sistemas operacionais

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIENCIAS TECNOLOGICAS CURSO DE ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO ERYCK DE ARAUJO OLIVEIRA ELTON SOUSA FERREIRA NAYDSON EMMERSON PAULO SANDINO COELHO ROBSON SOUSA MONTEIRO RODRIGO WOLFF DE SOUSA SISTEMAS OPERACIONAIS ESTUDO DE CASO DO SISTEMA OPERACIONAL DOS São Luís – MA 2012 ERYCK DE ARAUJO OLIVEIRA ELTON SOUSA FERREIRA NAYDSON EMMERSON PAULO SANDINO COELHO ROBSON SOUSA MONTEIRO RODRIGO WOLFF DE SOUSA 1

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Estudo de Caso do Sistema Operacional DOS

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHOCENTRO DE CIENCIAS TECNOLOGICASCURSO DE ENGENHARIA DA COMPUTAOERYCK DE ARAUJO OLVERAELTON SOUSA FERRERANAYDSON EMMERSON PAULO SANDNO COELHOROBSON SOUSA MONTERORODRGO WOLFF DE SOUSASISTEMAS OPERACIONAISESTUDO DE CASO DO SSTEMA OPERACONAL DOSSo Lus MA2012ERYCK DE ARAUJO OLVERAELTON SOUSA FERRERANAYDSON EMMERSON PAULO SANDNO COELHO ROBSON SOUSA MONTERORODRGO WOLFF DE SOUSA1SISTEMAS OPERACIONAISESTUDO DE CASO DO SSTEMA OPERACONAL DOSTrabalho apresentado a Marlon PereiraProfessor da Disciplina de SistemasOperacionais do Curso de Engenharia daComputao da Universidade Estadual doMaranho, para a obteno de nota referente 2 avaliao. So Lus MA2012SUMARIO1. NTRODUO________________________________________________041.1 HSTRCO_______________________________________________051.2 PRNCPAS CARACTERSTCAS_____________________________061.3 ESTRUTURAS NTERNAS___________________________________062. GERNCAMENTODEPROCESSOS_____________________________072.1 MANPULADORES DE NTERRUPO_________________________083. GERNCAMENTO DE MEMRA________________________________104. GERENCAMENTO DE DSPOSTVOS DE E/S______________________134.1 GERENCAMENTO DE DSPOSTVOS_________________________135. ALGUMAS VERSES DO DOS__________________________________166. CONCLUSO________________________________________________197. REFERNCAS ______________________________________________2021. INTRODUOO sistema operacional DOS (Disk Operating System), tambm chamado MS-DOSouPC-DOS, nadcadade80osistemaDOSseguiuocrescimentodomercado de computadores pessoais, vindo instalados nas maquinas direto defabrica. Foi desenvolvidopelaBMusadoemPC's(ComputadoresPessoais) emicrocomputadoresisoladosdeusurionico, paraatender snecessidadesdousurio principalmente de processamento sequencial.A partir dos anos 80, o MS-DOS tornou-se o sistema padro para a maioriados computadores de 16 bits. O DOS um sistemas fcil de entender, assemelha-seaos sistemas operacionais mais antigos, pois processa sequencialmente osprogramas de apenas um usurio, possui vantagens pela facilidade de operao ena simplicidade dos comandos, levando somente algumas horas de instruo para ousurioaprender amanipular osarquivoseosdispositivosdeseucomputadorpessoal (FLYNN e MCHOES, 2002).3umdos sistemas operacionais mais simples de entender. ODOSseassemelha aos antigos sistemas, pois processa sequencialmente os programas deapenas umusurio. Seus benefcios esto na facilidade de operao e nasimplicidade dos comandos.Osistemarecebeuinmerasverses. Algumasparacorrigir determinadasdeficincias e outras em funo de avanos importantes na rea de hardware, comoo aparecimento das unidades de disco de capacidade maior ou de formatosdiferentes. CadaversodoMS-DOSumaversopadro. ssosignificaqueasverses mais recentes do sistema so compatveis com as verses anteriores, com,por exemplo: os programas escritos paraaverso5.0 podemser igualmenteexecutadosnaverso6.22. Microsoft compraosdireitosdecomercializaodoQDOS em Dezembro de 1980. Em Julho de 1981, ela compra os direitos exclusivosdo 86-DOS, verso seguinte do QDOS.1.1.HISTRICOO MS-DOS