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Sistema Operacional GNU/Linux - Básico - Versão 1.0 Rômulos da Silva Machado 12 de  Outubro de 2007

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  • Sistema OperacionalGNU/Linux- Bsico -

    Verso 1.0

    Rmulos da Silva Machado

    12deOutubrode2007

  • Autor:

    - Rmulos da Silva Machado ([email protected])

    Integrante da ONG Comunidade SOL e da ONG CPC-LEFRAN

    Esta verso foi patrocinada por:

    Manaus Amazonas -Brasil

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  • Este trabalho est licenciado sob uma Licena Creative Commons Atribuio-UsoNoComercial-Compartilhamento pela mesma licena. Para ver uma cpia desta licena, visite http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/2.5/br/ ou envie uma carta para Creative

    Commons, 559 Nathan Abbott Way, Stanford, California 94305, USA.

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  • Para todos aqueles que encaram as dificuldades como oportunidades de crescimento e

    superao de limites

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  • Sumrio1INTRODUO..............................................................................................................62Planejamento de Instalao.........................................................................................7

    PLANO DE INSTALAO.......................................................................................................7

    3Inicializao do Sistema Operacional........................................................................10LILO......................................................................................................................................10

    GRUB....................................................................................................................................10

    4A rvore de diretrios do Linux.................................................................................125Operaes Bsicas.....................................................................................................15

    Notas para os no habituados com Unix:.............................................................................15

    Atalhos essenciais de teclado em Linux e comandos de verificao.....................................16

    Comandos de ajuda...............................................................................................................20

    Informao sobre o sistema..................................................................................................21

    Comandos bsicos................................................................................................................25

    6Gerncia de arquivos.................................................................................................27Visualizando e editando arquivos.........................................................................................28

    Encontrando arquivos...........................................................................................................29

    7Usando o editor vi......................................................................................................318X-windows bsico.......................................................................................................339Aplicaes de rede.....................................................................................................3410Descompactao de arquivos...................................................................................3611Controle de processos..............................................................................................3812Alguns comandos de administrao.........................................................................4113Utilitrios de disco e disquetes................................................................................4314Gerncia de contas de usurios e permisses de arquivos......................................4515Instalao de programas (pacotes)..........................................................................4816Acesso a discos e parties......................................................................................5217Configurando uma rede no GNU/Linux...................................................................53

    Configurao automtica......................................................................................................53

    Configurao manual............................................................................................................53

    Exemplo prtico....................................................................................................................54

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  • 1 INTRODUO

    Todo sistema operacional, para ser bem usado, deve ser bem compreendido quanto s suas caractersticas prprias e similares, em relao aos demais. No entender o funcionamento dos seus elementos, faz com que o usurio tenha vises distorcidas quanto o que deve ser feito para atingir os seus objetivos, no uso do sistema. Sem contar que, qualquer operao efetuada de maneira incorreta, por falta de conhecimento, sempre pode trazer situaes desastrosas.

    Desta forma, o intuito desta apostila fornecer conhecimentos bsicos do sistema operacional GNU/Linux, de maneira clara e sucinta, dando ao leitor a possibilidade de melhor efetuar as tarefas cotidianas no uso deste sistema operacional, enquanto usurio iniciante.

    Ao final desta apostila o leitor dever ter adquirido informaes de como:

    Criar Planejamento de Instalao

    Executar operaes bsicas:

    Obter informaes sobre o sistema instalado

    Administrar arquivos e processos

    Gerenciar dispositivos de armazenamento

    Gerenciar usurios, grupos de usurio e suas permisses de acesso

    Configurar estaes de trabalho

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  • 2 Planejamento de Instalao

    Antes de comear qualquer instalao de um sistema operacional, principalmente do GNU/Linux, preciso criar um planejamento que possa levar considerao todas as necessidades a serem atendidas.

    Um bom planejamento pode ser elaborado a partir de um questionrio como, por exemplo, que segue abaixo:

    a) Qual o propsito da instalao? Servidor ou Estao de Trabalho?

    b) Se servidor, qual o propsito de uso? Servidor de Arquivo? Servidor de Internet? Servidor de e-mail?

    c) Quantos usurios sero instalados a curto, mdio e longo prazos?

    d) Quais aplicativos sero instalados? Entre eles, quais sero de uso comum e quais sero de uso restrito e para quais usurios?

    e) Existiro servios programados?

    f) Sero feitas cpias de segurana?

    g) Haver necessidade da criao de firewall?

    h) Qual o hardware e seus perifricos?

    i) Que tipo de comunicao ser utilizada na rede?

    j) Qual a capacidade do HD?

    k) Quantas parties sero criadas? Quais os tamanhos destas parties?

    l) Haver outros sistemas operacionais instalados na mesma mquina? Quais?

    Por fim, uma vez que voc que voc coletou todas estas informaes e tem bem definido os objetivos a serem atingidos, j possvel criar o seu plano de instalao. A seguir, mostro um exemplo de plano de instalao:

    PLANO DE INSTALAO

    Descrio de Hardware

    Teclado

    Mouse (Serial, PS/2, USB)

    Controladoras SCSI

    Placa de rede

    Monitor

    Resoluo de tela (800x600, 1024x768)

    Frequncia do monitor

    Placa de vdeo

    Tipo de HD

    Capacidade do HD

    Capacidade de Memria RAM

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  • Classe da instalao a ser feita

    Nmero de parties

    Tipo de parties

    Tamanho de cada partio

    Tipo de formatao a ser feita (EXT2, EXT3, ReserFS, swap)

    Instalao

    Tipo de instalao a ser feita

    Opo de boot de instalao

    Idioma a ser usado na instalao

    Inicializao

    Tipo de inicializao da mquina depois de instalada

    Boot loader escolhido (LILO, GRUB)

    Posio do boot loader (MBR, incio da partio, /)

    Qual a partio padro de inicializao

    Senha do boot loader

    Configurao de rede

    DHCP (Sim ou No)

    Ativar rede no boot (Sim ou No)

    Endereo IP

    Mscara de rede

    Network

    Broadcast

    Hostname

    Gateway

    DNS Primrio

    DNS Secundrio

    DNS Tercirio

    Firewall

    Nvel de segurana

    Configurao de fuso horrio

    Regio

    Sincronia por UTC ou hardware local

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  • Configurao de contas

    Senha do usurio root

    Criao de contas de usurios

    Autenticao

    Tipo de autenticao

    Aplicativos

    Suporte a impressora (Sim ou No)

    X Windows (Sim ou No)

    Configurao do X Windows

    Gerenciador de Janelas (Gnome, KDE, XFCE, etc.)

    E-mail, Internet e outras ferramentas (Sim ou No)

    Pacotes opcionais

    Se desejar, interessante a criao de um disco de boot, por segurana.

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  • 3 Inicializao do Sistema Operacional

    importante que se conhea o processo de funcionamento do GNU/Linux em detalhes. Por isso, aps a instalao do sistema ter sido feita de acordo com o planejamento, ser realizado o processo de inicializao (ou boot).

    Se o processo de instalao correu conforme o previsto, o sistema reconheceu todo o hardware e todos os pacotes de instalao foram instalados corretamente; o kernel ser carregado normalmente; finalizando com a exibio da interface de usurio (shell, em modo texto, ou interface grfica).

    Para fazer a inicializao do sistema, o GNU/Linux apresenta os aplicativos GRUB e LILO. Seja qual for o sistema de inicializao escolhido, ele ser instalado, por padro, no MBR (Master Boot Record), que so os primeiros 1024 kbytes do disco principal da mquina. Ele colocado nesta posio,porque, no momento da inicializao da mquina, este o primeiro local lido aps a leitura da BIOS.

    O sistema de boot loader contm a instruo de todos os sistemas operacionais instalados na mquina e sua seqncia de preferncia, sendo que o sistema que estiver na primeira linha ser o padro. Portanto, se nenhuma opo for escolhida, ele ser ativado automaticamente aps o tempo de espera determinado.

    LILO

    Quando o LILO selecionado, manual ou automaticamente, dever ser carregado,sem problemas, em mais ou menos cinco segundos. Caso isso no acontea, pode-se ter as seguintes situaes, representadas pelo aparecimento de letras na tela:

    L o primeiro estgio do carregador foi iniciado, mas no foi possvel comear o segundo; apenas 25% do sistema foi inicializado.

    LI o primeiro estgio do carregador foi executado, o segundo foi inicializado, mas falhou na execuo; somente 50% do sistema foi inicializado. Erro de geometria ou movimentao do /boot//boot.b.

    LIL no foi possvel carregar o arquivo boot.map; 75% do sistema foi inicializado.

    LILO todos os estgios foram inicializados; 100% do sistema foi inicializado.

    Nos casos de erro de inicializao, deve-se ter em mos o disquete ou CD de inicializao.

    GRUB

    Em computao, GNU GRUB (ou apenas GRUB) um multi-carregador de um sistema operacional (multi boot boot-loader) criado pelo projeto GNU. utilizado, normalmente, quando se deseja que um computador tenha dual booting, ou seja, que o usurio possa escolher ao iniciar a mquina, um sistema operacional (SO) dentre dois ou mais sistemas

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  • instalados. Em termos tcnicos ele um programa que pode carregar qualquer arquivo (ficheiro) executvel com um cabealho multi boot nos seus primeiros 8 kB. Este cabealho consiste uma sequncia de bits com: 32 bits de um "nmero mgico", 32 bits de flags mais 32 bits de um outro nmero mgico seguidos pela imagem do arquivo executvel.

    O GNU GRUB foi desenvolvido a partir de um pacote chamado GRand Unified Bootloader, de onde deriva o acrnimo GRUB. O sistema operacional GNU utiliza o GRUB, assim como muitas distribuies GNU/Linux.

    Enquanto os "carregadores" tradicionais mantm uma tabela de blocos no disco rgido, o GRUB pode rastrear o sistema de arquivos. Na sua verso do ano 2005 ele suportava os seguintes sistemas de arquivos:

    * ext2/ext3.

    * JFS da IBM.

    * Iso9660.

    * O sistema de arquivos do Minix.

    * NTFS.

    * ReiserFS.

    * SGI's XFS.

    * UFS/UFS2.

    * VFAT, assim como os sistemas FAT16 e FAT32 utilizado pelo Microsoft Windows.

    * O sistema nativo VSTa.

    O GRUB tambm suporta a instalao em disquetes.

    Outros carregadores populares incluem LILO e SYSLINUX.

    Atualmente em desenvolvimento, o GRUB 2 substituiu o GRUB que passou a se chamar GRUB Legacy (ou, em portugus, GRUB legado). O desenvolvimento do GRUB 2 pretende fundir os fontes com o projeto PUPA para criar a prxima gerao do GNU GRUB.

    O GRUB suporta a adio de 14 cores em substituio ao fundo de tela negro. Algumas distribuies que incluem o GRUB utilizam fundos de tela customizados. Os usurios tambm podem incluir as suas prprias customizaes.

