slide de colecistite

Upload: aline-vieira

Post on 14-Oct-2015

185 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Apresentao do PowerPoint

COLECISTITE Escola de Cincias da SadeCurso: Enfermagem

UNIVERSIDADE DO GRANDE RIO PROF. JOS HERDYCOLECISTITE .Curso : Enfermagem 6 Perodo.Prociepe VI. Sade do Adulto e do Idoso.Professora: Glauce Oliveira.Acadmicas: Aline Vieira; Laura Vieira; Mayara Costa; Marilia Ribeiro; Priscila Carvalho.

Escola de Cincias da SadeCurso: Enfermagem

O presente trabalho consistem em um estudo sobre doenas das vias biliares, suas causas e danos que possam acarretar no trato gastrointestinal.No dia 05/06/2013 foi realizado a consulta de enfermagem no cliente A.J.B no Hospital Ado Pereira Nunes (HEAPN), para a retirada de da vesicular biliar decorrente de colelitase.Foi realizado pela equipe de enfermagem, a anamnese, exame fsico, curativo e condutas de enfermagem.Para melhor compreenso, precisamos entender o que so colelitase e suas diferenciaes, como realizado a colecistectomia e suas intervenes, que conduta adotaremos para um bem estar do cliente.INTRODUO:

Escola de Cincias da SadeCurso: Enfermagem

Cliente Adelmir Jernimo Batista, 64 anos, dn: 04/03/1949;HF: Nega histrico familiar para cncer, diabetes mellitus, HAS;HS: Morador do bairro Edem, So Joo de Meriti, casa de alvenaria 5 comdos, 3 quartos, sala, cozinha e bah., esgoto encanado e saneamento bsico. Casado, vive com sua esposa e mais dois filhos, trabalha como Operador de Guindaste;HPP: Nega;HDA: Deu entrada no HEAPN, no dia 03/06/2013, acompanhado de sua esposa e de um dos seus filhos, referindo se muita dor na coluna irradiando para o brao direito prosseguidos de vmito, relata que fez uso de buscopan e ch de boldo por conta prpria. Relato mdico: Inciso de Dennis aps cuidados de antissepsia, identificao do canal cstico, ligadura, identificao da artria aorta, ligadura, descolamento da vescula do leito heptico, retirada da vescula aps lavagem com soro do leito heptico e cavidade abdominal. Reviso de hemostasia. ANAMNESE:

Escola de Cincias da SadeCurso: Enfermagem

Paciente em pr operatrio de colecistectomia, orientado, deambulando, afebril (35 C), nomocrdio, (65 bpm), eupnico (19 irpm), normotenso (130x90 mmHg), glicemia (92 mg/ dl). Couro cabeludo ntegro, xxxxxx. Face atpica, pupilas isocricas e fotorreagentes, esclerticas anictricas, mucosa normocoradas. Pavilho auricular ntegro, sem sujidades. Cavidade nasal ntegra, sem desvio de septo, cavidade oral ntegra, com ausncia de elementos dentrios, mucosa normocorada, linfonodos impalpveis. MMSS com turgor e elasticidade preservados, extremidades aquecidas e bem perfundidas. AC 2T/ BNF, AP: MVUA S/RA, torx atpico, abdome plano, peristalse presente (10 RHA/ min), indolor palpao superficial e profunda, ausncia de massas e visceromegalias, som timpnico. Aceitando a dieta. Genitlia ntegra (SIC), eliminaes vesicais e intestinais presentes (SIC). MMII: livre de edema, ntegros. Conduta de enfermagem: Encaminhado para o banho de asperso.EXAME FSICO:

Escola de Cincias da SadeCurso: Enfermagem

Ictercia: acontece em alguns pacientes com a doena da vescula biliar, usualmente com a obstruo do ducto biliar comum.