no era multiusurio e nem multitarefa, mas foram feitas muitastentativas de acrescentar esses recursos no futuro. Muitos programas utilizaram atcnica TSR (terminam e ficam residentes) e outras funes sem documentos parafornecer aplicaes, incluindo o popularSidekick Borland. Ele era usado em modotexto, sem qualquer aparncia grfica, atravs de comandos. Gerenciava perifricose memria. Adicionado como ambientes DESQview tentativas de fornecer recursosdemultitarefa, alcanandoalgumsucessoquandocombinadacomagestodehardwaredememriantel 80386.Apsoaparecimentodo AppleMacintoshem1984, o pblico estava interessado na interface grfica do usurio ou GU (GraphicalUser nterface), embora a GU primeiro fosse o Alto de Xerox, em 1973, baseado emum sistema operacional proprietrio.Muitos programas criaram suas prprias interfaces grficas, como o MicrosoftWord para DOS, XTree Norton e Shell. No entanto, esta duplicao necessria de4esforo no deu muita consistncia, do que se criarem ambientes cheios de GU.Assim, a BM e a Microsoft se uniram em um projeto chamado OS/2, originalmenteumaversoemmodoprotegidodoMS-DOScomumainterfacegrfica, masaMicrosoft logo deixou o projeto para concentrar os seus recursos no Windows. Porsua parte, Digital Research GEM criou o ambiente sem alcanar muita popularidade.Por fim, tanto o OS/ 2 como o GEMfoi abandonado, aparentementecontratos de exclusividade da Microsoft com fornecedores de hardware decomputador. Emteoria, at o Windows 95, Windows no era umsistemaoperacional, mas um escudo ou uma camada que se interpunha entre o usurio e oMS-DOS para a facilidade de uso. No entanto, h especialistas que estendem essatransformao para Windows NT-Windows XP. Atualmente, MS-DOSfoi substitudopelafamliadesistemasdeMicrosoftWindows, noentanto, oconsoledecomandodosistemapermiteoacessoaumambiente de texto com quase os mesmos comandos MS-DOS. As primeiras versesdoWindows poderiamrodar programas MS-DOS. As ltimas verses doDOS"extends" usavam o modo protegido. As ltimas verses do Windows funcionavamde forma independente do DOS, mas uma proporo significativa de cdigo antigoque pode ser executado em mquinas virtuais (mquinas virtuais).1.2.PRINCIPAIS CARACTERSTICASAlgumas caractersticas do MS-DOS: Sistema monousurio - Permite que apenas um usurio utilize o equipamentopr vez (como o prprio nome diz: computador pessoal). Monoprogramvel -Prpossuirumaarquiteturasimples, nonecessitaderotinasdegerenciamentoparacompartilhamentodealgunsrecursos, taiscomo processador, arquivos, etc. Estrutura hierrquica dos dados - Possibilita a organizao dos arquivos emestrutura de diretrios e subdiretrios permitindo um melhor desempenho nautilizao do equipamento. Redirecionamentode Entrada deSada padro- Permite a modificaodaentradaousadade perifrico padrode alguns comandos para outrosperifricos. 1.3. ESTRUTURAS INTERNAS5O sistema DOS dividido internamente em 4 partes: RegistrodeBoot - Responsvel pelainicializaodosistema. Verificaascondies internas do equipamento e gerencia a carga dos demais arquivosdo sistema operacional do disco para a memria, tornando-o disponvel parautilizao. BMBOS.COM(O.SYS) - Contm, atravs daROMBOS, as rotinasdeinterface com os perifricos, gerenciando as operaes de leitura e gravaode dados entre os programas e estes dispositivos. BMDOS.COM (MSDOS.SYS) - Contm as rotinas que gerenciam asinterrupes necessrias aos programas. COMMAND.COM- responsvel pelo gerenciamento dos recursos deexecuo dos programas. subdivido em:a) Programas Residentes - Responsvel pela carga e execuo dos programas.b) Programas de nicializao - Define o endereo inicial da memria emque o programa ser instalado para execuo, anexando-o a PSP (ProgramSegment Prefix) que armazena informaes