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Página 2 Sexta-feira, 9 de janeiro de Í948 O GLOBO SPORTIVO

uUiZESem ação

Funcionaram na roda-da que passou os juizesJosé Pclegrlni, João Etzele Aldo Bernardi. E assim-Bruno Nina terminoumesmo como o apitadorgue mais atuou em 1947,com quatorze arbitragens, ¦.independente do que ve-nha a dirigir o.prelio der-rádeiro Portuguesa San-lista x Corintians. A re-lação dos apitadores ban-Aeirantes de 47 foi assima seguinte: Bruno Nina1.4 atuações; João EtzelIX; Pedro Calil, AugustoRamos da Silva, VicenteGengo e Francisco KohnFilho 9; José Pclegrini 7;Victor Carratú, Luiz Ma-toso (Feitiço), João Bara-ta, Waldemar Lacerda eHamlcto Riciareli 5; Ar-tur Cidrim, Durval Valen-•te e Artur Janeiro 3; Age-nor Ribeiro e Aldo Ber-nardi 2, e J. Moura Leite,Otávio Ritcher e João Ba-tista Amaral Sobrinho,uma vez, cada.

GOLEIROSVAZADOS

Jura do Comercial, ter-Tmlnou o campeonato de1847, como o arqueiro ma'evazado da temporada ban-deiranfce. Quarenta e oitobolas deixou passar o jo-vem goleiro sendo estaa relação geral doa keepers?azados: :

Jura (Comercial) 48foals;

Andú (Portuguesaantfsta) 39; Munlz (Ju-\Hentus) 38; Mauro Jabá-quara) 36; Ivo (Nacional)34; Caxambú (Port. deDesportos) 28; Gijo (SaoPaulo) 27: Zezinho (Jabá-quara) 21; Osvaldo (Ipi-rànga) 21; Bino (Corin-tians) 19; Oberdan. (IPal-meiras) 16; Re-né (Santos)15; AldP (Nacional) 13;Doutor (Comercial) 10;Bizarro (Juventus) o Ba-Tfàel (Ipiranga) 5" goals.Fernando, do S. Paulo,atuou um jogo sem tersido vazado.

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CABELOS BRANCOS

mm IALEXANDREIVITA-OS.SEM TINGIR

0 JOGO FINALPara o encerramento absoluto do

campeonato paulista de 1947 falta ape-nas o jogo Portuguesa Santista x Co-rintians, marcado para o próximo do-mingo e adiado da ante-penúltima ro-dada, por força da chuva cm Santosno dia da ,sua realização primitiva.Quanto ao vice-campeão o jogo nãotem nenhum interesse, já que perden-do, empatando ou ganhando a sua po-sição na tabela será a mesma. Para aequipe santista, porem, o -match valerápela posição que ocupa. Se vencer fi-cará onde está ou seja no 7.o lugar.Se empatar passará a dividir a posiçãocom o Juventus. E se perder, como émais provável, passará para o 8.0 pos-to enquanto o Juventus subirá para osétimo. No jogo do primeiro turno oCorintians derrotou a "briosa" pelacontagem mínima: 1 a 0.

r BfEMlOMiJEL'¦tf PSOPÜTO GARAJJT1DO POROUC TRAZ O SÍMBOLO OS CONFMkNO*}

6 H A N A 0 O L'*

raça desde já um seguro desaude para seus filhos, fazen-do-os tomar HemoglobinaGrauado — Vinho e Xarope

Tendo apenas um ijogo sobrando para a sua conclusão definitiva, o pre-lio Portuguesa Santista x Corintians, transferido da sua data primitivadevido à chuva, o campeonato paulista de 1947 oferece cm sua situaçãofinalista a seguinte posição dos concorrentes :

l.o PALMEIRAS (campeão) — 20 jogos, 17 vitorias, 2 empates e 1 der-rota; 36 pontos ganhos c 4 perdidos; 51 goals pró e 10 contra. Saldo: 35.

2.o CORINTIANS — 19 jogos, 13 vitorias, 4 empates e 2 derrotas; 30pontos ganhos e 8 perdidos; 51 goals pró e 19 contra. Saldo: 32.

3.o PORTUGUESA DE DESPORTOS — 20 jogos, 11 vitorias, 5 empa-tes c 4 derrotas; 27 pontos ganhos e 13 perdidos; 43 goals pró e 28 contra.Saldo: 15.

4.0 S. PAULO — 20 jogos, 7 vitorias, 10 empates e 3 derrotas; 25 pon-tos ganhos e 15 perdidos; 48 goals pró e 27 contra. Saldo: 21.

5.o IPIRANGA — 20 jogos, 9 vitorias, 3 empates e 8 derrotas; 21 pon-tos ganhos e 19 perdidos; 36 goals pró e 26 contra. Saldo: 10.

6.0 SANTOS — 20 jogos, 6 vitorias, 7 empates e 7 derrotas; 19 pontosganhos e 21 perdidos; 33 goals pró e 27 contra. Saldo: 6.

7.o PORT. SANTISTA — 19 jogos, 6 vitorias, 3 empates c 10 derrotas;8.0 JUVENTUS — 20 jogos, 3 vitorias, 6 empates e 9 derrotas; 16-pontos

ganhos e 24 perdidos; 29 goals pró e 45 contra. Déficit: 16.15 pontos ganhos e 23 perdidos; 27 goals pró e 39 contra. Déficit: 12.

9.o COMERCIAL — 20 jogos, 5 vitorias, 1 empate e 14 derrotas; 11pontos ganhos e 29 perdidos; 25 goals pró e 59 contra. Déficit: 34.

lO.o NACIONAL— 20 jogos, 3 vitorias, 5 empates e 12 derrotas; 10pontos ganhos e 30 perdidos; 21 goals pró e 53 contra. Déficit: 32.

ILo JABÁ QUARA — 20 jogos, 2 vitorias, 4 empates e 14 derrotas; 8pontos ganhos e 32 perdidos; 22 goals pró e 57 contra. Déficit: 35.

O São Paulo ganhou o ponto do empate com o Nacional no primeiroturno. ...

RESENHA DA RODADASábado, 3 — PALMEIRAS 2 X COMERCIAL 0. Renda: Cr$ 132.922,40.

Juiz: José Pelegrini. Teams: PALMEIRAS; Oberdan; Caieira e Turcao;Procópio, Túlio e Waldemar Fiume; Lula, Arturziuho, Osvaldinho, Lima eCanhotinho. COMERCIAL: Jura; Carvalho e Sarvas; Vaiano, Zé Maria eArtur; Nilo, Leandro, Manuelito, Eduardinho e Orlandinho. Goals de Ca-nhotinho e Lula.

Domingo, 4 — CORINTIANS 1 X S. PAULO 1. Renda: Cr* 135.639,60.Juiz: João Etzel. Teams: S. PAULO: Gijo; Saverio e Renganeschi; Rui,Bauer e Noronha; Ferrari, Neca, Antonlnho, leso e Leo-poldo. CORINTIANS: Bino;Domingos e Belacosa; Palmer,Hélio e Dino; Cláudio, Balta-zar, Servilio, Bode e Rui. Goalsde Servilio e Antonlnho. Bauere Baltazar foram expulsos, decampo, no segundo tempo, poragressão mutua.

> PORTUGUESA DE DES-PORTOS 1 X JABAQUARA 0.Renda: Cr$ 24.491,20. Juiz:Aldo Bernardi. Teams: POR-rUGUESA: Caxambú; Loricoe Nino; Luizinho, Maneião eHélio; Renato, Pinga II, Nini-nho, Pinga I e Simão. JABÁ-QUARA: Mauro; Maravilha eEspanador; Gambá, Léo e Pei-jó; Alemãozinho, Ciclá, Baía,Rubens e Brandãozinho.

PENALTIESNenhuma penalidade mãxi-

ma verificou-se na rodada fi-nal da tabela do campeonatonanlista. Assim a estatísticades penalties do mesmo ficouoferecendo estes números: Pe-naltles batidos 29. Aproveita-dos 20. Esperdiçados 9. Destas,três foram chutados para forae seis defendidos pelos arquei-ros.

RENDASBom foi o movimento das bilhete-

rias paulistas na rodada que passou.Embora com três jogos apenas, a ela-pa ofereceu uma arrecadação geraide Cr$ 293.053,20. Com isso a rendalotai do certame bandeirante ascen-deu à cifra de Cr$ 9.837.134,00.

A renda maior do ano. foi a do {o-go Corintians x Palmeiras, do primei-ro turno, com Cr$ 682.533,00, e amenor a do prelio Juventus x Comer-ciai, com Cr$ 5.356,00.

CONTAS CORRENTES

' POPULARES

. LIM.ITE•¦:Çr$:.

60.000,00

BANCO DELAMARE S/A. AV. 13 DE MAIO, 41.,

RUA MARiA FREITAS,.155

O GLOBO SPORTIVODiretores: Roberto Marinho e Mario Rodrigues Pilho. Gerente:

* Henrique Tavares. Secretario; Ricardo Serran. Redação adminis-tração e oficinas: rua Bethencourt da Silva, 21, 1.0 andar. Rio deJaneiro. Preço do número avulso para todo o Brasil: Cr$ 0,60. Assi-

naturas: anual, Cr$ 30,00; semestral, Cr$ 20,00

PASTÀDENTÍFRICIA

SS WHITE0 DENTIFRSCI0 INDICADOPARA HIGIENE EC0NSER-

:VÂÇÀO DOS DENTES

ARTILHEIROSDecidiu -se com a vitoria final

de Servilio n corrida dos artíLlhelros de Í047. O center-Iorvcírdcorlnthlano, que ainda tem umJogo a cumprir, assinalou à%è aiill.Mna rodada 19 goala, enquantoLiTüa, o chamado ""cnnh&oainho",já com os seus compromissos t«f-minados ficou apenas com 16 go-ale. A relação geral doa marcado,res de goals da temporada ban-deirante ficou sendo esta:

ll ServUic (Corinthians) com19 goalB,- a° Lula (Palmeiras) com16 goals; 3°: Pidga I (PortURuefiado Desportos) o Canhotinho tl-al_meiras) com 12 goals; ««: Walt*f(Yplranga) com 11 goalir, 5.ü: Ni-ninho (Port. de Desportos), Ale-mõoKinho (Jabaquara) o X^opol-do (8&0 Paulo), com 10 goals;6.0: Cláudio (Corintians) e NI-qulnho (Juventus) com 9 goals;7.»: Adolfrides (Santos), Aiitoo'-nho (Santos) e Passarinho (Na-cional) com 8 goals; 8'.°: Balta-ssar (Corintians), Carbono (Ju-ventus), Oswaldlnho (Palmeiras).Uma (Palmeiras), Silas {IpVran-^ga), Romeuzinho (Comercial). Je- *sus (Nacional), com 7 goals e Si-máo (Port. de Desportos) Nené(Corinthians), Braa Peixe (Ipimu-ga). China (S. Paulo) e üemo (S,Paulo), com fl goals; 10.°; Moacir(Port. Santista), Baia (Jabaqua-ra). Te'xelrínha (S. Paulo) -«• Re-nato (Port. de Desportos), com 5goals; 11.»: Neca (Sfto Paulo),BrandSoziiiho (Jabaquara) PingaII (Port. de Desportos), Zinho(Port. Santista) Bota (Port. San-tista), TLeonldas (Sá© Paulo).Brandãozinho (Port. santttfta) Rui(Corinthians) e Odali (Santos)com 4 goals 12.°: Artusanho (Pai-meiras), Vacaro, (Come«s»al) Ho-norato (Comwclal) Duzentos(Port. Santista) Blbè (Ipiranga >.Paiva (Port. Santista), Nororma{São Paulo), Charuto (Port. Ban-tista) e Rubens (Ipiranga), com 3goals; 13.°: Clclá (Ipiranga). Cas-tro (Ipiranga), Eduardinho (Co-mero'ai), Bauer (Sfto Paulo), laiiü(Juventus) leso (*áo Paulo), ZeBraz (Juventus) Maracai (San-tos), Caxambú (Santos) Zeferi-no (Santos). Artur (Comercial),Jíanoellto (Comercial), Canhoto(Comercial), Vicente (Nacional)".Milani (Corintians) e gerrari (S.Paulo), com 2 goals; 14.«: Túr-cao (Palmeiras) Parid. (Port. deDesportos). Waldemar (Nacional);Eduardinho {Comercial), Durão(Cormerclal). Edelton (Port. San-tista), Waldemar (Juventus),Garro (Ipiranga), Plxo (Juven-tus), Romeu (Juventus) Gul-lherme (Port. Santista) Xnierico(Sâo Paulo). Rui (Sáo Paulo).de Desportos). Bell0 (Port. deDesportos), Natalino (Nacional)Sturaro (Juventus), Baruosa (P*.Santista). Silas (Port. Santista) 'Leandro (Comercial), Bernardi(Ipiranga), e Saleiro (Jabaquara),com um goal.ARTILHEIROS NEGATT/OS

Inglês (Nacional), com umgoal contra, no Jogo com o Ju-ventus; Belmiro (Ipiranga), comum goal contra, no togo com aPortuguesa de Desportos. Le»k»(Port. de Desportos) um goalcontra no jogo com a* Port. San-tista: Turcfto (7Pal!w&tr«ã). uragoal contra no jogo oom o Cor*n_Uasis; Bugrc (Nacional), um goalcontra, no jogo com o Juventus:Léo (Jabaquara). um goal con-tra. no jogo com o Corintians;Espanador (Jabaquara) um gcalcontra uo match coin o* Sanims.