    No GRUB, o processo de carregamento do sistema operacional ocorre da seguinte forma:

    1. A BIOS busca um dispositivo que faa o carregamento do SO (normalmente um disco rgido) e move o controle para o MBR ou Master Boot Record. O MBR situado nos 512 primeiros bytes do disco.

    2. O MBR contm o estgio 1 do GRUB. Dado o pequeno tamanho deste estgio, ele apenas carrega o prximo estgio do GRUB (que pode residir em qualquer locao do disco). O estgio 1 pode carregar o estgio 1.5 ou o estgio 2 diretamente.

    3. O estgio 1.5 localizado nos 30 primeiros Kb do disco imediatamente aps o MBR. O estgio 1.5 carrega o estgio 2.

    4. O estgio 2 recebe o controle, e mostra ao usurio o menu com as opes de sistemas operacionais instalados no sistema.

    5. O GRUB carrega na memria o ncleo (kernel) do SO escolhido (ou o padro) e passa o controle a este ncleo. (Para sistemas operacionais que o GRUB no suporta totalmente, o controle passado para outro carregador que continua o processo at carregar o ncleo em memria)

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  • 4 A rvore de diretrios do Linux

    A rvore de diretrios do Linux controlada por um conjunto de regras estabelecidas pelo Linux Filesystem Standard2.6, ou FSSTND. Ele tenta seguir a tradio Unix, tornando o Linux semelhante grande maioria dos sistemas Unix atuais. Esta estrutura ilustrada na figura abaixo (fig.01):

    Fig. 01:rvore de diretrios do Linux.

    Por que estudar primeiro a organizao dos arquivos? A reposta simples. Conhecendo a distribuio dos arquivos (dados) na rvore de diretrios, fica mais fcil entender o que as aplicaes e ferramentas devem fazer. A seguir tem-se uma breve descrio dos principais diretrios e seus contedos:

    /

    O diretrio raiz, que especfico para cada mquina. Geralmente armazenado localmente, contm os arquivos para a carga do sistema (boot), de forma a permitir a incluso dos outros sistemas de arquivos (outras hierarquias de diretrios) na rvore de diretrios.

    /bin

    O diretrio bin, contm programas (executveis) que so necessrios durante o boot (inicializao) do sistema, mas que tambm podem ser usados pelos usurios.

    /dev

    Os arquivos deste diretrio so tambm conhecidos como device drives e so usados para acessar dispositivos eletrnicos do sistema2.7. Por exemplo, assim como possvel ler dados de um arquivo, possvel, tambm, ler dados de um disquete acessando /dev/fd0.

    /etc

    Este diretrio um dos mais importantes. Contm uma miscelnea de dados de configurao, tais como: roteiros (scripts) de inicializao do sistema em seus vrios nveis e outros como a tabela de sistemas de arquivo, configurao da inicializao do sistema para cada nvel, configuraes de login para todos os usurios, configurao da fila de impresso e um nmero considervel de arquivos para configurao de rede e outros aspectos do sistema, incluindo a interface grfica.

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  • /home

    Este diretrio contm os diretrios pessoais dos usurios finais. Quando este diretrio - home - se torna excessivamente grande, ele pode ser subdividido, na forma de grupos de usurios, para facilitar sua manuteno. Exemplos: /home/prof, /home/alunos.

    /lib

    Este diretrio contm bibliotecas do sistema. O nome lib vem de library, biblioteca em ingls.

    /lost+found

    (achados e perdidos) Esse diretrio mantm os arquivos recuperados pelo utilitrio sistema, isto , dados ``rfos'' (perdidos) no disco ou que pertenciam a arquivos danificados.

    /mnt

    um diretrio com pontos para montagem de dispositivos de bloco, como discos rgidos adicionais, disquetes, CD-ROMs, entre outros. Simplificando, o lugar reservado para a incluso de outras hierarquias de diretrios, que podem estar em outros dispositivos ou em outra mquina da rede. Em algumas distribuies, voc ver, tambm com a mesma funo, a pasta /media.

    /proc

    um diretrio cujos dados so armazenados na memria e no em disco. Nele encontram-se arquivos com a configurao atual do sistema, dados estatsticos, dispositivos j montados, interrupes, endereos e estados das portas fsicas, dados sobre a rede, processador, memria, entre outros. Alm disso, este diretrio contm subdiretrios com informaes detalhadas sobre o estado de cada programa em execuo na mquina.

    /sbin

    Esse diretrio contm arquivos executveis e ferramentas para a administrao do sistema.

    /tmp

    o local destinado aos arquivos temporrios. Observe-se a duplicidade aparente deste diretrio com o /var/tmp. Na realidade o /tmp, em geral, tem os dados apagados entre uma sesso e outra, enquanto o /var normalmente fica com os dados salvos por mais tempo. Programas executados aps o boot do sistema devem preferencialmente usar o diretrio /var/tmp, que, provavelmente, ter mais espao disponvel.

    /usr

    Contm arquivos de comandos, programas, bibliotecas, manuais e outros arquivos estveis, isto , que no precisem ser modificados durante a operao normal do sistema. O Linux possibilita ao administrador da rede instalar aplicativos no /usr de apenas uma mquina e compartilhar esse diretrio com outras mquinas da rede.

    /var

    Contm, em geral, os arquivos que sofrem modificaes durante a sesso, bem como

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  • arquivos temporrios. Cada mquina possui o seu prprio diretrio /var (no compartilhado em rede).

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  • 5 Operaes Bsicas

    Esta uma seleo prtica dos comandos que usamos mais frequentemente e teis, e que esto presentes na maioria das distribuies GNU/Linux. Pressione em uma linha de comando vazia para ver a lista de todos os comandos disponveis (no seu PATH). Em minha pequena rede domstica, ele diz que existem 2001 executveis no meu PATH. Muitos destes comandos podem ser acessados a partir de interface grfica favorita(provavelmente KDE ou GNOME) clicando no menu ou botes. Eles tambm podem ser executados a partir da linha de comando(a menos que voc no tenha instalado o pacote). Os programas que requerem uma interface grfica tem de ser rodados sob ela, por exemplo, a partir de um terminal aberto em KDE ou GNOME(xterm, por exemplo).

    Notas para os no habituados com Unix:1. Linux distingue caracteres maisculos e minsculos. Por exemplo, Gedit, GEDIT e

    gedit seriam comandos diferentes(mas, dos trs, somente gedit est disponvel em meu sistema). meu__arquivoemeu_Arquivo, so tambm diferentes arquivos. Seu usurio para login e a password fazem tambm a distino entre letras maisculas e minsculas. (Isto est de acordo com a tradio de Unix e a linguagem de programao C)

    2. Os nomes de arquivos podem ter at 256 caracteres de comprimento e podem conter letras, nmeros, .(ponto), _ (travesso) -(hfen)),mais outros caracteres(no recomendados).

    3. Arquivos cujos nomes se iniciam com .(ponto) no so normalmente mostrados pelos comandos ls (listar) ou dir. Imagine que estes arquivos com o ponto inicial sejam arquivos ocultos. Use lsa (listar com a opo "all") para ver tambm estes arquivos.

    4. "/" equivalente ao caractere "\" no DOS(diretrio raiz, significando o pai de todos os outros diretrios, ou um separador entre um diretrio e um subdiretrio ou nome de arquivo). Por exemplo, tente cd/usr/doc

    5. Sob GNU/Linux, todos os diretrios aparecem sob uma nica rvore de diretrio(no existem letras para discos como no DOS). Isto significa que arquivos de todos os dispositivos fsicos aparecem em um nico sistema de arquivos.

    6. Em um arquivo de configurao, uma linha comeando com # um comentrio. Quando alterar um arquivo de configurao, no delete as definies anteriores - - comente as linhas originais. Sempre insira um pequeno comentrio descrevendo o que voc fez.

    7. O Linux inerentemente multiusurio. Suas definies pessoais esto no diretrio padro de seu usurio que /home/seu_nome_de_login Muitas definies so mantidas em arquivos com nomes comeando por um .(ponto) de forma a mante-los fora de seu caminho (veja item 3 acima).

    8. Definies vlidas para todo o sistema so mantida no diretrio /etc .

    9. Sob o GNU/Linux, como em muitos sistemas multiusurio, diretrios e arquivos tem um dono e um conjunto de permisses. Voc tipicamente ter permisso para gravar somente no seu diretrio padro que /home/seu_nome_de_login. Apreenda a usar as permisses de arquivos caso contrario voc ser constantemente incomodado no uso do Linux.

    10. As opes de comandos se iniciam com um hfen "-", seguido por uma simples letra (ou

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  • - - quando a opo tem mais de uma letra). Dai que o "-" um equivalente ao "/" no DOS. Por exemplo, tente rm --help

    11. Digite comando& (o nome do comando seguido por um &) para executar um comando em segundo plano. Esta usualmente a maneira preferida de se iniciar um programa em um terminal X-windows.

    Atalhos essenciais de teclado em Linux e comandos de verificao

    Muda a tela para o primeiro terminal texto. Sob Linux voc pode ter vrios (6 na definio padro) terminais abertos ao mesmo tempo. Este um atalho de teclado que significa: "pressione a tecla Control e a tecla Alt, segure-as. Agora pressione a tecla e solte todas elas.

    (n=1..6)

    Muda a tela para o terminal texto numero n. (O mesmo poderia ser feito com o comando raramente usado chvtn. "chvt" significa "change virtual terminal[mude o terminal virtual]").

    tty

    Mostra o nome do terminal no qual voc est digitando este comando. O numero do terminal ativo pode ser mostrado usando o comando fgconsole.

    Muda a tela para o primeiro terminal grfico (se o X-windows estiver sendo executado neste terminal).

    (n=7..12)

    Muda a tela para o terminal grfico n (se um terminal grfico estiver sendo executado na tela n - 1). Por default, o primeiro servidor X roda no terminal 7. Por default, nada roda nos terminais 8 a 12--voc pode executar servidores X subsequentes ali.

    (Em um terminal texto) Completa automaticamente o comando se h somente uma opo ou, em caso contrrio, mostra todas as opes disponveis. ESTE ATALHO MUITO LEGAL! Ele funciona at no prompt do LILO!

    (Em um terminal texto) Varre, mostra e edita o histrico de comandos. Pressione para executar.

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  • Mostra telas anteriores. Isto funciona tambm no prompt de login, assim voc pode navegar atravs das mensagens de inicializao (boot). A quantidade/uso de sua memria de vdeo determina a distancia que voc pode chegar nas paginas anteriores.

    Mostra telas a frente, depois de voc ter usado o atalho anterior.

    (em X-windows) Muda para prxima resoluo do servidor X (se voc configurou o servidor X com mais de uma resoluo).

    (em X-windows) Muda a resoluo do servidor X para a resoluo anterior.