necessrias execuo doprograma (contedo de flags, endereo de rotinas de tratamento,registradores, etc).c) Programas Transientes- Contm os comandos internos (utilitrios) doDOS.2. GERENCIAMENTO DE PROCESSOSODOSumsistemaoperativocompleto, incluindouminterpretador decomandos e possivelmente uma AP, mas sem necessidade de escalonamento ousincronizao de tarefas, pois todos os processos so executados de formasequencial, de modo que o ncleo se resume a gesto de memria e tratamento deinterrupes. Tambmpossuemumexecutivo que trate das entradas-sadas.Exemplos de sistemas deste gnero so o DOS/360, o MS-DOS, o DR-DOS, o 86-DOSeoutros,emboraessessistemasnosejamsistemasoperativosdetempo-real.O MS-DOS no foi escrito em cdigo reentrante, uma vez que foi concebidopara os ambientes de usurio nico e processamento sequencial. Ocdigoreentrante a base para a execuo de multitarefas, o que no acontece no MS-DOS. Portanto, os programas no podem interromper uma rotina interna do DOSpara reinicia-la mais tarde (Dettmann, 1988).6Emnossoexemplodoprocessador detexto, oprogramapai (oprogramaprincipal do processador de textos) invocou umprograma filho (o programaresponsvel pela verificao da ortografia). O pai foi "dormir enquanto o filho estavaem execuo. Nesse caso no h intercalao de processos; portanto, o sistemano precisa de algoritmos ou critrios sofisticados para determinar o prximoprocessoaserexecutadoeporquantotempo. Cadaprogramaexecutadoemsegmentos completos e no interrompido ao longo do caminho. Emoutraspalavrasnoprecisoqueumequilbriodeprocessosgarantaaotimizaodosistema.Embora dois programas no possamser executados ao mesmo tempo,alguns sistemas produzem essa iluso. Microsoft Windows, por exemplo, interrompeo programa pai, muda o contedo exibido na tela, executa programas no correlatoseemseguidavoltaparaoprogramapai masissonomultiprogramao.Ailuso de multitarefas produzida pelo fato de que os programas retm o espaoque ocupam na memoria, embora jamais se encontrem simultaneamente no estadode EM EXECUO. Em cada caso, o pai vai "dormir enquanto o programa filho executado.Essa sincronizao possvel porque os manipuladores de interrupoembutidos no MS-DOS permitem que todas as informaes sobre o programa paipermaneam em memoria ate que o programa filho termine de ser executado e oprograma pai possa reiniciar-se.2.1. MANIPULADORES DE INTERRUPOOs manipuladores de interrupo constituem a parte fundamental do sistema.Poderamos dizer que eles so responsveis pela sincronizao de processos. Umcomputadorpessoal tem256tiposdeinterrupesdiferentes,cadaqual com umrespectivo manipulador. As interrupes podem ser divididas em 3 grupos: internasde hardware, externas dehardware edsoftware. As interrupes internas dehardware decorrem de certo eventos durante a execuo de um programa, comouma diviso por zero, por exemplo. A vinculao desses eventos a um determinadotipo de interrupo se da eletronicamente no interior do processador e no pode sermodificada por instrues de software.7Asinterrupesexternasdehardwaresocausadaspor controladoresdedispositivos perifricos ou por coprocessadores como o 8087/80287 (Duncan, 1986).A vinculao entre os dispositivos externos e tipos especficos de interrupo feitapelo fabricante do sistema de computao ou pelo fabricante do dispositivoperifrico. Esses vnculos no podem ser alterados por meio de software porque soimplementados como conexes eltricas fsicas (eles so hardwired).Asinterrupesdesoftwaresogeradaspor programasaplicativosoudesistema. ElasacessamasfunesDOSeBOSque, por suavez, acessamosrecursos do sistema. Algumas interrupes de software so utilizadas para ativar programasaplicativosespecializadosqueassumemocontroledocomputador.Essetipodeinterrupo chamadodeTSR(TerminateandStay