5!iíMJÈÜLJ»MÉÚIlUJI íi.'A.«' -• ' -ã.

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O GLOBO SPORTIVO Sexta-feira, 9 de /'crneiro de Í94S Página 3

MARIO FILHO

HISTORIA DO SHOOT(2)DA PRIMEIRA FILA

ÍEm 14 uni scratch brasileiro foi a, Buenos Aires

disputar, pela primeira vez, a "Copo JEoca". Du-tante quase todos os noventa minutos da vartida omargentinos não saíram de perto do goal de Marcos.E, apesar disso, os brasileiros voltaram com o troféu.Quem marcou o único goal da tarde foi Rubem Sales.Com um chute indefensável de fora da área. Os ar-gentinos viram em tal chute um golpe de sorte. So-mente mais tarde eles souberam que Rubem Sales eraum goleador. Com o chute que- tinha. Rubem Salesnão precisava ir pwra o ataque. De um certo modotomava-se mais fácil para ele meter goals como cen-ter-halj. Porque ninguém o marcava. E ele ppdiasurpreender o keeper de qualquer distancia. Foi o queaconteceu em Buenos Aires. Os argentinos tomaramconta de Friedenreich. E se esqueceram de RubemSales. Durante quatorze minutos, Rubem Sules nãoprecisou de mais para encontrar o caminho do goal.

2 O chute de Álvaro Cardoso*merecia todo o res-

peito. Quando um clube qualquer ia enfrentar oAmerica, o half direito recebia logo uma recomenda-ção. "Ndo deixe Álvaro Cardoso chutar livre". Àsvezes, porpm. se arranjava um jeito. Eis um exem-pio: em meio de um match América e Botafogo —justamente o encontro que decidiu o campeonato de16 — Ojeda è encarregado de bater um foul de forada área. Ojeda avisou a Nelson Cardoso; "Prepare-se para chutar". Nelson Cardoso ficou de lado, espe-rando. Ai Ojeda olhou para Oscar, o extrema direitado América, fez-lhe um sinal e correu para bater afalta. Osny julgou ter compreendido o sinal. Mandouvuircar Oscar. Assim Nelson Cardoso, de trinca me-tros. recebeu o passe livre. A bola chegou a afinar-se, tal a violência do chute. Hidarnez atirou-sc e

. nada. Também, que poderia fazer Bidarnez se NelsonCardoso chutara como queria?

o Neco chutava ainda melhor do que Mario An-O drada. E com mais força. Mario Andrade, cm-bora usasse também ò pé esquerdo, preferia o pé di-reito. Neco, não. Neco podia, indiferentemente, usaros dois pés. E parece estranho que o nome do "Car-roceiro", do Coríntians — os cariocas chamavam-node "Carroceiro" porque Neco mal sabia rabiscar à as-sinatura— ndo seja recordado como o de um "go-leador". Pema-se em Neco como se pensa cm Romeu— um jogador que corria os oitenta minutos, indobuscar a bola lá atrás, para trazê-la ca na frente.Neco, porem, podia fazer goal de nuarenta jardas.Em 25 — o scratch do Fla-Flu decidia o campeonatobrasileiro com a*seleção da Apea — Neco manda 'imchute dr quase do meio de campo. Haroldo atirou-se.Era o goal dos paulistas.

A O chute de Américo Pastar não assustava nin-TP guem. Pelo menos o que o distribuiu era outracoisa. Américo Pastor podia tapar qualquer buraco emum team. Se faltava uni keeper,-lá ia ele porá ãebai-xo dos três paus. E sucedia o mesmo quando deixavade aparecer um dos backs. um dós halves um dosforwards. Em 26. por ocasião do Torneio Inicio, Amé-rico Pastor apareceu de cwter.forward, exibindo acareca enorme. Chovera muito e a bola estava pesa-da. Américo Pwtor chuta. A bola sobe. E AfonsoSecreto — pois era um match de vinte minutos entreo Bangú e o Flamengo — mete a cabeça para querA bora, realmente, voltou com violência ir.crivel parao meio dn campo. Afonso Scgreto, porem, com aquetecorpo todo. caiu redondo no chão. E foi um ci.Hupara fazê-lo voltar a .fi. Quando acordou — eu nemprecisava dizê-lo — Afonso Segreto fez n clássica prr-gunta-, "Onde crt.au eu?"

5 Em Figueira de Melo muita g^nte acha que Vi-

cente, e não Tefé ou Ladislau. foi o primeiro "Ti.jcleiro". a expressão "tijolo quente" — é o que correia por sao Cristóvão — nasceu para definir o chutede Vicente. Depois, como Tclê c Ladislau tinhampontapés ido fortes quanto o de Vieei te. o termoserviu para eles tcmb'^m. Talvez por isso a memrriado Sãn Cristóvão recua até 25. Focalizando um SõoCristóvão e Fluminense Vicente vai bater uma p°-naliãaãfi de ouareuta jardas. E o chute, é de tal ma-neirá violento que Haroldo dobra-se tod" para deferi-dê-lo. Sendo arrestado, m^srno assim, para alem dalinha de goal. o braço do "referee" apontou oarao centro do campo.

/» Baltazar, porem, cvtes qne o chute de Victre" alctv-ass'- fa^a. to tremia tedn ve? que vi? T lêfazer o movimento de largar o pt. E' verdad* aveBaltazar nâo chamava o chute de Telè de 'tijolo

quente", o nome do chute, aliás, pouco importava.Desde os tempos do Baltazar do Vila e do Telè doAndarai, a historia se repetia, e quando Baltazar,mudando de camisa, teve que enfrentar o América,recordou, com as cores mais vivas, todos os goals queTelè tinha feito nele. E isso porque Telè, em 28, ves-tia a camiseta vermelha do América. "Eu não tenhomais medo do chute de Telè; eu não tenho mais medodo chute de Telè" — repetia Baltazar, seguindo alição de Marden — "Eu não tenho nw.is medo". EBaltazar olha. Vê Telè chutar, o chute não pegoucomo devia pegar. Baltazar defende. F, defendendo,serttc uma fraqueza nas pernas., Caindo para trás.Com a Irola dentro do goal.

f o chute de Nilo era um milagre. E, pensando em• Nilo. no chute de Nilo, eu me surpreendo tara-rcando aquela velha marcha do "oscoteiro tão peque-no com um chapéu tão grande". Quem visse Nilo en-irar em campo e não o conhecesse bert.. esperaria umchute do tamanho dele. Daí a surpresa que semprecausava o pontapé de Nilo. Como Nilo podia, com umpé pequenino, de moça. com uma chvteira de courofino, leve, fazer goals de quarenta jarãas? E, no en-tanto, nada mais simples. Nilo chutava de uma ma-neira diferente. Metendo o pé e tirando-o. Não dei-xava a perna acompanhar o chute até ali na esqui-ria. Ele fazia com os pés o que Carpevtier fazia comas mãos. O soco do "icnock-out".não é o do telegra-ma, o braço ficando lá atrás, avisando que o "punch"vai partir. E' o soco dado de uma distancia de pou-cos centímetros. Nilo trouxe para o football uma li-ção de box.

rt O chute de Pr.tgo lembrava o de Mano. B é in.O teressante observar o traço comum entre os doisCoelho Nctto. Porque, quase sempre, o que sucede éo contrario. Basta olhar o exemplo dos Da Guia.Lviz Antônio não se parecia, como jogador, com La-dviau. Nem Ladislau com Médio. Nem Médio comDomingos. Mano e Prego foram irmãos no chute,também, E como eu. falando em Prego, sou obrigadoa falar em Mano, aqui há lugar para a recordaçãode um outro chute de Emanuel Coelho Neto. Foi cm17. Mano bate uma penalidade de quarenta e cincojardas. a bola perde-si pela finha de fundo e vai ai-cançar um garoto, o garoto rola pelos ãrgraus dasarquibancadas de cabeça partida. E o Fluminense, porcausa disso. ofereceu-lfA um título de sócio. E o ga-rato pôde, então, ir a1 tudo que era jogo. De graça.

Q Enibri um parente sis.Fecho-o. E agora eu tra-U to de lembrar chutes de Prego. Qual foi o maiorchute que Prego deu nu vida dele? Em 30 se disse quefoi nm contra o Botafogo. Pelo menos Germano, kee-per do "Glorioso", andou pc]Os jornais afirmando quequalquer um engoliria v goal de meio de campo, dePrego. "Foi — eis a expressão usada por Germano —um goal diabólico'". A coisa se passou mais ou menosassim: Zé Maria, um ene às vezes arranjava um lu-garzinho na ponta direita do Fluminense, dá um cen-tro. Prego esta em cima da risca do grande círculo.E de lá ele emenda. Sem que Germano pudesse fazerum gesto para a defesa.

í fl Ladislau. fosse ele ou não a origem da expres-\J são "tijolo quente", tinha um chute d? espan-

tar criança. A bola quando partia do p? dele perdiaa forma de esfera. Virando charuto palhaço — umcharuto "brabo", grosso no centro c fino nas pontas.E vendo Ladislau chutar de perto, a melhor coisa queum keeper tinha a fazer era sair da frente. Foi oque fez Rolim, um keeper do Vasco, cm 31. Jaguarétinha ficado na Espanha e o Vasco experimentou ar.aueiros de toda espécie Contra o Bangú Rolim teveuma oportunidade. E, em um. dado momento, Ladis-lau, a dez passos, trutndít um chuíe. Rolim só t-~'Oetpxipc de abaixdr a cabeça. Puro instinto de conser-vaçüo.

f f O maior de todoi os chutes foi o de Grane.I X A imaginação da torcida comparava-o a um

tire do Grande Bcrtha 420. O bico da chuteira eraa boca de um canhão. Junto dele a bola núr4c*õ em-c» virava bola de tonhis, E quem ".slioesse dentro docampo podia ouvir Del Debbio gritenda: "Devagar".Porque se chutasse com força Grane desoerdiçanatodas as penalidades. Jogando a bola fora do campo.P. Grane, antes de chutar, cuspia nus mãos - eu nãosei porque. O chute "de-ngar". *com pouca forca',atravessava o campo. Ia cair n,: porta do goal dooutro tçtiití, E, ás vezes, entrave...

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O scratch argentino, que venceu o sul-americano deGuaiaquil.

OS MATCHES DAS COPASSegundo está estabelecido com as entidades dirigentes do

football do Prata, os jogos das Copas serão realizados nas se-guintes datas: Copa Roca — 19 e 21 de março; Copa RioBranco — 1 e 4 de abril.

Precedendo os citados compromissos internacionais, se-rão realizados os jogos Rio-São Paulo, em disputa da TaçaEquitativa.

Os Dez MaioresTenistas Cariocas de 47

OO GLOBO SPORTIVO, uma vez encerrada a tempo-rada esportiva de tennis de cada ano, elabora um minu-cioso quadro, contendo todos os resultados dos principaisamadores da cidade onde os leitores poderão examinar eajuizar, a nossa classificação.

Neste quadro, só não foram incluidos os resultados doscampeonatos internos do Fluminense e do Country, por nãoestarem ainda concluídos. Os nomes sublinhados, significamo número de vezes em que o jogador venceu ou foi derrotadopelo mesmo tenista.

