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Disciplina: Comportamento e Sociedade Farmácia 1° Semestre 2011 Turma: 180151 Alunas:Andressa Lopes Bruna Cristyen Fernanda Martins Fernanda Tavares Kélvia Holanda Larissa Sousa Tamares Santos

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Disciplina: Comportamento e SociedadeFarmácia 1° Semestre 2011

Turma: 180151Alunas:Andressa Lopes

Bruna CristyenFernanda MartinsFernanda Tavares

Kélvia HolandaLarissa Sousa

Tamares Santos

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Saúde Pública A arte e a ciência de prevenir a doença, prolongar a vida,

promover a saúde e a eficiência física e mental mediante o esforço organizado da comunidade. Abrangendo o saneamento do meio, o controle das infecções, a educação dos indivíduos nos princípios de higiene pessoal, a organização de serviços médicos e de enfermagem para o diagnóstico precoce e pronto tratamento das doenças e o desenvolvimento de uma estrutura social que assegure a cada indivíduo na sociedade um padrão de vida adequado à manutenção da saúde.

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Sanitarismo

Sanitarismo se preocupa com o melhoramento das condições de vida e de trabalho da população .

Sanitarismo é a consevação da Saúde Pública. Sanitarismo Campanhista: As campanhas sanitárias era sua

principal estratégia (início do século XX até 1945

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Sistemas de Saúde

A teoria de sistemas feita por Ludwig von Bertalanffy, estuda, de modo interdisciplinar, a organização abstrata de fenômenos, independente de sua formação e configuração presente. Investiga todos os princípios comuns a todas as entidades complexas, e modelos que podem ser utilizados para a sua descrição. E sua difusão e aceitação se generalizam no final da Segunda Guerra Mundial.

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Modelos de Reformas Sanitárias

Modelo Bismarck ou Sistema de Seguridade Social: que se caracterizava como financiamento por cotas obrigatórias;

Modelo Semashko ou Sistema Centralizado: se dava por financiamento estatal;

Modelo Beveridge ou Sistema Nacional de Saúde caracterizava por um financiamento público por meio de impostos;

Modelo Seguro Social caracterizava pela compra dos serviços de saúde por indivíduos.

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Durante o século XX: Primeira geração viu o crescimento dos sistemas nacionais de

saúde e o crescimento de sistemas de seguridade social para nações de renda média.

Segunda geração de reformas viu a inicialização da Atenção Primária à Saúde.

Terceira geração foi aplicada serviços de alta qualidade, definidos principalmente por critérios de custo-efetividade, para todos, mais do que os cuidados possíveis para toda a população ou cuidados mais simples e básicos para os pobres.

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A dinâmica dos sistemas de saúdes no mundo Desde seu princípio, a Organização mundial da Saúde (OMS)

tem tido presente a importância das repercussões econômicas da má-saúde e da doença, das limitações financeiras que tão amiúde se opõem à prestação ou à obtenção de assistência médica e sanitária adequadas e das dificuldades de avaliação dos benefícios resultantes dessa assistência, em termos monetários ou com relação a outros critérios

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A dinâmica dos sistemas de saúdes no mundo

As reformas sanitárias contemporâneas resultam da crise da política de Estado de Bem-Estar, conhecido como Welfare State. E já não eram capazes de financiar, gerando um déficit público, o que leva à uma crise fiscal do Estado. O resultado é uma preocupação em cortar gastos do Estado-providência, e isso vai incidir no setor da saúde.

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Dinâmica da saúde e forças expansivas Existe uma íntima relação entre o tipo de cobertura e o

financiamento dos serviços.A cobertura em saúde deve dar lugar a tervenções abrangentes a todas as pessoas para ter anscendência social e, assim concebida, resultará de profunda natureza ética.

A urbanização tem sido um fator determinante na mudança do perfil e da situação de saúde, especialmente nas grandes cidades.

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• Intervenção de alguém com conhecimentos e poderes que abrangessem aspectos culturais, religiosos e técnicos;• Preocupação individual e ambiental pelos efeitos das doenças e das mortes se ampliou;• Modelo capitalista: medicina individualista, ignorando a dimensão global,coletiva da sociedade.

