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SISTEMÁTICA DO COMEX 7 - EXPORTAÇÃO

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SISTEMÁTICA DO COMEX

7 - EXPORTAÇÃO

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EXPORTAÇÃO – PLANO DE ENSINO• 7. Tratamento administrativo na

exportação 7.1 Introdução7.2 Exportação – política de negócios7.2.1 Contatos exportador – importador

• 7.3 Procedimentos administrativos7.3.1 Exportação direta7.3.2 Exportação Indireta7.4 Formação de preço de exportação7.4.1 Cotação7.4.2 Despesas de exportação7.4.3 Comissão de agente no exterior7.4.4 Lucro na exportação7.5 Planilha de preço de exportação7.6 Fatura pró-forma e comercial7.7 Registro do exportador7.7.1 Habilitação

• 7.8 Registro de exportação (RE)7.8.1 Averbação7.8.2 Validade do registro7.8.3 Extrato do registro de exportação7.9 Registro de Venda (RV)7.10 Registro de Operações de Crédito (RC)7.11 Despacho aduaneiro de exportação7.11.1 Solicitação de Despacho (SD)7.11.2 Declaração de Despacho de Exportação (DDE)7.11.3 Declaração Simplificada de Exportação (DSE)7.12 Exportação sem cobertura cambial7.13 Exportação em consignação

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7.1 - TRATAMENTO ADMINISTRATIVO NA EXPORTAÇÃO

É a análise de todos os procedimentos na qual a mercadoria exportada será submetida incluindo:

• A correta da Classificação Fiscal - NCM• Anuência

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7.2 – POLÍTICA DE NEGÓCIOS

• Vantagens para a empresa • diversificação de mercado • aumento de produtividade • melhora a qualidade do produto • diminuição da carga tributária • custos financeiros incentivados

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7.2 – POLÍTICA DE NEGÓCIOS

• Estabelecer políticas de preços e especificações técnicas; • Fixar prazos para entrega e prazos para pagamento; • Estabelecer objetivos de curto, médio e longo prazo; • Selecionar o canal de distribuição e transporte; • Estabelecer a abrangência do distribuidor no mercado; • Estabelecer políticas de promoção e incentivo inicial;

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7.2 – POLÍTICA DE NEGÓCIOS

• Selecionar o material promocional, catálogo e estabelecer o preço do produto para aquele mercado;

• Selecionar os parceiros comerciais, segundo informações cadastrais;

• Informações do produto, no idioma do mercado alvo; • Monitorar o mercado e sua evolução; • Acompanhar os pontos fortes e fracos do produto; as

oportunidades de expansão do mercado e analisar as ameaças da concorrência.

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7.2 - EXPORTAÇÃO – POLÍTICA DE NEGÓCIOS

• EXPORTAÇÃO - embarque da mercadoria e recebimento das divisas dela resultantes

• Preparação da empresa : exportar não deve ser uma atividade especial

• Entrar e ficar no mercado internacional • A abertura de mercado torna as importações menos

restritivas e um natural impulso nas exportações, uma vez que somente com a prática do comércio, na amplitude de seu termo, há possibilidade do alcance do desenvolvimento.

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7.2 - EXPORTAÇÃO – POLÍTICA DE NEGÓCIOS

• Antes de tomar a decisão de exportar, a empresa deve avaliar, com profundidade, suas reais perspectivas, no sentido de resultar em benefícios para seu desempenho como um todo.

• Esta diversificação amplia as atividades comerciais reduzindo os riscos da empresa em seu contexto geral.

• Para exportar a empresa deve providenciar:

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7.2 - EXPORTAÇÃO – POLÍTICA DE NEGÓCIOS

• Credenciamento junto ao Siscomex. Este expediente visa possibilitar à empresa exportadora a obtenção de “senha” para que possa operar o sistema informatizado.

• Definição dos produtos que se pretende exportar;

• Verificação minuciosa das exigências ou controles administrativos a que se subordinam os produtos para exportação.

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7.2.1 - EXPORTAÇÃO – CONTATO COM O IMPORTADOR

• CONTATO PRELIMINAR - Primeiros contatos entre importador e exportador (feiras, e-mails, catálogos) para conhecer melhor os produtos e condições comerciais

• CONTATO DE COTAÇÃO - Consiste, em geral, em remeter ao interessado a Fatura Pro Forma ou Pro Forma Invoice de um produto. A Fatura Pro Forma conterá todas as particularidades e condições que o exportador precisa cumprir para a venda de um produto ao exterior.

