a dada na primeira itisrancia do

passa logo em julgado. O Juh' tem obrigaçáo de appelhr por parte da Jusriga ainda que a hrte nBo appelle (r) 4 eãcepgiio de alguns casos (2).

Nas Causas de Crimes Cnpitaes as Sentenças s50 proferidas nas Relaçks por seis. juizes, hum dos quats he o Relaror (3).

Nas outras Causas de Crimes n3a Capiraes per- tence a decis%o aos Juizes Ordinarios dos quaes com- pete Appeflaçáo para os Ouvidores das Appeila* ~ b s Crimes (4).

T § 252* - ( I ) Ord, I, 5 . tit. 122. ( a ) Estes casos se espccificáo no Cap. XXXVII, 5 271. ( 3 ) (3rd. 1 I . tit. I . 6 Phsb. p. I . ar. I $ 5 . Costa nos E ~ t i -

101 btr. C. pag. igi. l er . S. pag. 216. São para esse 6m remet- tidos os R ~ G S com as culpas bs Rela56es do djstricto, L. de zo de Outubro de r76 5 . 5 I. Destas Senteaps não se appella, e s6 compete o Recurso de Embargos. Alv. de a5 de Junho de t 760. 5 5 . Fsans. a Mend. y. I. L, 5 . c. r . n. 46. Os Juizes inferiores aáo devem intrometter4e a conhecer destas Causu. Frans a Mcnd. d. n. 46. A regra que em igual número de vo- tos 3 Senteiqa deve proferir-se a favor do Rio , a que se cha- ma o calculo de Mirierva , náo tem applicaq20 no nosin Fo- ro Criminal , em que sempie a Sentença deve ser vencida par d o ~ s cotos c'o~fúrmes. (3rd. I. I . tit. I . $ 6. Sobre a reducsão dos VOPOS vejáo-se ar Assentos de a9 de Abri! de r65 p . e de 1% dcJulho de ~ 6 9 1 .

(41 Ord. 1. i. tit. r r . pc. I. 3 . tit. 6s. 8 8. $ a% r , h'oa) Se

Page 76: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

2k Seateoga depois de pmferida derí ser Ia. gitirntmente publicada (x).

A Senten~a que condemna em pena de morte deve ser intimada ao Réo para se preparar es?iri- tualrnente (i) , e poder disp& da terga de seus bens em obras pias (3).

5 25-4.

Os Réos nas .Causas Criminaes &o sempre 5entw da Dizima (&

dgum dos Adjuntos vota o pena de acoutes ou de degredo par mais dt cincu annas já se nb profere a dcciráo sem o nS. mero de seis Juizes. Costa Si$. Dom. Srrpplir. 1 I c ~ F. n. 7.

( r ) O r d . t . t . r i t . ~ . § r y . l . $ . t i t . 1 p , ó i . t i t . 6 6 . j 6 . I . 1 . L 8. Gari. de Sentent. ex peric. recitand.

(n) Ord. 1. 5. rit. r $7. jj 2. Gma de Sgcrarn. prrstmnd. ultim, Sqplic. damnat. Ferreir. Pracric. Crim. p. 4. c. 7 n S.

( 8 ) Ord I. 4, ti:. X I. 9 6. Excsptuáe-se os Réos dos crimes de alta traicá0 , iitreçia, ou sodamia. d. $ 6. vers Purtm iria.

(4) Otd 1. I. tit. ao. 5 4 Regr. 5 . do Regimento da ChancrE h i a . d l v . c!: !i 3 ?,a Notembro. dc 177 3.

C A P I T U L O XXXV.

Dm Custas CrJ~irsdes.

A S Custas s5o as despms feitas no conbeciu mento, e expedigáo das Causas Criminacs (I).

bSmaeS. Dividem-se as Custas em judiciaes e pa Aquellas res eira0 a Causa, estas á pessoa i a z respeito ao k m n o por eíia soarido (2). .

O Accusador ou calurnnioso .ou temerario he condemnado nas Custas confórme o seu dólo (3) , e por isso deve caucionar com tian~a (4).

T ii 5 258.

[ I ) Hum dos modos de evitar os delictos he a solu@~ &r custas a que sáo abrigados os seus Authwes. Alv. r. de zg de Junbo de I 760. (2) Ord. 1. 3. tit. 67. pr. I. r j. $ 6. Cod. de judic. Nas custas

peslpaes be só condemnado aquellc que não teve justa causa de ~ t t r y i r D Ord I. j. tit. 61. pr. Barbos ad cap. 4. de pceo. n 5. O modo de se computarem estas ciistas regula-se pela Ord, 1. r. tit. 91 . 5 2. e seguintes.

(4) Ord 1. 5 tit. 118. I . 10. Cod. de cdumniatbr. Vas ad Rc- fmmit. jsjtif. 8 4- n. 18c. Quando o Accusador. hz achado rm caiumnk, pbde ser condemnado náo só nas custas etn dobre ou em tresdobro , segundo os grios delta. Ord. 1. 3 . iit. i i 8. pr. tnas tiim%em era pena extraardinaria. Ord, I. 5. ti:. i ;Z .

i, Aiéin desta pena deve o mesmo Accusador ser condemua-

Page 77: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

O Aio dzre pagar 2s Custas ,. qgsndo lhe he Par-

do ns satisfação das pcrdnç e iiarnnos a favor do Réo absolu. to. U. Ord. 1 i . tit. A 18 . pr. Farinac. da 4cctirat. rju I 6. 11. 38. Para esta coirde:lirio~io das perdas e dtrnnos basta t temeri- dade da Accusaçáo e faita de pr6v3 da QuerCIa ainda que 0 Accurador nZo seja achado em calumpia. D. Ord. I. 5 . kit. I 18, pr. Cebali. Rewl. Gim Cent. i. cas. 205. Guarzin. Defens. 3 . cap. i j. n. S . O mesmo Juiz póde ser condeinnado nas cus- tas qilando coodetnna o RPo por Iinpericia , ort por d610. Ord. 1. r ; eic. 61, 9. e 69. Assento da Relação do Porte de i de Abril de 1753.

c43 Ord. 1. 5 , t i t .117 . $ 6 . Mend. p.%. 1 5 . c . 1 . 9 2 . Isto ~orém deve entender-se a respeito do Author qiie accusa co- ;no pessoa do P(ivo, e tlão Pbde estender-se iquellt: que viri- dica a propria offensa. Porque este apparece em Juizo coacto~ e depois da Pronuncia, que remove dslle toda a suspeita da temeridade da Acçuslcãa. A Ord. 1. j. tit. 20. 5 2. dtdilzidx das Noveiias 5 3 . c i ía. náo tem applicaqáo aos Proctsso~ Criini- nacs em que accltsz a Parte offendih. Por quanto ella se op- póe ao âystema da Legisla$& Criminal, que he prevenir 03 delictos , e depois de cominettidp indaga1los e puníllos. Aiv. de 0 8 de Abril de 16Si. Alv, de 10 de Janeiro de 1695. Sendo hum dos meios do descubrirnento e casti=o 'dos detirios o faciiitarea-se as Accusacoes das Partes offendidas , que me- lhor que ninguern podein díljgenciar as prdsas, o onus da fian- ça anniquillaria esse meio ~ontra o espirjto daqriella Legislaçã~. Os offendidor rpe pela sua pobreza náo acilcssc.rn fiador r dei- xariáo & &ter a sua indemnisaçio , Gue he lium dos fins da. Jnctiqa puni t i~a , sendo lancados de Partes por não serem fa- vorecidos da Fortuna. E os RLos que appãrecem em Juizo ten- do 'já iontra si a preruinyc50 que ibes resulta da Prenuncia. @ariio na mesina dezvalia do offrndido , que tal:fez otaffoi~ou para o delicio , o principio da sua imyunklade, N ~ o he com- bina~el que obrigando a Ord. 1 5. til. r 17. $ i 6. as Partes qriei- msxs a accusarem debzixo rtâ pena da prizáo , ao mesmo tem- po ellas fiquem expostas a esta pena sem culpa sua , e pilo mkro acaso de não achatem 6sdost fa~rcndo-se-Ihes iupwçh

. - Parte c! Justija ( r ) , ou quando ht vencido pelo Accusador ( ~ j .

5 259;

do que Ihis he impússivel A Ord. 1. 5 , rir. 124. fj 27. sim prescrece ~ a - a o Pracésso Crimioir1 nos cíisos omissos a mesma ordem judic-aria deteirnineda para o Civil. mas he em quanto for appltca~el Como bois o o d s da fiança 1130 pbde adaptar- se ao Systrma da Legiqlasáo Crímjilal sem cahir nas contradic- ~ Ó G S no:~das, segirã se sue não pódr fazer-se com a c ~ u r l a Or- dena+ alguin argutnento pl2usivof. O Assento de 14 de Ju- nho da i 7 S g he vLto restringir-se ás Qusas Civeis porque a pena da absolvj~áo da Iristancia que ella contempla no caço da falta da fianca não páde proceder nas Causas Criminars sm que mnra o Réo he absoluto da Instancii , s a s Ioga que se veri- fica o lançamento do Queixoso . a Accusaçgo prosctgiic pela Just $a. Ord, 1 . i. tit. S I . e tit, 45.

(I) Ord. t r . t it . 6 ; . tj 54 1. j . tit. 67. 5 6. O Promotor nãp papa cusrss porque ~ntentando 3 Accusação por força do teu oscio ilanca se presume obrar com df Ia, L 5. 1 3. D. cie bis qiia ut indirrn Vas Afleg. 95. o. 4. Fetre3r. Ptactic. Erirn. p. 4. c. 4. n 9. As custas da Devassa ~ o d r m exigir-se do %o Iogo que cllc he promnciado sem ser necessarario esperar pela final Sen'ença. Ord !.'i. tit. 65. &g. Themud. p. 2. &c. 176. Re- porto~. h Urd toni. r . pag i 8, e pag. 778. Ediej. de Combra. Se ne~hrim Rito fica pronucciado a cbrigaqáo de pagar a% q w Ps da Gerassa Incumbe áquelk. a cr3p 1nstan:ia , a mesm D e vassa foi tirada. Carpzov, Pructic. rcr. Crifiz. p 3. qu. I 3 8. n, 63. Pep ad Ord 1 r . tit. 65. § 3 j . Gloss. $7. n 4, c 5 . Se+ foi ti. rada a reqverinienfa da Parte mas For OEcio da Justiça , pa- ga-se inetade do qt:e nella se montar d nrsta do Concdbo da destrj:cto , e pela outra inetade náo percebe o EscriuZo cousa alguma d. Ord 1. I . tit 6:. § 3 q.

(+) Ord. I. 3. tit. 67. pr I. 3 M. de his quktccumr. non pss. 3;rtth. $e Crimijl. 1. 48. D. ttit, 17. c, 4. n, t . Carpzov. Praciic. ir?. Crim, p. 3 . qu I 3 8. n 5. Sendo muitas ar Co-R ém do de. lkto gozáo do beneficio da divisão quanto ás EUSL~S . Wernhcr, e. S, ob 451. Puttin?n. Blw . Jar Gim. L 2, c. a;. 5 to?$..

Page 78: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

Poriin &o tendo bem náo he obrigado 4 pri- &o (r).

5 260.

As Custas como náo respeitio i pena mas ao Interesse, passâo para os herdeiros, assim do Accu* sador, c o m do RQ (a) .

A s Custas dos Réos prezos sáo pagas pelo Real Erario por metade (3) , e n5o devem pela fal- t a do pagamenro dellas demorar-se-lhes os seus li- vramentos (4).

C A-

(I) AIv, de 20 de Junho de 1774. $ 19 . Assento de r 8 de A p t a de 1774.

Cz ) L. ro. U. de accusat. I. pair. Cod. s i rem vel acctisat. Botii- mer. Elcm, Jurirpr. Cria. sect. I cap. z r. 9 $64. et $65- Procede esta conciusáo a respeito das cus tas .dá Querrla que são as que podem exigir se dos parentes ou dos herdeiros do Reo. iiio assim as da Deoassa. Ord. I, I. tit 65. j +S. O dobro ou tres. dobro das custas como be prna , náo passa pan or herdeiros, (5 1.1g Noc.)

(9) Ord. 1. I . tit. 24, $49. Lei .de 6 de Dezembro de 161% Q 17, -41". de 5 de Marco de i 3 90. 5 I i. Os Reas que se li* ;r80 pela Mistricordia &bem náÓ pa$o mais que initade dat custss e salarios. Phzb. p. r. Dec. 50. (4) Ord. 1 I tic. 24. $ 41. I. 3 . tir. 24. 5 3.1. 5. tjt. 1 3 9 . 8 9.

Ale. de r de Muça de 194%. 8 4 A1v. de 5 de M a o de 1790. 8 r i . 1. I . 1. 5. Cod. de Ct~stod. teor 1. uIl. rod. irt intra ccrt. remp. crirn. quzst, termin. hto pwim se entende a respeite

R603 prezos. Arzum. do Alv. de 3 r de Marca de 1749. 9 4- e náo dos Réos soltos, QS qmes nb podendo ser preza

sobre o ProcEjso Criai&.

C A P I r v L o xxxvr. Dos Enrba~go~.

Embargos sáo hurm nIlegas20 2rtiwfada fcin erante o mesmo Juiz que deo a Sentença-para o

Hrn da sua r e f b (ib

por custas sáo obrigados a satisfszellas , OU seja para o +Reito da remessa da Cúusa pata outro Juizo I ou sela par% o da e%* pediçío das Procéssos, Lei a, de 25 de Junho de 1760. pr. Aiv. de a7 de julho de 1795. 5 2. porque cem a mudanCa da Legjslaqáo veio a cessar a providencia da Lei, que perdt- t ia a prizío por custas Criminacs . c tein lugar a regra de Di- niro Lommum , qiie todo aquelle que interessa em algum i i c to dcre fazer a clespeza delle pagando ao OEeiaI que trahdha a faros do Piiblico o seu salario. Ord. 1 2 tit. $ 2 pr+ Zachias de Sakr, qu. 7 8 17 4. et ~ u . 95. n. 6. Cabed. p. I. Dec. 83. n. i. Peg- Porm~. C I 6. n I I 5.

(I) OJ Einbarges , ou remedios suspensivos da Sentenca fo- rio derco:ihecidas na ant* Jurispiudencia Portujueza como 13 cráo por Direito Roinano. L. 5 5 . 1. 62. D. de re judiut. DO. MO 60 Foro proveio íinmèbia:ainents este Recurso principa1- mente depois que os Tribunaes de Appellacáo deixáráo de ser deambulatorios. Os primeiros Embargos que re usa180 no Foro foiío os m&ificatiros como se deduz da Oid. da Senhor Rei D. AEonso V. 1. j. tit 1 0 5 . Depois se adinittirâo ta i,bern os offensivos. AtC o usa permitiia segundos Emba-gos que faráa depois prohibidw ~ e l t Leí de i X de Janeiro de i 5 i S cornpi- fada na Ord. Filipsina na L 3 . tir. 88 Quaodo as Sntenças são dadas em Relação com Adjuntos n5o s6 o Relatot, mas os mesmos Adjuntas fic& sendo Juizes artor para 3 decisáo dos Einbargoç. Ord I. r . t i t . i . 5 10. vers. Por& 9 a+ vers. 8

vindo, I. 3. tit. X7. 5 12. Assento de ro de Março de l b ~ . .

Page 79: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

Sáo os Embargos ou offensivos , ou modifica- tfvos, Aquelles comtiatem directamente a decis5o j ares sÔ tendem ao fim de a modificar.

Toda a Sentenga assim interlocutorja , como definitiva por via de regra páde ser embargada(r)*

Appelando 6 Juiz da Sentença de seu Officio como he obrigado , e ao 'mesmo tempo embargana do a Parte vencida dentro do decendio, se os Em- bargos tendem ao ponto da AppelIaçáo , só pWe co- nhecer ctelles o superior legitimo subindo os autos d superior Instan~ia (2).

$ 266..

(I) Ord. I. 3. tit. 65. § 2. tit. 66 § 6. tit. 88. laced. Dec. 60. 5ilv:sd Ord. I. 3. cic 66. 5 6. n. 6. O Réo preza póde logo m i m

Largar a Sentença sem despeia alguma , assiin coixto o affiaoçado que se reputs prezo. ( 8 84.) Mas O Rio que se livra seguro para. poder Jer ouvido., com Embarps deve primeiro pagar a pena pecuniarir das despezas da Relaczo tendo-lhe sido im- posta , e ajrin:ar o conhecitnento do dito papmento aos au- tos. Alv. de 4 de Fevereiro de I 75 5 . c a p i . 5 4 Os Einbar gos ogpóstos na Chancelfaria n h pódein accrescentar-se. Phd. p. i . a r y ~ . e p . z . a r . 176.Merid. p.3. 1. t . c. 19. n . i 8 . nem dirtittem RPpiica ou TrCplica. Assento de X de Agosto do 16t 1,

(2) Ord. I. 3 . tit. 73. Not. do ~esernbargador Joáo Alves da casta referida no Reportar, da Ord. tom. 3 . pag. 2 s + E d i ~ de Coim bra.

Os Embargos a qualquer Sentenga devem fora mar-se dentro de hum dia (x).

Tem sempre os Ernb>rgos o egeito suspensi? r0 (2).

5 248.

Se ha Parte que exrralie Senren~a .dos autos, póde esta ser eembargada no transito da ChanceUik ria (3).

s 2%.

N3o se admittem segundos Embargos 4 mema Sentença, sdvo sendo de suspeigo , ou de resti- trais50 (4).

(i) Lei de 6 de Dezembro de I 6 rz. 5 17. Passado este ter- mo cob&o.sc os autsç executivamente. Ord. 1. r. tit. ao. § 45. Mend.p. r . 1 . r . c . 1o.n.a.

(a ) Pinel. rd Rubr. Cod. de rescind. p, I . cap. 2. n. 18. Phzb. p. a. Dec, 40. p. 2. ar. 177.

(1) Ord4 I. i. t it . $0. $ r . 1. 3 . tit. 87. 5 4. Seaparte sc de- mora na extracqáo da Sentença pdde o vencido fazella cirar para a estrahir dentro de certo termo com a comrninação de ser embargada nos autos, Vas Alleg. 91. u. 2%. Almeid. de num. qrtinar. C. 50. n. 8 .

(4) Ord. 1. j. tit. 98, O Privilegio da restituiqáo do prezo es- teiide-se aos que se ~cháo debaixo de homenagem au affianqa- dos. Ord. 1. j. tit. 7. 9 a. tit. 9. 9 12. Odd. de rcstit. in intcgr. p. I. qu, 7. art. 5. n. ay. Keport. da Ord. tom, 4. p a t 54i.

Page 80: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

sobre o PP b t ê s ~ o Crirnip~d~

Appella~áo he hsma provocagio feita da Sen- teaga do Juiz inferior para o Superior legirino(i).

A Appellafáo teu i sempre lugar nas Causas Crimimes (2).

.___,L-L- -- ------ -- ( i ] Na ptirncira idade &~:a BIonaty~ia nEo havia algum

Tribunal de Appeihçáa. As Appellq6es das Sentenças dosJui- ZES das Taras dos Donatarios erh expressamente prohibidx em a'iguns Pcraes. A Introducçâo do Direito Rornan~ , e Cana. nicrn concorre0 para se estabelecer a Appdlacâo d Corte duRef dr: que :'a ~ 8 5 r g j 0 ~ no Rei~iaJo do Sctitior Rei D; Affanso 111- iksse tmpç devia a Applla~do ser pedida etn tres dias, e: s2guida em nove , crljo termo o senhor Rei D. Dmiz ampliou a trinta. Ord, Anonsina 1. 3. tit. 7 3 . 5 7. A Re~ista he tambem huina prmocaçáa feita da Senteilçi , *nas differe da Appella- $20 em que eila he hum rnnedio ezrtnurditiario. Regularmen. ?e a Revista d o se cancedr nas Cmas Crimiii~es s%nSo por huma Graça especiniissima de iinmedi:ita coiiccs-h RRtgia. Ord, o. 3 , ;$. 95. 5 I r . e só $de ter lugar a rsspeito do ioteress por cimia do crime quando excede a Alsada. alend. p. a . 1. 3. c. se. -r. n. 9.

{ r ) Ord. 1. j. tit. 59- 5 6. 1. 5. tit, i z z . He licito appdisr não s.6 ao R i o . mas a outros em teu nome, e não 56 aos parcn- tes , m a s ainda aos estranhos. L. 6, A de appellat.

Ainda que as Partes náo appellem o mamo Jujz he obrigado a appelIar por parte da Justiça de seu OEcio , ou haja Parte que accuse, ou seja a Accusadora a justiga (r).

Exceptubo-se : 1. O caso do ferimenro simples (2) quando ha perda0 da Parte (3). ZI, O caso do adulterio da mulher perdoando e marido (4). 111. O caso de de%or2gão tanto que a Parte perdda

V ii ca- (I) Ord 1. 5 . t ir . izz. pr. Pha~b. p. I . Dec. 3 1 . MenJ. p. z. I.

5. c. 1. n. ioj . O Juiz tem obrigaçgo de 3ppcIlar : i. Náo só quando a Accusação cokneca por Queréla ou Devassr , mas tam- bem. ir. No caso de injúria feita ao Juiz , ou aos seus Ofi- ciaes. (3rd. 1. 5 . rit. 50. g 5. Igualmente deve appellar. 111. Quan- do o Rio se chama ás ordens. Ord. i 2. tit. I. § 28. 1V. Quan- do a Juiz náo pronuncia o Rio que está prezo. Cabed. p. I. ar. 5 6, garbos. Cnsrig. ad Ord. I. 5 . cir. 1 x 2 . 5 4. n. 106. Phxb. p. i. ar. 160.

( a ) Ord. 1. 5. tit. 122. pr. Diz-se ferirnento s h p l s s : r. Quan- do não houve prop6sit0, ou animo deliberado de uffcndcr. Phzb. p. I Uec. 3 r . ri. 5 . 11. Quaiido n k resultou do dito ferimento Iaáo, ou deforraidade. Ord. I. I. tit . 65. 5 5 j . Csbed. p. r. Erc. I J 3 . n. j. para cuja averiguaçáo deve proceder-se a Exatnr qtie se casrunia chamar de sanidade. o qual se Faz com Peritos Me- dicas , ou CirurgiOes. Arpum. da Ord. I. r. tit. 65. § $8. a quem se defere o jurainenro. Mend. p. i. I. 3. c. i. n. 7 5 . 111. Quan- do náo foi ptpetrnda o mesmo ferirnento corn znna: c!e[eza. C$) D. Qrd. I 5 . tit. 122. pr. Não basta o perrlán presumi-

da , mas he nrcessaria o expresso dado por Termo nos autos o;i por Escritura pública. Ph-~b. Dec, i. n. 6.

(4) Oid 1. 5 . tít. 2 5 . a . e S. t jt . I 2s. pr. P h ~ b . p. 2. Dec. 342. n. 7. Perrir. Dec. 7 i . Vas Allrg. 85, n. ro. excepto ssndo O

dulierio acorxpanhado do incesto. Ord. 1. S. tit. 25.5 r.

Page 81: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

156 P r i ~ ; ~ ~ i r g $ ZiaKar (I). IY. Os crimes de pesca, ou caga nos mnes defe- zos náo sendo lugares coutados (2). V. A respeito das penas impostas lia Pragmarica (3 ) . VI. Quando a condernnaçlo cabe na AIsada (c)). Vlf. O caso do furta de fruta , de vinhas , oti pomares , ou de outra qiialquer cousa sendo furto simples (T), e rnddico t b), 77111. O caso da aprehensáo de espada de mais da marca (7). IX. Qiando fie mandado soltar o Por- ruguez do qual qtierelando algum Estrangeiro seau- sentou sem deixar l'rocurador bastante (8) X. Quan- do a Sentenga náo pronuncia alguern em Devassa ou @eréla (9) . XX. Qando j~llgri O Pzrdiio do Prin- cipe por conforme a culpa (!o).

