slide antropologia filosofica

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Aline Lima Aline Silva Andresa Silva Débora Sales Eliene Ferreira Elisângela Caldas Orientador: Profº Fabiano Viana Elisângela Machado Luana Teixeira Noeme Lacerda Faculdade Castro Alves Psicologia – 1º Semestre - Noturno

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Page 1: Slide antropologia filosofica

Aline Lima

Aline Silva

Andresa Silva

Débora Sales

Eliene Ferreira

Elisângela Caldas

Orientador: Profº Fabiano Viana

Elisângela Machado

Luana Teixeira

Noeme Lacerda

Faculdade Castro Alves

Psicologia – 1º Semestre - Noturno

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Há três mil anos, não havia explicações científicas para grande parte dos fenômenos da natureza ou para os acontecimentos históricos. Para buscar um significado, os gregos criaram uma série de histórias, de origem imaginativa, que eram transmitidas, principalmente, através da literatura oral. Grande parte destas lendas e mitos chegou até os dias de hoje e são importantes fontes de informação para entendermos a história da civilização da Grécia Antiga. São histórias riquíssimas em dados psicológicos, econômicos, materiais, artísticos, políticos e culturais.

Mitologia Grega: É um conjunto de crenças e práticas ritualísticas dos antigos gregos. É composta basicamente de um conjunto de histórias e lendas sobre uma grande variedade de deuses. A mitologia grega enfatizava o contraste entre as fraquezas dos seres humanos e as grandes e aterradoras forças da natureza.

Minotauro : figura da mitologia grega

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Os filósofos pré-socráticos além de desenvolverem seu pensamento antes de Sócrates, foram aqueles que possuíam uma só unidade temática: a physis. No grego, physis significa renascimento, características espontâneas de um ser e a força responsável pela criação dos seres e a transformação destes.

Os pré-socráticos buscavam a origem natural do universo, as transformações que ocorriam e seu destino. Para isso utilizavam aforismos (expressão moral que é compreendida por meio de poucas palavras) para relatar sobre a natureza utilizando conceitos metafísicos e místico-religiosos.

Os pré-socráticos se originaram em Mileto, Éfeso, Samos, Clazômena, Crotona, Tarento, Eléia, Agrigento e Trácia. Dentre os filósofos dessa época, pode-se destacar: Tales de Mileto, Anaximandro, Anaxímenes, Pitágoras, Heráclito, Parmênides, Zenão, Empédocles, Anaxágoras, Leucipo e Demócrito.

Tales de Mileto c. 624/625 a.C. - 556/558 a.c.

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Este período compreendeu os séculos IV e V a.C. e envolveu poucos, porém grandes intelectuais, pensadores e cientistas.

Os sofistas sistematizaram e transmitiram uma série de conhecimentos estudados até os dias de hoje. Eles não ensinavam em um determinado local, eram conferencistas itinerantes, viajando constantemente. Ensinavam por meio de uma designação geral de filosofia que compreendia uma série de conhecimentos não abordados pela escola regular, como: física, geometria, medicina, astronomia, retórica, artes e a filosofia em si.

Para eles não interessava se o que estavam falando era verdadeiro, pois o essencial era conquistar a adesão do público ouvinte. A retórica dos sofistas busca inculcar no ouvinte ideologias que sejam aproveitáveis para a manipulação do povo. Os sofistas cobravam por suas lições preços bastante elevados, diferente de Sócrates que, lecionava mais por paixão que por uma compensação financeira. A filosofia de vida dos sofistas adotava uma visão de mundo extremamente egoísta e utilitária diante dos problemas da atividade prática, por esse motivo Sócrates se levantou fortemente contra esta doutrina.

