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 Propaganda Eleitoral Lei 9.504/97 Ar t. 36 ao 57 I

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Propaganda Eleitoral

Lei 9.504/97

Art. 36 ao 57 – I

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PROPAGANDA ELEITORAL• MOMENTO: É aquela permitida no ano eleitoral, após otérmino do pedido de registro de candidaturas, ou seja, a

partir do dia 06 de julho do ano das eleições até 48h antesda eleição.– Propaganda Partidária: no ano eleitoral só é permitida até o dia

e un o, ve a a no semestre o ano e e tora .– Propaganda Intrapartidária: 15 dias que antecedem asConvenções Partidárias;

– Convenções Partidárias: de 10 a 30 de junho;

– Registro de Candidatura: até 19h do dia 05 de julho;

– Propaganda Eleitoral: Após o término do registro decandidaturas a partir de 06 de julho até a véspera das

eleições.

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PROPAGANDA ELEITORAL• CONCEITO: É aquela realizada do candidato para oeleitor. É toda manifestação de vontade do candidato em

relação à sua proposta eleitoral, que leva a conhecimentogeral dos eleitores. Visa conquistar o voto do eleitor.

 • : o a e u o o ano e e tora at orasantes da eleiçãoEXCEÇÃO:– Propaganda na internet que poderá ser realizada até o dia da

eleição!!

– Carreata, passeata, caminhada, carro de som, distribuição dematerial gráfico que poderão ser realizados até às 22 horas davéspera da eleição.

– Horário gratuito no rádio e na Televisão nos 45 dias anteriores àantevéspera da eleição.

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PROPAGANDA ELEITORAL• Art. 36. A propaganda eleitoral somente é permitida após

o dia 5 de julho do ano da eleição.• § 1º Ao postulante a candidatura a cargo eletivo épermitida a realização, na quinzena anterior à escolha

pelo partido, de propaganda intrapartidária com vista àindicação de seu nome, vedado o uso de rádio, televisão eoutdoor .

• § 2º No segundo semestre do ano da eleição, não seráveiculada a propaganda partidária gratuita prevista em leinem permitido qualquer tipo de propaganda política paga

no rádio e na televisão.

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PROPAGANDA ELEITORAL• SANÇÃO: Caso seja descumprido algum preceito

estabelecido pela Lei das Eleições quanto a propagandaeleitoral, o responsável pela propaganda e o candidato(quando souber da irregularidade) à multa!

• Art. 36, § 3º, LE: A violação do disposto neste artigosujeitará o responsável pela divulgação da propaganda e,

quando comprovado o seu prévio conhecimento, obeneficiário à multa no valor de R$ 5.000,00 (cinco milreais) a R$25.000,00 (vinte e cinco mil reais), ou ao

equivalente ao custo da propaganda, se este for maior.

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PROPAGANDA ELEITORAL• CUIDADO: Não se pode confundir propaganda eleitoralextemporânea, irregular, antecipada com a propaganda partidária,intrapartidária, promoção pessoal, propaganda institucional, poiscada uma é um instituto diverso.

• OBS: Não será considerada propaganda irregular, extemporânea,os casos:

 – par c paç o e a os a par os po cos ou e pr -can a os ementrevistas, programas, encontros ou debates no rádio, na televisão e nainternet, inclusive com a exposição de plataformas e projetos políticos, desdeque não haja pedido de votos, observado pelas emissoras de rádio e detelevisão o dever de conferir tratamento isonômico a todos os participantes;

– realização de encontros, seminários ou congressos, em ambiente fechado e a

expensas dos partidos políticos, para tratar da organização dos processoseleitorais, planos de governos ou alianças partidárias visando às eleições;– realização de prévias partidárias e sua divulgação pelos instrumentos de

comunicação intrapartidária;– divulgação de atos de parlamentares e debates legislativos, desde que não se

mencione a possível candidatura, ou se faça pedido de votos ou de apoioeleitoral

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PROPAGANDA ELEITORAL• PROPAGANDA EM BENS PÚBLICOS: A mini reforma

eleitoral de 2006 quanto a propaganda eleitoral, sofreu algumaslimitações, como vedação de uso de trios elétricos, outdoors, entreoutros. Quanto aos bens públicos, a lei foi expressa em vedar a suautilização para fins de propaganda.

