situaÇÃo de aprendizagem 1 traÇos...

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GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa 8ª série/9º ano – Volume 1 1 SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1 TRAÇOS CARACTERÍSTICOS DA TIPOLOGIA EXPOR Páginas 3 - 8 2. a) É importante que, ao longo das leituras e discussão em grupo, os estudantes compreendam que os textos agrupados na tipologia expor carregam em si uma característica fundamental: apresentam ao leitor informações sobre um determinado tema concreto, com linguagem técnica ou científica própria da área de estudo que gerou a informação. b) Texto 1 – Enciclopédias impressas e virtuais Texto 2 – Revistas ou jornais Texto 3 – Revistas ou jornais 3. Título do texto Gênero textual a que pertence Função ou objetivo do gênero textual Entrevista com Roger Chartier Entrevista Apresentar a visão do entrevistado sobre o gosto dos jovens pela leitura. Grupo indígena Deni Verbete de enciclopédia Descrever a atuação do grupo indígena Deni e discorrer brevemente sobre sua história. Como o beija-flor maximiza o ganho de energia Artigo de divulgação científica Expor como o beija-flor maximiza o ganho de energia. É possível incluir os três textos no grupo dos textos expositivos, visto que, partindo de uma linguagem clara e objetiva, pertencem à área da documentação e informação e têm o objetivo de apresentar informações sobre um fato específico, descrever esse

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GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa 8ª série/9º ano – Volume 1

1

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1

TRAÇOS CARACTERÍSTICOS DA TIPOLOGIA EXPOR

Páginas 3 - 8

2.

a) É importante que, ao longo das leituras e discussão em grupo, os estudantes

compreendam que os textos agrupados na tipologia expor carregam em si uma

característica fundamental: apresentam ao leitor informações sobre um determinado

tema concreto, com linguagem técnica ou científica própria da área de estudo que

gerou a informação.

b)

Texto 1 – Enciclopédias impressas e virtuais

Texto 2 – Revistas ou jornais

Texto 3 – Revistas ou jornais

3.

TTííttuulloo ddoo tteexxttoo GGêênneerroo tteexxttuuaall aa qquuee ppeerrtteennccee

FFuunnççããoo oouu oobbjjeettiivvoo ddoo ggêênneerroo tteexxttuuaall

Entrevista com

Roger Chartier

Entrevista Apresentar a visão do entrevistado sobre o

gosto dos jovens pela leitura.

Grupo indígena

Deni

Verbete de

enciclopédia

Descrever a atuação do grupo indígena Deni

e discorrer brevemente sobre sua história.

Como o beija-flor

maximiza o ganho

de energia

Artigo de

divulgação

científica

Expor como o beija-flor maximiza o ganho

de energia.

É possível incluir os três textos no grupo dos textos expositivos, visto que, partindo

de uma linguagem clara e objetiva, pertencem à área da documentação e informação

e têm o objetivo de apresentar informações sobre um fato específico, descrever esse

GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa 8ª série/9º ano – Volume 1

2

fato, enumerar suas características. Essas características permitem ao leitor

identificar seu tema central, construindo uma visão do que está sendo exposto.

4.

SSiittuuaaççããoo ccoommuunniiccaacciioonnaall// GGêênneerroo

tteexxttuuaall

QQuuee ttiippoo ddee ppeessssooaa

eessccrreevvee??

PPaarraa qquuaall vveeííccuulloo

eessccrreevvee??

QQuuee ttiippoo ddee lleeiittoorr oo aauuttoorr iimmaaggiinnaa qquuee

lleerráá sseeuu tteexxttoo??

AA lliinngguuaaggeemm aapprreesseennttaa

tteerrmmooss cciieennttííffiiccooss??

Entrevista Jornalista +

Especialista

no

assunto

Revista para

educadores

Educadores

interessados em

ensino de leitura

em geral e de

literatura

Algumas vezes

apresenta termos

científicos;

outras, termos

técnicos da área

do entrevistado;

outras, termos

comuns. Depende

do tema e do

entrevistado.

Verbete Especialista

no assunto

Enciclopédia Leitores

interessados em

aprofundar

conhecimento

sobre

determinado

objeto, assunto ou

termo. Leitores

que desconhecem

significado ou

definição de

determinado

objeto, assunto ou

termo.

Depende do

objeto a que o

verbete se refere.

A mesma coisa

para os verbetes,

só que verbetes

não usam, nunca,

somente termos

comuns da

linguagem

coloquial.