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Nascido em Atenas em 470 ou 469 a.C, admirado pelos jovens e criticado por outros, Sócrates dedicava-se ao que considerava sua missão: dialogar com as pessoas. Com base no diálogo, Sócrates buscava desconstruir a falsa idéia de sabedoria presente nos cidadãos da sua época através da ironia para depois incentivá-los a buscar respostas por si próprios, o que é chamado Maiêutica. Sócrates sempre dizia que sua sabedoria era limitada à sua própria ignorância (Só sei que nada sei).É a partir de Sócrates que surge a concepção de alma como sede da consciência normal e do caráter, a alma que no cotidiano de cada um é aquela realidade interior que se manifesta mediante palavras e ações, podendo ter conhecimento ou ignorância, bondade ou maldade. E que, por isso, deveria ser o objeto principal da preocupação e dos cuidados do homem.Considerado uma ameaça à estrutura política ateniense, Sócrates é. julgado e condenado à morte, sendo esta executada em 399 a.C.. O filósofo foi obrigado a beber cicuta, um veneno muito utilizado na época.

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Platão nasceu em Atenas, veio de uma família aristocrática. Se interessou pela filosofia quando se encontrou com Sócrates, tornando-se um grande discípulo. Quando Sócrates faleceu, o filósofo grego viajou durante muitos anos, por vários lugares até se fixar no Egito. Logo depois, Platão voltou para Atenas e em 387 a.C fundou uma escola denominada “A Academia”. Essa escola tinha como objetivo mostrar os ensinamentos de Sócrates. A escola também estimulava o estudo e a pesquisa, principalmente nas áreas de ciência, matemática e retórica. Quando o filósofo grego estava com cerca de oitenta anos serviu como exemplo para os outros filósofos. Haviam pessoas que aceitavam as suas teorias outros não, porém todos foram influenciados por Platão.

Platão cria em reencarnação. Ele acreditava que pessoa que faziam maldade aqui na terra, não poderiam retornar novamente, pois essa era condenada.

As obras mais conhecidas são: Apologia de Sócrates, Banquete e A República. Platão morreu em 347 a.C. em Atenas.

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Mito da Caverna  Escrita pelo filósofo Platão, encontra-se na obra intitulada A República (livro VII). Na

caverna existe uma fresta por onde passa um feixe de luz exterior. No interior da caverna permanecem seres humanos, que nasceram e cresceram ali.

Ficam de costas para a entrada, acorrentados, sem poder locomover-se, forçados a olhar somente a parede do fundo da caverna, onde são projetadas sombras de outros homens que, além do muro, mantêm acesa uma fogueira.

Os prisioneiros julgam que essas sombras sejam a realidade. Um dos prisioneiros decide abandonar essa condição e fabrica um instrumento com o

qual quebra os grilhões. Aos poucos vai se movendo e avança na direção do muro e o escala, com dificuldade enfrenta os obstáculos que encontra e sai da caverna, descobrindo não apenas que as sombras eram feitas por homens como eles, e mais além todo o mundo e a natureza.

Platão não buscava as verdadeiras essências da forma física como buscavam Demócrito e seus seguidores. Sob a influência de Sócrates, ele buscava a verdade

essencial das coisas.

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Aristóteles ocupou-se com a alegação dos megáricos contra a possibilidade (ou a potencialidade, no sentido de algo ainda não real) sem, todavia, mencionar diretamente a Diodoro. Mas, ao referir-se especialmente aos megáricos e esta questão, terá pensado em Diodoro; sendo ele posteriormente o principal citado por Sexto Empírico, este fato confirma a hipótese de que visava em primeira mão a Diodoro. Abordando Aristóteles a questão da potência e do ato, diz que para alguns filósofos a potencialidade não existe; sendo senão o ato que se realiza, somente há ato e não potência "Há filósofos, os megáricos, por exemplo, que pretendem que não há potência quando acontece o ato, e quando não há ato, não há potência: Assim, aquele que não constrói, não tem a potência de construir, mas somente aquele que constrói, no momento quando constrói, e assim por diante".