    (em X-windows) Termina o servidor X corrente. Use se o servidor X no pode ser terminado normalmente.

    Sai do sistema e reinicializa a maquina. Este comando normal para encerramento do sistema(shutdown) na console em modo texto. No use o boto reset para fazer isto!

    c Fecha o processo corrente(funciona na maioria das vezes em aplicaes em modo texto).

    d (pressionado no inicio de uma linha vazia) Fecha a sesso corrente de terminal. Veja tambm o prximo comando.

    s Interrompe a transferencia de dados para o terminal.

    q Reinicia a transferencia de dados para o terminal. Tente isto se seu terminal misteriosamente parar de responder.

    z Envia o processo corrente para segundo plano.

    exit Executa logout. Tambm posso usar o comando logout para obter o mesmo efeito. (Se voc executou um segundo shell, por exemplo, usando bash, voc voltar para o primeiro shell encerrando o segundo.)

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  • reset Restaura um terminal desconfigurado(mostrando caracteres estranhos) para a configurao normal. Use-o caso tenha usado o comando "cat" sobre um arquivo binrio. Voc pode no ser capaz de ver o comando quando voc o digitar.

    Cola o texto que foi selecionado em algum lugar. Esta a operao normal de copiar-e-colar em Linux. (Ela no funciona com Netscape e WordPerfect que usam o estilo Windows de copiar-e-colar. Ele funciona em um terminal texto se voc habilitar o servio "gpm" usando o comando "setup".) melhor utilizado com um mouse de 3 botes (Logitech ou similar) ou usando a emulao de mouse de 3 botes").

    ~ (til) Meu diretrio padro (diretrio padro, normalmente o diretrio /home/meu_nome_de_login). Por exemplo, o comando cd~/meu_diretrio ir alterar o diretrio corrente para o diretrio "meu_diretrio" sob o meu diretrio padro(home) Digitando-se apenas "cd" um equivalente ao comando "cd ~".

    . (ponto) Diretrio corrente. Por exemplo, ./meu_programa tentar executar o arquivo 'meu_programa' localizado em seu diretrio corrente.

    .. (sequncia de dois pontos) Diretrio pai do diretrio corrente. Por exemplo, o comando cd..ir alterar o meu diretrio corrente para um nvel acima.

    (No essencial.) Esta uma combinao de grupo de teclas implementada a nvel do kernel linux(baixo nvel). Isto significa que estas combinaes de teclas funcionaro na maioria das vezes. As combinaes tem o propsito de depurao e em uma emergncia, voc deveria tentar outras solues mais seguras antes. A tecla tambm conhecida no PC como . A combinao pode ser habilitada/desabilitada atribuindo o valor 1 ou 0 a varivel relevante no kernel, por exemplo : echo"1">/proc/sys/kernel/sysrq

    Fecha todos os processos(incluindo o servidor X) que esto rodando na console virtual correntemente ativa. Esta combinao de teclas conhecida como "tecla de acesso seguro(secure access key)" (SAK).

    Envia o sinal TERM para todos os processos em execuo, exceto o processo init, solicitando-os que sejam fechados.

    Envia o sinal KILL para todos os processos em execuo, exceto o processo init. Isto pode ter mais sucesso em fechar processos do que a combinao anterior, mas pode fazer com que alguns deles terminem anormalmente.

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  • Envia o sinal KILL para todos os processos, inclusive ao processo init. O sistema deixar de estar funcional.

    Executa um sync(gravao dos buffers em disco) de emergncia em todos os sistemas de arquivos montados. Isto pode evitar perda de dados.

    Remonta todos os sistemas de arquivos atualmente montados como leitura-somente. Isto tem o mesmo efeito que a combinao de sync acima, mas com um beneficio importante: se a operao tiver sucesso, fsck no ter que verificar todos os sistemas de arquivo depois de um reset de hardware do computador.

    Desliga o modo direto do teclado. Isto pode ser til quando sua sesso X trava. Depois de dar o comando voc ser capaz de usar .

    Reinicia imediatamente a maquina sem fazer a gravao dos buffers ou desmontagem dos sistemas de arquivos. Voc provavelmente terminar o sistema com erros nos sistemas de arquivos.

    Fecha o sistema(se estiver configurado e for suportado).

    Mostra o contedo dos registradores e flags(indicadores) em sua console.

    Mostra uma lista de tarefas correntes e informaes sobre elas em sua console.

    Mostra informaes da memria em sua console.

    SysRq>

    O dgito '0' a '9'. Define o nvel de exibio, controlando quais mensagens do kernel sero exibidas em sua console. Por exemplo, '0' far com que somente mensagens de emergncia como PANICs ou OOPSes sejam mostradas em sua console.

    Mostra a ajuda(help). Qualquer outra combinao no suportadas mostrar a mesma ajuda.

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  • Comandos de ajuda

    qualquer_comandohelp|more

    Mostra uma breve explanao de um comando (funciona com a maioria dos comandos). Por exemplo, tente cphelp|more. " --help" funciona de maneira similar a chave "/h" no ambiente DOS. O "more" torna-se necessrio quando a sada a ser exibida tem tamanho maior que a tela.

    mantpico

    Mostra o contedo das paginas de manual para aquele tpico. Pressione "q" para sair do visualizador. Execute manman se voc precisa de opes mais avanadas. O comando infotpico funciona de maneira similar ao mantpico, ele contem informaes mais atualizadas. As paginas de manuais podem ser menos confortveis de serem lidas - - elas foram escritas para programadores UNIX. Execute qualquer_comandohelp para uma ajuda mais breve e mais fcil de ser digerida sobre um comando. Alguns programas tambm vem com um arquivo de informao README ou outros--d uma olhada no diretrio /usr/share/doc. Para mostrar paginas de manuais de uma seo especfica, posso usar algo como: man3ls (isto mostra uma informao sobre o comando ls da seo 4 das paginas de manual) ou manals (isto mostra as paginas de manual do comando ls para todas as sees). As sees man so: Seo 1-Comandos do Usurio, Seo 2-Chamadas ao sistema, Seo 3-Sub-rotinas, Seo 4-Dispositivos, Seo 5-Formatos de arquivos, Seo 6-Jogos, Seo 7-Seo variada, Seo 8-Administrao do sistema, Seo 10, Seo n - Nova. Para imprimir uma pagina de manual, use: man tpico | col b | lpr (a opo col -b remove os caracteres de retrocesso(backspace) ou outros caracteres que poderiam tornar a leitura da pagina de manual impressa difcil de ser lida).

    infotpico

    Mostra o contedo de informaes sobre um comando em particular, info uma substituio das paginas man porisso ela contem as atualizaes mais recentes da documentao do sistema. Use a tecla e para se movimentar nas paginas ou voc poder ficar confuso. Pressione "q" para sair. Uma substituio para a navegao algo confusa do sistema info pode ser pinfo - tente executa-lo se voc preferir algo melhor.

    apropostpico

    Fornece uma lista dos comandos que tenham alguma coisa a ver com o tpico.

    whatistopic

    Fornece uma curta lista dos comandos que causam com o tpico. whatis similar ao comando apropos (veja o comando anterior)--ambos usam o mesmo banco de dados. Mas whatispesquisa por palavras chaves, enquanto apropos tambm pesquisa as descries que contenham as palavras chaves.

    helpcomando

    Mostra uma breve informao sobre o comando embutido do shell bash. Usando help sem

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  • nenhum comando mostra a lista de comandos embutidos do bash. A menor lista de comandos embutidos do bash provavelmente incluiria: alias,bg,cd,echo,exit,export,fg,help,history,jobs,kill,logout,pwd,set,source,ulimit,umask,unalias,unset.

    kdehelp

    (no terminal X). Navegao atravs do sistema inteiro de ajuda usando o navegador de ajuda KDE. Normalmente, a ajuda KDE chamada clicando no cone apropriado do painel de controle KDE. Use gnomehelpbrowser para o equivalente no GNOME.

    Informao sobre o sistema

    pwd Mostra o diretrio corrente.

    hostname Mostra o nome do host local(a maquina na qual estou trabalhando). Use netconf (como root) para modificar o nome da maquina.

    whoami Mostra meu nome de login.

    idnomedeusuarios

    Mostra a identificao do usurio (user id ou uid) e o grupo de identificao (group id ou gid), a identificao efetiva(effective id, diferente do id real) e os grupos suplementares.

    date Mostra ou altera a data e hora do sistema. Por exemplo, eu poderia mudar a data e hora para 2000-12-31 23:57 usando este comando:

    date123123572000

    Para ajustar o relgio de hardware (BIOS) a partir do relgio do sistema (Linux) use o comando (como root) setclock

    time Determina a quantidade de tempo consumida durante a execuo de um determinado comando mais outras informaes. No o confunda com o comando date (veja comando anterior). Por exemplo, eu posso determinar quanto tempo gasto para mostrar o contedo de um diretrio usando:

    timels

    clock hwclock (dois comandos, use um ou outro). Obtm a data/hora do relgio do hardware(tempo real, alimentado pela bateria). Voc pode tambm usar um destes comandos para ajustar o relgio

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  • do hardware, mas setclock pode ser mais simples (veja os 2 comandos anteriores).

    who Mostra os usurios logados na mquina.

    w Mostra quem est logado no sistema, determina o que eles esto fazendo, o tempo de uso do processador, etc... Bom comando de segurana.

    rwho a (=remote who) Mostra usurios logados em outros computadores em sua rede. O servio rwho deve estar habilitado para este comando rodar. Se no estiver execute o comando setup(especfico de RedHat) como root para habilitar "rwho".

    fingernomedeusurio

    Mostra informaes do sistema sobre um usurio. Execute fingerroot. Pode-se usar finger com qualquer outro computador em rede que exponha o servio finger para o mundo, exemplo, execute: [email protected].

    last Mostra uma listagem dos ltimos usurios que se logaram no sistema. Realmente uma boa idia checa-lo de vez em quando como uma medida de segurana em seu sistema.

    lastb ("=last bad") Mostra a ultima tentativa de login no bem sucedida no sistema.

    history|more

    Mostra os ltimos (1000 ou algo assim) comandos executados na linha de comando na conta corrente. O "| more" faz com que a exibio se interrompa aps o preenchimento da tela. Para ver o que um outro usurio estava fazendo em seu sistema, faa login como root e veja o arquivo "history" do usurio. O history mantido no arquivo .bash_history no diretrio padro do usurio (por isso, sim, ele pode ser modificado ou apagado).

    uptime Mostra a quantidade de tempo decorrido desde o ltimo reboot.

    ps (="print status(mostre status)" ou "process status(status de processos)") Lista os processos correntes executados pelo usurio corrente.

    psaxu|more

    Lista todos os processos em execuo, mesmo aqueles no ligados a nenhum terminal, junto com o nome do usurio, dono de cada processo.

    top Mantm permanentemente uma listagem atualizada dos processos em execuo, classificados

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  • pelo uso de cpu(os maiores primeiros). Para sair pressione c ou q.