B 274; _-__-I.. _ - . _ _ ,...._-_--.- - - II <i] Cabed. p, i. ar. 19. Phal?. p. z . ar. I 38. Batbos. Cn~t igor .

ad Ora, 1. 5 . tit. 12%. § j , 11. 1 0 5 . Náo perdmndo a deflsrada ~ppclia-se por parte da Justica , posto qiie ella náo siga a AE- cusacáo. Phzb. d. ?r. i 3 8.

<zl Otd.1. 5 . rir. i z a § g. C j ) D. Ord. I. 5. tit, 1 2 2 . 9, (41 Ord. I . r . tit. 65. 5 6. i. 5 , ti:, 522. 5 frn. Lei de 26 de

Junho de 1696. A Rel-áo do Porto tein Alsada privativa quand to acs criines. 0 s nlinitros por2m da Casa da Supplica~áo po- dem náo por via dz superioridade de jurisdicci%, mas por ef- feit6 de Commissâo Régia coinrnutar as prmds. Decret. de a de Ab~it de 1664.

(5) N b assim sendo frir'o qualific3do como: 1, O que he feito com viofencia. Ord. 1. 5 . tir. 122. 3 9. Ir. Naestrada , ola no ermo. Ord. I. 5 . tit. 6:. 9 r . t3t. 128, 5 9. I1L Detitro em dez legoas de distancia da Corte. D. (3rd. 1. j. til. rzz. 5 9.

C61 isto he , nZo excsdendo a quantia de trezentos rkis. Ord. . c 1, 5 . tit, iaz. 5 9,

c 7 ) Ord. L 5. tit, izz. § 9, Lei de zg de fibrçn de r 719, Phrb. D. o. ar. o s . s I 4 r . A insrca he de cinco palrrros e meio. - coin i punho e masã. Qrd. 1. 5 . tit. 89; gi 6 .

*

(5) Qrd, 1. 5 . tit. I 22. 5 I, Gsma. Dec. iS 3 . iibi Flores. n. i.. (9) D. Ord. I. 5 . tit. 122. pr. Excepto se o Rio s+ acha pre-

zo, Cibbcd. p. r . ar. 5 6. Piixb. 13. r. ar. i 6% (9 a7 z. h : ~ . ) C I O ) Ord. l. 7 , tir, 122. 5 2,

A AppeIlagh deve sei ifirerposta por dedaras $20 feita legitimamente dentro do desendio (r).

Deve ser atempada , c expedida para o Juizo su~erior com cita5ão das Partes (z).

Na lastancia superior assina-se termo ás Pzrteç para comparecerem; e nHo comparecendo depois 6e esperadas d o langadas, e se prufere Senrengã finzl confirmando cu revogando a da inferior Instancia (3).

- - ------ 5 277- _1---1_11- -_--

(I) Ord. 1. 3 . tir. 69. 9 4. tit. 70 . p:. e 5 I . tit. 77. Aiithent, hodie Coii. de AppeHae. Este termo corte do tempo da noti- cia. Ord. 1 . r . tit. 70, hrbos. ad Ord. 1. 3 . tit. 70. n. i 8 . Pereir. Dcc. 61. ri. 9. Depois da iioticla porirn corre de momento a n?omento, Barbos. rid Ord. i. 3 . tlt. 7 0 . pr. 11. i 6. e he ~ ~ X F I O F ~ J -

p v e l . Cardos. i i r Brax. verb. rfppellritia. n. 4. excepto FOL. \ ia de restituiçáo sendo a Pacte que appelIa menor. Ord. I. 5. tic. 41. tit. 84. 9 9. Cabed. Deco 42. n. 4. (9) Ord. I. I . tir. 10 8 4. 1 5 . tit. 124. $ fin. O te ir~o para

o seguimento da Appellaçáo nas Causas Criininaes he o dc trrnta dias. Bbde p o r h O Jrriz abbreriar esse termo , segundo a distancia do lugar. Ord. 1. 3. tit. 70.5 9. Cabed. p. I. Dec, qa n. 4. Se o R60 se ausenta . he citada par Ediios de oito diaç para o seguime~ito da Appelldçáo ainda que fosse citado na principio da Causa pessonlm~nre. Assento de r 3 de Novemhio de 1647.

(I).. Ord, 1 5 . tit- 68. 8 5 . Cabed. p. 7 . DCC. 40. n. io. Os :u- tos viiida á ReIaçSr, , pwto que tentiáo defeito de soleinniria- des se reralidio cos caso: praues. Ord. I. r . t i t , 5 . 5 r 2, Kct. &

Page 82: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

Edao tem lugar nas Causas Criminaes o tirar- se Dia de apparecer Fara se julgar a Appelh~áo deserta (1).

5 2.78*

No Juizo da Appellnçgo podem fortiiar-se Ar- tisos de nuvil r;izio conceiieado-se para isso espe- ciacs Licenças (2). Podeni tambem reperg~nrar-se as Testemun:ias havendo legitima causa (3). s 279- Desenib~r~ador Sardinha referida no Reportcrio da (3rd. tom, a. pag 77. Edis. dc Coiinbr. iiáo assim os que j6 na mesina Rda- -10 forao saiirencej.itos. Assento de ao de íilarço de 1606. Mend. p-z .1 ; . c , k . n . 6 . Pheb. ~ , r . a r . l o S , e p . z . a r . 140.($ 1 5 8 - Not ) Dsvein s h i r os ptnprios autos ficanc!~ o rtasl~do no Juizo jnferior Alv de I g de Agosto de I 747. Assento de 22 de Maro de 1 7 5 3 . Na a r t e par Zstilo sobeiri os propios autos sem ii- ç;ir tra;la ia , e só iesa o Essriuho o Terso a maneira dos Ag: *ir~vaç <irjigi:~it>s. Achands o,Jiliz superior na Cauw da Ap: &;ao q41e o infcrir.i. deirriu de pronunciar algum Réo baven- d.o para isso , o p6de proaunciar. Otd. 1. I . tit. i r . 5 6. P.s~iiio de r de hzoceo de 1684. Deve porem correr o livra- rfienro 113 Juizo i.~ferjor aoilde se titou a Devassa. Cabed. p. I , &c. i 4 . i i . i d Per. eorn.4.d Otd-1. I . tít. 3 5 . § 3 . c . z . i i ,5 .

( r > 9r. l . I i. tit. 63. 8 ~3rhos. ad d. Ord. 1. 5 . tit. 6%. $ 8. 2. a, escep:o ;iâ:: f?:~tisris C~i~niiider em que a Justiça n b tem ? I I . T ~ T . S i l ~ . ad Ozd. I, 3 tit. 5g. 5 6- n, 17. Pcg. tom. a. ad Ord. 1. tii: 6 5 r 5 . gloss. : 5 . n. 6. Deve fazer expedir a Appella- S", ~"gszlle que tiver inte~esse. Se porEin hoiiver decortido o toin i;) de seis mexer , he necessaria nova citaçáo da Parte. Ord. I . r . t i t . Y b . 5 tY. i. q.?it. 1 . 5 S i .

( 2 ) (3rd. I. t . ti?. r j pr. 1. i. t i t zo. 5 2. tit. 8 3 . 5 f ferre ir. Prrc t i r Ci.i..i. r. 4. c. :.r. i4.

($1 Or i. 1. r . tit. r n. i; 2. Cabed. p. I . Dec. i i . PIizb. p. r . 3 7 . to. Gota> : I* 5e hráo pcrguiitadnç nullainente na infericr

Pendente ri AppeIIagCa nada pdde innovar-se (1).

A Appcfiagáo he coinmna a homa , e outra Parte (21.

4 aSr.

O Superior Legitimo nas Causas que I&) &o sentecceadâs ern RelagSo na primeira Instdni ia por via de regra s50 OS Ouvidores das Prppella~6es cri- mes (?>.

ê A-

bstaacia. Earbos. adOrd. I. j . tit. 8 8 . pr. n. 4. JT. Se os Rtoa estavão zrusriices 110 teinpo d3 dt1a;ao. Eart'09 d 13 4. 111 se na inferior lnstancia se iião tirárzn I'es:eiaiurahas r l ~ u m z r . ~ I Y C ~ ~ . p. a. 1. 3 . c. I 9. n. 6. IV. Por li3 de resr1rai;ão i n ,nta,rrtini, &leiid.p. 1 . 1 . 3.c. 1 4 . n . 7 . e ~ . 19.n. I ) . ( $ zjí.fCcr.)

[ I ) Grd. 1. 1. tit. 7 3 . H*rc?ilan+ de Attentat. c. 30 L3nrelIot. de Ai~efilil~;. p. 1, C. LS, ampl. 4, Farinsc. Prnr. Crim. ?:i, ici. n. 3. e: 4. (2) (3rd. 1. 3 . tit. 72. I. 2. Cad. si uni13 e:: pliiíibus applp-Ilnre-

rit. L, 39. Cod, de appe:lat. C j ) Oid. I. r . tit. 1 1 . pr. 1. 3 . tit. 63. 5 S. Quinrfn as Prezas

vem em levas wni ar C U ~ $ ~ S sentemeadas , e appelfrdas , 1.12

confar~nidade da regrz sán julgada* prfas Buvidore~ Seliio vem senreoceada3 , posto que ilell~s +enfiZo prOniinciad6~ 0 s Rdoi , derem entrío ser jiil~adas pelos Coriegedorci da Corte. Asieiito de i 9 de Jtinho de 1651. Nos casos graves, ou es- tando O RPo prezo ai?tes cb culpa formada , se o Juiz pronuncia e apnella. como ainda nlo ha Seriten~a com cnnhe. ctmen:o de Cdusa , 03 mesmos Correredores da r n r t e devem conhecer da culpa pee:edendn competente i>istrihu!cáo. A<\rn. io de de I<overiib;o ds i 7 f j. Das casos de erios cie Ofid

Page 83: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

Y ~ o f e r i d a e confirmada a Seotenp no ~ i i b u n a l superior, a Sentenp Criminal deve dar-se i Bxe-

cio conhece por Agpellação O Jriiz da Chancellaria com Ad. pintos ain Relasáo. Qrd. 1. I . tit. 14. 5 7. Isto se entende nos crimes que procedem de Devassas que se :ir50 na fiirmt da Ord. i. i. tit. 5 8 . fj $4. tit. 65. 5 61. alias pertence esse conhe- címento 5s Varas da Corte. Not. do Desembargador Sardinha no Keportor. da Ord. tom. i. paz. I 80. Ed. de Coiinbra. Dos erros da Officjos de Fazenda conbefem por Appelli$áo os Jui- zes da Fazenda. Ord. 1. I. tir. 11. 5 y. As Appellaçóes das Co- marcas de Lagos, Tav i ra . e Fare váo para a Junta da Justi- ça do Reino do Alprve. Alv. de r 5 de Maio de 1790. Dos crimes de jbgw prohibidos conhecem por Appellaqão os Cor- resedores do Criine da Corte. Ord. I. 5 . t i t . 82 . § i a. como tainbem dos crimes de uso de armas ciirtas. Lei dz 4 de Ou- tubro de 1749. Dos crimes das outras armas conhecem por Appellaçin us Juizas da Corna. Ord. 1. I . tit. 9. fj 14 . Assento de 18 de Fevereiro de 1685 . Compete-lhes o mesmo coiihe- cimento nas crimes de simulaçáo. Argiim. da Ord. 1. 4. tit. 7 1.

Dos Conseliios de Guerra apprlla-se para o Cbnselho de Jus- + a ; remcttendo-se os Yroceasris ao Presidente. (§ 307. Not.) h o Sentenças do Ordinario , ou dos Prelados appella-se para o Juizo da Nunciatura. Os ProcLssos de AppeIlação nas Causas Criminaes sáo distribuidos como nas Cmeis. Assento de 3 de Novembro de 17 $ 5 . Por Estilo das Ilela~óes o Juiz a qiiem o feito se distribue que se chama o Relator , refere tudo o que se acha nos Auto? aos Ajuntos em Conferencia para clíe com estes dccidirern a Cau~a. Ord. 1. I . tit, i I. $ i. e 2. Cabed. p. I . Der. 7. n. i. Estes Adjuntos devem ser cinco , fazendo o nírmero de seis Juiies caiu o Relatnr , quando o crime he tal que pKoí.ado inerace pena de inortr. Ord, 1. I . tit. r. 5 6. Peg. ad

ecu~áo para se verif~carem os fins das penas que nella se imp& (I],

X Si 383.

Ord. 1. I. tit. I . 6.Gloss. 5 3 . n. r . Gibed. p. I, k. 7. n. i, OU de cortamento de inenibro , ou de degredo pw toda a si- de para fórn do Reino. Pbcb, p. I . ar. i 5 %. Earbos. ad Ord. 1. r . tif. i. $ 6. Por Estilo da Casa da Supplicaçáo Iiivendo voto de açoites, ou degredo por mais ,$e cinco annus já se tonvocão *eis Juizes. (5 251. Not.) Vota primeiro o Relatur, e depois os Adjuntos comecando pelo mais moço no cargo. Gsm. Dw. I. n. 11 . Cabed. p. I . Dec. 6. na S.

( I ) Segunda a maior patte doa Publicistas ar fins das pe- nas sáo a indernnisaçáo da Parte offc~adida , a emenda do rrg- gresror , e o exemplo dos oiitros para que por meio do temor se abstsnbáo de seinelhantes delictw. Ord 1. I. t i c . r. 5 45. Grot. dc Jur. Bcll. ct Pnc. 1. a. c. 20. 5 6. et 7. PuffenbF. de Jur. Nnfur, a i Gcnt. I, X. C, j, q. As nossas Leis fazem differença entre penas honeotas e vís. Ord. I. 1. tit. r j g . Sáo reputada* penas vis : I. A forca.Frans. a Meod, p. I . 1. 5 . c r . n, 474.. 11. Gs- IPP. Phetb. p. i. ar. 148. 11I. Cortamento de membro. Phab. p. I . ar. 147, IV. A~aites. Barbos. ad Ord. 1. 5. tir. ~ $ 9 . pr. n. 1. V . Mar= nas costas. Ferreir, Pract, Crinr, tom. 4. C. 7. n. $9. Vi. Barace com cadeia pela pescoqo, a que se chama bara~o pregáo. Ferreir. d. c. 7. n. Sc. São escusos destas penas as pes- sms declaradas na Ord. 1. 5, tit. i 38. pr. a saber : I. Escudei- ros. 11. Mosos da Estribeira. 111, Yapens de Fidalgos assenta- dos nos Livros da Casa Real. TV. Juizes e Vereadores ai1 seus fillros. V. Procurddoies dos Concefhos. VI. Mestres e Pi- lotos da Amada Real, ou de Navios de cem tomb , e dahi para cima. VII. Coila:os de Desembargadores , ou Cavallejros de linhagem. VITE. Pessoas que tiverem cava110 de estada em sua estrebaria , posto que piies r eu filhos de piáes sejáo 1X. lilercadores. que tratarem coin czbedal de cem mil dis , ou da- A i p r a cima. Exceptuâo.sc ns crimes : I. De Lesa-Magestade. ord . t f tit. 6, 5 20 . 11. Falsidade, 111. Furto. iV. Frídcerip. V. Alcoviraria. Ord, I. 5 . tit. I 1B. fj z. (o que se entende da alcovitaria lucrosa , e nHo da gratuita para se conciliar esta Ord, am a do I . 5 . tit. 5 t, 4.) VI. Aleivosia. Ord. I. 5. tit. 37. 5 j. VI1 Sodomia. VIIT. Testemuiiho hlso. Ord. I. 5. tit. 1 1 1. 9 3. Consequeniemente o nobre náo morre enforcado. mas degoiia- do. Frans. r Rlend. p. i. 1.5. c. I , 8 9. II. 474. e em lugar de

Page 84: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

8 mesmo Juiz. que conhece do eríme he regu- larmeute quem dá á Execug5o a sua Sentença (i).

Deve a Execu$io da Senten~a corresponder exactamente ao juigado (2).

A Execugáo n'io deve differir-se ; antes sim apressar-se (jj.

Baraço pregáo leva cadeia ao ~ t . Ord. 1. 5. tit. r j e . § r. MU- dáese os açautrs ao nohre ern doiis annos de degredo para Afrisa. D. Drd. i. 5 . tii. I 39. pc. O fiiho natural do nobre c* mo por geral costiime do Reino goza da nobreza , a privile- g i o ~ do P a i , he jpalmente isento de pena vil. No rneli Opus- a l o das Classes dos Crimcr por ot-dem ry;rcvtarics fallo da na- tureza das penas, e exponho ais que cor:espoadem a cada es* pecic de crime, segunda a Legislação actual.

< i ) Podem pcrám para a ulrimaç5a da Enecuç5a exptdir-se Cartas requisitorias dirigidas aos Juizes do Territario respecti- vo aonde e x h e o R ~ o , ou s& ssi~ss os seus bereiis. Entre 176s

por Estilo he sempre diverso o Jiiiz que executa a S~ntcnça Capital.

(2) L X. 3 I . D. de pcen. Daqui vem que ainda depois dc ca- bir vivo par quebrar a corda, ou por outro incidente o Rea cundemmdo á forca , deve sempre ser eiliorcado. Buttinan. Ad- uerrar;l. a,.c- 2 6 Elcm. Jar; Crim. I . 2. c. zq . j 393. Brrger. Elect. Jor i~pr . Crim. rnenibr. I . 6 ,

< i ) L. r I . Cod. de pcen. 1. 5 . Cod. de Custod. r7or. Depois de eitar pronunciada a Scn>en;a , e .con&rinsda no Tribuiiai sua perior , deve executar-se proinptamen'e sendo entiezue o Réo ao brasa implacâuel da JustGja. Q w ~ ~ Q mais prompio for a

Sáo parem justas Causas de difkrir a Exeeu- $Cio, I. O favor da nobreza (r). II. O favar do parto (2) . 111. O excésso do rigor da pena (3). IV. A neceesidade de indagar os s~cios do crime (j),

X ii 5 287.

castigo [diz 4 Mariuez Cegar ~>ccaria T t a t . dos de!. r dc, yea.3 quanto clle seguir de mais perto ocdrne . eIle serh tanto mais justo r; utii ; justo . porque entâo s criminoso não sobterá os crueiz tormento:: d2 incerteza , torinentcis superfirios . e cujo horror augrncnta a respeito d4le em razzo da forca da ma i=&- ginatzo, c do sentimento (i* sua prapria fraqueza, pois sendo ji! huma pena a perda da liberdade e113 não dwe preceder i execuçáo da Sentenca ser120 h n t b qrtanto a necesiidade o es i - gz ; e uril . porque quanto menos teinpo m d b entre zc- çao, e o castigo que Ihe corresponde , mais se unem tio es- piríto , e mais neile diiráo estas dus idkas crime e castigo . de. ir?anein que logo insensiuelmentc se conaera o castigo como hum eEejfo certo , e inseparavel da sua causa.

(i) As Sentenças dadas contra os nobres náo se executáa sem primira se dar parte ao Principe. Ord, 1. i. Ht, r . 16. 1. I . tit. 18. 5 4. tit. 25. pr. tit. 137. $ I. Decr.dc i6 de Maio de 1 7 2 1 Isto se esteiide no caso da imposisáo da pena da mor- t e a toda a classe de ptssaas no lugar em que reside o Prin- cipe. Ord. 1. 5. tir. I 37. 3 i. No mesino dia da publicacrio da Sentença se v t esta na Meza do Derembargo do Paço, a qual Consulta ao Principe oii a sua Confirmac!io, ou a sua rnodifi- mzáu. Procede as& a Meza do Drsembargo do Paço n%o par força de Jurisdícsâo porgiie o Trjbunal da Casa & Supplica- 520 he o Suprrino da Justiça, mos como Tribunal de Gra- Ta, O Juiz Relator igualrnentz dá parte ao Principe pela Se- cretaria de Estado. Decreto de i * de Rlarca de 1706. A Ex- ecitção da Sentenqa p6de suspender-se por Aviso da Secretaria de Esndo; a nesse caso nâa deve executar-se a Sentença sem 0ut.o Aviso em contrario. U. Decret, de $2 de Março& 1706.

(2) L. ~ r r g n n n t i s 3 . D. de pmn. c$) Os condemnados pelo Pcincipe á marte por modo ex-

tracrrdinzrio sómenre deveixt ser s ~ p p l i ~ h d o ~ depois de vinte

Page 85: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

h Exeeuck da pena corporal deve ser feita. em

Excura-se a pena da morte ao terceiro dia

dias, Ord I. 5. tit. 137. pr. 1. 20. Cod. & pcen. Esta disposiçáo no nosso Reino prosrdm do burna Lei do Senhor Rei 1>. Af- feso 1:- que refere Irandáo. fifonoryaia Lusitari. tom 4. 1. I 3. c. ai.. pag, aos , e hc concebida nestes termos. Porque a iitnho soe emborjcm rr roragáu ~ U C náa pede ver direiloinrntc ns coir- ler , por onde ertabrlecemoi rize $e pw ventura no moviinento de n43;e c~ril+ío a alguem julgsrmos marte , ou grrc I& cortrin rilgam i;ifirr8.-o r $01 Scntsngo seja prolongada &i v i n t e drar c k r h i 2.3 dinnie ~srti Srnirnta ri cxc~cig?e se nOs uri crie rs* meiros nze rzzogcrrnof.

(s) L. zg. D. de pen. Brunne'naa ad d L-eg, zg. D. de pcn, n, 1 ,

(11 QtiinctWiaii. Declam. 275. b h m e r . Elcm J a r i s ~ r . C r h . se.:$. I. c. 18 . jol.. Os Rkos sáe conduzidos ao supplício pe- ]C.> .íliizes Cri;ninaes , Irinandade d i fijjsericordja , e JIljiijstros. <ia Pgrrja dzpojr de dispostos para a moit* por meio. dos Sa- rrairieritos da f enitencia e Euckarktia. Ord. I: 5 . ric. i 3 7. § 2: GBill. de Sac~am, pr.es~ai~X rrlti~it.. scpplie. dumnat. cap, 36, do Corirpromiçso da frliscricordia confirmado pelo Alv. de r9 de Maio de i? 23 ; não assim o %cíainento. da Santa-Unch. ,. porqua não r50 enfermos. Barboa. ad Ord. I.. 5 . tH. i 17.6 z. n. I , verç. nos tnnisn. Themud. Dec. I j 5 . a: i. Em. Lisboa sendo: hum ali dom oo justi:ados , aisístein hutn Corregedor, c huin. Juiz do Crime dos Bairros rcvefando-se por ttirtio ; e exce. &"do o niíinero de dous assisteiii dou, Corrqedores e dour Lizes, O.Corregedor, e sendo- dous , a. ma%. antigo Iie quem ~ t r s i d e . fz) Ord. 1. 5 . tit. I 17- 4 1.2 . Decreto de 27 dt Maio de 1645..

Qecr.. da. 6 di Juliiri. de i 7 5 Y que transurwe Fratio. o hlcnd p..

Ná3 sendo a pena de morte, executa-se passa- 2as virire qucrre horas depois da inrimação (I).