Artigo de

Divulgação

científica

Especialista

no assunto

Revistas /

jornais

Leitores

interessados

em

Provavelmente,

associa termos

científicos ou

GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa 8ª série/9º ano – Volume 1

3

comportamento

animal que já

tenham algum

conhecimento

do assunto.

técnicos a

palavras usadas

no

dia a dia.

5.

MMooddeelloo ddee ffiicchhaa oorrggaanniizzaattiivvaa

IInnffoorrmmaaççõõeess ggeerraaiiss ssoobbrree ccaaddaa uumm ddooss

tteexxttooss

TTeexxttoo 11 TTeexxttoo 22 TTeexxttoo 33

TTííttuulloo Grupo Indígena Deni Os livros

resistirão às

tecnologias

digitais

Como o beija

flor maximiza

o ganho de

energia

NNoommee ddoo aauuttoorr Informação não

apresentada ao leitor

Entrevistado:

Cristina

Zahar

José Reis

GGêênneerroo Verbete da

Enciclopédia

Entrevista

Com

especialista

Artigo de

divulgação

científica

OOnnddee oo tteexxttoo ffooii ppuubblliiccaaddoo

<http://www.socioamiental.org/

pib/epi/deni>

Revista Nova

Escola,agosto

de 2007

Folha de S.

Paulo. Seção

Ciência, 9 set.

2001.

GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa 8ª série/9º ano – Volume 1

4

TTeemmaa Apresentação de um

Grupo

indígena que, ainda hoje,

sofre com as invasões em

suas terras

A leitura e os

livros diante

das novas

tecnologias

Apresentação

de um estudo

sobre os

hábitos

alimentares e o

metabolismo

dos beija-flores

IInnffoorrmmaaççõõeess oobbttiiddaass ssoobbrree oo

tteemmaa ccoomm aa lleeiittuurraa ddoo tteexxttoo

Grupo indígena Deni:

• vive na região dos rios

Juará e Purus;

• desde a década de 1940

sofre com invasões em

suas terras; com as invasões,

entrou em contato com

doenças;

• sofreu com a violência

e exploração da mão de obra

indígena;

• recebeu ajuda de ONGs

para fazer a demarcação

de suas terras, oficializadas

em 2003;

• mesmo com a demarcação,

ainda sofre com a pesca e

a extração de madeira

clandestina.

• A escola tem

o papel de

incentivar a

relação dos

alunos com os

bens culturais.

• A escola

deve tirar

proveito das

novas

possibilidades

do mundo

eletrônico.

• A leitura

continua a

existir nos dias

de hoje de

forma

fragmentada,

nas telas do

computador.

• O livro

impresso dá ao

leitor uma

percepção da

totalidade da

obra.

• Os beija-

flores são os

menores

vertebrados

endotérmicos.

• Sua taxa

metabólica é

elevada;

• Para se

manter vivo, os

beija-flores

devem comer o

dia todo.

• Os beija-

flores

consomem

basicamente o

néctar.

OOuuttrraass iinnffoorrmmaaççõõeess

A definir. Estas informações estão

relacionadas com a discussão e a

A definir.

Estas

A definir. Estas

informações

GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa 8ª série/9º ano – Volume 1

5

qquuee jjuullggaarraamm rreelleevvaanntteess

análise realizada em sala de aula,

com o grupo e com auxílio do

professor.

informações

estão

relacionadas

com a

discussão e a

análise

realizada em

sala de aula,

com o grupo e

com auxílio do

professor.

estão

relacionadas

com a

discussão e a

análise

realizada em

sala de aula,

com o grupo e

com auxílio do

professo.

Página 8

As especificações das pesquisas já foram dadas no enunciado. Cabe ao professor

conduzir os temas, gerando questões que motivem a curiosidade dos alunos e a vontade

de saber mais sobre o assunto.

Produção escrita

Página 9

Espera-se que seja realizado um trabalho com a estruturação de parágrafos,

considerando as características dos textos expositivos.

Oralidade

Páginas 9 - 10

É preciso que os alunos percebam que a exposição oral é, por si só, um gênero e,

portanto, tem características estruturais próprias.

GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa 8ª série/9º ano – Volume 1

6

Estudo da língua

Página 10

Espera-se que os estudantes utilizem a reflexão feita sobre o gênero exposição oral,

considerando as informações e os conhecimentos que já possuem a fim de avaliar se as

apresentações assistidas cumpriram sua função social.