• Art. 37. Nos bens cujo uso dependa de cessão ou permissão doPoder Público, ou que a ele pertençam, e nos de uso comum,inclusive postes de iluminação pública e sinalização de tráfego,viadutos, passarelas, pontes, paradas de ônibus e outrosequipamentos urbanos, é vedada a veiculação de propaganda dequalquer natureza, inclusive pichação, inscrição a tinta, fixação

de placas, estandartes, faixas e assemelhados.

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PROPAGANDA ELEITORAL• BENS DE USO COMUM: A lei Civil definiu o que são bens de

uso comum (estradas, ruas, praças) e a lei eleitoral ampliou seu

entendimento para àqueles a que a população em geral tem acesso,por exemplo:

º. , , , ,assim definidos pela Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 -Código Civil e também aqueles a que a população em geral temacesso, tais como cinemas, clubes, lojas, centros comerciais,templos, ginásios, estádios, ainda que de propriedade privada.trata-se de rol exemplificativo.

• § 5º Nas árvores e nos jardins localizados em áreas públicas, bemcomo em muros, cercas e tapumes divisórios, não é permitida acolocação de propaganda eleitoral de qualquer natureza,mesmo que não lhes cause dano.

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PROPAGANDA ELEITORAL• SANÇÃO: Se for veiculada propaganda eleitoral embens de cessão ou permissão do Poder Público e bens de

uso comum ou abertos ao público, seguirá o seguintetrâmite (art. 37, §1º, LE):– Notificação da propaganda irregular;

 –devidamente comprovada;

– Descumprida a determinação no prazo estabelecido, multa deR$2.000,00 a R$8.000,00 .

• OBS: Trata-se do poder de polícia da Justiça Eleitoral emnotificar a irregularidade e determinar que seja estadesfeita dentro de prazo de 48h. O prazo de 48h é poranalogia do art. 40-B, LE.

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PROPAGANDA ELEITORAL• EXCEÇÃO QUANTO AOS BENS PÚBLICOS: A lei

12.034/09 previu hipóteses em que é possível aveiculação de propaganda eleitoral em dados benspúblicos, observando as regras legais:– Art. 37, 3º LE: Nas de endências do Poder Le islativo, a

veiculação de propaganda eleitoral fica a critério da MesaDiretora. Cada Casa legislativa estabelece como se dará apropaganda eleitoral;

– Art. 37, § 6º É permitida a colocação de cavaletes, bonecos,

cartazes, mesas para distribuição de material de campanha ebandeiras ao longo das vias públicas, desde que móveis e quenão dificultem o bom andamento do trânsito de pessoas eveículos. entre as 6h e 22h.

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PROPAGANDA ELEITORAL• BENS PARTICULARES: Aqui a regra é a inversa à de

bens particulares, ou seja, é dada pela sua permissão,independentemente de autorização da Justiça Eleitoral oulicença municipal, desde que não excedam os 4m² queconfi uraria  outdoor.

• Art. 37, § 2º Em bens particulares, independe de obtençãode licença municipal e de autorização da Justiça Eleitoral

a veiculação de propaganda eleitoral por meio da fixaçãode faixas, placas, cartazes, pinturas ou inscrições, desdeque não excedam a 4m² (quatro metros quadrados) eque não contrariem a legislação eleitoral, sujeitando-seo infrator às penalidades previstas no § 1º.

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PROPAGANDA ELEITORAL• OBS: E a propaganda feita em carro particular? A Lei 12.034/09

não falou em limite de tamanho para fotografia a ser colocada emcarros. Ocorre que, se o fim psicológico da lei é impedir o usodisfarçado de outdoor , deve ser impedido sim o uso quando formaior que 4m² devido ao forte apelo visual da referida propaganda.

• OBS 2: A propaganda em bens particulares deve ser gratuita. A leinão prevê aplicação de sanção caso haja o descumprimento.

• Art. 37, § 8º, LE: A veiculação de propaganda eleitoral em bensparticulares deve ser espontânea e gratuita, sendo vedado qualquertipo de pagamento em troca de espaço para esta finalidade.

