sistemas operativos ii - cap 11

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Sistemas Operativos II ldina Francisco 1 Universidade Gregório Semedo – Prof. Aldina Francisco, Eng.º

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Sistema operativo II

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Sistemas Operativos II

Aldina Francisco1Universidade Gregrio Semedo Prof. Aldina Francisco, Eng.1Sistemas de ficheiros e organizao de dispositivos de memria secundria

2Universidade Gregrio Semedo Prof. Aldina Francisco, Eng.Sistemas Operativos II1- Sistema de ficheiros/ ficheiro, directrio1.2- Tipos de sistemas de ficheiros2- Funes do sistema de ficheiro2.1- Memria secundria3- Elementos dos Sistemas de Gesto de Ficheiros4- Implementao de sistemas de ficheirosSistemas de ficheiros e organizao de dispositivos de memria secundria

3Universidade Gregrio Semedo Prof. Aldina Francisco, Eng.Sistemas Operativos II1- Sistemas de ficheiros

o conjunto de ficheiros, directrios, descritores e estruturas de dados auxiliares geridos por um mdulo do sistema operativo Sistema de Gesto de Ficheiros.

Permitem estruturar o armazenamento e a recuperao de dados em um ou mais dispositivos de memria secundria (discos ou bandas magnticas).

Assim a escolha do sistema de arquivos faz-se durante a configurao do SO, de acordo com o sistema operacional que utiliza. Geralmente, quanto mais recente o sistema operacional, maior ser o nmero de sistemas de arquivos suportados .Sistemas de ficheiros e organizao de dispositivos de memria secundria

4Universidade Gregrio Semedo Prof. Aldina Francisco, Eng.Sistemas Operativos II1 - Ficheiros, directrios

Ficheiros um conjunto de dados ou informao, geralmente relacionados e identificado por um nome e podendo eventualmente existir diversos caminhos de acesso para o mesmo ficheiro.

Ou ainda Coleco de informao relacionada entre si como Programas Dados. composto por: Nome: identifica o ficheiro perante o utilizador Descritor de ficheiro: estrutura de dados em memria secundria com informao sobre o ficheiro (dimenso, datas de criao, modificao e acesso, dono, autorizaes de acesso) Informao: dados guardados em memria secundria

Sistemas de ficheiros e organizao de dispositivos de memria secundria

5Universidade Gregrio Semedo Prof. Aldina Francisco, Eng.Sistemas Operativos II1 - Ficheiros, directrios

Tipos de Ficheiros

O tipo de um ficheiro depende do seu contedo que pode ser a dimenso do mesmo sendo ela fixa ou varivel, e a sua forma de acesso.No entanto os ficheiros quanto a sua forma de acesso podem ser:

Acesso sequencial: Para se ler o registo N necessrio ler os N-1 registos anteriores; Para alterar um registo preciso ler o ficheiro todo e escrev-lo de novo com o registo alterado Sistemas de ficheiros e organizao de dispositivos de memria secundria

6Universidade Gregrio Semedo Prof. Aldina Francisco, Eng.Sistemas Operativos II1 - Ficheiros, directrios

Tipos de Ficheiros

Acesso directo: Pode-se aceder directamente a um registo sem aceder aos anteriores; No se pode inserir um novo registo entre outros dois;

Acesso por chave: os registos so identificados por chaves alfanumricas reconhecidas pelo sistema de ficheiros (Indexed Sequential Access Method);Sistemas de ficheiros e organizao de dispositivos de memria secundria

7Universidade Gregrio Semedo Prof. Aldina Francisco, Eng.Sistemas Operativos II1 - Ficheiros, directrios

Directrios

um catlogo ou conjunto de nomes de ficheiros que estabelece a associao entre os nomes e os seus descritores. Um directrio pode conter os descritores ou apenas os seus identificadores Pode ainda, tal como um ficheiro, tambm conter um nome, um descritor, e informao.