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• Normatização do ensino e profissão médica• Avaliação das epidemias em geral•Ações médicas subordinadas a ações públicas

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• Inglaterra: controle da saúde do corpo das classes mais pobres, para torná-las mais aptas ao trabalho e menos perigosa as classes mais ricas;• Medicina Assistencial destinada aos pobres,uma medicina administrativa fazendo vacinas e tratando epidemias e uma medicina privada que beneficiava quem tinha recursos para pagar.

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• Implantação de uma medicina urbana (Revolução de 1789);• Preocupação com a saúde pública (Revolução Francesa);• França: exemplo no fornecimento de água potável, entre outros;• Surgimento da estatística sanitária (Gottfried Achenwall);• Base do atendimento à saúde instituições de caridade;• Revolução Industrial transformou a vida social:

Conservação da saúde dos trabalhadores;Início dos atendimentos coletivos;

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• Alemanha (1883 – Bismarck) Instituída a ”Contribuição dos empregadores para a cobertura da saúde dos trabalhadores”.• Dinamarca (1935) 90% da população estava coberta pelo seguro-saúde;• 1940 a 1950 sistemas de saúde dos países mais ricos;• Europa Ocidental – “Estados de Bem-Estar Social”a assistência à saúde integrou-se às políticas sociais.

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América do Norte Nos Estados Unidos, a medicina americana, na primeira

metade do século XIX era profundamente deficiente, a guerra civil contribuiu para o declínio dos grandes centros do sul.

O rápido crescimento do país, com a ausência de uma legislação, deu origem a um comercio livre e descontrolado. A primeira organização oficial americana de saúde publica ocorreu em 1850, pó Simule Shatuk, que propôs a organização das juntas locais.

A partir de 1910, Abraham Flexner, reformulou o ensino medico no continente, influenciou também a criação de escolas de Saúde Pública que, segundo ele, deveriam:

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Trabalhar com uma nova ciência, a higiene; Voltar-se para os aspectos mais práticos e administrativos da

saúde; Procurar os fatores determinantes da saúde e do bem-estar da

população; Dedicar-se ao estudo das doenças mais freqüentes. Na década de 40, como conseqüência de processos esternos e

internos ao campo da saúde, articula-se nos Estados Unidos a proposta de implantação de um sistema nacional de saúde.

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A atenção primária á saúde nos Estados Unidos

O conceito de níveis de atenção médica, ou seja, a atenção primária à saúde (APS), como primeiro contato dentro de um sistema de atenção médica.

Duas escolas de pensamento surgiram sobre a APS:- a primeira com um paradigma biomédico, com foco

em cuidados médicos para o individuo;- a outra tem como paradigma mais amplo, o

biopsicossocial. Em 1952 realizou-se em Colorado uma reunião de

representantes das principais escolas de medicina norte- americanas.

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Nos anos 60 geraram um movimento de saúde comunitária, baseado na implantação de centros comunitários de saúde. Entanto os Estados Unidos é a única nação industrializada que ate hoje não dispõe de um sistema de assistência á saúde. Lá os centros de controle e prevenção de doenças desenvolveram o índice chamado Qualidade de Vida Relacionada á saúde, com base nos dados do sistema de Vigilância de fatores de risco comportamentais. Com isso os investigadores concluíram que 86,6% dos americanos adultos consideravam sua saúde boa ou excelente.

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AMÉRICA LATINA

Saúde pública em alguns países da América latina: Chile México Cuba

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Saúde publica no CHILE Na America latina, o primeiro país a desenvolver cobertura de

saúde dos trabalhadores foi o Chile. O país se destaca pela qualidade do seu sistema de saúde e

pelas clinicas modernas. Os hospitais privados nas cidades do Chile são de alto nível. O sistema de saúde pública que o pais oferece está entre os

melhores da America latina . O Chile é um país sem doenças como a malária, febre amarela

ou cólera.

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Saúde publica com gripe: MÉXICO

A evolução da saúde publica mexicana foi gradual. Nos séculos XIX e XX desenvolveu-se paralelamente as mudanças políticas e sociais do país. Na primeira metade do século XIX o cuidado com os doentes dependia parcialmente da caridade religiosa. Depois, institui-se a beneficência publica , consolidada pelo presidente Benito Juarez.

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A partir da revolução surgiu o principio de assistência publica como obrigação do estado para com a sociedade. Atualmente, a assistência a saúde, e a seguridade social conjugam-se em um conceito de medicina institucional que compreende a investigação, o ensino e os serviços prestados a sociedade.