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PROPAGANDA ELEITORAL• CUIDADO: E propaganda eleitoral acima de 4m² em

comitês? A lei 12.034/09 não fez nenhuma exceção àmetragem para os comitês, logo o entendimento foi deque também não seria possível. Mas para dar fim à

,2010, proibindo propaganda eleitoral nos comitês acimade 4m².

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PROPAGANDA ELEITORAL• MATERIAIS DE CAMPANHA: Independem de autorização ou

licença municipal e são de responsabilidade do partido, coligação

ou candidato e somente poderão ser editadas após obtenção deCNPJ dos partidos e comitês financeiros.

• Art. 38. Independe da obtenção de licença municipal e de

autorização da Justiça Eleitoral a veiculação de propagandaeleitoral pela distribuição de folhetos, volantes e outros impressos,os quais devem ser editados sob a responsabilidade do partido,coligação ou candidato.

• § 1º Todo material impresso de campanha eleitoral deverá conter onúmero de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica -CNPJ ou o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas -CPF do responsável pela confecção, bem como de quem a

contratou, e a respectiva tiragem.

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PROPAGANDA ELEITORAL• COMISSIOS, CARREATAS, PASSEATAS, CAMINHADAS,

CARRO DE SOM E ALTO-FALANTES: Serão permitidas até a

véspera das eleições e não dependem de licença da polícia, masdeve o candidato, partido ou coligação, comunicar o ato àautoridade policial no mínimo 24h antes para ser preservado odireito de prioridade, a garantia da ordem pública e a segurança do

.

• CUIDADO: Se realizada no dia da eleição, é considerada crime.

• Art. 39, § 5º Constituem crimes, no dia da eleição, puníveis comdetenção, de seis meses a um ano, com a alternativa de prestaçãode serviços à comunidade pelo mesmo período, e multa no valor decinco mil a quinze mil UFIR:

• I - o uso de alto-falantes e amplificadores de som ou a promoção decomício ou carreata;

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PROPAGANDA ELEITORAL• Art. 39. A realização de qualquer ato de propagandapartidária ou eleitoral, em recinto aberto ou fechado, não

depende de licença da polícia.• § 1º O candidato, partido ou coligação promotora do atofará a devida comunicação à autoridade policial em,

, ,fim de que esta lhe garanta, segundo a prioridade doaviso, o direito contra quem tencione usar o local nomesmo dia e horário.

• § 2º A autoridade policial tomará as providênciasnecessárias à garantia da realização do ato e aofuncionamento do tráfego e dos serviços públicos que o

evento possa afetar.

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PROPAGANDA ELEITORAL• AUTO-FALATAS E AMPLIFICADORES DE SOM:É permitido seu uso, tanto nas sedes dos partidos

políticos quanto em veículos das 8h às 22h

Salvo noscomícios que é permitido das 8h às 24h!!!

 • : ve a o, se a nas se es, em ve cu os einclusive em comícios, instalação dos aparelhos de somcom distância inferior a 200 metros de:– Sedes do Poder Executivo e Legislativo da União, Estados, DF

e Municípios, dos Tribunais, quartéis e outros estabelecimentosmilitares;

– Hospitais e casas de saúde;

– Escolas, bibliotecas públicas, igrejas, teatros (quando emfuncionamento).

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PROPAGANDA ELEITORAL• IMPORTANTE!!! O uso de equipamento de som no dia

da eleição configura CRIME!!!

• Art. 39, § 5º Constituem crimes, no dia da eleição,

puníveis com detenção, de seis meses a um ano, com aalternativa de prestação de serviços à comunidade pelomesmo período, e multa no valor de cinco mil a quinze

mil UFIR:• I - o uso de alto-falantes e amplificadores de som ou a

promoção de comício ou carreata;

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PROPAGANDA ELEITORAL• COMÍCIOS, SHOWMÍCIOS E TRIOS ELÉTRICOS: A

realização de comícios é permitida a partir do dia 06/julho do ano

eleitoral até 2 dias antes das eleições.

• Art. 39, § 4º, LE: A realização de comícios e a utilização deapare agem e sonor zaç o xa s o perm as no or r ocompreendido entre as 8 (oito) e as 24 (vinte e quatro) horas.

• OBS: No comício é permitido o uso de telão, bem como de trios

elétricos para a sonorização do comício, permanecendo no palco,sendo vedada sua circulação por via pública!!