Sistemas de ficheiros e organizao de dispositivos de memria secundria

8Universidade Gregrio Semedo Prof. Aldina Francisco, Eng.Sistemas Operativos II1.2 Tipos de sistemas de ficheiros

Cada sistema operativo cria o seu prprio sistema de ficheiro no processo de configurao do mesmo.Assim sendo sob DOS e nas primeiras verses do Windows 95 o sistema de ficheiro era:

FAT16 - recomendado para parties de uma capacidade inferior a 500Mb; FAT32 tem parties com capacidade superior a 500Mb;

Sistemas de ficheiros e organizao de dispositivos de memria secundria

9Universidade Gregrio Semedo Prof. Aldina Francisco, Eng.Sistemas Operativos II1.2 Tipos de sistemas de ficheiros

Outros sistemas operativos com os respectivos tipos de sistemas de ficheiros.

Sistema operacional Tipos de sistema de arquivos suportados

Dos Windows 95 Windows 95 OSR2Windows 98Windows NT4Windows 2000/XPLinuxMacOSFAT16FAT16FAT16, FAT32FAT16, FAT32FAT, NTFS (version 4)FAT, FAT16, FAT32, NTFS (versions 4 et 5)Ext2, Ext3, ReiserFS, Linux Swap(, FAT16, FAT32, NTFS)HFS (Hierarchical File System), MFS (Macintosh File System)

Sistemas de ficheiros e organizao de dispositivos de memria secundria

10Universidade Gregrio Semedo Prof. Aldina Francisco, Eng.Sistemas Operativos II2 Funes do sistema de ficheiros

As funes do Sistema de Gesto de Ficheiros so:

Criar/Apagar ficheiros e directrios Operaes de leitura e escrita em ficheiros Mapeamento dos ficheiros no disco Escalonamento do acesso ao disco Proteco de acesso aos ficheiros

Sistemas de ficheiros e organizao de dispositivos de memria secundria

11Universidade Gregrio Semedo Prof. Aldina Francisco, Eng.Sistemas Operativos II2- Elementos dos Sistemas de Gesto de Ficheiros

Modelo computacional: Princpios gerais da interface programtica com o sistema de ficheiros.

Exemplos de modelo computacional:

Criao, abertura, fecho e eliminao de ficheiros: Criar ( Nome, Proteco ) Fd = Abrir ( Nome, Modo ) Fechar ( Fd ) Eliminar ( Nome ) Operaes sobre ficheiros abertos: Ler ( Fd, NumRegistos ) Escrever ( Fd,NumRegistos ) Posicionar ( Fd, PosioRegisto ) Sistemas de ficheiros e organizao de dispositivos de memria secundria

12Universidade Gregrio Semedo Prof. Aldina Francisco, Eng.Sistemas Operativos II2- Elementos dos Sistemas de Gesto de Ficheiros

Estrutura interna do sistema de ficheiros: Organizao da informao

Controlo dos dispositivos de memria secundria: Controlo dos discos fsicos, optimizao da leitura/escrita, tamanho dos blocos em disco, etc. Sistemas de ficheiros e organizao de dispositivos de memria secundria

13Universidade Gregrio Semedo Prof. Aldina Francisco, Eng.Sistemas Operativos II2.1- Memria secundria

Visto que a memria principal voltil e pequena para armazenar todos os dados e programas de uma forma permanente, a memria secundria permite o armazenamento permanente de dados e programas.

A maioria dos computadores modernos usam discos rgidos como forma de memria secundria.

O Sistema Operativo disponibiliza servios para: Gesto do espao livre em memria;Reserva de espao em memria;Escalonamento dos acessos memria;

Sistemas de ficheiros e organizao de dispositivos de memria secundria

14Universidade Gregrio Semedo Prof. Aldina Francisco, Eng.Sistemas Operativos II4- Implementao de sistemas de ficheiros

A implementao de sistema de ficheiros definida basicamente como a estrutura e organizao dos ficheiros, e ele podem ser:

Alocao contgua Alocao em listas encadeadas

Sistemas de ficheiros e organizao de dispositivos de memria secundria

15Universidade Gregrio Semedo Prof. Aldina Francisco, Eng.Sistemas Operativos II4- Implementao de sistemas de ficheiros

Alocao contgua

A alocao contgua consiste em armazenar um arquivo em blocos seqencialmente dispostos, permitindo ao sistema localizar um arquivo atravs do endereo do primeiro bloco e da sua extenso em blocos. O acesso feito de maneira simples, tanto para a forma seqencial quanto para a direta.