Os condemnados em degredo devem ir cum-- pd lo das cadeias de Lisb'oa (zj, para cujo fim do:

-. a

I__.--

i. I. I . c. i. n. 47 I . e 4 7 j . li& s e d o Domingo Ou & Santo. & 'Wccret. de 6 de Jailho d e r 7 5 1. N3o se observa pob o que diz T; iem~d. EÈC. i 5 5. O Isc~iváo dos autos em que se lançou a Scriten$a deve assistir a final execucão nn iupar do suppljcio~ pam estender a Pé de coma a Execriçáo ficou ficda. Ord. 1. I. rit. r 37. 5 S. Assento da Re la~áo do Porto de 3 i de IbIaic>.

, de 17 io. O Pregán que se expede com o teor da coodeinrra- gão assinado pelo Juiz Relator ajtinta-se.;ios autos com Certi- dão do Porteiro da o. haver cumpride,

[i.) Ord. 1. 5 tit. 137.5 q..Alv. deJun.hodr 1760.5 5 . As penas pecuniarias que s appljcáo % Arca da Piedade entre-. gáo-se no Desei-nbargo. do Paco. 5 az do Regimento do di- t o Tribuiial. As penas de confisctcáo oit de perd: iinento de to- dos os b'eiiç , ou de. patte de1l.e~ para a Coroa devem arreca- dar-se C G ~ I I O as mais dividas da Fazenda Real. Ord. I . z. tit. 26. 5 12. 28. sg $0. As penas applicadas para a. Camara Real de- qiíe por exemplo se fdla na Ord. I. i . tit. 8 8 , § 21. e 1. z. tit. 14. pr. tambem se enrregáo no Deseinbargo do. Paso para as. deqprzas do Tribonal Atgurn. da Ord. 1. i. tit. 8%. $ r*. t 5 . '.ir. i i. $ I . hbt. da Derernbar,:ador Oliveira IW Reportar. da Ord. tom. 1. pag. 82, Ediq. de Coiinbr. Depois de pagas as pe- nas pectiniarias applkadas para. despezar da AeI'açáo riáa podem repetir-se ailida que se revogue a Scntenqa- por meio de Em- bargos , porque já nessa- parte esta executada a Sentensa ; náo assim se forâo sómente depositadar. Assento da ,Relaqáo do. Porto de zS de Srtembro de 1 7 5 t -

<a) Ord. i. 7. tit. 1 .37 . 5 5 , tit . 3 42. pr. H3 diversrw e~pecjes de degredos porquc : 1. O u he degedo por rodx a vida. @A;,

Page 86: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

a dias remettidos de Coricelho em Concelho das mais cadeias do Reino com as rcpecsivas Guias (I).

__,.l_l__.~._L__. ,

8 291-

1. 5. ti&. 139. $ a. e j.Cabed. p. I . ar. 5 4. Plizb, p. a. ar. i 84. Ti. Ou filerci: do Principe.Ord. 1. 5. Ut. 18. 3 . tir. n 3 . ~r.Pt..ab. p. a. Dcc. r 1%. 111. Ou para Galés. Ord. 1. 5 . tit. 140. 9 5 . 1v. Ou para certo lugar por tempo certo. Ord. 1. 5 . tit. 140, pr. rit. 14.5. V. 0 a para fora da Villa e termo. Ord. I . I , tit, 140. 8 r . O degredo até Mercê do Prinsipe he o mesma que de* gredo perpetuo. Phxb. p. r . Dec. 177. n. 14. Quado na Senten- Sa se náo assina tempo, entende-se ser perpétuo o degredo. Cabalt. Renol. Critn. as. 143. n. z. O s Estrangeiros ndo são de- gredados para as Colonias do Reino. Negreir. od Leg. Crimirr. E. 10. n. 17. O degredo para Galés náo póde ser por menos de daias anncss, Lei de 4 de Dezembro de r606 netti para O

Brasil por menos de cimo. Ord. 1. 5 . tit. 140 5 I . A's in t~ lhe les não se iinp5e a pena de degredo para Africa. D. (3rd. 1. 5. tic. 140. $2. nem para a3 GaIés aos nobre, aos menores de dez- eseis aiinos ou mVores de ciocoenta e cinco, e aos enfermos. D. 0:d. 1. 5 . tic. i@. 5 4. Os desterrados da Corre , ainda que este Iloine se astwde a toda a Cidade, neste caso si, se en- tendem prohibidog de entrar no Paço, e no subitrbio aonde o Priticipe reside. Ord, 1. $ + tit. iqr. 0 s degredos d e Ga16s , Arlgola, e Brasil não se costuinão cornrnutar no Desembargo do P a ~ o . Lei de 6 de Dcneiubro de i 6 2 2 . 5 i 5 . excepto par Conxulta. Not. da Dcsembargador Oliveira no Reportor. da Ord tom. 2. pag. 5 3. Edis. de Coiinbr. Mas as degredos para Africa pd tm commurar-se pwa Castro Marirn , klaranbáo , r mais Conqui~tas do Wasrl. Decrab de I j de Dezembro de r685 ; e os de Castro Madm , e ourras terras do Reino padem cominu- Lar se etir penzs ~ecuniarias. Havendo apona de degredo sempre deve haver pregáo ou na Audiencia , eu pelas ruas ; par fbrrnr que nos casas graves se o Reo he piebeo he o pregáo com baraço pelas ruas , e se Iie CrivaI!eiro , ou tem outro foro náo leva baraço, mas cadeia no pi e com prqãa ; e re o caio he Leve dá-se o pregáo sem distincçso de pessoa em Audiencis R esoluc. de 2 de Dezembro de 17 i 6. Reporror. da Ord. tom. 4. pag. 12, Ediq. de Coiinbr. advertindo que o prrgSo em Audien- cia náo he pena vil. Vrd, 1. 5 . tjt. I 3 8. pr. ( 5 282. Not.)

( i ) Esta remessa faz-se â msra dos bens dos mesmos pre- z o ~ , c náo os tendo, pelos beris dos Concelhos, e zs Sonten-

Fhdn o rempo do degredo páss$o.se CertidOes authenricas para as J usriças respectivas o haverem por w i n ~ r i ~ o ( ~ j .

s 292*

Mas se ames de fináar o dito tempo sal~ern do lugar para onde foráo rcmertidlis , dobra-se-lhes Q tempo do degredo (i).

5 2 9 3 I__ -.- ...- ----

.I__---. __L - qas são regist~das no Jiaieo dos degredados. Ord- I. 5 . tit. 142, $ 9 Alv . de r 6 de Março de 1 3 5 . ~ Sem o registo do d e ~ ~ e d o nãff pfide emahir se a Sentença neai ydssa p-Ia Chan-cl.ai&. I). Alv. de t6 de Mar50 de 165 z. Uecret. de i 9 de Julho de I 65 8. Os co:~demnadcs ein degredo para frira cio Reirio $50 envidos i s Juctisss do lugar dn degrrdo jrintaii!enrire tom ar Ordriis ou Caras de Giiia do J ~ ~ i r o dos degredsdas cin que $e cai~réin o delicto , e a pena, 8rd . 1. I tit. 142. 4 4. Alv. de I 3 de Serembra de i613 , e são obrigados os Copiiães das Embarcactes aoride foriia conduzicios a apiesenrat derais Certi- dão de ter executado as ordriis , ficando sujeiros bs Fer:as dos Carcereiros. Ord, 1 . 5 . ti!. $42. 1 3, Seiido o rlcgredr, pzra iis Ter- ras do Reino s60 cs Rtos SOIWS as$fna[ido t.;'rnio de o irem ~timprir. Ord. 1. 5 . tir, r $2, 5 j . Dá-se lhes para isso o tcrnpo de trinta dia, ; cujo tempo se Ihes pbde pro,opar por dnuu kne- 2es , e ailegada jiiz.ta causa por mai. ourro n*ez Keyiiriarito 30 De:ewbargo do Pa~o, $ i 7. Antes de irem os drgredudos cuinprir o depredo nio sb ouvidos. Assento da Rrlasáo Porto de. i o de Noveinbro de 1714. A S Guias íãn passadas po Nome do Priiicipe . e contkm a substancia cfo c r b ò , e o sw castion.

( 8 ) Ord. I . 5 . rir. r40. $i 9 e to, (2) Ord 1 3 . tit. 143. pr. Alv. de 26 de Setembro de rcoj.

Acsento de r 7 de Main de 1607. A ~ e n t o de 10 de A g o ~ t ~ de * br q . O cnndeninado ein de~redo para Africe se n rián cirin- pre deve ir curnprii ao Brasil o .tempo que lhe falta , e nt.

Page 87: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

A Ezecugáo da Sentença que coademia em pe- na pecuniaria se faz por meio da aprehensáo de penhores e da sua aíremata~áo como nas Causas Ci. yeis (r),

sim se entende dobrado. Assento de i7 de Mak de 1607. Hum amo de degredo para Afriça vale por dous de Castro Marim. Ord. 1. 5 . tit. ~ q o . 9 10. c hum de Castro Marim por dous de degredo para fbta de Viila . c Termo. Ord. 1. 5 . tir. 145. pr. Os degredados para sempre , para Galds , Brasil ou Angola fugindo tem pena de morte natural. Ord. 1. 5 . tit. 143. pr. Aly. de 26 de Setembro de 16ot. Os Juizes que de- ráo ;i fina1 Seiitanfa do derredo sáo os competentes para ca- nhecerem da novo delicto do qiisbramento delle. Assento de 3 t de Maio de 1687,

(1) ent9u a ordem estabelecida na Otd. 1. 3 . tit. 86. Ouando a Senten~a s-5 cuntdm a candemnaçb da pena - -. pt;un?aria , ou das cuitas p6de ser executada assim no Juizo Criminal corno no Civel. Neste caso deve o Rio se se acha prezo ser lozo posto em liberdade assinando termo de pagar a condernnaçáo. AI v. de 3 r de Marco de i 742 , 1 9. Assim como ninguem p0de ser prezo por dívidas Civeis , tambem oáo p 6 d ~ ser prezo, ou retido na cadeia por condemnacórs pecu- niarias. Assento de 18 de Agosto de 177 4 , exccpto se dolo- sainente sonegou ou occultnu os bens. Alv. de 2 0 d e Junho de 1 7 7 4 , 5 19. Se o Rko depois da Sentensa alienou os beni p6de nelles correr a Execuçáo , ainda que estejio em poder de Terceiro. Or& I. 3 . tit. 86. $ 16. Cabed. p. i . Dec. 141. n. 7. Alienaiirio o.; antes da Sentença, mas depois do deiictb C CO-

nh-cíincnto sohre etle , compete ao Aiittior a Accão bypothb caria , porque pelo mesmo facto do dclicto lhe .ficáo aspeci;3- mzriie hipothecados. Ord. I . 5. tit. 126. 5 fin.

A Execegác da Senteosa n5o tem I ~ g a r : L Comra os R& faliecidas (r). 11. Contra os furio- aos (aj.

Oppondo-se Embargos á Execuçáo mnetkm- se dcntro de rres dias aos Juizes que derao a Sen- tença para os decidirem (3).

§ 296.

T E m lugar a Accupl$o da Justiça nos caros de Devassa em que náo ha Parte, ou quando esta he laqada da Accusaçáo (4).

Ha ddictos em que a Justiça náo he adrriiti- da a accusar, como : I. Os de adrilterio (5). 11 E

T,-

I de

(1) L. S. 1. 6 . Cod si reus vel accusator. I 3 . L 6. D de public. judic. excepto ern crimes atrocisrimos. (5 3 18. Kat.)

(2) L- 5 1 9 2. D. ad leg. Aquil. I. i2. D, ad 1eg. Corml. de Si. car. Hei~iecc. dt]rrr. Norur. 1. i.<. I . 5 106, Jrd. Cisr. Pract. Cri- min. 1 5 . $ fin. qu. 64. ti. S. Carpzov. Prastis. rcr. Crimin. p. 3. gu. 14%. n. az .

( 3 ) . Ord. I. I . tit. I $7 . g 4. Ord.1. i . t i t , rr . e t i t .41 -1 . 5.tit. 1 2 4 615 .e20 .

451 0 4 1. 5- rir. i z r , pr. excepto se o marido fallccer de-

Page 88: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

de ferinento em rixa nova quando náo ha alijdo ,. e o: ferimento n5o be no rosto ((r),

N o Proc6sso da Accusrç3o da Justi~a o Proa motor fd2 a; vezes de Author o8erccendo o lihel-

Accusatorio , e seguindo os rnais rerrncs da Cau- sa (21,

$ 299-

O Promotor porém n5o replica de-pois da con* trariedade do. Réo (3) , nio jura de ca1iari.nia 441, PSO dá f i~nsa (j), náo alfega a fin2l (6) , riao em- Larga (7) , , fiein appsila (8).

C A-

pois Ga ter contestado a causa, porque e o t b pmsrguc a h ~ - giisqão pela Justi~a. Ord. 1. 5 . i&. 25, $ 5 . (lj j i 8 . Nor.)

< ~ j 8td. I . I . bt. 65. $7. 1. 5 . t i t iza, pr. (2) Qu31ido os R ~ Q S se ! i p i i o com a. Justica deve o Pro-

motor accuvar no mesmo Procisso todos 03 Kèos ainda que. sejio. muitos , excepto qiirrrndo clles apartar se. Assento de 25 de Maio de 1646. c$ roi, Hot..). Os Correzedores do Cri- me da Corte! náo podem por si- mesmos mandar cousa alga- ma ao Promotor, sb sim ein Audjencia , nu por Acordáo. AS- sento de rz. de Fevereiro de 1664. Aende não ha Proinntor a E~criváo toina lugar de Proinoror. Ord. 1. I . tir. i 5. 'j 6. e of fh rece por Iibello o auto da. queixa. Ord. 1 . 5 . tit. i 24. 5~ 6, - .

($1 Urd. 1. 5 . tit. 124. $ 6. (4) Guszzin. Defens. 20. c 2; n 4.

Xrsolugáo de 7 de Novembro de i b m . Decreto. de $1 dc: .&~i>sro dz i 69 ;. Jul. Clnr. I. 5 . 5 Eli. qri, ro. n. 5 ,

( 5 1 Oid. I. 1. tit. 1 5 . pr. I, 5 . tit. 1 2 4 4 6, na fim. 1 7 1 Czldero. Dta. Criinin. p, z. Dzc, 5a. n. $9. Nota.do De*-

ein'oargndoi OIiveira no.Reyorcor. das Ord. tom. 4, p. 1.i 8. Edis. dr (:oiinh:a.

( 8 ) '~'heiiiu,l. in PrkfBf- Dcc. p~ I. n. 5 3 . et D+c. 294. n. 10.

Xrsltir4 Paiw:is. Cri;liii, Eoiri. 4, c, 4. r$. 7. Co&isequai~teinel~tt

C A P I T U L O XL

S 3-

S E o RCo pronunciado sc ausenta para í150 ser prezo ( I ) , nada menos ~ d d e proseguir contra elle st Accuwçk sendo eirado por Editas

náo he neccssario que seja citado para o srgttimcnto da Ap- pellsçia. Ferreir. d. c. 4. 11. 7. o que não he assim nas Causas Civeis. Themiid. d. Dec. 294, n. 4, Appella porém o Jiriz de seu Oscio. Ord. 1. 5. tit. 122. 272.)

(i) 0 mesmo he ça se occulta em m a de algum podero- sa. Ord. 1. 5 . tit. 104.5 4. e 5 . ou se se refugia para a Igreja ou lugar de asyto. Ord. 1. 5 . tit. t 21. $ 4. Neste caso da aurtncia do Rio se o crime porque elJe he pr~ni~nciado Be capital ou tem peirs de confisca~ão , procede-se L sequistro o ~ i ani.iotacám de bens. Qrd. 1. 5 . cit. I 24. 5 i ;, tit, 1a7. pi. Portug. de Donnr. I. 1, c. 40. n. z. C§ 89.) %

Ord. I. 5 . tia rzb. pr 1. i , I . 5. 5). de requir. vel absent, damn. I. I . Cad. de reqtiir. reis. Move). r j 4 c. 5 . Entecdc-se is- t o do ausente que se acha em parte inzerta por quanto aqiiei-

que mtb em parte certa deve . ser citado pessoalirrente por meio de Carta Req~isiroria. Es:cep:o se se acha ausenre fora do Reino , como em Castella , sonde se n5o admittem Cartas Requisitorias para cítaqâo Criminal. Phcb. p. i. 3r. 111. Os Editos são pelo menos de dcus iacics. D. Qrd 1 5. tjt. tz6, pr. Este trrrr.0 póde ampliar-e portm náo re3tringir-se. Ca- bed. p. r . ar. 57 . Paitiig. de Dori~t, p, 5. c. 30. n. 27. Meiid. p. r. 1. 5 . c. 4. n. 2 . Quando o RÇo he citada por Editcs pela Jus*ics por estar atiçtntc pari a ~ccusr$i%o Crimii~al eii? caso de wot- t e , náo ht nccessaria citar pessoalmente as parentes do iimrto ainda que tstejão eirt parte certa.

Page 89: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

Esta Aecusa~áo contra o Aucente p6de ser fei- ?a pela justiça nos casos graves que merecem pena dc morre natural ou civil (r).

Nos outros casos sb pdde ter lugar a Acciisa- $0 da Parte (z),

c~mparecendo o Ausente no terno da cb tas50 ze yraceds contra elle á revelia assiriand'o-sz- lhe rodss os rerxoa corno se esriaesse precente (3 ) .

s 304- ~ .

( i ) Ord. 1. 5 . tit. a 26. 5 I i. e pit. 12.7. Entre os Romanos n b era admirtida a Accusri~áo contra os ausentes nos crimes grr- Tes o c~pit~es- I-. r . pr. st 5 I . D; de requirend. vel absent. da- rntiaiid. 1. r . D. de pcen. 1. 6. Cod; de sccusat. Gotnofred. in Kot. d d. 1. r . 5 r . Cujzc. Observ. 1. 20. c. 30.

( a ) Ord, I. 5. tjt. 126. 4, 5 . 1. f..pr. D; de paro. 1. a i . && eod;

( j ) Ord. 1 . 5. tit. 12-5. prz e 5 r . Porque riem por isio que í~ Rio fogz se ütve ter por confesso. L. I . D. de roquir. reis fel absent. darnii. pois i.,~ii:as vezes fogem os mesmos. innocenres. Anton. Blattli. i . 48. t ic . 16. c 3 . n. 17. Náo se adinitte ao Au- scnre Procurador, map sS Escusador. ou Da~erisrir. Ord. 1. j,

tit. 7. § 3 . 1; 5 . tit. 12b. 8 t . e 4. 1. I j. i . D. de public. ju?iciis; Cabed. p. 2. D?c. 63. n, a. Caid ad Itg. un. Cod. ex ddelict. defuri- stor. n. 5 I. O que prCrn se obra da facto com o Procurador Jo Au,ente, nem por i~so se annulla. Barbos. ad Ord. 1 r. r i r . 7. $ j . n. i. ~Wend. p. 2. I. j. C. 4. n. 4. AO- Escirsador he licito atkg~r todas as rxcepc0cs dihtoi ias , e peretuptar ias .a faror de ALI-ente, nie~id. p i.1. 5 . c 4. n. 4 Yeg. ad Ord. I . j . tit. 7. 5 3.. ;Iass, 5 n 7 . Podem ser taiabem tdzittidos cr pais e marã..

Da Sentença deve oJuiz appellàr F O ~ parte ?a Justiça [i) , fazendo intimar a AppellasZo ao Ria por novos Editos (2).

§ 305.

Sendo proferida em ultima Instascia Sentenp mndrmnaroria ella se executa depois de publicsda com pregáo em Audiencia sem mais o Réo ser ouvido ( 3 ) , excepro se elle vem oEerecer-se volun- tarimente á priszo dentro de hum anno (4).

C A-

dos a defender ainda sem PiocuraçGo os seus filhos e as suas mulheres. Meod. d. c. 4. n. 5. Não he preciso porém reperguiv Par 'as Testemunhas ou fazer assinar termo de judjciacs. O r h li 3 . fik, 6a. 5 i , Síh. ad d. 5 B. n. 1.4. Yu od R+r~lat .Js l t i& 9 1.8. n. ar+ Thernud. Dec. r $ z . n. 6.

( i ) Ord. 1. 5 . tia i26 5 i. tjt. 82% pr. (2) Estes &!iros r80 de oito dias findos os quoei: se expe.

$e a Apyeilaçáo para a superior Instailcia. Qtd. 1. 5 . tit. 126. 5 2. Asswto da Rrl.ag.20. do Peito. de i 5 de hcvembro Le P647.

1) O: d. I. 5. tit. I 26. 5 5 . * 7, f f 3 ausentes condcinnadas ao ultinlo supp1ic;u sa jnlgio banidos. Ord. 1. 5 . rir. 126. 7 . Ca. bed. p. t. Drc. 5 7;. ri . 3. Ãleiid. p. i . 1. 5 . c. 4. n. 6. i'ortug, de Donoi. 1; 3 . C.. 1 5 . n, 65. O effeito do Bano segundo a Ord. I . S. iit 126. x. era poder qurlqrirr pessoi da Y n ~ o matar impu. nrrnente o Banido. Esta Ord. porém tein cahicio em desuso coin justa razio pois 1150 deve cacedtr-se 20s particulares , o qrrs be stí do Oflicia dos Magistrados. L. 176. D. dr Reg. Jur e szinpre tie crime rnatzr hum particular 3 nutro , posto qiie ta- te seja culpado. L. 5. D, ad.1.e:. Pcmpci. de prricid. l . i . $ ult. D. ad Leg. Corncl. tesica~. Cabed, p. i . ar. 93. Purtman. Eltm. Jur Crim. 1. 2. C. 26. 5 1044,

(4) Ord.1. 5.tit. 1 2 6 . 5 7 . t i t . i y p r I ; ~ . $ 3.e4.1.4.p.r. 5. 8 . I . D. de req~iir. v d abrent. daain, Pligb. p. Zr 81. I j 5 , e

Page 90: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

r94 Primeiras Linkãr

C A P I T U L O XLI,

r - 0 Prochro Summario he aquetle em que se r150 guardão soIennidades dgumas, e em que se segue sómente a ordem natural do Juizo sem se tratar mais que da certeza do delicro, e conhecimento do malfeitor.

B 307.

Procede-se surnrnariarnente nos casos graves que se qualificáo nas Relaçóes (1).

5 308. ençáo se lhe entrega as bens sequestrados. D. tit. I 27. pt. Por- tug. de Donnt. 1. 3 . c. 40, n . %. Frans. a Mend. p. i. 1. %, c. 4. a. i z . Se pnrém fugio da cadeia executa-se a pena. Assento da Relaçkt do Porto de I 5 de Maio de ~ 6 4 5 . Ainda depois do aano pbde o Rko ser ouvido suimmariamente contra a h n t e n * ça precedenfo Provisáo Régia Ord.. 1. 5. rit. 127. pr. Port~gq1 de Dorrsi. i. 3 . c. 40. n. 10. Nat. do Reportar. das Ord. tom. r. pag. 2 6 5 . Ertiq. de Coiinbr. ou por via de restitui550 sendo p~e- nor. Mend. p. I. 1. 5 . C. 4, n g.

