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DOS CONTRATOS Princípios Probidade Boa-fé Função social do contrato São muitas as espécies de contratos elencadas na Lei N.º 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), dentre elas, destaca-se o Contrato de Empreitada, disciplinado no Capítulo VIII, do referido diploma.

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Page 1: Slides Contrato

DOS CONTRATOS

Princípios Probidade Boa-fé Função social do contrato São muitas as espécies de contratos

elencadas na Lei N.º 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), dentre elas, destaca-se o Contrato de Empreitada, disciplinado no Capítulo VIII, do referido diploma.

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CAPÍTULO VIII

Da Empreitada

Art. 610. O empreiteiro de uma obra pode contribuir para ela só com seu trabalho ou com ele e os materiais.

§ 1º A obrigação de fornecer os materiais não se presume, resulta da lei ou da vontade das partes.

§ 2º O contrato para elaboração de um projeto não implica a obrigação de executá-lo, ou de fiscalizar-lhe a execução.

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CAPÍTULO VIII

Importante: A Instrução Normativa n.18/2000 dispõe sobre procedimentos aplicáveis à obra e construção civil de responsabilidade de pessoa jurídica.

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CONCEITOS RELACIONADOS AO ARTIGO 610

Conceito de Empreitada

A empreitada ou locação de obra é o contrato pelo qual um dos contratantes (empreiteiro) se obriga, sem subordinação, a realizar, pessoalmente ou por meio de terceiro, certa obra para o outro (dono da obra), com material próprio ou por este fornecido, mediante remuneração determinada ou proporcional ao trabalho executado.

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Não presunção do fornecimento de material. O dever do empreiteiro de fornecer material não se presume, decorre ele de lei ou de convenção entre as partes.

Contrato de elaboração de projeto. Esse contrato requer do empreiteiro tão somente a execução de uma obra intelectual, ou seja, a elaboração de um projeto (p.ex., de construção de um edifício de apartamentos), não requerendo dele a obrigação de executá-lo ou de fiscalizar a sua execução por outrem.

A idéia do projetista será levada a efeito por outrem, sem que ele tenha o dever de fiscalizar tal execução.

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ARTIGO 611

Quando o empreiteiro fornece os materiais, correm por sua conta os riscos até o momento da entrega da obra, a contento de quem a encomendou, se este não estiver em mora de receber. Mas se estiver, por sua conta correrão os riscos.

Responsabilidade do empreiteiro quanto aos riscos da obra. Se o empreiteiro forneceu os materiais, terá responsabilidade quanto aos riscos da obra até o momento de sua entrega, a contento do dono da obra, se este não estiver em mora de receber. Estando, correrão os riscos por sua conta.

O empreiteiro arca com tal responsabilidade porque foi ele quem escolheu o material e preparou a obra encomendada, devendo responder se a obra apresentar prejuízos ou se o material for de má qualidade (RT, 515:124e 390:234). Se houver um acidente que venha a destruir a obra antes de sua entrega, o empreiteiro suportará o prejuízo, porque ainda não cumpriu o dever de entregá-la pronta.

Page 7: Slides Contrato

ARTIGO 612

• Se o empreiteiro só forneceu mão de obra, todos os riscos em que não tiver culpa correrão por conta do dono.

• Responsabilidade do comitente quanto aos riscos da obra. Se a empreitada for só de lavor,os riscos da obra, não havendo culpa do empreiteiro, correrão por conta do seu dono, uma vez que os materiais lhe pertencem, e por sua conta e risco correrão a perda e degradação da coisa.

Page 8: Slides Contrato

ARTIGO 613

Sendo a empreitada unicamente de lavor (art. 610), se a coisa perecer antes de entregue, sem mora do dono nem culpa do empreiteiro, este perderá a retribuição, se não provar que a perda resultou de defeito dos materiais e que em tempo reclamara contra a sua quantidade e qualidade.

Perecimento da coisa na empreitada de lavor. Na empreitada de lavor, se a coisa encomendada vier a se perder antes da entrega, sem mora do comitente, nem culpa do empreiteiro, este perderá sua remuneração, se não demonstrar que o perecimento se deu em razão de defeito dos materiais, e que em tempo havia reclamado contra a sua qualidade e quantidade. Portanto, se a perda resultou da má qualidade da obra ou de falta de quantidade o material, evidenciada a culpa do comitente, o empreiteiro fará jus ao salário avençado até o ponto em que a obra foi executada, quando houve sua perda (RT, 254:486), se provar que avisou tempestivamente o dono da obra da necessidade de substituir o material qualitativa e quantitativamente.

Page 9: Slides Contrato

ARTIGO 614 Se a obra constar de partes distintas, ou for de natureza das que se

determinam por medida, o empreiteiro terá direito a que também se verifique por medida, ou segundo as partes em que se dividir, podendo exigir o pagamento na proporção da obra executada.

