• Midiatização da sociedade e reorganização das expressões simbólicas;• Objeto empírico: Programa Fala que eu te escuto, diariamente exibido nas madrugadas; • Releitura e produção de matérias jornalísticas; • Aproximações entre a mensagem religiosa e o jornalismo; • Amostra orientada de programas.

• Processo mais amplo do que a inserção das igrejas na mídia; • Redimensionamento de práticas e vivências da espiritualidade; • Disputa pelo controle do campo midiático;• Ampliação do universo de discurso X Brechas os questionamentos; • Comunicação como peça chave na história da Igreja Universal; • Congregação de elementos de várias naturezas na rotina de produção do programa.

• Campo social como um espaço de disputa; • Entrelaçamento de narrativas;•Notícia como vetor de orientação para a pregação;• “a mensagem religiosa é ajustada às características midiáticas firmando um contrato para que se cumpra sua função doutrinária com eficiência” (BORELLI, 2010, p. 31);

•Capacidade do jornalismo de reverberar em diversas esferas da sociedade como mecanismo compensatório para a secularização da religião;• Religião e Jornalismo na criação do mundo;•Fala que eu te escuto como um ritual e um novo modo de espacialização do sagrado; • Fisionomia televisiva do culto -> fisionomia televisiva do pastor.

• Recorte de reportagens exibidas e produzidas pelo Departamento de jornalismo da Record; • Programas ligados ás temáticas debatidas nos templos;

• Manutenção do ritmo secular e transição para a sequência evangelizante; • Disposição em rede; • Links ao vivo;• Influências do rádio.

Valor –notícia

“Traumas do Amor: Influenciam um futuro relacionamento deforma positiva, negativa ou o que passou, passou?”

“Não perca no programa de hoje: RESTART, LUAN SANTANA,JUSTIN BIEBER e muitos outros...”.

"Ídolomania: a admiração exagerada por um artista é algo preocupante, comum entre os jovens ou passa com o tempo?”

• Pergunta como instrumento de orientação do debate; • Sondagem como materialidade do afastamento dos apresentadores com o tema; • “Homofobia: o que motivou estes jovens a praticar tamanha violência discriminação, falta de disciplina ou certeza da impunidade?”, depois sem o termo “homofobia”; • A celebridade como a fala de autoridade nas matérias e focos de orações; • A Rede Record refletindo o imaginário iurdiano e vice-versa;• Ser compreensível, convencer e converter.

• Esforço em terceirizar as opiniões; • Jornalismo como mais um instrumento na identidade performática dos pastores;• As lógicas de mídia como vetores de orientação; • Poder de interferência na produção secular da Rede Record.

Referências

BORELLI, V. (ORG). Mídia e Religião: entre o mundo da fé e o do fiel. Rio deJaneiro: E-papers, 2010.BOURDIEU, Pierre. A economia das Trocas Simbólicas. Introdução, organização eseleção Sergio Miceli. – São Paulo: Perspectiva, 1999._______________. Sobre Televisão. Tradução: Maria Lucia Machado – Rio deJaneiro: Jorge Zahar Ed., 1997CASSIANO, B. C. Religião e Jornalismo: uma análise das matérias de Capa do JornalFolha Universal. Orientação: Márcia Benetti Machado. Monografia. 2007, Porto Alegre.Universidade Federal do Rio Grande do Sul. pp 23 a 38.Disponível em:http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/17045/000656282.pdf?sequence=1(Acessado em 7 de novembro de 2010)CASTELLS, Manuel. A cultura da virtualidade real: a integração da comunicaçãoeletrônica, o fim da audiência de massa e o surgimento de redes interativas. In: Asociedade em rede.. São Paulo. Paz e Terra, 1999. Páginas 413 a 466.CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. 13. Ed. São Paulo: Ática, 2005, 420p.MARIANO, R. Efeitos da secularização do Estado, do pluralismo e do mercadoreligiosos sobre as igrejas pentecostais. Civitas – Revista de Ciências Sociais, PortoAlegre, ano/vol 3, número 001, jun. 2003. Disponível em:http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/civitas/article/viewFile/112/108(Acessado em 26 de agosto de 2010)_____________. Neopentecostais: sociologia do novo pentecostalismo no Brasil. SãoPaulo, Edições Loyola, 1999.MARTINO, L. M. S. O paradoxo do sagrado – um estudo da mídia institucionalreligiosa. Eccos – Revista Científica, São Paulo, ano/vol. 3,n. 002, p. 51-62, dez. 2001.http://redalyc.uaemex.mx/pdf/715/71530205.pdf (Acessado em 15 de agosto de 2010)_________________. Mídia e Poder Simbólico: um ensaio sobre comunicação ecampo religioso. – São Paulo: Paulus, 2003.