Os campeonatos estão numerados pela ordem de im-portancia, que vão desde os campeonatos abertos e brasüei-ro, como n. 1, até os torneios internos dos clubes. NelsonMoreira, encabeça a lista, como campeão carioca, e quaseinvencível pelos tenistas cariocas. Humberto Costa e Her-bert Mesquita, possuem resultados quase idênticos. H. Mes-quita, teve somente 3 derrotas na temporada, venceu J. Sa-lomão o jogador n. 2 da representação paulista ao Campeo-nato Brasileiro, derrotou A. Faria, classificando-se finalistado campeonato carioca, porém um acidente grave quandodisputava a final de Duplas de Cavalheiros, o impossibilitoude jogar os restantes campeonatos de simples da tempo-rada, impedindo-nos de termos um juízo mais seguro sobresuas futuras performances. H. Costa, reapareceu no princi-pio do ano, perdendo em torneio interno de pouca significa-cão para Furtado, Ferraz e Ruy, mas firmou-se aos poucospara finalmente levantar o Campeonato Individual da l.RClasse, que não contou com a participação de N. Moreira eH. Mesquita. No fim do ano encontrava-se em excelenteforma. Adhemar de Faria, o tennista do Country Club queconquistou o prêmio "Assiduidade" doado pela Federação,perdeu em campeonatos importantes para N. Moreira, H.Costa, H. Mesquita, e Ruy Ribeiro sendo que deste últimoperdeu varias vezes. Classificou-se em eliminatórias comoo tennista ri. 2 da representação. carioca ao campeonatobrasileiro, eliminatórias estas que não concorreram N. Mo-reira, H. Costa, e H. Mesquita. Ruy Ribeiro, o campeão doTijuca, teve derrotas no inter-clubes para L. Werner, P.Ferraz e A. Osório. Venceu, também, o último anulandoportando o resultado. Venceu duas vezes P. Ferraz inclu-sive na eliminatória para o campeonato brasileiro, sendosuas demais derrotas contra os tennistas que lhe estão aci-ma classificados". Venceu uma vez A. Faria, duas vezes Per-nambuco e 3 vezes E. Mello, coisas que não conseguiram fa«zer os que lhe estão abaixo classificados. Paulo Ferraz, foio jogador mais irregular da temporada, obteve ótimas vi-torias e péssimas derrotas. A sua classificação como n. 6justifica-se pelo confronto que poderemos fazer pelos tênis-tas que lhe ficam, abaixo. Só enfrentou E. Mello em tor-neíos* internos, onde andou perdendo e ganhando. Venceu3 vezes A. Osório, e nas únicas vezes que enfrentou R. Fur-tado e O. B. Teixeira conseguiu derrotá-los. Venceu LuizCésar e F. Frisoni indiscutivelmente ótimas vitorias. Eduar-do Mello, muito regular, tem a sua classificação bem defi-nida. Perdeu para os jogadores classificados acima e venceuos abaixo. Álvaro Osório, dos jogadores que lhe estão acimaclassificados, só venceu P. Ferraz e R. Ribeiro, mas foi poreles derrotado em número maior de vezes. Venceu no inter-clubes R. Furtado, o que lhe garantiu esta colocação. Ro-berto Furtado, no principio do ano. no torneio interno doFluminense de pouco valor, venceu H. Costa que então re-aparecia e E. Mello, nenhuma vitoria de valor conseguiuposteriormente a não ser sobre O. Borgerth. Teve uma de-sastrosa derrota frente a P. Lerena. Finalmente o n. 1©

(Conclui na página 10)

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Página 4 Sexta-feira, 9 de janeiro de 1948 Q GLOBO SPOST/VO

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Há certas velocidades em esporte que só mesmomuita curiosidade, paciência e aparelhamento técnicoespecial podem registrar. A velocidade de um soco deJack Dempsey, por exemplo. Gene -Sarazen, um indi-viduo rico e por isso mesmo com muito tempo para sededicar às coisas curiosas e obscuras do esporte, ápu-rou que a velocidade de um soco rápido do grande ex-campeão mundial de box era de cerca de 135 milhas porhora. No golf, verificou com um velocímetro de suacriação que uma bola, impulsionada por' um bom profis-

sional, atinge a velocidade máxima de 120 milhas por hora. E assim por diante: 98,6milhas por hora é a velocidade com que riscou o ar uma bola rebatida por Bob Fel-ler, campeão de baseball; e Bill Tilden, cujas violentas "raquetadas"

jamais foramsuperadas por outro campeão, fez uma bola de tennis registar 118 milhas por hora.

* * *Os rapazinhos, de ferias na pequena cidade, na porta da confeitaria do Largo da

Matriz, contavam uns aos outros façanhas tão maravilhosas quanto mentirosas arespeito de boa pontaria. Naquele momento, passava por mau atirador quem dissesseque era capaz de matar uma mosca em vôo, a 1.000 metros de distancia,com uma pistola. O velho roceiro, que ouvia tudo próximo, caçador ve-terano, aproximou-se e contou a sua: "Desculpem, mas isso ainda nãoé nada. Certa vez vi um veado na distancia. Peguei na velha espingarda,enfiei uma carga de pólvora, uma boa dose de sal e chumbo. Soqueitudo, mirei e disparei — bumba, o veado caiu". Mais de-um rapazinho

perguntou: — Mas para que o sal? — Ora, respondeu o roceiro, a caçaestava tão longe que resolvi adicionar sal à carga para evitar que a car-ne se deteriorasse até que eu chegasse lá.

* * *Em 1898 eram muito populares em Nova York as corridas de resis-

tencia de bicicleta em velódromos. Charlie Miller .bateu um "record" atéhoje insuperado: pedalou 2.093 milhas, no velho Madisou Square Gár-den. Nessa corrida, muitos dos disputantes foram retirados da pistapara o hospital, vítimas de exaustão. Os jornais passaram a.condenar aprova e os empresários, para mantê-las, introduzi ram a modificação derevesamento.

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"TEST" ESPORTIVONos esportes figurados nas gravuras acima, em qual o team é

composto de 11 jogadores? No da direita ou no da esquerda?

(Solução na página 7)

mmHIPODRO..T. -j-,|AS CHUVAS E AS GAIVOTAS

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ESPORTES EM TODOO MUNDO

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Em Londres, a Fe-deração Internacional deAtletismo homologou di-versos "records" mun-diais, os quais damosabaixo:

1.500 meti-os —^Esta-belecido em 17 de julhode 1947, pelo sueco Len-nart Strand, com o tem-po de 3*43".

Revesamento 4x1.500—-Estabele cido pelaequipe sueca em 27 dejulho de 1947, com otempo de 15'34"6/10.

Trinta quilômetros —Estabelecido pelo fin-landes Miko Hietnen,em 28 de setembro de1947, com o tempo delh4G'49"8/10.

Atualm ente, a Fe-deração procede ao exa-me do "record" das 15milhas, estabelecido porHietnen, em lhl8'48".

Em Praga, a equipede basketball local der-

rotou o quadro britâni-co de Oxford por 58x32.

* * *Em Lisboa, foram os

seguintes os resultadosda oitava i*odada docampeonato de football:Belenense x Sporting,3x2; Benfica x Atlético,5x2; Vitoria de Setúbalx Oporto, 3x2; Braga xEstoril, 5x2; Olhanensex Elvas, 2x2; Acadêmicax Lusitano, 2x2; BoaVista x Vitoria de Gui-marães, 2x2.

lima garrafinha mais de gin, e estará bem temperada.

O Golden Cate Turí Clubficou na historia dos hlpó-droinos norte - americanoscomo um estrondoso e dis-pendioso fracasso. Orçadaa sua construção em 80(3mil dólares, alçou-se, como seu luxo fáustoso, emdois milhões e 500.000 <|ó-lares. A inauguração, mar-cada para julho de 1940, foiadiada cie mês para niès,até o término das obras,em dezembro. Mas vie-rarri as chuvas, as maisprolongadas c torrenciaisdos anais da Califórnia.As pistas foram inundadase a inauguração de novoadiada.

Em 1° de janeiro de 1941, mais de 40. (XX) aíicionados compareceram *>ara a inau-guração. Tudo pronto — jockeys, cavalos, apostadores. cronistas — e as corridasforam adiadas. Uma tempestade súbita cobriu as justas com muitos centímetrosdè água.

Os proprietários receberam propostas como esta: "Por 1.200 dólares, garantodesidratar a pista com raios metafísicos". Vencida, por fim a água, surgiu novaameaça à existência dó luxuoso prado: gaivotas. Havia bem próximo do prado umafábrica de conservas de miúdos de boi. A diretoria ofereceu uma recompensa de10.000 dólares a quem livrasse a pista da nova atribularão alada. Sugeriram ma-

nas a tiro, mas era contra a lei. Foi pedida uma licença especial ao se-cretario do Interior, então Harold Ickes, que a concedeu. Houve imediatamenteuma matança de gaivotas — mas outras mais apareceram, ainda que em menornúmero. Novas chuvas; o hipódromo tornou-se assunto de chacotas. Sugeriu umhumorista: "A Marinha devia aproveitá-lo, para uma grande base de submarinos".

Em Io de fevereiro, com a pista par-cialmente sob a água, deu-se a inaugura-ção inadiável. A despeito de todos os con-trafempos, previa-se um movimento deapostas de um milhão de dólares. Era sá-bado e nem mesmo o mais pessimista cal-culista do "metier"

previa um movimentomenor em qualquer prado nesse dia da se-mana. As apostas não atingiram mais que189.000 dólares. No dia seguinte desceupara 78.000 e na terceira reunião baixoupara 58.758 dólares. Mais ainda: uma pol-dra, Melódy Boats, caiu na pista, fraturouuma pata dianteira e teve que ser morta.E morreu também o Golden Gate TurfClub, com prejuízos totais. Veio a Mari-nha e a piada do humorista tornou-se emrealidade: o hipódromo foi transformadonuma base de submarinos.

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SABE— Na col«3cacão final do campeo-

nato do mundo, em 1938, que paisesprecederam o Brasil?

— Em que ano o humorista Lauro'jtSorges veio ao Rio integrando oscratch baiano?—- o Bangú foi campeão carioca

de football antes ou depois da "Pa-dficaç&o"?

—¦ Em 1950 a Taça do Murado deFootball será disputada no Brasil Bem 1954?— Em que país í* originou a "ca-

<?a a raposa?"

{Respostas na página, 7)

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O GLOBO SPORTIVO Sexfa-feira, 9 de janeiro de 1948 agma

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CARLOS DE OLIVEIRA MONTESCRATCH X VASCO DA GAMA

a marcha do rmp@POR VOLTA DE 1910

brilhava no mundo pu-gilístico uma grande es-perança para o titulo decampeão mundial de to-dos os pesos: Luther McCarthy. A sua ascensãofoi mais rápida do quea de um termômetro emum fogão: em três anostinha em seu cartel umaserie de impressionantesvitorias por knock-out.Mas a morte, em 1913,nos punhos de ArthurPelkey, encerrou parasempre a sua carreira.Recebendo do adversárioum soco sob o coração,McCarthy ainda sorriue tombou. Só depois decompleta a contagemperceberam que ele ago-nizava. Mais oito minu-tos, falecia. Revelou aautópsia uma hemorra-gia cerebral, causadaprovavelmente por umainjuria anterior.

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Embora com pequenas falhas, Carlos de Oliveira Monteiro teve uma arbitragem razoavel, marcando bem as faltas e reprimindo bem o jogo violento. A expulsão de Sampa.ofoi justa, porquanto o zagueiro reclamou e fez gestos que despertaram a atenção dos tor-cedores. —- (O GLOBO).

Na arbitragem funcionou o Sr. Carlos de Oliveira Monteiro, que teve boa atuação.Não pode ser criticada a sua atitude expulsandode campo o zagueiro Sampaio, por desrespeito,quando o jogo atingia o seu 48° minuto da eta-pa final. -— (FOLHA CARIOCA).

Regular o juiz Carlos de Oliveira Monteiro.— (DIÁRIO DA NOITE).

Dirigiu corretamente a partida... — (ANOITE).

A atuação de Carlos Monteiro foi satisfato-ria, tendo anulado bem vim goal do combinadofeito por Durval, no Io tempo, em visivel impe-dimento. Quase no final, Sampaio desentendeu-se com o juiz, e foi expulso, sendo essa a únicaanormalidade apresentada pelo encontro. (VAN-GUARDA).

Vista a camisa. A luta vai ser ve»levisionada.

0ADEREC

ANTÔNIO CONSELHEIRO — E' como eu disse aqui na sexta-feira: anonovo... vida nova! E não é que o Vasco parece que mudou mesmo de vida?Começou o 1948 com pé esquerdo, pois em menos de 24 horas perdeu duaspartidas: a de sábado ã noite e a de domingo, no primeiro encontro da me-lhor de três com os juvenis.

ZÉ DE SÃO JANUÁRIO — O que se verificou domingo no campo do Bo-tafogo é o reflexo dos acontecimentos de sábado no estádio do Fluminense.Formou-se o ambiente da derrota num clube onde só se admitia a vitoriaMeus amigos, diz o velho provérbio: — "O comer e o cocar, o ponto ê come-

çar". Deus permita que o Vasco não tenha arranjado sarna para se cocar...

VARGAS NETTO — Alega-se que o Vasco não apresentou o team com-

pleto. Mas também a Federação poderia apresentar outro selecionado. A cons-tituição do team não interessa à historia. A camisa, os emblemas, o pavilhão,

sim, esses representam a pessoajurídica do clube, são os simbo-los da sua presença.

LINS DO REGO — Nós, doFlamengo, saimos do campeonatode 1947 derrotados. E' verdadeque contra nós conspiraram osmaus fados. Tivemos pernas par-tidas e doenças de todas as cate-gorias a tramarem contra o nossoteam. Mas águas passadas náomovem engenho. E agora só nosresta sair para outra. As triste-zas não pagam dívidas. E nós te-mos grandes dívidas para com anossa torcida.

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INUSITADA MANEIRA DE GAN11AR A VIDA e a ueBlanche Held que, pondo à prova a sua expecional resis-tencia física, encerra-se durante trás horas, no inverno o»no verão, numa caixa de blocos de gelo, com o corpo pro-tegido aipenas por duas diminutas peças de roupa que mmse pode chamar de maio de banho. Finda a prova, a to-trepida moça ressurge tremula e roxa de frio — e recebi^juntamente com muitas palmas, alguns dólares para o seuhonesto sustento.