Sinal de Murphy = Dor provocada durante a inspirao profunda pela palpao em profundidade da vescula biliar, sob o rebordo costal direito; caracterstica da colecistite.;

Sinal de CourvoIsier = Vescula palpvel, distendida e indolor por quadro de ictercia obstrutiva devido a tumor, geralmente de cabea de pncreas.NO EXAME FSICO DEVE-SE PESQUISAR:

Escola de Cincias da SadeCurso: Enfermagem

PATOLOGIAS

Colelitase e Coledocolitase:No caso da colelitase, os clculos formam se na vescula biliar a partir dos constituintes slidos da bile, variando muito em tamanho, formato e composio, seguido por um processo de inflamao denominado colecistite (inflamao). Acometem mais mulheres com a idade de 40 anos e prximo menopausa devido ao estrognio, seguido de obesidade diabetes mellitus, gravidez, cirrose e doena hemoltica.Existem dois tipos de clculos biliares, os compostos predominantemente de pigmento e os somente de colesterol. Os clculos de pigmento provavelmente se formam quando pigmentos no conjugados na bile precipitam-se para formar os clculos, j o colesterol um constituinte normal da bile, sendo insolvel em gua. Sua solubilidade depende dos cidos biliares e da lecitina (fosfolipdios) na bile. J na coledocolitase, os clculos biliares saem da vescula e alojam se no ducto comum, causa obstruo total ou parcial do trato biliar. A coledocolitase pode causar colangite, ictercia obstrutiva, pancreatite e cirrose biliar secundria.

Escola de Cincias da SadeCurso: Enfermagem

Clculos de Clcio e Bilirrubina (Pigmentados)Os clculos pigmentares so constitudos principalmente por sais de clcio e bilirrubina, tendo menos de 25% de colesterol em sua composio. So subdivididos em 2 categorias: Castanhos e Pretos.

TIPO DE CLCULOSClculos pigmentares negros:Os pretos so formados na vescula, e consistem basicamente de bilirrubinato de clcio. No costumam ter mais de 1 cm.

Os clculos marrons:Em geral contm mais colesterol e palmitato de clcio, ocorrendo como clculos primrios do coldoco .

Escola de Cincias da SadeCurso: Enfermagem

FISIOPATOLOGIAColecistite Aguda Litisica :

A colecistite aguda litisica resultante da obstruo do ducto cstico por um clculo podendo ocorrer por uma interveno cirrgica da vescula ou tumores, pode ocorrer de forma mais rara por obstruo, incluindo a infeco parasitria por Ascaris lumbricoides ou Clonorchissinensi.Caso a obstruo permanea, a vescula se distende e suas paredes tornam se edematosas, o processo inflamatrio inicia se com espessamento da parede, eritema e hemorragia subserosa, surgindo hiperemia e reas focais de necrose, o clculo pode se deslocar e o processo inflamatria regride.

Colecistite Aguda AlitisicaJ a colecistite aguda alitisica, est pode ocorrer sem a presena de clculos, diferente da litisica, sua evoluo mais rpida e evolui para gangrena, empiema e perfurao. Acomete mais idosas ou em estado crtico aps trauma, queimaduras, nutrio parenteral de longa data, cirurgias extensas. A colecistite aguda alitisica tambm pode ser causada pela febre.

Escola de Cincias da SadeCurso: Enfermagem

RECIDIVA PARA COLECISTITENos pacientes propensos a clculos biliares, h sntese diminuda de cido biliar e sntese aumentada com colesterol no fgado, resultando em bile supersaturada com colesterol, o qual se precipita para fora da bile para formar os clculos.A bile saturada de colesterol predispe formao de clculos biliares e atua como um irritante que produz alteraes inflamatrias na vescula biliar. Alm disso, existe um risco aumentado devido m absoro de sais biliares nos pacientes com a doena gastrointestinal ou fstula com tubo T e naqueles que foram submetidos a resseco ou by-pass leal.No caso de ictercia, acontece em alguns pacientes com a doena da vescula biliar, usualmente com a obstruo do ducto biliar comum. A bile,que no mais transportada para o duodeno, absorvida pelo sangue e confere pele e as mucosas uma colorao amarelada. Com freqncia, isso se acompanha de prurido acentuado (coceira) da pele.J na alterao das fezes, ocorre devido excreo dos pigmentos biliares pelos rins, confere a urina uma colorao muito escura. As fezes, no mais tintas com os pigmentos biliares, ficam acinzentadas semelhantes a massa de vidraceiro, sendo usualmente descritas como de cor de argila.