• Art. 39, § 10, LE: Fica vedada a utilização de trios elétricos em

campanhas eleitorais, exceto para a sonorização de comícios.

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PROPAGANDA ELEITORAL• CUIDADO: Não há previsão de sanção de multa em casode descumprimento, desta forma, cabe o uso do poder de

polícia previsto no art. 40-B, § único, LE.

• Art. 40-B. A representação relativa à propaganda

irregular deve ser instruída com prova da autoria ou doprévio conhecimento do beneficiário, caso este não sejapor ela responsável. Poder de polícia!!

• Aí sim, havendo descumprimento do poder de políciaeleitoral, configura crime de desobediência, previsto noart. 347, do Código Eleitoral.

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PROPAGANDA ELEITORAL• SHOWMÍCIO: Da mesma forma é vedada a presença de artistas

ou animadores.

• Art. 39, § 7º É proibida a realização de showmício e de eventoassemelhado ara romo ão de candidatos bem como a

apresentação, remunerada ou não, de artistas com a finalidade deanimar comício e reunião eleitoral.

• OBS: Da mesma forma que a lei não previu sanção no caso deviolação a esta norma, aplica-se o art. 40-B, § único da Lei dasEleições que fala do poder de polícia realizado pela JustiçaEleitoral. Ante o seu descumprimento, configura crime do art. 347

do Código Eleitoral.

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PROPAGANDA ELEITORAL• CONFECÇÃO DE BRINDES DE CAMPANHA:

• Art. 39, § 6º, LE: É vedada na campanha eleitoral a confecção,utilização, distribuição por comitê, candidato, ou com a suaautoriza ão de camisetas chaveiros bonés canetas brindes

cestas básicas ou quaisquer outros bens ou materiais que possamproporcionar vantagem ao eleitor.

• CUIDADO: A lei falhou em não prever sanção aodescumprimento desta norma. Desta forma, aplica-sesubsidiariamente o art. 40-B, § único da Lei das Eleições que tratado poder de polícia, e caso haja seu descumprimento, configuração

de crime eleitoral do art. 347, CE.

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PROPAGANDA ELEITORAL• OUTDOORS: É vedada a utilização de outdoors na

campanha, sendo que este será configurado quandoexceder 4m².

• Art. 39, § 8º, LE: É vedada a propaganda eleitoralmediante outdoors, sujeitando-se a empresa responsável,os partidos, coligações e candidatos à imediata retirada da

propaganda irregular e ao pagamento de multa no valorde 5.000 (cinco mil) a 15.000 (quinze mil) UFIRs.

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PROPAGANDA ELEITORAL• BOCA DE URNA: A prática de “boca de urna” no dia da eleição

constitui crime. Desta forma, em geral, não poderá ser feita

qualquer manifestação de propaganda eleitoral no dia da eleição,salvo a manifestação individual e silenciosa do eleitor que quiservotar com broches, bandeiras, dísticos, adesivos de seu candidato

o que não configuraria o crime de boca de urna.

• Art. 39-A. É permitida, no dia das eleições, a manifestaçãoindividual e silenciosa da preferência do eleitor por partidopolítico, coligação ou candidato, revelada exclusivamente pelo usode bandeiras, broches, dísticos e adesivos.

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PROPAGANDA ELEITORAL• PROPAGANDA NA IMPRENSA: É possível a propaganda feita

por veículos de comunicação como revistas e jornais de grande

circulação (desde que pagas), observados os limites legais detamanho, para evitar a concorrência desleal, desde o dia 06/julhoaté a antevéspera das eleições sexta-feira!

• Art. 43. São permitidas, até a antevéspera das eleições, adivulgação paga, na imprensa escrita, e a reprodução na internet do

 jornal impresso, de até 10 (dez) anúncios de propaganda eleitoral,

por veículo, em datas diversas, para cada candidato, no espaçomáximo, por edição, de 1/8 (um oitavo) de página de jornal padrãoe de 1/4 (um quarto) de página de revista ou tablóide.

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PROPAGANDA ELEITORAL• OBS: É obrigatório a divulgação do valor pago pela propaganda na

imprensa.

• OBS 2: É permitida apenas a reprodução do jornal impresso nainternet.