< i ) Orii. 1. i. tit r . 5 i ó . Alv. de 25 de Junho de 1760. Alv. de 20 de Outubro da 1761. Csbed. p. r . Dec. 72. 0. z. Dec. 2 0 6 . n. z. at j. Taes sb : .I Os homicidios vduriterias e roiibo? Feitos nas ruas 011 nas estradas. D. Alv. de $0 de Ou- tubro de 1 7 6 3 . Srcret. de 4 de Nosetí?bro de 1 7 5 5 . Aviso de 6 do dito inez e anno 11. Resistencia. A lv . de 24 de 01i-

trrbro de i 7 64. tj 6 . 111. Desafio. Lei de I 6 de Junho de I 66s. IV. Travessia de páo. Decr. de z.5 de Janeiro d l 1679. V. Os deli~tot capitaes que se reve~tcrn de circutnrtancias aggravantes. 1 ei de 6 de Dczeinbro de i612 Alv. de r i do Junlir, de 17 60, Tainbem se processio suaiinrriamente os crimes pelos quws os p o s sc aciiio detidos na prizáo por mais de tres mczcs. Alva

Logo que consta de mera facto que o accma- Ao

de 5 de Xarzo de 1790. 5 S. e p. No Foro M i h r os procéwos sáo ve~bars e SUmmarior c. 10 do nova P%~gulair;enti~.de In. finteria , e c. r i, do de Cavallaria. O Coirimsndznte do Regi- mento nomeia o Plcsidente .'e mais Vo~ars que coni6rrr.e a graduayão do Rko. , e qudidade do drlicto dereln cniripbr o Cansellio de Guerra O Auditor autua o Prúc:ro ccln o üi!ro- do corpo de dciisro , e Cert ide do Assento da p r s p . A iil~,tii- riçZn das trstsmuntras que be Mia por iium dos Vope~, póse esrentfrr-se até oito dias. Alv. de ao de Outubra de 1663. 5 I , Aiv. de 4. de Setembro de 1765. 5 7. He 10-50 interrogado <P RCo que póde produzir 'l'esteiiiunhas r dociitnrntos jusrifie cativos da sua deÇez3. Pdde tambcin escolher em tempo de paz Adrogado que o defenda. Decreto de ; de Outubro de 1778. Depois das priivas passa-se a proferir Sentença deti- nitiva. Vota ein priineira lugar o. Aiidiror como Relator c e m ultimo o Presidente, A Fórmula da Sentclip vem no $ 6. do AIv. de 4 de Setembro de 1765. Senda a Celjcto capital prt- cedem Tençbes dos Vogaes por escrito. Fechado o Piocbso ae remette ao General Cbinmandante do Exetiíto , que o man-- da ao Conselho. de Justiça para ser senteticeado em segunda los- tancia, Deciero de 20 de Agosto de 1 7 7 7 . O Comelha dz Jusriçii cochecc por v i a & Appzlla$áo qrie p6de inttrphr 3 Parte vencida. L>. Decreto de ao de A ~ o s i o de 1777. Decre- to de r ! de Setembro de 1790. A Senten~a do Co~selho ds justiça nos crimas ordioarios qite náo tem pena de morte na- turai lia dsda por d o u ~ Juizes tagados e- d o u ~ Coiise:hci.os de Gueira pondo-se a Senteiqa por voto de tres ajcda t ce o quorto discrepe. Havendo empate entre or patro se vence a decisão pelo voto de mais lium OU togado, ou Fon~elheir~. 0 s rasas dc. pesa de morte natural decidem-se For trcs %irris- tros tagados, e tres CodseHiri~os de Giiern , e se bciiíler em- pate deve vencer-= a desiçáo por mais dons v<rroi na fhma da Ord. 1. r . tit. i. 5 6 . d. Decret, de 1 3 de Noi-enkro de ~ j g o , Esta S s n h l l q d phde ser cmbarpada , para cujo fiin ' r conct4:> o termo de Gwatro Úizs. D. Cecrcto de 5 de C>utukr* de r i - ., Igwl tor!nalidde reiti os Cans~lhes de Guerra do Stwl Cur; .5

Page 91: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

$76 Ppiwteiras Ern&s do he Réo do delicto commettido , Be eUe ouvido

em

da Ma!inha. Decreto de r $ de Novembro de 178 j. Aiv. de Hegirnento do Conselho do Almjran!a!o de z6 de Outubro de ' 1796. § 7. e 8 . Alv. de 7 de ~ezembro de 1796. O mes- irre, p*ocedimento summario tem lugar. no Juizo dos Contra- bandos. Começa se pelo auto de tomadia : sequem se o exame. avaliagáo L e depósito das fazendas , e iiiquiric50 summaria das 'restciiiunhar. O Réo Iic interrogado , e rcspot~dzndo o Fiscal, se proF;.re a Sentença defini:i:a Havendo condcrnnass'o hc o Rco ouvido por meio de Embargos á Sentanga. Isto procede assiin a respeito dos Contrabandos ti< fazendas. B:a:ui. da Junt, do Commerriú c. a 7 . 5 6 . c 7. Alv. de 26 de Oritirbro de i 7 57 a

de i 5 de Outubro de i 7 6 0 . de i 6 de Dezembro de i77 I . de 27 de Jiilho de I 795. 5 4. Como a respeito dos do tabaco. R e- gimrnto do Tabaco $ 14. Alv. de 20 de &Isb de i 774. Ko Jaizo dos Fatlidos procede-se iatilbvrn summariimcnie. Dccla- da fraudulenta a Quebra da Nzgocianre na Real Junta do Comrnrrcio , rtrnette-se o ProcCsso verbal ao Juiz Conservador do Coinmercio , o qual proiiuacia r manda piender os culpa- dos tomando por piiocipio de Devassa o mesmo Procisso ver- bal psrxuntarido sem Iirniia~río de nitnicro as mais Testemu- nhas que julgar necessarias , e fazendo toias as outras diliprn- cias coiiducentes P averíguaçáo da verdade , como as pergu~itas judiLiacs aos Réos , a depois dando vista ao Fiscal do Corniner- cio !!ria dizer 1 ar parte da Justiça , sesiteliira com Adjuntos o; aums , cuja forina1i:ação náo deve exceder o termo de triní ta dia?. Alv . de i j de Koverihro de i756 8 18. Nâo menos se proc..'ss" ssurninariameiite as Residencias. Expedida do as- einbargo do P a ~ o Proi.isZo ao Juiz Sindicznte faz este autinr a dita Provis?io , depois de por elle cuinprida, pelo Escriváo nella iiomeado 3 quem defere o jurainsnto de que se lavra ter. pno , e iio;neaiido 3lciriiiiio proceda d suipcn~io dci Juiz Sindi- cado , e ititirn~c80 pala <;oe se retire pa a seis lepuas fAra do lugar consiitui:do I'rocu;ador querendo para a seu fzvor requa. rer ; e juim ao Piocfsso Ccrtiddo de se achar o Siildicado apre- seiirado ein Terra daquella ou maior distancia se iançáo prs- g5cs rios lugares piihlicos da- Jurisdic~30. e se affixáo Editaes pan dciitra de trinta dias comparecerem as Partes queixosas a ailegarem as suas queixas coiltrz o $indicado Com a Cer t idk

dita afixa,-do procede o Juiz Siadicite á Dei-assa de Ter-

em termo breve que se lhe assina para a sua defe. za (I).

§ 5"P

Findo este remo com mdo o que o Réo dis- ser , fazem-se os autos cunclnsas , e se profere a Senteusa (21,

5 3x0.

Deve a Sentenga ser dada por seis Juizes, e se discord5o se chamgo mais dous pcr fdrma que seja ve~~cida a decisb por quatro votos ccnfúrmes

temuniias , e cheio o número de trinta manda Iavrar termo de enserrarnento remettendo o Procksso com Iiuma conta de fn- forrnaçáo particrilar ao Tribunal donde emanou a Provjsáa , o qual por sua Portaria nomeia Juiz que conheça da Resideiicia ~ e ~ e n c e a n d o a em Relaqgo com Adjunto3 que nomeia o Re- gedor depois de se ajuntarem as Certidóes do Estilo para prb- va do cum~~imento das Ordens do Real Serviço passadas ~ e t a s Repartiçôss respectivas. Ord. 1. I. tit. 60. Cata Rhgia de j i dr Abril de r 606.

(i) O r d 1. r . tih i . 1 16. Decretos de 4 de Novembro de 175f . Alv. de 25 de Junho de 1760- 5 5. Alv. de ao de Ou- tubro de 176 j . § I . Costa nos Erlilor jetra S. pag. 216. Logo que se faz certa a verdade do caso pelo auto do corpo de de- Iicto , summario de Testeinrinliai , e perguntas ieim ao R é s , se assináo a este por AcordIo ciiiro dias para dker cie facto e de direito . continuando-se-llie visra dta autos para esse fim. Bhzb. p. 2. ar. C 88. Peg. ad Drd 1. I . tit. r . r 6. eloss. xc;c;. n. 14. e 14. Estes s~irninarias fúrmão-se. sern liniitaçio de tempo , e sem drtenninado niiinero de Testeinunbas. Alv. de z i de Junho de 1700. $ 5. (2) Ord. 1. i. tit 1 . 5 i 6. Decret. de 4 de Novembro de r 7 5.5.

Aiv. de 25 de Jurilio & 1760. § 5 . Aiv. de 20 de Outub~o de 1763.5 1.

(5) (3rd. 1. i. tit. r. 5 6, Este número de Juizes hr sempre

Page 92: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

Antes de se dar a Sentenga á cxecuç%o, assi- n9we vinte quatro horas, no mesmo dia em que ~l la se profere , aos Rios psra a ei~ibargarm (I$.

M o s, admittern porém segundos Embargos-,, %alvo por via de restituição (2). '

qe~essa~iac; i ias i l l i a crime merece pena de moite iiatural nu chit p.~ cor'a:iirnao de iricmbro. D.Ord. I. i. t i t , i , 5 6. Earb'os.Rc:nis.r, ad d. (9:d. $ 6. Pkeb. p. i . ?r. 1 5 s.,Costi nos Estilos letra c. pag. rg i . ler?. C.?ag, t l b . ($ <lc. j z s i . h'ot.).

<i) Alv. de 2; da Jwdio de 1750. 5 5 . Sendo ~ O L e x e i i pio o Ris ceridtinnado a morte nQ. dia 9 di-cidcrn-se no d i ~ 10 03 pr-'i:ntiros e segundos Eiabargas d e resrituicbo , e no &in 1 I se executa a Seiircnç.z (5 228.) Para einbargar pede se l i - ieitgl 20 XrxsJor o q u ~ l coinrnaere ao Ec:aror e i i d j ' ~ ~ i i r o ~ O

ieTetjr a C U . ~ C C S ~ ~ O da r i s ia para esse fim Cz) 8 Alv . bí. 25 de Junho de 1763 , § 5 , exclui3 iiette*

K~cEsros s~iinniarius ainil os. Embargos de res!itriiGá3. Ellei se adaiirtiráo com tiido depoir do Alv. de I de j a n c r ' r ~ de 17 So que atolio OS PIOC~SSOS Y C I bres, Plecede~~do Coiniiiii- são du Kegedor concedern os Juizes a& Rios, P : ~ L O S C O I ~ C ~ T : ~ ~ -

dos d ultima pena o terino de huma 1ior.i. para. a:lcparcin qiis2- quer dei'eza aiiida depois da se.;unda Senteiiça. Podern ta:nbs!n ae mesmos Rios recorrer ao 9ri:icipe que costurna mandxr ccin- suitar o Deseinbargo do Paço sobre r Sente1iç-i que os conde- iniia a w x e - para de!ibsrir sc a cg!ifi:.z-alia au a concider a;;- &$os. o Rigio Indul60..

sabrc o Pi.8cJ~so Crimjril. ? 79 n$o iie necessaria a citaçzo dz Parte ( I ) , Leal se requer que se Eagh jjudiciaes as Testmanlras (2).

Dcvern cstcs Prccésaos terminar-se dentro do tempo de seis meeas (3).

Ha tamiaem alguns casos leves dos qcaes ce conhece eurnmaria e verbalmente como aquelles que sáo 0b;ect.o das Visi~as (4).

Z ii § 316-

(i) Cabed. F. i . Dec. 206. n. 4 Peg.ad Ord. I. r . cit. S . $ 16, gfoss. ion. n. 10.

( 2 ) Phzb p. 2. ar. 188. Vas Freirr Pfncr. De!cgaf. c. r 1. n. 1'5. Peg. d. G:osr. ICQ. 11. r2.

c33 Resoiugáo de I j de Setembro d e ! @ I . Lei de $ 1 de lilarco de 1742 2 .

'(4) Sã:, estas Vis~tas iiicuinbidsis z'i, Regedor. da Justica qus .no fiin de cada mez deve visitar as cadeias coin .os Corre;e- dores do Crime da Corte 0 s cpacs sinteocCZo rorn A~jiiiitos á vista dos sumi~arioi das ciilpas, o Inforriiacúes dos Ministros dos Bairros as Rios q x e se acha0 prezos. O r d . I . r . rit. I. 9 50. Alv. d: 31 deIílarco de 1 7 4 3 . 5 7. Alv. de i 5 de Jarieiio de 1780. AJv. de I. de M a r o de i jgc. 9 5. 8 . c 9. Cls crjmrs que 55.0 ol>jer-tos destas Visjtas s5o os crirrres : 1. De iaójus. "Decret. z. de 4 de Norrrnliro dr 17 5 5 . 11. DF fadrCes formiguei- ros. 111. Ue i110 de 'facas , pistolas C oiltras '-armas defezas. JV. Arranca~nento d'asma tia Corte. V. Fi~rtos sem qualidade, VI. Feriinentos ean briga iiccideiital não 11ni.endo Yarre. Ord. 1 . 5 . tit. úX. Alv. de 7 de Junho de i B o ~ ~ 4 ç. A l v . de 3 1 de Jt5ar~o de 1 7 4 2 5 7 + Alv. de i 5 de Jaiieira de i7So. Alv. de de Mar~o de i790 9 6 . X. e 9 . VII. Venda da carre d epxer- ga o11 fôra dos zssougiies yiíbliços. Decre~o de 5 de hiov~~r.bm de i66it . Náo pertencem pois rpui os riimes urroter e esc*,- dalosos au aquelles etn que houver Part?. A1v. de 7 de Juciia

Page 93: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

Perteacein carnbem ao Juiz o Summsrio as injú- rias

de- i 605. 9, 5 excepçio dos fui tos simples e índustrios68, pois aiilja que o seu valor excedi a niarco de prata , e os Réou. destes cri,nzs tenliáo Parte podem ser objecto das Visitas ap- plicando se para a Pirte a condemnaçáo. que for justa. Alv.. de 5 de. Mar~o de i7.90, 9 6. As penas das colidcmnaçGer fei- tas em Visita. pdein, estender-sa a asoutes e s j c s c servigoa de ob!as piiblicaç. AI\% de 5 I de B?ar~o de i f 42 , 8 S. As pe- nas da poié e ?%>arca nas castas pir~i~iirtidas peta i .e i de. 6 <b Dczeinb:~ dr i 6 1 a. 5. 20. e Alv. de 3 r de B!erço de i 742.

9 8. esG9 ein. $ 2 5 ~ ~ 0 . Os sitl~rnari~s destas culpas sáo fürina- dss oii de ottiiicio pelos &jinistrns dos Zairros. Glv. de j i de aiarco de.. 17.43. $ 7. o1i.a requerimento de hr:e . Iavliindo-se a u t o , e dsferiiiilo s e o jiirarnento ao denunci~nte. Bzrgunta a Juki 'l'estumunlias ç o h e 03 d-lictos de que o Rto he- infaino- d o , e i vista riir pr6va ou he o ECO absoluto oir prcn~iiiciadv; e neste caso ou- se lho-adinitic contertacão para a final ser O Proc2rso levado a Visita , ou se iiiatida remecter as Varas da Eora para alli ss.qualificzr. ein Rela~ão a. FOrma do livraineii. to. Se o criime he de. uso e achada de armas proiiibibs sem a conip!içagZr, dc oiitcos cri:fie* gravrs , he- estilo cirpois de re:ilctéir'.o o Procdsw, ás Varas da. Corre iwndar-se qrie o Ria que não foi sencenceado. em Visita contaste o arrto proszguir~ do 5% lios mais iarirtos su:iirm~iaiit.iitt: 3tC. á- iind reiitznca. Dar, dccisiies das E'iiitas não compete outro l ircurs~. qiie O de Em- bargos nos Xsseritm < f s l i a ~ , de que ha Escrivão privativo. Alv. dc 5 I de lllaico de i:4a. $ 9 , Dzve~n Formar-se. estes Embar- .

:os iio tsrino p~scripco na Lei de 6 de Dezeinhro de 1612. 5 1 7 . que he O dz vinm quatro hnr.is Náo t%in p~ri'm lugar segundos Embargos aitida qiic o Rio- gozr da rrisht~ii$iu. Alv. & I 1 de Marçc de 1 7 4 2 , $ 9. A vistapara Einbargo? ra- qmr-sa ao- Corregedor. do Crime da. Corte a quem perteilcer. D ALv. 5 9. Se os R:os s2o condemnados sirnenra ein peiias prcu;ii~rjas sáo logo F Q ~ ~ O S as~iiiando teriiio de pagar inelhornn- do de bens. Alv. de j i de iaarco de 1742. $ 5. Assento &. i,& hgostg de r 7 7 6 C$ 39 3.. NQ.~.),.

rias serbaes que n6o tem n qualidade de arrozes (I), e as carisdes ou termas de beni viver (a) .

c A- -- (i) Estas injúrias trrtão se summsriamente , e sáo senrencea-

.das em Camara Ord. 1. i . tit. 6 5 . z j KZo se adntittern nos Processos deiias mz6as firiTes nein. Artigos de conrraditas. D.. 5 35- Nem tetn lugdr a prizão por iiijúiias Caiirda seudo atra. zes) antes da Seiitença. dzfiliiriva D. Ord. I- I . tic. 65. $ 29. Da coiide!nnaqZo sobre injilirias- ver bazs &h teiii lagar a A ~ p e ! - hç50, ou Aggravo at& á quantia de seis. inil rik. D. Oid. 1 I , t i t . 25. 5 ZL Se a injiiria be íejea por Fidal'los , ou P!riaito% ainda que o iiijuri;ido deniscu he swnprc punida se a d~s i s tep tia se Fiz depnis das próve;. Ord. l. I . t it , 65 jo. o qitc h% espexial nesta Ordenacáo , porque ein geral reinettida a injriria nio phdc mais proieguir-se na accusa-ão della. Argir:n. da Ord, I, 1 . t i t , t i 7 § s . i , s . c i t 124.8 1 5 . Assen:ode 2 2 de Feve. teiro de i? 21. 9 12. lostit. de injur. I . i r . ij i. n. e&. 0') 0 1 d . i. i . tit. 65. 5 26.1. j . tit, 78 , $ 5.. 1. j . tit. izg. pr.

A Justica qiie previne o criiiie he preferivòl i Justiqa piiniti- va. Brissot mtyrnr de prcvtlr ir bs- crinrse. Ffiangieri. Scient. d c l h Icgi*ialrn;ionc p. 4. c. 59. 0 s Juizes: O~dinarios dar Terras depois de informados deFe~em As ca11~6es- que .se lhes rer,ue- -rem pari se evitartin as rixas e ,os delictbs. D, Ord. 1. 5 , cit. ,128. pr. e podein punir com a prish os contumazes. Silv ad Ord. I . j. tit. 78, 5 5 . n. 3 1 . Ngo he bastante o yatiico- reinor , mas he necesiaijo Iiuiri mada ;:isto para sc perteiidrir esta se- gurnn-, Ord.1. $ . tif 7 8 - $ 5 , Silr. ad d. Ord l i i, tit. 78: tj j . n. 3 . e c q Hercula~i, de Cairt. de ao# of2ndcnd. c. I . n, r . et c. r . n. 6. Deve preceder ao deferjtnento da cnrieão a Jnfoririacáo ju* dicial ; e sem iwo o procedimeiito he nulfo. Cabed. Decis 29. n. 2. et 4. Earbos, Easiiaot. ad Ord. h 5. tit i zg. n. I i8:Grrazziii. de Cmrr. de Iion of.iidendo. § 3 . qu. 7. p. 2. n. 5 . A- Praxe n e s t e Tetinos ou carlcúts de bein viver he que assinados elles pelas Partes de quem se e x l ~ e a segurança se jutgão por Sentenca. Mas se a mesma Parte pede vista se lhe concede , he oiivi- da com os seus Embargos. Estes se recebem se sáo r~latantes . , . e se procÉseáo suinmariainente. Not. do Dez. Jnáa Ahes da Cos- .ta n o Reportar. roni. 4. Fag. i 14. Ediç. de Coiii,hra. Desta Sen- tenca compete A!jptll.$~áo para o siiperioi 1egitirr:o. Pos:o ç w a (3rd. I . j tit. I 28. 4 r diz que o Piíiicipe dá srPiiratica R i a l - are pessaas de Estado sein reyjairiíento. das Parres , nora 0 -

Page 94: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

E)as modos ptirgue Je cxtingrrc o PP.schro Crjni7ruL

A Inda que regir1arrnmie dwe conhecer-se de to; dos as crimes, algumas vezes esse cornheciment~ niia he peruiirtidck

s 3'8-

Isto acontece : i. Quando o crime SE acha presa crito ( r ) . 11. Fdlecendo o delinquente (2). 11L OU

i3

Desembargador Oli~eira que Iiulica vio prai5car eira OrdcnaçZ& c que s5mentt o $e se i r ia he mandar o Principe tornar Eiim

Termo pelo Carrqedor do Crime da Corte liarã que illiu fa- ção brigar c agrrzHe que quebrar o Termo incorre nuecrimt de tesa Magsrtade na Fbrma da 8 r d . 1 5 . r i t 6 . 5 =i, Repor- for. das Ord. tom. 4. sag. 606. Edic de Coimbr. Da kncgacáo da seprmça compete aggmw, de t>eri<áo ou dc Instrriinentü. I-eitlo de gretirimin. qn 1 . n. 21. Se o Rko quebrar o Terina, ~ a d c m pedir-se-liiz as penas do Teirno quebrado, pata o que deve ser crtado r c ouvido ordiulriainezite. Silv. ad Osd. I. i. tit. 73, 5 5.n. 27 .

( i ) Ord, 1 . r . rit. 84, 5 2 1 . I, r 2. Cod. ad h>. Cornzi. de fa l~ . 1, 3 . D. de reyeirend. vel abient, cjainn. Laurerbach, com. i.Bispiii, 8 1; de Crir i i i , t~ in p r k ~ c r i y r i ~ n e . th ts . 10.

(2) L. 3 . 1. 6. D de public. judic. 1. 5 . 1. 6. Cod si reus vel acntrat. I. i 5 . 3 , ad ScC Titrp~liian 1. zb. D. de pen phfêpio

aiguns caios rnrissiinos como : I. O da tritne de ksa-It?a$etta- de. Ord 1 5 tir. h. $ i i . I , :i. D. i r ! Fez. Jttl:mejesc 1. S. Cod. tBd, 11 O do perto supyosto, Ord. I. 5 . tit. 55. $ t. Domar* s,tPP/<rn. air drcrit priblic. i, 4 ris. 7. $ 6. Krinc6 a Accusa~áo Cri- irlina\ prosegue contra or herdiiros do & t o , esteja ou riao a Ç$ua coiitwtada com o defunto. L. e. 1 J. i. 4. I . fi. Cod. si

s081e P B P ~ C ~ J - J U Criwi~d. 1-83 o Acru:octor (I ) . IVe Havendo Perdáo do Principe (2). V. OU Senten~a de abss:vjg$o (3).