§1º Tudo o que se pagou presume-se verificado.

§2º O que se mediu presume-se verificado se, em trinta dias, a contar a medição, não forem denunciados os vícios ou defeitos pelo dono a obra ou por quem estiver incumbido de sua fiscalização.

Empreitada “ad mensuram”. Ter-se-á empreitada por medida se na fixação do preço se atender fracionamento da obra, considerando-se as partes em que ela se divide ou a medida. É comum, p.ex., na construção de usina termoelétrica, na terraplanagem. O empreiteiro, por isso, terá direito de requerer a medição da partes já concluídas (RT, 103:520; RSTJ, 106:249). Estipular-se-á o pagamento a tanto por unidade ou por parte concluída, ou seja, na proporção da obra executada. Tudo o que se pagar presumir-se-á, até prova em contrário, verificado e o que se mediu também se, em trinta dias, contados da medição, o dono da obra ou quem tiver a incumbência de fiscalizá-la não tiver apontado algum vício ou defeito.

Page 10: Slides Contrato

ARTIGO 615

Concluída a obra de acordo com o ajuste, ou o costume do lugar, o dono é obrigado a recebê-la. Poderá, porém, rejeita-la, se o empreiteiro se afastou das instruções recebidas e dos planos dados, ou das regras técnicas em trabalhos de tal natureza.

Obrigação do comitente de receber a obra. O dono da obra terá o dever de receber a obra encomendada se concluída de acordo com os ajustes e o costume local, só podendo rejeitá-la se houver descumprimento do avençado ou das técnicas da arte.

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ARTIGO 616

No caso da segunda parte do artigo antecedente, pode quem encomendou a obra, em vez de enjeitá-la, recebê-la com abatimento no preço. Obrigação do comitente de receber a obra. O dono da obra terá o dever de receber a obra encomendada se concluída de acordo com os ajustes e o costume local, só podendo rejeitá- la se houver descumprimento do avençado ou das técnicas da arte.

Direito do dono da obra de pedir abatimento no preço. Se o empreiteiro não cumprir o ajuste e o costume do lugar ao concluir a obra, o comitente terá permissão legal, em vez de enjeitá-la, para recebê-la pedindo abatimento no preço, que consistirá num quantum que possibilitará escoimar a obra de seus defeitos (CC, art. 442) e colocá-la de conformidade com o estipulado contratualmente (AJ, 90:151; RT, 130:639), porém só terá cabimento se o comitente ainda não pagou o preço todo dela. (RT, 166: 741).

Page 12: Slides Contrato

ARTIGO 617

O empreiteiro é obrigado a pagar os materiais que recebeu, se por imperícia ou negligência os inutilizar.

Direito do comitente de pedir o pagamento do material. Se o dono da obra fornecer o material, e houver perda deste por culpa do empreiteiro, que por negligência, imperícia ou inabilidade de seus operários o inutilizou, terá direito de reclamar do empreiteiro o pagamento do valor correspondente.

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ARTIGO 618

Nos contratos de empreitada de edifícios ou outras construções consideráveis, o empreiteiro de materiais e execução responderá, durante o prazo irredutível de cinco anos, pela solidez e segurança do trabalho, assim em razão dos materiais, como do solo.

Parágrafo único. Decairá do direito assegurado este artigo o dono da obra que não propuser a ação contra o empreiteiro, nos cento e oitenta dias seguintes ao aparecimento do vício ou defeito

Page 14: Slides Contrato

Responsabilidade do empreiteiro quanto à solidez e segurança do trabalho.

O empreiteiro responderá pela solidez e segurança do trabalho na empreitada

relativa a edifícios ou a construções de grande envergadura (pontes, viadutos,

p.ex.), em razão do material, se o forneceu e do solo (RTJ, 102:221),

independentemente de culpa, durante o prazo e garantia de cinco anos.

(RJTJSP, 79:77; RT, 670:139, 676; 195, 612;73, 148: 358, 535:151, 214:429,

178:789, 390;234 e 532:80; Lex, JTJ, 215:158 207:100, 217:99, Ciência

Jurídica, 79:104; JTJ, 170:207; RF, 130:192, 145:30, 158:233, 127:433 e 82:

641; AJ, 115:285: EJSTJ, 15:143, 24:152, 12:70, 4:52 e 2:49; RSTJ, 107:265

101:305, 85:231 e 88: 117; RSTJ, 107:165, BAASP, 1.714:279 e STJ,

Súmulas 83 e 194).