A gripe, ao que tudo indica, originou-se no México, contrariando as expectativas e a história de todas as epidemias anteriores.

Devemos lembrar que a saúde pública no México está sendo privatizada e isto teve influência direta no surto de gripe .

As máscaras que estão sendo usadas são simples panos sobre boca e nariz e o vírus é muito menor que os furos existentes.

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• 1808 a cidade do Rio de Janeiro passa a ser alvo de atenções sanitárias com a vinda da Corte Real Portuguesa.• 1829, cria-se a Imperial Academia de Medicina e a Junta de Higiene Pública, com inspeções às embarcações suspeitas e com quarentena.• Com a instituição da Republica, em 1889 definiu-se a medicina pública, medicina sanitária, a higiene ou simplesmente saúde pública.• Entre 1890 e 1900, no Rio de Janeiro e nas grandes cidades, ocorreram epidemias de varíola, febre amarela, cólera e peste bubônica, levando o governo a contratar médicos para atuarem em saneamento e fiscalização sanitária.

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• Foi Oswaldo Cruz que, no inicio do século XX, como diretor do Departamento Nacional de Saúde Pública, iniciou a fiscalização das residências combatendo mosquitos e ratos, organizando campanhas sanitárias em estilo militar, o que provocou a conhecida “Revolta da Vacina” no Rio de Janeiro, quando a população se rebelou contra a obrigatoriedade da vacinação para prevenir a varíola.http://pt.wikipedia.org/wiki/Oswaldo_Cruz

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O primeiro Ministério com ações na área da saúde foi criado em 1930 (Governo de Getulio Vargas) com o nome de Ministério dos Negócios da Educação e Saúde Publica. Em 1937 passou a se chamar Ministério da Educação e Saúde. Em 25 de julho de 1953 fica como Ministério da Saúde.

http://portal.saude.gov.br/portal/saude/Gestor/area.cfm?id_area=126

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Evolução histórica da saúde no Brasil

1809 a Regência estabelece uma cadeira no Hospital Real Militar da Corte.

Em 1816, é grande o número de boticas ou farmácias que vendem drogas.

Pela lei de 9 de setembro de 1826, são criados os títulos de cirurgião e cirurgião formado, concebidos pelos cursos das Escolas de Cirurgia do Rio de Janeiro e da Bahia, sob o modelo de Paris.

Os Jesuítas foram os primeiros boticários no país, manipulando e aviando drogas medicamentos nos colégios que integram a Companhia de Jesus.

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A Santa Casa, o Hospital dos Lázaros e pequenos centros hospitalares são os únicos recursos de que dispõe, por muito tempo. A população.

Maria Josephina Mathilde Durecher, foi a primeira parteira diplomada pela Escola de Medicina do Rio de Janeiro.

Para os cemitérios iam os escravos, a gente de cor, os pagãos e os protestantes. Os fidalgos e a gente senhoril eram sepultados nas igrejas.

http://www.scielo.br

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A varíola assolou a cidade em 1820.Posteriormente ( 1825, 1828, 1834, 1836 ), outras enfermidades de caráter epidêmico varrem a cidade.

A escarlatina fez numerosas vítimas em 1837, em 1842-1843 e voltaria ainda em 1849.

A iluminação, o policiamento, a saúde pública e o serviço de limpeza das ruas são fustigadas na redação dos jornais.

Em 1851 houve um surto epidêmico de febre amarela causando dez óbitos por dia.

Em 1877, o Dr. José Rodrigues dos Santos enviou à Câmara Municipal do Rio de Janeiro uma solicitação bem-argumentada, para a criação de uma maternidade.

1880 a Câmara se pronunciou, instituindo a Maternidade Municipal de Santa Isabel que teve que funcionar por dois anos na Casa de Saúde Nossa Senhora da Ajuda.

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Referencias BibliográficasZANCHI, T.M.; ZUGNO, L. P. Sociologia da Saúde. Caxias

do Sul, RS: Educs, 2008.http://pt.wikipedia.org/wiki/Oswaldo_Cruzhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Minist%C3%A9rio_da_Sa

%C3%BAde_(Brasil)www.apropucsp.org.br/revista/r22_r04.htmwww.thisischile.cl/Articles.aspx?www.scielosp.org/?lng=ptwww.marxist.com