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JANEIRO, 2: — No Jogo Fluminense x Botafogo um co-merctario, tentando una lugar mcUior nos arquibancadas dotricolor, é aivejotólo duas vezes por um Investigador indo parao a P. 8. Alberto Caballero bate o recorde sul-americanode 100 metros, nado de costas com o tempo de 1*1X. —¦ O Bo-tafogo perde para o Fluminense por ií a 1, goals de Konteu,i'atesk» e Hércules. — O Flamengo vence o Andoraí por 9 a3 e o Sáo Cristóvão, o Ban»ii, por 6 a 3 - Bonsucesso 2, Por-tuguesa 1. — Os Irmtts Lofredls, empresados por Be.rnard Wall,sasnun-s» ciunpeões bnisileiros de box dos meios médios e,„.•,!!!,- — Vo iilportromo da Oavea, ivilruim vence a primei-ra prova principal do ano. — 4: Florindo e Aziz assinam con- ,»^-i»„trato com o Vasco da Gama. — Situação do campeonato: 1.» — Fluminense, com 14 «wriw», •-• —Flaitieiiro com 11 vitorias e, 3.» — Vasco, com 10 vitorias, todos com 17 Jogos — j. O Bowojoé dern>tado pel» Madureira ptií 5 a 2. — O Bonsucesso vence o Olaria por 3 a 2. JE o v^_?,±i\l_\,_Itaii^ú por 6 a 0 Nlglnho marcou 3 Koals. — Invictos m> returno, jogamvencendo este por Sal. Ooals de Celeste, Vital (contra) Romeu e Oséas.vavei vinrtn, em março de um "t«ani" português de football a esta capital.írato com o Flamengo. Vinte oito contos pelo pasSe e quinze de luvas. _- Ç>;-~r_v™-r--r,tado pel« Hão Cristóvão, por tentar agredir o técnico Pimenta. — O Sr. Luiz Aranha promete u»*te;»m" inglês paru inaugurar o estádio botafoguense

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Página 6 Sexta-feira, 9 de janeiro de 1948 O GLOBO SPORTIVO

CARLOS H. BAUMANN — GáveaRio — DO circuito da Gávea foi

disputado pela primeira vez em 1933.Os seus vencedores têm sido estes:1933 — Manoel de Teffé, brasileiro,-com Alfa Romeo; 1934 — Irineu Cor-rêa,-brasileiro, com Ford; 1935 — Ri-cardo Carú, argentino, com Fiat;1936 — Vitorio Copolli, argentino, comBugatti; 1937 — Cario Pintacuda, ita-liàno, com Alfa Romeo; 1938 — CarioPintacuda, italiano, com Alfa Romeo;1938 (nacionais) — Nascimento Ju-nior, com Alfa Romeo; 1939 (nacio-naís) — Manoel de Teffé. com Mase-ratti; 1940 (nacionais) — RubemAbrunhosa, pom Studbacker; 1941(nacionais) — Chico.Landi, com AlfaRomeo; 1947 (internacional) — Chi-co Landi brasileiro, com Alfa Corso,2) O carro de Von Stuck era umaAuto Union. 3) Irineu Corrêa moivreu disputando a Gávea de 35. NinoCrespi morreu nos treinos.

*CARLOS DE ABREU FERREIRA

Campinas — São Paulo — Rece-liemos a sua sugestão com o devi Ioacatamento, mas preferimos deixar ascoisas como estão.

*SATJL RAMOS DA SILVA — SàO

Gabriel — R. G. do Sul --- 1) Deum modo geral os clubes argentinosencontram-se em melhor situação fi-nanceira que os nossos. E quandoeles estão mal. recorrem para o au-Kilio do Governo e quase sempre con-seguem uma boa ajuda. Daí a razãoporque lá os clubes se animam aconstruir grandes estádios, enquantoos nossos ficam na "encolha". Mes-mo porque quando os nossos recor-rem aos poderes públicos, o ConselhoNacional dá Um bom parecer favo-ravel, mas a coisa n&o passa disso.O dinheiro continua "enrustido" naCaixa Econômica ou nos bancjos...2) Não é verdade esse negocio detraves redondas. As traves de qual-quer campo sempre foram quadradase continuam quadradas. 3) Os seusdesenhos têm sido bem recebido eaté têm tido sorte de sairem comalguma freqüência. Os últimos, deProcópio e Leonidas, vão enfrentaruma "fila", aguardando a vez de pu-bücação.

** *

MAURÍCIO CRESPO — Campos —E. do Rio — 1) O scratch brasileiroque venceu a última Copa Rio Brancoformou assim: Luiz — Augusto e Ne-na (Haroldo no segundo jogo) — Ruy(Ely no final do segundo jogo), Dani-io (depois Ruy no segundo jogo).Cláudio (no segundo, jogo Tesourinhae mais tarde Maneco) — Ademir (Ma-neco no final do primeiro jogo), He-leho, Jair e Chico. 2) Rejeitados osseus desenhos de Jair, Ademir, Heleno,Sampaio e Caxambu.

• *

J. H. ROLA DE SOUZA — Forfca-leza — Ceará — 1) O mais alto jo-gador do Vasco é Ipojucan. 2) Osnomes pedido* são: Ademir Marquesde Menezes, Silvio Pirillo, José Chaves(Pinhegas), Pascoal Pepe. BernardoTelesca Filho, Tomaz Soares da Silva(Zizinho) e Everaldo Pais Lima ("Ve-vé). 3) No Sul-Americano de 1945 nChile venceu a Colômbia por 2x0 e aBolivia por 5x0. 4) Os resultados doSul-Americano de Guaiaquil foramenviadas de volta pelo envelope queo senhor nos remeteu.

*MARIO PASSOS — Olari» ~ Rio

—¦ Agradecemos e retribuímos os vo-toa de feliz, Ano Novo.

*MILTON DOS SANTOS — Porto

Alegre — R. G. do Sul — 1) Foramestes os amistosos interestaduaisdisputados pelo Flamengo em 1947j,9-2 — Flamengo, 2 x Atlético Minei-ro. 0, em Belo Horizonte; 11-2 — Fia-mengo, 2 x Cruzeiro, 1, em BeloHorizonte; 23-2 — Flamengo, 5 x Na-cional (ex-S.P.RJ, 3, em S. Paulo;25-2 — Flamengo, 2 x A. A. PontePreta, 2. em Campinas; 2-3 — Fia-mengo. 1 x Fortaleza, 4, em Soro-isaba; 6-4 — Flamengo, 6 x San joa-

BILHETES DO LEITORCarlos Arêas

nense, 1, em São João da Boa Vista;10-4 — Flamengo, 4 x Quinze de No-vembro, 2, em Poços de Caldas; 1-5— Flamengo, 2 x S. Paulo, 2, aqui noRio; 11-5 — Flamengo, 2 x Intor-nacional, 6, em Porto Alegre; 13-5 —Flamengo. 2 x Cruzeiro, 2, em PortoAlegre; 19-6 — Flamengo, 1 x Atlé-tico Mineiro, 2, aqui no Rio; 24-6 —Flamengo; 5 x Vitoria, 2, na Baía;29-6 —- Flamengo. 2 x Guarani, 1,na Baía; 2-7 ér Flamengo, 2,x E. C.Baía, 1, na Baía; G-7 — Flamengo.5 x E- C. Recife, 1, em Recife;10-7 — Flamengo, 1 x Santa Cruz. 1.em Recife; 13-7 — Flamengo, 1 x Flu-minense, 1, em Recife; 15-7 — Fia-mengo, 6 x América, 2, em Nata\;17-12 — Flamengo, 0 x Palmeiras. 3.Ao todo dezenove partidas, das quaisvenceu de/,, empatou cinco e perdeuquatro.

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RAFANELLl — nitiila alegoria donosso leitor Nerse G. de Oliveira, do

\Rio de Janeiro

JOÃO PAULO DOS SANTOS —¦Passagem — 1) Confessamos ao se-nhor que nunca ouvimos falar dessecrack Afranio, que teria vindo para oAmérica. 2) Thadeu agora é das eor-ridas, sendo até proprietário de ca-valos.

*

*ALTAMIRO VAZ — Rio de JaneiroO carbono dos setis desenhos dqHeleno e Haroldo está visível demais.

Não podemos aceitá-los n«?ssas con--dições.

*RAIMUNDO LOPES — Belo Hori-

zonte — O senhor equivocou-se noendereço do seu bilhete. Devia tê-lomandado não para nós, para a Lightand Fower, que deve saher as exten-soes dos seus trilhos de bondes, paraa Central do Brasil, que deve tam-bem saber quanto medem os seus tri-lhos de trem e para a Prefeitura doDistrito Federal, única habilitada ainformar as extensões « largura.* dasruas que o senhor deseja saber.

;í;-*

EDSON RAIMUNDO BORGES —Salvador — Baía — 1) O ponteiroLuizinhü, que está no Flamengo, nãoé o veterano de São Paulo. E' umrapaz novo de Porto Alegre, ondebrilhava no Cruzeiro e chegou a in-tegrar o scratch gaúcho. 2) N&o acre-ditamos que no Sul-Americano de 1949haja qualquer jogo fora do Rio oude São Paulo. Mas oficialmente oassunto ainda não foi cogitado. 3) OFlamengo sagrou-se tri-campe&o, noano de 1944, com este team: Jurnndii*

Newton « Quirino — Biguá, Briae Jaime — Valido. Zizinho, Pirilo,Tião e Vevé. 4"> O jogador de maiorcartas* é ainda Ademir.

ROMILDO PASSOS -- Villa RuhlmVitoria — E. Santo — O seu de-

senho de Santo Cristo ficará na filaà espera da vez de publicação.

JUAREZ VIEIRA DE ANDRADE —Barra do Cuieté — Minas — 1) Fran-quito está jogando pelo Nacional, deMontevidéu. 2) Barbosa e Luic estãojogando igualmente bem. 3) Ismael,meia esquerda do Vasco, tem 26 anos.4) Friedenreich vive ainda em SãoPaulo.

%*

LAURO NERY DOS SANTOS —D. Pedrito — Rio Grande do Sul— 1) Ivan voltou ao team principaldo Botafogo nos jogos finais do cam-peonato de- 1947. 2) A nosso ver, omelhor ponteiro esquerdo ainda o" Chi-co. 3) Os seus. desenhos de Ademire Heleno ficarão na fila. Quanto aode João Pinto, já está rejeitado.

**

*KEN MAYNARD ZOZAYA — Copa-

cabana — Rio — 1) A maior derrotasofrida pelo Atlético Mineiro foi a dc1929, em São Paulo, ante o *"'oriti-tians: 11x2 foi o placard. 2) A tilUniavitoria do Atlético sobre o FHineugõfoi registada aqui no Rio pela conta-gem de 2x1.

*GTJALTER MATHIAS NETTO —

Niterói — É. do Rio -- D Betinho,o ponteiro que pertenceu ao Madu-reira, íoi contratado pelo América noprincipio de 1947, mas ficou -encos-tado" em Campos Sales o ano todo.Não sabemos porque. 2) Nestes tor-neios de catch não há vencedor. Eleslutam, lutam e acabam levantando"acampamento" sem que o torneioseja deciaido. 3) A equipe de baskcldo América - conta com Ruy, Passa-rinho, Barcelos, Helinho, Fraga,Abrão. 4) Rejeitados os seus dese-nhos de Newton, Bria e Teixeirinha;

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MOISÉS JAIME SCOIBER - Itlode Janeiro. 1) Jaime ingressou no Fia-mengo cm 1941. Newton em 1939 eZizinho em 1940. 2) Dos atuais pro-fissionais rubro-negros apenas Jacyfoi feito no clube, vindo desde o team

9mW\mm^mWSLm\ ,RUY — capitão e técnico ào teamde basket do América — num de-senho do nosso leitor E. F. G.

desta capital

juvenil. 3) O endereço do Flamengoe Praia do Flamengo, 66/68. Não custanada tentar escrever para lá 4) Os•campeonatos do mundo foram realW-dos em 1930, em Montevidéu, o pri-U"°;aím 19S4' n» Itíl,i»* o ^rundo:SrSS.,»!» '*"* Franca ,o terceiro. Osuruguaios foram os campeões de 1930e os italianos os de 1934 r 1938. 5) OBrasil foi afastado pela Iugoslávia em1930. « pela Espanha em 1934. Em1938 chegou ao terceiro lugar, só teu-do perdido para os italianos (eant-peões), por 2x1. 6) Não há nenhumcampeonato regular de football de b*-toes aqui no Rio,

•WALDIR DO PRADO — Pfcmeiral~ B. do Rio — Ainda bem que oeeaalaor reconheceu antecipadamenteque m suas perguntas não cabiamaqui nesta seção. Para não deixá-lo,porem, totalmente «em uma resposta,vamos passar-lhe um "boato" sobreas três figuras que o senhor cita.Consta aqui fio Rio que todos trêssão simpatizantes das três cores. Masisso é um "consta" apenas, náo nosresponsabilizamos pela veracidade, ounão do mesmo.

*

ANATOLIO CALAZANS — Rio fleJaneiro — 1) O primeiro campeonatocarioca foi disputado em 1906 e tevecomo campeão o Fluminense. Os de-mais concorrentes foram o Paissan-dú, o Rio Cricket, o Botafogo, o Ban-gú e o Atlético. 2) Infelizmente nãopossuímos a escalação dos teams con-correntes, salvo a do Fluminense,campeão, que foi a seguinte: Water-mau — Salmond e Vitor Etchegaray

ISuchan — Horácio e Edwin Cox —Oswaldo Gomes — F. Frias — E.Etchegaray — Oito Portela e E. Gue-deu. Este team só perdeu para ePaissandú. por 3x1.

