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UTFPR – Termodinâmica 1 Avaliando Propriedades Termodinâmicas Moran e Shapiro - Cap. 3 Çengel e Boles - Cap. 3 Van Wylen e Sonntag - Cap. 3

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engenharia quimica

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  • UTFPR Termodinmica 1

    Avaliando Propriedades Termodinmicas

    Moran e Shapiro - Cap. 3engel e Boles - Cap. 3Van Wylen e Sonntag - Cap. 3

  • Fase

    Refere-se a uma quantidade de matria que homegnea como um todo, tanto emcomposio qumica como em estrutura fsica(slido, lquido ou vapor).

    gua lquida + vapor duas fases gua lquida + gelo duas fases lcool(lq) + gua(lq) uma fase leo(lq) + gua(lq) duas fases Ar uma fase

    Obs. separado de outras fases por fronteira facilmente identificvel.

  • Fases - gua

    Slido Lquido Gasoso

  • Substncia Pura Aquela cuja composio qumica

    homognea (uniforme) e invarivel.

    Pode existir em mais de uma fase, mas sua composio qumica deve ser a mesma em cada uma das fases Mistura uniforme de gases (forma gasosa) H2O lquido + H2O vapor

    Pode ser uma mistura de vrios elementos qumicos, contanto que a mistura seja homognea (ex. ar)

  • Substncia Pura

    Substncias Puras

    No Substncia Pura

  • Definindo Estado

    Estado a condio de um sistemadescrito pelas suas propriedades;

    Nem todas as propriedades soindependentes entre si; e

    O estado pode ser determinado peloestabelecimento das propriedadesindependentes.

  • Princpio dos Estados Equivalentes

    um guia para determinao do nmero depropriedades independentes necessrio paradeterminar o estado de um sistema.

    Existe uma propriedade independentepara cada forma pela qual a energia de umsistema pode ser variadaindependentemente.

  • Princpio dos Estados Equivalentes

    O nmero de propriedades independentes igual a um mais o nmero de interaesrelevantes do sistema devido a trabalho.

    Formas de transferncia de energia: calor +trabalho (vrias formas).

  • Sistemas Compressveis Simples

    Sistema simples: onde existe somenteuma forma pela qual a energia do sistemapode ser significativamente alterada portrabalho;

    Como o nome sugere a forma de alterar aenergia de sistemas compressveis simples por processos de mudana de volume(trabalho pdV).

  • Princpio dos estados equivalentespara sistemas compressveis simples

    So necessrias duas propriedadesintensivas independentes para descrever oestado de sistemas compressveissimples.

  • Propriedades intensivas independentes

    Propriedade: alguma caractersticaquantificvel do sistema, que independe dohistrico;

    Intensiva: a determinao/medio dapropriedade no depende da quantidade dematria do sistema; e

    Independente: a variao de uma propriedadeno impacta na outra.

  • Relao p-v-T

    A partir de conhecimento experimental,sabe-se que a temperatura e o volumeespecfico podem ser consideradosindependentes e a presso como funodestes dois: p= p(T,v);

    Essa funo gera uma superfcie chamadasuperfcie p-v-T.

    Todos os pontos na superfcie representamum estado de equilbrio .

  • Regio p-v-T

    Com expanso nasolidificao

    Com contrao nasolidificao

  • Caractersticas na Superfcie p-v-T

    Regies Monofsicas, onde oestado pode ser determinadopor duas das propriedades p-v-T.Aparecem como superfciescurvas.

    Regies Bifsicas, onde o estado s pode ser determinadopor v e uma das propriedades p-TAs superfcies so perpendiculares ao plano p-T

    Linha Tripla, onde coexistem as trs fases em equilbrio

    Regio de Saturao ouDomo de Vapor

    Linha de LquidoSaturado

    Linha de VaporSaturado

    Ponto Crtico, estado mximo onde podecoexistir, em equilbrio, lquido e vapor

  • Projees Diagrama de Fases Com expanso na

    solidificaoCom contrao na

    solidificao

    Nestes diagramas as linhas representam as regiesbifsicas. E cada ponto nestas linhas permite observar aTemperatura e Presso de Saturao.

