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Moçambique organiza, entre os dias 9 e 10 de Novembro de 2017, no Distrito de Bilene, Província de Gaza, o Fórum da Aquacultura. O evento iniciará com a inauguração do Centro de Pesquisa em Aquacultura (CEPAQ), localizado em Ma- papa, no Distrito de Chókwè, e incluirá, também, um conjunto de actividades alusivas ao despertar para a aquacultura, nomeadamente, (i) visitas guiadas a empresas de aquacultura, (ii) áreas de terra salinizada e propícias para a actividade aquícola e (iii) exposição e feira de produtos e insumos aquícolas. O Fórum da Aquacultura é um evento que reunirá um au- ditório misto, composto por entidades governamentais, parceiros de cooperação, instituições académicas, secto- res financeiro e empresarial, associações económicas, in- dústria pesqueira, representantes das comunidades rurais de piscicultores, sociedade civil, comunicação social, en- tre outros convidados. Ministério do Mar, Águas Interiores e Pescas, com o apoio do Governo da Província de Gaza e patrocínio de parcei- ros de cooperação. 1. Incentivar as comunidades e o sector empresarial a em- preender no negócio da aquacultura; 2. Incentivar o sector financeiro para incluir, na sua carteira de investimentos, linhas de crédito especiais que tornem o acesso ao dinheiro mais competitivo; 3. Incentivar parcerias institucionais que permitam colocar a pesquisa em aquacultura ao serviço da agenda de de- senvolvimento nacional. SOBRE O FÓRUM EXPECTATIVAS OBJECTIVOS ORGANIZAÇÃO Pretende-se que os dois dias consagrados à aquacultu- ra proporcionem aos participantes um momento ímpar e aglutinador de experiências nacionais e internacionais, aprendizagem, divulgação, debate e reflexão sobre o de- sencadeamento de um verdadeiro desenvolvimento da aquacultura em Moçambique. Pretende-se, igualmente, que o evento sirva para dissipar a ideia que paira no país de que a aquacultura é, por natu- reza, uma actividade de subsistência para pessoas caren- tes economicamente, demonstrando às comunidades e ao empresariado nacional e estrangeiro, incluindo institui- ções financeiras, que a aquacultura é um negócio viável e lucrativo e joga um papel nobre e inteligente na provisão da segurança alimentar e nutricional às populações. 1 www.mozpesca.gov.mz/forum

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Moçambique organiza, entre os dias 9 e 10 de Novembro de 2017, no Distrito de Bilene, Província de Gaza, o Fórum da

Aquacultura. O evento iniciará com a inauguração do Centro de Pesquisa em Aquacultura (CEPAQ), localizado em Ma-

papa, no Distrito de Chókwè, e incluirá, também, um conjunto de actividades alusivas ao despertar para a aquacultura,

nomeadamente, (i) visitas guiadas a empresas de aquacultura, (ii) áreas de terra salinizada e propícias para a actividade

aquícola e (iii) exposição e feira de produtos e insumos aquícolas.

O Fórum da Aquacultura é um evento que reunirá um au-

ditório misto, composto por entidades governamentais,

parceiros de cooperação, instituições académicas, secto-

res financeiro e empresarial, associações económicas, in-

dústria pesqueira, representantes das comunidades rurais

de piscicultores, sociedade civil, comunicação social, en-

tre outros convidados.

Ministério do Mar, Águas Interiores e Pescas, com o apoio

do Governo da Província de Gaza e patrocínio de parcei-

ros de cooperação.

1. Incentivar as comunidades e o sector empresarial a em-

preender no negócio da aquacultura;

2. Incentivar o sector financeiro para incluir, na sua carteira

de investimentos, linhas de crédito especiais que tornem

o acesso ao dinheiro mais competitivo;

3. Incentivar parcerias institucionais que permitam colocar

a pesquisa em aquacultura ao serviço da agenda de de-

senvolvimento nacional.

SOBRE O FÓRUM EXPECTATIVAS

OBJECTIVOS

ORGANIZAÇÃO

Pretende-se que os dois dias consagrados à aquacultu-

ra proporcionem aos participantes um momento ímpar

e aglutinador de experiências nacionais e internacionais,

aprendizagem, divulgação, debate e reflexão sobre o de-

sencadeamento de um verdadeiro desenvolvimento da

aquacultura em Moçambique.

Pretende-se, igualmente, que o evento sirva para dissipar

a ideia que paira no país de que a aquacultura é, por natu-

reza, uma actividade de subsistência para pessoas caren-

tes economicamente, demonstrando às comunidades e

ao empresariado nacional e estrangeiro, incluindo institui-

ções financeiras, que a aquacultura é um negócio viável e

lucrativo e joga um papel nobre e inteligente na provisão

da segurança alimentar e nutricional às populações.