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Santo AgostinhoNasceu em Tagasta, cidade da Numídia, de uma família burguesa, a 13 de novembro do ano 354. Seu pai, Patrício, era pagão, sua mãe, Mônica, pelo contrário, era uma cristã fervorosa.Santo Agostinho analisava a vida levando em consideração a psicologia e o conhecimento da natureza. Porém, o conhecimento e as idéias eram de origem divina. Para o bispo, nada era mais importante do que a fé em Jesus e em Deus. A Bíblia, por exemplo, deveria ser analisada, levando-se em conta os conhecimentos naturais de cada época. Defendia também a predestinação, conceito teológico que afirma que a vida de todas as pessoas é traçada anteriormente por Deus.  "Se você acredita no que lhe agrada nos evangelhos e rejeita o que não gosta, não é nos evangelhos que você crê, mas em você." 

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São tomas de Aquino, nasceu em um castelo próximo à cidade de Aquino, Itália, de uma família nobre. Para Tomás, o conhecimento passa por vários graus de abstração cujo objetivo é conhecer a imaterialidade. O primeiro esforço da existência abstrativa consiste em considerar as coisas independentemente dos sentidos e da noção que tiramos dele. O segundo esforço consiste em considerar as coisas independentes das qualidades sensíveis. No terceiro esforço tem que se consideraras coisas independentes do seu valor material. Assim chega-se ao objeto metafísico, que é imaterial, espiritual. Santo Agostinho e São Tomás de Aquino, contribui bastante na filosofia cristã na Idade Média para compreensão do ser humano diante da vida eterna.

Santo Agostinho, em Cidade de Deus, diz: "Constitui uma grande coisa o homem porque Deus o fez à sua imagem, mas o homem permanece em si mesmo um mistério".   São Tomás de Aquino adverte que a Boa Nova não é salvação apenas para a alma, mas de todo o homem, porque nele há o mistério e o sagrado. O mistério, porque o homem é ao mesmo tempo material e espiritual; sagrado, porque a existência não o atinge senão por sua alma.

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A Passagem da idade média à idade moderna trouxe-nos profundas mudanças,tão profundas que se caracterizaram tanto no campo político,econômico e cientifico.

As forças econômicas e políticas com novo modo de produção,na passagem do feudalismo ao capitalismo,na derrubada nobreza e no clero,tendo assim uma nova forma de pensar e agir,se distanciando do controle teológico em tão pouco tempo que possibilitou um definitivo modelo de sociedade que perdura até nos dias de hoje. Trata-se de estabelecer bases ao pensamento moderno,o termo pensamento moderno é de difícil precisão ou seja composto por diretrizes fundamentadas em torno da postura relacional homem/natureza. A partir desta perspectiva que podemos compreender a realidade,pois percebe-se que as antigas concepções estão se desmoronando por causa dos avanços no campo da ciência e do surgimento de novas instâncias. Por exemplo: no período que há grande confiança no homem e no seu poder racional diferentemente das concepções antigas e medievais que se fundamentavam em Deus ou no ser.

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Período histórico que sucedeu a Idade Média, durante os séculos XV e XVI. Intensificou-se na Europa, a produção artística e científica.

Foi na Península Itálica que o comércio mais se desenvolveu neste período. Por este motivo, a Itália passou a ser conhecida como o berço do Renascimento.

Características Principais

- Valorização da cultura greco-romana.

- A inteligência, o conhecimento e o domínio artístico passaram a ser mais valorizados no ser humano.

- Antropocentrismo

- O Homem renascentista passou a utilizar métodos experimentais e de conservação da natureza e do universo.

Arte Renascentista - Teto da capela Sistina – Roma, Michelangelo ( 1475 – 1564)

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O Humanismo pode ser definido como um conjunto de ideais e princípios que valorizam as ações humanas e valores morais.

Para os humanistas, os seres humanos são os responsáveis pela criação e desenvolvimento destes valores, idéia esta que se opõe ao pensamento religioso, que tem Deus como criador destes valores.

