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Oscar Castro Instrutor [email protected] Linux Essentials

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Segurança de Rede

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Page 1: Slides Linux Essentials

Oscar Castro Instrutor [email protected]

Linux Essentials

Page 2: Slides Linux Essentials

Modelo do Curso

l  Aulas ao vivo (on line) l  Aulas gravadas para revisão

l  Ambientes para testes

l  Material complementar

l  Avaliação

Page 3: Slides Linux Essentials

O Sistema Linux

Page 4: Slides Linux Essentials

Histórico

Visão geral do Unix

– 1965 Bell Laboratories, MIT e General Electric unem-se num esforço conjunto para o desenvolvimento de um novo Sistema Operacional, Multics (Multiplexer Information Computer Service), que seria multiusuário, multiprocessador e multinível (hierárquico).

Page 5: Slides Linux Essentials

Histórico

•  1969 –  Alguns programadores dos Laboratórios Bell que

traballavam no projeto, desenvolveram e implementaram a primeira versão do Sistema de Arquivos Unix em um PDP-7

–  O nome Unix foi dado por Brian Kernigham, como trocadilho ao nome Multics

–  AT&T abandona o projeto Multics •  1070

–  Marco zero do Unix

Page 6: Slides Linux Essentials

Histórico

•  1971 –  O sistema roda em um PDP-11, com 16 Kbytes de

memória e 512 Kbytes de disco •  1973

–  O Unix é reescrito quase integralmente na linguagem C (esceto o Kernel), o que tormou o sistema facilmente portavel para outras máquinas

•  1974 –  AT&T licencia o Unix para universidades com a

finalidade de ensino

Page 7: Slides Linux Essentials

Histórico

1980 –  BSD 4.1 (Berkeley Software Development) –  A Microsoft lança o Xenix

1982 –  Surge a Sun Microsystem

1983 –  Plurix e SOX no Brasil

Page 8: Slides Linux Essentials

Histórico

1991 –  Linus Torval na Finlândia decide portar o Sistema

Unix para a plataforma x86 (PCs)

1 usuário

estudo acadêmico de sistemas operacionais

inspirado no minix

10.000 linhas de código

Page 9: Slides Linux Essentials

Histórico

1992

1.000 usuários

suporte ao compilador gcc

40.000 linhas de código

Page 10: Slides Linux Essentials

Histórico

1994

100.000 usuários

Suporte a redes

Auxílio de centenas de programadores espalhados pelo mundo.

170.000 linhas de código

Page 11: Slides Linux Essentials

Histórico

1996

1,5 milhões de usuários

Roda em máquinas Alpha e Sparc

Aceita multiprocessadores

400.000 linhas de código

Page 12: Slides Linux Essentials

Histórico

1997 3,5 milhões de usuários

boom do sistema surgem revistas sobre linux uma versão a cada semana

Já está na casa dos milhares o número de programadores envolvidos no desenvolvimento do sistema

800.000 linhas de código

Page 13: Slides Linux Essentials

Histórico

1998 7,5 milhões de usuários

Várias versões de softwares são distribuídas para o S.O. linux

Word Perfect Oracle (banco de dados) - início de 1999

Popularizado entre provedores internet Conectiva lança distribuição brasileira do RedHat 1,5 milhões de linhas de código

Page 14: Slides Linux Essentials

Histórico

•  Linux é um sistema operacional multiusuário, estável e gratuito (free sob a GPL General Public Licence - GNU)

•  Unix Like •  Disponível para plataformas Intel 86 (entre

outras) •  Repositórios •  br-linux.org/download

Page 15: Slides Linux Essentials

Distribuições I São grupos de pessoas ou entidade

responsável pela distribuição do software Linux sob a GPL - GNU. Gratuito mas as distribuições podem cobrar por

ele, ela só não pode restringir/proibir a cópia Não existe o copyright

Page 16: Slides Linux Essentials

Distribuições II Principais distribuições

Debian A mais livre das distribuições (não comercial) Surgiu em 1993 Grande volume de recursos e documentação Vem com mais de 2200 pacotes Usa o kernel do linux mas há trabalhos para prover esta

distribuição para outros kerneis

Page 17: Slides Linux Essentials

Distribuições III Principais distribuições

Slackware Tem fama de ser o mais dificil de instalar É uma das mais antigas distribuições Nas últimas versões já adota os softwares

mais populares Gnome, KDE, Apache, Sendmail, Netscape 4.7 ...

Page 18: Slides Linux Essentials

Distribuições IV Principais distribuições

SuSe - Novell Distribuição Alemã Está entre as maiores distribuições comerciais Mais de 1300 aplicativos no formato RPM Varias opções de instalações pré-definidas

Page 19: Slides Linux Essentials

Distribuições V Principais distribuições

Corel Linux Uma das mais novas distribuições Voltado para o público iniciante (windows) Baseado no Debian Processo de instalação simples e automático Aplicativos bem parecidos com os do windows

Page 20: Slides Linux Essentials

Distribuições VI Principais distribuições

Caldera Open Linux Não muito conhecida no Brasil Talvez a distribuição mais fácil de ser instalada Possui avançadas rotinas de detecção automática de

hardware Ferramentas de administração 100% gráficas

Page 21: Slides Linux Essentials

Distribuições VII •  Principais distribuições

– Red Hat Linux •  Atualmente a distribuição mais popular no mundo

corporativo •  Excelentes qualidades tanto para o público doméstico

como corporativo •  A partir da versão 6 vem com o GNU KDE, embora o

ambiente default seja o Gnome •  Criadora do padrão RPM •  Ferramentas de configuração para fácil adm.

Page 22: Slides Linux Essentials

Distribuições VIII Principais distribuições

Ubuntu –  Distribuição mais popular em usuarios finais –  Muito facil de instalar e com uma grande quantidade de

drivers atualizados –  O Ubuntu possui uma forte ligação com a comunidade

Debian, contribuindo directamente com qualquer modificação nos códigos-fonte, ao invés de apenas anunciar essas mudanças em uma data posterior

–  A gestão de instalação de software é realizada pelo APT e pelo Synaptic

Page 23: Slides Linux Essentials

Estrutura •  Um sistema UNIX pode ter muitos níveis de

hierarquia, sempre começando pelo diretório raiz (/)

•  Cada arquivo tem identificação única no sistema, através da especificação do seu caminho (path)

•  Por convenção, os nomes em um caminho, estão separados por uma “/”

•  Internamente, cada arquivo é associado a um número identificador único (inode)

Page 24: Slides Linux Essentials

Estrutura Tipos de arquivos

–  Diretório •  Ponteiro para outros arquivos e diretórios •  Não contem dados

–  Normal •  Conjunto de caracteres armazenados •  Contém dados variáveis (texto, código de programa)

–  Especial •  Ponteiro para um periférico •  Não contém dados •  Localizado no diretorio /dev

–  Links •  Ponteiro para outro arquivo no sistema de arquivos

Page 25: Slides Linux Essentials

Estrutura Associa um diretório da árvore a um filesystem. Transparente ao usuário do sistema.