    PID = process identification(identificao do processo). USER= nome do usurio que possui(iniciou?) o processo. PRI=prioridade do processo(quanto maior o numero, menor a prioridade, normal 0, a maior -20, a menor 20. NI=nvel de reescalonamento de prioridade(niceness level) (isto , se o processo tenta ajustar sua prioridade para o nmero dado/). SIZE=kilobytes de cdigo+dados+stack gastos em memria pelo processador. RSS=kilobytes de memria fsica gastos. SHARE=kilobytes de memria compartilhada com outros processos. STAT=estado do processo : S-sleeping(dormindo), R-running(rodando), T-(parado ou em trace), D-uniterruptable sleep(sono no interrompvel), Z=zumbi. %CPU=ocupao da cpu(desde a ltima atualizao da tela). %MEM=ocupao de memria fsica. TIME=tempo total de CPU usado pelo processador(desde quando foi iniciado). COMMAND=linha de comando usada para iniciar a tarefa(cuidado com passwords, etc, na linha cde comando, todos os usurios autorizados a executarem o comado top a vero!

    gtop ktop (no terminal X) Duas escolhas grficas para o comando top. A minha favorita gtop (vem com o gnome). No KDE, ktop est tambm disponvel a partir do menu K, sob "System"-"Task Manager(Gerenciador de Tarefas)".

    uname a (= "nome do Unix " com opo "todas(all)") Informao sobre o seu servidor local. Pode-se usar tambm guname (em um terminal X_window ) para mostrar a mesma informao de maneira mais agradvel.

    cat/etc/issue

    Verifica qual distribuio voc est usando. Voc pode colocar sua prpria mensagem neste arquivo testo - - ele mostrado quando se faz login. mais comum colocar as informaes especificas de seu site no arquivo /etc/motd ("motd"="message of the day[mensagem do dia]").

    free Informao sobre memria (em kilobytes). "Shared[compartilhada]" a memria que pode ser compartilhada entre processos(por exemplo, o cdigo executvel compartilhado). "Buffered(buferizada)" e "cashed[em cache]" a quantidade que mantm partes dos arquivos mais recentemente acessados - - ela pode ser reduzida se mais memria for requerida pelos processos em execuo.

    dfh

    (=disk free[espao livre em disco]) Exibe informao de discos de todos os sistemas de arquivos(em forma legvel).

    du/bh|more

    (=disk usage[uso do disco]) Exibe o uso detalhado de disco em cada subdiretrio comeando pelo diretrio raiz (/ ) em um formato legvel).

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  • cat/proc/cpuinfo

    Informao de cpu - - mostra o contedo do arquivo cpuinfo. Observe que os arquivos no diretrio /proc no so arquivos reais - - eles so ganchos para informaes disponveis no kernel.

    cat/proc/interrupts

    Lista as interrupes de hardware em uso. As vezes necessrio saber antes de configurar um novo hardware.

    cat/proc/version

    Verso do linux e outras informaes.

    cat/proc/filesystems

    Mostra os tipos de sistemas de arquivos em uso.

    cat/etc/printcap|more

    Mostra a configurao das impressoras.

    lsmod (= "list modules". Como root. Use /sbin/lsmod para executar este comando quando voc for um usurio no-root.) Mostra os mdulos do kernel correntemente carregados.

    set|more Mostra o ambiente do usurio corrente(completo).

    echo$PATH

    Mostra o contedo da varivel de ambiente "PATH". Este comando pode ser usado para mostrar outras variveis de ambiente. Use o comando set para ver o ambiente completo(veja o comando anterior).

    dmesg|less

    Mostra as mensagens do kernel (o contedo do chamado buffer em anel do kernel). Pressione q para sair do less. Use less/var/log/dmesg para ver o que dmesg" jogou para dentro deste arquivo depois do ltimo boot.

    chagelmeu_nome_de_login

    Ver informaes sobre a expirao de minha password.

    quota Ver minha quota de disco(limites sobre o uso do disco).

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  • sysctla|more

    Mostra todos os parmetros configurveis do Linux.

    statfilename

    Exibe informaes gerais a respeito de um arquivo(o contedo do inode).

    runlevel Exibe o nvel de execuo(runlevel) anterior e corrente. A sada "N5" significa: "nenhum runlevel anterior" e "5 o runlevel corrente".

    Runlevel o modo de operao do Linux. O runlevel pode ser trocado a qualquer momento pelo comando init. Por exemplo, init3 (como root) ir alterar o runlevel para o nvel 3. Os seguintes runlevel so padronizados:

    0 - halt (No estabelea o initdefault para este nvel)

    1 - Modo monousuario

    2 - Modo multiusuario, sem NFS (O mesmo que o nvel 3, se voc no tem ambiente de rede)

    3 - Modo multiusuario completo

    4 - no usado

    5 X11

    6 - reboot (No use este nvel como initdefault)

    O runlevel padro est definido no arquivo : /etc/inittab .

    Comandos bsicos

    ls dir Lista o contedo do diretrio corrente O comando dir um alias para o comando ls de forma que estes comandos fazem exatamente a mesma coisa. A listagem dos arquivos normalmente codificada por cores: azul escuro= diretrios, cinza leve= arquivos normais, verde= arquivos executveis, violeta = arquivos grficos, vermelho= arquivos comprimidos, azul claro = links simblicos, amarelo = arquivos de dispositivos, marrom = FIFO ("First-In First-Out" named pipes[nomes de canalizaes do tipo Primeiro a entrar, primeiro a sair).

    lsal|more

    Lista o contedo do diretrio corrente, todos os arquivos(incluindo aqueles comeando com um ponto), e em um formato mais longo. A sada canalizada para o comando "more", de forma que a exibio seja interrompida quando a tela ficar cheia/ O comando ls tem diversas opes teis. Algumas delas tem atalhos (aliases) para evitar uma digitao complicada.

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  • Execute ll (="long ls[ls longo]", um alias para lsl). Uma outra opo interessante lsad (lista todos os subdiretrios em meu diretrio corrente, mas no lista seus contedos).

    cddiretrio

    Muda o diretrio corrente. Usando-se "cd" sem o nome do diretrio far com que seu diretrio corrente seja o seu diretrio padro, "cd " far com que seu diretrio corrente seja o diretrio onde voc estava anteriormente e uma maneira conveniente de se alternar entre dois diretrios, "cd.." far com que seu diretrio corrente seja o diretrio exatamente superior ao que voc se encontra( muito til).

    ./nome_do_programaRoda um executvel no diretrio corrente. Os caracteres ./ so necessrios quando o executvel no est no PATH. Os executveis que esto sem seu PATH simplesmente so executados digitando-se o nome dos mesmos.

    shutdownhnow

    (como root) Encerra o sistema, colocando em um estado parado. usado para shutdown (encerramento) remoto. Use para um shutdown na console (o qual pode ser feito por qualquer usurio).

    halt reboot init 6 (como root, trs comandos) Para ou reinicializa a mquina. Usado para shutdown remoto, mais simples de se digitar que o comando anterior, tambm muito bom se o computador trava "hangs" (quando perco controle sobre o teclado)--A partir de uma outra maquina fao telnet para esta maquina travada remotamente a reinicializo. Use para um shutdown normal na console de um computador local.

    vlock Trava um terminal local(em modo texto).

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  • 6 Gerncia de arquivos

    cpfontedestino

    Copia arquivos. Por exemplo, cp/home/stan/nomedearquivoexistente. Copiar um arquivo para meu diretrio corrente. Use a opo "-R"(que significa "recursivo") para copiar o contedo inteiro de arvores de diretrios, por exemplo, cpRmeu_diretrio_existente/~(caractertil) copiar um subdiretrio sob meu diretrio corrente para meu diretrio padro.

    mvfontedestino

    Move ou renomeia arquivos. O mesmo comando usado para mover e renomear arquivos e diretrios.

    renamestringstring_de_substituionome_de_arquivo

    Utilitrio flexvel par trocar partes de nomes de arquivos. Por exemplo, :

    rename.htm.html*.htm

    lnfontedestino

    Cria um hard link chamado destino para o arquivo chamado source. O link aparece como uma cpia do arquivo original, mas na realidade somente uma copia do arquivo mantida, apenas duas ou mais entradas de diretrios apontam para ela. Quaisquer alteraes na copia original so automaticamente visveis usando-se as entradas. Quando uma entrada de diretrio removida a outra fica intacta. A limitao dos hard links so: os arquivos tem que estar no mesmo sistema de arquivos, hard links para diretrios ou arquivos especiais so impossveis.

    lnsfontedestino

    Cria um link simblico chamado "destino" para o arquivo chamado "fonte". O link simblico especifica um caminho onde procurar pelo arquivo real. Em distino aos hard links, a fonte e destino no tem que estar no mesmo sistema de arquivos. Em comparao aos hard links , o problema dos links simblicos so : se o arquivo original removido, o link fica quebrado - - aponta para lugar nenhum; os links simblicos podem criar referencias circulares(tal como referencias circulares em planilhas ou banco de dados, por exemplo, "a" aponta para "b" e "b" aponta de volta para "a"). Em resumo, links simblicos so uma grande ferramenta e so usados muito frequentemente (mais que is hard links), mas eles podem criar um nvel extra de complexidade.

    rmarquivos

    Remove (deleta) arquivos. Voc deve ser o dono do arquivo para ser capaz de deleta-lo(ou ser root). Em muitos sistemas ser pedida uma confirmao de deleo, se voc no quiser isto use o flag -f" (=forcar), por exemplo, rmf* remover todos os arquivos e,m meu diretrio corrente, nenhuma confirmao ser solicitada.

    mkdirdirectory

    Cria um novo diretrio.

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  • rmdirdirectory

    Remove um diretrio vazio.

    rmrfiles

    (remoo recursiva) Remove arquivos, diretrios, e seus subdiretrios. Seja cuidadoso com este comando sob root - - voc pode facilmente remover arquivos do sistema com um comando executado no topo da arvore de diretrios, e no existe undelete no Linux(ainda). Mas se voc realmente o quer(reconsidere), eis como (como root):

    rmrf/*

    rmrfarquivos

    (remoo forada e recursiva). Tal como acima, mas elimina o prompt para confirmao. se um estiver definido em seu sistema. Seja cuidadoso com este comando particularmente como root--veja o comando acima.

    mc Executa o gerenciador de arquivos "Midnight Commander" (parece como um "Norton Commander" para Linux).

