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Sistemas Digitais (SD) Circuitos Sequenciais Básicos: Caracterização Temporal

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Sistemas Digitais (SD) Circuitos Sequenciais Básicos:

Caracterização Temporal

Aula Anterior

n  Na aula anterior: u  Flip-Flops

l  Flip-flop master-slave l  Flip-flop JK l  Flip-flop edge-triggered

u  Simbologia

2

Planeamento

3

SEMANA TEÓRICA1 TEÓRICA2 PROBLEMAS/LABORATÓRIO

19/Fev a 23/Fev Introdução

Sistemas de Numeração

26/Fev a 02/MarÁlgebra de Boole

Elementos de Tecnologia P0

05/Mar a 19/MarFunções Lógicas

Minimização de Funções VHDL

12/Mar a 16/MarMinimização de Funções

Def. Circuito Combinatório; Análise Temporal L0

19/Mar a 23/MarCircuitos Combinatórios

Circuitos Combinatórios P1

26/Mar a 30/Mar FÉRIAS DA PÁSCOA FÉRIAS DA PÁSCOA FÉRIAS DA PÁSCOA

02/Abr a 06/Abr Circuitos Combinatórios Circuitos Sequenciais: Latches L1

09/Abr a 13/AbrCircuitos Sequenciais: Flip-Flops

Caracterização Temporal P2

16/Abr a 20/Abr

Registos

Contadores L2

23/Abr a 27/Abr

Síntese de Circuitos Sequenciais Síncronos Síntese de Circuitos Sequenciais Síncronos P3

30/Abr a 04/Mai FERIADO

Síntese de Circuitos Sequenciais Síncronos L3

07/Mai a 11/Mai

Exercícios Memórias P4

14/Mai a 18/Mai

Máq. Estado Microprogramadas: Circuito de Dados e Circuito de Controlo

Máq. Estado Microprogramadas: Microprograma L4

21/Mai a 25/Mai

Circuitos de Controlo, Transferência e Processamento de Dados de um Processador Lógica Programável P5

28/Mai a 01/Jun

P6 FERIADO L5

Teste 1

Sumário

n  Tema da aula de hoje: u  Caracterização temporal u  Metodologia de sincronização temporal

q  Bibliografia:

§  M. Mano, C. Kime: Secções 5.3 e 5.6 §  G. Arroz, J. Monteiro, A. Oliveira: Secção 6.4

4

n  Latches e Flip-flops (revisão) u  Os circuitos básicos de memória podem ser classificados em:

l  Latches

l  Flip-flops.

u  Os latches mudam as saídas imediatamente após uma variação nas entradas (diz-se que as saídas são transparentes).

u  Os flip-flops mudam as saídas apenas quando há uma variação do relógio.

Latches e Flip-Flops

5

n  Latches e Flip-flops u  Se as entradas de um latch mudam enquanto o relógio está a 1, o

seu estado muda imediatamente. Esta mudança pode implicar novas mudanças de estado noutros latches, o que pode originar uma sequência imprevisível de mudanças de estado no circuito.

Exemplo: (S1=0, R1=0) → (S1=1, R1=0): A ordem de SET (S1=1, R1=0) propaga-se no mesmo ciclo de relógio ao 2º latch!

1S

1RC1

S1_HC

R1_H

1S

1RC1

Q_H

Q_L

S2_H

R2_H Q2_H

C

Q1_H tPD

2tPD

Latches e Flip-Flops

6

n  Caracterização Temporal u  Tempo de atraso ou de

propagação (tpLH, tpHL)

u  Duração mínima de um pulso de relógio (tW)

Caracterização Temporal

7

Caracterização Temporal

n  Tempos de Preparação e de Manutenção u  O tempo de preparação (tS – SETUP) é a duração mínima do

intervalo de tempo, antes da transição ativa de relógio, durante o qual as entradas de dados não podem variar.

u  O tempo de manutenção (tH – HOLD) é a duração mínima do intervalo de tempo, após a transição ativa de relógio, durante o qual as entradas de dados não podem variar.

OK Violação de SETUP

Violação de HOLD

8

ts

ts tH

tH

tHtw ≡ ts

CP

CP

CP

Pulse-Triggered (Master-Slave) Negativo

Edge-Triggered Positivo

Edge-Triggered Negativo

Caracterização Temporal

n  Caracterização dos ts, tw e th para os diversos FFs

9

Caracterização Temporal

10

n  Metodologia de Sincronização Temporal u  Em sistemas síncronos, o funcionamento adequado significa que,

para cada evento de relógio, todos os FFs examinam as suas entradas e determinam os seus novos estados.

Isto obriga a que: l  Os valores de entrada correctos têm de ser disponibilizados, a tempo,

aos FFs que vão mudar de estado. l  Nenhum flip-flop pode mudar de estado mais do que uma vez durante o

mesmo evento de relógio.

n  Metodologia de Sincronização Temporal u  Exemplo:

E=1, Q0(0)=Q1(0)=1

Diagrama temporal considerando os tempos de atraso desprezáveis:

Caracterização Temporal

11

n  Comportamento Temporal u  As entradas dos FFs têm de estar estáveis um Tempo de Setup antes

do flanco de relógio, e um Tempo de Hold depois do flanco de relógio.

l  O tempo de propagação de um FF é habitualmente muito maior que o tempo de hold, portanto a verificação da condição de hold nunca é problema.

u  Para garantir a condição de setup é necessário que a variação provocada pelo 1º evento de relógio, chegue à entrada do FF um tempo de setup antes do 2º flanco de relógio.