/

bin etc mnt home

floppy cdrom usuariox

FileSystem /dev/hda1 /dev/hda2 /dev/fd0 /dev/cdrom

dev var

spool

Page 26: Slides Linux Essentials

Diretórios do sistema

–  /bin •  Comandos fundamentais

–  ls, rm, cp, grep –  /etc

•  Arquivos de configuração –  passwd, inetd.conf, fstab

–  /root •  Diretório de trabalho do super usuário

–  /tmp •  Diretório de arquivos temporários

Page 27: Slides Linux Essentials

Diretórios do sistema

–  /boot •  Onde se encontra o kernel e arquivos usados durante

a inicialização –  vmlinuz, System.map, map, boot

–  /sbin •  Programas de uso do super usuário

–  route, swapon, mkfs, init –  /var

•  Arquivos de log, filas de mail e de impressão –  /var/log/messages –  /var/spool/mqueue –  /var/spool/lpd

Page 28: Slides Linux Essentials

Diretórios do sistema

/usr/bin Aplicações de uso geral

gzip,who,gs,telnet

/usr/sbin Aplicações de uso do super usuário

traceroute, daemons (sendmail, inetd,

/usr/local Diretório onde são instalados (por default) diversos

aplicativos. Netscape, WordPerfect, StarOffice

Page 29: Slides Linux Essentials

Diretórios do sistema

–  /mnt •  Diretório padrão para “montagem”de devices diversos

tais como: –  cdrom –  floppy –  partição dos – máquina remota (rede)

–  /lib , /usr/lib –  Bibliotecas de programas

–  /usr/include •  Arquivos de cabeçalho (includes usados em

programas em C / C++) –  stdio.h, string.h

Page 30: Slides Linux Essentials

Diretórios do sistema

Nomes dos caminhos – Caminho absoluto – Desde a raiz do sistema de arquivos (/)

Ex: /etc/hosts Caminho relativo

– A partir do diretório corrente – Ex: arquivos/texto.txt

Page 31: Slides Linux Essentials

Introdução ao Virtualbox

Virtualização (Conceito) −  Software de virtualização − Sistema de virtualização

Trabalhando coma VM do curso −  Características do Sistema −  Uso de imagens

Page 32: Slides Linux Essentials

Conceitos sobre sistemas Unix Like

Sistema de Arquivos

Page 33: Slides Linux Essentials

Organização do Sistema

Kernel – Núcleo do sistema operacional. – Responsável pelo interfaceamento entre o hardware

e as aplicações. –  Implementa o sistema de arquivos

•  Trata as operações de I/O •  Diretórios e arquivos

– Gerência os drives de acesso aos dispositivos

Page 34: Slides Linux Essentials

Organização do Sistema

•  Kernel – Controla a execução de processos

•  aloca memória •  implementa mecanismo de time slicing

– Gerência os daemons – Cria mecanismos de memória virtual – Gerência os serviços de rede – Gerência os processos de intercomunicações,

tais como sockets, sinais e semáforos.

Page 35: Slides Linux Essentials

Kernel

Page 36: Slides Linux Essentials

Sistema de arquivos

O Linux organiza seu sistema de arquivos em uma árvore de diretórios A raiz desta árvore é o diretório /

Filesystem A maneira como os arquivos são gravados no disco /

partição. Linux “conhece” a maioria dos filesystems entre eles: MS-DOS, minix, ext2, iso9660, nfs, hpfs, sysv, vfat,

etc.

Page 37: Slides Linux Essentials

Características

Sistema de arquivos é um conjunto de estruturas lógicas e de rotinas que permitem ao sistema operacional controlar o acesso ao disco

Conforme cresce a capacidade dos discos e aumenta o volume de arquivos e acessos, esta tarefa torna-se mais e mais complicada, exigindo o uso de sistemas de arquivos cada vez mais complexos e robustos

Trocando em miúdos, é a forma de organização de dados em algum meio de armazenamento de dados em massa (discos)

Page 38: Slides Linux Essentials

Características Método de Acesso

•  Acesso direto •  Acesso seqüencial •  Acesso indexado

Operações de Entrada/Saída Alocação de Espaço em Disco

•  Alocação Contigua •  Alocação Encadeada •  Alocação Indexada

Page 39: Slides Linux Essentials

Tipos de Sistemas de Arquivos

ufs Sistema padrão hsfs Sistema de arquivos para CD-ROM ext2 Sistema de arquivos compatível com o ufs ext3 Sistema de arquivos baseado em Journals FAT-16, FAT-32 MSDOS/Windows VFAT É o FAT-16 com nomes de arquivos longos JFS IBM NFS Sistema de arquivos remoto

Page 40: Slides Linux Essentials

Ext2 – É o sistema mais comum para Linux, mas nao tem

Journal de meta-dados ou seja, verificações rotineiras de sistemas de arquivos ext2 podem levar muito tempo

– Muito similar ao ffs do BSD

Tipos de Sistemas de Arquivos

Page 41: Slides Linux Essentials

Journal –  Escritas atômicas (indivisíveis) são feitas primeiramente em

uma área separada chamada journal ou log –  Só após o término das escritas atômicas, elas são escritas no

sistema de arquivos propriamente dito –  Caso haja algum problema, as ecritas que estão no journal são

refeitas –  Sistemas de arquivos com uso do journal podem ter sua

consistência verificada rapidamente. –  Sistema de arquivos com journal previnem longas esperas

quando é carregado o sistema operacional e o sistema de arquivos esta num estado inconsistente

Tipos de Sistemas de Arquivos

Page 42: Slides Linux Essentials

Ext3 – O ext3 é a versao com journal do sistema de

arquivos ext2, fornecendo journal de meta-dados para recuperação rápida

– O ext3 é um sistema de arquvos confiável – Tem uma opção adicional de catalogar “hashed b-

trees” que permite alto desempenho na maior parte dos casos

– Este catálogo pode ser ativado adicionando –O dir_index ao comando mke2fs

Tipos de Sistemas de Arquivos

Page 43: Slides Linux Essentials

JFS – É um sistema de arquivos com journal de alta

performance da IBM – O JFS (Journaled File System) fornece um sistema

de arquivos baseado em log que foi desenvolvido para sistemas de alto desempenho, orientado para transações de banco de dados

– Pode recuperar um sistema de arquivos rapidamente

– Disponível como open source em jfs.sourceforge.net

Tipos de Sistemas de Arquivos

Page 44: Slides Linux Essentials

Montando sistemas de arquivos

Utilitário mount – #mount [-F tipo] [-o opções] dispositivo diretório

•  Tipo ufs, nfs, vfat etc •  Opções Permite por exemplo ser montado somente para

leitura •  Dispositivo Device onde reside o sistema de arquivos •  Diretório(mount point) Local a partie do qual o sistema de

arquivos poderá ser acessado – #mount Sem parâmetros mostra os sistemas de

arquivos montados

Page 45: Slides Linux Essentials

/bin/mount Monta um determinado file system. Tarefa restrita ao super usuario (root)

Ex: mount [-t tipo] <device> <diretorio>

mount -a (monta todos os file systems) mount -a -t tipo (montas os devices do tipo tipo) mount -t vfat /dev/hda1 /dos mount -t nfs 146.164.15.174:/cdrom /mnt/cdrom

Montando sistemas de arquivos

Page 46: Slides Linux Essentials

mount(continuação) tipos:

msdos FAT16 vfat - FAT32 nfs - Network File System iso9660 - CDROM

/etc/fstab arquivo de descrição dos devices, pontos de

montagem, tipo do file system e opções.