    Visualizando e editando arquivos

    catnome_de_arquivo|more

    Visualiza o contedo do arquivo chamado "nome_de_arquivo, uma pagina de cada vez. O "|" o smbolo de canalizao (em muitos teclados americanos ele est na mesma tecla que o "\"). more faz com que a sada no vdeo seja interrompida a cada vez que a tela ficar cheia. Para arquivos maiores, algumas vezes conveniente usar os comandos head e tail que mostram o inicio e o fim do arquivo. Se acontecer de voc usar cat em um arquivo binrio e seu terminal comear a mostrar caracteres malucos, voc pode restaurar o terminal com o comando reset.

    catfilename|less

    lessfilename

    (dois comandos, use um deles) Permite a navegao atravs do contedo de um arquivo texto. Pressione q quando terminar. O comando "less" quase que equivalente ao comando "more" , o mesmo que voc conhece do DOS, mas frequentemente o comando "less" mais conveniente que o "more".

    headfilename

    Mostra as 10 primeiras linhas de um arquivo texto(longo).

    tailfilename

    Mostra as 10 primeiras 10 linhas de um arquivo texto longo ou em crescimento. Use tailfnome_do_arquivo para que o comando tail mostre o arquivo a medida em que ele cresce - - realmente muito bom para inspeo continua de arquivos de log.

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  • picofilename

    Edita um arquivo texto usando o editor de texto simples e padro chamado pico. Use x para sair. Existem muitos editores de texto para Linux incluindo alguns baseados em interface grfica. Um outro derivado do pico(licena GPL) o nano.

    picowfilename

    Edita um arquivo texto, desabilitando a quebra de linhas longas. timo para edio de arquivos de configurao, por exemplo, /etc/fstab.

    kedit gedit (no terminal X). Editores de textos simples e de aparncia legal.(baseados em interface grfica).

    touchnome_de_arquivo

    Muda o selo de data e hora do arquivo para o momento corrente. Cria um arquivo vazio caso ele no exista.

    Encontrando arquivos

    find/name"nome_do_arquivo"

    Encontra o arquivo informado em seu sistema de arquivos iniciando a procura pelo diretrio raiz "/". O nome_do_arquivo pode conter coringas (*,?).

    O comando find muito poderoso. Ele tem muitas opes que permitiro que voc pesquise por arquivos das mais variadas formas, por exemplo, por data, permisses, donos, .... Algumas pesquisas podem tomar mais que um minuto para serem compostas. Veja infofind. Eis alguns exemplos mais complexos para se usar o find para executar algumas tarefas teis.

    find$HOMEnamecoreexecrmf{}\;

    O comando acima encontra os arquivos de nome "core", a partir de seu diretrio padro. Para cada arquivo encontrado ele executa a ao "rm -f" (deleo forada do arquivo). O {} significa o arquivo encontrado e o "\" termina a lista do comando.

    find/devuser"peter"|more

    O comando acima exibe o nome de arquivo de todos os dispositivos possudos por "peter". Exibio do nome do arquivo a ao padro do comando fiod, assim ele no tem que ser especificado se isto tudo o que eu preciso.

    find /home/peter nouser exec ls l {} \; ok chownpeter.peter{}\;

    Encontra arquivos sem um proprietrio valido no diretrio no diretrio Exibe o arquivo em um formato longo. A seguir, aguarda que informemos a mudana do proprietrio para peter e do grupo para peter. Voc provavelmente precisar ser root para alterar a propriedade de um arquivo.

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  • locatenome_do_arquivo

    Encontra o nome do arquivo que contm o string "nome_do_arquivo". Mais fcil e mais rpido que o comando anterior mas depende de um banco de dados que normalmente reconstrudo a cada reinicializao do sistema.

    whichnome_do_executvel

    Mostra o caminho completo at o executvel que seria executado se o nome dele fosse digitado na linha de comando.

    whereiscomando

    Exibe os locais onde se encontram os arquivos executvel, o fonte e paginas de manuais do comando "comando".

    rgrepr'celeste'.|more

    Pesquisa todos os arquivos no diretrio corrente e em todos os seus subdiretrios. (a opo "-r" significa recursivo") que contenham o string "celeste". Exibe o nome do arquivo e a linha no arquivo que contm o string procurado.

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  • 7 Usando o editor vi

    A sintaxe para executar o vi a seguinte:

    $ vi nome_do_arquivo

    Uma vez carregado o vi, veja abaixo uma lista dos principais comandos:

    Observao:

    Para passar para o modo comando pressione ESC.

    Comandos bsicos de insero de texto:

    i Insere texto antes do cursor

    a Insere texto depois do cursor

    r Insere texto no incio da linha onde se encontra o cursor

    A Insere texto no final da linha onde se encontra o cursor

    o Adiciona linha abaixo da linha atual

    O Adiciona linha acima da linha atual

    Ctrl + h Apaga o ultimo caractere

    Comandos bsicos de movimentao:

    Ctrl+f Move o cursor para a prxima tela

    Ctrl+bMove o cursor para a tela anterior

    H Move o cursor para a primeira linha da tela

    M Move o cursor para o meio da tela

    L Move o cursor para a ltima linha da tela

    h Move o cursor um caractere a esquerda

    j Move o cursor para a prxima linha

    k Move o cursor para linha anterior

    l Move o cursor um caractere a direita

    w Move o cursor para o inicio da prxima palavra (Ignora a pontuao)

    W Move o cursor para o inicio da prxima palavra (No ignora a pontuao)

    b Move o cursor para o inicio da palavra anterior (Ignora a pontuao)

    B Move o cursor para o inicio da palavra anterior (No ignora a pontuao)

    0 Move o cursor para o inicio da linha atual

    ^ Move o cursor para o primeiro caractere no branco da linha atual

    $ Move o cursor para o final da linha atual

    nG Move o cursor para a linha n

    G Move o cursor para a ultima linha do arquivo

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  • Comandos bsicos para localizar texto:

    /palavra Busca pela palavra ou caractere em todo o texto

    ?palavra Move o cursor para a ocorrncia anterior da palavra

    n Repete o ultimo comando / ou ?

    N Repete o ultimo comando / ou ? , na direo reversa

    Ctrl+gMostra o nome do arquivo, o numero da linha corrente e o total de linhas

    Comandos bsicos para alterao de texto:

    x Deleta o caractere que esta sob o cursor

    dw Deleta a palavra, da posio atual do cursor ate o final

    dd Deleta a linha atual

    D Deleta a linha a partir da posio atual do cursor ate o final

    rx Substitui o caractere sob o cursor pelo especificado em x( opcional indicar o caractere)

    Rx Substitui a palavra sob o cursor pela palavra indicada em x

    u Desfaz a ultima modificao

    U Desfaz todas as modificaes feitas na linha atual

    J Une a linha corrente a prxima

    s:/palavra1/palavra2 Substitui a primeira ocorrncia de "palavra1" por "palavra2"

    Comandos para salvar o texto:

    :wq Salva o arquivo e sai do editor

    :w nome_do_arquivo Salva o arquivo corrente com o nome especificado

    :w! nome_do_arquivo Salva o arquivo corrente no arquivo especificado

    :q Sai do editor

    :q! Sai do editor sem salvar as alteraes realizadas

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  • 8 X-windows bsico.

    xinit Inicia um servidor X-Windows puro (sem um gerenciador de janelas).

    startx Inicial um servidor X-windows e o gerenciador de janelas padro. Funciona como win no DOS com Windows 3.1

    startx:1

    Inicia um outro servidor no display 1 (o padro aberto no display 0). Voc pode ter diversos terminais grficos rodando concorrentemente. Voc pode alternar entre eles usando , , etc.

    xterm (no terminal X) Executa um terminal X. Digitando exit far com que ele seja fechado. Existem outros terminais virtuais X mais avanados para W-windows.

    startkde gnomesession xfce afterstep AnotherLevel fvwm2 fvwm (no terminal X, 7 comandos diferentes, use aquele que inicia o seu gerenciador de janelas favorito). Inicia o seu gerenciador de janelas favorito em um terminal X em um servidor X puro.

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  • 9 Aplicaes de rede

    telnetservidor

    Conecta-se a uma outra maquina usando o protocolo TELNETl. Use um nome da maquina remota ou o endereo IP. Ser solicitado a voc o nome de login e a password --voc deve ter uma conta na maquina remota para fazer o login. Telnet conectar voc a uma outra mquina e permitir que voc a opere como se voc estivesse sentado em frente a ela usando o teclado dela. Telnet no muito seguro - - tudo o que voc digita enviado em texto aberto, inclusive sua password!

    rloginservidor

    (=login remoto) Conecta sua maquina a uma outra maquina. O nome de login e password de sua sesso corrente usado; se a conexo falhar uma password solicitada a voc.

    rshservidor

    (=shell remoto) Uma outra forma de se conectar a uma mquina remota. O nome de login e a password de sua sesso corrente utilizado ; se a conexo falha uma password solicitada.

    sshservidor

    (=shell seguro) Conecta-se a um servidor(login remoto) usando uma conexo segura. ssh seguro porque ele verifica a identidade da pessoa que est se conectando, e criptografa toda a transferencia de dados sobre a rede usando o seu par de chaves publica e privada RSA.

    Tanto o cliente como o servidor devem ter o servio ssh (daemon) rodando. Eles esto normalmente disponveis em verses Linux mais recentes. Antes de usar ssh, alguma configurao necessria. O usurio cria seu par de chaves RSA executando o comando sshkeygen. Este comando armazena a chave privada no arquivo $HOME/.ssh/identity e a chave publica no arquivo $HOME/.ssh/identity.pub no diretrio padro do usurio. O usurio deve ento copiar a identidade publica para $HOME/.ssh/authorized_keys no seu diretrio padro na mquina remota. Depois disto, o usurio pode fazer o login sem fornecer a senha. A forma mais conveniente de se usar a autenticao pode ser com um agente autenticador. Veja man 1 sshagent para mais informaes. Se a autenticao automtica falha, o ssh solicita a password. A password enviada ao host remoto para verificao, entretanto, como as comunicaes so criptografadas, a password no pode ser vista por que algum que esteja escutando a rede.

    ftpservidor

    Conecta-se a um servidor ftp. (Existe tambm o ncftp que proporciona algumas caractersticas extras e gftp para o modo grfico.) Ftp bom para copiar arquivos para/de outras mquinas remotas. Tente o usurio "anonymous" se voc no tem uma conta no servidor remoto. Depois de se conectar, use "?" para ver a lista de comandos ftp disponveis. Os comandos ftp essenciais so: ls (mostra os arquivos no sistema remoto), ASCII, binary(estabelece o modo de transferencia para texto(ascii) ou binrio, importante que voc selecione o apropriado ), get (copia um arquivo do sistema remoto para o sistema local), mget(copia muitos arquivos de uma s vez), put (copia um arquivo do sistema local no sistema remoto), mput (copia muitos arquivos no sistema remoto de uma s vez), bye (desconecta). Para automao em um script voc pode usar ncftpput e ncftpget, por exemplo:

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  • ncftpput u meu_usurio p minha_password a domnio_host_remoto dir_remoto*local.html

    Para manter o espelhamento de diretrios ftp pode-se usar fmirror

    wgetmhttp://sunsite.dk/linuxnewbie

    Copia arquivos de sites web. O exemplo acima usa a opo -m (=mirror) para recuperar um conjunto completo de arquivos do site master deste guia.