1www.mozpesca.gov.mz/forum

Os temas do Fórum serão estruturados num conceito de abordagem em blocos, sob a forma dos seguintes três painéis

temáticos:

“AQUACULTURA um negócio inteligente, nobre e lucrativo”

RESULTADOS ESPERADOS

SESSÕES PRINCIPAIS

LOCAL

QUEM DEVE PARTICIPAR

O cometimento efectivo dos diversos intervenientes na

cadeia de produção aquícola;

2. Estimule a mobilização de financiamentos para a acti-

vidade;

3. Desperte sobre o valor comercial e nutritivo do pesca-

do, incentivando os produtores e processadores a acres-

centar maior valor aos seus produtos;

4. Reforce as parcerias entre o tecido empresarial e as ins-

tituições de investigação e extensão.

O Fórum da Aquacultura realiza-se nos dias 9 e 10 de No-

vembro de 2017, no Bilene, e decorrerá sob o lema

“Aquacultura – um negócio inteligente, nobre e lucrativo”.

1. Aquacultores

2. Indústria pesqueira

3. Processadores

4. Associações económicas

5. Instituições académicas

6. Sector financeiro

PAINEL 1: Um olhar sócio-económico da pesca e aquacultura ao nível local e global

PAINEL 2: O conhecimento da actividade produtiva e importância da pesquisa, tecnologia e inovação

PAINEL 3: Aquacultura na rota do negócio

sustentável, comercial e lucrativo

em Moçambique

Moderador:Dr. Ragendra de Sousa

Moderador:Dra. Cláudia Baúle

Moderador:Sr. Hermínio Tembe

Sr. Miguel Micas Langa

∆ Prof. Dr. António Mubango ∆ Dr. Sloans Chimatiro ∆ Prof. Dr. Altimir Gregolim ∆ Dr. Gamal El Naggar ∆ Dra. Alima Tajú

∆ Dr. Marco Túlio Peixoto ∆ Dr. Kristen Rana ∆ Dr. Pedro Toledo ∆ Dr. Hans Magnus Gjøen ∆ Dr. Jamu Daniel

∆ Dra. Stella Pinto Novo Zeca ∆ Eng°. Agostinho Vuma ∆ Dr. Morten Frost Hoyum ∆ Dr. João Marcos Mangave ∆ Dr. Vicente Ernesto ∆ Dr. Bernardo Mponda

∆ Dr. Robson Mutandi ∆ Dr. André Aquino ∆ Dr. Tomás Rodrigues Matola ∆ Dr. António Souto ∆ Dr. Aage Jorgensen

Painelistas:

Painelistas:

Painelistas:

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O Distrito de Bilene está situado na parte sul da província de Gaza e a sua sede é a vila da Macia.

Tem limites geográficos, a norte, com o distrito de Chókwè; a leste, com os distritos de Chibuto e Xai-Xai; a sul, com o

Oceano Índico; e, a oeste, com os distritos da Manhiça e Moamba, província de Maputo.

O Distrito de Bilene tem uma superfície de 2719 km² e uma população recenseada, em 2007, de 151.548 habitantes.

A cerca de 145 km a norte da Cidade Maputo, capital de Moçambique, pela Estrada Nacional n° 1, na vila da Macia, há

o desvio para a Praia do Bilene. Ao fim de 30 km de estrada alcatroada encontra-se uma enorme lagoa, de 27 km de

comprimento por 8 km de largura. Estima-se que a sua profundidade possa chegar aos 50 metros. As águas são crista-

linas, calmas, pouco profundas e ligeiramente salgadas e a temperatura ronda os 30 graus Célsius, areia fina e branca,

atravessando a lagoa de barco pode-se chegar ao mar

LOCAL & ACOMODAÇÃO

SOBRE O BILENE

∆ Humula Beach Resort & Spa ∆ Município da Praia do Bilene

ContactoPrédio do Hotel Rovuma, Sobreloja, porta n ° 33 Rua da Sé, n.o114MaputoMoçambique

Reserva Maputo: +258 82 820 6537 Email: [email protected]

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www.mozpesca.gov.mz/forum

Moçambique, ooficialmente designado de República de Moçambique, é um país localizado no sudeste do continente

africano, banhado pelo Oceano Índico a leste e que faz fronteira com a Tanzânia, a norte; Malawi e Zâmbia, a noroeste;

Zimbabwe, a oeste; e África do Sul e Suazilândia, a sudoeste. A capital e a maior cidade do país é Maputo.

Moçambique é dotado de ricos e extensos recursos naturais. A sua economia é baseada na agricultura, mas o sector

industrial, principalmente na fabricação de alimentos, bebidas, produtos químicos, alumínio e petróleo, está a crescer.

O turismo, mercê do enorme potencial de que o país dispõe, é outra área também em crescimento.

A África do Sul é o principal parceiro comercial de Moçambique e a principal fonte de investimento directo estrangei-

ro. Portugal, Brasil, Espanha e Bélgica também estão entre os mais importantes parceiros económicos do país. Desde

2001, a taxa média de crescimento económico anual do PIB moçambicano tem sido uma das mais altas do mundo. No

entanto, as taxas de PIB per capita, Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), desigualdade de renda e expectativa de

vida de Moçambique são baixos.