  • Diagrama p-vPercebe-se que nas isotermas: TTc : no h regio identificvel de

    mudana de fase; e p diminui quando v aumenta (a uma dada T);

    T=Tc : Ponto de inflexo;

  • Diagrama T-vPercebe-se que nas isobricas: PPc : no h regio identificvel de mudana de fase; P=Pc : Ponto de inflexo; Regies monofsicas: T com v

  • Mudana de Fase a P constante -Substncias Puras

  • Tendo 1Kg de gua a uma temperatura de 20C e p= 1,014 bar.

    Estado denominadolquido sub-resfriado,pois est abaixo datemperatura de saturao;Ou lquido comprimido,pois est com pressomaior que de saturao,naquela temperatura.

    Identificao de Fases - Substncias Puras

  • Mudana de fase a presso constante- Substncias Puras(do estado 1 ao s)

  • Mudana de fase a presso constante- Substncias Puras(do estado 1 ao s)

  • Mudana de Fase a presso constante - Substncias Puras

    vapor

    lquido vapor

    mm m

    Aquecendo o lquido anterior, mas mantendo a presso constante, alcana-se o ponto de lquido saturado;

    Aps isso ser verificada mudana de fase temperatura constante, at o momento que todo o lquido vaporiza e alcana-se o ponto de vapor saturado;

    Durante o processo de mudana de fase as fases de lquido-saturado e vapor-saturado coexistem e suas quantidades so relacionadas pelo ttulo.

  • Mudana de fase a presso constante- Substncias Puras(do estado 1 ao s)

  • Mudana de fase a presso constante- Substncias Puras(do estado 1 ao s)

  • Tendo 1Kg de gua a uma temperatura de 120C e p= 1,014 bar;

    Identificao de Fases -Substncias Puras

    So estados denominadosVapor superaquecido, pois esto acima da temperatura de saturao na presso correspondente;Para estados acima da presso crtica os termos vapor e lquido perdem seusignificado.

  • Mudana de Fase a presso constante (de 1 a 5) - Substncias Puras

  • Mudanas de fase

    Fuso

    Sublimao

    Vaporizao

  • Mudana de Fase gua

  • Mudana de Fase - Substncias Puras

  • Obtendo Propriedades Termodinmicas

    Estes dados podem ser obtidos de vrias formas, incluindo tabelas, grficos, equaes e programas de computador;

    Nossa discusso ficar centrada nas propriedades da gua dadas pelas tabelas termodinmicas A-2 a A-6 (Moran e Shapiro), tambm denominadas tabelas de vapor;

    A denominao das tabelas segue o apndice do livro Princpios de Termodinmica para Engenharia, 4 Edio.

  • Presso, Volume especfico e Temperatura

    A presso e a temperatura so propriedades independentes nas regies monofsicas de lquido e de vapor;

    Por isso, com essas duas propriedades possvel encontrar as outras;

    A Tabela A-4 a tabela de gua como vapor superaquecido;

    A Tabela A-5 a tabela de gua como lquido comprimido.

  • Vapor Superaquecido

    Para gua na forma de vapor superaquecidoa 4 MPa e 600C, tem-se da tabela A-4:

    Tsat=250,40C

    v=0,09885 m/Kg

  • Lquido Comprimido

    Para gua na forma de lquido comprimido a 5 MPa e 80C, tem-se da tabela A-5:

    Tsat=263,99C

    v=0,0010268 m/Kg

  • Interpolao Linear

    (0,16987 0,15817) / ( 0,15817) /(1200 1100) (1150 1100)

    m Kg v m KgC C

    0,16402 /v m Kg

    Para gua na forma de vapor superaquecidoa 4 MPa e 1150C, tem-se da tabela A-4:

    Como na tabela no h esta temperatura temos que interpolar os dados, este mtodo bastante vlido epermite boa preciso;

  • Determine a fase ou as fases da gua para: A) p=5 bar; T=151,9C B) p=5 bar; T=200C C) T=200C; p=2,5 MPa D) T=160C; p=4,8 bar E) T= -12C; p=1 bar