Escoado tal prazo, extinguir-se-á tal obrigação, mas o proprietário poderá

demandá-lo pelos prejuízos que lhe foram causados pela imperfeição da obra

verificada no qüinqüênio, porém decairá desse direito e não propuser ação

contra o empreiteiro,

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ARTIGO 619

Salvo estipulação em contrário, o empreiteiro que se incumbir de executar uma obra, segundo plano aceito por quem a encomendou, não terá direito a exigir acréscimo no preço, ainda que sejam introduzidas modificações no projeto, a não ser que estes resultem de instruções escritas do dono.

Parágrafo único. Ainda que não tenha havido autorização escrita, o dono da obra é obrigado a pagar ao empreiteiro os aumentos e acréscimos, segundo o que for arbitrado, se, sempre presente à obra, por continuadas visitas, não podia ignorar o que se estava passando e nunca protestou.

Page 16: Slides Contrato

ARTIGO 619

Empreitada a preço fixo. Ter-se-á empreitada a preço fixo se a retribuição for estipulada para a obra inteira, sem considerar o fracionamento da atividade.

Empreitada a preço fixo absoluto. Se não se admitir qualquer alteração na remuneração, seja qual for o custo da mão- de- obra ou dos materiais, ter-se-á empreitada a preço fixo absoluto (RTJ, 60:774 e 66:651), e o empreiteiro não poderá pleitear do comitente quantia maior do que a ajustada.

Empreitada a preço fixo relativo. Se se permitir variação em decorrência do preço de algum dos componentes da obra, ou de alterações que estejam programadas por influência de fatos previsíveis, ainda não constatados, configurar-se-á a empreitada a preço fixo relativo (RT, 192:204 e 211:195).

Page 17: Slides Contrato

ARTIGO 619

Admissibilidade da “rebus sic stantibus”. Na execução da empreitada levanta-se a indagação da admissibilidade ou não da aplicação da rebus sic stantibus, ante o princípio da imutabilidade do preço da empreitada, consagrado pelo art. 619, ora examinado, ainda que se introduzam modificações no projeto, salvo se elas resultarem de instruções escritas do dono da obra. Mas se houver estipulação contratual admitindo acréscimo no preço, o empreiteiro poderá exigi-lo. É preciso ressaltar, ainda, que mesmo que não tenha havido autorização escrita, o dono da obra deverá pagar ao empreiteiro os aumentos e acréscimos, conforme o arbitrado, se, sempre presente a obra, por efetuar visitas constantes, não podia ignorar que estava ocorrendo e nunca protestou contra a situação.

Com isso, configurado está o consenso tácito de obras extras não

previstas no contrato. E, além disso, diante do disposto no art. 478 do Código Civil, admissível será a resolução do contrato por onerosidade excessiva, com extrema vantagem para um dos contratantes, em virtude de acontecimentos extraordinários e imprevisíveis, que aumentem o custo do material e dos encargos da obra, para evitar locupletamento com a jactura alheia (RF, 569: 93-4).

Page 18: Slides Contrato

ARTIGO 620 Se ocorrer diminuição no preço do material ou da mão-de-obra

superior a um décimo do preço global convencionado, poderá este ser revisto, a pedido do dono da obra, para que se lhe assegure a diferença apurada.

Diminuição do preço do material ou da mão-de-obra. O comitente, ou dono da obra, ocorrendo diminuição no preço do material ou da mão de obra superiora um décimo do preço global avençado, poderá pedir sua revisão com o escopo de garantir a diferença que for apurada. Obsta-se, assim, o enriquecimento sem causa, reequilibrando-se, economicamente, o contrato. Assim, sendo, se a diminuição do preço do material ou da mão de obra for igual ou inferior a um décimo do preço global ajustado, as partes não farão jus a qualquer revisão, devendo cumprir o contrato firmado tal como se encontra.

Page 19: Slides Contrato

ARTIGO 621

Sem anuência de seu autor, não pode o proprietário da obra introduzir modificações no projeto por ele aprovado, ainda que a execução seja confiada a terceiros, a não ser que, por motivos supervenientes ou razões de ordem técnica, fique comprovada a inconveniência ou a excessiva onerosidade de execução do projeto em sua forma originária.

Parágrafo único. A proibição deste artigo não abrange alterações de pouca monta, ressalvada sempre a unidade estética da obra projetada.

Page 20: Slides Contrato

ARTIGO 621 Inalterabilidade de projeto já aprovado. O comitente não poderá alterar projeto da

obra por ele já aprovado, sem anuência do autor, mesmo que sua execução esteja a cargo de terceiros, exceto se por motivos supervenientes (p.ex., alteração do solo em razão de abalo sísmico) ou por razões técnicas( p. ex., risco de deterioração da obra pela construção de silo em local arenoso) ficar demonstrada a inconveniência ou a onerosidade excessiva de execução do projeto primitivo.