*NELSON FIGUEIRA — Araguari

Minas — 1) O endereço do SãoPaulo F. C. é rua Padre Vieira, 8.2) Chico tem 26 anos; Dimas tem 20anos (vai completar 21 no dia 20 defevereiro próximo); Maneca tem 23;e Barbosa 26. 3) Leonidas foi o arti-ibelro do Campeonato do Mundo de1938, com sete goals.

** *

«VALDIR EROS ANTUNES — Riode Janeiro — 1) O iagueiro Sarnoveio do team de amadores do Cantodo Rio jmra profissional do Botafogo.2) As melhores rendas de 47 foramas do Vasco, de maneira oiie o clubeda Crua de Malta deve ter sido oque acabou a temporada em situaçãofinanceira mais desafogada. 3) O

clube carioca que detém o maior nu-mero de campeonatos do remo é oVasco.

LEONIDAS OYOLA ~- Rk> de Ja-neiro — 1) Barbos,, veio do Ipiranga,de São Paulo; Augusto, do São t ris-tovão; Rafanelli, do Ilnioo de SantaFé (Rep. Argentina); Ely, do Cantodn Rio; Danilo, do América; Jorge, doPortela, de Recife; Djalma, do E. C.Recife; Maneca, do E. C. Baia; Di-ma*, do Tupi, de Juis. de Fora; L«ílé,do Madureira; Chico, do Grêmio for-toalegrense; Friaça veio de um teamde Carangola. junto com Eugen; Nes-tor. do Canto do Rio e Ismael, doCruíeiro. de Belo Horizonte. 2) Nosegundo turno de 1046, Vasco e Ma-dureira empataram por 2x2/ Os goalsforam marcados por Jair e*Frlaça, noprimeiro tempo, e Betinho dois, nosegundo. No final do jogo Djalma e»-peidiçou um penalty, chutando parafora. 3) As rendas dos jogos do Vas-co em Portugal não foram conheci-das. 4) O nome do ponteiro do Cantodo Rio é Silvio Pinto de Carvalho.

*

HELTON M. AMARAL ~ ItajubáMinas — 1) O combinado Aüé-

tico Mineiro-mtemacional. de PortoAlegre, daria, sem dúvida, um grandeteam. 2) O placard de 7x0 do Mu-nicipai de 45, é realmente o malcrscore dos jogos Fla-Flu. 3) A rendarecorde do estádio de S. Januário éa do segundo jogo da Copa Roca de1945 — Cr$ 591.210,00. 3) A rendarecorde des jogos dos campeonatos ea-riocas verificou-se no primeiro turnodeste último certame — o de 1947no jogo Vasco x Flamengo, querendeu. Cr$ 403.464,00. 4> Vamos vero que podemos fazer com o seu de-senho do quadro do Flamengo. Emprincipio está aceito, eomo prêmioao seu esforço.

*

*E. F. G. — Engenho Velho ¦— «Iode Janeiro -— Os seus deaehhos deJorge, Bijroá. Orlando e Lima foramaceitos, mas terão de aguardar a ves:na "fila".

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O GLOBO SPORTIVO Sexta-feira, 9 cie janeiro de Í94Ò Paginei 7

242 JOGÂDORES, ATUARAM NOCAMPEON0 Madureira foi o clube que utilizou menor numero de players: 16 - e o Bangú o que empregou maior numero: 28 j

Encerrado o campeonato de 47, os nume-ros tomam a palavra para as tradicionais revê-laeoes interessantes sobre a temporada, ofe-recendo detalhes curiosos que passaram desa-percchidps no ''dia-a-dia" do certame, mas queolhados agora, numa cuidadosa observação doconjunto, aparecem revestidos de ura coloridomais curioso. Vamos falar aqui sobre os joga-dores que desfilaram nos cento e dez jogos docampeonato findo. Nada menos de 242 playersparticiparam dà temporada oficial, sendo quecoube. ao. Madure ira _à utilização de menor nú-mero de jogadores: 16 apenas* O Vasco e oOlaria utilizaram 17. o Botafogo e o Fluminen-se 20. o América 22, o Canto do Rio 23, o Fia-mengo 24, o São Cristóvão e o Bonsucesso 27e. o Bangú 29, sendo assim o team que empre-

¦ gou maior número de jogadores em 47.

VINTE JOGARAM AS VINTE PARTIDAS

Desse total, apenas vinte jogadores parti-ciparam ininterruptamente de toda a tempo-rada. atuando nos vinte jogos dos seus respec-tivos clubes te Esses "exemplares trabalhadores",foram os seguintes: Amaury, Leleco, Ananias,Alcino e Baiano, do Olaria; Danilo, Herminio

f e Durval, do Madureira; Gualter e Bigode, doFluminense; Borracha, Carango e Heitor, doCanto do Rio; -Barbosa e Jorge, do Vasco;Newton e Jayme, do Flamengo; Sida e Moa-cir, do Bangú; e Souza, do São Cristóvão.Três.-clubes não conseguiram apresentar urasó jogador como participante de todos os vin-te jogos da campanha de 47: — o Botafogo, oAmérica e o Bonsucesso.

A RELAÇÃO GERAL DOS QUE ATUARAM

•Ê- a seguinte a relação geral dos playersquet participaram do campeonato de 1947, corao respectivo número de jogos;

MADUREIRA — 16 jogadores: Danilo, Herminio e Durval, 20 jogos;Aratv, Mineiro e Lupercio, 19 jogos; Milton, 18 jogos; Didi e Pedro Nunes,15 jogos; Esquerdinha, Godofredo e Adir, 13 jogos; Julinho, 8 jogos; Cilinho,5 jogos; Nenem, 2 jogos, e Esteves, 1 jogo.

¦?VASCO — 17 jogadores: Barbosa e Jorge, 20 jogos; Danilo e Dimas.19, jogos; Augusto, Rafanelli. Ely e Mâneca, 18 jogos; Chico, 14 jogos; Lelé,12 jogos; Djalma e Friaça, 11 jogos; Ismael, 8 jogos: Alfredo, 6 jogos; Nestore Wilson, 4 jogos; e Sampaio, 1 jogo.

. OLARIA — 17 jogadores: Amaury, Leleco, Ananias, Alcino e Baiano,20 jogos; Cláudio, 19 jogos; Limoeirinho, 15 jogos; Jorginho e Zezinho, 14jogos; Spinelli, 13 jogos; Gerson, 12 jogos; Walter, M jogos; Tim, 9 jogos;Martinho, 6 jogos; Maneco, 4 jogos; Laercio, 2 jogos; e Carnaval, 1 jogo.

BOTAFOGO — 20 jogadores: Teixeirinha e Juvenal, 18 jogos; Geninhoe Ávila, 17 jogos ; Oswaldo e Gerson, 16 jogos; Nilton I e Otávio, 15 jogos; He-leno. 14 jogos; Sarno, Nilton II e Santo Cristo, 12 jogos; Ponce de Leon, Rei-naldo e Marinho, 6 jogos; Oswaldinho e Rogério, 5 jogos; Ary e Rubens, 4jogos, e Ivan, 2 jogos.

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WILSON, o crack o juvenil-aspirante, que atuou quatrovezes no esquadrão de profissionais

FLUMINENSE — 20 jogadores: Gualtere Bigode, 20 jogos: Ademir, 19 jogos; Orlando,18 jogos; Pascoal, 15 jogos; Rodrigues, 14 jo-gos; Haroldo, 12 jogos; Pinhegas e Amorim, 11jogos; Robertinho, Castilho, Telesca, Pé de Vai-sa, Rubinhó e Juvenal, 10 jogos; Helvio. 8 jo-gos; Careca. 5 jogos; Beracochéa, 4 jogos; Os-waldinho, 2 jogos,.e Simões. 1 jogo.'

AMÉRICA — 22 jogadores: Domicio, Ama-ro e Maneco, 19 jogos;. Hilton e César, 18 jo-gos; Jorginho, 17 jogos; Gritta. Lima e Gilbcr-to, 15 jogos; Ôsnyte 14 jogos; Esquerdinha, 10

jogos; Maxwell, 9 jogos ; Vicente e Oscar, 6 jo-gos; Wilton. 5 jogos; Justo e Castanheira, 3 jo-gos; Ary, Batista e Ivan, 2 jogos; Ariovaldo eCarlinhos, 1 jogo.

CANTO DO RIO — 23 jogadores: Borra-cha, Carango e Heitor, 20 jogos; Canelinha, 19jogos; Noronha, 16 jogos; Ódair e Raimundo,13 jogos; Geraldino, 12 jogos; Lamparina, Bo-nifacio e Waldemar, 11 jogos; Demóstenes, 10jogos; Quincas e Odair, 8 jogos; Pascoal e Sil-vio, 5 jogos; Chiquinho, 4 jogos; Darly, Edesioe Zarcy, 3 jogos; Itim e Didi, 2 jogos e Minei-ro, 1 jogo.

FLAMENGO — 24 jogadores: Newton e

Jayme, 20 jogos ; Luiz e Bria, 19 jogos; Jair, 18

jogos; Pirilo, 17 jogos; Biguá e Tião, 15 jogos;Vevé, 10 jogos; Norival e Jacy, 9 jogos; Pera-cio, 8 jogos; Quirino e Adilson, 7 jogos; Zizi-nho, 6 jogos; Hélio, 5 jogos; Miguel, 4 jogos;Vaguinho e Jervel, 3 jogos; Waldir, 2 jogos;Tarzan, Paulo Maia, Arlindo e Francisco, 1 jogo.

SAO CRISTÓVÃO ,— 27 jogadores: Sou-

za, 20 jogos; Mundinho, 17 jogos; índio, Ci-dinho e Mag-alhães, 16 jogos; Pelado, 15 jogos;Paulinho e Emanuel, 13 jogos; Nestor e Mical,12 jogos; Louro, 11 jogos; Caxambú, 9 jogos;

Toei e Tair 7 jogos; Jarbas, Machadinho e Bidón, 6 jogos; Richard, 4 jogos;fôbfs, TíogL*Aiurro, Santana e Tico, 2 jogos; Aloisio, Nelio, Haroldo,

Lino e Nelsinho, 1 jogo.

BONSUCESSO — 27 jogadores: Nelson, 19 jogos; Nerino, 17 jogos; Max,

Mirim, Cambuí, Eunapio, Flavio e Wilson, 14 jogos; Zé Luiz, 13 jogos; Jorge

e Tampinha, 11 jogos; Nanatti, 10 jogos; Hernandez, Fausto, übaldo e Os-

waldo, 8 jogos; Renato, 5 jogos; Oncinha, 4 jogos; Waldemar e Gatto, 3 jo-

gos; Jair, 2 jogos; Ezio, Bolinha, Ornar, Gilberto, Ruy e Moacyr, 1 jogo.

BANGÚ — 29 jogadores: Sula e Moacyr, 20 jogos; Januário, 19 jogos;

Sono, 17 jogos; Menezes, 14 jogos; Cardoso, 13 jogos; llain, 11 jogos; Mar-

morato, 10 jogos; Calixto, 9 jogos; Rossari, Italiano, Hermógencs, Aiala e

Orlando, 8 jogos; Bilulú e Ubirajara, 6 jogos; Adauto, 5 jogos; Newland, Pe-

tlrinho, Anesio e Nogueira, 4 jogos; Maurício, 3 jogos; Haroldo, Antero e

Ataliba, 2 jogos; Madeira, Pedro Silva, Eduardo e Tião, 1 jogo.

SE NÃO SABE...— Italiá e Hungria— 1926'¦— Antes, 1933. A paci-

ficação foi em 1937.4te—"Na Suiça.5 — Inglaterra.

"Test" Esportivo(Solução)

Hockey, o da esquerda.

F l A M U t ADF rELfDO

a ESCUDOS'FLAMULAS.

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H II ÍtAMAMHO JVmoJI ü»mc»o «u ee*<tocc~" ..TwrtíncTO r.«»o ou watv í^l^ *^*te5^_!xw /ESTOJ0\/ N^

CAMPEÕES DE 4/No ano passado, no Brasil, sa-

graram-se campeões os seguin-

tes teams: Rio — Vasco; 5, Paulo

— Palmeiras; Minas -~ Atlético;

Baía — E. C. Baía; Rio Grande

do Sul — Internacional; Mara-

nhão — Moto Clube; Pará —

Paissandú; Paroná — CuriTiba;

Espirito oaniõ — K»o Di«n«,v, •»

Pernambuco — 6, C. Recife. ,

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r Sabe gastar o dinheiro que recebe. Sem ser dos mais caros na equipe que integra.val«» como o mais caro, pela consciência profissional absoluta, pela efetividade, pelaj«a«-»j»«v»«5'f, «ue jnsnira '* Fluminense realizou uns dos mpiiiorM nwwi»»; ««a foní...

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Nao é um crack de tórax estreito e braços finos, como a maioria dos nossos cracks, queemendam a noite com o dia, que dirigem seu destino agarrado a um volante. Bigode nãotem automóvel, nunca cogitou de comprar coisas que não exerçam influencias

progressistas na carreira que abraçou

2

Aqui o público grita "foul",

pede penalty. pinta e xinga o juiz de ladrão, quai>do Bigode, num raspão seguro, levanta poeira e carrega a bola para o outrocanto da cancha. .. Os saudosistas-virtuosos, então, ficam pró morrer de ódio.