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7.2.1 - EXPORTAÇÃO – CONTATO COM O IMPORTADOR

a) denominação Fatura Pro Formab) caracterização do importador c) descrição do produto (deve ser a mais precisa possível) d) modalidade da venda (incoterms)e) condições de pagamento (antecipado, carta de crédito) f) embalagem de apresentação e de transporte g) volumes mínimos e máximos que o exportador poderá respeitar h) transporte internacionali) seguro internacional

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7.2.1 - EXPORTAÇÃO – CONTATO COM O IMPORTADOR

j) preço do produto l) prazo de entrega m) validade da cotaçãon) fontes de referência (cadastro)o) documentos (para atender exigências da legislação do país importador, estes possam vir a ser solicitados). Concluída a fase de cotação, o exportador fica na expectativa de um pedido por parte do importador.

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7.2.1 - CONTATOS

• Principais fontes de contato para exportar:

• FEIRAS INTERNACIONAIS

• CÂMARAS DE COMÉRCIO

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7.2.1 - CONTATOS

• FEIRAS INTERNACIONAIS• Uma das formas mais eficazes de se explorar

um mercado, conhecer a concorrência identificar um representante, realizar vendas é viajar para o exterior ou participar de feiras nacionais.

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7.2.1 - CONTATOS

• FEIRAS INTERNACIONAIS• Apresentação do estande e dos produtos • Atendimento aos visitantes • Pessoal com conhecimento do produto • Equipe preparada a se comunicar no idioma • Catálogos e material promocional • Lançamentos • Preços dos concorrentes • Produto ofertado e características

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7.2.1 - CONTATOS

• CÂMARAS DE COMÉRCIO • Organizadas como sociedades civis, e com aval

do país que representam, usualmente fundadas por empresários que se interessam em ampliar o comercio internacional do país, normalmente utilizam pessoas físicas ou jurídicas de ambos os países.

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7.3 – PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS

• 7.3.1 – EXPORTAÇÃO DIRETA

• 7.3.2 – EXPORTAÇÃO INDIRETA

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7.3.1 – EXPORTAÇÃO DIRETA• O próprio fabricante fatura a mercadoria em nome do

comprador no exterior, mesmo que a venda tenha sido realizado por intermédio de um agente ou representante.

• A empresa faz todos os passos para a exportação e, portanto, tem que dominar os procedimentos legais, assim como conhecer os mercados disponíveis para os seus produtos.

• Geralmente possui um Departamento de Exportação com pessoal preparado para atuar em contratos de venda, de frete, de seguro e de câmbio.

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7.3.2 – EXPORTAÇÃO INDIRETA• O produtor vende a mercadoria a um interveniente com o fim

específico de exportação e esta operação tem que estar citada na Nota Fiscal.

• O interveniente pode ser: - empresa comercial exclusivamente exportadora; - atividade mista (importa, exporta e atua no mercado interno); - consórcio de produtores ou exportadores; - trading company• A transação é feita com suspensão de impostos, mas se a

exportação não for realizada, o produtor terá que recolher os tributos.

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7.4 - FORMAÇÃO DE PREÇO NA EXPORTAÇÃO

• A formação do preço de exportação depende de um estudo detalhado das condições de mercado e da concorrência de forma a viabilizar a exportação, sem prejuízo para a empresa.

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7.4 - FORMAÇÃO DE PREÇO NA EXPORTAÇÃO

• Determinação do preço• A determinação do preço é influenciada por duas forças opostas:• O custo de produção e a meta de lucro máximo tendem a elevar o

preço• As pressões competitivas no mercado internacional, induzem à

redução no preço pela utilização de novas tecnologias de produção e de controle de qualidade.

• Estratégia de comercialização: • Um produto pouco conhecido deveria ter um preço menor que o

concorrente, na hipótese de que tenha o mesmo nível de qualidade. • Um produto já reconhecido poderia ser comercializado com um

preço superior, em razão de sua aceitação no mercado.