Página 11

Espera-se que a revisão da Lição de Casa proporcione ocasião para a discussão dos

conceitos e tipos de preposição e conjunção pesquisados pelos alunos.

GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa 8ª série/9º ano – Volume 1

7

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2

TRAÇOS CARACTERÍSTICOS DO AGRUPAMENTO TIPOLÓGICO ARGUMENTAR

Parte A – Ouvindo a música

Páginas 11 - 13

2.

a) Resposta pessoal.

b) Resposta pessoal.

Espera-se que os alunos sejam capazes de perceber que essa letra faz uma crítica

severa a uma situação real, vivida por milhões de brasileiros: a violência que

aprisiona, invertendo os valores. Ao mesmo tempo em que colocamos grades em

nossos lares para nos sentirmos protegidos dos perigos (assaltos, roubos, invasões

etc.), aprisionamos a nós mesmos dentro de um condomínio que oferece uma

pseudo-segurança.

c) O “eu” da letra clama para que o outro, seu interlocutor, não o deixe ali,

confortável em uma paz que, na verdade, não passa de medo. Por isso, esse “eu”

renega a paz, que coíbe a voz, fazendo com que os sujeitos se acomodem em um dia

de domingo: trancados em condomínios cheios de grades, em frente a uma televisão,

assistindo a vídeos de aluguel coagidos.

d) Na letra, a opinião do autor vai se revelando justamente mediante as imagens

que ele cria de uma sociedade presa a uma paz inventada, que mascara uma violência

que já invadiu o condomínio uma vez que deixou preso, atrás das grades, o seu

morador.

e) Resposta pessoal.

f) Resposta pessoal.

GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa 8ª série/9º ano – Volume 1

8

Aqui, espera-se resgatar o conhecimento que o aluno tem sobre outras composições,

estabelecendo comparações e avaliando seu caráter crítico em relação à sociedade.

Você pode contribuir com a tarefa, apresentando-lhes outras letras de música.

Parte B - Agora é a vez da crônica

Páginas 13 - 15

2. Resposta pessoal. Espera-se que o aluno consiga elaborar uma crítica que evidencie a

semelhança entre os presídios e os condomínios.

3. Resposta pessoal.

É importante que os alunos sejam conduzidos a perceber que há muitas maneiras de

discutir um tema: alguns optam por falar diretamente sobre o assunto; outros fazem

música; outros contam histórias ou fazem uma crônica do cotidiano etc.

O objetivo é fazer com que os estudantes reconheçam quea questão da violência e

suas consequências é o eixo central a partir do qual se torna possível identificar a

mensagem que a crônica nos transmite. Nela, o autor discute a questão da violência

e as maneiras como as pessoas reagem a ela (aprisionando-se cada vez mais) de

modo irônico e jocoso. Ele não parece achar que se fechar atrás das grades, muros,

arames farpados seja a solução. As grades nos prédios se assemelham àquelas das

prisões oficiais, lugar onde as pessoas que estão presas têm o desejo de estar do

outro lado, na rua, em liberdade. Embora engraçada, essa crônica denuncia uma

situação real e banalizada.

4. Espera-se que o aluno produza um cartaz que mescle palavras e imagens.

5. Aqui, espera-se que o cartaz produzido apresente a compreensão e visão crítica que

os alunos tiveram do tema. A atividade pode ser aproveitada justamente para ampliar

a discussão e fazer com que eles percebam a importância das linguagens verbal e não

verbal para a composição dessa crítica.

Parte C - Lendo a imagem

Páginas 15 - 16

1.

a) A definição de Laerte sobre a questão do medo e da violência é bastante

explícita nessa charge: Nas repúblicas “normais”, as famílias vivem sob tensão na

GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa 8ª série/9º ano – Volume 1

9

insegurança... A aparição da palavra “normais” entre aspas revela a ironia do

cartunista, uma vez que as pessoas não deveriam conviver com a violência como se

ela fosse algo “normal”.

b) O texto verbal Nas repúblicas “normais”, as famílias vivem sob tensão na

insegurança... e a imagem que mostra pessoas amedrontadas por algo que está do

lado de fora da janela.

c) Resposta pessoal.

Página 16

Espera-se que os cartazes produzidos pelos alunos possam ser expostos em espaços

da escola ou mesmo fora dela. Dessa forma, cumprem sua função comunicativa,

podendo ampliar a discussão sobre violência.

Página 16

Espera-se que as respostas obtidas na pesquisa possam ser socializadas, reforçando a

compreensão do texto lido.