Vantagens:First-fit: Seleciona o primeiro segmento livre com o tamanho suficiente para alocar o arquivo e a busca feita seqencialmente, interrompendo ao achar um segmento livre do tamanho adequado.

Sistemas de ficheiros e organizao de dispositivos de memria secundria

16Universidade Gregrio Semedo Prof. Aldina Francisco, Eng.Sistemas Operativos II4- Implementao de sistemas de ficheiros

Best-fit: Seleciona o melhor segmento livre disponvel com o tamanho suficiente para armazenar o arquivo e necessria a busca em toda a lista, caso esta no esteja ordenada por tamanho. Worst-fit: Seleciona o maior segmento livre e a busca funciona como no caso anterior.

Desvantagens:

Fragmentao dos espaos livres causado pela criao e eliminao constante de arquivos que com o tempo surgem espaos vagos sem o tamanho suficiente para se alocar novos arquivos.

Sistemas de ficheiros e organizao de dispositivos de memria secundria

17Universidade Gregrio Semedo Prof. Aldina Francisco, Eng.Sistemas Operativos II4- Implementao de sistemas de ficheiros

Constante desfragmentao para solucionar o problema da fragmentao, reorganizando os arquivos no disco de maneira que s exista um nico segmento de blocos. A desfragmentao lenta e deve ser realizada periodicamente.

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18Universidade Gregrio Semedo Prof. Aldina Francisco, Eng.Sistemas Operativos II4- Implementao de sistemas de ficheiros

Exemplo de Alocao Contgua de espao para 7 ficheiros:

Sistemas de ficheiros e organizao de dispositivos de memria secundria

19Universidade Gregrio Semedo Prof. Aldina Francisco, Eng.Sistemas Operativos II4- Implementao de sistemas de ficheiros

Estado do disco aps ficheiros D e F terem sido removidos:

Sistemas de ficheiros e organizao de dispositivos de memria secundria

20Universidade Gregrio Semedo Prof. Aldina Francisco, Eng.Sistemas Operativos II4- Implementao de sistemas de ficheiros

Alocao em listas encadeadas

Na alocao encadeada um arquivo pode ser organizado como um conjunto de blocos ligados logicamente no disco, independente da sua localizao fsica, sendo que cada bloco possui um ponteiro para o bloco seguinte do arquivo e assim sucessivamente. Vantagens:Neste tipo de alocao, ocorre grande fragmentao dos arquivos devido aos blocos livres dos arquivos que no precisarem ser contguos, existe a quebra do arquivo em diversos pedaos. Sistemas de ficheiros e organizao de dispositivos de memria secundria

21Universidade Gregrio Semedo Prof. Aldina Francisco, Eng.Sistemas Operativos II4- Implementao de sistemas de ficheiros

Dessa forma se torna necessrio a execuo da operao de defragmentao peridicamente

Desvantagens:

Um problema na alocao encadeada que ela s permite o acesso seqencial aos blocos dos arquivos, no possuindo acesso direto aos blocos e desperdia espao nos blocos com o armazenamento de ponteiros.

Outro problemas que a fragmentao que aumenta o tempo de acesso aos arquivos, pois exige que o mecanismo de leitura/gravao se desloque diversas vezes sob sua superfcie.

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22Universidade Gregrio Semedo Prof. Aldina Francisco, Eng.Sistemas Operativos II4- Implementao de sistemas de ficheiros

Exemplo de um sistema de ficheiros encadeado:

Sistemas de ficheiros e organizao de dispositivos de memria secundria

23Universidade Gregrio Semedo Prof. Aldina Francisco, Eng.Sistemas Operativos IICAP II Segurana

1- Definio2- Criptografia3- Vantagens da utilizao de criptografia

Sistemas de ficheiros e organizao de dispositivos de memria secundria

24Universidade Gregrio Semedo Prof. Aldina Francisco, Eng.Sistemas Operativos II1- Definio

Segurana da informao a proteco da mesma contra acesso indevido.