Montando sistemas de arquivos

Page 47: Slides Linux Essentials

/bin/umount Desmonta” (desassocia) um determinado device de

um diretório. Uso:

umount <device> ou umount <diretório>

Montando sistemas de arquivos

Page 48: Slides Linux Essentials

Sistema de arquivos UFS

Tabela de Partições

Bloco de boot

Super bloco

Backup super bloco

Bloco de grupo de cilindros

Lista de inodes

Blocos de dados

Para cada grupo de cilindros

Page 49: Slides Linux Essentials

Sistema de arquivos UFS

Tabela de partições

–  Válido para a partição com o bloco físico de número 0 do dispositivo. Nas outras partições fica reservado

Bloco de boot

–  Segunda etapa do boot do sistema. Válido para partições “bootáveis”. Nas outras partições fica reservado

Superbloco

–  Informações que descrevem o sistema de arquivos tais como: tamanho, numero de inodes, datas de criação, atualização etc

Page 50: Slides Linux Essentials

Sistema de arquivos UFS

Grupo de cilindros – Divisão interna do sistema de arquivos para

obtenção de maior confiabilidade e desempenho Superbloco de backup

– Dentro de cada grupo de cilindros, por segurança, existe uma cópia do superbloco

Bloco de grupo de cilindros – Descreve o grupo com informações tais como:

tamanho, número de arquivos, mapa de blocos etc

Page 51: Slides Linux Essentials

Sistema de arquivos UFS

Lista de inodes –  Inode é a estrutura responsável por descrever um arquivo –  A lista de inodes contém todos os inodes do grupo de cilindros –  Total de inodes

•  Determinado no momento da criação do sistema de arquivos e nao pode ser alterado posteriormente

•  O inode de número 1 não é utilizado e o de número 2 é sempre correspondente a raiz do sistema

Bloco de dados –  Contém os dados

Page 52: Slides Linux Essentials

Inode

Formado de um Inode Inode

Permissão

Propriedade

Tamanho do arquivo

Contador de link

Data

Time Stamps

- Change

- Modification

- Access

Page 53: Slides Linux Essentials

Instalação do Linux

Page 54: Slides Linux Essentials

Instalação

Requerimento de Hardware CPU

Intel 80386 Memória

Depende do uso da máquina (Servidor ou Workstation) Mínimo: 512 MB Recomendado: 1GB no mínimo

Controladora de disco IDE, EIDE, ESDI, SCSI

Page 55: Slides Linux Essentials

Instalação

Requerimento de hardware (continuação)

Espaço em disco Mínimo 1 GB Comum entre 2 GB e 6 GB Servidores +10 Gb Depende da distribuição

Adaptador de video Hercules, CGA, EGA, VGA, IBM monocromático, SVGA e a

maioria das placas com acelerador de vídeo.

Page 56: Slides Linux Essentials

Instalação Particionamento

Dividir o(s) disco(s) em áreas (divisão lógica do disco).

Mínimo 2 partições Recomendado 5 partições

Swap / => Filesystem principal /usr => Utilitários em geral /var => Logs e spool (mail, impressora,...) /home => Diretório dos usuários

Page 57: Slides Linux Essentials

Instalação

Particionamento (continuação) Partição principal nos sistemas mais antigos (BIOS)

deve estar nos primeiros 1024 cilindros do disco o que equivale a 528MB.

Partição de swap Mínimo 512MB Mínimo recomendado 1GB Maior velocidade de acesso Implementa o mecanismo de memória virtual

Page 58: Slides Linux Essentials

Instalação Dicas para instalação:

Os diretórios que obrigatoriamente deve estar no file system principal:

/bin, /lib, /boot /lost+found, /root, /sbin, /dev, /etc Anote previamente:

Tipo do processador Tipo da controladora e tamanho do disco Mouse (tipo e porta serial) CDROM (tipo) Placa de vídeo (marca/modelo, RAM)

Page 59: Slides Linux Essentials

Instalação

Dicas (continuação) Anote previamente (continuação)

Monitor (Marca/Modelo, freqüência ) Modem (porta serial e padrão) Placa de rede (tipo - ethernet, FDDI, token ring, outros -

marca/modelo e conector - BNC, RJ11, AUI, automático)

Rede: domínio, endereço IP, mascara da rede, endereço de broad

cast, gateway e endereço do(s) name server(s).

Page 60: Slides Linux Essentials

Instalação

Processo de instalação (geral) Gerar um disco/CD de boot para o linux Inicializar o sistema com o disco Selecionar o método de instalação (CDROM,

NFS, FTP, disco, etc) Criar a(s) partição(ões) Associar as partições ao(s) “ponto(s) de

montagem” - diretório(s)

Page 61: Slides Linux Essentials

Instalação

Processo de instalação (cont) Formatar as partições Escolher os pacotes que serão instalados Configurações adicionais (mouse, video, rede e

Xwindow) Instalar o LILO/GRUB

Page 62: Slides Linux Essentials

Instalação

Não é necessário criar os discos de boot quando:

A instalação é feita via CDROM local e

A BIOS permite boot via unidade cd CD.

De preferência os discos devem estar formatados.

Page 63: Slides Linux Essentials

Método de instalação

CDROM local NFS

requisito: Diretório compartilhado na rede Privilégio de acesso a máquina

FTP Requisito

Acesso a um servidor FTP que disponibilize o LINUX

Page 64: Slides Linux Essentials

Método de instalação

SMB (samba) Rede microsoft Requisito:

Acesso a máquina da rede Microsoft que esteja disponibilizando o LINUX

Disco rígido Instalado de uma partição ou disco adicional da

própria máquina

Page 65: Slides Linux Essentials

Particionando o disco

fdisk similar ao fdisk do MS-DOS/Win criar nova partição apagar uma partição existente listar as partições do disco mudar tipo da partição

Page 66: Slides Linux Essentials

Particionando o disco fdisk (continuação) Command (m for help): m

Command action

a toggle a bootable flag

b edit bsd disklabel

c toggle the dos compatibility flag

d delete a partition

l list known partition types

m print this menu

n add a new partition

p print the partition table

Page 67: Slides Linux Essentials

Particionando o disco

fdisk (continuação)

q quit without saving changes t change a partition's system id

u change display/entry units

v verify the partition table

w write table to disk and exit

x extra functionality (experts only)

Command (m for help):