• SANÇÃO: Se a propaganda for veiculada fora do períodopermitido pela lei, será aplicada multa de acordo com o art. 36, §3º,

LE sujeita a multa de R$5.000,00 a R$25.000,00 ou o equivalenteao custo da propaganda (se for este maior). MAS, se for veiculadadentro do período permitido, mas fora dos padrões legais, a multaserá de R$1.000,00 a R$10.000,00 ou o valor do custo se for mais

elevado.

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PROPAGANDA ELEITORAL• PROPAGANDA NO RÁDIO E NA TV: Trata-se de uma forma

excepcional de financiamento público para as campanhas no

momento em que as emissoras cedem espaço durante a propagandaeleitoral período de 45 dias para a propaganda no rádio e natelevisão!!!

• Art. 44. A propaganda eleitoral no rádio e na televisão restringe-seao horário gratuito definido nesta Lei,vedada a veiculação depropaganda paga.

• A divisão se dá de acordo com a lei, em grade específica para cadacargo em disputa, cujo o critério de divisão do tempo também é

definido por lei.

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PROPAGANDA ELEITORAL• IMPORTANTE: A partir de 1º de julho do ano das

eleições, certas condutas são vedadas por parte dasemissoras de rádio e televisão, dentre outras:– I - transmitir, ainda que sob a forma de entrevista jornalística,

consulta popular de natureza eleitoral em que seja possívelidentificar o entrevistado ou em que haja manipulação de dados;

– VI - divulgar nome de programa que se refira a candidato

escolhido em convenção, ainda quando preexistente, inclusivese coincidente com o nome do candidato ou com a variaçãonominal por ele adotada. Sendo o nome do programa o mesmoque o do candidato, fica proibida a sua divulgação, sob pena de

cancelamento do respectivo registro.

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PROPAGANDA ELEITORAL• Art. 45, § 1º, LE: A partir do resultado da convenção, é

vedado, ainda, às emissoras transmitir programaapresentado ou comentado por candidato escolhido emconvenção.

• SANÇÃO: Em caso de violação aos preceitos legais, asemissoras de rádio e televisão estarão sujeitas a multa no

valor de 20.000 a 100.000 UFIR, duplicada em caso dereincidência e perda de tempo equivalente ao dobro dousado na prática do ilícito.

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PROPAGANDA ELEITORAL• Art. 45, § 2º Sem prejuízo do disposto no parágrafo único

do art. 55, a inobservância do disposto neste artigo sujeita

a emissora ao pagamento de multa no valor de vinte mil acem mil UFIR, duplicada em caso de reincidência.

• Art. 55, Parágrafo único. A inobservância do dispostoneste artigo sujeita o partido ou coligação à perda detempo equivalente ao dobro do usado na prática do ilícito,

no período do horário gratuito subseqüente, dobrada acada reincidência, devendo, no mesmo período, exibir-sea informação de que a não-veiculação do programaresulta de infração da lei eleitoral.

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PROPAGANDA ELEITORAL• DISTRIBUIÇÃO DO TEMPO: O horário gratuito no

rádio e na televisão será distribuído entre todos ospartidos e coligações que tenham candidato erepresentação na Câmara de Deputados, seguindo os

– 1/3 do tempo de forma igual para todos;

– 2/3 proporcionalmente ao número de representantes na Câmarade Deputados, considerando no caso de coligação, o resultado

da soma do número de representantes de todos os partidos que aintegram.

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PROPAGANDA ELEITORAL• PROPAGANDA NA INTERNET: A lei 12.034/09 veio

regular o uso da internet para meio de divulgação depropaganda eleitoral.

• Também só será permitido a partir de 06/julho do ano daseleições, até inclusive o dia da eleição (art. 7º, lei12.034/09)

• Art. 57-A. É permitida a propaganda eleitoral na internet,nos termos desta Lei, após o dia 5 de julho do ano da

eleição.

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PROPAGANDA ELEITORAL• Art. 7º, Lei 12.034/09: Não se aplica a vedação constante

do parágrafo único do art. 240 da Lei nº 4.737, de 15 de julho de 1965 - Código Eleitoral, à propaganda eleitoralveiculada gratuitamente na internet, no sítio eleitoral,

, ,eletrônicos de comunicação do candidato, ou no sítio dopartido ou coligação, nas formas previstas no art. 57-B daLei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997. isto é, pode

ser divulgada a propaganda eleitoral na internet até odia da eleição!!!