Ou ainda a proteco de um conjunto de informaes, no sentido de preservar o valor que possuem contra o acesso indevido de pessoas ou organizaes.Assim sendo existem mecanismos de segurana utilizados para a proteco da informao, que so nomeadamente:

Controles fsicos: so barreiras que limitam o contacto ou acesso directo a informao ou a infra-estrutura que a suporta.

Ex: Portas, trancas, paredes, blindagem, cartes de acesso, guardas. etcSistemas de ficheiros e organizao de dispositivos de memria secundria

25Universidade Gregrio Semedo Prof. Aldina Francisco, Eng.Sistemas Operativos IIControles lgicos: so barreiras que impedem ou limitam o acesso a informao, que est em ambiente controlado.

Essa barreiras que impedem o acesso a informao podem ser:

Mecanismos de cifrao ou encriptao: Permitem a transformao reversvel da informao de forma a torn-la ilegvel a terceiros. Utiliza-se para tal, algoritmos determinados e uma chave secreta para, a partir de um conjunto de dados no criptografados, produzir uma sequncia de dados criptografados. A operao inversa a decifrao.

Mecanismos de controle de acesso: Palavras-chave,sistemas biomtricos,firewalls cartes inteligentes.

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26Universidade Gregrio Semedo Prof. Aldina Francisco, Eng.Sistemas Operativos II2- Criptografia

O termo Criptografia surgiu da fuso das palavras gregas Krypts e grphein, que significam oculto e escrever, respectivamente. Trata-se de um conjunto de regras que visa codificar a informao de forma que s o emissor e o receptor consiga decifr-la. Para isso varias tcnicas so usadas, e ao passar do tempo modificada, aperfeioada de formas a assegurar melhor a informao.

Dentre as muitas formas de criptografar as informaes esto a utilizao de senhas. No entanto existem algumas politicas a levar em conta na construo de senha para que seja potencialmente forte e segura.

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27Universidade Gregrio Semedo Prof. Aldina Francisco, Eng.Sistemas Operativos IIA seguir veremos algumas polticas a levar em conta na elaborao de senhas:

Senha com data para expiraoAdopta-se um padro definido onde a senha possui prazo de validade com 30 ou 45 dias, obrigando usurio a renovar sua senha.

Inibir a repetioAdopta-se atravs de regras predefinidas que uma senha uma vez utilizada no poder ter mais que 60% dos caracteres repetidos.Ex: Senha anterior 123senha nova senha deve ter 60% dos caracteres diferentes como 456seuse, neste caso foram repetidos somente os caracteres s e os demais diferentes.

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28Universidade Gregrio Semedo Prof. Aldina Francisco, Eng.Sistemas Operativos IIObrigar a composio com nmero mnimo de caracteres numricos e alfabticosDefine-se obrigatoriedade de 4 caracteres alfabticos e 4 caracteres numricos, por exemplo: 1s4e3u2s ou 1432seus.

Criar senhas com caracteres especiaisExemplo: @ # $% & *

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29Universidade Gregrio Semedo Prof. Aldina Francisco, Eng.Sistemas Operativos II3- Vantagens da utilizao de criptografia

As vantagens da utilizao de ficheiros criptografados so:

Proteger os dados sigilosos armazenados em seu computador;Proteger seusbackupscontra acesso indevido;Proteger as comunicaes realizadas pela Internet, como ose-mailsenviados/recebidos;

Sistemas de ficheiros e organizao de dispositivos de memria secundria

30Universidade Gregrio Semedo Prof. Aldina Francisco, Eng.Sistemas Operativos II3.1- Processo de segurana

A informao um activo que, como qualquer activo importante para os negcios, tem um valor para a organizao e consequentemente necessita ser adequadamente protegida. Para muitas empresas a informao o maior patrimnio e proteg-la no uma actividade simples, sendo que pode abranger vrias situaes, como: erro, ignorncia do valor da informao, fraude, sabotagem,etc.