Páginas 17 - 18

1.

11.. QQuueemm ssããoo ooss aauuttoorreess ddooss tteexxttooss lliiddooss??

Letra de música: Marcelo Yuka / Falcão /

Xandão / Marcelo Lobato / Lauro Farias

Crônica: Luis Fernando Verissimo

Charge: Laerte

Artigo: Lúcia Siqueira

GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa 8ª série/9º ano – Volume 1

10

22.. EEmm qquuee mmoommeennttoo ooss tteexxttooss rreevveellaamm oo ppoonnttoo ddee vviissttaa ddeesssseess aauuttoorreess eemm rreellaaççããoo aaoo tteemmaa?? AA

ooppiinniiããoo ddeelleess ssoobbrree oo tteemmaa ccoonnvveerrggee oouu ddiivveerrggee??

Há vários momentos em que a questão da

violência fica explicitada nos textos lidos. Seria

interessante aqui que os estudantes ilustrassem

suas respostas com trechos que comprovem a

convergência de opinião entre os autores.

33.. QQuuee aarrgguummeennttooss eelleess uuttiilliizzaamm ppaarraa ssuusstteennttaarr eessssaa ooppiinniiããoo??

Em todos os textos lidos /ouvidos, há

argumentos sobre a falta de sentindo da violência

e das defesas tomadas contra ela. Na busca por

proteção e segurança, os moradores das grandes

cidades passaram a adotar soluções privadas de

proteção, passando a se “aprisionar” em suas

casas e, progressivamente, diante do sentimento

de insegurança da cidade, a abandonar o espaço

público. No entanto, esse tipo de reação

imediatista, individualista e antissocial só

alimenta ainda mais a violência e a insegurança,

consequentemente.

44.. QQuuaall ddooss tteexxttooss,, eemm ssuuaa ooppiinniiããoo,, ddeeiixxaa mmaaiiss ccllaarroo oo tteemmaa qquuee eessttáá

sseennddoo ddiissccuuttiiddoo?? PPoorr qquuêê??

Talvez a crônica seja, para os alunos, o texto que

apresenta mais explicitamente o tema tratado. No

entanto, espera-se que, nessa etapa de

escolaridade, eles já tenham condições de fazer

leituras coerentes dos demais textos,

compreendendo sua temática.

55.. SSee ffoosssseemm eessccrreevveerr ssoobbrree oo tteemmaa vviioollêênncciiaa,, qquuaall ggêênneerroo vvooccêêss

eessccoollhheerriiaamm?? PPoorr qquuêê??

Resposta pessoal.

66.. SSee ooss tteexxttooss ffoosssseemm vviissttooss iissoollaaddaammeennttee,, vvooccêêss tteerriiaamm aa mmeessmmaa ccoommpprreeeennssããoo ddoo tteemmaa ee ddaa ooppiinniiããoo

ddooss aauuttoorreess??

Não. A coletânea de textos amplia a visão do

leitor sobre o tema violência.

2. Espera-se que os alunos, aqui, tenham conseguido construir uma opinião clara sobre

o tema, questionando a questão da violência e pensando possíveis soluções para que

esse problema possa ser amenizado em nossa sociedade. É importante que eles

reconheçam que essa questão é um problema de todos.

GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa 8ª série/9º ano – Volume 1

11

Páginas 18 - 20

2. É preciso que os alunos explorem a página, observando como ela foi montada e

como essa montagem contribui para que o leitor reconheça a polêmica em volta do

tema a ser apresentado. Ao fazer a exploração da página, verifique se, somente com a

leitura do título, os estudantes já conseguem depreender o tema e se reconhecem nele

uma questão para ser discutida e argumentada.

3.

PPrriinncciippaaiiss iiddeeiiaass SSeelleeççããoo ddooss aarrgguummeennttooss uuttiilliizzaaddooss ppeellooss aauuttoorreess

ppaarraa ddeeffeennddeerr sseeuuss ppoonnttooss ddee vviissttaass

TTeexxttoo 11

AAcchhaamm qquuee ssiimm

1. Há diferenças entre brancos e

negros.

2. Essa diferença pode ser

genética.

3. A inteligência é medida em

pontos.

1. Pesquisa feita por um

cientista político e um

psicólogo indica que os afro-

americanos tinham QI mais

baixo do que americanos de

origem europeia.

2. Pesquisas feitas por

psicólogos negros, na África,

confirmam que a inteligência

dos habitantes da África

subsaariana é baixa.

