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SISTEMAS DE ARMAZENAGEM Profª Esp. Daniela da Silva Oliveira Logística e Transporte

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SISTEMAS DE ARMAZENAGEM

Profª Esp. Daniela da Silva Oliveira

Logística e Transporte

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SISTEMA DE ARMAZENAGEM

Confeccionadas em aço, os sistemas de armazenagem são equipamentos de acondicionamento de matérias-primas ou de produtos acabados por meio manual ou por equipamentos de movimentação.

Existem diversos tipos de equipamentos de armazenagem que são utilizados de acordo com a necessidade do produto a ser armazenado e da área disponível.

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Algum tempo atrás, o conceito de ocupação física se concentrava mais na área do que na altura. Em geral, o espaço destinado à armazenagem era sempre relegado ao local menos adequado. Com o passar do tempo, o mau aproveitamento do espaço tornou-se um comportamento antieconômico.

Racionalizar a altura ocupada foi a solução encontrada para reduzir o espaço e guardar maior quantidade de material. O conceito de verticalização de cargas tem como objetivo o máximo aproveitamento dos espaços verticais, contribuindo para o descongestionamento das áreas de movimentação e redução dos custos unitários de estocagem.

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Os fatores básicos que determinam a necessidade de armazenagem são – Necessidade de compensação de diferentes capacidade

das fases de produção;– Garantia da continuidade da produção;– Redução dos custos de mão de obra;– Redução das partes de materiais por avarias;– Melhoria na organização e controle de armazenagem;– Melhoria nas condições de segurança de operações do

depósito.

Os sistemas de armazenagem podem ser classificados quanto à movimentação interna da carga como ESTÁTICOS E DINÂMICOS.

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SISTEMA ESTÁTICO

São os sistemas de armazenagem nos quais os produtos estocados não sofrem movimentos internos, após serem colocados manualmente ou através de equipamentos de movimentação nas estruturas de armazenagem.

EXEMPLOS:

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PORTA-PALLETS CONVENCIONAL: Basicamente utiliza-se de cargas paletizadas com alta seletividade e velocidade de armazenagem. Graças a vários acessórios, pode também ser utilizado para uma gama de produtos não paletizados como caixas, tambores, caçambas, containers, bobinas, etc.

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DRIVE-IN E DRIVE-THROUGH: É um sistema constituído por um bloco contínuo de estruturas, não separadas por corredores intermediários. As empilhadeiras movimentam-se dentro da própria, ao longo de ruas não há vigas bloqueando o acesso da máquina para depositar ou retirar as cargas. Os pallets são apoiados pelos braços em balanço, fixados nos montantes.

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CANTILEVER: é o tipo de estrutura que utilizamos quando precisamos armazenar de forma rápida produtos não paletizados e com comprimento grande e variável. Possui alta seletividade e densidade de armazenagem.

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ESTANTERIAS LEVES: se adaptam a qualquer espaço, permitindo a máxima organização e do estoque em geral

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SISTEMA DINÂMICO

São os sistemas de armazenagem nos quais os produtos estocados sofrem algum tipo de movimento interno, após serem colocados manualmente, ou através de equipamentos de movimentação, nas estruturas de armazenagem, tais como:

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Porta-pallets dinâmico: é um bloco de estruturas formado por montantes e longarinas que formam vãos onde são apoiadas as “pistas roletadas“. Estas pistas são formadas por dois perfis de em forma de “U” onde são encaixados roletes de aço ou PVC com espaçamento e diâmetro proporcionais à carga.

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PORTA-PALLETS PUSH-BACK: são colocados em trilhos telescópicos que possuem uma leve inclinação. O primeiro palete colocado é empurrado para trás pelo palete subsequente e assim sucessivamente até o último palete no trilho. Cada plano de armazenagem no Push Back tem seu próprio sistema de trilhos que operam independentemente.

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FLOW-RACK: consiste em um equipamento que pode ser utilizado tanto na separação de caixas, quanto na de unidades. As caixas podem ser supridas pela parte traseira do equipamento e coletadas pela sua parte dianteira, sendo que a retirada da primeira caixa faz com que as demais escorreguem para frente.

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ARMAZENAGEM LEVESão conhecidas também como estanterias

metálicas leves, constituídas por colunas em cantoneiras em “L” e prateleiras aptas a suportar cargas máximas de aproximadamente 300kg. Essas estantes são adequadas para armazenagem manual. São utilizadas normamente em almoxarifados de pequenas peças, arquivos mortos etc. e de uma forma geral dispostas formando conjuntos com diversos módulos.

Estas estantes são de armazenagem manual e, portanto, não utilizam equipamentos de movimentação. São utilizadas, normalmente, em almoxarifados de pequenas peças, arquivos mortos, bibliotecas, etc.