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  • 10 Descompactao de arquivos

    tarzxvfnomedearquivo.tar.gz

    (=arquivador em fitas) Obtm os arquivos de um tarball (um arquivo criado pelo utilitrio Tar, contendo um ou mais arquivos, opcionalmente compactados) comprimido (*.tar.gz ou *.tgz) que voc tenha baixado da internet.

    tarxvfnomedearquivo.tar

    Obtm os arquivos de um tarball no comprimido (*.tar).

    tarczvpf/var/backups/meubackup.tar.gz/home

    cd/;tarxzvpf/var/backups/meubackup.tar.gz'*/meuarquivo.rtf'

    (como root) Cria um backup de /home em um arquivo comprimido. O segundo comando mostra como restaurar um arquivo do backup.

    gunzipnomedearquivo.gz

    Descompacta um arquivo compactado (*.gz" or *.z). Use gzip (tambm zip ou compress) se voc quer compactar arquivos neste formato.

    zcatnomedearquivo.gz|more

    (=zip cat) Mostra o contedo de um arquivo compactado Outros utilitrios para operao em arquivos compactados sem que se faca primeiro a descompactacao esto tambm disponveis: zless, zmore, zgrep, ...

    bunzip2nomedearquivo.bz2

    (=big unzip) Descompacta um arquivo (*.bz2) compactado com o utilitrio de compactacao bzip2. usado para arquivos grandes.

    unzipnomedearquivo.zip

    Descompacta um arquivo (*.zip) compactado com um utilitrios de compactacao compatvel com PKZIP para DOS.

    zipnomedearquivo.zipnomedearquivo1nomedearquivo2

    Compacta dois arquivos "nomedearquivo1" e "nomedearquivo2" em um arquivo backup chamado "nomedearquivo.zip".

    unarjenomedearquivo.arj

    Extrai o contedo de um arquivo *.arj.

    Ark&

    (no terminal X). Uma aplicao de backup grfica (baseada em Qt). Talvez seja tudo que voc

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  • precise para gerenciar seus arquivos compactados. Outra alternativa gnozip.

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  • 11 Controle de processos

    ps (="print status[exiba status]" ou"process status[status de processo]") Mostra a lista de processos correntemente em execuo com seus nmeros de identificao de processos (PIDs). Use psaxu para ver todos os processos que esto rodando em seu computador (incluindo aqueles de outros usurios ou sem um terminal ao qual estejam associados), cada um com o nome de seu proprietrio. Use "top" para mostrar continuamente a lista dos processos que esto rodando.

    qualquer_comando&

    Roda qualquer comando em segundo plano (o smbolo "&" significa rode o comando precedente em segundo plano"). O nmero_da_tarefa mostrado na tela de forma que voc possa trazer o comando para o primeiro plano(veja abaixo) caso queira. Eu uso "&" frequentemente quando inicio um programa grfico a partir de um terminal X.

    jobs Lista os processos iniciados em segundo plano e mostra seus nmeros de tarefas.

    fgnmero_da_tarefa

    Traz um processo iniciado em segundo plano para o primeiro plano.

    bgnmero_da_tarefa

    Coloca um processo em segundo plano, como se ele tivesse sido iniciado com &. Isto reiniciar um processo de segundo plano que estava interrompido. O processo em primeiro plano pode frequentemente ser interrompido com z. Se voc interrompeu ou jogou para segundo plano alguma tarefa voc tem que digitar exit duas vezes para fazer o logout.

    batchqualquer_comando

    Roda qualquer comando (usualmente algum que vai demorar algum tempo) quando a carga do sistema estiver baixa. Mesmo que eu saia do sistema (logout) o processo continuar rodando.

    at17:00

    Executa um comando em uma hora especificada. Voc ser questionado sobre qual programa a ser executado, at que voc pressione d. Os comandos associados so atq (mostra a fila de processos iniciados com at) e atrm (remove um processo da fila do "at").

    killPID

    Encerra um processo. Determine o PID do processo a ser encerrado usando ps.

    killallnomedoprograma

    Encerra um programa pelo nome. Por exemplo, killallpppd desconectar sua rede dialup.

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  • nohupnomedoprograma

    (=no termine ao fazer logout). Roda nomedoprograma de forma que ele no seja encerrado quando voc sair do sistema(logout). A sada redirecionada para o arquivo nohup.out no seu diretrio padro. Voc certamente no vai rodar um programa interativo usando r nohup.

    xkill (no terminal X) Fecha um programa grfico com o mouse(Aponte com seu mouse a janela do processo a ser fechado e clique o boto esquerdo)

    lpc (como root) Verifica e controla a(s) impressora(s). Digite "?" para ver a lista de comandos disponveis.

    lpq Mostra o contedo da fila de impresso.

    lprmnumerodatarefa

    Remove um trabalho de impresso da fila.

    nicenomedoprograma

    Roda o nomedoprograma ajustando sua prioridade. Como a prioridade no especificada neste exemplo, o valor padro(usualmente 0) ser incrementado de 10(o processo rodar mais devagar). Quanto menor o nmero nice, maior a prioridade. O valor da prioridade est na faixa de -20 a 19. Somente o root pode especificar valores negativos.

    top

    Mostra as prioridades dos processos em execuo.

    renice18PID

    (como root) Altera a prioridade de um processo em execuo para -18. Usurios normais(no root) somente podem ajustar a prioridade de processos dos quais eles so donos, e somente para diminuir a prioridade. Poderia-se tambm executar renice+10upeter para fazer com o usurio peter use menos ciclos de cpu de modo que outros usurios no sofram quando ele estiver rodando suas tarefas altamente consumidoras de recursos.

    c, z, s, e q tambm pertencem a este captulo mas elas foram descritas previamente. Em suma elas significam interromper o comando corrente, enviar o comando corrente para segundo plano, interromper a transferncia de dados, reiniciar a transferncia de dados.

    lsof Lista os arquivos abertos. Se eu sou root, todos os arquivos sero listados. Posso me limitar aos arquivos abertos por processos possudos pela primeira console se eu usar lsof/dev/tty1 . Para listar somente arquivos de rede(til para uma auditoria de segurana) eu devo executar lsofi (como root).

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  • watchn60meu_comando

    Executa meu_comando a intervalos de 60 segundos(o intervalo padro 2 segundos).

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  • 12 Alguns comandos de administrao

    su (=substitui o id de usurio) Assume a identidade do superusuario(=root) (a password ser solicitada a voc). Digite "exit" para voltar ao seu login anterior. No trabalhe habitualmente em sua mquina como root. A conta de root para tarefas administrativas e o comando su para facilitar seu acesso a esta conta quando ela for necessria. Voc pode tambm usar "su" para assumir a identidade de outros usurios, por exemplo, . subarbara me tornar o usurio "barbara" (a senha ser solicitada a menos que seu seja root).

    aliasls="lscolor=tty"

    Cria um alias para o comando "ls" para melhorar seu formato com cor. Neste exemplo, o alias tambm chamado "ls" e opo "color" somente invocada quando a sada feita para um terminal(no para arquivos). Coloque o alias no arquivo /etc/bashrc se voc quer que o alias fique disponvel para todos os usurios no sistema. Os aliases so uma forma fcil de se customizar o seu sistema. Digite "alias" sozinho para ver a lista de aliases para sua conta. Use unaliasnome_do_alias para remover um alias.

    cat/var/log/httpd/access_log

    Mostra quem se conectou ao seu servidor apache web desde a ultima vez que ele foi girado(ao do comando rotate para salvamento e limpeza de logs, normalmente executado pelo cron uma vez ao dia). O arquivo de log anterior is access_log.1, o mais imediatamente anterior access_log.2, etc.

    cat/var/log/secure

    (como root) Inspeciona a log do sistema. realmente uma boa idia faze-lo de tempos em tempos se voc usa acesso a internet.

    ftpwho (como root) Mostra quem est conectado ao seu servidor ftp.

    printtool (como root no terminal X) Ferramenta de configurao para sua(s) impressora(s).As definies esto no arquivo /etc/printcap e (estranhamente) em /var/spool/lpd.

    kudzu (como root). Ele automaticamente determina e configura o seu hardware. Se voc estiver tendo problemas misteriosos com o seu mouse( ou outros dispositivos seriais), voc pode desabilitar o kudzu, de forma que ele no rode quando o sistema estiver sendo iniciado (kudzu atrapalhou o meu sistema de forma que no consegui fazer meu mouse funcionar). Voc pode roda-lo manualmente quando voc precisar dele.

    timeconfig (como root) Define a zona de tempo (timezone) para seu sistema.

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  • setclock (como root). Ajusta o relgio de hardware de seu computador a partir da hora do linux. Use o comando "date" para ajustar a hora no seu linux. Por exemplo, eu poderia mudar a data e hora para 2000-12-31 23:57 usando o comando: date123123572000

    e ento gravar a hora no relgio do hardware usando: setclock

    lsmod (= lista mdulos). Lista os mdulos que esto carregados. Um mdulo como um device-driver(driver de dispositivo) - - ele prov suporte do kernel do sistema operacional para um parte do hardware ou alguma caracterstica.

    modprobel|more

    Lista todos os mdulos disponveis para o seu kernel. Os mdulos disponveis so determinados pela maneira como o seu Linux foi compilado. Cada mdulo ou caracterstica possvel pode ser compilado no linux como embutido (rpido, no-removvel), mdulo(talvez mais lento, mas carregvel/descarregvel sob demanda), or "nenhum" (nenhum suporte para esta caracterstica). Os mdulos que seu kernel suporta(com os quais ele foi compilado) so todos os arquivos que esto no diretrio /lib/modules (e os subdiretrios.), portanto se voc navegar por eles pode te dar uma pista se voc estiver perdido.

    rmmodnome_do_mdulo

    (como root, no essencial). Remove o mdulo nome_do_mdulo do kernel.

    depmoda

    (como root) Monta a tabela de dependncias de mdulos para o kernel. No essencial a menos que voc tenha modificado /etc/modules e no quer reiniciar o sistema.

    symlinksrcds/

    (como root) Verifica e corrige links simblicos em meu sistema. Comea no diretrio raiz (/) e continua atravs de todos os subdiretrios. (opo -r= recursivo) e altera links absolutos ou atrapalhados para relativos, deleta links que no levam a nada, e reduz links compridos (opo -cds). Se meu sistema de arquivos se expande sobre diferentes parties de discos rgidos, eu preciso reexecutar este comando para cada um deles (por exemplo, symlinksrcds/usr).