Só não gritam, nem recriminam, quando dependem dele para evitar o "goa! certo".E é pena que ele não venha a ganhar um lugar no scratch, ainda que um dia só, pois-1 su» <_v.u_u.._. i_..«.u g „^„ ,v«a«, .umoeni, u* que o ciassiticam mal ou pessimamente.

HOMEM PARA TEAMS QUE AMBICIONAM A VITORIA

Bigode é bem o tipo do atleta que vai para campo para sangrar, se a vitoria de-pender de uma sangna. Nunca joga sem ambição de qanhar. Joga duro e com entu-siasmo, com um entusiasmo às vezes contagiador. Devido a isso, não só tira enormesvantagens no corpo a corpo, como até alcança outras, muitas outras difíceis de seremapreciadas nas pequenas coisas de um match. Ele está presente em tedos as partes,

pescando todas as bolas ao derredor, e, o que é mais interessante, com sua mobíli-dade, e sem meditar muito, seu jogo acaba provando ser mais rendoso e inteligente doque noutras .ocas.oes, caso viesse a mudar inteiramente de técnica. Trata-se de con-tradição meramente aparente. Porque o seu entusiasmo não só agiganta as qualidadesfísicas que possue, senão que, alarga também as espirituais.

Uma só coisa deve corrigir e pode cinda corrigir: o excesso de entusiasmo. O en-fUSiasmo jamais devera ser confundido com a violência. Uma coisa é tirar partido do

sangue e outra é aplicar a chave da violência para amedrontar o contrario

que viybiIJdo iusijres, delhanteichamocpfÈoiou do pT*"

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ard que nasceu feito—Jogo, própria-;e, e luta-O tipo ideal para teams quen com a ambição de vencer a. qual-preÇO. (De Geraldo Romualdo da Silva)

alidade não existe crack consagrado — o de qualidades técnicas altamente comprovadas —fhão se adapte a scratches ou selecionados. Melhor seria dizer-se que técnicos, sim, existem queIse adaptam a determinados jogadores. Aqui mesmo temos tido inúmeros exemplos de jogadoresl drama dessa incompatibilidade, que é mais de caráter psicológico que outra coisa. E, pensan-pte naqueles que são ordinariamente relegados a plano secundário rio conceito dos selecione'Jnuitos o nome de Bigode surge logo à lembrança. Será mesmo que Bigode, tão efetivo,Imásculo e tão certo na defesa das cores de seu clube, sofra tamanha transforme-"conjuntos selecionados, a ponto de nunca ser aproveitado nas representações

um problema para o qual não se teve ainda a atenção voltada, mrJetido, já que em nossa terra o coeficiente de paixão clubísticanqueles que se encarregam de anaiisar pela crítica profisv-idos nessas oportunidades.

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Página 10 Sexta-feira, 9 de janeiro de 1948 O GLOSO SPORTIVO

A DECISÃO DO TITULO

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O GLOBO SPORT.VO Sexía» ifc;.'-: 9 ti*" ,'c:: V.-. c'e I945T Pagino 1 ?

yfiP40 00 MAO CHUTADOS? - Esta é a ho-ra dos grandesajustes de con-

tas. A cidade anda cheia de boatos alarmantes sobre dispensas 5 compras fantásticas. E' bem verdade que não há muito o queae comprar. Em compensação, não falta "mercadoria" em disponibilidade de venda, a exemplo do que sucede no América, ondeGritta, Vicente, Boris, Ariovaldo e Batista, aguardam o chute fatal; no Olaria: Spinelli, Martinho, Laerte e outros, idem; no Flumi-nense: Robertinho, Gualter, Paschoal, Telesca, Careca e Beracochéa; no Flamengo: Peracio, Vevé, Norival, Vaguinho. Jervel,Quirino, Adilson e Jaci; no Botafogo: Santo Cristo, Teixeirinha, Rogério, Rubens, Castro e Gerson; no Vasco: Barqueta. e no SãoCristóvão: Bidon, Mical, Louro, Caxambú, Pelado e Joel.

CARUTO E OS TÉCNICOS — Se não se preocupasse tanto consigo mesmo, Car-!ito não seria apenas um excelente caboclo, senão o melhor dentre quantos andam

por aí metidos com o esporte. Muito melhor do qué o Gastão, que a três por dois,

gosta de comprar suas briguinhas. Atrapalha-o. justamente, a mania que tem de sa-ber mais que todos. Ou mais do que é possivel. Football, remo, basket, medicina es-

portiva, é com ele. E em meio a tudo isso, é desconfiado como ninguém. Recordo per-feitamente da última vez que ouvi sua voz. Chamei-o ao telefone, pois andava sau-doso de um longa "papo" como o velho amigo. Quando ele disse "alô", do outrolado da linha, fui logo perguntando se já havia encontrado um técnico para a equipe.

—• Técnico? Você acha que existe técnico no Brasil ?E como eu me calasse, voltou a in-

MILAGRES DO FOOTBALL — A ver-dade é a seguinte: quando todas as fon-tes do estimulo popular parecem esgo-tadas, uma carga enérgica, um dribblingsensacional, um goal alcançado de forada área, despertam de sua sonolencia amultidão que se acovarda e se recolhe aosilencio das cumplicidades anti-demo-cráticas.

PARA O FUTURO.res precauções: Só

. — Tomem-se maio-assim ninguém con-

denará excessos nem lamentará desgraças.As garrafas e as pedras, a barra de ferro ea bofetada, devem desaparecer definitiva-mente do football. Mas para que tudo issodesapareça, é necessário que muito pare-dro de colarinho alto deixe tambem de opa-recer nos estádios e "proteros" da cidade.

REIVINDICAÇÃO GERAL - Já repara-ram como todos os torcedores, menos os afi-cionados dos campeões, se unem nesses mo-mentos? Foi sempre assim. Quando o Flu-¦ninense levantou o titulo máximo, quandoo Flamengo cruzou o mesmo caminho, eagora, como em 45, quando coube ao Vas-co o galardão da vitoria total. Pòssivelmen-te seja essa a única oportunidade do anoem que dez clubes se irmanam para gozara "caveira" do companheiro felizardo...

DESEJOS — Flávio Costa: "Darei gra-ças a Deus se ilido correr como etn 47.1947 foi um dos anos mais tranqüilos deminha vida. Sõ com a repetição dos fa-tos — de todos eles, particulares e ex-ternos — dar-me-ei pelo «tais feliz dosmortais".

ONDINO VIERA: Desejo apenas o queprocuro encontrar, sincera e intensamen-te, desde que vim para o Brasil: estabili-dade. Quer dizer: onde ficar, permane-cer. Permanecer até poder me divorciarprofissionalmente do football.

POR IMAGINAÇÃO - Sonsnowiec ficano sul da Polônia. E foi lá que se verificouuma das maiores tragédias que o footballlem registado. Basta dizer que o públicolinchou um juiz, matou om soldado que selançou em defesa do juiz, sendo que outros63 pessoas acabaram hospitalizadas, vfti-mas de graves ferimentos. Sonsnowiec ficano sul da Polônia. Entretanto a imaginaçãodo torcedor sempre trata de situá-la ao ai-cance de sua pedra ou garrafa. Quanto aojuiz, nem é bom faiar.

terrogar-me:Você sabe de algum? Tem algum

que me ofereça ?Eu, não, Carlito...

Parece que ele notou minha decep-

ção. E querendo mudar de assunto,

quase caiu no mesmo chavão.Você acredita que o nosso football

haja progredido?Claro que acredito. Não só acre-

dito como faço empenho em provarque temos colhido bons resultados como profissionalismo.

Hem? Quer dizer que você tam-bem está contra mim?l

Eu, contra você?!Enquanto respondia, pensava na

preocupação que o meu velho amigoainda tenri guardada no fundo do pei-to, ferido por tantos anos de luta, co-mo seja ã de que todo aquele que náocomungue com as suas "idéias, volta-seautomaticamente contra ele...

TODOS OS VENTOS CONTRÁRIOS— Todos os ventos maus tomaram de

assalto o mundo dos campeões ele 47,

nesta primeira semana do ano. Perde-

ram os profissionais — titulares e os

orofissionais-aspirantes numa só noite,

e 24 horas depois, nem isso, tambem

os juvenis de barbas e os juvenis sem

as ditas, foram incapazes para conter

a fúria de vitoria dos garotos tricolo-

res, que assim abriram a "melhor de.

três" com umtriunfo reivindicador.

CAMPEÕES E EMPRESAS - Enquan-to os espectadores pensam em ver lu-tar os catchers nos programas das em-

presas, a briga verdadeira é travadana corrida pela conquista de atrações.O Carioca e o Metropolitano todos o»dias anunciam a vinda de campeões.Agora o duelo é em torno dos luta-dores portugueses. Aqui já está o Mo-reira da Fonte, o terrieel "Demolidor

do Castelo' e a empresa concorrenteavisa que Manuel jate de Oliveira, earrasador

"Vulcão Europeu", voa pa-ra o Rio. Como se vê, entre aditivos,a cidade prepora-te para a maior lu-ta, a luta dos chefes de propaganda.

CELEBRES DOFRASESFOOTBALL BRASILEIRO

"Os homens que dão dinheiro provo-cam, sem querer, o advento da desgraça".(Ari Barroso).

"O ano do Vasco não foi somente umano de vitorias: foi um ano de exem-pios". (A. Curvello)

"Flávio Costa nos abandonou com aspernas quebradas". (José Lins do Rego)

"Quem conquista um campeonato, semnenhuma derrota, campeonato sem amenor suspeita que a má fé alheia Jentemacular, pode considerar-se campeãohonesto e digno". (Edgar Proença, deBelém do Pará)

"Não são só os jogadores que queremorientação técnica: são os clubes tam-bem". (Mario Filho)

AS DOAS MASCARAS -

"O homem que vive em harmonia con-sigo mesmo, ainda que o castigue a indi-ferença da ventura, há de ter encontradoa felicidade que não demora na taça dovinho nem no prato de castanha". (JoãoLyra Filho)

"Para 1048 só desejamos um bom pre-sidente para o Vasco da Gama, que nãouse óculos, que não seja vendedor de vi-nagre e não viaje nas barcas de Niterói,para não atracar dos dois lados". (Zé deSão Januário)

"Ora, senhores, durante o ano da graçade 1947, aconteceram no esporte muitascoisas". (Paulo Medeiros)

"Quem estava invicto até então, nãoera o Danilo, o Lelé ou Maneca: era oquadro representante do grêmio cruz-maltino, independentemente da consti-tuição que lhe dessem os seus responsa-veís" (Dão)

Existern duas espécies de masca-ras no football. A boa é a má. Nãoé que um jogador não deva se 7iias-carar. Se a máscara que usa é a daaplicação, da disciplina, do cum-primento ão dever, acima das fu-tilidades que a falsa gloria lhe re-serva, a máscara éboa. Doutra ma-neira, não. Porque a segunda más-cara, a condenável, conduz o pro-fissional a tremendas decepções efracassos irrecuperáveis.

O football brasileiro está cheio d:-exemplos de esperanças que se ma-lograram por excesso de máscara.Todos os aiios assistimos à quedafragorosa de ídolos de existênciaefêmera. Quem não se recorda d?Maneco, o de Irajá? Maneco foi aúltima prova contundente do pari-go que o excesso de publicidat'acarreta a certos profissionais d-_pouca experiência. Que Wilson, ozagueiro juvenil, aspirante e "es-tf ela" da equipe principal do Vas-co, o zagueiro que Flávio pretend:elevar à categoria de "scratch-man", jamais se convença de qu»já é "scratchman" e trate de apvi-morar suas condições, pois só oprogresso, a consciência atléticadefinida, traz fama, prestigio e in-dependência. Isto é: resultam crudinheiro, estabilidade e consagncão.

(De BOBINA)

MENEZES E O CUSTO DA VIDA... O"velho" Menezes, o mais do que famoso

pai-manager de Ademir, continua sendo Omaior "fan" e defensor dos interesserpiloseu filho. Noda.se faz sem que seja ou-vido e os interessados vivem preocupadoscom o que pretende o duo pai e filho Maso

"velho" é que não se~perturba e, apre-senta a sugeste o :

Quatrocentos mil cruzeiros é a b.ctseaor dois anos de contrato. Naturalmentetenho que pleitear para o menino condiçõesfinanceiras de acordo com o padrão cit-Jalda vida em nosso pafs...

LADO MAU—- Tambem não è menosverdade que nem esmpre a influencia épositiva. Sobretudo, quando o torcedor,traindo os sentimentos nobres do espor-te, incita o jogador a cometer atos con-denaveis, levando-o, às vezes, a esquecersua condição de desportista, para mos-trar o que de pior existe dentro de si.

IMAGEM — Não foi com certeza com ne-nhuma intenção elogiosa que um expecta-dor gritou durante a partida de juvenis, di-rigindo-se a Wilson:

Se teu pai te visse entre tantos meni-nos, perguntaria por que não te fizesteacompanhar do neto dele...