TTeexxttoo 22

AAcchhaamm qquuee nnããoo

1. A inteligência não pode ser

medida em pontos, nem pela cor

da pele.

2. A hierarquização das raças

pela cor da pele serviu de

suporte para teses

discriminatórias.

1. O conceito de QI é

questionável.

2. As inteligências são

múltiplas e, por isso, ativadas

de acordo com os valores de

cada cultura, não pela cor da

pele.

3. A cor da pele como sinônimo

de raça é um conceito social e

não científico.

GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa 8ª série/9º ano – Volume 1

12

Oralidade

Página 20

Espera-se que os alunos, tendo o professor como mediador, respeitem as regras do

debate.

Estudo da língua

Página 21

1. A intenção é que os alunos identifiquem o articulador mas como fundamental na

construção da argumentação.

PPaarráággrraaffoo TTeexxttoo 11:: AAcchhaamm qquuee ssiimm TTeexxttoo 22:: AAcchhaamm qquuee nnããoo

11ºº ppaarráággrraaffoo

AArrttiiccuullaaddoorreess//ffuunnççããoo

Trecho:

Com a repercussão

negativa, James Watson

publicou depois um artigo

no londrino The

Independent. Ensaiou uma

retratação, mas pouco se

moveu de seu raciocínio

inicial: “Não se trata de

superioridade ou

inferioridade, mas de

buscar entender as

diferenças”.

Explicação:

O autor usa a conjunção

adversativa mas para

mostrar que o pesquisador

James Watson, embora

tenha tentado se retratar da

afirmação racista feita a um

jornal britânico, não mudou

de opinião sobre o tema.

Trecho:

As teorias que relacionam

raça e inteligência se

baseiam num pressuposto: a

inteligência pode ser

medida em pontos. Mas o

próprio conceito de QI é

questionado.

Explicação:

O autor usa a conjunção

adversativa mas para

questionar o argumento

utilizado pelas teorias que

relacionam raça e

inteligência, observando

que o próprio argumento é

questionável e equivocado.

GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa 8ª série/9º ano – Volume 1

13

22ºº ppaarráággrraaffoo

AArrttiiccuullaaddoorreess//ffuunnççããoo

Trecho:

Na obra, Murray e

Hernstein afirmam que, nos

Estados Unidos, os 30

milhões de afroamericanos

tinham quociente de

inteligência (QI) mais baixo

que os americanos de

origem européia.

Explicação:

A conjunção integrante que

tem a função de estabelecer

ligação entre a oração

principal, organizada pelo

verbo transitivo direto

“afirmam”, e sua oração

subordinada substantiva

objetiva direta.

Trecho:

Inspirados nos movimentos

eugênicos (que estudam as

condições de

aprimoramento genético),

os nazistas mataram 200 mil

deficientes físicos e mentais

e esterilizaram outros 400

mil nas décadas de 1930 e

1940.

Explicação:

O conectivo que é um

pronome relativo e tem a

função de retomar a

expressão “movimentos

eugênicos”, evitando que

ela seja repetida.

A conjunção e tem a função

de adicionar mais uma ação

realizada pelos nazistas:

eles mataram (ação 1) +

eles esterilizaram (ação 2).

33ºº ppaarráággrraaffoo

AArrttiiccuullaaddoorreess//ffuunnççããoo

Trecho:

(...) O líder sul-africano

Nelson Mandela seria uma

exceção que confirma a

regra. Mas o maior talento

do sul-africano, diz, não

seria a inteligência, mas a

liderança.

Explicação:

Parece-nos que o

pesquisador continua

afirmando que as diferenças

Trecho:

O que existe entre os judeus

é uma reverência obsessiva

pelo conhecimento, que

vem de gerações.

Explicação:

O conectivo que é um

pronome relativo e tem a

função de retomar um

elemento já dito

anteriormente. No entanto,

o modo como foi usado

GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa 8ª série/9º ano – Volume 1

14

entre brancos e negros vão

além da cor da pele,

chegando mesmo à

composição genética

responsável pelo

desenvolvimento da

inteligência. Principalmente

quando afirma que o

diferencial de Mandela dá-

se pela sua capacidade de

liderança e não de

inteligência.

gera uma certa

ambiguidade: ele pode

indicar uma retomada tanto

da palavra “conhecimento”

quanto a expressão

“reverência obsessiva”.

44ºº ppaarráággrraaffoo

AArrttiiccuullaaddoorreess//ffuunnççããoo

Trecho:

...Lahn disse que africanos

e leste-asiáticos têm

incidência mais baixa de

dois genes relacionados à

inteligência.