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  • 13 Utilitrios de disco e disquetes

    fdisk/dev/hda

    (= "fixed disk[disco fixo]". Como root.) O utilitrio Linux de particionamento de discos rgidos(O DOS tem um utilitrio com o mesmo nome). No exemplo acima, eu especifiquei que eu gostaria de particionar o primeiro disco rgido na primeira interface IDE, Se eu fosse voc, eu faria um backup de todos os dados importantes antes de usar fdisk em qualquer partio. Eu no conheo ningum que goste do fdisk (tanto a edio Linux como a edio DOS)--Eu prefiro o cfdisk, veja o prximo comando.

    cfdisk/dev/hda

    (como root) Utilitrio de particionamento de disco, baseado em menus. Mais fcil de usar que o fdisk (veja o comando anterior). Discos fsicos podem conter parties primarias(mximo de 4 por disco), e parties lgicas (nenhuma restrio quanto ao nmero). Uma partio primaria pode ser carregada(bootavel). Parties lgicas devem estar contidas dentro de parties extendidas; as parties extendidas no so usveis em si mesmas, elas contem as parties lgicas. Ao particionar um disco, eu tipicamente : (1) crio uma partio primaria (2) torno a partio primaria carregvel(bootavel) (3) crio uma partio estendida (4) crio parties lgicas dentro da partio expendida.

    sfdisklx|more

    (como root) Lista a tabela de parties(incluindo parties extendidas) de todos os drives em meu sistema.

    parted/dev/hda

    Um utilitrio de manipulao de partio para Linux(ext2), e DOS (FAT e FAT32). Ele cria, destri, move, copia, reduz e estende parties. Voc deveria fazer um backup de seus dados e ler cuidadosamente infoparted antes de usa-lo.

    fdformat/dev/fd0H1440

    mkfsctext2/dev/fd0

    (=formatao de disquete, dois comandos, como root) Faz uma formatao de baixo nvel de um disquete no primeiro drive de disquetes (/dev/fd0), alta densidade (1440 kB). A seguir cria um sistema de arquivos Linux(-t ext2), verificando e marcando os blocos ruins (-c ). Criar o sistema de arquivos equivalente a formatao de alto nvel. Eu posso formatar disquetes (tambm no padro) em diferentes densidades: execute ls/dev/fd0.Asou tambm capaz de formatar usando a densidade padro(normalmente 1440k) usando fdformat/dev/fd0.

    badblocks/dev/fd014401440

    (como root) Verifica se um disquete de alta densidade tem blocos ruins e mostra o resultado na tela. O parmetro "1440" especifica que 1440 blocos devem ser verificados. Este comando no afeta o disquete.

    fscktext2/dev/hda2

    (=verifica sistema de arquivos, como root) Verifica e repara um sistema de arquivos, por

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  • exemplo, depois de um termino no padro do sistema ou devido a uma falha de energia. O exemplo acima verifica a partio hda2, sistema de arquivos do tipo ext2. Voc definitivamente deve iniciar o Linux em modo monousurio para fazer isto (digite "linux single" no prompt do LILO ou use init1 como root para entrar em modo monousurio). Se forem encontrados erros durante a verificao eu aceito os padres de reparao.

    ddif=/dev/fd0H1440of=floppy_image

    ddif=floppy_imageof=/dev/fd0H1440

    (dois comandos, dd="duplicador de dados") Cria uma imagem de um disquete em um arquivo chamado "floppy_image" no diretrio corrente. A seguir copio floppy_image (arquivo) para um outro disquete. Funciona como o utilitrio de DOS "DISKCOPY".

    mkbootdiskdevice/dev/fd02.4.23

    Cria um disquete de emergncia. Normalmente esta opo oferecida a voc durante a instalao do sistema. O comando acima mostra como fazer o mesmo depois da instalao. O nome de seu kernel (necessrio no comando) pode ser determinado usando-se ou unamea ou ls/lib/modules .

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  • 14 Gerncia de contas de usurios e permisses de arquivos

    useraddnomedeusuario

    passwdnomedeusuario

    (como root) Cria uma nova conta (voc deve ser root). Por exemplo, useraddbarbara No se esquea de estabelecer uma password para o novo usurio no prximo passo. O diretrio padro do usurio(que ser criado) /home/nomedousuario.Voc pode usar tambm um comando equivalente adduseruser_name

    lsl/home/peter

    useraddpeteru503g503

    (como root). Cria uma conta que casa com um diretrio j existente(talvez de uma instalao anterior). Se o ID do usurio (mostrado para cada arquivo) era 503, eu crio uma conta com um nome de usurio, o ID (UID) e o ID do grupo (GID). Isto evita o trabalho com mudana de dono dos arquivos.

    userdelnomedousuario

    Remove uma conta(voc deve ser root). O diretrio padro do usurio e os correios ainda no entregues devem ser tratados em separado(manualmente por que voc tem de decidir sobre o que fazer com os arquivos). Existe tambm o comando groupdel para deletar grupos.

    groupaddnomedegrupo

    (como root) Cria um novo grupo em seu sistema. No essencial em uma maquina domestica, mas pode ser muito til mesmo em uma maquina domestica com um pequeno numero de usurios.

    Por exemplo, eu posso criar um grupo "amigos", a seguir edito o arquivo /etc/group, e adiciono meu nome de login e os nomes de meus amigos a linha que lista este grupo, de forma que a linha final contenha: amigos:x:502:stan,pete,marie

    A seguir, eu posso mudar as permisses em um arquivo selecionado de forma que o arquivo pertena a mim e ao grupo "amigos".

    chgrpfriendsmeuarquivo

    Dai, os membros listados deste grupo tem acesso especial a estes arquivos que o resto do mundo no tem, por exemplo, permisso de leitura e gravao:

    chmodg=rw,o=meuarquivo

    A alternativa seria dar permisso de gravao para todos, o que definitivamente inseguro mesmo em um computador domestico.

    groups Lista os grupos aos quais o usurio corrente pertence. Ou eu poderia usar groupsjohn para listar a quais grupos o usurio john pertence.

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  • usermod groupmod (como root) Dois utilitrios de linha de comando para modificar contas de usurios e grupos sem edio manual dos arquivos /etc/passwd/etc/shadow/etc/group e /etc/gshadow. Normalmente no essenciais.

    passwd Muda a password de sua conta de usurio. Se voc for root, voc pode ento alterar a password de qualquer usurio do sistema usando passwdnomedeusuario

    chfn (="muda o nome completo"). Altera a informao a respeito de voc(nome completo, telefone do escritrio, numero de telefone, etc). Esta informao mostrada quando o comando finger executado em seu login.

    chageM100nomedeusuario

    (= "muda a idade"). Estabelece que a password expira em 100 dias para o usurio nomedeusuario .

    quotanomedeusuario

    setquotanomedeusuario

    quotaon/dev/hda

    quotaoff/dev/hda

    Um conjunto de comandos para manipular as quotas de disco. Normalmente no usado em um computador domstico. "quota de disco" significa limites por usurio no uso de espao em disco. Os comandos (respectivamente) mostram a quota do usurio, define a quota do usurio, liga o sistema de quotas para um dado sistema de arquivos(dev/hda no exemplo acima), desliga o sistema de quota. As distribuies tpicas de Linux que tenho visto estabeleceram um padro: nenhum limite para todos os usurios, e o sistema de quotas est desligado para todos os sistemas de arquivos.

    chmodpermnomedearquivo

    (=muda modo) Altera as permisses para os arquivos que voc possui(a menos que voc seja root e neste caso voc pode alterar qualquer arquivo). Voc pode tornar um arquivo acessvel de trs maneiras: leitura (r), gravao (w), execuo (x) para trs classe de usurios: dono (u), membros do grupo ao qual o arquivo pertence (g), os demais, outros(o). Verifique as permisses de acesso correntes usando: lslnomedearquivo

    Se o arquivo acessvel a todos os usurios em todos os modos ele mostrar :

    rwxrwxrwx O primeiro trio mostra as permisses do arquivo para o dono do arquivo, o segundo trio para o grupo que possui o arquivo, e o terceiro para os outros(resto do mundo). Nenhuma permisso mostrada como "-". Ao definir permisses, estes smbolos so usados: "u"(=usurio ou dono do arquivo), "g"(=grupo que possui o arquivo), "o"(=outros), "a" (=todos, isto , dono, grupo e outros), "="(=define a permisso para), "+"(=adiciona a permisso), "-"(=retira a permisso), "r"(=permisso para leitura), "w"=(permisso para gravao, significando a possibilidade de alterao do arquivo), "x"(=permisso para executar o arquivo). Por exemplo, este comando adicionar as permisses para leitura ao arquivo junkpara todos (=dono+grupo+outros):

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  • chmoda+rjunk

    Este comando remover as permisses para executar o arquivo de outros:

    chmodoxjunk

    Voc pode estabelecer as permisses padres de arquivos para novos arquivos que voc venha a criar, use para isto o comando umask (veja manumask).

    chownnovodononomedearquivo

    chgrpnovonomedegruponomedearquivo

    Altera o dono do arquivo e o grupo. Voc deve usar estes dois comandos depois de copiar um arquivo para uso por algum mais. Somente o dono do arquivo pode deleta-lo.

    lsattrnomesdearquivos

    Lista atributos para os nomesdearquivos. No frequentemente usado por que a maioria dos atributos interessantes no esto ainda implementados. Os atributos podem ser alterados usando-se o comando chattr. Os atributos so: A (=no atualize o atime(access time[hora de acesso] quando o arquivo for modificado), S (=atualizaes sncronas), a (=somente acrscimo ao final possvel para este arquivo), c (=arquivo compactado a nvel de kernel, no implementado ainda), i (=arquivo imutvel), d (=no considerado para backup pelo comando dump), s (=deleo segura, o arquivo preenchido com zeros binrios), e u (no deletvel, no implementado ainda). Um uso interessante tornar um arquivo no deletvel mesmo pelo root(at que ele limpe este atributo).

    pwck grpck (como root, dois comandos). Verifica a integridade dos arquivos de password e grupos.

    pwconv grpconv (como root) Raramente voc precisa destes comandos. Eles convertem arquivos de password e grupos no formato antigo para criar arquivos shadow(sombra) mais seguros.

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  • 15 Instalao de programas (pacotes)

    O que so os pacotes?

    No Linux, geralmente os aplicativos vem em forma de cdigo-fonte, ento o usurio tem de baixar e compilar. Os pacotes servem justamente para facilitar o trabalho do usurio, dando a ele um arquivo empacotado com o cdigo j compilado. Existem diversos gerenciadores de pacotes que iremos aprender a usar o bsico deles aqui. Tem o RPM (RedHat Package Manager), que usado por vrias distribuies como o Conectiva Linux, Red Hat, SuSE e Mandrake. Tambm tem o DEB (Debian Packages), muito bom tambm e usado pela distribuio Debian e Corel Linux (que baseada no Debian por isso). E temos tambm o pacoteamento do Slackware (TGZ), que no to poderoso como os anteriores, mas quebra galhos tambm.