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7.4 - FORMAÇÃO DE PREÇO NA EXPORTAÇÃO

• Fatores que influenciam o preço de exportação• Competidores potenciais;• Custos de produção;• Esquemas de financiamento à exportação;• Tratamento tributário aplicável à exportação;• Despesas de exportação;• Comportamento dos consumidores;• Novas tecnologias.

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7.4.1 - COTAÇÃO

• ELABORAÇÃO DOS CUSTOS DE EXPORTAÇÃO - CUSTOS DE PRODUÇÃO - CUSTOS ADMINISTRATIVOS - COMPONENTES LOGÍSTICOS• PAGAMENTO DE TRIBUTOS• DETERMINAÇÃO DA MARGEM DE LUCRO• ELABORAÇÃO DA FATURA PROFORMA

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7.4.1 - PREÇO DE VENDA DA MERCADORIA NO MERCADO INTERNO

• PREÇO INT = CUSTO TOTAL + LUCRO + TRIBUTOS

CUSTO TOTALCustos Industriais • Matéria Prima • Mão de Obra • Custos Indiretos de FabricaçãoDespesas FinanceirasDespesas AdministrativasDespesas de Comercialização

TRIBUTOS• ICMS, PIS, COFINS e outros.

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7.4.1 - PREÇO DE VENDA DA MERCADORIA NO MERCADO EXTERNO

• PREÇO EXT = P INT - TRIBUTOS - DESPESAS(1) + DESPESAS(2)

TRIBUTOSque estiverem agregados aopreço de mercado interno DESPESAS(1)• incluídas no mercado interno, mas que não incidem na exportação;• comissão de vendas no mercado interno e• despesas financeiras para obtenção de capital de giro a taxas de mercado;

DESPESAS(2)• embalagem especial;• transporte e seguro internos;• despachante• corretagem de câmbio;• despesas de embarque;• comissão de agente;• despesas financeiras;• seguro de crédito;

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7.4.2 – DESPESAS DE EXPORTAÇÃO

• Embalagem específica para exportação,• Despesas portuárias, • Despesas com despachantes, • Frete e seguro interno;• Frete e seguro internacional

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7.4.3 - COMISSÃO DE AGENTE• Se a operação contar com os serviços de um agente na

venda, o exportador deve registrar no Siscomex o valor da comissão, que é calculado sobre o valor FOB da operação. O Sistema enquadra o valor apurado no limite da comissão admitido pela Secex, que o fixa com base na maior ou menor dificuldade de comercialização do produto.

- Produtos Semimanufaturados - até 6% do valor FOB - Produtos Primários - até 3% do valor FOB - Produtos Manufaturados - até 10% do valor FOB

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7.4.3 - COMISSÃO DE AGENTE

Na exportação, o agente recebe a comissão após o efetivo ingresso das divisas relativas à liquidação da transação, nas seguintes modalidades:

- A remeter: é de responsabilidade do exportador, que deve contratar ordem de pagamento para o exterior específica para pagar o agente;

- Deduzida da fatura: a comissão aparece na fatura a título de desconto. Ocorre normalmente quando o importador é o próprio agente. É comum a utilização desta modalidade entre empresas interligadas;

- Em conta gráfica: é de responsabilidade do banco que negocia os documentos. Neste caso, o banqueiro cobrador é instruído a deduzir do total da operação o valor da comissão para repassar ao agente, ou ainda, emitir uma ordem de pagamento na liquidação da exportação.

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7.5 – PLANILHA DE PREÇO DE EXPORTAÇÃO

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Preço do produto no mercado interno (-) Isenção do IPI ( % )

(=) Preço do produto no mercado interno sem IPI (-) Não incidência do ICMS ( %) (-) Não incidência do COFINS ( %) (-) Não incidência do PIS ( %) (-) Lucro sobre venda interna ( % sobre valor produto sem IPI) (=) Custo do Produto sem imposto e sem lucro (-) Embalagem de mercado interno (-) Outras despesas de mercado interno (=) Custo sem componentes exclusivos do mercado interno (+) Embalagem de exportação (=) Preço EXW (+) Frete e seguro da fábrica até o porto (+) Despesas portuárias até o container chegar ao costado do navio (+) Despesas com documentação e despachante aduaneiro (=) Sub Total (+) Despesas sobre comissão de agente ( % sobre FOB) (+) Lucro da Venda Externa ( % sobre FOB)