A segurana da informao visa proteg-la de um grande nmero de ameaas para assegurar a continuidade do negcio. Esta segurana obtida a partir da implementao de uma srie de controles, que podem ser polticas, prticas e procedimentos, os quais precisam ser estabelecidos para garantir que os objectivos de segurana especficos da organizao sejam atendidos.

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31Universidade Gregrio Semedo Prof. Aldina Francisco, Eng.Sistemas Operativos II3.1- Processo de segurana

O processo de segurana mostra que em muitos aspectos a segurana semelhante trade grega:

Analise o problema levando em considerao tudo que conhece:Se o problema a segurana da informao, este deve ser avaliado prestando ateno em tudo que poder afectar o processo de segurana, visando a criao de uma soluo para o problema.

Sintetize uma soluo para o problema a partir de sua anlise: sabendo tudo o que pode prejudicar o processo de segurana, neste momento importante a criao de uma soluo que foi estabelecida a partir das informaes analisadas anteriormente.

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32Universidade Gregrio Semedo Prof. Aldina Francisco, Eng.Sistemas Operativos II3.1- Processo de segurana

Avalie a soluo e aprenda em quais aspectos no correspondeu a sua expectativa: a soluo adoptada deve ser avaliado, visando a verificao de medidas ou decises que no foram satisfatrias para a implantao do processo de segurana, podendo voltar a anlise do problema e passando pelas etapas do processo de segurana novamente.

AvaliaoAnliseSnteseSistemas de ficheiros e organizao de dispositivos de memria secundria

33Universidade Gregrio Semedo Prof. Aldina Francisco, Eng.Sistemas Operativos II3.2- Princpios da Segurana da informao

Quando se pensa em segurana da informao, a primeira ideia que nos vem mente a proteco das informaes, no importando onde estas informaes estejam armazenadas.

O usurio espera que suas informaes estejam disponveis no momento e local que determinar, que sejam confiveis, corretas e mantidas fora do alcance de pessoas no autorizadas. Essas expectativas do usurio podem ser traduzidas como objectivos ou princpios da segurana. Sistemas de ficheiros e organizao de dispositivos de memria secundria

34Universidade Gregrio Semedo Prof. Aldina Francisco, Eng.Sistemas Operativos IIAlguns dos princpios de segurana que devem ser levando em conta na segurana da informao so:

AutenticidadeO controle de autenticidade est associado com identificao de um usurio ou computador. O servio de autenticao em um sistema deve assegurar ao receptor que a mensagem realmente procedente da origem informada em seu contedo. Normalmente, isso implementado a partir de um mecanismo de senhas ou de assinatura digital. A verificao de autenticidade necessria aps todo processo de identificao, seja de um usurio para um sistema ou de um sistema para outro sistema. A autenticidade a medida de proteco de um servio/informao contra a personificao de intrusos.Sistemas de ficheiros e organizao de dispositivos de memria secundria

35Universidade Gregrio Semedo Prof. Aldina Francisco, Eng.Sistemas Operativos IIConfidencialidadeProteger informaes contra acesso por algum no autorizado - interna ou externamente. Consiste em proteger a informao contra leitura e/ou cpia por algum que no tenha sido explicitamente autorizado pelo proprietrio daquela informao.

IntegridadeA integridade consiste em evitar que dados sejam apagados ou de alguma forma alterados, sem a permisso do proprietrio da informao. O conceito de dados nesse objectivo mais amplo, englobando dados, programas, documentao, registros, fitas magnticas, etc. O conceito de integridade est relacionado com o fato de assegurar que os dados no foram modificados por pessoas no autorizadas. Ela preocupa-se mais com a gravao ou alterao de dados.Sistemas de ficheiros e organizao de dispositivos de memria secundria

36Universidade Gregrio Semedo Prof. Aldina Francisco, Eng.Sistemas Operativos IIDisponibilidadeIsso significa que sempre que necessrio a informao deve chegar aos usurios de forma ntegra e confivel. Para que isto possa acontecer, todos os elementos da rede por onde a informao passa at chegar os destino devem estar disponveis e devem tambm preservar a integridade das informaes.

