sobre portos secos

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Mais informações sobre portos secos.

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Page 1: Sobre Portos Secos

www.abepra.org.br

Page 2: Sobre Portos Secos

PORTOS SECOS NO BRASIL

Page 3: Sobre Portos Secos

Sistema Operacional eIN 241

Page 4: Sobre Portos Secos

Recintos Alfandegados

Recintos Alfandegados de Zona PrimáriaAeroportos, Pontos de Fronteira, Terminais Portuários, Instalações Portuárias.

São locais onde se processam os controles de entrada e saída de veículos e mercadorias que estão entrando ou saindo do território nacional.

Recintos Alfandegados de Uso PúblicoPortos Secos.

São instalações destinadas à prestação de serviços públicos de movimentação e armazenagem de mercadorias sob controle aduaneiro, não localizado em área de porto ou aeroporto.

Page 5: Sobre Portos Secos

Regimes Autorizados em Portos Secos:I – Comum: importação e exportação

II - Suspensivos

• entreposto aduaneiro (IMP /EXP)

• admissão temporária

• trânsito aduaneiro;

• drawback

• exportação temporária

• depósito alfandegado certificado

• depósito especial

Page 6: Sobre Portos Secos

Serviços Comuns nos Recintos:

• estadia de veículos e unidades de carga, pesagem

• limpeza e desinfectação de veículos, lonamento e deslonamento

• fornecimento de energia

• retirada de amostras

• colocação de lacres

• expurgo e reexpurgo

• unitização e desunitização de cargas

• marcação, remarcação, numeração e renumeração de volumes para identificação comercial

• etiquetagem, marcação e colocação de selos fiscais em produtos importados, para atender a legislação nacional ou o adquirente

• consolidação documental

Page 7: Sobre Portos Secos

Serviços Especiais :

• etiquetagem e marcação de produtos destinados a exportação, visando sua adaptação a exigências do comprador;

• exposição, demonstração e teste de funcionamento de veículos, máquinas e equipamentos;.

• acondicionamento e reacondicionamento;

• montagem;

• beneficiamento;

• recondicionamento;

• manutenção ou reparo.

Page 8: Sobre Portos Secos

Conceito

Entreposto Aduaneiro

Regime que permite a armazenagem de mercadorias em local alfandegado com suspensão de pagamento dos impostos

incidentes.

Page 9: Sobre Portos Secos

Entreposto Aduaneiro

• Na Importação

• Na Exportação

• Industrialização

Page 10: Sobre Portos Secos

Porto SecoPorto Seco

AcondicionamentoMontagemBeneficiamentoRecondicionamento

Produto NacionalProduto Nacional

Produto ImportadoProduto Importado

ExportaçãoExportação

Consumo localConsumo local

Fluxo Operacional

Page 11: Sobre Portos Secos

Principais Locais de Operação do Regime

Porto Seco

Recinto alfandegado de uso público localizado em aeroporto ou porto organizado

Instalação portuária de uso público

*Desde que devidamente credenciados na SRF.

Page 12: Sobre Portos Secos

Nota 1

Porto Seco

Recinto alfandegado de uso público localizado em aeroporto ou porto organizado

Instalação portuária de uso público

*Desde que devidamente credenciados na SRF.

Page 13: Sobre Portos Secos

Credenciamento

Requerimento à SRF contendo:

a atividade solicitada (manutenção, armazenagem, industrialização, etc.);

no caso de industrialização, manutenção ou reparo, uma área isolada para cada beneficiário com número de CNPJ próprio;

sistema informatizado.

Page 14: Sobre Portos Secos

Nota 2

Quando credenciados os locais passarão a ter as seguintes denominações:

aeroporto industrial (em aeroporto)

plataforma portuária industrial (em porto organizado ou instalação portuária)

porto seco industrial (em porto seco)

Page 15: Sobre Portos Secos

Mercadorias Admitidas em Portos Secosa. partes, peças e outros materiais de reposição, manutenção ou

reparo de aeronaves e embarcações;

c. partes, peças e outros materiais de reposição, manutenção ou reparo de outros veículos, bem assim de máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos;

c. máquinas ou equipamentos mecânicos, eletromecânicos, eletrônicos ou de informática, identificáveis por número de série, importados, para serem submetidos a serviço de recondicionamento, manutenção ou reparo, no próprio recinto alfandegado, com posterior retorno ao exterior;

Page 16: Sobre Portos Secos

Mercadorias Admitidas em Portos Secos

d. partes, peças e outros materiais utilizados nos serviços de recondicionamento, manutenção ou reparo referidos na alínea "c"; ou

e. quaisquer outros importados e consignados a pessoa física ou jurídica, domiciliada ou estabelecida no País, ou destinados a exportação, que atendam às condições para admissão no regime.