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Armazenagem PesadaSão estruturas metálicas mais robustas,

também com regulagem vertical dos planos de carga ao longo da altura das colunas, apropriadas a suportarem cargas unitizadas, consideradas altas, cujo peso exige que sejam utilizados equipamentos para movimentação/ elevação, como empilhadeiras, pontes rolantes ou transelevadores.

Existem diversos tipos de estruturas de armazenagem pesada, utilizadas para as mais diversas situações. Estas estruturas que variam de acordo com:

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– A seletividade desejada; Com a maior ou menor facilidade de acesso a uma carga qualquer;

– Com a ordem de entrada e saída necessária; e– Com o volume de armazenagem pretendida (medida de

aproveitamento de espaço).– Entre elas encontra-se:– Porta-pallets convencional; Porta-pallets dinâmico;– Estruturas Push-back;– Estruturas Drive-in;– Estruturas Drive-thru;– Cantillever.

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ESTRUTURAS DE ARMAZENAGEM PORTA-PALETES

As estruturas porta-pallets são sistemas de armazenagem para cargas consideradas pesadas (normalmente a carga distribuída em um pallet supera 800kg), sendo projetadas e dimensionadas de acordo com:– o tipo e medidas do pallet a ser estocado; a carga distribuída

sobre o mesmo;– a área disponível;– o pé direito disponível;– o tipo de operação;– o tipo de equipamento de movimentação/elevação utilizado

(manual ou por empilhadeira), servindo de parâmetro para que se determine as medidas dos corredores e número de níveis por módulo;

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PORTA-PALETES CONVENCIONALÉ uma estrutura de armazenagem pesada e estática,

sendo a mais conhecida e utilizada no mercado, dentre as estruturas de armazenagem de pallets, devido a sua grande funcionalidade e praticidade e também por ser a estrutura de menor custo por pallet estocado, comparado com outros tipos de estruturas de armazenagem de pallets.

No porta-pallets convencional, os pallets, são armazenados e retirados, individualmente, por empilhadeiras que se movimentam nos corredores. Utilizado, basicamente, para cargas paletizadas, pode ser empregado também para armazenagem de itens variados (não paletizados), tais como: caçambas, bobinas, contenedores, tambores, chapas, etc., através de diversos tipos de acessórios que podem ser adaptados nas longarinas, variando de acordo com o tipo de item a ser armazenado.

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A estrutura porta-pallets convencional pode ainda possuir revestimentos de madeira ou metálico, sobre as longarinas. Trata-se de uma estrutura pesada, onde as prateleiras são substituídas por um plano de carga constituído por um par de longarinas, que se encaixam nas colunas, com possibilidade de regulagem da altura.

Vantagens do sistema:1-ganho na velocidade de armazenagem para

adaptação de cargas consideradas de alta rotação;2-possibilidade de localização e movimentação de

qualquer palete sem a necessidade de se moverem outros paletes.

3-o sistema é compatível com a maioria dos tipos de equipamentos de movimentação, com qualquer tipo de estrutura e piso industrial.

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PRODUTIVIDADE NA ARMAZENAGEMA armazenagem é um segmento da logística onde

os aumentos de produtividade são importantes e onde os melhoramentos podem ser prontamente efetivados.

Pontos relevantes:Uma empresa industrial típica tem 30% a 35% do

total de espaço coberto destinado à armazenagem de matérias-primas ou estoque de bens acabados.

Para as indústrias, e a para os operadores logísticos, os custos de armazenagem (tanto para as matérias-primas como para os produtos acabados) constituem 6% a 8% de cada real em vendas.

O armazém adapta-se facilmente a aferições e análises de produtividade.

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Um novo sistema de software não pode corrigir procedimentos de manuseio e de informação negligentes. Uma empilhadeira de último tipo não vai deixar perfeitamente limpo um armazém sujo.

Em primeiro lugar, podemos discutir resumidamente seis delas, e em seguida analisaremos maior profundidade quatro objetivos de alta prioridade, abrangendo:– Redução das distâncias percorridas;– Aumento do tamanho médio de unidades manuseadas;– Elevação do número de viagens de ida e volta; e,– Melhoramento da utilização cúbica.

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Um fator que pode implicar na armazenagem é a qualidade da embalagem armazenada – as empresas tentam economizar no custeio dessas embalagens o que acaba no momento do armazenamento e movimentação na ocorrência de avarias ao produto e consequentemente custo a empresa.Importante se faz saber a diferença entre local de trabalho na armazenagem e na fabricação. Uma área de fabricação é caracterizada por um layout mais ou menos fixo e um fluxo constante de trabalho e de materiais, em que os operadores ficam normalmente postados em certas áreas e deslocam-se muito pouco. Em contraste, a área de trabalho do armazém é ampla, raramente definida com precisão e em constante alteração.