Page 68: Slides Linux Essentials

Particionando o disco fdisk

n _ cria uma nova partição Command (m for help): n

Command action

e extended

p primary partition (1-4)

p

Partition number (1-4): 2

First cylinder (1-622): 1

Last cylinder or +size or +sizeM or +sizeK ([1]-622):622

Page 69: Slides Linux Essentials

Particionando o disco fdisk

p _ exibe informações sobre as partições Command (m for help): p

Disk /dev/hda: 128 heads, 63 sectors, 523 cylinders

Units = cylinders of 8064 * 512 bytes

Device Boot Begin Start End Blocks Id System

/dev/hda1 * 1 1 254 1024096+ 6 DOS 16-bit

/dev/hda2 255 255 305 205632 83 Linux native

/dev/hda3 306 306 322 68544 82 Linux swap

/dev/hda4 323 323 523 810432 5 Extended

/dev/hda5 323 323 373 205600+ 83 Linux native

Page 70: Slides Linux Essentials

Particionando o disco fdisk

d _ apaga uma partição t _ muda tipo da partição Command (m for help): t

Partition number (1-5): 3

Hex code (type L to list codes): L

0 Empty 9 AIX 75PC/IX b7 BSDI fs

1 DOS 12-bit a OS/2 Boot 80 old Minix b8 BSDI swap

82 Linux Swap ... 83 Linux Native ...

Hex code (type L to list codes): 82

Page 71: Slides Linux Essentials

Particionando o disco

fdisk w _ grava as alterações nas tabelas e sai q _ sai sem alterar as tabelas de partições

disk druid

interface gráfica (mais amigável) RedHat 5.0 (ou superior)

Page 72: Slides Linux Essentials

Instalação lilo (Linux loader)

Gerencia de boot, define qual o sistema operacional vai ser carregado

O gerenciador de boot têm papel importantíssimo, pois cabe a ele a tarefa de permitir ao usuário o carregamento de um ou outro sistema (um kernel ou outro)

Programa responsável pela carga do kernel permite a passagem de parâmetros para o kernel Geralmente instalado na MBR (Master Boot Record)

Page 73: Slides Linux Essentials

Instalação GRUB

O mais popular entre usuários linux

GRUB é a sigla para GRand Unifield Bootloader

Trata-se de um gerenciador de boot desenvolvido inicialmente por Erich Stefan Boleyn

Trabalha com diversos Sistemas Operacionais

Suporta vários sistemas de arquivos, como o EXT2, EXT3, ReiserFS, FAT, FFS etc.

Page 74: Slides Linux Essentials

Editor de textos “ vi”

Page 75: Slides Linux Essentials

Características

–  Editor de textos vi é muito poderoso –  Não é um procesador de textos –  Permite editar arquivos de configuracao do sistema –  Toda distribuicao linux possui um ou permite instala-lho –  Precisa de poucos recursos instalados –  Permite editar scripts –  Usado pela grande maioria dos usuarios linux

Page 76: Slides Linux Essentials

Usando o vi

Como obter ajuda no sistema

# man vi Obtendo ajuda no vi

Presione ESC e depois :help

Page 77: Slides Linux Essentials

Usando o vi

Modos de operação – Modo de edição

•  Neste modo todo o que é digitado é considerado texto do arquivo que esta sendo editado

– Modo de comando •  Neste modo todo o que é digitado é considerado como

comando podendo ser: salvar, substituir, apagar etc

Page 78: Slides Linux Essentials

Usando o vi Iniciando o vi

# vi [nome do arquivo] “vi” entra no modo de comando Cursor aparece na primeira linha Embora o vi tenha sido iniciado ainda não esta no modo

de inserção O texo que será inserido so é gravado quando um

comando de gravação é dado Aqui aparece um tela limpa com o cursor na primeira

linha

Page 79: Slides Linux Essentials

Usando o vi

Mudando do modo de comando para inserção

–  i Insere texto na posicao do cursor –  I Insere texto no inicio da linha – a Insere texto logo apos a posição do cursor – A Insere texto no final da linha – o Acrescenta uma linha abaixo da posição do cursor – O Acrescenta uma linha acima da posição do cursor

Page 80: Slides Linux Essentials

Usando o vi

Saindo do modo de edição

– Para voltar ao modo de comando, pressione a tecla ESC

– Neste modo já é possivel usar os caracteres de comando

– Neste modo é possivel manipular o arquivo

Page 81: Slides Linux Essentials

Usando o vi

Manipulando arquivos Saindo do “vi”

–  :q Permite sair sem fazer alterações no arquivo –  :q! Permite sair do arquivo abandonando todas as

alterações –  :wq, :x Grava o conteudo do arquivo e sai do “vi”

Page 82: Slides Linux Essentials

Usando o vi

Gravando o arquivo editado

–  :w Grava no arquivo sendo editado –  :w [nome_do_arq] Grava em [nome_do_arq]. Se

arquivo já existe, avisa –  :w! [nome_do_arq] Grava arquivo e sai (force)

Page 83: Slides Linux Essentials

Usando o vi

Excluindo conteudo

–  [n]x Exclui o caracter na posição do cursor –  [n]dw Exclui do cursor até o início da próxima

palavra –  [1,n]d Exclui as linhas de 1 a n –  [n]d$ Exclui do cursor até o final da linha –  [n]dd Exclui linha inteira

Page 84: Slides Linux Essentials

Usando o vi

Navegando pela tela

– H Vai para a primeira linha da tela – M Vai para linha do meio da tela – L Vai para a última linha da tela – <ctrl>f Vai para a próxima tela – <ctrl>b Vai para a tela anterior

Page 85: Slides Linux Essentials

Usando o vi

Navegando pelo arquivo

–  G Vai para a última linha do arquivo –  1G Vai para a primeira linha do arquivo –  [n]G Vai para a linha n do arquivo

Page 86: Slides Linux Essentials

Usando o vi

Buscando textos (algumas considerações) – A busca leva em conta caracteres maiúsculas e

minúsculas – No caso de busca em textos que incluam caracteres

especiais, deve-se usar o caracter \ antes do caracter especial.

–  /[texto] Busca este texto para a frente – ?[texto] Busca este texto para trás – n Procura novamente na direção atual – N Procura novamente na direção contrária

Page 87: Slides Linux Essentials

Usando o vi

Caracteres especiais –  \ Desativa significado especial –  ^ Começo da linha – $ Fim da linha –  . Qualquer caracter isolado –  * Repete o caracter qualquer número de vezes –  [texto] Qualquer um dos caracteres do texto –  [^texto] Qualquer um dos caracteres no do texto

Page 88: Slides Linux Essentials

Usando o vi

Mudar de texto

–  cw,ce Muda uma palavra – 3cw Muda 3 palavras –  cc Muda uma linha inteira –  c$,C Muda do cursor até o fim da linha –  r Sobrescreve um caracter – R Sobrescreve a linha inteira

Page 89: Slides Linux Essentials

Usando o vi

Copiando,movendo e colando –  yy Copia uma linha –  [n]yy Copia n linhas –  [n]y$ Copia do cursor até o fi da linha –  p Cola abaixo do cursor –  P Cola acima do cursor –  [1,n]m 10 Move as linhas de 1 a n para a linha 10 –  [1,n]t 10 Copia as linhas de 2 a 6 para a linha 10 –  [1,n]w <file> Escreve as linhas de 1 a n para o arquivo "file" –  r <file> Lê o arquivo 'file' e insere seu conteúdo no documento

atual.

