sistemas de produção
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Sistema de Produção, material de apresentação de aula, Curso Técnico em Logística - Senac ESTRANSCRIPT
Joselita
Pancine Vigna
SISTEMAS DE
PRODUÇÃO
TÉCNICO EM LOGÍSTICA
A Logística integrada compreende:
a compra e entrada de materiais
o planejamento de produção
o armazenamento
o transporte
e a distribuição dos produtos
LOGÍSTICA INTEGRADA
O sistema de produção recebe insumos na forma de
materiais, pessoal, capital, serviços públicos e
informação.
Esses insumos são modificados num subsistema de
transformação para os produtos e serviços
desejados, denominados produtos.
Uma parcela do produto é monitorada no subsistema
de controle para determinar se ele é aceitável em
termos de quantidade, custo e qualidade.
SISTEMAS DE PRODUÇÃO
SISTEMAS DE PRODUÇÃO
Entradas Subsistema de Transformação
Saídas
Externas
Legais / Políticas Sociais Econômicas Tecnológicas
Mercado Concorrência Informação sobre o produto Desejos do cliente
Recursos primários Materiais e suprimentos Pessoal Capital e bens de capital Serviços públicos
Físico Manufatura Mineração
Serviços de locação Transportes
Serviços de troca
Venda a varejo Venda por atacado
Serviços de armazenagem Armazéns Estoques
Outros serviços privados Seguros Finanças Imobiliário Pessoal
Serviços governamentais Municipal, Estadual e Federal
Saídas Diretas Produtos Serviços Saídas Indiretas Impostos Remuneração e Salários Desenvolvimentos Tecnológicos Impacto Ambiental Impactos sobre o empregado Impacto sobre a sociedade
Subsistema
de Controle
Questões logísticas básicas:
Que produzir e comprar?
Quanto produzir e comprar?
Quando produzir e comprar?
Com que recursos produzir?
SISTEMAS DE PRODUÇÃO E LOGÍSTICA:
a) Planejar os materiais comprados;
a) Planejar os níveis adequados de estoques de
matérias-primas, produtos semiacabados e
produtos finais nos pontos certos;
b) Programar atividades de produção para garantir
que os recursos produtivos envolvidos estejam
sendo utilizados, em cada momento, nas atividades
certas e prioritárias.
QUESTÕES DO SISTEMA DE PRODUÇÃO E
DA LOGÍSTICA:
Finalidade: antecipar e planejar a linha produtiva perante o
mercado, afim de atender as necessidades da empresa de
forma estabelecida e calculada.
DETERMINA O QUE SE DEVE FAZER, QUANDO FAZER, QUEM DEVE
FAZÊ-LO E DE QUE MODO.
Planeja e controla a produção dos bens, abrangendo
inclusive as matérias-primas necessárias, a quantidade de
mão-de-obra, as máquinas e equipamentos, o estoque de
produtos acabados disponíveis no tempo exato para
ser efetuada as entregas aos clientes.
PLANEJAMENTO E CONTROLE DA
PRODUÇÃO
a) Sistema de Produção Contínua: seqüência linear; produtos
padronizados e fluem de um posto de trabalho a
outro numa seqüência prevista.
Principais características:
o produto é mantido em produção durante longo período de
tempo;
Facilita o planejamento detalhado;
é exigido máquinas e ferramentas altamente especializadas;
permiti dividir operações de montagem.
TIPOS DE SISTEMAS DE PRODUÇÃO
b) Sistema de Produção Intermitente (lotes): a produção é feita
em lotes. Ao término da fabricação do lote de um produto,
outros produtos tomam o seu lugar nas máquinas.
Principais características:
-a fábrica é capaz de produzir produtos com diferentes
características,
- as máquinas são agrupadas em baterias do mesmo tipo,
- a produção em lotes, não gera grandes picos de produção,
- exige grandes áreas de estocagem para produtos acabados.
Exemplo: cerâmicas e motores elétricos.
TIPOS DE SISTEMAS DE PRODUÇÃO
c) Sistema de Produção para Grandes Projetos (Encomenda ): Cada projeto é um produto único, não havendo um fluxo de produto dentro da organização.
Principais características:
- cada produto é único e de grande tamanho e complexidade,
- cada produto exige uma variedade de máquinas universais,
- cada produto exige grande variedade de operários especializados,
- cada produto tem uma data definida para a entrega,
- o trabalho é complexo e demorado,
- a produção sob encomenda requer um grupo de administradores e especialistas altamente competentes.
Exemplos: navios, aviões, construção civil .
TIPOS DE SISTEMAS DE PRODUÇÃO
Plano Mestre de Produção (PMP) é o documento que diz
quais itens serão produzidos e quanto de cada um, para
um determinado período.
Contém uma declaração da quantidade e do momento
em que os produtos finais devem ser produzidos.
É a base do planejamento de utilização de mão-de-obra
e equipamentos e determina o aprovisionamento
de materiais e capital.
PLANO MESTRE
PLANO MESTRE DE PRODUÇÃO
Qualidade Total é a
implantação de uma
filosofia de gestão que
procura alcançar o pleno
atendimento das
necessidades e a máxima
satisfação das expectativas
dos clientes em todos os
processos da organização.
PROGRAMA DE QUALIDADE TOTAL
Princípio no 1: Qualidade centrada no cliente;
Princípio no 2: Liderança;
Princípio no 3: Melhoria contínua;
Princípio no 4: Envolvimento das pessoas;
Princípio no 5: Enfoque pró-ativo e resposta rápida;
Princípio no 6: Visão de futuro;
Princípio no 7: Gestão baseada em fatos (gestão da
informação);
Princípio no 8: Responsabilidade social;
Princípio no 9: Foco nos resultados;
Princípio no 10: Abordagem sistêmica da empresa e gestão
dos processos.