Page 17: Sobre Portos Secos

Mercadorias Excluídas

as com importação ou exportação proibidas

bem usado

mercadoria importada com cobertura cambial (exceto as destinadas à exportação)

Page 18: Sobre Portos Secos

Atividades Admitidas

as atividades comuns relacionadas na IN SRF nº 55/2000

etiquetagem e marcação para atender a exigência de comprador estrangeiro

exposição, demonstração e teste de funcionamento

manutenção ou reparo dos bens referidos no item “a” e “c” das mercadorias admitidas em Portos Secos.

Page 19: Sobre Portos Secos

Atividades Admitidas

Operações de industrializaçãoOperações de industrialização

a. Acondicionamento ou reacondicionamento

Acondicionar = embalar, preservar de deterioração, acomodar.

Reacondicionar = reembalar

Page 20: Sobre Portos Secos

Atividades Admitidas

Operações de industrializaçãoOperações de industrialização

b. Montagem

Montagem = operação de reunir as peças de um dispositivo, um mecanismo ou qualquer objeto complexo, de modo que possa funcionar ou preencher o fim a que se destina.

Page 21: Sobre Portos Secos

Atividades Admitidas

Operações de industrializaçãoOperações de industrialização

c. beneficiamento

Beneficiamento = conjunto de intervenções que visam melhorar ou reparar determinados aspectos de um bem.

Page 22: Sobre Portos Secos

Atividades Admitidas

Operações de industrializaçãoOperações de industrialização

d. recondicionamento

Recondicionar = por em condições de pleno funcionamento.

Obs: somente para os bens referidos no item “a” e “c” das mercadorias admitidas em Portos Secos.

Page 23: Sobre Portos Secos

Mercadorias Admitidas em Portos Secos

a. partes, peças e outros materiais de reposição, manutenção ou reparo de aeronaves e embarcações;

c. partes, peças e outros materiais de reposição, manutenção ou reparo de outros veículos, bem assim de máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos;

c. máquinas ou equipamentos mecânicos, eletromecânicos, eletrônicos ou de informática, identificáveis por número de série, importados, para serem submetidos a serviço de recondicionamento, manutenção ou reparo, no próprio recinto alfandegado, com posterior retorno ao exterior;

Page 24: Sobre Portos Secos

Operacionalidade do Regime

Mercadorias submetidas à Industrialização, Manutenção ou Reparo

poderão ser empregadas mercadorias estrangeiras de diversas DA’s.

nacionais ou nacionalizadas submetidas ao regime de entreposto aduaneiro na exportação, através de registro de Declaração de Admissão

Obs: as mercadorias nacionais ou nacionalizadas deverão ser fornecidas pelo estabelecimento da empresa beneficiária do regime

Page 25: Sobre Portos Secos

Operacionalidade do Regime

As mercadorias que ingressarem no recinto para serem utilizadas nas operações de industrialização,

manutenção ou reparo deverão ser objeto de admissão no regime de entreposto aduaneiro na exportação,

acompanhada da respectiva Nota Fiscal.

Page 26: Sobre Portos Secos

Operacionalidade do Regime

A movimentação de mercadoria da área de armazenamento para aquela destinada à demonstração

e teste de funcionamento ou industrialização, manutenção ou reparo, bem como o retorno parcial ou total, inclusive do produto resultante, será feita através

de RTM (Relação de Transferência de Mercadoria)

Page 27: Sobre Portos Secos

Operacionalidade do Regime

Os refugos, sobras e aparas resultantes da industrialização poderão permanecer na área isolada até:

b. Ocorrer a exportação

c. Ocorrer a destruição, às expensas do beneficiário

d. Ocorrer o despacho para consumo

Page 28: Sobre Portos Secos

Extinção do Regime

Mercadorias submetidas à Industrialização, Manutenção ou Reparo

• importação para consumo

• exportação

• reexportação, na hipótese de bem de propriedade estrangeira admitido no regime para fins de recondicionamento, manutenção ou reparo

Page 29: Sobre Portos Secos

Extinção do Regime

O despacho aduaneiro será processado no Siscomex, com base em declaração:

I - de importação, que deverá conter a classificação fiscal e descrição das mercadorias, nos campos próprios, e, naquele destinado a Informações Complementares, a classificação fiscal e descrição do produto industrializado.