VulnerabilidadeSo brechas deixadas no sistema que pode potencializar a intruso aos nossos dados. Uma vulnerabilidade pode partir das prprias medidas de segurana implantadas na empresa, se existir estas medidas, porm configuradas de maneira incorrecta, ento a empresa possuir uma vulnerabilidade e no uma medida de segurana. Sistemas de ficheiros e organizao de dispositivos de memria secundria

37Universidade Gregrio Semedo Prof. Aldina Francisco, Eng.Sistemas Operativos IIAs vulnerabilidades podem ser fsicas, naturais, humanas, de software ou hardware, entre outras. Pode-se citar alguns exemplos de vulnerabilidades:

Fsicas: falta de extintores, salas mal projectadas, instalaes elctricas antigas e em conjunto com as instalaes da rede de computadores.

Naturais: acumulo de poeira, umidade, possibilidade de desastre naturais, como enchente, tempestade, terremotos, etc.

Humana: falta de treinamento, compartilhamento de informaes confidenciais por parte dos funcionrios da empresa, falta de comprometimento dos funcionrios.Sistemas de ficheiros e organizao de dispositivos de memria secundria

38Universidade Gregrio Semedo Prof. Aldina Francisco, Eng.Sistemas Operativos IINa verdade no existe um modelo ideal ou um pacote de segurana que pode ser usado para resolver os problemas de segurana nos sistemas informticos ou computacionais.

O ideal que seja buscado o ponto de equilbrio entre o nvel de vulnerabilidades consideradas aceitveis em relao ao nvel de segurana ou as medidas de segurana implementadas.

Na maioria das vezes deve-se usar a combinao de vrias estratgias de segurana de acordo com o nvel de segurana que a empresa deseja atingir. Dentre elas destacam-se:Poltica de segurana;(Normalmente documentado e disponibilizado)Cpias de Segurana;Controle de acesso;Sistemas de ficheiros e organizao de dispositivos de memria secundria

39Universidade Gregrio Semedo Prof. Aldina Francisco, Eng.Sistemas Operativos IISegurana fsica;Firewall;Poltica de senha;Deteco de intruso;Treinamento/conscientizao dos usuriosSistemas de ficheiros e organizao de dispositivos de memria secundria

40Universidade Gregrio Semedo Prof. Aldina Francisco, Eng.Sistemas Operativos II4 - Sistemas operativos para gesto de redes de computadores

O gerenciamento de uma rede de computadores torna-se uma actividade essencial para garantir o seu funcionamento contnuo bem como para assegurar um elevado grau de qualidade dos servios oferecidos.

Antes de falarmos dos SOGRC necessrio definirmos redes de computadores.

Rede de Computadores um conjunto de dois ou mais dispositivos conectados entre si tambm chamados dens que usam um conjunto de regras (protocolo) para compartilhar recursos (hardware, troca de mensagens) entre si, atravs de uma rede.

Sistemas de ficheiros e organizao de dispositivos de memria secundria

41Universidade Gregrio Semedo Prof. Aldina Francisco, Eng.Sistemas Operativos II4 - Sistemas operativos para gesto de redes de computadores

Gesto de redes ou gerenciamento de redes o controle de qualquer objecto passvel de ser monitorado numa estrutura de recursos fsicos e lgicos de uma rede e que podem ser distribudos em diversos ambientes geograficamente prximos ou no.

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42Universidade Gregrio Semedo Prof. Aldina Francisco, Eng.Sistemas Operativos II4.1 - Etapas da Gerncia da Rede

Usualmente a gerncia de redes dividida em trs etapas:

Balano de dados: um processo, em geral automtico, que consiste de monitorao sobre os recursos gerenciados e que tambm so armazenados em arquivos de log.

Diagnstico do sistema: Esta etapa consiste no tratamento e anlise realizados a partir dos dados colectados. Tambm feito a deteco da causa do problema no recurso gerenciado. O computador de gerenciamento executa uma srie de procedimentos manuais ou automticos (por intermdio de um operador ou no) com o intuito de determinar a causa do problema representado no recurso gerenciado.

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43Universidade Gregrio Semedo Prof. Aldina Francisco, Eng.Sistemas Operativos IIAco : Uma vez diagnosticado o problema cabe uma aco ou controle, sobre o recurso.