Explicação:

O conectivo que é uma

conjunção integrante que

tem a função de introduzir

uma oração subordinada

substantiva objetiva direta.

Trecho:

A cor da pele como

sinônimo de raça é um

conceito social, e não

científico.

Explicação:

Embora o conectivo e seja,

geralmente, utilizado como

conjunção coordenada

aditiva, no texto ele exerce

a mesma função de uma

conjunção coordenada

adversativa, uma vez que

agrega uma nova

informação com o objetivo

de gerar uma oposição com

relação à informação

anterior.

55ºº ppaarráággrraaffoo

AArrttiiccuullaaddoorreess//ffuunnççããoo

Trecho:

Segundo Entire (que é

judeu), o QI de um judeu

ashkenazi (da Europa

GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa 8ª série/9º ano – Volume 1

15

oriental) varia entre 107 e

115 pontos, enquanto a

média da humanidade é de

100.

Explicação:

O conectivo que é uum

pronome relativo que

retoma o nome próprio

Entire.

Enquanto é uma conjunção

adverbial, que introduz ao

texto uma ideia de

proporção entre os valores

dos QIs.

2. Resposta pessoal.

3. Resposta pessoal.

Espera-se que os alunos recuperem dos livros e das gramáticas algumas listas ou

quadros de conjunções, identificando nelas algumas palavras que fazem parte de seu

vocabulário e são utilizadas com frequência nos textos que escrevem. Eles devem

analisar seus efeitos na composição dos períodos compostos. Comparar o que

encontram nos livros com esse uso real que se faz desse tipo de palavra é o objetivo

central desta atividade.

GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa 8ª série/9º ano – Volume 1

16

Página 22

Resposta pessoal. Espera-se, no entanto, que os estudantes sigam os critérios para a

elaboração das sentenças, considerando que elas farão parte do texto argumentativo que

vão escrever em atividade posterior.

Com relação às atividades de sistematização indicadas pelo professor, é importante

que os estudantes possam desenvolvê-las não de forma mecânica, mas de modo

reflexivo, comparando os tipos de conjunção, observando seus usos e funções etc.

Produção escrita

Páginas 22 - 23

Resposta pessoal. No entanto, o enfoque do professor deve ser na construção de

parágrafos argumentativos, considerando o tipo de articulação adequada. Neste caso, os

alunos devem colocar em prática os conhecimentos que possuem dos articuladores

sintáticos.

GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa 8ª série/9º ano – Volume 1

17

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3

O DIÁLOGO ENTRE AS TIPOLOGIAS TEXTUAIS NA COMPOSIÇÃO DO GÊNERO

Oralidade

Páginas 24 - 25

As respostas para estas questões são pessoais e devem servir como um termômetro

para que você avalie os tipos de opiniões formuladas com base no filme. A ideia é gerar

discussão e análise das ações e modos de vida das personagens. Além disso, os alunos

também podem discutir sobre o lugar ocupado por eles dentro de uma sociedade que

segrega os jovens pobres, os imigrantes etc.

Páginas 25 - 26

1. Aqui, é importante verificar se os alunos sabem fazer o uso coerente e produtivo da

internet.

2.

• O professor deve orientar o aluno sobre os sites confiáveis em que informações

sobre esse filme podem ser encontradas. A partir dessa orientação, a resposta é

pessoal.

• Provavelmente não. É importante que eles observem que existem opiniões

bastante diferentes sobre o tema tratado no filme ou sobre o modo como o tema foi

abordado.

• É possível que os estudantes encontrem comentários de internautas que tenham

gostado do filme e se identifiquem com as personagens; outros que façam

julgamentos das personagens; outros ainda que neguem qualquer tipo de semelhança

entre sua vida e a das personagens. O importante, no entanto, é que eles possam

conviver com as diferenças e divergências de opinião.

GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa 8ª série/9º ano – Volume 1

18

3. A ser definida pelo professor, de acordo com as informações e os comentários lidos e

as anotações feitas pelos alunos.

4. Espera-se que os alunos reconheçam que é bem comum fazer comentários

semelhantes ao da primeira coluna do quadro: “eu gostei”, “eu achei legal” etc.

Páginas 26 - 28

2. A ser definida de acordo com a resenha escolhida pelo professor. O quadro segue os

modelos já conhecidos pelos alunos.