Escola de Cincias da SadeCurso: Enfermagem

COLECISTECTOMIA A colecistectomia um procedimento cirrgico ou laparoscpica para a retirada da vescula biliar devido colecistite..PROCEDIMENTO CIRRGICO realizada a tcnica aberta atravs de inciso da parede abdominal anterior, seja inciso subcostal direita (tipo Denis), mediana supra-umbilical,ou paramediana direita. Realiza-se disseco do tringulo hepatocstico com isolamento e ligadura da artria cstica e ducto cstico. Procede-se ento ao descolamento da vescula de seu leito heptico atravs da seco de suas fixaes peritoneais. A identificao e ligadura do ducto cstico e da artria cstica precocemente durante o ato operatrio limitam o sangramento ao longo do restante da disseco.

Escola de Cincias da SadeCurso: Enfermagem

Inciso de Kocher (subcostal direita) prpria para cirurgias nofgado, na vescula biliar e na rvore biliar.

Inciso de Davis no quadrante infeior direito (ou de Davis-Rockey-Rockey para apendicectomia);Escola de Cincias da SadeCurso: Enfermagem

Consiste em aliviar os sintomas persistentes, remover a causa da clica biliar e tratar colecistite aguda. .TRATAMENTO CIRRGICO

Escola de Cincias da SadeCurso: Enfermagem

ASSISTNCIA DE ENFERMAGEMO enfermeiro deve avaliar a dor atravs de uma escala numrica de intensidade, indagando a localizao, intensidade e qualidade da dor, iniciando as medidas que visam o conforto, tais como mudana de decbito e uso de analgsicos. Realizar curativo e promover a cicatrizao da ferida cirrgica, avaliando, medindo e anotando para comparaes posteriores de evoluo da mesma e alteraes da pele.Proporcionar melhor posicionamento onde favorea a ventilao, as posies variam de acordo com a natureza da cirurgia, objetivando o conforto e a reduo da dor.

Escola de Cincias da SadeCurso: Enfermagem

DEXAMETASONA: Aes farmacolgicas: um glicocorticide sinttico usado principalmente por seus potentes efeitos antiinflamatrios.Os glicocorticides provocam profundos efeitos metablicos. Alm disso, modificam a resposta imunolgica do organismo a diversos estmulos.Reaes: distrbios lquidos e eletrolticos: reteno de sdio,reteno de lquidos, insuficincia cardaca congestiva em pacientes suscetveis, perda de potssio, alcalose hipocalmica, hipertenso.METRONIDAZOL:Reaes: as mais comuns so as digestivas, como dores abdominais, nuseas e vmitos, boca seca e gosto metlico; exatemas, raramente sonolncia,cefalia,tontura, ataxia, urina escura, eritema multiforme, prurido, urticria, angioedema e anafilaxia. Aes: um antiinfeccioso. O espectro antimicrobiano de METRONIDAZOL.Reaes: Distrbios no sistema nervoso central e perifrico. Freqentes: rigidez muscular (que pode tambm envolver os msculos torcicos), movimentos mioclnicos, vertigem. Distrbios cardiovasculares, gerais Freqentes: hipotenso. Distrbios do ritmo e do batimento cardaco Freqentes: bradicardia. Distrbios no sistema respiratrio Freqentes: apnia, depresso respiratria. Infreqentes: laringospasmo. Distrbios no sistema gastrintestinal. Muito freqentes: nusea, vmito.PROPOFOL: , DIPRIVAN : foi usado em associao com anestesia espinhal e epidural, com pr-medicao normalmente usada, bloqueadores neuromusculares, agentes inalatrios e agentes analgsicos.Reaes propofol:Dor no local da injeo. Reaes de hipersensibilidade. Convulses e recuperao ps-anestsica lenta. Bradicardia, ocasionalmente profunda.ANESTSICO UTILIZADO: Geral