Pelo princípio da boa-fé objetiva (CC, art. 442) o projetista deverá ser cientificado para que altere seu projeto ou autorize sua modificação. A lei procura reconhecer a autoridade técnica do projetista, respeitando sua criação intelectual, ao vedar sua alteração pelo comitente, pois este, não sendo um especialista poderá colocar em risco ou comprometer, se fizer alguma modificação, a seu talante, a segurança da obra. Tal proibição não atinge pequenas modificações (p.ex., substituição de um piso de mármore por um de granito, da mesma cor) feitas no projeto, que poderão ser levadas a efeito sem autorização do projetista, desde que se mantenha a unidade estética da obra projetada, não atingindo a estrutura do projeto original.

Page 21: Slides Contrato

ARTIGO 622

Se a execução da obra for confiada a terceiros, a responsabilidade do autor do projeto respectivo, desde que não assuma a direção ou fiscalização daquela, ficará limitada aos danos resultantes de defeitos previstos no art. 618 e seu parágrafo único.

Execução da obra por terceiro. Se a obra for executada por terceiro, o autor do seu

projeto, desde que não dirija nem fiscalize aquela execução, terá responsabilidade, tão somente quanto à solidez e segurança do trabalho, em razão de material e do solo, durante o prazo de garantia de cinco anos.

Page 22: Slides Contrato

ARTIGO 623

Mesmo após iniciada a construção, pode o dono a obra suspendê-la, desde que pague ao empreiteiro as despesa se lucros reativos aos serviços já feitos, mais indenização razoável, calculada em função do que ele teria ganho, se concluída a obra.

Suspensão da obra. O comitente terá direto, mesmo após o início da construção, de suspender a obra, ou seja, de rescindir unilateralmente o contrato mediante pagamento ao empreiteiro das despesas e lucros alusivos aos serviços já executados, e, ainda, de uma indenização razoável, calculada em função do que teria ganho, se concluísse a obra. O empreiteiro, frustrada a execução da obra pelo comitente, fará jus as despesas, aos lucros e à remuneração, proporcionalmente aos serviços por ele realizados e, ainda, aos lucros cessantes.

Page 23: Slides Contrato

ARTIGO 624

Suspensa a execução da empreitada sem justa causa, responde o empreiteiro por perdas e danos.

Responsabilidade do empreiteiro por suspensão da empreitada sem justa causa. O empreiteiro que, sem justa causa, vier a rescindir unilateralmente a empreitada e a suspender a execução da obra deverá pagar ao comitente uma indenização correspondente ao dano emergente a aos lucros cessantes (RT, 575:133).

Page 24: Slides Contrato

ARTIGO 625

Poderá o empreiteiro suspender a obra:

I – por culpa do dono, ou por motivo de força maior;

II – quando, no decorrer do contrato dos serviços, se manifestarem dificuldades imprevisíveis d execução, resultantes de causas geológicas ou hídricas, ou outras semelhantes, de modo que torne a empreitada excessivamente onerosa, e o dono da obra se opuser ao reajuste do preço inerente ao projeto por ele elaborado, observados os preços;

III - se as modificações exigidas pelo dono da obra, por seu vulto e natureza, forem desproporcionais ao projeto aprovado, ainda que o dono se disponha a arcar com o acréscimo do preço.

Page 25: Slides Contrato

ARTIGO 625

Direto do empreiteiro de suspender a obra. O empreiteiro terá direito de efetuar a suspensão da obra, rescindindo o contrato, se ocorrer justa causa, como: a) culpa do dono da obra; b) ocorrência de força maio; c) manifestação superveniente à celebração do contrato d fatos imprevisíveis, que dificultem a execução da obra, oriundos de causas geológicas (p.ex., rochas, tipo de solo) ou hídricas (p.ex. lençóis freáticos, poços artesianos), ou outras semelhantes, tornando-a excessivamente onerosa, opondo-se o dono da obra o reajuste do preço inerente ao projeto laborado; d) modificação imposta pelo comitente que, por seu vulto (construção de uma casa para a de um condomínio fechado com oito moradias) e natureza (empreitada de lavor para mista), seja desproporcional ao projeto aprovado, mesmo que ele se disponha a pagar o preço com acréscimo.

Page 26: Slides Contrato

ARTIGO 626

. Não se extingue o contrato de empreitada pela morte de qualquer das partes salvo se ajustado em consideração às qualidades pessoais do empreiteiro

Morte dos contratantes. O óbito de qualquer dos contratantes não causa a extinção da empreitada. Apenas cessará o contrato de empreitada se houver morte do empreiteiro, se o ajuste foi celebrado intuitu personae, ou seja, em atenção às suas qualidades pessoais; se não foi, seus sucessores continuarão a sua obra. Com o falecimento comitente, seus herdeiros assumirão seu lugar, respondendo pelo contrato até as forças da herança (CC, art. 1.792).