Page 90: Slides Linux Essentials

Usando o vi

Pesquisa e substituição avançadas

–  :1,n s/texto1/texto2/ Substitui o text1 pelo texto2 –  :1,n s/texto1/texto2/g Substitui o text1 pelo texto2

em todas as ocorrências –  :1,n s/texto1/texto2/c Pergunta se pode subsituir o

text1 pelo texto2

Page 91: Slides Linux Essentials

Usando o vi

Configurações de sessão

:set Mostra as configurações de ambiente :set nu Mostra o número de linhas :set nonu Desliga o comando acima :set all Mostra todas as configurações :set list Mostra os caracteres ocultos

Page 92: Slides Linux Essentials

Comandos básicos

Manipulando diretórios

Page 93: Slides Linux Essentials

Manipulando arquivos e diretórios rmdir

–  Remove um diretório

file –  Mostra o tipo de arquivo

cat –  Concatena e apresenta arquivos

more –  Exibe o conteudo dos arquivos

head –  Exibe as primeiras linhas de um arquivo

Page 94: Slides Linux Essentials

Manipulando arquivos e diretórios tail

–  Exibe as últimas linhas de um arquivo

cp –  Copia um arquivo

mv –  Move ou renomeia um arquivo

ln –  Cria links para arquivos

find –  Localiza arquivos a partir de um diretório

Page 95: Slides Linux Essentials

Manipulando arquivos e diretórios

grep

–  Procura ocorrências de uma cadeia de caractéres em um arquivo

sort

–  Ordena as linhas de um arquivo wc

–  Conta o número de linhas, palavras e caractéres de um arquivo

rm

–  Remove arquivos ou diretórios

Page 96: Slides Linux Essentials

Manipulando arquivos e diretórios

pwd – Apresenta o diretório corrente

mkdir – Cria diretórios

ls – Lista conteuso de diretórios

cd – Muda o diretório corrente

Page 97: Slides Linux Essentials

Modo Shell

Page 98: Slides Linux Essentials

Interface de caracteres

Shell –  Interpretador de comandos – Tipos mais comuns

•  Bourne shell (sh) •  Korn shell (ksh) •  C shell (csh) •  Bourne again shell (bash)

Page 99: Slides Linux Essentials

Interface de caracteres

Sessões Unix

– Login – Password – Prompt

Page 100: Slides Linux Essentials

Interface de caracteres

Comandos – Coleção de pequenos programas para realizar

finções específicas – No Unix, os comandos acostumam ser agrupados

para a realização de tarefas mais complexas – Classes de comandos

•  Operações do sistema •  Manipulação de arquivos •  Processamento de textos •  Comunicação, etc

Page 101: Slides Linux Essentials

Interface de caracteres

Manuais de referência – man [-opções] nome do comando

Exemplo – man ls – man –k passwd –  Info man

Page 102: Slides Linux Essentials

Interface de caracteres Comandos

– Sintaxe genérica •  Comando [-opções] [argumentos]

– Exemplos •  ls •  ls –a •  who •  who am i •  date •  exit •  logout

Page 103: Slides Linux Essentials

Usuários e Grupos

Page 104: Slides Linux Essentials

Contas de usuário Cada conta possui (/etc/passwd) •  Nome

–  Tipicamente até 8 caracteres

•  UID (UserID) –  Número único para cada usuário

•  Grupo (Group ID) •  Diretório (home)

–  Localização dos arquivos do usuário –  É o diretório corrente de uma sessão (login)

•  Shell –  Csh, ksh, sh, bash etc

Page 105: Slides Linux Essentials

Contas de usuários

Adicionando usuários ao sistema adduser <login> /etc/passwd login:senha:UID:GID:nome:diretorio:shell aluno1:jLfCVw78a7:102:1000:Fulano:/bin/bash /etc/group grupo:senha:GID:lista_de_usuarios operadores::1000:aluno1,aluno2

Page 106: Slides Linux Essentials

Contas de usuários /etc/shadow

apenas o root pode ler e escrever maior segurança login:senha:cp1:cp2:cp3:cp4:cp5:cp6:reservado cp1 = Dias a partir de 1/1/1970 que a senha foi alterada cp2 = Dias a partir do qual a senha pode ser mudada cp3 = Por quantos dias a senha é válida cp4 = Em quantos dias antes da senha expirar o usuario deve ser avisado cp5 = Quantos dias depois que a senha expirou a conta é

desabilitada cp6 = Dia (a partir de 1/1/1970) que a conta é desabilitada

Page 107: Slides Linux Essentials

Contas de usuário

Criação de um usuário – # useradd –c “Oscar Castro” –g oscar –s /bin/bash

oscar – O exemplo cria um usuário oscar no grupo oscar

com shell padrão bash

– # useradd –c “Caio Graco” –d /home/caio –s /bin/csh caio

– O exemplo cria um usuário caio no grupo default com shell padrão csh

Page 108: Slides Linux Essentials

Contas de usuário

Remoção de um usuário – Pode-se remover manualmente retirando as

entradas dos arquivos /etc/passwd, /etc/shadow, /etc/group /etc/aliases ...

– # userdel caio

Page 109: Slides Linux Essentials

Contas de usuário Senhas

– # passwd [-opções] [conta] – Se não for fornecida a conta altera o usuário atual – Além da senha pode ser alterado o shell,

comentários sobre o usuário – Ex: – # passwd –x 20 –w 5 –i 2 oscar – A senha expirará após 20 dias, o usuário será

avisado 5 dias antes da expiração da senha e a conta ficará desativada apos 2 dias

Page 110: Slides Linux Essentials

Informações sobre o usuário

Finger – Mostra informações sobre o usuário contida na

tabela /etc/fstab, a hora do último login no arquivo /var/log/wtmp, se o usuário tem algum e-mail ou não

•  Login: oscar Name: Oscar Castro •  Directory: /home/oscar Shell: /bin/bash •  On since Sun Feb 28 10:26 (BRT) on tty7 from :0 •  On since Sun Feb 28 10:26 (BRT) on pts/0 from :0.0 •  No mail. •  No Plan.

Page 111: Slides Linux Essentials

Informações sobre o usuário

chfn – É utilizado para mudar a informação que é mostrada

pelo proprio finger. Esta informação é armazenada no arquivo /etc/passwd

– O comando finger mostra 4 informações que podem ser alteradas pelo chfn: O nome real do usuário, seu escritório, telefone do escritório, telefone da residência

– Possui um modo interativo que é ativado chamando-se o programa sem parâmetros

Page 112: Slides Linux Essentials

Informações sobre o usuário

last exibe uma lista com data e hora que um usuário

“logou” no sistema, como entrou e quanto tempo ficou logado.