. . s 3193 -..---'7~I...C*Y-7- -.-. *-̂ ---.

reus uel. acclisator, 1..6. D. de ~ubl ic . iudic, Hezr; C ~ c c e j . Dir- put. 7 7. de obligot. hared. c r d t b ~ t r r dgptdncr, stct; 4. n. SI Par- tu;. de Donu!. Rrg. 1. 2. c. zi. n. 62. . ( 1 ) morro o Accusade~ não paw . a Aifcvsa~Sn. para os stus lierdeiros , nein ainda nos deiicos pa:riculares. 'L, 10. D, ad: Sct. Tuzpillian. 1- 6. Cod. si.reus -vel acciisaror. SBrneiiitt iic lit i - to 7 0 5 herdeiros do Accusador. PcJic a indrrr,nizaç50 do falta do pitriinaiiio deste pelns a-:,e.i pcnacs Cirt:s , t r i i i i ; tcm legjtirni!'ade. de pessoa p i a i;iiíisy~ir na Accu:~s2ci Cii- mina1 que he teri&n:t a vindic:a pirirlica. 5 i ; Inst. de pei- pct. et tenrpoial x t b n . Coc:ej, d:Disput.'&e cbtigar. h a r d . e s ;bt- Iicr. d&n~#. sect. z . . ~ . i ;. Entre 116s i?o ca-o cspec;al do 3di.11- te~io ialleceni'o o m:ri$o depois da- litis-mtitcsta+ nem FGP- isso fica extincta a dcci~saçio . inaç prosegue cotn 8 3 t i ~ i g e , como nos crimes p J L i i ~ ~ s ati fiiial Sentenca. Ord. 1. 5 . tita 2 ;. 5) r. Esta differerrga parece n6o ter oiitro- fundain~iiro , qiie ;;

jiidevida exiai\bo. que se fez a esse caro da ficgão de Direito., 'de que pela Litis-çonces~çãa se f ~ r : ~ a hum. .qirasi comcato .. cuja ficçáo nunca teve Irigar nos crimes. Cocccj. d; Cisput. de- obligat. Lared. rx ddirr . dtfinci. sect. 4; n. $6. Xeilo .Frei[. . inr- lii. Jur. Crim. Lusii. tit. r v. 8 7 . Kot.

C 2 ) Ord. 1. 5. iic. 122. r. tit. 1 To. j 3. I. r.Cod. de Scnteiiri ~ P S S . I . 1511. Cod. de general, sbolit. O Peidzo do dclkto i?Sn de. ve co~ceder-ss scná~ por hiims grande e justa casa. 'rtomas, Disrert. de Jnr . nggroí;n,id. Prinçip. irr c a i u hsrnicit?. c. 2. § 9. E i- langieri. Scicnr. de~f#-~i.girfor.io~r. p. &. c. $7.

( 5 ) Ord.1 j . t i t , i j a . pr. e § 1 . i . 7 . § ~ , C.dezcr~isrit.I.a. Cod. eod. 1, 6. 5 4 D, natit. ca~ipon. Fwliincr. Ehrx. Jurisri.; Crim. sect. i. 5 $ 5 5 . Sáo porirn neces~a!Wr tres requisiths: I. Que a Sentença fosse dada , segundo a & i r i a das Leis. 11. Que a abrolvi~áo náo fosse por colusâo. 111. Que fosse dada a Se* tensa por Juiz comperente. Drd. I , 9 . tir. r {o. pr. e 4 I . i . 4. Coh de acrus3t. 1 3. S . D. de .pr;tiiarBat. A nt. Marth. I. qg +X)jo. tit. 19. C. r . n. 2 . c.2. 0 . 2 , Htittman. r"Idn~+Jur Crirn. I.. z. z, 9 t. 97 3 . Not. {o?. Exepiirz-se : I Se o Rio foi puni& i-0: Poro Hccleias:ica com penar Eccftsbsticas , porque pó& peje -

nierim crime ser piirtjzn no Foro Secrilar cOii? p?Bas Iem;.nA ries., kreir, de. Hrn. 13%. C. i o. E . , z , ?oS- a& Ord, !. a. tk.

Page 95: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

A Prescripçáo rem lugar a respeito de todos .os crimes (I).

5 3-

Deve -a Prescripçáo rer continua, e n3o inter- rompida (2).

s ?zr*

Entáo produz effeito a Prescripgâo se tem de- $orrido o termo Iegd h).

'$ 32". -- pr. Glos. 2. n. r z . II. Qozndo a mulher casa com aquelle com euem em vida do mari60 foi por este accusada de adulterio. porque então ainda qae h=uves;e sido absoluta piidt ser deno- VD accusada por qualquer do Povo, Ord. 1. 5 . tit. as. 5 10, Na- xel, r $4. c. I*.

( i ) Lauterbach, Disputat. 61. de C r i n ~ i n . ~ r s s c r i ~ t . 5 12. Pukt- man. Elsin. Jur . Crim. I, 2. c. 27. Q I O ~ 3. Matrh de Grimin. 1. 4%. D. tit. I p. c. 4. n. 10. O juiz nas Caiisis Criminres deve hn- çar mão da Prescrípcáo ainda que o RCo a não ~IIegiie em sua derela, Antoxel. de tempor. Isgali. 1. 2. c, 8 2. n. 2 . Dccian. T r o c f . Eriin. 1 5 . c. $7 , n, 3 . e .i. Laute~bach. d. DEspurat de Crimín. p r e ; ~ r i p ~ . Proern. n. 8 , ihzs. crg. n. r . ( 5 z i i. tlot.) Exceptuácr- se os delictns que sempre durão como o do pnrtn stipposta I. I 9. § i, D. ad leq. Cornel. de f d s , e o da Apostaaia L 4. Cod. de Apastrt. Strych. d e Rction.forcnr sect. 3 . rneinbr. 2. axinin. 5 n. 3 3 . et 17 .

(2') CIrd 1. 4. tit. 79. 8 I . Fa-iiiac. Prns Criw. dz Iirguiiif. qu 10. n. 21. Corne~a porim a Fresciipç5.0 tfo dia do delicto comrnett-ido. L 29. 9 7. I) ad Ieg. Jul. deadultrr. Jtii. Qar. Pra- ~ r i c . Crirn. gu. 5 I . vers. scd ~ U P ~ O ; e nos delisros reiterados d~ tempo do ultima acto Ptittman. Elem. Jzr. Crini. 1. a. c. 27. paz. 5 ! 9. Laurerbach. Dispiit, 61. tom. i . de Crimin. Prsrcript. gheb. r 5 . n. 20.

(12 Regularnience as crimes .prescrePetn por vinte annas*

6 Perdga do 3rincipe exime o Rio do nij; mero dos culpados ( r ) , ex;epro : 1. Se hoúve e b

Aa r e m --- - Ord. 1. i, tit. 84 $ a f . .tit. 96. 5 2.l. 3 . D. de requir, r e l aker,t. damnand. 1. qucrcta 1%. Cod. ad 1ep .Cornel. de fals. I. 1 3 . pi. 0. de divers. e: tcinpor, prsescript..Pliaib. p. I . Dec. .f i . n. 7 . karbos, ad 1. 5 . Lod de prascripr. 30. vel40. ann. n. z i 3 . com taato po- rém q r c o KE.0 ande á face da Justiqa por tado este eçpii-a de te~n;.o. Sartos. Carrig. ad Oid. 1. 5 . tit. i zz. 5 r n. toj . Lau- terback Dis,q,lú.t. b i . tom. 3. da Crimin. prcrcr;pt tites. e&. o. t, Aías os dslirros da carne prescrevem por cinco annos. i, $9. $ 6. D. ad4cg. Jul. de adulter, 1. 5. Cd. eod, Farinac. de Invri;~;c. 5 ~ . 10. n I 5. borbiner. Eirnl. Jurispr . Crirn. s ~ t . i . C 20 5 341. et $42. Homm-l. Rqssd . obs, 45 4 . in. 3 . Isto eritznde-se pata er- cioir a Devassa gtrai , e a Accmsação siinples seiri Queri la . Oid. 1. r . tit. 96 . fj 2. J. 5 . tiC. I 17. 5 I - "50 a aeiassa eapecid eu a perdia I que .se lirnitso ao termo de hum 6inBs. Ord J+ 5, .$ir. 23. 8 2. f i t . 30. 5 3. tit. 117. 5 I. txcepto o caso do estirpicp se a Queixosa he menor peio bznrfiçio da rsstitiiiqáo d. tit. 25. § 2. Uiiiiet. p. 2. ar. z $9. Esra disposiçfi+ hhe especial , porque em r e g a não .tem lugar a Ilesti:lii~ão nas Causo3 Criininzes.

' Plixb. d. ar. r49. excspto a respeita dos termas do Pro-: LLSSO*

Phsb.p. 3. ar. 149. O Yeculato entre os Roinarios extinguia-se por cícco amos. 1. perdetu+. I , D. ad Ieg. bl. pecbilat. Krs corno este crime he punido hoje da ineíina sorte que o lu t o , prer- u e ~ e por vinte aniios segando a regra geral. Purtrnm Elesn $L,-.

Crirr~in. 1.2. c. 2 7 . 5 1048. Hot.. <d) A Acçán de injútia excin- gue-se por hum arino 5 4. Inst, di: psrpet. st tcnipural. acrion. I. 5 . Fod. de injrrr. Str!.di. de Ac;Wsifarcrrr sect. 3. membr, 4. axioiz. 3 . n. z. Lautarbacb, Cdlrg. T>-*ers; ico-Pi-~ri t , ail tit. de de Injrir. 4 5 7. Este anlio he ritil , e i3áo coilti!rrso. A ~ t a n G-o- vean. Voriat. Lsctio!~, r+ rc. Matth. de Gí~i:: I . 47. I>. tit. 4. c, 1. n. i 7. Laute:bach d. loc. 5 3 8. d. Diepu t. de C r h i n . p r ~ . ~ c r i p t ~ tha. 14 n, I@.

(2) Grd. 1. 5 . tit, r a a . 4 5.1. 10. Cd.. de sentent. pasc. 1. firi.

Cod de,geiieral abnli: . Sfiyrh Uispiit, de n'bo:itioir. F r i n s i ~ . L.au9 eibach. Uispuc. de fure Aggrntisadi. O Perdi0 Kigio 11e ou ;e

Page 96: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

166 Primeirar Zhhas 7esáo, ou sil5resáo. (r). 11. Ou fa!tou Autliiencia &e Parte (L,..

- --- ou especial. 'i fórrna do P e r d 5 ~ geral p&& ver se em-

Ferreir, tom. a. c. 4. pag. 49. O Perdiio da )'aite exeiiigue O prucerliinento CriLsi,ial nus crimes particulares. Nos píiblicoa. sb influir prra a 1nii:orac5o da pena. Costumão exce- pruai-se do Y c r d á ~ Rrgio os srirnes a:rorrs enunciados na Ord. 1. r . tit. 3, 6 9. Regí!nento do Esembargo do Paço, 5 i 8. e i?.. Otd. I. 5 tit. 52. 5 2. tit. 5 j. pr. tit. 54. pr. tit 1 i 6. Lei. de i 5 de Janeiio de i 607. Decreto de r ú de Julho de i 67 2*

Cabed. p. I . C-c 7 5.. P o L ~ u ~ . de Dena?. Reg. 1, z. c. 18. Entre nb!: assim o Perdão como a co:iitnuta5áo da? penas se expede . ydo T;ib:inal do Drtseiiihsrgo do P a ~ o . Ord, 1. t. r i t . j. 5 P. Rsgiin. d 3 Dts. do P3g. 5 1 8 . U~cret. de 2 7 de Raio de 164%~. Decr. dc 6 d e Jkinbo de 1 7 5 2 . Vej3 .s~ Joio Pi:ito R:bciro. Lustre 30 DSS. do PBS. c, I . Peg. ad Ord. 1. i,. tit. 3,. g S. Gioss. L?.

( i ) Ord. 1, 2. ti?. 43. 1.4. Cod. si contra jus. Mend. p. z. 1. S... c. z. a. 7 8 . OPpondo-sc Etirbargos de obrcsáo e s~ilresio á Pro- v isã3 do Perdh R+ deveri rarnettc~se ao Tribunal dotide. .se expedi0 a Gra~a;. Alv. de !o de 00uhru de i i 5 . i . Ainda seu1 o?pasicáo de Parte 1150 vale o Yerdio Rigio em quaiito. se r150 julga conMrme á culpa. Oíd. 1: 5 . tit. 1 {o. 5 3 . e p6de- qeoar deile ser o Rio preza. ?h&. p. i. ar. 13.3. Deve xprs- seaar-se a Prosi3áo do Perdão ao Juiz da culpa para prolluti-. êiar sobre elle. Ord, 1. E. tit. 1-22. tj 5 , e 6 Phde julga:-se a . conformidade do Pzrdão i culpa por doris Juizes ainda que a. Serirença h s ç e proferida. par seis. Cii~ta F:OS E S ~ I ~ O S dc CQSA da- Sa;ijiii;ac,<o pxg. 2:s vers. Perdia. Pzg tom. n, a$ Ord. i. r . tit. 1. $47. glons. ii,2, n. 64. Kaportor. das <?id. tom. 4. PPC;. 9s. Edi?. $2 Coiizbr. Náo co;turntt o Principe perdoar st'náo ape- ria uiriiria aos Iltos ~,~ndemnndns ; o se subsiirue a. esta pena. a do. degisdo ou carcere perpetuo.

Cs) Ord. 1. 5 . tic. : {o. r . e 5 , Reeularinente o Pl.incipe n io perdoa ssm o Prrdáo da- Parte, ainda que o possa fazer do- poder ?leno % e absoluto. Ord. I, I . tit. 3 . $9. 1. 5 . tit. i 16. pr. i; fio. Coà. de abolit. Ptizb. p. z. ar. i 84. hro se entende do- Yerdão da P a ~ t e oEendida nâo da que slimcntc accrisa como pysoa. d o POYQ. Bortug del901~ai. Rcg. I. 2. c.. 18. n. 1 5 . N6.0,

*a:

sdre o Fmc/oi.so Ct-F'w~imb. 187 rale o Ferdh da mulher casaria a quem o marido posto que ausente não mtiiorisa. F k b p. z. ar 1 5 i. C! PerdFo do Yriii- cipe nunca extingue o direito da Parte ~ffendida para a sa.i+ faqáo ci;iil. Ord. 1. I . rit- 98.1. 6 tir. 67. 9 fin. Larrea Dec. 26. n. I 3 . porque duas accóes nascem scmpre de q~alguer drlicto huma para a pena, e ourra Fara o icteresse. e não se des. troc huma pela outra. Grot. de Jur. Bell, rt PBC. 1. 2. c. 17. Il. I. et 20.

Page 97: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

Bsolver se deve antes o culpado , qne condemnar a 4 irinocente no estado de colisáo , oy de dhvida , 5 150. Not.

Actos de P r ~ é s s o , sua divisáo , 5 ~g. Accusador como pessoa do Povo deve caacionar com fiana

$a as cusras do Procé$so, 5 257. Accusador crlumnioso he condemnzdo nas custas em do* bro ou tresdobro, nas perdas e damnos , e em pena e&- rrsiordinarii , §, 2-57. Nor.

Bccaisador que não comparece nis. Audiencias he Iançda da Accinsaçáo , 59% Not.

'Accussdor que foi lançado da kccuaç50 *de requerer a. admissso dentro de dez dias, 5 99. Not. 5 r22. Nar.

'A~cusador ainda depois do segundo lançamento póde aju- dar a Jwriça , $99. NOL 5 122. h70t

'Accusador , na falta delle be a Aerusaçáo tomada por par te da Jusrifa , 5 95. Not,.

'Acctrsadores sedo muitos de.hurn só; deticto., deve. a Ac- cusaçho formalizar-se em hum só ProcEsso , $ tcs. N or.

Accusadot náo podem ser. os impuberes, ou ris hriosos , e- menrecaptos , § 97. ,%r..

Accusar podem o Reo os parentes do morto dentro do- quarto gr io , § 1 1 4 ; Not.

Acrusa~áo o que seja , 5 95. Accusaçio dos crimes como se. praricava no principio h

Monarquia, 9 26. Not. Acnuaçáo , gue ~cquisiros devem preceder-lhe , 5 98. Aecus~çáo nmo he permirtida a rodos nem em todos es cca-

#os, § 96, Acwsação a quem he permidi . , g 37. Accusaçáo nia se admitte sem preceder QuerUa aos cai- ma paficos , S.S~*NOL

Page 98: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

'- >

.I: .;.a P~rGte Af$abetiso; ,. . . ,:i.,%. :,:5y59 n qoem compete no caso de morte, 5 97. Ho% A,.. ... :$o r , b póde criracpr sem o Rio estpr prezo, a&

CI,;:~; d o OU :et;nro , 5 9 3 . Not. .&í-lrs:.g:o contra o Wnqecre náo era pernritcida por Direi-

ta Iio!sam . 5 z,oa. Suc- ~ < C : J ~ ~ . ; $ O ccneta o Aosente quando tem lalgar, 5 300. &wacprio contra O Ausr:ice quando púde ser intentada

g e i i = ~ a n - quekosa , 6 ~ O Z A Ar.~uzqlo contra o Aumire quando he prrmiaida i Justiça,

4 pi. Ac,c~sa~áo da Justiça em qrir delictos n5o rem lugar , 5 297; hcwsaçáo deve ser pessoal , e na0 fein For Piocurador,

5 99. A<;C~31Fá~ quando phde s=r feira por Browzador , 6 ICO. ~ c l ; ~ s a s á ~ reme-se peta Justiça quando a Pane nio com:

girece , e he lançada , t r 2. 296. f i r ~ ~ ~ s q 5 0 prosegile peta Joi t ismno casa do adulterio fal-

1eertaJu o marido depois de rei conreseado a causa, 5 197. Kor 5 3t8. Nat.

Acc-;s;23 náa pcoâzgue entra ai hs:deiros , 5 3 '8. Mot. A2L'icioíiamento nb se yóde fx~sr da conirarieclade depois

da LtLpkica , fiem desta depois da Trepiicd, 5 r*, AQmoesra,;Ões Can~nicaç precedem i Correcçb DcclcsiaG

tita pelo crime de rnancebia , 5 5, Nat. AggA;~znd+z~ de se denegar a vista Ga Frovis5o que mz*

dn nroceltr a Devassa excraordinari.i , náo se conhece do - I - - Aggrzvo , $ P7. NO~.

A g p v a r phde a todo o rernpo o R h que est5 prao 3

g 60, Nnt. Agg:zv.r V?& o Qucixom do luk &O pronunciar O Rio,

g &o, 3s: . Aggiavar n h pOde o R b que nio está prazo, affiançado - -

ou seguro , 5 60. 50;. Ag,ravo Or Pe:iyao , ou Tnirrumenro compete da mnce.

S.JU OU dei.rgqão da Carta de Seguro, § 69. &grr?vo de Periráo ou Insrrumento wmpere da con~essáo ou drnega~áa dd Homenagem , 5 74. Not,

Agzravo dr irijuira Pronuncú póde o Rio inrqôr est** do prem , aadngado , ou seguro , 5 60. Not. Ag;

Iwdice dhPa&rti:o. zgr bgpvo- Ja Petiçáo ou Instrumento compere do desyrezcp

ou r-rcelimento dos Arrigm de Irnir:unid2t!c, g 64. N - : t . A g p v o de Petj~áo ou Instrumento c.;an:pcte do dt.sgzcho

911e dec~eiq a p:izio , ou a sdrnra : $ 6 r, Noc. Aggrzvri de Periqáo ou lnstrumenro comycie quando o Juiz.

cua:cla ou excede o termo da diloçáo , g i fc, Kot. Bg5ravo de Petiçio ou. I¶isrrumenro compre da denega-

çao do- Termo de beiievivenio , 5 3 s6. Nut, Aggravo da injusta ~mnuncia ifiterpóe-se náo só do Juiz

que pronrrncia , mas do Vue sustenta a prm~acia , $ 60, xot.

Apgavo da iniusra pronuncia deve inrerp8r-se Eenrro de dez dias coii:adus da apesentsçáu da Crr:a de Seguro, au do Aivara de Fiança, 5 60, Not.

Bggrrrvo no acZQ do I ' i o c i ~ ~ o compere do desprezo ou r@ cebimcnto da Excepgbo náo sendo a de Iccomprracia , 5 82%.

dggrava a> aero do Procérro mmptc do desprezo dos ar- tigos de contraditas , g 196. Not.

Ajodador da losrip , que ficuidadrs ou direitos tenta . 5 122. Kot..

~jodidor da Justiça sendo o RCo absoluto paga as mau e he punido , sendo achado em calumnia , 3 t r z . Nor.

djudar 3 lusiga náu yóde a Parte que de0 Pddáo , 5 i I r. Not.

Allega~ão final o que seja , 5 2 33. Allegrsáo final , qual deve ser a seu objecto , 5 23% Allrga$to final , o que deve observar-se acerca da sua fór-

ma , 5 2 1 F . Not. Aliega$Ôes bnr'es nío do da rusnnria doProcéiso , 5 114.. Aleijio he caso de Q ~ e s é : r , posto que náo concorrAo no-. . . doas ou pizaduras , g 20. Noz,

Alemies, qual seja o se; Juiz.cornpetenre ,. 5 8. dor. Alrnoracorie , náo h alguni privilegio que isente da luri+

d i c ~ á o desre Juizo ,. 4 8. Kor. AI~adãs , quaes erio os seus ob jecsos . 5 I 5, Not, A l s ~ d a r m a Relagb do Porco privativa ganro aos cli.

mes , 6 272. Nat. - - r ,

da Eianga o que seja, $82,

A&

Page 99: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se
Page 100: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

x94 bd&e A@beftrco. bvocai póJe O Juiz que fez prender o Réo a mipa que Te,

io mesmo caso se lhe formou em ourro Juizo , 5 to. Not.

Avocacorio náo tem Iligar depois de haver a Pane que o requer consentido no Juizo , 5 10. Noi.

duro de habiro e tmsura q u n ~ d o deve fizer-se, 4 d i . Not. Auto de Querela deve ser assinado pela f uiz , o pelo Quei- -.

xoso , 38. Nor. Auto de-pcrguaras d e v ~ ser assinado pelo juiz e pelo Réo , - -

5 225.. Author qw xcnsa a propria oEmsa náo he obrigado

prestar fiança a s custas, 5 257. Noc. Ausenrc he citado par Ediros , $ 300. Ausente assinio-se-Ihr os terrncs á revelia, 5 305. Ausente condcmna,b ao ultimo suppIicio ju!ga-se b~nido., - - . -

$95. Nor. Ausanie ~ b d e ser ouvida depois ris ãr;fitencg vindo d e - .

i -

tecer-s- i D T ~ Z ~ O dencro de' huin anno . i. ainda depois

Bachareis que exercem a Advocacia s i 6 em maeria de Frivilegros igualados aos Dourores , 5 75. h t .

Banidas se julgáo os ausentes c o ~ ~ m n a d r i s .ao rirrirno a u p plicio , 5 305. NOE.

Bano , qual seja o seu eftèito , 5 3 ~ 5 ~ NO" Bens do Réo pelo delicto fica0 logo hipothecados , 5 293; Bens que o R6o a!ienou depais da Senren~a em fraude

da kxeciiçáo, estáo sujeitos a esra ainda que se achem em der de ~elçeiro , t j 293. NOL

Bulia g ~ i u i a b , sr Osc im d e h rem. Juiz ~tivariw , p 8. Nor.

Cadeia , a -das mulheres deve ser separada. d i dcs homem ,. $65. Noz.

Cadeias, como. dedo ser - fbrmadas , . 5 59. NN* Gaiculo de Minerva não. om . rppliçaçjto no nosso F-oro-.