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PROPAGANDA ELEITORAL• A propaganda na internet poderá ser das seguintesformas:– Em sítio do candidato, com endereço eletrônico comunicado à

Justiça Eleitoral e hospedado, direta ou indiretamente, emprovedor de serviço de internet estabelecido no País;

– Em sítio do artido ou da coli a ão, com endere o eletrônico

comunicado à Justiça Eleitoral e hospedado, direta ouindiretamente, em provedor de serviço de internet estabelecidono País;

– Por meio de mensagem eletrônica para endereços cadastrados

gratuitamente pelo candidato, partido ou coligação;– Por meio de blogs, redes sociais, sítios de mensagens

instantâneas e assemelhados, cujo conteúdo seja gerado oueditado por candidatos, partidos ou coligações ou de iniciativa

de qualquer pessoa natural.

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PROPAGANDA ELEITORAL• CUIDADO: É vedada a veiculação de qualquer tipo depropaganda eleitoral paga.

• É PROIBIDO:– Venda de cadastro de pessoas;

– ,

elencadas no art. 24, LE;– Spam eleitoral após 48h do pedido de descredenciamento.

– Atribuir autoria de propaganda a terceiro, candidato, partido ou coligação.

– Veiculação de propaganda eleitoral na internet, ainda que gratuitamente, em

sítios:• De pessoas jurídicas, com ou sem fins lucrativos;

• Oficiais ou hospedados por órgãos ou entidades da administração pública diretaou indireta da União,

• Dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

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PROPAGANDA ELEITORAL• SANÇÕES: Para o divulgador da propaganda caberá multa deR$5.000,00 a R$30.000,00 e se o candidato beneficiado tinha o

prévio conhecimento também estará sujeito à multa.

• OBS: A internet é território livre, devendo ser observado o direitode resposta e a vedação ao anonimato!

• Art. 57-D. É livre a manifestação do pensamento, vedado oanonimato durante a campanha eleitoral, por meio da rede mundial

de computadores - internet, assegurado o direito de resposta, nostermos das alíneas a, b e c do inciso IV do § 3o do art. 58 e do 58-A, e por outros meios de comunicação interpessoal mediante

mensagem eletrônica.

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PODER DE POLÍCIA• CONCEITO: Trata-se daquele que visa garantir a segurançapública da nação, dever precípuo do Estado, defendendo-a dequalquer agressão estrangeira.

• Art. 41. A propaganda exercida nos termos da legislação eleitoral

exercício do poder de polícia ou de violação de postura municipal,casos em que se deve proceder na forma prevista no art. 40.

• § 1o O poder de polícia sobre a propaganda eleitoral será exercido

pelos juízes eleitorais e pelos juízes designados pelos TribunaisRegionais Eleitorais.

• § 2o O poder de polícia se restringe às providências necessáriaspara inibir práticas ilegais, vedada a censura prévia sobre o teor dos

programas a serem exibidos na televisão, no rádio ou na internet.

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DIREITO DE RESPOSTA• CONCEITO: É o direito ao contraditório, previsto noart. 58, da Lei das Eleições, assegurado desde a escolha

do candidato em convenção do partido que tenha sido,ainda que de forma indireta, caluniado, injuriado oudifamado or ual uer veículo de comunica ão social. 

• PROCEDIMENTO:– Encaminhar o pedido de direito de resposta:

– Ofensor é notificado para se defender em 24h;– Decisão deve ser dada até no máximo 72h após o pedido de

resposta;

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DIREITO DE RESPOSTA

• PRAZOS: Deve ser formulado o pedido dentro de:– 24h quando se tratar do horário eleitoral gratuito;– 48h, quando se tratar da programação normal das emissoras de rádio e

televisão;– 72h quando se tratar de órgão da imprensa escrita.

 • OBS: a divulgação da resposta será feita no mesmo dia da semanaem que a ofensa foi divulgada, nos mesmos parâmetros (tamanho,horário, tempo de duração, etc).

• OBS 2: Se a ofensa ocorrer em dia e hora que inviabilizem suareparação dentro dos prazos estabelecidos na lei, a resposta serádivulgada nos horários que a Justiça Eleitoral determinar, aindaque nas quarenta e oito horas anteriores ao pleito, em termos eforma previamente aprovados, de modo a não ensejar tréplica.