3.

a) Todas as afirmações estão corretas. É importante, no entanto, que os estudantes

analisem com atenção cada uma delas, comparando-as às resenhas já lidas.

b) Será necessário estimular os estudantes para que releiam as resenhas já

estudadas a fim de que confirmem as informações do quadro de características.

Páginas 28 - 29

Espera-se que os alunos consolidem a aprendizagem sobre as características das

resenhas e que o professor faça a mediação dessa aprendizagem organizando um novo

quadro após a pesquisa.

Produção escrita

Páginas 29 - 30

É preciso que os alunos reflitam sobre os posicionamentos diferentes e possíveis a

partir de uma mesma questão para que aprendam a desenvolver argumentos que os

ajudem a defender um desses posicionamentos, com justificativas e argumentos

consistentes. Por isso, é muito importante que essa sequência de atividades tenha

momentos em grupo, duplas e individual. O objetivo é incutir neles a ideia de que toda

escrita tem um destino comunicativo e de interlocução com um leitor em potencial. As

resenhas escritas, no final das contas, têm de cumprir sua função social: informar o leitor

GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa 8ª série/9º ano – Volume 1

19

sobre o filme, apresentando-lhe algumas opiniões fundamentadas com elementos da própria

obra.

Estudo da língua

Páginas 30 - 32

A definir. Os problemas que os alunos devem buscar no texto já foram definidos. No

entanto, o professor pode fazer a atividade coletivamente, caso julgue necessário, a fim

de auxiliá-los na identificação de cada questão.

GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa 8ª série/9º ano – Volume 1

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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4

DEBATER É MAIS DO QUE TROCAR IDEIAS

Atividade em grupo

Páginas 32 - 33

5. O quadro deve ser preenchido de acordo com as informações encontradas nos textos

pesquisados.

As respostas desta atividade estão relacionadas com o tema escolhido pelos grupos

em cada um dos textos selecionados durante a pesquisa. O preenchimento do quadro

segue modelo já conhecido dos alunos.

Oralidade: debate regrado

Páginas 34 - 36

1. Espera-se que os alunos fiquem atentos ao debate, identificando características do

gênero.

2 a 6. Nesta atividade, os estudantes devem:

• Reconhecer que o debate regrado é um gênero produzido oralmente; por isso, há

também procedimentos, atitudes e conteúdos que devem ser levados em conta e

ensinados aos alunos.

• Compreender que debater não é simplesmente trocar opiniões, mas pensar e refletir

sobre um tema importante para uma determinada comunidade, em um determinado

contexto social, posicionando-se sobre ele, construindo argumentos que ajudem na

defesa desse posicionamento e, mais do que isso, que contribuam para que o

interlocutor seja persuadido a crer no que está sendo dito.

Por fim, espera-se que os alunos se organizem sob a supervisão do professor e

avaliem de forma ética a participação dos colegas.

GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa 8ª série/9º ano – Volume 1

21

Página 36

Espera-se que os alunos compreendam o gênero debate regrado, considerando os

elementos expositivos e argumentativos em sua estrutura; o gênero debate como um

procedimento comunicativo que exige do debatedor repertório consistente e capacidade

para resolver problemas.

Produção escrita

Parte 1

Páginas 37 - 38

Espera-se que os alunos reconheçam a importância das variedades linguísticas

adequadas a cada situação de interlocução.

2. Os estudantes devem levar em consideração as informações contidas no texto lido.

Também precisam refletir sobre como deve ser o formato/a estrutura desse

acordo/texto.

3. Estimule os estudantes para que percebam a importância de revisarem seus textos e

analisarem os textos dos colegas.

Parte 2

Páginas 38 - 40

Professor, esta atividade de produção textual tem uma finalidade avaliativa. Por isso,

são apresentadas as orientações para a escrita da carta de intenção, considerando o

contexto, os interlocutores, a intencionalidade e a estrutura do gênero. É importante que

os alunos compreendam que essa carta fictícia, na verdade, poderia de fato ser escrita

em uma situação real de entrevista de emprego.

Estudo da língua

Páginas 40 - 41

1. Alternativa d.

2. Resposta pessoal.

GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa 8ª série/9º ano – Volume 1

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Espera-se que os estudantes reconheçam a importância do contexto para a escolha

dos “modos de dizer”.

Página 41

Espera-se que os alunos entendam que as variedades são variações que uma língua

apresenta, de acordo com diferentes ocasiões de interlocução, condições sociais,

culturais, regionais e históricas em que é utilizada. A norma culta deve ser

compreendida como a chamada língua padrão, a variedade linguística de maior prestígio

social. Norma popular: são todas as variedades linguísticas diferentes da língua padrão.

GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa 8ª série/9º ano – Volume 1

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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 5

RECAPITULANDO OS CONTEÚDOS

Páginas 41 - 43

1. Alternativa d.

2. Alternativa a.

3. Alternativa c.

4. Alternativa d.

5. O jornalista emite uma opinião pessoal sobre o fato noticiado, causando polêmica e

induzindo o leitor a considerá-la como correta ou verdadeira, o que é inadmissível

para esse gênero textual.

Estudo da língua

Página 43

2. Na aula de Ciências; levamos; colocamos; Depois; juntamos; Em seguida; cortamos;

Pegamos; colocamos; pusemos; Deixamos; No dia seguinte; observamos.

3. Os marcadores espaciais e temporais indicam ao leitor que uma experiência científica

(mesmo que escolar) requer lugar especial, tempo e uma sequência precisa de ações

para ser realizada.

Páginas 43 - 44

É importante que, após a discussão das imagens e da escolha de uma delas para

análise, os alunos reflitam sobre a imagem escolhida e depois produzam um texto no

qual exponham:

• os motivos que os levaram a selecioná-la;

GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa 8ª série/9º ano – Volume 1

24

• o que chamou sua atenção;

• que elementos da roda de apreciação e da discussão promovida a partir dela ajudaram

na escolha e no entendimento da imagem;

• que elementos da tipologia “expor” devem ser utilizados nessa tarefa de escrita que

garantam o caráter expositivo do relato etc.

Oralidade

Página 45

Professor, os estudantes devem ser estimulados a preparar a apresentação, refletindo

sobre a postura mais adequada nesse tipo de situação comunicativa.

Produção escrita

Página 45

As orientações para a produção escrita são as mesmas já feitas em atividades

anteriores. É importante apenas que os estudantes utilizem argumentos e informações já

discutidos em classe, durante a análise das imagens.

Atividade complementar em grupo

Página 45

Espera-se que os alunos, estando em grupo, partilhem os conhecimentos constituídos

sobre textos expositivos, auxiliando uns aos outros na consolidação da aprendizagem.

Página 46

1.

a) Ele tem a função de apresentar informações sobre os colibris, descrevendo seus

hábitos alimentares, enumerando suas características. Esses elementos permitem ao

leitor identificar seu tema central, construindo uma visão do que está sendo exposto.

GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa 8ª série/9º ano – Volume 1

25

b)

TTííttuulloo Como o beija-flor maximiza o ganho de

energia

AAuuttoorr José Reis

GGêênneerroo ddee tteexxttoo Expositivo, pertencente ao gênero artigo

científico

OOnnddee oo tteexxttoo ffooii ppuubblliiccaaddoo Na Seção Ciência, do jornal Folha de São

Paulo

TTeemmaa O comportamento alimentar dos colibris

IInnffoorrmmaaççõõeess qquuee vvooccêê oobbtteevvee ssoobbrree oo tteemmaa ccoomm aa lleeiittuurraa ddoo tteexxttoo

Os alunos podem retomar aqui o quadro

feito na Situação de Aprendizagem 1

Estudo da língua

Páginas 46 - 47

A definir. Espera-se, no entanto, que os alunos observem quais características do

relato oral não poderiam ser mantidas no relato escrito: expressões tipicamente orais (aí,

daí, né etc.); falta de pontuação entre as falas; gírias; ausência de elementos coesivos

entre enunciados do texto oral etc. Selecione um dos textos e, ainda coletivamente, vá

discutindo com eles possibilidades de transposição desse relato oral para o relato

escrito.

Quando todos tiverem finalizado a transcrição do relato oral e a sua transposição para

o relato escrito, volte às questões observadas inicialmente e, coletivamente, verifique se

eles conseguiram observar os aspectos linguísticos já discutidos e que contribuem para a

compreensão e adequação do texto, de acordo com sua função comunicativa.

Páginas 47 - 48

Aqui, seria interessante que o professor pudesse construir esta lista coletivamente,

retomando com os alunos alguns aspectos que julgar necessários de acordo com a

GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa 8ª série/9º ano – Volume 1

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demanda do grupo. As impressões e dúvidas devem ser anotadas individualmente e

usadas pelo professor como um instrumento de avaliação que possa nortear as próximas

intervenções e escolhas de conteúdos e sequências de atividades.