Resident). Suafuno terminar umprocesso semretira-lo da memoria, permitindo assimque nelapermaneam determinadas funes de programao.As interrupes TSE em geralso utilizadas por bibliotecas de sub-rotinas,carregadas apenas uma vez por um comando do MS-DOS e que permanecem paraexecutarserviosparaoutrasaplicaes. Quandoumprogramafilhoprecisaserativado, ele cria suas tabelas de memoria e se prepara para a execuoconectando-seaumainterrupoDOSquandotudoestapronto, oprogramadetermina a quantidade de memoria que precisar. Mais tarde, quando o programasai de memoria, um cdigo de retorno enviado ao programa pai.A sincronizao feita quando a CPU percebe uma interrupo, ela faz duascoisas: (1) Coloca em uma pilha de contedos do PSW (Program Status Word) doregistrador do segmento de cdigo e do registrador do ponteiro de instruo; e (2)desativa o sistema de interrupes de modo que outras interrupes sejam adiadasatequeaatual sejaresolvida. ACPUutilizaonumerode8bitscolocadonobarramento do sistema pelo dispositivo de interrupo para localizar o endereo dodevido manipulador na tabela de vetores de interrupo e recomea a executar apartir daquele endereo. Por fim, o manipulador de interrupes reativa o sistema(para permitir que as interrupes de prioridade mais alta possam ser acessadas),gravamocontedodosregistradoresqueeventualmenteprecisareprocessaainterrupo o mais rapidamente possvel.8Naturalmente, esse umprocedimento delicado. Uma sincronizao deatividades TSR com as funes DOS j em andamento deve ser cuidadosamenteconcebida e implementada para evitar modificaes de coisas que no devem sermodificadas e reduzir as chances de pane no sistema.3. GERENCIAMENTO DE MEMRIAO principal objetivo dos gerenciadores de memria era aumentar a memrialivre abaixo de 1Mpara os programas. Alguns gerenciadores erambastanteagressivos nisto, por exemplo, mapeando dinamicamente parte do BOS para dentroou para fora.As primeiras verses do MS-DOSerambastante pobres emtermos degerenciamento de memria. O DOS em si no evoluiu muito em relao a isto. ODOS se restringiu a gerenciar de forma muito simples os primeiros 640K de RAM (oqueveioaser chamadodememriaconvencional). Entretanto, muitocedosepercebeu que era errado dizer que "640K toda a memria que algum vai precisar"(como teria afirmado BillGates). O resultado foiuma srie de complementos paraaumentar a memria disponvel para programas rodando sob o DOS.EMS - Expanded Memory Specification:definido em conjunto por Microsoft,ntele Lotus*, a especificao EMS define uma forma de programas solicitarem aumdriver remapear umblocodememrianoprimeiro1Mdeendereamento.Tipicamente este bloco era mapeado em alguma regio no usada na parte alta damemria, entre a memria da placa de vdeo e o BOS.! "ot#s era #ma das grandes empresas de software do in$cio do P%& gra'as ( planilha eletr)nica *+,- .nfeli/mente& se#so#tros prod#tos n0o ti1eram m#ito s#cesso e ela n0o conseg#i# fa/er #ma transi'0o 2em s#cedida para o 3indows- !ca2o#comprada pela .BM-9Extended Memory e 45.S6: amemria acima do primeiro 1Meradenominada "Extended Memory no tempo do DOS. A forma correta de acessar estamemria colocando o processador no modo protegido. Ao lanar o PC-AT a BMforneceu os seguintes suportes memria acima de 1M: Foi includa no BOS uma funo para informar o tamanho total da memria e outrafuno para copiar dados entre a memria convencional e a estendida. sto era feitocolocandoo processador286no modo protegido, fazendo a cpia egerando umreset para voltar ao modo real. Junto com o PC-DOS (verso do MS-DOS customizada pela BM) vinha um driverchamado VDSK que simulava um disco na memria acima de 1M, usando a funode cpia do BOS.Almdos inconvenientes do reset do processador, isto no criava umainterface padro para vrios programas compartilharem a memria acima de 1M. Asoluo adotada pela maioria dos programas foi alocar memria a partir dosendereosmaisaltoseinterceptarafunodoBOSqueinformaotamanhodamemria para esconder a parte alocada.7M!