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SISTEMA ELETRÔNICO DE VOTAÇÃO

• No Brasil o sistema utilizado para computar os votos em regra é oeletrônico, sendo possível quando autorizado pela Justiça Eleitoral,

a utilização de cédulas oficiais.

• ORIGEM: A informatização do cadastro de eleitores se deu eme pos er ormen e ap s nc en e e rau e nas e e ç es e

grande proporção, foi elaborada comissão para criar o sistemaeletrônico de votação.

• Art. 59, § 1º A votação eletrônica será feita no número docandidato ou da legenda partidária, devendo o nome e fotografia docandidato e o nome do partido ou a legenda partidária aparecer nopainel da urna eletrônica, com a expressão designadora do cargo

disputado no masculino ou feminino, conforme o caso.

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SISTEMA ELETRÔNICO DE VOTAÇÃO

• Art. 59, § 2º Na votação para as eleições proporcionais,serão computados para a legenda partidária os votos emque não seja possível a identificação do candidato, desdeque o número identificador do partido seja digitado

.

• Art. 62. Nas Seções em que for adotada a urna eletrônica,

somente poderão votar eleitores cujos nomes estiveremnas respectivas folhas de votação, não se aplicando aressalva a que se refere o art. 148, § 1º, da Lei nº 4.737,de 15 de julho de 1965 - Código Eleitoral.

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SISTEMA ELETRÔNICO DE VOTAÇÃO

• OBS: A Lei 12.034/09 estabeleceu o retorno do votoimpresso, para garantir a lisura eleitoral, por meio daidentificação biométrica.

• Art 5º: Fica criado, a partir das eleições de 2014,inclusive, o voto impresso conferido pelo eleitor,garantido o total sigilo do voto e observadas as seguintes

regras:• (...)

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SISTEMA ELETRÔNICO DE VOTAÇÃO

• ORDEM: O eleitor vota primeiramente nos cargos dosistema proporcional e por último nos do sistemamajoritário, seguindo uma ordem crescente de votação.

• OBS: Se o eleitor não digitar o número do candidato, serácomputado voto de legenda quando possível aidentificação do número do partido político.

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RECURSOS ELEITORAIS

• DISPOSIÇÕES GERAIS: A competência recursal daJustiça Eleitoral segue a regra pré-estabelecida no art.121, da Constituição Federal e os preceitos do CódigoEleitoral, bem como de Leis Eleitorais.

• Os recursos podem ser civil eleitoral ou criminal eleitoral,e tanto a doutrina como a jurisprudência entendem que

aplicam-se subsidiariamente os Códigos de ProcessoCivil e de Processo Penal.

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RECURSOS ELEITORAIS

• REGRA: Os recursos eleitorais não terão efeito suspensivo!!! Ouseja, qualquer acórdão ou decisão será executado imediatamente.

Isto é, de regra os recursos só terão efeito devolutivo, sendopossível inclusive juízo de retratação no 1º grau (art. 267, §7º, CE).

• EXCEÇÕES: O art. 216, CE prevê a possibilidade do efeitosuspensivo enquanto o TSE não decidir o recurso contra aexpedição do diploma, possibilitando que o diplomado possaexercer o mandato em toda sua plenitude.

• Isto é, em caso de RCD (Recurso Contra Diplomação), tanto os julgados dos TREs quanto do TSE terão efeito suspensivo!!

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RECURSOS ELEITORAIS

• PRINCÍPIOS: Aos recursos eleitorais, deve-se observar osseguintes princípios:

– Unirrecorribilidade;– Duplo grau de jurisdição;

– Fungibilidade recursal;

– Celeridade;

• PRAZO: A maioria dos Recursos Eleitorais terão o prazo de 3dias, salvo quando a lei dispuser de forma diversa.

• Art. 258, CE: Sempre que a lei não fixar prazo especial, o recursodeverá ser interposto em três dias da publicação do ato, resolução

ou despacho.

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RECURSOS ELEITORAIS• PRINCÍPIO DA PRECLUSÃO: Aplica-se aos recursos eleitorais

o princípio da preclusão, isto é, se não for a matéria argüida nomomento oportuno, não poderá faze-lo em momento diverso.