Criminal , , 5 250. Nor Qrcereiroa se reputáo os Czpitics de-Navios qu. levio prezas,,

5,293. .Note: '

Ga- .

bdice AIf1Beriro. 195 Earezçio o qae seja, 5 rg7. Careaçáo quando tem lugar, 5 nsg, Careaçio conduz pata averiguaçáo da crime, $ 198. CarcaçGo, no acro deiia deve deferir-se o juramemo aos

Careados , 5 zco. Caieaçáo , no acro della deve descrever-se o esrddo do n a t mo das pessoas careadas , 5 202.

Carra Avocaroria passa-se para vir a culpa a fim de se conceder a Casa de Seguro , 5 74. Nat.

Carta Citararia expede-ae para ser ciado o Kéo que esrí ausenCe , 6 1 r i.

Carta de Inyuiriçáo expede-se para as Jusrigas da Terra aonde as Tesremunhs s&o moradoras para ahi serem perguntadas , 5 i g t.

.Carta de Seguro hc o princípio do P~océssii C~iininal quande o KCo se livra solto ,§ 7 r . Nor.

Carta de Seguro he bom remedio parrimlar do nosso Rei- n a , § 67. Not

Catra de Seguro, quai seja a sua migcm , 17. Not. Carta de Seguro difere do salvo fonclwo , 5 67. Not. Carta de Sguro he oo confessativa , ou negativa, § 68. Cana de Segora mnfes~ativa o que seja, 5 68. Carra de Seguro negativa coarctada o que seja , 5 68. Wot. Carta da Seguro confesmtiva em que -casos rem I u ~ a t , I

68. Not. C a r o de Seguro por .quem he cancedida , 4 73. Cana de Seguro quando se imperra , .s 70. .Carta de Seguro em que casos se náo co~ccde, $69. Carta de Seguro quai seja o seu -eEeito , 5 72. Cârra de Seguro dura por hum i n m , f+ 72. Wot. Garra de Seguro , desde qwndo comqa o tempo ddla ,

g 72. Nor. Carra Je Seguro, .para rer o seu devido e3kito &se sep

passada .pela Chancellaria , 5 71. &r. Carta de Seguro quando se quebra, f, 71. Carta de Seguro concede-se i ros crimes Civis -dos soIlzr'os, nb nos crimes Milirares , 9.69.. Not.

Carra de Seguro negada a primeira na .ReIa$h, &O x concede segunda, 5.69.

Bb ii €ar-

Page 101: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

~ 9 6 I~rdice Alfa6eticu.. eam de Segura como, e quantas vezes., se ref6rma ,; f 72;

Nos Cartas & Seguro em- que diferem ds Scguunças Reaes ,. $i 67. Nota

Cartas de Seguro em. que diferem da Fiança , 5 67. Note Cartas da Seguro geraes náo se^ concedem , 5 57. Not. Garsas de Segiiro concedida aas Kkos prems. náo vdcm 5

g 67. Nor. - C ~ r z ~ de inimizade- dode tiveráo odgem ?. 5 I. Not. Garras;-Requisitorias expedem-se para as ~usriças &I Teria.

aonde existe. o Réo pata ahi *I prezo, $63. a r m s Resuisito~ias. pata. a ptizáo- do. Rio.,, deue. ir nelhsi -

inserra a' culpa, §- 6.4. ~ O L Gatas &xccurorias expedem-se aos Jo:zes do Territorio

aonde a Bio eriite , ou aonde sáo sitas os bens para a egecuyá3 da Senttny , 5.283. Not..

Casci3o deve seguY de perts o dirlicro , 5 285. Not. . C a s r i ~ o tira deiie a. sociedade maiw utilidade , que & in-

ddgenciã., 5 242. Nc% Inva!lcirus das Ordens Militares p t d o gozáo do PriviI~ia

do Poro , 5 8- &L.

Causio de permanecer em 3 u . h náo rem. uso entre nas ,. g 8; Nos.

E a u s á ~ corno se fórma o Ptoe&sso &h no-casa da defl0-f -

iaçf o , 5 69. Nor. Crusio, a. Kéo. do crime. de estiipro que se Bvra tom elIb

he reputado cama se iora prezo ou afiançado i 69. NQL ~ausaa*Criminaes. como, se definem., 5 1 i. Causas C r i m i ~ q - , sua cfivisio, 5 IL. Causas dos grezos @m corra ms Ferias kumaiias, 9 155. Caapns dediferir a Execu@o çuaes se150 , 8 2%.

casw de Davasja qudes stjáo , $ 18. Not. 5 '3. ~ O C . Q z s o s da Qcesela quaes s e j h , 5 50 NOS. Gaw de Qurréla nho he o simples axornnlettimento , 5 3ci -

Noc. .Gsaos ;rnixti foti q k sejáo-, $ 7. Nor: Gerieras , quanras epecie !a, delias, $ 1.56. .No€.

. &&ezi,, 9'241. seja bastante para. se. .decrdiiem. as CWSS Gsiminaes J . i 58. Ncr.

Ci-

hrdice Ai"fubftic& J97 Cftado dcve sei qualquer para o CIO de que lhe póde vir

preju zo , i9+ Not. Cita~Lo o. que seja, 108. Citaçlo he acro sustancid do Procésso , 5 1o8. Not Giraçáo amo se divide , 5 109, Citação quaea sego os seus requisitos, 5 i 16- Cirafao regularmente deve ser pesscd , I I r. Cirasáo deve ser feira por authoridade do Juiz, g tr5- Cuaçío deve seser insinuada ao citado, 5 r15, Ciraç5e deve fazer-se rda~áo . deiia ao Juiz por Fé do Of;

fiual que a fez , § 1x5. Ciração p r Edita y ~ s seião esseua requisitos , g i i ~ , ,

Nor. Cir~sá~ ~ o r Ediroç em que eirtumsrancias tem hgar estan- do o Queixosa em parte cerra , 5 I i 3. Nor,

Citar deve e RLo a Parte Queixosa demo de dezojr* -. dras , 9 7 h NOL Citar póds o Author o Ré0 para responder á Acmra9áw

achando-se o Ré0 prezo , iffianpda ou seguro, 5 I Nor.

Gica$5o f-se: no caso demorte ri mulher efilhos domor. to , e ria sua f a l a aos parentes du yrimrim , c aegur-.

. & si0 ,. 5 114. CitaçáÕ n+ - he necessnrio fizer-se aos parcnres de morto

sxi &.usaç+ da. lustip contra o aHsente, 5 gco. NO^. Qta~áo deve fazer-se á Pute Rara vet jurar Testemunhas,

8 102. " H - -

Ciraçáo se faz 5 Parte para o seguimento da Appellaçáo tendo deearnido seis meaes , g 277. Nor.

Citaçáo de Edito* de oito dias se faz ao Aurhcr que es. cá. ausente pala o. seguimento & Aypdaçio , g 275. Not.

Citaçáo da Parte náo lie necessaria no Pmcésso ssirnmeriúl de. crimes capitaes , 6 31 3.

Citaçáo da Parte náo ne nrccessaria quando eUa se fbra do Reino , $ I i j, Nor.

Clrrgo quando goza do Privifegia do Foro . $ 8. Nor. Ei~ri>~e que nio rem superior na XGW, zonáe rnpQode, 5 8. &ar.

Page 102: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

i98 Indict A2$~beticu. Clerigo p>de ser prezo em fiaganre dèlrcrii pela Justiça Se-

cular, § 62. Not. Clerigo conservar-se na prizáo em quanto se conhece da

Excepçáo do foro , 5 61. Nor. Cierigo qoando se julga comperente o f0ro da Igreja he te-

rnertido com os autos pagas primeiro as msras , 5 6 I . Hor. Comparaçáo de letras he meio muito fakl-tivcl de desmbrir

a verdade , 4 176. Not. Compirecer quando devem as Partes nas Audiencias , 5 99.

Not. ~ o n c l ~ ~ i o o que seja , 4 2 3 7 Gonclusáo , q ~ a ! sep o seu eeffeito , 5 277, Conciusáa suppoe o Plocésso escrito, g 236. NQ~. @ondns5~ do Iibello nascausas Crimintes pbde sor ge-

iica, 4 tfg* NOL concubinaro h@ crime meramente secular , 4 5. Not. ~ ~ " J e m n a d o ninguèrn deve =r sem m a r ccnbso , ou

n>wepcidoi 4 248. Nat. Coatissio s T e seja, § $64. confiss50, quaes sejio os seus requisitos, 4 I 66 Con'&5o como se divide , 9 165. & n f i s s l ~ em qw casos se náo arrende , g 167. ConFisráo Feita com erra n8o prejudica provada a em; - -

g 167. Na. Confiss5o &ira perante 3uiz -i~.ompcíenrc diz-se extrajudi-

ciai, 4 165. h'ot. Canfissáo feita na Carta de Seguro náo basta para .a find

condemnaçh , 5 ConfissSo feita tia hitm Juizo nio pr&a em outro, 5, .a66*

Not. Con&sáo deve reduzir-se a Termo nos autos , 5 z ~ , Con6ssáo gor si só nio basta pàra,a 5ml cvndemmçao , -

5 $621. Confissio he a melhor das próuas , 164. Canfissáo qurndo faz plena próva nas Cansas Csimhaes; 9 '69-

Canftssáo do Rto em tormentos não deve accceirar-se , 5 r07 &n6ss60 ficta bem como a expressa náo basta por si so

para a finJ condemnaçáo, 5 226. N o t 0 s -

ConfissBa feita pelo menor sem amhoridide do Tutor OU Curadar he nuUa , 5 i p . Not.

Confissio nas Causas Criminaes póde acceitar-n em par- te , e zeleirar-se em Farre , § I7r .

Gonfiscaçáo de bens incorrem neila os condemnadm em mone natural, ou civil , 5 8. Not.

Conh~cirnenm criminzl em que consiste , 5 i 3. C=cn~ecruras , p e s deváú ser para formarem o mrpu do

delicto nas crimes de faao transeunte, 5 5 I. Not Conselho de Guerra o que seja , 5: 8. Nbt, Conselha de Guerra como sè fórma , 5 8. Not. Conrestaçáo -0 que seja , 5 i g a Coiitesra~io coma se divida, 5 1-3 1.

Contrabandos, quai seja o Juiz. competente para conhecer* deãe crime , 5 8. Nor,

Contrabandos , quai seja afóma da seri Rrocé;so , § tg. Nora -.---,

Contraditas +em "r+ Testemunhas2 fidas as &ia-- $Óes mal notes <eCP"blionF5a, 5 19%

Contraditas quaes sejáo as ~elevanres, S i#..Nor. Gontriditas , assim o Juiz temo breve para próv~ dellas

quando relevío, 4 196. Contraditar-se quando p~d&m a$ proprias Tkstemunhas3

5 195. Nor. Contraditas oe devem p6r perante o Juiz a quem se d e b

ga pela Cura de Inqkiiao o Eergmtar. as Testemunhas , 6 ior. Nf*.

@ontA~itas quando se oiErccem, d o de lâgo r . causa ser sèntenccada- , $ ip6. Noc

Contradicadas não podem ser as Tesremunhzs com qye se- práváa toai cúntradiras , § rp6. Not.

C~ntrariedade o que seja, 5 i 53. Conrr~ridade. coma se divide , 5 rl& Gontrariedade nas ReIaç8a h e recebidi par AwrdSo i

vista da culpa., 5 72, MO^. 5 r j f . Contrariedade n b relevando, o Juiz assina rcrmo para se+

formar ourra , 5 72. 4 I 38. Gomr~~iedade , 20 nmpo do offerecimento della ~óde refóh.-.

mar se a cunccssio da seguro , 5 72. $ r 38. iiot. Con.

Page 103: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

ZOO Indice AIj%d~ticu, Conrraricdade deve ser articulada , 5 i 35. Contrariedade nzgativa quando pbde provar-se, 5 i 34 . Not. Contrariedade quando deve ser offerecida , 146. Conrrsriedade he recebida em Audietwia, § r 37. Contrariedlde nos casos graves que se sratio. nas Relações,

quancos votos sejáo necessarios paia Q seu recebimento , I 37, NO[.

Corpo de delicto he a base de todo o Pracedimento Cri- niindl , § s&

Corpo de deiicto- nfo rbdc ser supprido pela confissáo da Parte , 5 48.

Corpo de delicto quando falta, rodo o Procedimen:~ ha nu110 , 5 48. Nor,

Cmpo de delicto requer-se ainda nos Procéssos verbaes , 5 48. Not.

Corpo de delicto devem nelie especificar-se todas as cir5 curnstanciis que acompanháo o crime , 5 48. Nor.

Corpo de deiisto como se forma, 5 49. Corpo de delicto artcsta o facto, mas nem sempre attesta

o crime , 5 5 z. N o t Corpo de deliao sb próva o deticto, porém náo mostn o

delinqucnre , 5 53,. Corpo de delticto forma-se por- mnlecruras legitimas nos

c.tsos que náo deixáo wscigio permanente , 5 5 ' . Corpo de delicto nos crimes de facto permanente fótma-

se com zssitsncia de Poriros , 5 40. h'or. C o r ~ o de delicro como se firrrna no caso de estupro , 4 50.

Nor. C o r p de drlicro no caso de furto com arrornbãmcaro re*

quer a inspecção ocular , 5 q r . Na. Corpo de deiicto hr difficil deveriêcar-se no crime de vei-

neno , 5 52. Not. Corregcdores do Crime da Corte náo ticio Devassa ,§ z;.Woc. corre;ed~rrrs do Crime da Corre sio os juizes cornperen-

tes par4 conhecerem dos crimes dos Magistrados auuae3 , g 8. N ,r,

Coríegxiorts do Crime da Corte podem mandar vir Tm- munias ts Cartt , 5 rgr. Not.

Corregtdorea da Crime da Corte conhecem por Appe!la- 5'Q

h d k b AAydbtfi~d. 26P

dos crimes de jóps prohibidos , e de .uso de pise tohs , g 2t11. Not.

Corregedores do Crme da Corte corrheccrn das +culps dos prezos que vem em levas, se ainda se n h acháa sc~tew ceadas, 5 r8 r. Nor.

Corregederes dp Crime da Corte cechecem For Applla- gáo das Devassas em cpe o Juiz nho pronuncia , c ap- peila, 4 281. Not ,

Co-Réos de hum só delicro devem ser .iiceusados em hum só .pracéaso quando scii~jáo com a ]usr~ça, 4 to!.

Co-Rios do delicio gozáo do beneficio da diviko quanto ás custas , $ 258. Nac.

Crimes que provados merecem pena de morte natural ou civil, a quem pertence o seu conhecinienro , 5 8, Not*

Culpa deve formar-se ao Reo preto e m oito dias sendo ca- so de Devassa, e sendo de Quereia em &US , $ Nnr.

Curador deve nomear-se ao menor, $ r 24. Cusras -Criminaes o que sejáo , 4 2 5 ~ . Cusras Criminas como se dividem , 5 256. Custas pessoaes o que sejío, 5 256. Custas pessoaes quando tem Iqar, 5 256. Not. Custas pessoaes como se comperáo , 5 2 5 6 . Wot. C o s n s da Devassa podem exigir-se do Rio logo que dk

he pronunciado, g 258. !%L Custas da Queréia passáo aos herdeiros assim do Accusa-

dor como do R&, g 260. Custas , o dobro , ou trcsdobro delks n k passa para os

lierdeiros , g 26a Nat, Custas, o pgamento delias he hanr dor meies de evitar

os ,delicios , 4 2 55, Not. Custgs dos Réas prezos pobres slo pagas pelo Real Eiario p metade , 4 zdr .

Damno nío se póde deduzir em Juizo por Querela , 5 tip. Not.

Defeta o que reja , 5 zop. Defeza he c a ~ ~ s a pública , 5 z i r. Not. Defeu ht nacura1 , e nio pódc ser tirada , 5 2 10, Not.

Cs Dc-

Page 104: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

302 hdire AJj%bctic~. &fm, s sua próra devêra fazer-se ao mesmo rernpo qoa

a da ACCUS~Ç~O , 5 223. NOI. Defcza he priviiegiada , 4 2 14- Defezd a quem compete alkgifa , 5 2 t o

&feza deve ser supprida peb juiz nas Causas Crbinaes ainda qu~ninm ar, pcto , $ z 1 1. NO[.

DrFrza como se prova , 5 t r ;c Dcfeza ce.n lupar a resleiro de tsdas os. crimes , 5 2 ?O. Drfaa donde se defumrn os rincipius dciid , 5 t i s . Dsfm admirre-se r i aa i depir %n publcapio da, yrbvis ,

e da Sentença , 5. XIO. NOC, Dsgreda quacç ãejáo as suas differentes especies , $ 290,.

6iot. - Degredo da Cone s m o se e~reùde , 4 290. gota Brgrcdo ke sempre zcornpanhadu coni pre&a em A u d i z i

$a , 5 29% Kõr. De.?rtAo se entende perl;Ct.oa qsando na Senrençs se náo

Jechra i f ~ é m p cerro ,. ?j zgo.- iior. De;rrio paz3 ~ ; a l E s náu pó& ser por menos- de deus nn-

no;, nem pua o. Brasil por mwos de cinco, 5 zg0- Not.

Degrcdo. de Cialés, h s o i a , e Brasil nio se commms , 5 290. Not.

Degredo firito o tempo deUe pasâa-çe Ceitidéo do seu cti* priii1en;o para por Sentença se hwer por cumprido , $. zg r .

E)e-rr-?~dos antes de irem cumpdr o Jegredb nPo são- ou-.

, se Ihes dobra o tempo, 5 292.

DegTd.jã&jj n.ío 0; Esrringeisos para as C o ! ~ n i ~ s do -, R:i-o , tgo. Nor.

ElttinT~rntrs tarriiese elo delicro subditos territoriaes do. $e;:ri:rir em que o crinrnerrem , 5 6. Piar.

D-r!icros porque modos. se indagáo na níwo Reino, 5 i4. Delicrrsi ~ J z r n proviir-se p3r Insuume~:os ,. e em que ca-

sos , 173. NDP. BzTisto , drth nisccm dnzs Acgjes huma pr:a a pena , Cr

Tedice A~c4eticu. Denuncia D que seja , 5 43. Denuncia em que casos tem lugar , 5 44. Denuncia em que d~lictos he expressamente facuJsEa , g

44. xot. Denuacia em que diEere qumdo Iie expressamefite faculta-

Ja dr qazndo o náo he senáo gcniricamenre , $ 4;. D~iiuncia nos casos em que he expressamente hculrada pe-

las Leis conhnde-re com a Querela dada por Pessoa do POVO, 5 45. Nor*

Denrincia nas Causas .Sumrnrrias Civeis a60 deve confutr ciir-se com ;i Denuncia Criminal, g 46.

Dcnuncianre nho póde sex Testemunha contra o Accusa- do * 5 47.

Denunciante caIumniase he condemnado nas cliwas , per- das, e damnos como se tivesse q~erel ido, 5 47.

Denunciar náo ~ Ó d e aquelle que nko rode Sixerelar, $ 47* Depcimen tos das Tesremunhas $50 necessarios pau quaii-

ficar o corpo de ddicto , f, 5 2 . CepSr náo he obrigado a Ria nem o Aurhor nas C 3 ~ s a t

Crlninscs , 5 17r. Despacho do reparo do Aggravo da injrista Pronuncia rem

força de Senrença definitioa , 8 6o. Not. Des~eza de quaíq i i~s acro da C e q a d e e fazella a Parte

qrre nelle in:erssa , 5 261. Nor. TPevasça o que seja, $ r$. Ecvassa era ignorada dos Rcimanos, 15. Nm. Eevassa det:de tem origem , 5 2s. No€, k v a i s a como se divide , $ 16. Devassas getaes em qi;e caxs devem tirzr-se, $ r8 Nrt. f3evassas gemes a quem incumbe a 0brii;2çi0 de riiaiics,

§ 2f. Devassas geracs em que tempo 2wcm te:min-r-se, g :o. Pevzssas especires qus:~do devem ccmeçar, 4 t r . Devassas especiaes em que casos devem ri:ar-se , $ rg,

WOL - - Devaosas- especiaes, a quem incumbe a obrig:,qáo de ti-

rallas , 5 24. - . .

Devassas assim gemes como especiaeo st p i e m rer tira- das nos C550S expressos, § i-p.

Çs se De-

Page 105: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se
Page 106: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

Zmbaigos quem cmhece delies 2epois de estar a Causa appzl!~da de o6cio r10 Juiz, o~i ela Parre, 265.

~ m b 3 r ~ o s o ~ ~ n d a - s e i Sentensa remett~m-se crn tres dias aos juizes que a Sentença dcráo , 5 295.

Embargiç opposios na Chmceilaria rico podem addicionar- se, nem admincm Rdplica, ou Tré~licz, 4 264. Not.

Enfermos sjo isentos de comparecerem nas Audiençias , 5 99. Not*

Erros de OfF~lo, quem seja o Juiz competeste para coa nhecer de:lcs , 5 8. Nor,

Errcs d3 Procésso podem sii?prir-se nos casas graves nas KelaqE~s antes da Sepitsaça , 5 158. Nc:.

Escrivies ãáo obrigados a fazer logo cconclçsas ri Re!sçáo as Devassas de casos de mora, que ihes sáo rcmetri- das, $ 8. Noto

Escriv5o que mosna rs . Inquiripórs antes da puMica$o in- corre nas penoç dos que dacobrem o se$edo da Justi- $ a , 4 226. N a r

Escusador pbde ser madado gelo Réo i Audiencia , 5 pp; Na.

Escusador admirte-se ao Auscnge, enás Procurador, 5 304. : Nor.

Escuszdor , o que Ihc he Iiciro a favor do Ausente, 5 404; x o t

Fspxla, qual seja a sua marca legal, 4 273. %GL. Esrrrnn2eiruç nío $50 degredadar para as Coionias do Rei-

no ,-5 230 Nut. Errame de sanidade deve fazer-se nos f e l o s finaes da

Causa no caso de ferimrntos , ou co~itusoee , $30. Nor. Exame de sanidade, arno se procede a respeito del!e ;,

5 275. Ncr. Exame de sanidade , cozo se fari estando oQueixcso au-

s r ~ t c , 5 50 NO^. E~;c 'ep~lo o qirc seja , 5 r r ç . Exccj)@~ com3 se d:vide, 5 124. Excepsis nLo tem Iugr depois da litis-contescnqá~ , 5 i 27. Eéczp~áa dec1ina:crin em que casos r 6 0 tchn Icgar , 5 126.

bi ort. Excep;%o de swpeisáo, quando deve sct P T O ~ O Ç ~ ~ 5 I 16-Nori

Ex.:

I ~ d l c e AIfh5etici. 507 E;xcepqHo de urdens , ccmo se pmcede a respeito d e ~ a ,

g 126. Nat Excepçiies ~2de o Réo deduzir antes de responder ao LibeI-

!.O % 5 g24. Execuçáo deve corresponder exacrarnente zo ju!gado , 5 284. Exxuçio náo deve disrir-se, mls appre~sar-se, $ 295. Execuçáo de Sentença Criuind que condemna em pena pe-

cuniuia , precéssa-se como nas Cauoas Civeis , 5 353. Execuçáo da penl corporai faz-se em lugar fúblico, 287. Execuçáo nio se faz da pena corporai contra os Rios f d a

lezidaa n-m contra os furiòsos , 5 294. Bxecuçáo da pena capital nBo se f~z nos nobres sem p ~ i -

meiro se dar parte ao Piinci~ie , 5 286. Execu i o de S e ~ t e n ~ a que condemna o Rio á morte 1150

se f d z no lugar em qiie o Principe rcside sem primei- ro se i!iz dar px:e , tj 286. Nx,

Execiigao de Sezrecqa t'apiral piido s u ~ ender-se por Avi- so da Senaria de Ena.20. 5 286. &L

Exempio deve-se aos níor3dores do I t i ~ a r em que foi com- meirida o detrcro , 5 6. Not.