Caracterização Temporal

12

n  Metodologia de Sincronização Temporal u  Exemplo:

E=1, Q0(0)=Q1(0)=1

Diagrama temporal considerando os tempos de atraso não desprezáveis:

Caracterização Temporal

13

n  Comportamento Temporal (cont.) u  Para uma frequência de relógio

demasiado elevada, o circuito deixa de funcionar correctamente.

u  O funcionamento correcto exige:

u  O caso limite é:

SUPPCLK

SUPPCLK

SUCLKPP

tttf

tttT

tTtt

LÓGICAFF

LÓGICAFF

LÓGICAFF

++≤

++≥

−≤+

1

SUPP

SUPP

tttf

tttT

LÓGICAFFCLK

LÓGICAFFCLK

++=

++=

1max

min

Caracterização Temporal

14

X

OK

Exemplo

n  Exemplo: contador up/down u  Especificações:

l  Contagem entre 0h e Fh → 4 bits l  Dois modos de funcionamento:

o  Incremento o  Decremento

l  Dois botões: o  Selecção do modo de funcionamento (inc/dec) o  Avanço da contagem

u  Requisitos: l  Display de 7 segmentos l  Elemento de memória (4 bits) l  Incrementador/Decrementador l  2 Botões

15

Exemplo

n  Exemplo: contador up/down u  Requisitos:

l  Display de 7 segmentos l  Elemento de memória (4 bits) l  Incrementador/Decrementador l  2 Botões

16

INC/DEC ElementodeMemória

Display

Exemplo

n  Exemplo: contador up/down u  Elemento de memória: conjunto de 4 flip-flops tipo D

17

INC/DEC

DisplayD0D1D2D3

Q0Q1Q2Q3

D0D1D2D3

D Q

C

D Q

C

D Q

C

D Q

CClock

En

En

En

En

Vcc

Avançar

Exemplo

n  Exemplo: contador up/down u  Incrementador/Decrementador: somador de 4 bits

18

DisplayD0D1D2D3

Q0Q1Q2Q3

D Q

C

D Q

C

D Q

C

D Q

CClock

En

En

En

En

Vcc

Avançar

0123

0123

0123

CI CO

}}

P

Q

Vcc

Inc/Dec

Gnd

P Q Cin S

‘0000’ A 1 A+1

‘1111’ A 0 A-1

Exemplo

n  Exemplo: contador up/down u  Tabela de transição de estados:

19

DisplayD0D1D2D3

Q0Q1Q2Q3

D Q

C

D Q

C

D Q

C

D Q

CClock

En

En

En

En

Vcc

Avançar

0123

0123

0123

CI CO

}}

P

Q

Vcc

Inc/Dec

Gnd

Entradas Estado Presente Estado Seguinte Avançar Inc/Dec Q3(n-1) Q2(n-1) Q1(n-1) Q0(n-1) Q3(n) Q2(n) Q1(n) Q0(n)

( . . . ) 1 1 0 1 1 0 0 1 1 1 1 1 0 1 1 1 1 0 0 0 1 1 1 0 0 0 1 0 0 1 1 1 1 0 0 1 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 0 1 1 0 1 0 0 1 1 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 1 1 1 1 1 0 1 1 1 1 0 0 0 0 X 1 0 0 0 1 0 0 0 0 X 1 0 0 0 1 0 0 0

( . . . )

Exemplo

n  Exemplo: contador up/down u  Diagrama temporal:

20

DisplayD0D1D2D3

Q0Q1Q2Q3

D Q

C

D Q

C

D Q

C

D Q

CClock

En

En

En

En

Vcc

Avançar

0123

0123

0123

CI CO

}}

P

Q

Vcc

Inc/Dec

Gnd

CLK

Q0

Q1

Q2

Q3

D0

D1

D2

D3

INC/DEC

Avançar

Exemplo

n  Exemplo: contador up/down u  Cálculo da máxima frequência de funcionamento:

tPFF = 30ns tSU = 5ns tPADDER = 65ns

u  TminCLK = (30ns + 65ns + 5ns) = 100ns

u  fmaxCLK = 1/100ns = 10 MHz

21

DisplayD0D1D2D3

Q0Q1Q2Q3

D Q

C

D Q

C

D Q

C

D Q

CClock

En

En

En

En

Vcc

Avançar

0123

0123

0123

CI CO

}}

P

Q

Vcc

Inc/Dec

Gnd

Próxima Aula

n  Tema da Próxima Aula: u  Registos

l  Registos simples l  Registos de deslocamento l  Registos multimodo

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Agradecimentos

Algumas páginas desta apresentação resultam da compilação de várias contribuições produzidas por:

l  Nuno Roma l  Guilherme Arroz l  Horácio Neto l  Nuno Horta l  Pedro Tomás

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