4.2 - Elementos de um Sistema de Gerncia de Redes

Um sistema de gerncia de redes genrico constitudo por quatro elementos bsicos conforme descrito a seguir.

Gerente: Um computador conectado a rede que executa o software de protocolo de gerenciamento que solicita informaes dos agentes. O sistema de gerenciamento tambm chamado de console de gerenciamento.Agente: Um processo (software) que roda em um recurso, elemento ou sistema gerenciado, que exporta uma base de dados de gerenciamento (MIB) para que os gerente possa ter acesso as informaes.Sistemas de ficheiros e organizao de dispositivos de memria secundria

44Universidade Gregrio Semedo Prof. Aldina Francisco, Eng.Sistemas Operativos IIMIB: Management Information Base Base de dados de gerenciamento uma tabela onde so armazenados os dados de gerenciamento colectados que sero enviados ao gerente.

Protocolo de gerenciamento: Fornece os mecanismos de comunicao entre o gerente e o agente.

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45Universidade Gregrio Semedo Prof. Aldina Francisco, Eng.Sistemas Operativos II4.3 - Tipos de Gerncia de Redes

Gerncia Centralizada: Um centro de gerncia que controla o processo. Os problemas com os modelos centralizados de gerenciamentos de redes tornam-se mais crticos na proporo em que a rede cresce.

Gerncia Descentralizada: Na gerncia descentralizada as actividades so distribudas pois h vrios ns responsveis pelo gerenciamento. Permite que o trabalho seja feito de forma hierrquica, ou seja, cada n responsvel por determinado tipo de actividade gerencial.

Gerncia Reactiva: Neste modelo os administradores de rede eram alertados de problemas ocorridos na infra-estrutura e passavam a actuar em sua soluo.

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46Universidade Gregrio Semedo Prof. Aldina Francisco, Eng.Sistemas Operativos II4.3 - Tipos de Gerncia de Redes

Gerncia Pr-activa: O aumento exponencial das redes de computadores tem exigido uma gerncia mais eficaz das mesmas, no sentido de tentar evitar a interrupo de seus servios.

Sistemas de ficheiros e organizao de dispositivos de memria secundria

47Universidade Gregrio Semedo Prof. Aldina Francisco, Eng.Sistemas Operativos II4.4 Modelos de gerncia de redes

Com o desenvolvimento do modelo OSI pela ISO, foram definidos os conceitos de reas funcionais, modelos de informao para representar recursos de rede e protocolos para transferncia de informaes sobre gerncias de rede.

A partir do conceito de reas funcionais foi criado o modelo FCAPS, formado a partir das iniciais de cada rea de gerenciamento. Este modelo serve de base para todos os demais por definir as reas funcionais da gerncia de redes, que so:

Gerncia de falhas: Gerncia responsvel pela deteco, isolamento, notificao e correco de falhas na rede.

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48Universidade Gregrio Semedo Prof. Aldina Francisco, Eng.Sistemas Operativos II4.4 Modelos de gerncia de redes

Gerncia de configurao: Gerncia responsvel pelo registro e manuteno dos parmetros de configurao dos servios da rede. Tais como informaes sobre verses de hardware e de software.

Gerncia de contabilidade: Gerncia responsvel pelo registro do uso da rede por parte de seus usurios com objectivo de cobrana ou regulamentao de uso.

Gerncia de desempenho: Gerncia responsvel pela medio e disponibilizao das informaes sobre aspectos de desempenho dos servios de rede. Estes dados so usados para garantir que a rede opere em conformidade com a qualidade de servio acordados com seus usurios. Tambm so usados para anlise de tendncia.

Sistemas de ficheiros e organizao de dispositivos de memria secundria

49Universidade Gregrio Semedo Prof. Aldina Francisco, Eng.Sistemas Operativos II4.4 Modelos de gerncia de redes

Gerncia de segurana: Gerncia responsvel por restringir o acesso rede e impedir o uso incorrecto por parte de seus usurios, de forma intencional ou no.