Ertrrema-Unkio náo se Cá aos Rios condmnadoa em p na ulrirna , $ 287. &ar.

Falidos, quem con!~ce disra crime, 5 8, Noc. Falidss, como s- proccrie no Juiza delles, 5 q~7. Nor. Falsidade hr crime 3icrrso rio Piirjurio , ou T E S : ~ ~ U B ~ I < ~

falso , g 86. Nor. Falsidade quem conhece desce crinre, 5 8, Wat. Familiar do hLrsis:ro pubiico que iar rchabo sem injignia

PG ce i~ ip dapriz50, a qeenl dsve ser ay~eseendu , 5 6 1 ,

Noc. Ferias humanas , correm dentro de!las as Caisas dos pre-

20s , e dos gue sc livraa ccm Aluari Je F i q a i;io

rendo Parte. ou consentinZo est3, g ~ j g . Ec~. Feridas Fcqr:enas em qcz nio hn viro e carne cortada nbo

s i0 objecro de Qcercia , 5 30. Nor, Ferimrnro si:ipjc; O que seja, g 27.1. Siador Crirnir:ài sir se o b a p are s. fica] S~nterça , 8,

88, &luz, Eia-

Page 107: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

Z C ~ fndfcc A;IfBBefirtt, Fr.~d~r Criminal he obrigado a pagar toda a can&mnsFb

do seu affiangado, 5 82. Not. Ei:dor Criminal, porque modos se disseive a sua obriga.

çáo, 4 13R. E,sdur ÇiirninaI deve-se ir desobrigar ao Juizo das Fian-

ças Jtnm de quafeara dias, 5 88. Nar. Fiador n á ~ se desobriga sendo a Sentença proferida f9tp

do tempo do Alvara , 5 88. Not, Fiador se desobriga pela prizáo do Rb, 9 82. Not. Fiança Criminal o gue s e j a , g $2.

Fianga he hum dos modos de se relaxar a ~ r i z á o , 4 31. Fiança por quem he passado o Alvari d d l a , g 83. F i a n p qual foi a sua origem, 5 ai. Nor. Zianga, quem a concedia antigameme, g 8r, Nor. Fiança , quem a concede preseneemwe , 5 83. Piaasa para se concedet , que .requisitos precedem, 5 85. F i a n p em que casos se nega , $ 86. F ~ d n p a quem se concede regularmente, Q 82. Nor. Flmp ás cudas , emenda . e s;itisfaç&o, a falta ddea an*

ndia t Queréla de Pessoa do Pevo, fi 29. N o t F i p n ~ a n5o se exige na Qrseréla qnando eua he dada pe-

l a Parte oEendida , 5 48. Nor. Fiança ás custas, emenda, e satisfaçáo a que fim tende,

g 38. h'&. F l d y a ás cilstas , e m d á , e sarisfa@o, em que casos P

Parte defendida hc obrigada a prestalla, 5 38. Not. Fiança f s custas , emenda , e çariçfaçáo póde prestar-se em

quanto náo se oppóe a &lidade da fdlra della , 9. 29. &ut.

Fiéis Carcereiros o que se150 , 5 81. Nota Ftiis Carcereiros , como se fbrma o Procésso da soltura de-

bai uo da eausáo delles , § 81. Not. Flhe nztrrrai do nobre he isenro da pena vil , 5 28 r. h 7 0 ~ i;jçco siicczie em todas as acçóes do Confiscado , 5 8. h'ot. Fixo he obrigdis a pagar as dividas do Confiscado dentro

das forças da succesiio, 5 8. Nor. EiJc-> qunnd~ succedc: ao Reo Coofisdo náo usa dos seus

Priviicgios , 4 8. N a Folia corrida prepá~h~-se com e& os autos para a conelu-

sáo

sáo se O Ré0 es~á prezo e lhe he Parte -a Ju:íiqa , on :e accu-a o Authar como Pessoa do l'ovo , 5 236. Noti Y

Falha para que fim se deve correr , 4 236. Not, Folha corrida não he necessaria quando o Aiuhor accusa .a

prcpria offasa , 5 83. Not 5 2 3 6 . Nor. Folha, porque Juizos se deve correr, 5 83. Not. Falha corrida náo he neccssaria aos RBos q y se livtáo

seguros , ou com homenagem , ou que se acháo cusradia , ou aos a h n p d o s quando .cem Parre que -0s eccuse , 5 8 5. Nst, -

Foro Criminal o que seja , 4 5. Foro Crirninai, como x divide , § 5. R'ac. Eoro privilegiado ou he em r a ~ á o da pessoa , ou da caa-

sa , 5 8. Fraganee delicto, aré onde se asrende eíra rwçáo , § 6.8.

Not. Furto qi;aIificado o q0e seja , 9 .t73, Not. Furros simples e indusrriosos , arnda qne o seu valor ex-

ceda a marco de pmta , e os Réos destes crlmzs tetiháa Parre, pódem ser objecto das vioiras , 5 j i ~ . Nac.

Tiiporeca rem n Parte ogenitida nos bens do Ausenre por crime que provado obriga á prizáo, 9 $0. N ~ c .

Homem náo vive só para s i , mas para o Esrado , $ ~ r l NOL

Homenagem ,o que seja, 5 7&. H~rnenagem qual foi a sua origem , 5 74. No% Homenagem , qUem a concede, 4 n. Homenagem, quem a pbde aapliar, $ 78. Homenagem a quem compete , 4 '75; Homenagem náo compre .aos mondows do Algarvc , náa

tendo oiraa qualidade privilegiada, 5 75. Not. Homenagm em que casos deixa de rer lugar , 5 76. Homenagem , como se fúrma o seu ProcC-sso , '5 74. Not. Homenagem coam se q w b a , 5 79. Eiomenagcm , qual seja Q effeito do seu quebramcnto ,

1 80. Homenagem quebrada nio se zestitue sem Graça eçpecinl ,

5 79- Not Dd H+

Page 108: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

+r0 I~dice , 4 ~ a b e t f r ~ . ~ Homenagem náo se concede aos que exercem &cio me

canim, 5 79. Not,

rmmunidade O. que se&,. 5. &4, Nòt. &nmunidade em que crimes tem Iugar:, 4. -540 XOL I-mmunidade , quem. a con~ede , g 64. Not. rmrnvnidndg,, como se Faz. a seu ProcCssa, 4..64. No[. Immunidade hc concedida aas.,Réas que seacolhem. k. Ig9: .

ja para. náo serem. are,zas , 9 64. Tmmunidade Civil. a- quem WmFete ,. 8. 64.. NOL. Indicio a que seja, 1 54.. Iadicio, proximo o que. seja ,. 5 95.. IIidicia remoro o. pric Indicios proximoã qosrs lndtcios remotos quaes. se lndicios náo basráo para f~iiicios. quanros. bastem

ao JGz ', 5 56. &dicros. se d c s v a ~ c ~ a p o r prbvas ,-OU indkios caatrasios 9.

4 46. Nnt. f tidicio3 wnca chegáo i. classe das prbvas., 5- 5 . Not. i' bdicios para se- atrcnderem he preciso que cada. um del-

les se. prove ao.megos por duas Testemunhas co~tesses , 4 55. hot.

Ihdício fium só náo prejudica: ao Rio ,. 5 56;. I ~ h m e s que pesseas se.. repurco , 5' i 86.. h'rit-. T~g!ezcs preferem na. privikegio cio Foro aos Moedeiros-i e

ar>s mais ariviieciados Nzcionaeç + 5 fL Nor. .. .

:ingiezes rio . h n ~ u r k do seu privilegia com o . pasterior de- OU:^ qua!qiier Naçio rem sempre a preferemia, 5, & Pu'ot-

Yajurirs verbaes- como se. pioc6sslo , 5 . ~ 6 . InjYria porque tempo prescreiie ,,.:$ ?ti., Nót. It i iutia . ou dímno nio se aeduzern em Içizo par.QuerCIã.,..

77. Not. Inyiriçáo de Testemunhas tirada em virtide de Carv d e

Commissão rernetre-se. o Insriurncnto ddfa, com os jura. rnentos das Testemunhas fechados ao fwzo donde ema- nou a Carta , 5 i 5 i . Not.

1~31uxiçóe~ está0 em scgrrda ames da Pubbcafáo 5 , ZJS+ NQL- I*, -..

Inqoíriçks o50 &rias ao iiuthcu para anasoar A fihd r t ? Not.

Inspçcçao ecular quando he necessaria para o w t ~ o de de- Iiçto , § 5 0 .

Instrumento o qiia seja ,. 5 t73. rInstrumnto como se divide , 4 174. e 5 175. In~rrurnenro ,phb!ico faz ~ r b v a plena , 5 176. Jnsrrumento públ;co quando deixa de ter fe , I ir. Iritrrumento -parttculdr quando faz próva , 5 1-6. "LL~strumenro refereate nao pró- sem o ~Pferidc, 5 178. litento quando he punido; 5 30. Not. Inrerpretafáa deve fazer-se em .exchiao do crime, § r@.

Nor. Tarerpietaçáo na duvida deve seguir-se a mais benigna r

favor do R&, g rqz. Nor. Scdiciacs maio se fszem as Testemun~ias , 4 I 36. Nor. Judiclaes , este remo g a n d s , -e como se assina , 5 193,

Niir. judic.aes nío he nccessario fazerem-se as Tescemonha~ nos

Processas *srimmar-os , , g i 7. Sudrciaes nao he oecessario fazetem-se'is Tetremunhas no

Procksso contra o Ausente, 5 303. Nut. 31 tz do Foto da dotnicilio gbde covhcer do delicto pb

me.o de QuerPla, 5 7. h i z Criminal só p6k conhecer dcs cbbctos c iis incidrn- - leme.ire, 5 4. Not Juiz quena he o CaniFetente para a Exemçio da Sentença

Criminal, g 283. Juiz das Fílsidadts qwrn seb , f 8. Xot. Iniz dos Privi.egiado3 do Santo Oscio quem se:a , 5 8,

Not. - -- h i 2 dos Oficiaes , .e Privi:egiados a a Bulia da Cmzrtda

quem sqa , g 8. Ncz. juiz quem hc o competerire para crnhccr dos crimes da

Reparriçáo do Ft~to-Medtcaio , g 8. &r. lviz d~ lndia c Mina de que casos devasa , 5 74. %r. Juiz da' Cba~~eflarii de qe& çnroi p,í& d e s u a r , 1 r+ NOt.

Page 109: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

%r fidice AlfaGeticica. a r c o , c outros da Repnrtiçáo do Aiwirrntado quem. se - 7 -~ jr , ' 5 8. Not. do F~JCD. de, que casos devassa, 4 24. Sot.

piz dos Falidos de que casos devassa ,, 5 20. Nor. Juiz competente dos Religiosos quzrn sep,, 5 8., Not. juiz da Chawllrtria pbdg conhecer das causas de erros

oltieio por Appel!xáo .. O 28 i, Xok. Juiz daâ ÉhnF,G' ¶uim $4; , 5 88. Xor. juiz das Creufdas conhece prlvatrvamenre das Causas 2mr*

rrpartiçáo $ 8. Nor. Jurz. Constrvador da Com anhia ga21 da Agdcultura do+

U n b ~ do AALlo.Doim a $ que casos dcuasrn 5 2 4 Nat. ]si2 Secular conhece da Excepção da competencia do Eo--

m Ecclesiastieo , 5 X* Nnr. Ju i t dos CavalIeiros náv conhece da qtresráo dr Tmmuni-

3de Gndz- que o U o seja Causlleixo be algumas d a s Ordens, 64. L%&

juiz deve pessoalmente ouvir os Réos , e náo por meio de ,,, wcados , 5 6 2 . No-, Juiz náo @de ser mais benigno que a Lei, 9 242- &a Juiz deve plui~ar srg3nd~ as prlrvaç, 5 24r. Juiz náo p0de coarctar , ou exceder a remo taxado ge!a - Lei, g' r 50. Not; - Juiz pBde pergunrar as Teçtermi'nhris daseu Officio depois

& '~~M.iC,-áo-~ 5 Juiz póde de seu Ofic io perguntar ds novo as Testanu-

~ h d s d e p ~ i s da conçluiZa 5 2-18. Not. Juiz appeliã por parce da Just i~a quarrbo &o pronuncia a

Rio quc esta preto. 5 60. Ndt. Juiz pó& seã- cotidsmnado emcrisias q o m h conl~rrnna o-

Reo por impericia, ou por dído , § z57. NOT. Jyiz qwc ekecua a, Senren-a Capaaí I i e sempre diverso da-

q~el le que a deo, $ t k 4. Nòr, Jgijes Qrdinaiio~. decidem as Causas de Crinles riso Ca-

pitaes mm AgpeUaçio Farn os Ouridaes da Crime , jj M r.

]pizes se & x ~ ~ d á o pa Sentença sobre crimes de pma 42 te sáo chamados mais d ~ u s p o r fo'rrna que a derisáq seja 5 ~ 2 : ~ vwcJa por q u ~ o , usas ~ui t fb~ i i~es , 2.. SUL

Idice. A@ br fico. zr3 Juizes que. votio sobre os-Artigos de coutriditas ficáo.sen- do certos para. a. drcisio final , 4- 196. Not..

Gizes quantos devem. ser para julgarem o Pesdáo por con- fórrne , 4 1 z Z. Not.

Juizes que derem a final' Sentença de degredo são os com* pentes p i a conkecer do crimc do quebramento deile , -9.292. .Not.

J;hizcs sio senipre necessarios seis quando o delicro prova* do. merece pena de morte natural , ou civil, ou comw mento de membro , 5 ~ r o . NOL-

Juizo Ciiminal O que seja > 5 2. Juiza Criminnl , puanrxs pessoas o coristituem ; 5 5. T i t a da Jpstjp. d a Reina do Algarve conhece das App&

laçóes das Causas Criminaes das Camams .de Lagos ,. Tauira , e.Faro ,, 5 r81, h'ot.

Jiuramento de caluninia tem só i u g r nas Qwz&as , e De- nuncias , § 163, Not.

Jaraxneoto sappIerucio- náo tem lugar nas Camas Criminaes, 5 16;. Nor.

luramenro ckcisoiiq náo tem lugar nas Causas Criminaew, 5 1453. Noc.

htunento p.urg;itorio, nunca ceve uso. no nosso E~ro., § i63. XOP.

Jurisdic~áo Criminal. o que seja., 5 4, Juiidicçáo. Criminal hc sqnrada da Civil, 5. 4. Na* Jurisdicçáo Criminal quando he. comuiari~~, 5 10.. Jurisdicçáo C~iyil quando se separou .da Militizt , 5 I . No*. J~~riça. . que. pzvine . o crime hr, preferivei. á 1usrir;a. que- a.

p n c , 5 3 16. Nor, lusrips EccIesiasdcas náo pdem decrerar n rari-

Era p.asua.3 leigas anreâ da. Senfcnp , 5 5. Nor. j,wtiçae Ecclesiatiças nio podem execurar as suas Sentem.

qas sem imp'orarem o auxilip dp Brasa Sqwlar , ,$,,S. N0h

Libeh e-que seja, g rr8 , Libello, qual reja o sua fórma subst~trcii~ , 5 1 ~ 9 . Libe~~o deve ser escrito, 5 i r % . LiSeilo deve ~ f l ' ; ~ - i - s ~ na remo designado na ciusto,g ,ter,

Lic

Page 110: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

'Libello inepto náo deve ser recebido, 4 I ro. Nat, Libetlo , no pet torio dede yóAe unir-se a prna piíb1ic;i; a

o interesse parricu1a.r , 4 r 29. Nor. Liris-contestaçio o que seta , 5 i 30.

Litis-conrestaçio como se divide , 5 r r'. Liris-eonteseção que efi iros produz ., § I j 2. Livramento dos Rws prezos pobres náo deve demorar-se,

g 65. Not. Livrar se nio pbde algum Réo sem fizer cicir a fine pa-

ra o accusar querendo , g t rc.

Meios legitimas ardinarios da próva quaes seiao , 5 163.1 Menores que excedem a vinte annop de idade oio nos cri-

mes repuridos maiores, § @ Not. Menores, compete-lhes a r~sriruiçáo mnrra a confissáo em

que foi50 ICSOS , 4 224. fri',-i.

Meaores , mm€a.se-lhes Curador no tcto das Perguntas, p s t o que tenhío Turor, ou Curador aos bens, 9 2 t~ Nor.

Moedeiros , em que tomos ibes compete o Privilegio do Foto , 5 8. k o t

Moradores do desrricro de diversa Rel í~áo pódem rccusaf por Procurador os RPOS prezos, 4 roo.

Morre natural contrapóe-se 9 civil , 5 8 N o t Morre aonde se f;lz rncnçáa delia simpiesmente, se enten-

de a narural , 5 8. Not Mortos civelmente quaes se dig50, 5.8, NOP. Puiheres sia isenrao de compareria nas Audicncias prese

tando fiança, 5 ~rc.

Negativa absoIuea he de difficii próva , 5 I 34. Not. Hodoas leves que n b sáo inchadas , ou smguenraç , ou

ço.trrsss náo sto caso de uerila , 5 ?c. Nor. Notoriedrcie aio be yrwa su ciente do delicto , 5 i d t

Nar. W

a3ullidades, OS 7 7 ~ ~ 0 s que ti mndm se revaIidio subindo a s Rel ç6es nos casos graves , 5 i 58. Nar.

Muilo ha todo o PrQçCsoo quando he n& ri Queréla, 5 4. Not.

Nd.

Zndice Alfabcltico. 215

&lia hc todo- o Procésso quando he ndla L Devasso, s 15. Nor.

Officiaes , e familiares dO- Sanre Qfficio t a PriviIegh de: h r o , 5 8. Nor.

OEcios de Juiz , e. Escrivão: nio se podem. unir na. mesma pessoa, g q,.Nor.

6rdem legitima esrabelecida no Juizo Secular deve obscri . var-se no Juizo Ecclesiastico , 5 5. Not. Ordens de pri* devem ser assinadas @o JUIZ, 5 62;

Not. I

Oidens de prizá~ devem levar- d&!arados os nomes das pai soas. gye háo de ser grezas-., 9. bt. Not.

Qrfáos náo gozío d6 Piivilegio do Foro IUS Cwsas Cri- minaes , 5 8. Not.

Ouvidor da. Alfandega de. qne crasos Leoassr , 5, 24 MOE~.

Pai sepura-se a mesma pessoa que0 filho-, 5 2 r r . Nori Pai péde defender o fiiho sem Procuração deite , 5, mxr.

Nor. 5 305. Nor. Pais gozio da nobreza das filhos, 5 75. Not. Pec~Iato he hoje punido como o fiarto, 5 qz i. Not; Pena deve commcnsurar-se com o delicro, 5 242. NOP: Penas vís , que pessoas são ddellaa escusas, 5 28r. Note Penas vis qoaes seiáo, 5 282. Not. Penas vis como se- mdio aos nobres ,. 5 282. Nor. Penas pecuniarhs, oio deve o R& ser condemnado nel-

1~ para o A u h r que foilançado da Accusaçáo , 5 243.

Not. Penas peconitrias applicadas para a Cnmara Real aonde se

entregio , % 289. Not. &fias pecuniírins appi~cadao á Asu da Piedade a o d e se

entregáo, 4 283. Not. Penas do Termo qvebrido como p,ódern pebru*e, 4 316.

Noc. Pmas peniniarias- appiicadas para despezas da Relaçio de.

pois de- pagz n i o se repetem ainda que se revogue r- Scntenga, § 289. Nor.

Penas de confiscaçáo c ~ m se. arrcudáo , § 289. No;. P*

Page 111: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se
Page 112: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

24 8: l@&fe Aij%betiio: Piiviiejiados - quanto ao. foto - quaes sejáo , 5 R. @rivil pio do Fdro em que casos céssa , 9.9: Not; Píivile;to da Foro CieBcal em que-casos não aproveita,

5 8. .NOL Pri.ri!e;!o dos. Escu&nteq de.Coirnbra he iguaI ao das vhq-

vas:e pe;;.aas rnirerzveic, 5 8. r h t . B;rivitegip doi 93;iaes , . e.J?arniLi;.tr.e~ .do Santo.-.oficio p1e.z

~ S E C 80 dos .M~~deiros.., 5 : 8- N o t Priv~kgis- ddo F3ra. te* os E,Srimgeira~. F7asallos dasN*.

~3"5...41ii-1d?ç -, 5 8.. Not:. ET:v&gi3? dos. I n~lezes e,: erade-se. a' rndas as Cnusãs ainda.

i s . ;qu &o. procedem da Mercancia , $! 8 " Noc. Aiviligip. 49% De~*mbsrgadones nos crimes em r;rit cisos .

cfasa-, 5 8. Not. FriviIcgic, do? MaeJcir-. c~nBnw. com as viuvas , 5 8..

Nor. F~ivilegio conced'do em r a z i ~ do OfIicio n5o compete se-

n5o duiant: o actual exercicia, § 5. &:vilegio cessa quxndc o Privile iado renuncia a.eile em

pressa , ou .iiciumcnie, 5 R XOL &ivik;io da Causa prevalece ao da 5 9. N o t iBrivikgio si;pervenienie h Causa náQ muda- P conipsrencia

do ~ i i z o , 3 9. NQL Prizáa para que fim foi inteodutida., 5 65; Prizáo itqsa no casa de seguro , 5 b6, Prisác zdaxa-sr ' i a s casos. da ,Homenagem , e da Fiançz j-

66.. iS3zLo he S ú vezes apptica& como pena , 4 65. Not. Prizio. procede se. a eiia quando o Réai se acha pranun-

c!xi* 5 65. Pxizia , n l s a pdem. decretar a5 Justkaa EccIesiasdcns

m.ern Dessa33 l e i ~ ~ s antes daSentenqa, 5 5. NO[. " PIJÇIJPCI '~drn in iã l o que seja , 4 r. - Prt:zéaso Ciimin~i rinha no principie da Moaarquia huma a

&.a1 M ~ l i u r , 5 - t . Na. ?gmisôa Criatirid acrd- cQmo se formou , 5 I. Xor=. Pracéi;o h: ordinario , au s,mrimarro, 5 132.

Ir.&:io ordiniuo o que seja ,. 5 104. ba~essa or&oi~io. he hcc;zsaro:ra , cu Inquisirorio , Ç reg.

Pro-

'PrccPsso ordinario Ee que scros se con;póe, 5 nc6. Prarksso ordinaiio quando tem lugar., 5 104. Procésso sunrnzrio o que seja, 4 34. .Procésso sarnmariu quzndo rem lugar, $ 463. Processo summario como .se: fbrms.., 5 308. Not. Procisso summario profere-se mrhe Sentrnp logo d c p i s

da Audiencia do Réo , ?cg. .f radsso da Appegaçáo qual seja ;a sua fórriia , 5 276. Prcdsso Crimind quando prosegue conrra -os herdeiros, $i

3 48. Nota .FrucCssos summarios de crimes capitm -&vem terminar-se

dentro de seis meza , 5 j !?. :Procéssos sumrnarios quantos sao os votos -dos Juizes qut

os senrenc&áo, g 3 1 0 . Procksso Militzr qud seja a su? fórma ,' 4 307. Na. 'Frocéss~ Criminal-fegularmence extingue-se com .a morte .,

§ 318. *Pioc&so qual seja a saa fó~ma no Juizo do Proto-Media.

t a , 5 8. &or. ProcCsso em que náo se nornêa Curador ao menor Re nul-

10 , 5 224. NOT. T~acésso da AppeilaçZo nos Crimes Militares p- ~ r - n t e - O

Conselho de Jusrisa qual sejq a ~ , u n lórma ; 5 3 ~ 9 . Noc. Procurador ri;ío he idrnittido aes C a ~ s ~ s Ccimirws , 5

99. NOL Pr2moror faz as vezes de Achar , 5 2 y8. Primo:or náo póde ser mandado pe!o Corregerlor da Cri-

me da Corre pcr si só, mas só por Acurdáo, ou em Audiencia , 298. SOE.