O humanismo se desenvolveu e se manifestou em vários momentos da história e em vários campos do conhecimento e das artes. Na antiguidade clássica manifestou-se principalmente na filosofia e nas artes plásticas. Já no Renascimento, resgataram-se os valores humanistas da cultura greco-romana. O antropocentrismo norteou o desenvolvimento intelectual e artístico desta fase.

 

O artista renascentista italiano Leonardo Da Vinci pode ser reconhecido como um dos artistas mais destacados do período, que, além disso, fortemente expressa os ideais de humanismo em obras como o "Homem Vitruviano". O homem Vitruviano tornou-se o mais admirado de descrição da composição humana. Esta peça exprime os ideais de humanismo.

Arte Humanista – São Jorge, Donatello (1386? – 1466). Estátua em mármore

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O Empirismo no ponto de partida da reflexão filosófica não é mais o problema do “ser”, mas o do conhecer, no que nos conduz a desenvolver uma concepção racionalista do conhecimento entre a verdade e a realidade. Exemplo: Alguns Filósofos ingleses se encontravam em ambientes estranhamente diferentes em seu país, pois a ciência por sua vez encontrava-se em pleno desenvolvimento, no entanto é lógico que as preocupações sejam voltadas para pesquisa do conhecimento e que corresponda às exigências das ciências. Para o pensamento empírico nossos órgãos excitam sentidos, cores, sabores odores, são sensações que reúnem forma de percepção que se combinam e se associam formando todos nossos pensamentos

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René Descartes nasceu em 1596 na França em uma família de Burgueses enobrecidos. Estudou num dos melhores colégios instituídos pelos Jesuítas, o colégio La Fléche, fundado em 1604. Morre em 1650, bem informado faz curso de direito aperfeiçoando-se na matemática e na física e por fim resolve se dedicar a filosofia. Ele era considerado pela história filosófica como um dos maiores pensadores modernos. Foi ele quem lançou as bases da filosofia e da ciência moderna.Descarte enquanto clássico do pensamento traz condições e possibilidades que podem contribuir para elucidação, clareza ou superação de alguns problemas atuais. Pois ele edificou um sistema filosófico que ainda encontra-se por ser explorado.Descarte também pode ser conhecido pelas explicações do sistema cartesiano, uma de suas visões idealistas e a relação do sujeito/objeto.O sujeito e o objeto são componentes autônomos, ou seja, é a relação que os constitui,,o sujeito é sempre independente do objeto,isto porque existe uma separação entre a consciência e o mundo materialista,considerados como substância independentes e autônomas,ou seja a consciência é uma substância,um cogito independente do mundo dos objetos. Criou o cogito, e com ele iniciou a concepção de homem enquanto consciência instituiu a duvida como método de buscar a verdade, e imprimiu à radicalização de forma racional a construção do conhecimento. 

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Aristóteles. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Arist%C3%B3teles> Acesso em: 24/Mar/2010.

MASUKO, Marcos Hideichi. PAE – Programa Atualizado de Ensino: fundamental, médio, profissionalizante. São Paulo, Editora Didática do Brasil, 2005.

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Sofistas. Disponível em <http://www.infoescola.com/filosofia/sofistas/> Acesso em: 22/Mar/2010

HESSEN, Johannes; CORREIA, Antonio (Trad. Portuguesa). Teoria do conhecimento. Portugal, Editora Coimbra, 1987.

Pré - Socráticos. Disponível em: http://www.mundoeducacao.com.br/filosofia/presocraticos.htm> Acesso em:07/Abril/2010

AUGÉ, Marc. Não-lugares: introdução a uma antropologia da supermodernidade.

1. CHESTERTON, G.K.. Santo Tomás de Aquino. Braga: Livr. Cruz, 1957.

2. AGOSTINHO DE HIPONA. Confissões. Trad. J. Oliveira Santos e A. Ambrósio de Pina. São Paulo: Nova Cultural, 1999. 416 p. (Coleção Os pensadores). Original latim. ISBN 85-13-00848-6.

3. Mito da caverna - disponível em: http/WWW.pt.wikipedia.org/wiki>acesso em 23/abril/2010