(=) Preço FOB

(/) Conversão de R$ para US$

(=) Preço FOB em US$

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FORMAÇÃO DO PREÇO FOB EXPORTAÇÃO

• Preço do produto no mercado interno: R$ 9.200,00 • Alíquota do IPI: 15% • Alíquota do ICMS : 18%• Lucro sobre a venda Interna: (sobre o valor s/ IPI)

10% • Embalagem de mercado interno: R$ 100,00 • Outras despesas de mercado R$ 520,00 • Embalagem de Exportação: R$ 130,00• Frete e seguro da Fábrica até o Porto: R$ 540,00 • Despesas portuárias: R$ 230,00 • Despesas com documentos e Despachantes R$ 180,00 • Comissão de Agente: (sobre valor FOB) 4%• Lucro sobre venda externa: (sobre valor FOB) 10% • Taxa de câmbio: US$

1,00=R$2,40

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Preço do produto no mercado interno 9.200,00(-) Isenção do IPI (15% ) 1.200,00

Cálculo do valor do mercado interno sem IPI (X) : R$ 9.200,00 - 115%

X - 100%

(=) Preço do produto no mercado interno sem IPI 8.000,00 (-) Não incidência do ICMS (18%) 1.440,00(-) Não incidência do COFINS (7,6%) 608,00(-) Não incidência do PIS (1,65) 132,00(-) Lucro sobre venda interna (10% sobre o valor s/ IPI) 800,00 (=) Custo do Produto sem imposto e sem lucro 5.020,00(-) Embalagem de mercado interno 100,00(-) Outras despesas de mercado interno 520,00(=) Custo sem componentes exclusivos do mercado interno 4.400,00(+) Embalagem de exportação 130,00(=) Preço EXW 4.530,00(+) Frete e seguro da fábrica até o porto 540,00(+) Despesas portuárias até o container chegar ao costado do navio 230,00(+) Despesas com documentação e despachante aduaneiro 180,00(=) Sub total 5.480,00(+) Despesas sobre comissão de agente ( 4 % s/ FOB) 254,88(+) Lucro da Venda Externa (10% s/ FOB) 637,21

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(=) Preço FOB 6.372,09(/) Conversão de R$2,40 para US$ 1,00 2,40 (=) Preço FOB em US$ 2.655,04

Cálculo do FOB (X) = 5.480,00 - 86% do FOB (100% -14%) X - 100%

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7.6 - EXPORTAÇÃO – ANÁLISE DO PEDIDO

• Comparação da cotação ou Fatura Pro Forma com o conteúdo do pedido ou carta de crédito.

• Encontrando-se as mesmas condições expressas nesses documentos conforme aquelas constantes da cotação, o exportador providencia a preparação da mercadoria e dos documentos necessários à execução da encomenda,

• Tanto para fins de transporte da mercadoria até o destino estipulado, como também para a devida negociação com os bancos.

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7.7 - REGISTRO DE IMPORTADORES E EXPORTADORES

• A inscrição é automática, sendo realizada no ato da primeira operação (importação ou exportação) em qualquer ponto conectado ao SISCOMEX

• Estão dispensadas do REI as exportações via remessa postal, com ou sem cobertura cambial, até o limite de US$ 50.000,00 (ou o equivalente em outra moeda), exceto:

• Donativos realizadas por pessoa física ou jurídica• Produtos com exportação proibida ou suspensa• Exportações que tenham margem não sacada de câmbio, vinculada a

regimes aduaneiros especiais e atípicos• Exportações sujeitas a Registro de Operações de Crédito (RC).• A inscrição no REI poderá ser negada, suspensa ou cancelada nos casos

de punição em decisão administrativa final, de acordo com a legislação específica.

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7.7.1 - HABILITAÇÃO NO SISCOMEX

• Registrar a operação comercial no SISCOMEX, para credenciamento de representantes de pessoas físicas e jurídicas para as atividades de despacho aduaneiro.

• Obter a habilitação (Limitada, Ilimitada) para uso do sistema.

• A pessoa física somente poderá exportar mercadorias em quantidades que não caracterizem prática comercial e sem configurar habitualidade.

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7.7.1 - HABILITAÇÃO NO SISCOMEX• A elaboração da Declaração de Exportação - DE inicia o

despacho aduaneiro de exportação. Nesse momento, a DE recebe uma numeração automática, única, nacional e sequencial, reiniciada a cada ano pelo Siscomex.