/var/log/wtmp nce ttyp0 200.255.125.247 Tue Apr 27 22:36 still logged in

ftp ftp 200.244.118.98 Tue Apr 27 18:28 - 18:44(00:15)

ftp ftp 200.244.118.98 Tue Apr 27 18:28 - 18:28(00:00)

fulano ftp 200.244.118.68 Tue Apr 27 14:52 - 14:53 (00:00)

nce ttyp0 200.255.125.246 Mon Apr 26 21:51 - 22:06(00:14)

Page 113: Slides Linux Essentials

Alterando usuários (Chaveamento)

su <username> – Troca de usuário – Se você não for root, solicita a senha

•  su –  Troca o usuário para root

•  su – –  Troca o usuário para root e executa o arquivo .bashrc

Page 114: Slides Linux Essentials

Permissões

Page 115: Slides Linux Essentials

Atributos e Permissões

Atributos dos arquivos –  ls –l (long listing) Inclui atributos

•  Tipo de arquivo •  Permissões •  Contador de links •  Propriedades •  File Size/Device # •  Data de modificação •  Nome do arquivo

Page 116: Slides Linux Essentials

Tipos de arquivos Exemplo

drwxr-xr-x 2 oscar oscar 4096 2009-06-29 16:37 .gstreamer-0.10 -rw-r--r-- 1 oscar oscar 119 2010-02-28 10:26 .gtk-bookmarks

Tipo de arquivo Significado

Arquivo regular

Diretório

Link simbolico

Block Device

Character Device

Named Pipe

Domain Socket

-

d

l

b

c

p

s

Page 117: Slides Linux Essentials

Permissões

Permissões – 3 Níveis de acesso

•  Owner, Group, Other •  -rwxr-xr-x 22 oscar oscar 4096 2008-05-08 16:22 texto.txt

Operação Arquivo Diretório

Read

Write

Execute

Leitura

Remoção/Modificação

Executar

Procura no diretório

Criação/remoção

Acesso

Page 118: Slides Linux Essentials

Atributos de arquivos

Tabela númerica/Simbólica de atributos

0 000c

001

010

011

100

101

110

111

1

2

3

4

5

6

7

---

--x

-w-

-wx

r--

r-x

rw-

rwx

Octal Binário Simbólico

Page 119: Slides Linux Essentials

Permissões de arquivos

Símbolos

Tipo de Usuário Ação Permissão

u

g

o

+

-

=

r

w

x

a

Page 120: Slides Linux Essentials

Permissões de arquivos

chmod – Sintaxe

•  # chmod [opções] arquivo •  Ex: •  #chmod 744 teste.txt •  #chmod ug+x teste.txt

Page 121: Slides Linux Essentials

Manipulando Grupos

chown – Muda o dono de um arquivo ou diretório – # chown <username> <arquivo_ou_diretório>

chgrp – Muda grupo associado ao arquivo – # chgrp <grupo> <arquivo_ou_diretório> – # ls -l

Lista os arquivos com seus respectivos donos e grupos drwxr-xr-x 8 oscar oscar 4096 2008-03-12 17:02 .gdesklets drwxr-xr-x 22 oscar oscar 4096 2008-05-08 16:22 .gimp-2.4 -rw-r----- 1 oscar oscar 0 2010-02-11 09:21 .gksu.lock

Page 122: Slides Linux Essentials

Atributos Especiais

– Setuid (SUID) Bit •  Executa um programa com as permissões do proprietário

do arquivo •  Símbolo: s •  Numérico: 4000

– Setgid (SGID) Bit •  Executa um programa com as permissões do grupo

proprietário do arquivo •  Símbolo: s •  Numérico: 4000 •  Propriedade especial para diretórios

Page 123: Slides Linux Essentials

Gerenciamento de Processos

Page 124: Slides Linux Essentials

Processo

É uma instância d eum programa que está em execução no sistema operacional

É um conjunto de instruções que são executadas, podendo compartilhar o mesmo espaço de endereçamento virtual

É uma abstração para permitir a gerência –  De memória –  De CPU –  De recursos

Page 125: Slides Linux Essentials

Processo

Possuem um dispositivo padrão de Entrada, de Saida e de Saida de Erro

Possuem um dono, ou seja um usuário que o disparou

Cada processo é identificado por um número único (PID)

Um processo pode disparar outros processos Pode executar em “foreground” ou “background”

Page 126: Slides Linux Essentials

Processo (Tipos)

Processos interativos – São “disparados” e controlados numa sessão online – Execução

•  Foreground –  Conectados a um terminal para E/S

•  Background –  Não estao conectados a nenhum terminal

Page 127: Slides Linux Essentials

Processo (Tipos)

Deamons – São processos destinados a atender um serviço

•  De sistema •  De usuário

– Carga •  No boot da máquina (background) •  Por demanda

Page 128: Slides Linux Essentials

Processo de inicialização

Teste do sistema executado pela BIOS Carga do LILO/GRUB (linux loader) Carga do kernel

inicialização de suas tabelas internas diagnóstico de Hardware verifica integridade do sistema de arquivos

“principal” (/) e monta o mesmo inicializa o programa init

Page 129: Slides Linux Essentials

Processo de inicialização

Processo init verifica integridade dos filesystems (fsck) monta os filesystems executa os scripts de inicialização do runlevel default habilita o login do sistema

Page 130: Slides Linux Essentials

init

Pai de todos os processos (PID=1)

init init

init scripts

login

getty

sh

Page 131: Slides Linux Essentials

init RUNLEVEL

Modo de execução. /etc/inittab

0 - HALT 1,s - Single mode (administração) 2 - Multiusuário sem opções de rede 3 - Multiusuário completo (padrão) 4 - reservado 5 - Modo gráfico (Xwindow - xdm) 6 - Reboot

Page 132: Slides Linux Essentials

inittab

/etc/inittab arquivo de configuração do init define como o sistema vai iniciar (de que modo) formato:

ID : RUNLEVELS : AÇÃO : PROCESSO ID _ identifica uma entrada no inittab (até quatro caracteres) RUNLEVELS _ lista de runleves nos quais uma determinada

acao deverá ser tomada

Page 133: Slides Linux Essentials

inittab /etc/inittab (Continuação)

ACAO _ ação tomada pelo init ao executar o processo RESPAWN O processo será reiniciado pelo init WAIT Aguarda pelo fim da execução do processo para

continuar ONCE O processo só será executado uma vez SYSINIT O processo será executado durante o processo de

boot (antes de qualquer entrada com acao boot ou bootwait) POWERFAIL Executado quando recebe um sinal de que

ocorreu uma falha no sistema de alimentação CTRLALTDEL Executado quando as teclas CTRL+ALT+DEL

são pressionadas

Page 134: Slides Linux Essentials

inittab

/etc/inittab (continuação) PROCESSO _ processo que será executado

initdefault

id: N : initdefault: define em qual runlevel (N) o sistema será inicializado

Page 135: Slides Linux Essentials

inittab

id:3:initdefault:

# System initialization.

si::sysinit:/etc/rc.d/rc.sysinit

l0:0:wait:/etc/rc.d/rc 0

l1:1:wait:/etc/rc.d/rc 1

l2:2:wait:/etc/rc.d/rc 2

l3:3:wait:/etc/rc.d/rc 3

l4:4:wait:/etc/rc.d/rc 4

l5:5:wait:/etc/rc.d/rc 5

l6:6:wait:/etc/rc.d/rc 6

Page 136: Slides Linux Essentials

inittab

# Run gettys in standard runlevels

1:12345:respawn:/sbin/mingetty tty1

2:2345:respawn:/sbin/mingetty tty2

3:2345:respawn:/sbin/mingetty tty3

4:2345:respawn:/sbin/mingetty tty4

5:2345:respawn:/sbin/mingetty tty5

6:2345:respawn:/sbin/mingetty tty6

# Run xdm in runlevel 5

x:5:respawn:/usr/bin/X11/xdm -nodaemon

Page 137: Slides Linux Essentials

Scripts (RedHat)

/etc/rc.d/init.d/ diretório que contém os scripts

/etc/rc.d/rc.sysinit ativa partição de swap define o nome da máquina checa o estado dos discos (com fsck) configura interfaces plug and play remonta o / read-write

Page 138: Slides Linux Essentials

Scripts (RedHat) rc.sysinit (continuação)

verifica por módulos pendentes e carrega os módulos

monta os file systems locais

rc.modules carrega modulos externos

rc.local configurações da máquina executado por último

Page 139: Slides Linux Essentials

Scripts (RedHat)

/etc/rc.d/rcX.d/ diretório de scripts do runlevel X ponteiros para os scripts no init.d formato dos nomes:

garante ordem de execução SNNnome_do_daemon (START)

ex.: S30syslog KNNnome_do_daemon (KILL)

ex.: K55routed

Page 140: Slides Linux Essentials

Scripts (slackware)

/etc/rc.d/rc.S script de inicialização do sistema

/etc/rc.d/rc.K script executado em modo single user (1)

/etc/rc.d/rc.M script executado nos modos de multi usuario (2,3,4 e

5)

Page 141: Slides Linux Essentials

Scripts (slackware)

/etc/rc.d/rc.0 script executado para levar o sistema a halt (desligar)

/etc/rc.d/rc.6 executado quando o sistema é “rebootado”

runlevel 4 para startar o Xwindow(xdm)

Page 142: Slides Linux Essentials

getty

Habilita login de usuários abre os tty’s (terminais) e configura seu modo de

operação mostra o prompt de login inicializa o processo login para o usuario

login checa senha executa o shell do usuário (definido no passwd)

Page 143: Slides Linux Essentials

Processo de inicialização (resumo)

Boot

Bios

Boot Strapper

Núcleo

Init

rc.d

rcX.d

rc.local

Page 144: Slides Linux Essentials

Instalando Programas

Page 145: Slides Linux Essentials

Instalando Programas

Instalando aplicativos – Formatos comuns de distribuição:

Arquivos binários (pré compilados arquivo.rpm (RedHat) arquivo.deb (debian)

programa fonte arquivo.tar.gz

Page 146: Slides Linux Essentials

Instalando Programas

rpm – RedHat Packages Manager – Aplicativo para gerenciar os pacotes distribuídos no

formato rpm – Contém, além dos arquivos compactados,

informações sobre o pacote: versão nome descrição

Page 147: Slides Linux Essentials

Instalando Programas

rpm –  Instalação:

•  rpm -i [--opções] pacote.rpm –  opções: force, test, nodeps, ...

– Atualização: •  rpm -U [--opções] pacote.rpm

– Desinstalação: rpm -e [--opções] pacote.rpm

Page 148: Slides Linux Essentials

Instalando Programas

Instalação: programas fonte (em geral) – Descompactar o arquivo fonte – Executa o programa./configure que em geral vem na

distribuição para verificar pendências. – Compilar os programas fontes.

•  make –  Instalar os executáveis gerados.

make install

Page 149: Slides Linux Essentials

Instalando Programas Debian

–  Inatalação a patir dos repositorios •  apt-get update, O sistema procurará nos repositórios os

pacotes que eles contém e formará uma lista para sua análise.

•  apt-get install [pacote], O apt-get vai carregar o binário [pacote], verificar suas dependências e depois instalá-lo

•  apt-get remove [pacote], O apt removerá este pacote do sistema

•  apt-get remove --purge [pacote], O apt removera o pacote e os arquivos de configuração

•  apt-cache search games, O apt faz busca por categoria

Page 150: Slides Linux Essentials

Instalando Programas

Debian –  Inatalação a patir de arquivos .deb – Algumas considerações

•  Deve ser utilizado o sistema dpkg •  O pacote .deb deve estar no disco

– Opções •  dpkg –h Exibe opções disponíveis •  dpkg –l Exibe lista de pacotes

Page 151: Slides Linux Essentials

Instalando Programas Debian

– Operações com dpkg •  dpkg –i [pacote.deb] Instala pacote •  dpkg –r [pacote] Remove pacote •  dpkg –L [pacote] Exibe arquivos de um pacote especifico •  dpkg-deb –x [pacote.deb] /tmp/destino Descompacta os

arquivos so pacote em /tmp/destino – Considerações

•  Pacotes instalados com o dpkg não passam pelo verificador de dependências, isso pode gerar problemas

•  apt-get –f install Força a verificação do pacote dpkg instalado

Page 152: Slides Linux Essentials

Manutenção básica

Page 153: Slides Linux Essentials

Logs

syslogd /etc/syslog.conf controla o log do sistema define em qual arquivo será gravado um determinado

tipo de mensagem

Page 154: Slides Linux Essentials

Logs syslog.conf

formato: FACILIDADE.PRIORIDADE ARQUIVO

FACILIDADES: auth, auth-priv, cron, daemon, kern, lpr, mail, mark,

news, security (o mesmo que auth), syslog, user, uucp e local0 a local7

PRIORIDADE: debug, info, notice, warning, warn (o mesmo que

warning), err, error (o mesmo que err),crit, alert, emerg, panic (o mesmo que emerg)

Page 155: Slides Linux Essentials

Logs

syslog.conf

kern.* /dev/console

*.info;mail.none;authpriv.none /var/log/messages

authpriv.* /var/log/secure

mail.* /var/log/maillog

daemon.* /var/log/daemon

*.emerg *

local7.* /var/log/cisco

Page 156: Slides Linux Essentials

Agendamento

Cron O Cron é um serviço carregado no boot do

sistema Fica responsável pelo agendamento das tarefas

solicitadas no sistema Tarefas podem ser diárias, mensais, ou até

mesmo serem executadas uma única vez. Para executar suas rotinas no sistema, o cron

utiliza o crontab

Page 157: Slides Linux Essentials

Agendamento crontab

Permite programar a execução de determinado programa

-e edita o arquivo de configuração

-l lista o arquivo de configuração

-r remove o crontab corrente

-u <usuário> uso do superusuário para alterar/listar o crontab de um

determinado usuário.