ESTUDO DAS MEDICAESEscola de Cincias da SadeCurso: Enfermagem

Nutrio Desequilibrada: mais do que as necessidades corporais : caracterizado por comer em resposta a estmulos externos, ingesto de alimentos concentrados em gordura ao longo do dia, nvel de atividade sedentria relacionada h ingesto excessiva s necessidades metbolicas.

Planos de cuidados: 1 - como o paciente trabalha fora, ele diz que fazia suas refeies na rua, comendo em penses, fazendo a escolha dos alimentos ricos em gorduras. Orientamos a ele para fazer dieta hipolipdica, pois a vescula biliar armazena a bile, substncia constituda de sais alcalinos que servem para dissolver as gorduras para serem absorvidas, quem retira a vescula no armazena a bile, ento no consegue uma digesto satisfatria das gorduras, as conseqncias de se comer gordura nestes casos e o risco de diarria, alm de prejudicar a absoro de outros nutrientes e de vitaminas lipossolveis. Orientamos o cliente levar a comida de casa, equilibrando a dieta.

Planos de cuidados: 2- orientamos o cliente realizar exerccio fsico, pois o mesmo aumenta o metabolismo do organismo, conseqentemente aumentando a excreo da gordura.DIAGNSTICO DE ENFERMAGEMEscola de Cincias da SadeCurso: Enfermagem

Risco de Infeco : caracterizado por defesas primrias inadequadas (pele lesada, ferida cirrgica e puno venosa) e destruio dos tecidos: exposio aumentada aos patgenos; procedimentos invasivos.

Planos de cuidado: 1-Na puno venosa, proteger toda vez que for entrar em contato com a gua para o curativo da puno no molhar e aquele meio ficar mido, sendo ento um meio de cultura. 2- Toda vez que for fazer algum medicamento venoso, antes e depois do procedimento, o profissional dever sempre lavar as mos para evitar a contaminao cruzada. Plano de cuidado: 2- Na inciso cirrgica, ao fazer o curativo da inciso, o enfermeiro dever lavar a ferida com SF 0,9% para limpar toda a ferida, e logo aps, passar o lcool a 70%, pois o mesmo bactericida e bacteriosttico. 2- Ao limpar a ferida cirrgica, o profissional deve sempre ir do sentindo do menos contaminado para o mais contaminado, afim de no contaminar a parte da ferida limpa. 3- Fazer a expresso manual da inciso cirrgica, para verificar se existe alguma secreo retida internamente, caso tenha poder infeccionar a ferida. Escola de Cincias da SadeCurso: Enfermagem

Estilo de Vida Sedentrio: caracterizado por escolher uma rotina diria que no inclui exerccios fsicos, relacionado por falta de interesse e motivao.

Plano de cuidado 1- Orientado ao paciente para aps sua recuperao, realizar um exerccio fsico para melhorar seu metabolismo e com isso a eliminao da gordura em excesso. Plano de cuidados 2: Esclarecemos que com a prtica de exerccios fsicos, o seu trnsito intestinal melhorar, assim, a excreo das fezes no ser prejudicada, j que a a bile est diminuda e a gordura fica mais difcil de ser absorvida.

Escola de Cincias da SadeCurso: Enfermagem

PRESCRIO DE ENFERMAGEMCONDUTAVEZESHORRIOSRealizar curativo em inciso cirrgica com SF 0,9% e aps lcool 70%Deambular

1 vez ao dia ou sempre que sujar.

Sempre que possvelAps o banho ou sempre que necessrio.

Manh, tarde e noiteEscola de Cincias da SadeCurso: Enfermagem

Referncias.Escola de Cincias da SadeCurso: Enfermagem

Obrigada !Escola de Cincias da SadeCurso: Enfermagem