• A Declaração de Exportação, processada no Siscomex, poderá conter um ou mais Registros de Exportação -RE, desde que estes se refiram, cumulativamente:

• ao mesmo exportador;• a mercadorias negociadas na mesma moeda e na mesma

condição de venda; e• às mesmas unidades da RFB de despacho e de embarque.

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7.8 - REGISTRO DE EXPORTAÇÃO - RE

• É o conjunto de informações de natureza comercial, financeira, cambial e fiscal que caracteriza a operação de exportação de uma mercadoria e define o seu enquadramento.

• O RE deve ser preenchido pelo exportador ou seu representante legal diretamente no SISCOMEX, nos casos previstos pela Secretaria de Comércio Exterior, sendo requisito essencial para o despacho de exportação de mercadorias nacionais ou nacionalizadas, ou de reexportação.

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7.8 - REGISTRO DE EXPORTAÇÃO - RE

• A operação deve ser enquadrada mediante utilização de tabela disponível no próprio sistema

• O RE será validado e deferido automaticamente pelo Sistema, se estiver com todos os seus campos preenchidos corretamente e atender às normas de comércio exterior previstas.

• Algumas operações ou mercadorias dependem da manifestação de órgãos anuentes.

• Para operações de enquadramento específico, o RE será deferido no prazo máximo de 30 (trinta) dias corridos, contados a partir da data de seu registro no Siscomex, desde que seja apresentado de forma adequada e completa.

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7.8 - REGISTRO DE EXPORTAÇÃO - RE

• Todas as operações de exportação devem ser objeto de Registro de Exportação no Siscomex, exceto nas operações mencionadas no Anexo XV da Portaria SECEX nº 23, de 2011, por ex:

• Bagagem, animais domésticos urnas com restos mortais, mala diplomática, amostras documentos.

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7.8 - REGISTRO DE EXPORTAÇÃO - RE

• Na consulta ao RE no sistema será exibida na primeira tela a informação sobre sua situação, que pode ser:

• EFETIVADO - RE aprovado e liberado para a solicitação do despacho aduaneiro;• EM DIGITAÇÃO - RE incompleto. Necessário o preenchimento de alguns campos;• PENDENTE DE EFETIVAÇÃO - depende ainda de autorização de algum órgão

anuente envolvido na operação;• COM EXIGÊNCIA - necessário o cumprimento de exigência pelo exportador;• VENCIDO - quando estiver expirado o prazo para a vinculação do RE a uma

declaração de exportação (DE);• CANCELADO - quando o RE tiver sido cancelado;• EM SOLICITAÇÃO DE DESPACHO - RE já vinculado a determinada DE;• AVERBADO - RE vinculado a DE desembaraçada e com mercadorias

embarcadas - exportação comprovada e despacho concluído.

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7.8.1 – RE - AVERBAÇÃO• A averbação é o ato final do despacho de exportação e consiste na

confirmação, pela fiscalização aduaneira, do embarque da mercadoria.• A averbação será feita, no Sistema, após a confirmação do efetivo

embarque da mercadoria e do registro dos dados pertinentes pelo transportador.

• Registrados os dados de embarque, se os dados informados pelo transportador coincidirem com os registrados no desembaraço da DDE ou DSE, haverá averbação automática do embarque pelo Sistema.

• Caso contrário, a Alfândega irá analisar a documentação apresentada, confrontando-a com os dados relativos ao desembaraço e ao embarque, efetuando-se a chamada averbação manual, com ou sem divergência.

• RE vinculado a DE desembaraçada e com mercadorias embarcadas - exportação comprovada e despacho concluído.

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7.8.2 – RE - VALIDADE

• O prazo de validade para embarque das mercadorias para o exterior é de 60 dias contados da data de deferimento do RE, salvo no caso de operações envolvendo produtos sujeitos a contingenciamento e outras situações mencionadas no Anexo XVII da Portaria SECEX nº 23, de 2011, nas quais este prazo fica limitado às condições específicas.

• Carne bovina e de aves, leite

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7.8.2 – RE - VALIDADE

• O prazo de validade do RE, em geral, é de 60 dias a partir do seu registro. (art. 189 da Portaria Secex nº 23, de 2011). Se neste prazo o RE não for vinculado a uma DE, perderá sua validade, passando para a situação "vencido".