II - de exportação, que deverá ser formulada com a indicação da classificação fiscal do produto resultante da industrialização.

Page 30: Sobre Portos Secos

Extinção do Regime

Os bens admitidos no regime para serem submetidos a recondicionamento, manutenção ou reparo, conforme previsto na alínea "c" das mercadorias que podem ser admitidas em portos secos devem, obrigatoriamente,

ser submetidos a despacho aduaneiro de exportação ou de reexportação

Page 31: Sobre Portos Secos

Extinção do Regime

Mercadorias admitidas apenas para o armazenamento

consumo

admissão em outro regime aduaneiro

reexportação

exportação

Page 32: Sobre Portos Secos

Base Legal

Instrução Normativa SRF nº 241, de 06.11.2002.

Instrução Normativa SRF nº 289, de 28.01.2003.

Instrução Normativa SRF nº 356, de 02.09.2003.

Page 33: Sobre Portos Secos

Legislação Correlata

Instrução Normativa SRF nº 55, de 23.05.2000

Ato Declaratório Executivo COANA nº 15, de 20.02.2002 (revogado em 26.09.2003 pelo Ato Declaratório Conjunto COANA/COTEC nº 2)

Page 34: Sobre Portos Secos

• Financeira pela suspensão temporária dos impostos a recolher: Imposto de Importação (II), Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS);

• Melhora do perfil na Balança Comercial Brasileira;

• Aproximação da carga e dos procedimentos de desembaraço;

• Redução dos custos com estoques;

• Desova imediata dos contêineres, evitando DEMURRAGE;

• Emissão de Certificados de Depósito ou “WARRANTS”, reconhecidos por empresas e bancos;

• Plantão permanente de fiscais e inocorrência de greves;

• Seguro contra roubo, incêndio, avarias etc..;

• Redução de riscos sobre a perda qualitativa e quantitativa sobre os produtos;

• Transferência para armazéns gerais de carga já nacionalizadas a um custo menor de armazenagem;

• Aplicação de modernas técnicas de armazenamento e conservação de mercadorias;

• Postergação do recolhimento dos impostos suspensos;

• Possibilidade de desdobramento dos lotes.

VANTAGENS E BENEFICÍOS

Page 35: Sobre Portos Secos

Para o Consignante ...................

O exportador estrangeiro, tendo conhecimento das necessidades brasileiras na aquisição de seus produtos, tem na área alfandegada uma plataforma avançada, fruto de uma política de vendas planejadas e a segurança de que seu investimento terá retorno. O uso do ENTREPOSTO ADUANEIRO, transforma o Brasil em um ponto estratégico para exportação para outros Países da América Latina, por exemplo trazendo a vantagem ao exportador estrangeiro da proximidade logística para distribuição de sua mercadoria junto ao mercado consumidor.

VANTAGENS E BENEFICIOS

Page 36: Sobre Portos Secos

Dificuldades Encontradas pelos PORTOS SECOS (Antigas EADI’s) nas Operações

Trânsito Eletrônico Automático;

Trânsito de Mercadoria que Dependam de Anuência de Outros Órgãos;

Trânsito Aduaneiro de Carga Consolidada (NVOCC);

Trânsito Aduaneiro em Transbordo;

Indeferimento de Trânsito Aduaneiro por Falta de Lacre de Origem, Divergência de Peso e Valoração Aduaneira (COVAL);

Trânsito Aduaneiro em Regime de Comboio;

Operação dos Portos Secos;

Custo Diferenciados Portos Secos/IPA’s/ Terminais de Santos na Descarga Direta;

Page 37: Sobre Portos Secos

PORTOS SECOS NO BRASIL

N° de Portos Secos no Brasil - 46 (Empresas)N° de Portos Secos no Brasil - 62 (Unidades)

N° de Portos Secos Associadas da ABEPRA - 26 (Empresas)N° de Portos Secos Associadas da ABEPRA - 37 (Unidades)

N° de Portos Secos Não Associadas da ABEPRA - 20 (Empresas)N° de Portos Secos Não Associadas da ABEPRA - 25 (Unidades)

Page 38: Sobre Portos Secos

ABEPRA

Associação Brasileira das Empresas Operadoras de Regimes Aduaneiros

Av. Eng. Luiz Carlos Berrini, 1.139 - cjs 31/32 - Brooklin Novo

CEP 04571-010 - São Paulo - SP

Tel: 55 11 - 5505-1857 Fax: 55 11 - 5506-9010

E-mail: [email protected]: www.abepra.og.br