- 7igh Memory !rea:os primeiros 64Kacima de 1Mpodemseracessadosnomodoreal, graasaumapequenafalhadoprocessador 286ememular o 8086.8MB - 8pper Memory Blocks: %om o 386 passou a ser possvel mapear RAMparatodososespaoslivresacimade640K.Emboraestamemriapudessesergerenciada por umdriver EMS, outra forma era usar as funes normais dealocao do DOS, incluindo estes blocos na memria alta (UMBs) na lista de blocosgerenciados pelo DOS.9MS-ExtendedMemorySpecification:aXMSforneceumainterfaceparacoordenar o uso da memria no convencional (UMBs, HMA e Extended).No mundo DOS, um gerenciador de memria um de1ice dri1erque usa osrecursos do 386 para implementar os recursos que acabamos de ver. nicialmenteeram vendidos parte do sistema operacional; a Microsoft o incluiu no MS-DOS apartir da verso 5.10 medida em que foram surgindo programas que usavam o modo protegidosob o DOS, os gerenciadores passarama ser importantes como forma decoordenao do uso da memria, implementando a XMS. A Microsoft utilizava doisdrivers para o gerenciamento de memria no DOS e no Windows 16 bits: HMEM.SYSresponsvel pelogerenciamentoemsi, controlandooacessoHMA,o controleda linha A20 de endereamentoe o usodamemria extendida.Para isto ele implementa a XMS, exceto pela parte referente aos UMBs. EMM386.EXE quem controla os recursos de mapeamento da memria do 386,podendo implementar a EMS e criar UMBs.5:S Extenders: As solues vistas at agora possibilitam apenas acessar empequenas pores a memria acima de 1M. Embora sejamrazoveis paraarmazenar dados, so totalmente desajeitadas para cdigo. Uma soluo melhor, emaisradical, rodar soboDOSumaaplicaonomodoprotegido. AgrandecomplicaoqueoDOSemsi nopodeserrodadonomodoprotegido.Almdisso, o DOS no consegue acessar diretamente a memria acima de 1M. Vriossistemas foram criados para permitir isto (um exemplo muito conhecido o Windows16 bits). Diversas empresas se especializaramemvender bibliotecas e atcompiladores para isto, os chamados "DOS Extenders.Alguns "DOSExtender suportavamat o 286. Neste caso, quando asaplicaes protegidas chamavam as funes do DOS, o processador precisava serressetadopararetornaraomodoreal. Parao386existiamDOSExtenderscomsuporte a 16 e/ou 32 bits. As chamadas ao DOSpodiamser implementadasretornando oprocessador ao modoreal ou usandoo modo 8086 virtual. Deumaforma geral, o gerenciamento de memria sob o DOS era umconjunto de"adpataestcnicas" (tambmconhecidascomo"gambiarras")eoresultadoerabastante instvel. No final da vida do DOS, as coisas estavam bastantecomplicadas. A VGA ocupava uma parte considervel da memria acima dos 640K eeram precisos drivers para as placas de som e rede e para o CD. 11Discos de boot (disquete com o DOS configurado de uma forma toda especial) eramcomuns para quem gostava de jogar os jogos mais modernos (como Doom ou DukeNuken 3D).4. GERENCIAMENTO DE DISPOSITIVOS DE E/S Um sistema operacional emuma CPU de grande importncia para seufuncionamento. O MS-DOS coordena o hardware e permite que a CPU comunique-se comquase todas as partes de seu computador. Aps carregar o sistemaoperacional (geralmente na inicializao do computador), ele conservado namemria de acesso aleatrio do computador (RAM). A memria RAM temporria,isto , ela s mantida pela fora eltrica do computador. Quando este desligadoouaenergiacortadamesmoquepor algunssegundos, todasasinformaesguardadas em RAM so perdidas.O processo de colocao em RAM dos dados vindos de fontes como o teclado