Page 158: Slides Linux Essentials

Agendamento crontab

agenda a execução de tarefa(s) Formato do arquivo

campos separados por espaço(s) minuto hora dia mês dia_semana prog+arg min => 0 - 59 hora => 0 - 23 dia => 1 - 31 mês => 1 - 12 (ou nomes Jan, Feb, Mar,...) dia_semana => 0 - 7 (0 ou 7 para domingo)

Page 159: Slides Linux Essentials

Agendamento Quando editado o crontab tem um padrão

de agendamento de tarefas:

1 2 3 4 5 /patch/nome_do_script 1: minuto (0-59) 2: hora (0-23) 3: dia (1-31) 4: mês (1-12 [12 == dezembro]) 5: dia da semana (1-7 [7 or 0 == domingo]) : /path/script ou comando

Page 160: Slides Linux Essentials

Agendamento Exemplo:

– 1,2,4 * * * * echo “Este crontab funciona mesmo!“

Este agendamento ira executar o comando echo nos primeiros 1,2 e 4 minutos de todas as horas, todos o dia, todos os meses, todos os dias da semana

– 20 * * * /patch/nome_do_script

Este agendamento executa um script as 20 horas todo dia, mês e dias da semana

Page 161: Slides Linux Essentials

Backups

Tipos de backup

–  Total •  Todos os arquivos

–  Incremental •  Apenas arquivos alterados em relação a um backup anterior •  Grupos de arquivos •  Tipos de arquivos

Page 162: Slides Linux Essentials

Backups Comando dd

–  Copia dados em baixo nivel •  Ignora formatação de arquivos •  Utilizado em copia de imagens •  Útil para recuperação de sistemas de arquivos

–  Sintaxe •  # dd [opções=valor] •  Opções

–  if=arquivo Especifica o arquivo de entrada –  of=arquivo Especifica o arquivo de saida –  Ibs=valor, obs=valor, bs=valor especifica o tamanho do bloco de entrada, de

saida ou de ambos –  Skip=n / seek=n salta n blocos do arquivo de entrada/saida antes de copiar –  Count=n Copia n blocos

Page 163: Slides Linux Essentials

Backups

Comando dd

–  Exemplos •  Copia a imagem de 1 disquete

–  #dd if=/dev/hd0 of=/tmp/disquete

•  Copia15 blocos de 4K de um HD –  #dd if=/dev/hd of=/tmp/disco bs=4k count=15

Page 164: Slides Linux Essentials

Backups

Comando tar –  Empacote arquivos

•  Em dispositivos •  Em arquivos

–  É um meio comum de distribuição de pacotes de software –  Permite o backup de arquivos pertencentes a diversos sistemas de

arquivos –  Permite o backup de árvores de diretórios com path relativos –  Permite compactação

Page 165: Slides Linux Essentials

Backups

tar [opções] <arquivo> – Agrupa/desagrupa e (opcionalmente) compacta/

descompacta arquivos – Opção “z” para compactar/descompactar – Expandir:

•  tar -xvf arquivo.tar •  tar -xvzf arquivo.tar.gz

– Compactar: tar -cvf arquivo.tar diretório_ou_arquivos tar -czvf arquivo.tar.gz diretório_ou_arquivos

Page 166: Slides Linux Essentials

Redes

As placas de rede são conhecidas como interfaces

Normalmente são apresentadas como ethN, onde N indica qual é a placa

A configuração de rede pode ser feita da seguinte forma: – Manualmente – Durante o boot – Automaticamente

Page 167: Slides Linux Essentials

Redes

Os scripts de configuração normalmente chamam o comando ifconfig ou disparam o cliente dhcp

Dependendo da distribuição, este sao alguns arquivos ou diretorios para configuração de rede –  /etc/init.d/network –  /etc/init.d/networking –  /etc/init.d/ifupdown –  /etc/sysconfig/network-scripts –  /etc/network/interfaces

Page 168: Slides Linux Essentials

Redes

O comando ifconfig – Configura endereços de interface de rede – Permite habilitar ou não interfaces de rede –  ifconfig eth0, Mostra a configuração da interface

eth0 –  ifconfig –a, Mostra todas a interfaces –  ifconfig eth0, down Desativa uma interface corrente

Page 169: Slides Linux Essentials

Redes

/sbin/ifconfig eth0 Link encap:Ethernet Endereço de HW 00:13:20:56:4d:67

UP BROADCASTMULTICAST MTU:1500 Métrica:1

RX packets:0 errors:0 dropped:0 overruns:0 frame:0

TX packets:0 errors:0 dropped:0 overruns:0 carrier:0

colisões:0 txqueuelen:1000

RX bytes:0 (0.0 B) TX bytes:0 (0.0 B)

Page 170: Slides Linux Essentials

Redes

/sbin/route

Kernel IP routing table

Destination Gateway Genmask Flags Metric Ref Use Iface

192.168.1.0 * 255.255.255.0 U 0 0 2045 eth0

127.0.0.0 * 255.0.0.0 U 0 0 802 lo

default 192.168.1.1 0.0.0.0 UG 0 0 30761 eth0

Page 171: Slides Linux Essentials

Redes Configurando interfaces de rede

Configuração dinâmica dhcp

Faz requisição ao servidor dhcp e configura automaticamente a interface de rede.

Configuração estática ifconfig eth0 192.168.1.X

atribui um endereço IP a uma interface configura mascara da rede (netmask) configura endereço de broadcast sem parâmetros mostra configuração da interface

Page 172: Slides Linux Essentials

Redes

Configurando roteamento route

adiciona rotas para redes e hosts ex.: route add -net 192.168.1.0 netmask 255.255.255.0 dev ethX route add default gw 192.168.1.254

inclui rota default apontando para o gateway 192.168.1.254 sem parâmetros lista a tabela de roteamento

Page 173: Slides Linux Essentials

Redes

Configurando DNS /etc/resolv.conf

domain curso.com.br search curso.com.br nameserver 192.168.10.1 nameserver 192.168.10.2

Page 174: Slides Linux Essentials

Redes

Arquivo de Configuração /etc/network/interfaces

# The loopback network interface auto lo iface lo inet loopback # The primary network interface allow-hotplug eth1 iface eth1 inet dhcp

Page 175: Slides Linux Essentials

Redes

Monitoramento em redes

–  O utilitario “tcpdump” é um sniffer de dominio público –  O utilitario é mantido e disponível em www tcpdump.org –  Este utilitário permite criar filtros para capturar qualquer tipo

de pacote –  Instalar tcpdump

Page 176: Slides Linux Essentials

Dúvidas?

Perguntas? Críticas?

Sugestões?

Page 177: Slides Linux Essentials

Oscar Castro Instrutor

Muito Obrigado!

[email protected]