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50Universidade Gregrio Semedo Prof. Aldina Francisco, Eng.Sistemas Operativos II4.5 rgos responsveis pelos modelo de gerncia de redes

Modelo de gerncia

FCAPSTMNOAM&PTOMCMIP/CMISSNMPrgo responsvel

ISOTU-TProvedores de ServioTeleManagement ForumISOIETFTipos de gerenciamento

Falhas, Config, Desemp, Contab, Segurana.Negcios, servios, redes e elementos.Operac, Manut, Administ, Provisionamento.Servios e operaes, atendimento ao usurioDesempenho, falhas, configuraesDesempenho, falhas.Sistemas de ficheiros e organizao de dispositivos de memria secundria

51Universidade Gregrio Semedo Prof. Aldina Francisco, Eng.Sistemas Operativos II4.6 Software para gerncia de redes

Hoje em dia administrar uma rede no um trabalho muito fcil, quando se trata de redes de altas taxas de trfegos, com muitos acessos, onde no pode haver indisponibilidades de servios e problemas de sobre cargas afectando o desempenho dos usurios, podendo causar quedas, travamentos e outros problemas.

No entanto para acautelar esses problemas existem softwares que utilizam-se para controlar os acessos na rede, a sites imprprios, conseguir verificar algum tipo de problema.

Sistemas de ficheiros e organizao de dispositivos de memria secundria

52Universidade Gregrio Semedo Prof. Aldina Francisco, Eng.Sistemas Operativos II4.6 Software para gerncia de redes

Os software utilizados so os seguintes:

WiresharkNagiosCableware

Wireshark um programa com suporte a vrias plataformas (Windows, Linux, Solaris e outras) que tem como principal objectivo monitorar todo o trfego que entra e sai de um computador conectado na rede local, de um servidor conectado atravs de um hub ou um switch. Ele analisa o trfego da rede, separando eles por protocolo para facilitar o entendimento e realizar analises.

Sistemas de ficheiros e organizao de dispositivos de memria secundria

53Universidade Gregrio Semedo Prof. Aldina Francisco, Eng.Sistemas Operativos II4.6 Software para gerncia de redes

Nagios

um aplicativo que pode ser utilizado em diversas plataformas, o Nagios um software para monitoramento de redes, onde alm de monitorar hosts, ele monitora servios de redes tambm. Alm de gerenciar servios de redes tais como SMTP, POP3, HTTP e outros, ele gerencia e gera logs tambm da parte do hardware, como uso do processador, disco rgido.

Cableware um aplicativos voltados para camada fsica da rede, onde mantem a base de dados actualizada, em tempo real, em relao a todas as conexes activas e no activas.Sistemas de ficheiros e organizao de dispositivos de memria secundria

54Universidade Gregrio Semedo Prof. Aldina Francisco, Eng.Sistemas Operativos II4.6 Software para gerncia de redes

A ferramenta contribui para a administrao de redes corporativas gerando transparncia e agilidade nas informaes com melhora nos ndices de disponibilidade e segurana da rede.

Sistemas de ficheiros e organizao de dispositivos de memria secundria

55Universidade Gregrio Semedo Prof. Aldina Francisco, Eng.Sistemas Operativos IIBIBLIOGRAFIALOPES, Raquel V. et al. Melhores Prticas para Gerncia de Redes de Computadores. Rio de Janeiro:Campus, 2003. ISBN

Operating Systems Concepts (7th Edition), by Abraham Silberchatz, et. al., Ed. Wiley "&" Sons, Dezembro 2004; ISBN 0471694665.

Operating Systems (3rd Edition) by Harvey M. Deitel, et. al., Ed. Prentice Hall; Dezembro 2003; ISBN: 0131828274.

"Linux Kernel Development" by Robert Love, Ed. Sams; Setembro 2004, ISBN: 0672327201.

Gary Nutt, OPERATING SYSTEMS PROJECTS USING WINDOWS NT, Addison-Wesley, 1999Haviland & Gray & Salama, UNIX SYSTEM PROGRAMMING, Addison-Wesley, 1999Marques Jos Alves e Guedes Paulo, FUNDAMENTOS DE SISTEMAS OPERATIVOS, 2 Edio, 1999.