e,alternativamente, acaptaodeinformaes daRAMeoseuenvioparaumdispositivo de hardware diferente, como a tela de vdeo, chamado deE/S(entrada/sada). Cadavezqueforem"lidas" informaesadvindasdealgumdispositivodehardware, comoumacionadordedisco, ou"armazenadas"emumdispositivo de hardware, como uma impressora, o MS-DOS executa uma operaode E/S. Um dispositivo simplesmente uma pea de hardware que utiliza E/S. Umaimpressora, um monitor, um acionador de disco, so considerados dispositivos deentrada/sada. Os dispositivos so conectados ao computador por meio de portas12seriais ou paralelas. Quando a CPU precisa se comunicar com outro hardware, elautiliza a parte do sistema operacional que conhece esse hardware.4.1. GERENCIAMENTO DE DISPOSITIVOS A possibilidadedereordenarrequisiesparaaperfeioarostemposdebuscaepesquisanofazpartedosrecursosdoMS-DOS, umavezqueosistemafoiconcebido para os ambientes de usurio nico. Todas as requisies so tratadas deacordocomoesquema"primeiroachegar,primeiroaser atendido.A partir daverso 3.0, porm, o BOS passou a aceitar spooling, permitindo que vrios arquivosfossem escalonados para a impresso sequencial. Nesse caso o BOScontinuamentetransfereparaimpressoraosdadosarmazenadosemumbufferespecifico ate que ele esteja vazio (Duncan, 1986). O MS-DOS foi desenvolvido para maquinas muito simples, que trabalham com umteclado, ummonitor, ummouse, umaouduasportasseriaise, svezes, umasegundaimpressora. Paraarmazenagem, amaioriadoscomputadorespessoaisutilizamdispositivos deacessodireto, normalmentedisquetes ediscos rgidos.Alguns computadores tambm trabalham com sistemas de arquivamento de acessosequencial via fita magntica.O gerenciador de dispositivos do MS-DOS capaz detrabalhar com todos eles.Sistemas mais simples utilizam apenas um tipo de dispositivo E/S para cada porta.Portanto, os canais de dispositivos no fazem parte do MS-DOS. Alm disso, umavez que cada dispositivo dispe da prpria unidade de controle dedicado, osdispositivos no preciso de nenhum tipo de gerenciamento especialpor parte dosistema operacional. Os drivers de dispositivos so os nicos itens de que oGerenciamento de Dispositivo precisa para fazer o sistema funcionar. Um driver dedispositivo um modulo de software que controla o dispositivo de E/S e manipulasuas interrupes. Cada dispositivo tem o prprio driver de E/S. O BOS responde a interrupo gerada tanto por hardware quanto por software. Porexemplo, umainterrupodehardwaregeradaquandoousuriopressionarateclaPrint ScreenissofazcomqueoBOSacioneumarotinaqueenviaocontedo ASC da tela para a impressora.13Analogamente, uma interrupo de software gerada quando um programa emiteum comando para a leitura de dados armazenados em disco. sso faz com que aCPU instrua o BOS para ativar uma rotina de leitura de dados em disco, passando-lhe as seguintes informaes: o nmero de setores a transferis, o nmero de trilha, onmerodosetor, onmerodocabeoteeonmerodaunidade. Terminadaaoperao, a CPU informa ao BOS o nmero de setores transmitidos e envia-lhe umcdigo confirmando o sucesso da operao. Em caso de erro, um cdigo enviadoao BOS para que a devida mensagem de erro seja exibida.Amaioria dos drivers de dispositivo parte integrante do MS-DOS padro.Naturalmente, vocpodeescreverosprpriosdriversdedispositivos, desdequeestejam familiarizados com a linguagem de montagem, possuam algumasinformaes sobre o hardware e tenha um pouco de pacincia. Essa opo poderser necessria caso voc trabalhe com uma combinao pouco usual dedispositivos. Por exemplo, quando os aparelhos de videodisco se tornaramdisponveisnomercado, nohaviademandasuficienteparaquesecriasseumainterface desse tipo de dispositivo com o computador. Portando, o BOS no incluaum driver de dispositivo para