Promotor aonde o nio ba , o Essrivso fiz as suas Fezes , 5 296. Mot.

Promotor deve accu5ar todos os Réos ainda que sejáo mui- tos no mesmo Processo, escepro se &es se querem aparrar , 5 298. Nor.

Promotor que acros nio pratica, $ zvp. Promotor nao paga as custas, 5 258. Nót, Pronuncia o que seja , 5 58. Pronuncid do Réo , o que para ella seja riecessario , 5 $9. Pronuncia do Reo de que modos se póde Fazer , g 58 hot.

&e ii P 9-

Page 113: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se
Page 114: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

,QueréIa deve ser dada ~essoatmente , 9 40. QueriIa ein que casos póde ser dada ,por Procurador, Q -40. Noi.

Quer6la sáo casos della rodos os que o sio .de Devassa-, 'Ig to. Kot.

Querhla segunda do mamo de!icto nío rem lugar , 4 41. Q~ierÉla i r Pessoa do .Povo em que canos he ptdiib~da, -

4 3 3 - § 34' ;Querda em qiie crimes céssa a .soa prohibiçlo , g.34. Querék em que casos só ,póde ser dada pela Parte o&*

dida , 4 q7. Queriia a sua pmbibiçáo ou he absolora , ou rehiiva ld, -

3 3,2. :Querela em que casos deve .precisamente preceder á Accra~

saçáo , .§ j r . Not. -Quer& em gue c:rcumstancizs he nu113 , $ jí- Querela sendo nulla, toma todo o R o ç ~ s s o nuUa ., 5 4%

Not ,Qurréla para se receber de feridas -ou nodoas, he Frecis~

que delias .conste por Fé do Esctivão , ou Exame judi= cial de Periros , 5 37. Na,

Quer&. &nda-se de caso que he de Devassa, rerneae-se O .traslado do auio para por elle .se devassar no Juizo do .d~suicto, 5 28. Not.

.Queréia como pessoa do ,EQVQ quanda pMe rer lugar no crime de adultario, $ 37. Not.

.Quertlai pbdem todos os que nlo 350 prohibidoç, 4 31. Querelar em que casos .n;o pódzm r s -m ilberes , hfhos :, e

libertos dos maridos, pais , c parronos , § 46- Quertiar nio querendo .a Parte oEadida póde .war da Ac-

cnsaçio ordinaria , 9 q r. &*r. Quetelar 03 qUe ndo pbdern da osensa popiia pbdem com tudo vindicar por Acs2o ordinaria a sna asonra, 4 16. Not.

Reconvençb n á ~ tem Iqar nas Causis Criminacs crirnb nalmente inteneadas , g I 29. No[,

Recursos nas Cauus dos Privilegiacios & Malra para on- de competem, 4 8. NOL

Re-

IW:/~,PC ~.y-r -3ettc0; 2 2 3 - Recursos nas Causas Criminaes dos tentes , e Estudantes

de Cujtnbrd par2 onde comprem , 4 8 Noe, Recursos do Juiz dos I'rivilegiados da Bclia para onde

cornperem , 5 8 Xot. Recurso das CausasF Criminaes dós 1ngTez.e~ qual seja,

6 8. Kot. w

Religiosos quem he o seu juiz comyerenre; 5 8. Nor. Remessa da culpa deve fazer-se por meio dz Precatorio,

4 8. Not, Remessa da culpa deve fazer-se Iogo á Relaçáo do destri-

CKO nos casos de iilorre , 5 8. Noc I tmiessa da C U ! ~ em tjoe CISQS dwe fazer;ce sem ficor

traslndo , g 8 Nor, Ke!.driros Fiscaes tr t i que csso !hes compete aPiivilegio.

cio Fora, 5 8, XOC. Rendeiros Fi~caes yuem sSo os seus Juizzs mmpereures ,

6 8. Nar. .. Rendeiros Piscaes qnando-, e por ord-rn de quem @de=

ser prezos , $ 8, XGT. Renuncia da defeza he seapre revogavel, 5 s r z . Rio na falta de prova da par:e do Bscusador he absoítx- - r0 , g 159.

Réo eni u2nm se nio acha prezo, affi.inçado, ow segu; m náo Xr ouviJo , o n . se lhe sdniiite Lrcep~io, oan se fhe recefir ~\z;:avo . 5 r 10. Nct

RCo basta que iiesue o dci:crri para nio ser sondemna&:. sem legitima ptóva, 4 159. hat.

BéU he absoIuto na dúvida , ou ni ml is io de prhvas, . c 760. i. -

EEto náa deve ficar su,eira adous iivrarnrnras diversos p I& mesmo crime, $ z8, Not

&To mio pó& ser retido .no segredo por mais de ?ince dias , 4 6:. Kar. 5 r ,y. Nat.

&éo deve ryrestntar-se com a Carct de Seguro dentro de dezoito dras, 5 .;r. Not

Ré* que se- livra Eorno.segurti a que esri su:eito, g S8, Not.

Page 115: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

a 24 Idice A@zbstico; R.>o que tem car:a de Seguro , Fosro que passada pr' luiz

itiromperenlr concede-se-lhe ternpo para se segurar legi- riinamcnte, 5 7'. No[.

.Rio seguro em caso de morte náo póde enrrar no lugar do dr l i~ro , 5 71. Kot.

Reo nao @de compare- nas Audiencias .com .armas , s 7:. Nat.

Rm .nHo sabndo escrever assina w m a sinal de c r u , 5 225. Nor.

Rio em que a s o s nh he ohigado a -comparecer,, 5 7s. Nur.

p,;o não pbdc comparecer por F:oçurador sem Prorisáo de dispeiisa r 5 7 t . Not-

Rco qne se livra segm , affimpdo , .QU mm Kornmagenr se rido comparece ao offcreeimeiito do Iibe!lo , se lhe quebr3 o s g u r o , 6 a q a , ou homcrag~rn, e he t e m Ihido á cadeia pública, 5 i 23.

&h depois do lançamenro góde requerer a admissZo deri. rro de quinze dias, 5 I zg. Not-

'Réo deve defender-se pessoalmente, e náo por Promrabi, .g $9. Not.

Rio náo ~ Ó d e renunciar a ma defeza , 5 z r t, Réo ainda depois da conciusáo .he admittido ms Ciusaõ

.Crimimes a provar a sua defeza, 5 233. Weo he absoluto ainda que da sua parre nada prjve nio

provando o Asusador, 5 159. NO" &o para ser co~idetnnado b ~ s n que esaeja legitimame&

xe convencdo ainda que náo est~ja confesso, 248. Nor.

Ré0 que náo ccsmprrece com a contrariedade na segunda AuAiencia se lhe quebra o segura , homenagem, ou fim- ça com que se livta , § 136, Not.

Réo çegue o Foro do lugar doitJeIicto , $ 6. deve requerer que se abra a conclusáo querendo .dat

depois delia prhvas da sua defe~a , 5 238, Wot. Xéo sonde hs Poro privilegiad.~ segui: o Foro do Privile-

g i ~ , 5 9. Rio quando póde ser segunda ver arciisads pelo mesmo

gime , 1 3 r8. Not. I%!&-

I~a i t e A@kkt'ticr~ 225

Réo , ,nem por isso que foge se deve reputar confesso, 5 .<O?. Nor.

Kto no Procésso sammario deve sw ouvido cm .terma breve, 5 p P .

Réo se nio responde ás Perguntas judiciaes he havido por confesso , 5 226.

Rco affian~ado he reputado verdadeiro prezo , § 84. Rco ai%~nqado que he condemnndo em degedo ma 8-

ra do Remo, de* sn ~ecolhnio ia& pna &h ou- vir a-Seareiça da okima Inrtancia, § 84. h'ot.

Réo paga as custas quandò lhe be Pacte a )us:iça , OU qaando vence o Aocuadar , 5 ~ 5 %

Kéo que náo rem bens para pagar as custas nem por h- so he obripbo á prizáo . 4 259.

RPo que excede a idadt de vmte annos he nos deli- &vi40 por maior , 5 97. Nor.

Rio que ?e livra seguro deve pata poder ser ouvi& com Embargos pagrr primeiro a pena pemnlirh das desfezao da Reiaráo, 5 264. Not.

Réo prezo, ou af f ian~do @de logo qmbargar ts Ssnrcnça sn-s de pagar as depezas da Rdeçáo, 2 6 4 Not.

Réo prezo náo he mito por virmde do Alvnra deFjanço, sem esre se julgar por ronFiiime á culpa, 5 83.

Réo rezo póde ser solro em Ferias p o r despxho do Rem gc80r inces $c se jalgar por cwlPrme o Alva& de Dana ça , 5 84. Nor.

Reo que occulra do!asamenre .os bens em friiude -da Dxe- - cudo @de ser. prezo ,,5 293. €40'. Réo prezo condemnada çotnenre em pena psaniaria he 10-

go solto a~~inttido termo de pagar mel hocan?o de bens, $ zgl;. Nor.

Rio que se livra com Alvará deFianp náo lie recolhido a cadeia senáa quando se proferir Sentença no Juiza da superior Instancia, 5 84. Not. 5 128. Zot,

R& cQndewo& á morre púde dispô; da Terça de seus bens em obras pias, 5 $5 3.

R b condemnado a forca se cahir vivo For quebrar a coa- da , ou por outro incidente bhe sempre enfo~cado , $ 284 SOE.

F f R éos

Page 116: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se
Page 117: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

$18, Tadce Aifa6eili.i Semnça. dada contra a Lei he nulia, $ 24.~~. Senienya nas C a w Criminaes náo he neceçsario que se*

ja canfórme ao Libello 5 z 4 + Semem,-a, devsrn ser- n d s expressas õs causas da conde*

mnaçáo , 6. 247- Sentenco dada diamerralrnenre wnttit as ~ P 6 ~ a s &I autos,

he &lia, 5 24t. 8tnrenf.a cunbemnacosia para se proferi^ coaria o Rio que

círcumsrancias devem in~ervir , 5 248. Sentença dcfiiGxiva nau pode ser ctada quando O f é i ~ va i

.concluso sobre Artigos de contcadir~ ts. 9 196. NG. Sznrensa $de =r cmbargada na Chancellaiia exaahindo-a

a Pane , 5 268. Sentença se 2t Parte se dmrar na sua extracç'io , póda

ser citad, pela a exrrahjr em cõrm teimo, 9 268. Not. Senrença da pr~meira Ineencia nas. Causas Crirninaes wn-

ca Fassa era Julgado, g 249. Sentenga np Juizo Ja AppeIlaçáo nas* Reliig6es qual seia a

sua fátmâ , 5 281. SOL Sentença poc via de Rgra pd& SPF embargala, 5 264. Jenrenp não sendo de morre execura-se passadas vinte

quatro horas depois dab cioçh do Réo + 5 289.. Switenqa Criminal. quando sb condemna em pena pe~unia-

ria +de ser executada w Juiw Frvel-, 2 9 3 . NO[. Senrenp que rondemna em peaa & morre deve set -i-

m ~ d a ao Rés para se preparar espkitualmenre , § 25-5. Sentença nu Causas surnmarlas da-se á Exewçaa passãr

LIPS rres dias, 5 288, 9 3 r r . Nor, Sentenp de Ako:vi$o que requisitos deve ter para imi

pedir o novo c~nhccimepro dp mesmo crime., 5 3.181 Nora.

Sentença. =%de. muitw os Juizes dèye se^. assitiada pelã Relator , c por todos os que votaráo-, ainda os uenrb. dos, $: 245r

Jencenga de d%,redo náo póde exrahii-se , ou passar pela Chanceliark. sem se egisras o Degredo, S. w. Nnr.

Sencençc de morte quando se executz , 5 288.5 3 r I . Nor. Ejenrenya de morre náo se execufa no Domingo, OU dia

Santo d e guarda-, $* ~88. br, 6 2 . 7

IB&CC AlfabtiEce, 2 ~ 9 h t m ç a dzds ao Procésso contra o Acsente se execrira

sim elk mais ser ouvido , excepro se vier oíTci.ecer-se vo- 1unr;riamente á pritao dentui de hum snno, s ~ s g ,

Sentcnça regularmente não póde set edargada segunds v e z , 5 269. 412.

Sentenças prokrdits nas Rch+s em casos gmves , náo se appeIta , OU nggrava ddtas , mas só compre O Re. curso de Embargos, 5 250. Not.

Sentenças nas Causas capitaeo devem ser dadas naç.R.ela- çóej: por seis Juizes, 5 $50.

Senrenças nos crimes que provadas merecem pena dr mora te natural ou civil., mt coitamento de. membro senipre soo &das p ~ l o menos FQC seis: juizes., 5 qio. Nor,

Senteoças qiie toadeninára em pena do api tes , ou de! de- . gredo p r mais de cinco annos náo se proferem sem a;

níimero de seis juizes, g L S I . NOL~ Sepuenrro o que ssja . S. mF Sequestro . prece.'+lhe a C i q h Edita1 , 5 pr; Sequestro , ~rocede-se a elic lios casos graves, ou quandip.

o R6a está ausente, tj 89, g $00. Nor. Sequesuo faz-se nos wndimenms das. beno de viwcuk ad"

.rniriisira&s pelo- R& , 5. 90. Nor,. f eques :~~ feito. que seja , consigna-ss ao Réo prezo , ou: : que se livra com Alvari, ou seguro huma congma pa-

ra r sua swrentaçíe , g 93, Sequesuo, póde a mulher do Reo vpÔ~-se a alie q u a m

a meaçb. dos.- fruct~s , c. rendimentos du casal, 5 92. Sobraluizes , qual era a, sua Jurisdiqão ,. 5 r, Nor. Soldados em que casos lhes náo. aproveita o Brivilcgie do.

Fora. Miiiur , $ 8, NOG Soldados corna se fzrrí. a reriiessz- d i a . silas culpas. ao $e--

gimerito , § 8. Nor. Soldrdos. da Companhia da Corre da Ordem de S. foáo.

de Jeruçalaa gazáo do Privilegio do Foro., 4 8 Nor. Soko náo: deve ser: o- Rro..drpois d i preza s e m ordem do

Magiãrfario . 6 ér. il'ct. Subscripçáo da pena náo tem lugavno nwso .Faro , S 98. No*; Surnlnario fórma-se sem limitaçáo de tempo , e sem de-

w~misade nhnero.. de. Tz~reniu~has, § 3oP- Not. S .

S u m -

Page 118: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

z30 h & c e Alfheticp, Sumrnafio do uso, e achada de armas prohibidas como se

proeé;sa, 5 j i 5 Nor. Su2erinmndentes do tabaco de que casos conlieç20, 5 2 4 .

Not. Superior legitimo para conheces das Appeih~óes crimes

quem seja, 5 281. Susp:ito seldo o Juiz Ordtnaxio , rclmbem o fica sendo o

seu coinpnheiro , 5 25. PZOL *r i aEe!iiáo nos negacios criminaes he reputado como par-

ticuiw , 5 176. SOL Teneaies de que causas conheciáo . 5 I . NQT- Termo de rnx pela culpa so rem lugar n o s crimes leves

em 4'1' não cabe pena afficrjva ou infamance , 5 212. Nnt. -.---

Tema de judicim náo he necessqrio no Prdsso çcnira o Auiente , 5 303. Not.

Termo de judiciaes nio he neccisaria nos Procéssos sum- marios de crimes graves , 5 3 r 3 .

Termo , o ultimo dia delte computa-se no termo , n5o as- sim o dia em que elle se assina , tj iç4.

Termo náo acaba em dia feriada em que O actn para elie se assina náo póde fazer-se, 5 i54 . N~E.

Termo dos dez dias pura appeliar corre do dia da noticia , 5 274. Not

Termo dos dez dias começando a correr, corre de momen- to a momento, 5 274. Xot.

Teimo dos trinra dias da Devassa quando pjde exceder- se, § 20. No[,

T e m o do; trinta dias dado para se tirarem as Devassas he para se náo exceder, náoapprs se náo abbredar, 5 20.

Not. Termo do seguimento da AppeIIaçáo nas Cansas Criminies

he dc trinra dias , 4 275. Na. Tem de L i h a achade repartido peIos Ministros dos Bair- ros g 5 2 4 % LC30t.

Termo de benwiaendo quaea sejáa os seus requisitoo , 5 316. NOC.

Terno de ben:vivendo qual seja a sua Praxe §-3 '6. Not, Ter

f~dice A ~ ~ b e t i i o . =v Termo de benevivendo , se o Rio o quebrar, póde-se-ihe

pedir a s pems do temo qu&rado, 5 3 r6, Kor. Termos sio peremprorios , 5 r 46- Testemunha o que seja, 5 179. Testemunhas da Querela nio d c ~ t m exceder o número da

quatm, 5 l,8. %r. Testemunha uma só nís faz próva; 5 180. Not. 5 185. Testemunha comradicroria qual seja , 5 187. Nor. Teçremunha varia qual seja, 5 i87. NO{. Teiiemunha phde retrncar o seu & i incon~inente , e $11-

var a marradicçáo , 5 rU7. Nor. Teswnunha queni o @de ser, 4 r 8 ~ . Testemuha a6rrnando huma só o que verosirnelmtnte de

ve ser vibro por maitas , se q ~ u c z fa!sa , 5 r80. NN~L Te4irmun!i.?s dn Querela náo devem exceder o número d e

qcatro, 38. N G ~ .

Te-remunhas dk QeréIa nâo pódern ser snbsriruidas por outrzs que ndo çrj,im as nomeadas , g 33. Nor.

Testemunhss , donde póde provir a sua piobibiçáo , 5 182. Testemunhas inniiindas sem cita& de Paire náo fizem .

pw$a, 4 1~2: Nor, Testemunhas dwem indiridaar as circumçtanciaç cfo &ao .

5 rEo. Nor. Tesranunhas para príivr da Quetiia devem dsr-se dentro -

de vinte di&, c 39, Testemunhas devem dar razáo conciiudenre de sciemia,

§ i87* Testemunhas ptcduzidas fára da Dilaçio náo fizem prO-

Va , 5 149. Noí. Tesrcmunhas asa devem ser ccarmdps em turma, $ 201. Tesrrmunhas devem-se concitiac , e nlo cavibr os seus di- ms , g r87. NGI.

Testemunhas nos casos gttaves devem sei perganbdas pe- I@ h i z , 5 J-33.

Testemunhas quando pdem ser es prezes , 1 x&. Xpt. I'estrmun~zs quando pódei9 ser os irn~uberes, 5 183. x~ r . Testernwlns qriando yódem se* os escravos, § 184. Kor. Tesremum+as quando pLdt-m ser os domesricos , 5 I v6. kcir, Tesremunb.as qwrdu p5dem ser es inimigos, 5 i86,

l e e

Page 119: SOBRE SEGUNDA EDJGIiO EMENDADA, E ACCRESCEBTADA · 2007. 7. 18. · de PO de Ja;iho 1797; AIv. de 1 de JuIhc de 1798. (I) Ord. I. 2. tft. I. $ fin. I. 5. tit. 8s t6. Isto entende-se

2 3 2 Imdire A.@btica. Testemunhas, deve a Paite que as produz , pagar-lhes o

seu sabrio, 5 i*. Nor. Tesremunhas , porque princípios deve regul-e a fé dos

seus juramentcs , 5 180. Nct. Tesemunhas como se fazem jadiciaes , 5 193.. Tesremunhn~ nd perpetuam rei memoriam adrninem-se por:

pzrte do Actusado, 4 194. Not. Testemunhas sd perpetuam rei memoriam náo se admkcern

por parca do Accusador , 4 igq. Tesremunhas defeituosas quanro á pessoa quaa seib, 5

i 86. Testemunhas defeituosas Tanto aos seus ditos pnaes sejTo, 6 187.

~&tem&nhas que ~al idades devem rer para fazerem pró- va, $ 180.

Testemunhas singulares náo próváo , 5 185. Testemanhas pódem ser as mulheres nas Causar Criminscs

$ 186. Not. Tesremunhas inhabeis ainda que muitas em niímero aio

fazem F v a , 5 188. Tesremun as de ouvida projxia fazem próva em alguns ai-

mes , 187. Not. Tesremunhas , o defeito de hnmas suppre-se pela idonei-

dada das outras se estls 820 eni número Iegi~imo , 5 188.

Testemunhas como hão de ser perguntadas , 5 189. Testemunhas para serem reperguntadas de O6cio do Juiz

náo he &ada a Pane, 4 231. Noe, Testerriunhrs pmhibidas pela Narureza quaes sejao, 5 183. Testemunhas prohibidas pela Lei quaes sejfo, 184. Tertemunhas que juráe fóra do arricuiado náo merecem cré-

diro, 5 189. Not. Tesremu$rs , qual he o seu núnieco lzgitimo para faze-

rem prova, 4 880. Not. Testemunhas , a inquiriçáo deIIas commerrem o; Correge*

dores h Crime da Corre aos Ministros Criminaas dos Bairros, § rgo. Not.

Testemunhzs absoIutamcnrc inhabeis náo fazem próva nem ainda a favor da defeu , 4 t 14. Not.

Tws

h d i t e A@betica. '333 Trjrmelrat o que sei53 , 8 203. Tormentw , que requisitos lhea precedem, 5 Z04. Tormentos tem entre nOi ceihido eni desuso , 5 203 Nor.: Tormentos , gne. pessoas nio devem ser- nelles rnetridas ,.

g 108. Tormentos, deve nelIas o Iigo ser ~erguncodo, sem sogps-

$5'2 , $sóri. Torrnenios , os Rbos neDs rnetrlchos não detiem ser Fetgum

tados pelos. complices do crime , 5 2c6. Trrslido em q z casos nio- rem i u g r , 5 8. Nor. Traslado da culpa , nelk , se $50 mais os cu!pad~s, s& se

nome& expressamente aqyllen q e se &rio , 5 232. Not,

Trosb.de. da c.tFpa em casos de morte faz-se For inteiio , 5 23'. Not. -

Trauesdas , a quem cúcqete devassar ddlas , 5 r.+ NOL Trqiica o que seja , 4 i 4 j, Ttcplica. deua oE-ecer-se na primeira &Jiencia , 5 I 4.5.

Vis nb se reputio a* pobres se s50 & kmnesros cosrru-

rraardinariamwe 5 17. Nor. Vjavas mmpcte-lhe o Privilego de Foro nâs Cíusas C*

minam, r) 8- NO[, t'isirrs a quem s50 incumbidas, 5 5 ir, Nocr Visiras como se praticáo , $ j i ~ * N a Visitas, quaes 4 á o os aimes que &mn objecto ddrae %

§ Íi5. Visitas, os s u m r i o s dos crimes qwc dc&s são ebjecro

por quem sLo Earmados, g 715. Not. V~sita~, P que penas pjdern exrehder-se-a oordemnações

nellil4 feitas , 5 5'9- Nor, I'isiras , queretuno conipetc das suarrdecisi?es , fi 3 r 5. Not. visitas, nPo p6dem formar-se segundos Embargos 20s t\5-

sencoê d e h o , nem ainda Eor via de Resritaj#o , 5 33% Noc,

B X M.