    Exerccio em aula

  • Ex. 10 (3.6) Determine a fase (ou fases) deum sistema que consiste em H2O nasseguintes condies e esboce os diagramas p-v e T-v mostrando a localizao de cadaestado.a) p=5 bar; T=151,9Cb) P=5 bar; T= 200Cc) T=200C; p=2,5 MPad) T=160C; p=4,8 bare) T=-12C; p=1bar

    Exerccio sugerido (APS1)

  • Ex. 11 (3.7) Determine para H2O:a) Volume especfico [m3/kg] a T=240C e p

    =1,25 MPab) Temperatura [C] a p=1,5 MPa; v=0,1555

    [m3/kg]c) Volume especfico [m3/kg] a T=220C,

    p=1,4 MPa.

    Exerccio sugerido (APS1)

  • Ex. 12 (3.10) Determine as propriedadespara H2O e localize o estado num diagramaT-v:a) T[C] para p=300 kPa; v=0,5 [m3/kg]b) v[m3/kg] para p=28 MPa; T=200Cc) v[m3/kg] para p=1 MPa; T=405Cd) v[m3/kg] para T=100C; x=60%

    Ex. 13 (3.17a) Determine o ttulo da gua a20C e 20 [m3/kg].

    Exerccio sugerido (APS1)

  • Ex. 14 (3.21) Um cilindro rgido hermticocontm diferentes volumes de gua lquidasaturada e vapor dgua saturado natemperatura de 150C. Determine o ttulo damistura, expresso em porcentagem. (R.0,0041)

    Exerccio sugerido (APS1)

  • Ex. 15 (3.24) Um tanque rgido fechadocom 0,2 m3 contm gua a presso inicial de5 bar e ttulo de 50%. Calor transferido atque o tanque tenha somente vapor saturado.Determine a massa final de vapor no tanque[kg] e a presso final [bar] (R. 1,064 kg; 10,5bar)

    Exerccio sugerido (APS1)

  • Ex. 16 (3.26) Dois mil quilogramas de gua,inicialmente um lquido saturado a 150C, soaquecidos em um tanque rgido fechado atum estado final em que a presso 2,5 MPa.Determine a temperatura final, em C, ovolume do tanque [m3] e esboce o processonos diagramas P-v e T-v. (R. 150,15C; 2181m3)

    Exerccio sugerido (APS1)

  • Ex. 17 (3.27) Vapor dgua est contido em umreservatrio rgido e fechado de 1 m3. Inicialmente apresso e temperatura da gua so 7 bar e 500C,respectivamente. A temperatura reduzida comoresultado da transferncia de calor para avizinhana. Determine a temperatura na qual acondensao se inicia, em C, e a frao de massatotal que se encontra condensada quando a pressoatinge 0,5 bar. Qual o volume em m3 ocupado pelolquido saturado no estado final? (R. 140C; 0,8520;0,00203 m3)

    Exerccio sugerido (APS1)

  • Ex. 18 (3.30) Um quilograma de gua seencontra inicialmente no ponto crtico:a) Se a gua resfriada a volume especficoconstante at a presso de 30 bar, determineo ttulo no final do estado. (R. 2,96%)b) Se a gua passa por uma expanso atemperatura constante at a presso de 30bar, determine o volume especfico no finaldo estado em m3/kg. (R. 0,0948 m3/kg)

    Exerccio sugerido (APS1)

  • Ex. 19 (3.35) Vapor dgua incialmente a 10bar e 400C est contido no interior de umconjunto pisto-cilindro. A gua resfriada avolume constante at a temperatura seja de150C. A gua ento condensadaisotermicamente at o estado de lquidosaturado. Considerando a gua como comosistema, avalie o trabalho em [kJ/kg]. (R. 145,4 kJ/kg)

    Exerccio sugerido (APS1)

  • Referncias

    MORAN, Michel J. & SHAPIRO, Howard N. Princpios de termodinmica para engenharia. 4 edio. LTC. 2002.