aparelhos de videodisco. Para suas operaes de E/S,osusuriostinhamdeescrever osprpriosdriversecarrega-lonomomentodainicializao do sistema. Esses drivers so ditos instveis porque podemserincorporados aosistemaoperacional somentequandonecessrios, semqueosistema operacional emsi tenha de ser alterado. Os drivers de dispositivosinstalveis constituem um recurso importante do MS-DOS.145. ALGUMAS VERSES DO DOS:Aprimeira verso, PC-DOS1.0, foi lanada emAgosto de 1981. "Elasuportava at 256 KB de RAM e dois disquetes de 160 KB 5.25 de face nica. Suasprincipais caractersticas era ser um sistema monousurio e monotarefa(monoprocessado).Em Maio de 1982, o PC-DOS 1.1 trouxe suporte aos disquetes de 320 KB dupla-face.PC-DOS2.0eMS-DOS2.0, lanadosemMarode1983, foramasprimeirasversesasuportar oPC/XTedrivesdediscosfixos(comumentechamadosdedrives de disco rgido). A capacidade dos disquetes foi elevada a 180 KB (face nica)e 360 KB (dupla face) com o uso de nove setores por trilha em vez de oito. A verso 2.0 tambm permitia a um programa carregar e rodar subprogramase overlays de programa (isso lhes d um grau de independncia do programa que osiniciou).Ao mesmo tempo, a Microsoft anunciou sua inteno de criar uma GU (;raphical8ser .nterface- nterfaceGrficadeusurio) paraoDOS. Suaprimeiraverso,15Windows 1.0, foianunciada em Novembro de 1983, mas estava incompleta e nointeressouaBM. EmNovembrode1985, aprimeiraversocompleta, Windows1.01, foi ento lanada.MS-DOS 3.0, lanado em Setembro de 1984, suportava inicialmentedisquetes de 1.2MB e discos rgidos de 32MB. ncluiu tambm cdigos de erro maisestendidos, deformaquepermitiaqueosprogramasobtivessemumaexplicaomais detalhada do que aconteceu de errado, quando um erro surge.MS-DOS 3.1, lanado em Novembro do mesmo ano, introduziu o suporte sredes, com servios que permitiam o "travamento" e "destravamento" do acesso atodas as partes de umarquivo, o que tornava seguro e prtico para vrioscomputadores compartilharem o mesmo arquivo sem interferncia um do outro.MS-DOS 3.2, lanado em Abril de 1986, foi o primeiro lanamento comercialdoMS-DOS. Eleadicionousuporteaosdisquetesde720KB/3.5". As versesanteriores foram vendidas apenas aos fabricantes de computadores que o embutiamem seus produtos, porque os sistemas operacionais, at ento, eram consideradospartedeumcomputador, noumprodutoindependente. Eletambmincluiuosuporte para que o sistema usasse linguagens diferentes do ingls americano.MS-DOS3.3, lanadoem Abril de1987, introduziuosdiscoslgicos. Umdisco fsico maior que 32MB poderia ser dividido em vrias parties, consideradascomo discos independentes pelo sistema operacional. Tambmfoi adicionadosuporte aos disquetes de 1.44 MB/3.5" e o suporte para at quatro portas seriaisreconhecidas pelo sistema.MS-DOS 4.0, lanado em Julho de 1988, suportava discos de at 2 GB, sema necessidade de se criar parties, (discos cujos tamanhos variavam, geralmente,entre 40 e 60 MB na poca), e teve a adio de uma shell chamada DOSSHELL.Outrasshells, comoaNortonCommander eaPCShell, existiramnapoca. EmNovembrode1988, aMicrosoft corrigiumuitosdefeitosemumupdate, MS-DOS4.01.MS-DOS 5.0, lanado em Abril de 1991, incluiu o interpretador (compilador)deBASC em tela cheia,oQBasic,tambm trazendoumeditor de textoemtelacheia, (anteriormente, havia apenas um editor linha-a-linha, edlin). Um utilitrio de16cachededisco(SmartDrive), capacidadedeundelete, eoutrasmelhoriasforamincludasnessaverso. Comohouveproblemasgravescomalgunsutilitriosdedisco, maistarde, nomesmoano, foi lanadooMS-DOS5.01, comasdevidascorrees.Em Maro de 1992, a Microsoft lanou o Windows 3.1, que se tornou a primeiraverso popular do sistema Microsoft Windows, que somou mais de um milho decpias vendidas.EmMarode1993, oMS-DOS6.0foi