    Alm de empacotar o cdigo-fonte compilado, os gerenciadores de pacotes tambm armazenam as informaes de instalao em um banco de dados, para depois o usurio ter informaes sobre a instalao, e para desinstalar o pacote do sistema. E no h apenas pacotes com cdigo-fonte compilado, tambm h pacotes que contm o cdigo-fonte sem compilar, mas empacotado.

    Utilizando o PKGTOOL (Slackware)

    Nas distribuies Slackware, bem simples o gerenciamento de pacotes dele. Os pacotes tm extenso .tgz (diferente de .tar.gz), e alm de conter os arquivos, contm scripts de ps-descompactao tambm. Existe uma interface muito amigvel para o gerenciamento dos pacotes .tgz, e se chama pkgtool. Tente executar o pkgtool no console e ver no que d.

    Mas tambm existem os comandos individuais:

    Comando O que faz

    installpkg X.tgz

    Instala o pacote X.tgz

    removepkg X Desinstala o pacote X

    makepkg Cria um pacote

    Utilizando o RPM

    Para instalar um pacote, usa-se a opo -i:

    # rpm -i pacote.rpm

    Voc tambm pode utilizar as opes -v e -h combinadas com a -i para uma mostragem mais agradvel. Se voc j tem o pacote.rpm e deseja atualizar para uma verso mais recente da mesma, voc utiliza a opo -U ao invs da -i, exemplo:

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  • # rpm -Uvh pacote-atualizacao.rpm

    Isso ir atualizar os arquivos do pacote. Se voc quer retirar o pacote do seu sistema, voc utiliza a opo -e, assim:

    # rpm -e pacote

    Caso este pacote gere dependncias com outros pacotes, e mesmo assim voc queira remov-lo, voc pode utilizar a opo --force, que como o nome diz, fora a remoo do mesmo:

    # rpm -e pacote force

    Agora uma caracterstica muito importante tambm para o usurio a capacidade de consulta que o RPM traz. Por exemplo, se voc quer listar todos os pacotes instalados no sistema, voc utiliza o comando:

    $ rpm -qa

    Isto ir gerar a listagem dos pacotes. Veja que a opo -q (query) a opo de consulta, e seguida de outra letra ela faz tarefas. Combinando o comando anterior com o comando grep, podemos ver se um certo pacote est instalado no sistema:

    $ rpm -qa | grep BitchXBitchX-75p3-8cl

    E se voc quer saber informaes sobre um pacote? Ento usa-se a opo -i. Vejamos um exemplo:

    $ rpm -qi BitchXName : BitchX Relocations: (not relocateable)Version : 75p3 Vendor: conectivaRelease : 8cl Build Date: qua 16 fev 2000 01:28:59 BRSTInstall date: dom 10 set 2000 19:33:23 BRT Build Host: mapinguari.conectiva.com.brGroup : Aplicaes/Internet Source RPM: BitchX-75p3-8cl.src.rpmSize : 2812352 License: GPLURL : http://www.bitchx.orgSummary : Cliente IRC para o console do LinuxDescription :O BitchX um cliente de IRC com suporte a cores para o consoledo Linux. Ele incorpora vrias caractersticas que normalmenterequereriam um script, e a sua interface mais colorida, e simplesde trabalhar que a do ircII :)

    Se quisermos ver quais pacotes fazem dependncia com um certo pacote, utilizamos a opo -R:

    $ rpm -qR pacote

    E para verificar a qual pacote um certo arquivo pertence, utilize a opo -f, assim:

    $ rpm -qf /diretorio/arquivo

    Ou o contrrio, se voc quiser listar todos os arquivos pertencentes um pacote, faa assim:

    $ rpm -ql pacote

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  • Utilizando o APT

    O APT uma das ferramentas mais interessantes do Debian GNU/Linux, ele foi elaborado para proporcionar de maneira fcil e segura a instalao e atualizao de pacotes. A praticidade com que ele trabalha realmente impressionante, de modo que voc pode atualizar a verso do seu Debian atravs da internet com apenas dois comandos! Certamente o APT um dos pontos altos desta distribuio que melhora a cada dia.

    Atualmente ele encontra-se dividido em em duas sees: o 'apt-get' e o mtodo APT 'dselect'.

    i. apt-get

    'apt-get' proporciona de maneira simples a atualizao de pacotes pela linha de comando.

    A primeira coisa que vc deve fazer antes de rodar o 'apt-get' atualizar a database onde ficam a relao dos pacotes que podem ser baixados. Para isso edite o arquivo /etc/apt/sources.list (man 5 sources.list para maiores informaes), colocando nele os locais de onde os pacotes sero buscados, se vc no sabe nenhum, coloque esses:

    deb ftp://ftp.us.debian.org/debian unstable main contrib non-free deb ftp://ftp.at.debian.org/debian unstable main contrib non-free deb ftp://ftp.jp.debian.org/debian unstable main contrib non-free

    Esses endereos so para a verso debian woody, em unstable fica os pacotes da verso atual, embora no seja estvel.

    Se voc deseja ter s os pacotes estveis coloque os links abaixo:

    deb ftp://ftp.us.debian.org/debian stable main contrib non-free deb ftp://ftp.at.debian.org/debian stable main contrib non-free deb ftp://ftp.jp.debian.org/debian stable main contrib non-free

    Obs: Nunca misture links de stable com unstable, pois poder ocorrer srios erros de dependncia.

    Em seguida digite:

    apt-get update

    .

    bom lembrar que isso deve ser feito frequentemente, j que novos pacotes so atualizados/adicionados diariamente.

    ii.Instalando/Atualizando um pacote

    Para instalar ou atualizar um pacote digite:

    apt-get install nome_do_pacote

    Ex:# apt-get install bitchx

    Para saber os nomes dos pacotes v em : http://www.debian.org/distrib/packages e verifique os nomes dos pacotes.

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  • iii.Atualizando a distribuio

    Como mencionado acima, isto pode ser feito com apenas dois comandos.

    apt-get update apt-get -f dist-upgrade

    iv.Outras opes de apt-get

    remove - identico ao install exceto pelo fato de que ele deleta o pacote ao invs de instalar. source - baixa o source do programa dselect-upgrade - segue as selees do dselect. clean - apaga todos os arquivos baixados pelo apt-get (/var/cache/apt/archives). autoclean - apaga arquivos antigos (deixando apenas os pacotes mais recentes). check - verifica se no existe nenhuma quebra de dependncia

    v.dselect

    O mtodo APT 'dselect' proporciona todo o sistema APT atravs do 'dselect'. O 'dselect' usado para escolher os pacotes que iro ser removidos ou instalados e o APT faz o servio de instal-los.

    Para acionar o mtodo APT 'dselect', digite 'dselect' no prompt, em seguida, no menu, escolha a opo [A]ccess e marque apt.

    Depois de responder as perguntas feitas pelo 'dselect', escolha [U]pdate no menu para atualizar a lista de pacotes disponveis. Vc agora esta pronto para selecionar os pacotes marcando [S]elect no menu e em seguinda fazer a instalao marcando [I]nstall. Quando se esta usando o mtodo APT, os comandos [C]onfig e [R]emove no tem sentido porque comando [I]nstall j executa ambos.

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  • 16 Acesso a discos e parties

    mount Usado para a montagem de discos. Os exemplos so mostrados nos prximos comandos.

    mounttauto/dev/fd0/mnt/floppy

    (como root) Monta o disquete. O diretrio /mnt/floppy deve existir, estar vazio e no ser seu diretrio corrente.

    mounttauto/dev/cdrom/mnt/cdrom

    (como root) Monta o CD. Voc pode precisar de criar/modificar o arquivo /dev/cdromdependendo de onde seu CDROM est. O diretrio /mnt/cdrom deve existir, estar vazio e no ser seu diretrio corrente.

    mount/mnt/floppy

    (como usurio root) Monta um disquete como usurio. O arquivo /etc/fstab precisa ser configurado para permitir isto. O diretrio /mnt/floppy no deve ser seu diretrio corrente.

    mount/mnt/cdrom

    (como usurio ou root) Monta um CD como usurio. O arquivo /etc/fstab precisa estar configurado para permitir isto. O diretrio /mnt/cdrom no deve ser seu diretrio corrente.

    umount/mnt/floppy

    Desmonta o disquete. O diretrio /mnt/floppy no deve ser seu diretrio corrente nem de ningum mais. Dependendo de sua configurao voc pode ser capaz de desmontar um disco que foi montado por outro usurio.

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  • 17 Configurando uma rede no GNU/Linux

    Antes de comear a montar sua rede, voc vai precisar de alguns dados especiais para saber como vai ser sua rede. Isso inclui a numerao IP, mscara de rede e gateway.

    Termo Significado

    Endereo IP

    o nmero que vai identificar a sua mquina. Todas as mquinas de uma rede (inclusive a grande rede: Internet) so identificadas por um nmero nico. Com isso voc pode facilmente chegar elas. Exemplos de IPs de rede interna: 192.168.0.1, 172.16.1.3, 10.0.23.1. Exemplos de IPs da Internet: 200.231.14.2, 66.98.213.2, etc. Observe a nota mais abaixo para saber mais sobre IPs.

    Mscara de Rede

    As redes tem alcances pr-definidos. Por exemplo, uma rede interna de casa pode ser especificada para ter apenas 8 IPs diferentes, ou ento 254. Quem identifica essa faixa a mscara de rede, que geralmente especificada junto com o endereo IP e geralmente para redes internas caseiras 255.255.255.0 (254 IPs).

    Gateway

    Traduzindo, um tipo de portal. Na verdade, o gateway significa que se voc est pedindo pra chegar em outro IP que no seja na sua rede caseira (por exemplo, uma pgina na Internet), ele vai perguntar ao Gateway pra ver se ele responde. Geralmente o gateway quem est conectado na Internet e repassa as informaes pra outra mquina, compartilhando assim a Internet.

    Bem, seja qual for o ambiente grfico que voc use ou distribuio, existem comandos do prprio sistema GNU/Linux que so comuns a todas elas, deste modo exporei aqui como usar elas para configurar rapidamente sua interface de rede.

    Configurao automtica

    Se voc souber dados listados na tabela acima, referentes a sua mquina, a operao fcil, se no souber ou quiser detect-los automaticamente voc pode usar o comando:

    # dhcpcd

    ou

    # dhcpcd ethX

    (onde X o nmero de sua interface de rede, caso voc possua mais de uma placa de rede)

    Configurao manual

    Para configurar manualmente voc precisa apenas dos comandos ifconfig (define as configuraes da sua placa de rede) e route (controla o roteamento de pacotes, como os dados saem da sua rede).

    Antes de mais nada, vamos ver se sua placa de rede foi reconhecida pelo Linux.

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  • Para ver se sua placa est ativa digite:

    # ifconfig

    Para ver se o sistema a reconheceu:

    # lspci

    ou

    # lsusb

    (se sua placa for usb)

    Procure pel