BandeiraNacional

Hino Nacional Pátria Amada

Emblema (Brasão de Armas)

PIB (base PPC) - Total - Per capita

Estimativa de 2014US$ 29 757 mil milhões US$ 1 123

PIB (nominal) - Total - Per capita

Estimativa de 2014US$ 16 590 mil milhões US$ 626

IDH (2015) 0,418 (181.º)

Moeda Metical (MZN)

Fuso horário (UTC+2)

Clima Tropical

Org. internacionais União Africana, CPLP, PALOP, ONU, SADC, Organização da Conferência Islâmica, Commonwealth.

Cód. ISOCód. InternetCód. telef.Website governamental

MOZ.mz+258www.portaldogoverno.gov.mz

Capital Maputo

Língua oficial Português

Governo República Presidencialista

- Presidente Filipe Jacinto Nyusi

Data da Independência 25 de Junho de 1975

Área Total 801 590 km²

População - Estimativa para 2017

25 930 150 hab.

SIMBOLOS NACIONAIS

SOBRE MOÇAMBIQUE

4www.mozpesca.gov.mz/forum

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POLÍTICA

GEOGRAFIA

CLIMA

Tabela de previsão de tempo semanal de 05 a 11/11/2017

ECONOMIA

Moçambique é um país democrático baseado num siste-

ma político multipartidário. A Constituição da República

consagra, entre outros, o princípio da liberdade de asso-

ciação e organização política dos cidadãos, o princípio da

separação dos poderes legislativo, executivo e judiciário,

e a realização de eleições livres.

Com 801.537 quilómetros quadrados de área territorial,

Moçambique é o 34º maior país do mundo em área ter-

ritorial.

A norte do rio Zambeze, o território é dominado por um

grande planalto, com uma pequena planície costeira bor-

dejada de recifes de coral e, no interior, limita com ma-

ciços montanhosos pertencentes ao sistema do Grande

Vale do Rift. A sul é caracterizado por uma larga planície

costeira de aluvião, coberta por savanas e cortada pelos

vales de vários rios, entre os quais destacando-se o rio

Limpopo.

O clima do país é húmido e tropical, influenciado pelo re-

gime de monções do Índico e pela corrente quente do

canal de Moçambique, com estações secas de Maio a Se-

tembro. As temperaturas médias em Maputo variam entre

os 13-24 °C em Julho a 22-31 °C em Fevereiro. A estação

das chuvas ocorre entre Outubro e Abril. A precipitação

média nas montanhas ultrapassa os 2000 mm. A humida-

de relativa é elevada, situando-se entre 70 a 80%, embora

os valores diários cheguem a oscilar entre 10 e 90%. As

temperaturas médias variam entre 20 °C no Sul e 26 °C no

Norte, sendo os valores mais elevados durante a época

das chuvas.

O País tem vindo a registar um notável crescimento eco-

nómico. O Produto Interno Bruto (PIB) tem estado a cres-

cer numa média acima de 7-8% ao ano, chegando mesmo

a atingir níveis de 2 dígitos. A inflação está abaixo de 10%.

A tendência é mantê-la em um dígito.

Em termos monetários, Moçambique possui um dos re-

gimes cambiais mais liberalizados de África. Os parceiros

comerciais externos têm motivos suficientes para inspira-

rem uma grande confiança pelo País face à capacidade

que as autoridades monetárias têm conseguido manter

volumes adequados de meios de pagamento sobre o ex-

terior.

As reservas externas do Banco Central têm estado a si-

tuar-se acima dos seis meses de importação de bens e

serviços.

O Estado, através da execução da sua política orçamental

regula e dinamiza as áreas sócio-económicas mais impor-

tantes e cria um bom ambiente de negócios, muito favo-

rável ao desenvolvimento da iniciativa privada.

As reformas jurídicas, no âmbito da legislação financeira,

fiscal, laboral, comercial e da terra levadas a cabo pelo

Governo, contribuem significativamente para fortalecer

esse bom ambiente com a respectiva atracção do investi-

mento privado nacional e externo.

O potencial económico para a atracção de investimentos

na agro-indústria, agricultura, turismo, pesca e minera-

ção é enorme. Projectos como o da Mozal, Barragem de

Cahora Bassa, Corredores Ferro-Portuários, Complexos

Turísticos ao longo de todo o País e, mais recentemen-

te, as descobertas de gás e de petróleo, têm contribuído

significativamente para colocar Moçambique na rota dos

grandes investimentos regional e internacional.

DOM 05/11 SEG 06/11 TER 07/11 QUA 08/11 QUI 09/11 SEX 10/11 SÁB 11/11

26° /21°P a r c i a l m e n t e

nubladoMédia hist.

29°/22°

26° /21°Parcialmente nubladoMédia hist.29°/22°

27° /21°Parcialmente nubladoMédia hist.29°/22°

25° /20°Períodos de chuvaMédia hist.29°/22°

24° /18°ChuvaMédia hist.29°/23°

28° /22°Chuvas fracasMédia hist.29°/23°

25° /20°Pouco nubladoMédia hist.29°/23°

ORGANIZAÇÃO

Parceiros

MINISTÉRIO DO MAR, ÁGUAS INTERIORES E PESCAS

Reino da Noruega Reino da Islândia

“AQUACULTURA

um

negócio inteligente,nobre e

lucrativo”

FÓRUM DA AQUACULTURA