O ACORDO — O Flamengo comprou Durval. Mas não comprou Esquerdinha e Her-mink>. E' isso, pelo menos, o que consta, oficialmente, das negocia^es entabuladas en-tre dirigentes rubro-negros e do Madureira.Será, porem, a verdade? A verdade nua ecrua sobre esse fato que tanto àeu o que falar? "Não é bem isso!" — acaba de nós co-nunicar pessoa bem informada no .tricolor suburbano, que assim relata o sucedido:

— Durval foi vendido claramente, porque o clube tem substituto para ele, o que nãosucede com Herminio e Esquerdinha. Mos, com o tempo, um e outro passarão definitiva-mente a defender as cores do rubro-negro. Já está tudo mais ou menos combinado. A ini-

ciativa partirá dos próprios players, de volta da excursão. Eles mesmos se etteeiregarãode pedir para ficar na Gávea. Alegarão que sempre foram flamengos, que são rubro-ne-

gros desde meninos. E, como a esta altura o Filpo já terá garantida a sua reeleição, tude

será feito sem os sobressaltos do momento.

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Página 12 Sexta-feira, 9 de /aneíro de 1948 O GLOBO SPORTIVO

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Piedade Coutinho

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Em 1947 Piedade Coutinho da Silva Tava-res realizou o que a muitos parecia impossível:melhorar as suas melhores "performances" de1937, 1940 e 1941. Casada, com filho e os absor-ventes deveres de exemplar dona de casa, "Fi-lhinha" parecia não ter muita chance para re-produzir as façanhas de há seis, sete e dez anosatrás. Mas, sob a direção de Cachimbáo, a gran-de campeã patrícia iniciou uma autêntica der-rubada de "records". Bateu a própria marcabrasileira dos 100 detros, que era de 1'09" (1937)para 1*08"5. Era aquele o seu "record" mais an-figo. E melhorou ainda as próprias marcas sul-americanas nas distancias de 300 (de passagempara os 400), 400 e 500 metros, nado livre. Oscronômetros registaram 4'04"1 para os 300;5'26"1 para os 400 e 6'54"9 para os 500. E' in-teressante recordar que a campeã olímpica de1936. em Berlim, a holandesa Mastenbroqk ven-ceu a prova de 400 metros, com 5'26"4. Apósdoze anos de atividade. Piedade revela-se emcondições de representar o Brasil nos próximosJogos Olímpicos. Seu técnico acha que "Pilhi-nha" poderá chegar a fazer menos de 5'20" atéLondres, o que lhe asseguraria mais uma vezuma classificação honrosa entre as finalistas deuma Olimpíada.

O balanço das atividades do esporte brasileiro em1947, do ponto de vista internacional, não foi dos maislisonjeiros. No football, entretanto, temos a registar avitoria do Brasil sobre o Uruguai, em disputa da " CopaRio Branco". Empatamos em São Paulo por zero a zeroe aqui no Rio vencemos apertados, por 3x2. Tambémserá de justiça salientar o brilhante desempenho doVasco na Europa que, entre outros feitos, derrotou oscratch português e o campeão da Espanha. No atle-tismo, porem, perdemos nitidamente a supremacia quevínhamos ostentando na América do Sul, com a agra-vante do revés ter sido experimentado "em casa". Nosetor da aquática, desta feita em Buenos Aires, perde-mos mais uma vez para a Argentina. Perdemos tam-bem no basket, apesar do handicap do campo e da tor-cida, fato tanto mais surpreendente, quando vínhamosde conquistar o último certame, disputado em Guaia-quil, sem sofrer uma única derrota. Também no water-polo e no reino experimentamos novos reveses. Dos es-portes aquáticos salvou-se apenas o salto de tratnpo-Um e de plataforma, em que nossos representantes sesagraram campeões absolutos- masculinos e femininos.Como se verifica, o balanço é desanimador. Do desas-tre, quase total, salvou-se, entretanto, o box (aliás con-tra toda a expectativa, pois o Brasil nunca se destacounessa modalidade entre seus praticantes amadores), poisobtivemos o mesmo número de pontos dos uruguaios,que foram os campeões. Os maiores feitos do esporte bra-sileiro em 47. com repercussão internacional, foram pra-ticados individualmente. E é por isso que nas melho-res performances do ano recem-findo vamos destacarnpenas as individuais. ¦

TENNIS DE MESA

IVAN SEVERO

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O novo e salutar des-porto de salão teve, notranscorrer do ano de1947, o seu maior pro-g-resso e difusão noBrasil, ç porque nãodizer, cm toda a Ame-rica do Sul.

A adesão do Brasil aConfederação Sul-Amo-ricana de Tennis deMesa e Federação In-ternacional de Tennisde Mesa, veio dar a pos-sibilidade dos jogadoresnacionais entrarem cmconfronto com os raqne.tistas de outros paises eassim, aferir até queponto havíamos avança-do dentro da técnica dotennis de mesa interna-cional.

No 3." CampeonatoSul-Americano, realiza-do na cidade de Mardei Plata, República Ar-{Continua na pág se<7.)

TENNIS

MANECO FERNANDES

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A performance mais destacada no cenário tênis-tico nacional, em 1947, pertence com todas as honras aManoel Fernandes. Na verdade. Maneco reproduziu assuas meUiores atuações de 1940-1941. Primeiro, repre-sentando São Paulo, levantou o campeonato brasileiropor equipes e, logo em seguida, o individual, superan-do na final o gaúcho Petersen. Mas a ausência de Ar-mando Vieira, campeão de 1946, roubou certo méritoao feito do grande tenista nacional. A sua consagra-ção absoluta viria, logo depois do certame máximo daC.B.D, cowi a realização da temporada internacional,que contou com a presença de valores da tennis mun-dial, como o norte-americano Frank Parker, o cam-peão europeu Jaroslav Drobny, o campeão sul-ameri-cano Francisco Segura Cano e o campeão sueco Tors-ten Johansson. Maneco começou impondo nítido e ca-tegórico revés ao sueco. Fez em seguida magníficaexibição contra "Pancho" Segura Cano e, coroando asua campanha ascensional, superou em Santos o nor-te-americano Frank Parker, que, com o ingresso deJaek Kramer nas hostes profissionalistas, tornou-se, otenista amador número um dos Estados Unidos. Os-tentando um estado físico e técnico maravilhoso, Ma-neco revelou ser, realmente, o maior tenista brasileiroãa atualidade. Recentemente, levantou o campeonatopaulista, reafirmando, assim, a sua indiscutível supe-riariãade. Maneco está em condições de representar otennis brasileiro em qualquer centro tenistico mundial.

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HIPISMO

ROBERTO MARINHOM.1

Não há dúvida que o hipismo está tomando entre nôs um vulto sur-preendente e é já um dos esportes populares em nossa cidade, graças ahomens e sociedades que a ele se dedicam com o melhor de seus esfor-ços. Na verdade, a Confederação Brasileira de Hipismo, a Federação Hí-pica Metropolitana e as associações filiadas, entre as quais se destaca aSociedade Hipica Brasileira, sob a orientação de verdadeiros "sportsmen",reivindicaram para o esporte dos saltos a cavalo o lugar que bem me-recia entre os que se praticam no Rio. Assim é que este ano, como vemacontecendo nos últimos, a temporada oficial e as competições extra-calendário, alcançaram êxito absoluto, isto sem contar a temporada in-terestaãual, em que se defrontaram cavaleiros civis do Rio e de São Pau-Io em sensacionais provas, e nas quais os louros da vitoria foram divi-diãot entre os dois bandos. Todos os concursos realizados, tanto oficiaiscomo extras, tiveram assistência numerosíssima, sendo de notar que nasprovas Rio-São Paulo verdadeira multidão lotou completamente as de-pendências da Sociedade Hípica Brasileira.

Mais uma vez, foi cavaleiro número um de nossas pistas o Sr. Ro-berto Marinho, que, liderando a lista dos concorrentes classificados emcompetições da temporada oficial, se tornou tetra-campeão carioca. Em1947, esse representante da S.H.B., vencendo grande número de provas,somou o dobro de pontos obtidos pelo 2o colocado nas classificações.

Pelos resultados verificados em 1947 em provas hípicas de todos osgêneros, bem corno pelos animais apresentados, alguns de qualidades ex-cepcionais para o salto, tudo leva a crer que estamos aptos a enfrentaros cavaleiros europeus nas próximas Olimpíadas de Londres, a seremrealizadas ainda este ano.

Y A C H T I N GA classe de barco que mais se destacou na temporada de iatismo de

1947 foi, indiscutivelmente, a "Star", revelando-se o iate mais veloz. Aprova é que. alem de conquistar a "Mala do Correio", na "Volta da IlhaRasa", obteve ainda os seus primeiros lugares da prova; na "Taça FAB",prova de 28 milhas, em que concorreram 78 iates, os três primeiros lu-gares couberam aos barcos da Flotilha Star. Alem disso, a regata maisnumerosa de monotipos foi ainda da classe "Star", que, na disputa da"Taça Darke de Matos", reuniu 27 concorrentes. Quanto ao melhor ti-moneiro especializado do ano, a honra coube a Emanl "Coca" Simões,invencível na classe "Star" em 1947. Alem de'campeão da Flotilha Starem 1947, foi indicado para representar o Brasil no Campeonato Mundialde sua classe. E, como se isso não fosse bastante, venceu ainda as rega.tas inter-clubes, Clube de Regatas Guanabara e Iate Clube do Rio deJaneiro. O titulo de melhor "timoneiro eclético" deve ir para João Pi-nho Filho, campeão de "lightnings" em 1947; vencedor da "Taça Mo-reira Correia" (classe Guanabara); vencedor da Regata Inter-ClubesIate Clube do Rio de Janeiro (Sharpie); vice-campeão metropolitano deSharpie, alem de diversos segundos lugares nas classes Sharpie, Snipe,Guanabara e Lightning.

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TENNISDE MESA(Conf. da pág anterior)

fcnliiu, competin-do contra equipes jáexperimentadas eni co-tejos internacionais eenfrentando jogadoreshábil'.-.itnos nacionaise estrangeiros da Euro-pu. radicados na Sul-América» coube aos ra-quotistas brasileiros,mesmo usando entãoraquetes sem borrachaevidenciar Uma adestra-da técnica que até fir-mou padrão em muitospon tos, principalmenteno "revés", tido como oinelhor e mais eficiente.

Coube ao Brasil o ter-cciro posto no campeo-nato por eouipes e nasimples individual, esteconquistado por IvanSevero, que com a sua

performance ficou sen-do o terceiro jogadors u 1 - a m e ricano. tendounicamente na suafrente Raul RiverosAraya, do Chile, e Egi-dio Consentino, da Ar-gentina, !.• e 2.° res-pecti vãmente.

Na dupla de cavalhei.ros, campeonato indivi-dual sul-americano, adupla brasileira com-posta de Wilson Severo

e Vitorio Maraone, ti-rou o segundo posto, sóperdendo na final paraRaul Rivero Araya eBlahoslav Pasidirek, oprimeiro chileno e o se-gundo húngaro.

A Federação Metro-politana de Tennis deMesa, promovendo toaaa sorte de campeonatospor equipes e indivi-duals, masculinos®»femi-ninos e infanto-juvenil.deu oportunidade a quetodos os raquetistasclassificados nas dife-rentes series, se bani-litassem a competir noscertames e de suasatuações conquistar ti-tulos e performances

que dignificam a suatécnica c elevam os

seus dotes de esportis-ta.

Entre todos os tênis-tas de mesa do Rio, maistuna vex sobressaiu IvanSevero entre oa antigose conhecidos "astros" dotennis de mesa, e MarioZagalo, entre os **no-vos", que depois de con-quitar o campeonato da(Conclue na págma 15)

Luiz adquiriu categoria internacionalem 1946, intervindo no Sul-Americano Ex-tra de Buenos Aires. E' interessante recor-dar que ele era reserva de Ary e foi aprovei-tado justamente no match final contra aArgentina. Depois, em principios de 47quando foi indicado para guarnecer o arcobrasileiro contra os uruguaios, em disputada Copa Rio Branco, ninguém mais se sur-preendeu. O arqueiro rubro-negro soubeaproveitar bem a "chance". Desde entãovem-se destacando e a melhor prova é quefez jús ao "Oscar", instituído pelos nossoscolegas de "Jornal dos Sports" para pre-miar o jogador que, tecnicamente, mais sehouvesse destacado na temporada de 1947.Obtendo esse título, sem pertencer ao cam-peão ou vice-campeão da cidade (o Flamen-go, como se sabe, terminou o campeonatonum modesto quinto lugar) é um atestado

tuoquente de seus méritos individuais. Sua indica-ção para o arco da seleção brasileira" que irá saldarem março os compromissos com Uruguai e a Argen-tina — correspondentes às "Copas" — parece a to-dos os entendidos, fato consumado.