• A critério da Secex um RE/RES poderá ter seu prazo de validade prorrogado, ou ainda, se vencido, ser revalidado.

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7.8.3 – RE - EXTRATO

• É o resumo do Registro de Exportação – RE, contendo informações indispensáveis para que possa ser feito o Despacho de Exportação

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7.9 – REGISTRO DE VENDA - RV

• É o conjunto de informações que caracteriza o instrumento de venda de commodities ou de produtos negociados em bolsas de mercadorias.

• O RV deve ser solicitado no Siscomex previamente à solicitação do RE. Estão sujeitas a RV as exportações de café em grão, soja, açúcar, alumínio, dentre outras.

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7.10 – REGISTRO DE OPERAÇÕES DE CRÉDITO - RC

• O RC representa o conjunto de informações de caráter comercial, financeiro e cambial relativo às exportações financiadas. As exportações com prazo de pagamento superior a 360 dias são consideradas financiadas. Facultativamente, as exportações com prazo igual ou inferior podem também ser financiadas.

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7.10 – REGISTRO DE OPERAÇÕES DE CRÉDITO - RC

• Órgãos anuentes do RC:• Banco do Brasil S/A - no caso de operações cursadas ao amparo do Programa

de Financiamento às Exportações (Proex);• MDIC/Secex/Decex - nas operações financiadas com recursos próprios do

exportador ou de terceiros.• O RC recebe numeração própria e, como regra geral, sua emissão é anterior

ao embarque e ao RE. Somente é admitido, em condições normais, o preenchimento do RC posterior ao RE nos casos de exportação de bens em consignação ou destinados a feiras e exposições, cuja venda tenha sido fechada a prazo (financiada).

• Em um único RC podem estar abrangidas diversas mercadorias ou serviços, com previsão para um ou múltiplos embarques.

• A efetivação do RE em exportações sujeitas ao RC depende da liberação deste

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7.11 – DESPACHO ADUANEIRO DE EXPORTAÇÃO

• O despacho aduaneiro de mercadorias na exportação é o procedimento fiscal mediante o qual é verificada a exatidão dos dados declarados pelo exportador em relação às mercadorias, aos documentos apresentados e à legislação específica, com vistas a seu desembaraço e a sua saída para o exterior.

• Toda mercadoria destinada ao exterior, inclusive aquela admitida temporariamente e reexportada, está sujeita a despacho de exportação, que é realizado com base em declaração apresentada à unidade aduaneira que jurisdicione o local de conferência e desembaraço da mercadoria a ser exportada.

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7.11 – DESPACHO ADUANEIRO DE EXPORTAÇÃO

• Em geral, o despacho de exportação é processado por meio de Declaração de Exportação (DE), registrada no Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex), tendo a si vinculado um ou mais Registros de Exportação (RE) nos termos da Instrução Normativa SRF nº 28/94. Entretanto, em algumas situações, o exportador pode optar pelo despacho aduaneiro simplificado, que pode se dar por meio do Siscomex ou por formulários, conforme o caso.

• Assim, antes de iniciar a sua operação de exportação, o interessado deve verificar se a sua habilitação para utilizar o Siscomex será necessária e se ela se encontra em vigor.

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7.11 – DESPACHO ADUANEIRO DE EXPORTAÇÃO

• Início da Operação de Exportação• A operação de exportação, no Siscomex, inicia-

se pela fase administrativa/comercial, controlada pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Esse controle é composto de três operações principais realizadas no sistema:

• a) Registro de Venda (RV);b) Registro de Crédito (RC);c) Registro de Exportação (RE).

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7.11.1 – SOLICITAÇÃO DE DESPACHO - SD

• É o documento que comprova a efetiva exportação do produto. O documento é fornecido eletronicamente via SISCOMEX após fiscalização documental ou física da carga por parte da Receita Federal. Este procedimento é normalmente coordenado e providenciado pelo despachante aduaneiro.

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7.11.2 – DECLARAÇÃO DE DESPACHO DE EXPORTAÇÃO - DDE

• Declaração de Despacho de Exportação – DDE, obtida por meio eletrônico, é o procedimento fiscal mediante o qual se processa o desembaraço aduaneiro da mercadoria destinada ao exterior, seja ela exportada a título definitivo ou não.