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No controle físico de materiais, as movimentações de entrada oferecem uma boa oportunidade para a economia de percursos. Anteriormente, em alguns armazéns, a responsabilidade de encontrar um local para uma carga chegava recaía ao operador de materiais. Na falta de instruções, ele colocaria a carga que chegasse primeiro no espaço vazio. Isso resultava na proliferação de locais de estoque para o mesmo item. Com os sofisticados softwares de localização, por exemplo, o WMS, isso não precisa mais acontecer.

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O manuseio em grandes unidades reduz grandemente o risco de quebra e furto e também os custos de manuseio medidos por tonelada. Ao analisar seu próprio armazém, verifique se o tamanho médio de unidades manuseadas poderia ser razoavelmente aumentado. Alguns distribuidores de produtos alimentícios oferecem um incentivo para compras em quantidade correspondente a uma carga de palete, concedendo um desconto somente quando o pedido envolve um múltiplo exato da carga de palete, digamos, 50, 100, ou 150 caixas.

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O aumento da produtividade através da tecnologia de estocagem estará concentrado em três áreas:

1-maior utilização da capacidade cúbica;2-menor emprego do elemento humano através da

redução do volume de homens/hora a fim de alcançar produção e eliminação de tomadas de decisão no prédio do armazém.

3-melhor utilização de combustíveis. Devido ao custo da energia e da incerteza quanto a sua pronta disponibilidade, veículos e equipamentos com duplo acionamento terão maior aceitação.

A estocagem de matérias-primas e de produtos acabados representa uma considerável pressão de custos para muitas empresas os custos de metro cúbico de espaço em armazém ou centro de distribuição elevaram-se acentuavelmente durante a última década.

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CUSTOS DE ARMAZENAGEM E MOVIMENTAÇÃOA terceirização das atividades logísticas tem

aumentado o interesse pelos custos de armazenagem. Em primeiro lugar, porque prestadores desse serviço (operadores logísticos e armazéns gerais) precisam formar preço a ser cobrado dos clientes. Se, antes, esses custos ficavam diluídos na contabilidade das indústrias, com a terceirização, tornaram-se muito mais explícitos para o fabricante.

Segundo, porque os custos de armazenagem tendem a aumentar, na medida em que grandes pedidos estão sendo substituídos por pequenos pedidos, com grande variedade de itens; e os custos dos terrenos se tornam mais altos. Isso exige investimentos em novas tecnologias de gerenciamento, separação e movimentação de materiais (WMS), transelevadores e sistemas automáticos de picking

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ABORDAGEM TRADICIONALDevido à terceirização, procura-se distinguir hoje

os custos de armazenagem dos custos de estoques. O custo de estoque está diretamente relacionado com o custo financeiro do capital empatado na mercadoria. Já o custo de armazenagem resulta do processo físico de manter o produto estocado e constitui despesa do operador do depósito ou armazém.

Para algumas empresas, os custos mais relevantes são os de capital e de seguros (joias e material eletrônico por exemplo). O espaço ocupado é o que mais pesa (papel espuma de poliuretano). Para outras, o mais importante é a segurança (inflamáveis e explosivos).

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Para Andrade (1990) os custos relevantes nos sistemas de estoque eram:– Custos de manter o estoque;– Custos relativos à falta de itens no estoque;– Custos relativos ao processo de reabastecimento; e,– Custos diretos dos itens estocados.Os custos de manter estoque são causados pela existência do estoque:– Custos de armazenagem, fixos (aluguéis, luz, limpeza) ou variáveis

(gastos com empilhadeiras e outros);– Custos de danos e obsoletismo, que englobam os custos de perda

de itens por danos no local do armazenamento e riscos de o produto tornou-se obsoleto;

– Custo do capital empatado, que é o custo do dinheiro aplicado no estoque, como por exemplo os juros pagos a bancos por empréstimo;

– Custos dos seguros que cobrem os bens estocados.

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EQUAÇÃO DE CUSTOSNovaes (2001) separa os custos de

armazenagem em três parcelas distintas:Parcelas fixa;Despesas variáveis relacionadas com a

movimentação da carga;Despesas variáveis relacionadas com a

capacidade estática do depósito.

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COMPONENTES DO CUSTOSegundo Lima (2000), a grande maioria dos custos

de armazenagem (aluguel, mão de obra, depreciação das instalações e equipamentos de movimentação) são fixos e diretos. Essas duas características dificultam bastante o gerenciamento da operação e a alocação de custos. Além disso, o fator determinante dos custos passa a ser capacidade instalada.

Magee (1967) também enxerga como fixos, em sua maioria, os custos de armazenagem, como aluguel, aquecimento, luz, e força. Se certo espaço de armazenagem está disponível, deve ser mantido, aquecido e iluminado. Até o momento em que os estoques excedam sua capacidade, não há nenhuma despesa diretamente afetada pelo planejamento dos estoques.

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Etapas do custeio de armazenagem:– identificar os itens de custo– Cálculo dos itens de custos– Agrupar os itens de custos relativos a cada função (ou

atividade)– Alocar custos a cada produto ou cliente