SALVO se tratar de matéria constitucional, em que poderá serutilizado outro momento oportuno (mas respeitado o respectivoprazo).

• Art. 259, CE: São preclusivos os prazos para interposição derecurso, salvo quando neste se discutir matéria constitucional.

• Parágrafo único: O recurso em que se discutir matériaconstitucional não poderá ser interposto fora do prazo. Perdido oprazo numa fase própria, só em outra que se apresntar poderá serinterposto.

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RECURSOS ELEITORAIS

• Art. 260, CE: A distribuição do primeiro recurso quechegar ao Tribunal Regional ou Tribunal Superiorprevenirá a competência do Relator para todos os demaiscasos do mesmo Município ou Estado.

• TSE e TRE são compostos por 7 membros cada. No julgamento pelos Tribunais, a resposta é dada em turmasou câmaras, sendo que em cada caso terá um Relator oprocesso.

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RECURSOS ELEITORAIS

• RECURSO PARCIAL: Trata-se de recurso a ser interposto contraas decisões relativas à votação e apuração do pleito. Além de não

ser muito utilizado ou conhecido na seara eleitoral, ele tempeculiaridades diversas dos demais recursos eleitorais.

• Ele é cabível das decisões referentes às urnas, cédulas e votos, istoé, no que tratar do resultado da votação e também da apuração dosvotos.

• OBS: Eles caíram em desuso com o advento das urnas eletrônicas,cujo armazenamento, escrutínio e contagem de votos é todo feitopor meio de computador, permitindo o conhecimento do resultado

das eleições no próprio dia da realização do pleito.

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RECURSOS ELEITORAIS

• Legitimados:– Candidatos;– Partidos Políticos;– Coligações;– Ministério Público;– Delegados e fiscais de partido.

• Prazo: 3 dias

• Efeito: Somente efeito devolutivo, conforme aduz art. 257, CE.

• Natureza Jurídica: Recurso, conforme art. 261, CE.

• Competência: TREs e TSE.

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RECURSOS ELEITORAIS

• Art. 261, CE: Os recursos parciais, entre os quais não seincluem os que versarem matéria referente ao registro decandidatos, interpostos para os Tribunais Regionais nocaso de eleições municipais, e para o Tribunal Superior

,

medida que derem entrada nas respectivas Secretarias.

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RECURSOS ELEITORAIS

• RCD: Recurso Contra Diplomação, está previsto no art.262, CE.

• Legitimados:

– Partido Político;– Coligação;

– Candidato;

– Ministério Público

• Prazo: 3 dias contados da data marcada para sessão de

diplomação dos eleitos.

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RECURSOS ELEITORAIS

• Efeito: Além do efeito devolutivo previsto para todos osrecursos eleitorais, para o RCD o art. 216, CE prevê o

efeito suspensivo, permitindo que o diplomado exerça omandato eletivo em toda sua plenitude enquanto o

.

• Competência: Será sempre da instância superior;

• CUIDADO: Não cabe RCD no caso de eleiçãopresidencial!! princípio da irrecorribilidade das

decisões do TSE!!! Art. 121, §3º, Constituição Federal.

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RECURSOS ELEITORAIS

• Natureza Jurídica: Embora esteja no capítulo de recursos e ocódigo assim trate o seu processamento, o TSE entende que o RCD

tem natureza de ação!!

• Cabimento: As hi óteses de cabimento do RCD são taxativas no

rol do art. 262, CE.– Inelegibilidade ou incompatibilidade de candidato: TSE entende que somenteas causas de inelegibilidade de cunho constitucional. Por ex: analfabetismo.

– Errônea interpretação da lei quanto à aplicação do sistema de representação

proporcional: Cabível RCD quando houver erro no resultado final daaplicação dos cálculos matemáticos e das fórmulas prescritas em lei na.

– Erro de direito ou de fato na apuração: Trata-se do erro na própria apuração.

– Concessão ou denegação do diploma em manifesta contradição com a prova

dos autos

RECURSOS ELEITORIAS

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RECURSOS ELEITORIAS

• Resultado: Julgado procedente o recurso contradiplomação o candidato será declarado inelegível por 8

anos, contados da data da eleição em que se verificouSúmula 19, TSE.