• A DDE pode conter um ou mais registros de exportação, desde que se refira, cumulativamente:

• a) ao mesmo exportador;b) a mercadorias negociadas na mesma moeda e na mesma condição de venda;c) às mesmas unidades da SRF de despacho e de embarque, conforme definido no art. 7 da IN nº 28/94.

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7.11.2 – DECLARAÇÃO DE DESPACHO DE EXPORTAÇÃO - DDE

• A partir de 1993, todo o procedimento administrativo das exportações passou a ser registrado e analisado "on line" pelos órgãos que atuam no comércio exterior, através do SISCOMEX (SECEX, SRF e BACEN).

• Toda mercadoria destinada ao exterior, inclusive a reexportada, está sujeita a despacho de exportação. A DDE é considerada registrada a partir da disponibilidade do RE e da formulação da Declaração de Exportação no sistema, onde recebe uma numeração seqüencial pelo SISCOMEX.

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7.11.2 – DECLARAÇÃO DE DESPACHO DE EXPORTAÇÃO - DDE

• Após a confirmação da presença da carga, a fiscalização da aduana recepciona os documentos que instruem o despacho e registra a entrega dos documentos, iniciando assim o desembaraço da mercadoria. O exportador fica sujeito a um prazo para fazer a entrega da documentação à unidade da Secretaria da Receita Federal, sendo a DDE cancelada caso ele não cumpra tal prazo.

• A fiscalização aduaneira é feita por amostragem, segundo parâmetros estabelecidos pela SRF. Depois de adotados os procedimentos correspondentes, a aduana registra no sistema o desembaraço da mercadoria, que fica assim pronta para o embarque.

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7.11.3 – DECLARAÇÃO SIMPLIFICADA DE EXPORTAÇÃO - DSE

• É um documento representativo de uma exportação de pequeno valor - até US$ 10 mil, com procedimentos simplificados perante o Siscomex.

• Este documento eletrônico emitido pelo exportador ou seu representante em terminal conectado ao SISCOMEX possui validade para utilização de até 15 dias.

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7.12 – EXPORTAÇÃO SEM COBERTURA CAMBIAL

• Ou Exportação sem Expectativa de Recebimento, refere-se ao envio de uma mercadoria ao exterior sem que haja o respectivo pagamento. Dentre as operações destacam-se:

- exportação temporária; - doação de bens, nos casos em que o exportador seja entidade

religiosa, filantrópica, instituição de ensino ou científica ou que os bens sejam destinados a atender a fins humanitários, filantrópicos, de treinamento de pessoal ou para intercâmbio cultural;

- retorno de admissão temporária; - investimento brasileiro no exterior; - amostras; - bens de herança ou partilha

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7.12 - EXPORTAÇÃO SEM PERSPECTIVA DE RECEBIMENTO

• Os casos de exportação sem expectativa de recebimento encontram-se no Anexo XIX da Portaria nº 23, sob responsabilidade exclusiva do exportador, dispensada a anuência prévia do DECEX. O pagamento de serviços, quando couber, deve ser processado por intermédio de transferências financeiras.

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7.13 - EXPORTAÇÃO EM CONSIGNAÇÃO

• Consiste em permissão para envio de mercadoria ao exterior, a um consignatário nomeado, na expectativa de venda futura e posterior liquidação do câmbio correspondente. Todos os produtos da pauta de exportação brasileira são passíveis de venda em consignação, exceto aqueles relacionados no Anexo XX da Portaria nº 23, de 14 de julho de 2011.

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7.13 - EXPORTAÇÃO EM CONSIGNAÇÃO

• Alguns produtos da pauta de exportação brasileira não são passíveis de venda em consignação, relacionados no Anexo XX da Portaria nº 23, de 14 de julho de 2011:

• Café, soja, açúcar, álcool, carne, pólvora, armas

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BENS SUJEITOS A ANUÊNCIA PRÉVIA NA EXPORTAÇÃO

• ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica• ANP - Agência Nacional de Petróleo• ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária• CNEN - Comissão Nacional de Energia Nuclear• Comando do Exército• DECEX - Departamento de Operações de Comércio Exterior• DNPM - Departamento Nacional de Produção Mineral• Departamento de Polícia Federal• IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais

Renováveis• MCTI - Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação• MIN. DEFESA - Ministério da Defesa