lanado. SeguidopelaconcorrenteDigital Research, a Microsoft adicionou umutilitrio de compresso de discochamadoDoubleSpace. Nessapoca, osdiscosrgidosmaiscomunstinhamemtorno de 200 a 400 MB, e muitos usurios necessitavam seriamente de mais espaoem disco. O MS-DOS 6.0 tambm trouxe o desfragmentador de disco DEFRAG, oMSBACKUP para criao de backups, otimizao de memria com o MEMMAKER,e um princpio de protetor anti-vrus, MSAV.Como suas duas antecessoras, a verso 6.0 mostrou ter vrias falhas. Devido areclamaes sobre perda de dados, a Microsoft lanou uma verso atualizada, MS-DOS 6.2, com um utilitrio DoubleSpace melhorado, um novo utilitrio de checagemde disco, SCANDSK (similar ao fsck do Unix), alm de outras melhorias.A verso seguinte, MS-DOS 6.21 (lanada em Maro de 1994), surgiu devidoa problemas legais. A empresa Stac Electronics acionou judicialmente a Microsoft,que foi forada a remover o DoubleSpace de seu sistema operacional.EmMaiode1994, aMicrosoft lanouoMS-DOS6.22, comoutropacotedecompresso de disco, DriveSpace, licenciado da VertiSoft Systems.OMS-DOS6.22foi altimaversostand-alonedosistemadisponvel aopblico. Ele foi retirado do mercado pela Microsoft em 30 de Novembro de 2001.AMicrosoft tambmlanou as verses de 6.23 a 6.25 para bancos eorganizaes militares Estadunidenses. Estas incluam j suporte a parties FAT32.A partir de ento, o MS-DOS passou a existir apenas como uma parte dos sistemasWindows 9x (95,98 e Me). A verso original do Microsoft Windows 95 incorporou oMS-DOS verso 7.0.17. CONCLUSOMuitos falam que o MS-DOS um sistema operacional retrgrado e intil compoucosrecursosecapacidades, maisistoestlongedeservlido. Naverdade,emborageralmentenosejadivulgado, masoMS-DOSaindausadohojeporempresas e indivduos emtodo o mundo. Uma boa relao coma antigalinguagem de programao COBOL (introduzido em 1960), que ainda est em usogeneralizado e, surpreendentemente, responsvel por cerca de metade de todo ocdigo de computador ainda em existncia.O MS-DOS foi durante anos, um dos sistemas operacionais mais populares,servindoausuriosdediversasgeraesdecomputadores, desdeosprimeirosPC'S da BM at os computadores isolados mais sofisticados que surgiram no finalda dcada de 1980. Nesses ambientes, foi um enorme sucesso.OpontopositivonoMS-DOSqueelefoi oprimeirosistemaoperacionaladotado comopadro pelamaioriadefabricantesdecomputadorespessoais. Naqualidade de sistema-padro, ele era compatvelcom quase todos os pacotes desoftware desenvolvidos por terceiros.18O ponto negativo do MS-DOS que ele foi desenvolvido para ambientes deusurio nico e de processamento sequencial. Portanto, no aceitamultiprogramaonemaexecuodeaplicaesmaissofisticadas. OMS-DOScomeou como um sistema muito simples e tentou transformar-se em um sistemamais complexo, mas suas limitaes se evidenciaram quando os ambientes de redese tornaram padro.Emmuitos casos, no foi MS-DOS que era o fator de limitao nodesempenho do sistema, emvez disso, era o hardware, incluindo memriaspequenas, CPU's lentas e placas de vdeo lentas. As capacidades que os MS-DOStm de fato continuaram a aumentar mesmo depois de Microsoft Windows tornou-segeneralizada. Este um resultado de contnuos avanos no hardware e a introduode utilitrios novos ou melhorados e aplicaes.!. RE"ER#NCIAS 1. Flynn, da M., 2002.I$%&'()*+' ,'- S.-%/0,- O1/&,2.'$,.-. Disponvel em:. Acessado em: 18de novembro de 2012.2. Machado, Francis Berenger, 2002. A&3).%/%)&, (/ S.-%/0,- O1/&,2.'$,.- 34 /(.*+'.Editora LCT.3. Quadros, Daniel, 2006.G/&/$2.,0/$%'(/M/05&.,6 R/7.-.%,$(''MS6DOS.Disponvel em:. Acessado em: 19 de novembro de 2012.4. Cruz, Willian, 1998.S.-%/0, O1/&,2.'$,8 DOS. Disponvel em:. 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