TENNIS FEMININO

SOFIA DE ABREU^y — ¦ H"'''^^^"^^^^^F^^^"**1 ¦¦¦:¦ — -

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__jie#&r uc- náo haver puiucipacio ao campeonato carioca(aliás, seria surpresa a sua presença no certame regional), Sofiade Abreu foi a autora da maior performance no tennis femi-nino brasileiro em 47. -Seus triunfos no campeonato nacionalforam, mdiscutiveis, vindo reafirmar a superioridade que os-tenta no _________r_g feminino nacional. Atualmente, no Brasil, aúnica tenista que lhfi pode fazer frente, em igualdade de con-dições é a norte-americana Gertrude Easton, que no campeo-nato de classe da Federação Metropolitana venceu facilmentea Ruth Mesquita e Inali Bustamante. Sofia de Abreu estevena Europa e nos Estados Unidos, mas não chegou a competir,embora estivesse inscrita no certame de Forest Hills.

REMOO remo é um esporte difi-

cil para se destacar valoresindividuais, pois a única pro-va individual é a do skiff. Onosso maior "sculler'' em1947, foi mais tona vez o ve-teremo Paschoal HapuanvPor equipe, o Vasco scAiressaiu-se mais uma vez, como Hdcrabsoluto do remo metropdi-

temo. Basta dizer que, apesardo favoritismo que os tentavao Flamengo antes do campeo-nato carioca, o grêmio cruz*maltino, dos sete pareôs levan-tou cinco. Outro conjunto quemerece ser mencionado é o doiscom patrão, do Guanabara,aliás campeão sul-arurricano.

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ATLETISMO

CHICO MOURAO ano de 1947 não foi feliz para o atletismo brasileiro. Bastei di-

zer que perdemos a supremacia que vínhamos ostentando, na Amé-rica do Sul, desde 1937. Após os memoráveis feitos de São Paulo, Li-ma, Buenos Aires e Montevidéu, somos nitidamente superados pelosargentinos e o que é mais doloroso, num campeonato realizado aqui.

Em compensação apontaram alguns novos valores, entre os quaisFrancisco de Assis Moura. Foi o campeão sul-americano do salto emdistancia; vice-campeão sul-americano do salto em altura e um doselementos destacados do decatlon. Recentemente, na olimpíada ar-gentina reafirmou a sua superioridade no salto em distancia naAmérica do Sul. Conseguiu em 1947 saltar 7m32 em extensão e tudoisso com um ano de prática do atletismo. Tem toda chance paraprogredir. Outro elemento que merece ser citado é Geraldo de Oli-veira o maior saltador sul-americano no tríplice-salto. Seu resultadode 15 metros é de categoria internacional. Outro atleta novo do-tado de grandes méritos é Nadim Marreis. Estreante há um ano éhoje um dos maiores arremessadorés do continente.

JUIZ

MARIO VIANNAEm 1S47 os juizes so-

freram o diabo. Ia_onão deve espantarninguém, porque osapitadores são as vi-tinas obrigatórias donosso football. E' oproblema permanente,que é debatido de ja-neiro a dezembro, quenunca encontra solu-çáo. Nessa atmosferacarregada o árbitroque reais se destacouainda foi. longe, longe,o veterano MarioVianna. O maití curió-Sb é que foi 47 o anoem que Mario perdeua calma, naquele cé_lebre jogo Botafogo xFlamengo, em Gene-ral Severiano. Depoisdisso esteve ausentevarias semanas, masainda assim fez jús ao"Oscar" dos juizes,instituído por "Jornaldos Sports". Com to-dos os seus defeitos, ointernacional MarioVianna ainda é o nos-so "referee*' númeromn.

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Sexta-feira. 9 de janeiro de í 948 O GÍC^O SPOK77VO

ZUMBANO

GOLF

MARIO GONZALEZMai*io Gonzalez alugou este

cantinho aqui desde 1941, anoem que foi à Argentina e le-vantou os campeonatos nacio-nais de amadores e profissio-nais. Nunca mais perdeu a li-derança e hoje é conhecidoaté nos mais famosos "links"

dos Estados Unidos. Em 1947levantou mais uma vez (ora,que dúvida!) o campeonatobrasileiro. Tem ainda a seucrédito —- entre outros méri-tos — a gloria de conquistargrande popularidade pratican-do um dos esportes menos po-pulares, como é o golf. EmBuenos Aires, que é um gran-de centro de golf, é reputadocomo um dos mais notáveis"golfers"

jamais produzidospela América do Sul. Na ca-tegoria de amador, indiscuti-yelmetite é o número-lim doContinente.

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AUTOMOBILISMO

C O LANDIChico Landi foi a gran-

de figura do autcíiobilis-mo nacional «un 1947.

Sua vitoria no Circuito da

Gávea, medindo forças

com volantes da categoriade um Varri, Vilioresi eum Ralph (os dois pri-meiros italianos e o últi-

mo, francês) elevaram-no

a um iug.ir de destaque«o auto-esporte inter-

nacional. Em São Paulo,tambem na temporada doano passado, foi o segun-do colocado na Corridade Interlagos, perdendopara Varzi, devido a umdesarranjo de sua máqui-na. que o forçou a inter-romper a corrida, por 15segundos, quando estavana iiderança dos com-

petidores. k_s_tois esteve

na Europa, mas diversosfatores adversos impedi-ram-no de competir noVelho Mundo. Participouapenas do Grande Prêmiode Bari, na Itália, oom amáquina de Piatê, e con-servoü o primeiro postoenquanto esteve na pro-va. Depois a máquina en-

gutçau e cie foi obrigadoa desistir.

Surpreendentemente, o Brasil,conseguiu destacar-se no sul-america-no de box amador. Sem possuir cen-tros pugilísticos desenvolvidos, (SãoPaulo é umà excepção) profissional-mente, nosso país não favorece (porfalta de estímulo) o aparecimento devalores. No entanto, terminamos omagno certame continental, dispu-tado em São Paulo, com igual nú-mero de pontos com o Uruguai, que foio campeão. Individualmente, a nossafigura de maior relevo foi o peso leveRalph Zumbano. Foi campeão latino-americano invicto. Venceu HoracioMarchicado, da Bolivia; Eduardo Cor-nejo, do Chile; Benito de Leon (Uru-guai). A vitoria sobre Marchicado foipor knock-out-técnico. Venceu M.Martinez da Argentina, por W. O. Acrítica bandeirante, considerou-o amaior figura do certame. Outros ele-mentos destacados, foram Jorge Ma-tuk, campeão latino-americano de pe-sos médios e Geraldo Jesus, que obteveidêntico título.

BASKET

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No basket nãohouve, a rigor,um elemento quese destacasse iso-ladamente. 1947não foi um anofeliz para o espor-te da bola ao ces-to nacional. Per-demos o título decampeões invic-tos conquistadoem Guaiaquil. Osfeitos mais nota-veis foram con-quistados na ex-cursão do scratchbrasileiro que foia Portugal (Eu-gênio, Guilher-me, Plutão, Alfre-do, Évora, Fran-cisco, A m i m ,Caiubi, Getúlio eAdilio). Outros

feitos dignos demenção, foram ostriunfos obtidospelo Floresta, emS. Paulo, e Flu-minense e Bota-fogo, no Rio, con-tra o famoso con-junto Olímpia, doUruguai.

NATAÇÃO MASCULINA

ARAMBOGHOSSIAN

No setor masculino da natação bra-süeira, são vários os elementos q -Ose destacaram Internacionalmente.Aqui no Rio, por exemplo, temos Pau-Io Fonseca e Silva, que levantou a pro-va de 100 metros, nado dc costas, noúltimo sul-americano e cujo '-reeord**foi computado pela P. I. N. A., co-mo o terceiro resultado do mundo nadistancia; terna. Aram Boghossian,que marcou 58 "8 para os 100 metros,

nado livre ficando a um décimo de segundo no "reeord" sul-americano pertencente ao argentino Yantomo. e merece ain-da menção especial Sérgio Rodrigues, que venceu a prova de100 metros, nado livre, na última Olimpíada Argentina. EmSão Paulo há dois candidatos a autor da maior performancedo ano: Willy Jordan, que marcou para os 200 metros, nadode peito, 2'40"2 ("recordM sul-americano), e venceu essa pro-va no último sul-americano, e Paraíba, fundLsta de estilo <*e-íeltuoso, que venceu a prova de 1.500 metros, nado livre, nocertame de Buenos Aires, com o tempo "reeord" sul-america-no de 20'22"7. O aparecimento de Aram Boghossian em pro-vas de velocidade, contudo, parece-nos o acontecimento maisauspicioso. Nadador especializado em provas de meio fundo efundo, o "ás" tijucano mostrou que pode competir com su-casso dos 100 ao 1.500. Seu tempo nos 100 metros, veio au-mentar extraordinariamente suas possibilidades nos 400. Cl©espera competir em Londres nos 400, e vai preparar-se paraconseguir 4'48". Seu melhor tempo para a distancia (aliás,"reeord" brasileiro), é 4'54"

TURF

OSWALDO ULLÔA

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No panorama do turf nacinal. a figura dojockey Oswaldo Ullôa se destaca em primeiro plano.Ele foi o bridão oficial de Heliaco e Heron, cs doiscracks da coudelaria Paula Machado. Para os queacompanham as atividades turíistas. isso diz tudo.Heliaco venceu todos os clàsicos em que participou ocontinua ostentando o titulo de invicto. Na verda-de, é admravel a "ficha" de Ullôa. Venceu o "Gran-de Prêmio Brasil", que é a nossa prova principale uma das mais importantes do turf sul-america-no e quase todos os grandes prêmios da têmpora-da. As estatísticas revelam que o gànête chileno ai-cançou nada menos de 72 vitorias na estação tur-fista de 1947; püotando Heliaco venceu seis gran-des prêmios totalizando uma quantia superior adois milhões de cruzeiros, e no resultado geral ai-cançou prêmios no valor seis milhões. Um ano ex-cepcional paia. o famoso jockey.

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O PENTÂ-CAMPEAÕ DO PARA' — OPaisandú Esporte Clube acaba de levan-tar o campeonato paraense de footbali pe-Ia quinta vez consecutiva, sem conheceruma derrota nos combates de 1947. Dian-te do seu brilhante feito, derrotando o fa-moso quadro do Clube do Remo, inegável-mente um conjunto respeitável que con-ta com profissionais de nomeada, pelacontagem de dois a zero, o Paisandú ven-ceu a etapa máxima dos seus compromis-sos e domingo passado, realizando o seuúltimo jogo do returno contra o Transiia-rio, com uma vitoria espetacular, segundoos cronistas esportivos, colou grau>ètii"doutor" em footbali. Vemos acima o qua-dro do Paisandú Esporte Clube ostentan-do a faixa de campeões, que conquistou acampeonato paraense de footbaü de 1947e, por conseguinte o quinto consecutivo :Da esquerda para direita: TenenteiNagib,técnico; Aluisio, Bria e kendelack; Pedro,Manuel Pedro e Taco; Hozana, Dengoso,Hélio, Guimarães e Soiá.

TENNIS DE MESA(Conclusão da pútg. 13)

3.» ciasse, disputou o da2.» e L\ eaa todas evi-dcnoiando dotes de fu-turoso "astro", fadadoa dar muitos vitorias aosen clube, o América F.

fciube.Ivan Severo, ccnquls-

toa em 1947 todos oscampeonatos í n d* 1-vldmis, a saber: Sina-'pies de cavalheiros, 1"ciasse; dupla de cava-lheiros, 1» classe, faseen-do par com seu irmãoWilson Severo; e Du-pias mistas, 1.» classe,formando par com Ma-ria da Nova. No cam-peonato por equipe da1» classe, apesar de nãoter o seu grêmio se cias-sifiçado bem, Ivan Se-vero terminou "invlo-to", tendo derrotado atodos os seus contendo-res a «ro em series,unicamente p e r d e n-do du.is series para o

| campeão brasileiro de1946 Antônio José Cor-

do Fluminense F.|C, no jogo do returno,

quem ainda assim,|venceu por ssS, em em-

polganto virada. Coubeao veteraníssimo e sem-pre Jovem e fidalgo ra-quetista Dagobcrto Ml-dosi, a honra de derro-tar em um amistosa aIvan Severo, isso noClube dos Cabiras logoapós ao regresso deBuenos Aires, quandoainda todos estavam «naperíodo de adaptação aouso de borracha nas ra-que tinhas. Não pode-riamos encarar estanota sem uma referen-cia ao simpático e ca-valheiresco des portistaBaptlsta Boderone. doAmérica F. C que amercê das grandes qua-lldades de jogador aotennis de mesa auepossue, se destacou,também, em 1947 comoo detentor do vice-campeonato em perfor-mance individual, hon-rando assim os grandesméritos do seu mano,que nos Estados Unidosestá honrando o Brasilcomo um país que temhomens-de punhos for-tes e agilidade mental eííaS jKHTjSmm».

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ação estimulante e reconfortante - muitas vezes o

Sr. há de ter pronunciado exclamações de grande sa-

tisíação para definir o seu prazer. Mas é natural que

o Sr. seja também um dos milhões de seus apreciado-

res, pois Brahma Chopp é sempre super-delicicioso.

Porque no seu preparo só entram ingredientes natu-

rais e selecionados: o malte mais rico... o iúpulo mais

aromático e o fermento mais puro. Com esse rigor, foi

possível criar o Brahma Chopp que é saboreado com

tanta satisfação em todo o Brasil. Beba-a- é saudável I

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