OS PRINCÍPIOS DA QUALIDADE TOTAL
1) Sistema 5S (ou programa 5S): visa um ambiente mais agradável, a melhoria de qualidade de vida, a simplificação
dos serviços com ganhos de tempo e energia, as oportunidades possíveis de propiciar o sucesso empresarial e
pessoal.
ETAPAS:
a) SEIRI (senso de utilização): descartar o que não tem utilidade;
b) SEITON (senso de ordenação): cada coisa no seu lugar;
c) SEISO (senso de l impeza): manter limpo o ambiente de trabalho.
d) SEIKETSU (senso de saúde ou higiene)
e) SHITSUKE (senso de autodisciplina): O comprometimento e a iniciativa devem estar sempre à frente de tudo
SISTEMAS DE QUALIDADE
Quais são os
benefícios do
Programa 5S
para uma
organização?
TPM significa Manutenção Produtiva Total ou
Total Productive Maitenance.
Foi desenvolvida no Japão.
Vê a manutenção como um assunto de toda a
empresa, para o qual todas as pessoas podem
contribuir de alguma forma.
TPM – MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL
1ª meta: Melhorar a eficácia dos equipamentos (Analisa as perdas por tempos parados, perdas de velocidade ou perdas por defeitos)
2a meta: Realizar manutenção autônoma (o próprio pessoal que opera ou usa equipamentos, assume a responsabilidade de algumas tarefas de manutenção- nível de consertos, nível de prevenção e nível de melhoria)
3a meta: Planejar a manutenção
4a meta: Treinar todo o pessoal em habilidades de manutenção relevantes
5a meta: Conseguir gerir os equipamentos logo no início (identificar) todos os problemas potenciais de manutenção)
METAS DA TPM:
Brainstorming
Exemplo 1 : falta de argila para a produção de cerâmica (os
órgãos ambientais estão impedindo o l icenciamento de novas
áreas para extração de argila no Espírito Santo).
Como resolver o problema?
1º) Levantamento de ideias;
2º) Discussões e análises;
3º) Solução.
FERRAMENTAS PARA A QUALIDADE
Ciclo PDCA
FERRAMENTAS PARA A QUALIDADE
1ª etapa: P (planejar) : definição dos
objetivos e das metas. Definição das
estratégias.
2ª etapa: D (desenvolver) : realização
das diversas tarefas ou atividades
(estratégias) para se alcançar os
objetivos e metas.
3ª etapa: C (controlar) : os resultados
obtidos são comparados com os
objetivos e metas desejadas.
4ª etapa: A (agir) : são tratados os
reais ou potenciais problemas
detectados na etapa anterior.
Elabore um PDCA para sua carreira profissional.
A partir do seu PDCA, defina um plano de ação, contendo os
campos abaixo:
APLICAÇÃO DO CICLO PDCA:
O que? Por que? Quem? Quando? Onde? Como? Custo?
São grupos que tem o objetivo principal de
treinar (desenvolver) as pessoas, para
efetivamente obterem o controle da
qualidade.
CCQ – CÍRCULOS DE CONTROLE DE
QUALIDADE
Esta é uma ferramenta de plano de ação. Serve para planejar a implementação de uma solução
QUE (O QUE): Qual é a ação planejada? Que medidas serão tomadas?
QUEM: Quem é a pessoa que se responsabilizará por sua execução?
QUANDO: Em que momento esta ação será executada? (é necessário definir a data de início e o tempo necessário para realizá - la)
QUANTO: Qual valor será necessário?
POR QUE: Por qual motivo esta ação é necessária? Qual é o resultado esperado?
ONDE: Onde a ação será realizada? Qual o local, qual o espaço necessário?
COMO: Como implementar a ação? Quais os passos a serem seguidos? Quais as estratégias e métodos a serem util izados?
4Q1POC
No idioma inglês, esta técnica (4Q1POC) é conhecida como 5W1H, constando abaixo as perguntas:
O que? (What)
Quem? (Who)
Quando? (When)
Onde? (Where)
Por que? (Why)
Como? (How)
4Q1POC - 5W1H
O Diagrama de Causa e Efeito ou Espinha de Peixe, ou ainda,
Diagrama de Ishikawa, é uma técnica muito utilizada para
identificar a relação entre causa e efeito em processos
organizacionais.
DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO
Atividade prática:
- Elabore um Diagrama de Causa e
Efeito para uma indústria de
produção de vestuário de praia que
tem como principal problema a
devolução, pelos lojistas da Grande
Vitória, de peças com defeitos.
DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO
É uma ferramenta para representar uma seqüência de atividades em um processo.
Mostra o que é real izado em cada etapa, permitindo assim, um controle da execução.
Visualiza-se faci lmente as entradas e seus fornecedores, as saídas e seus cl ientes, bem como pontos crít icos do processo.
FLUXOGRAMA
A expressão ISO 9000 designa
um grupo de normas técnicas
que estabelecem um modelo de
gestão da qualidade para
organizações.
NBR ISO 9001
Hechos = fatos
Proveedor = fornecedor
O Sistema Toyota de Produção (Produção Enxuta) teve seu início na Toyota Motor Company logo após a Segunda Guerra Mundial.
Criado com o objetivo de produzir carros com melhor qualidade, o menor custo, eliminando desperdícios e constante busca de melhorias.
PRINCÍPIOS:
- Just-in-time (JIT);
- Jidoka (autonomação);
- menor lead time, menor custo, e qualidade mais alta.
- Heijunka (Nivelamento da Produção):
- Operações Padronizadas;
- Kaizen (Melhoria Contínua) e
- Estabilidade.
PRODUÇÃO ENXUTA
PRODUÇÃO ENXUTA
Superprodução: produzir muito ou mais cedo do que a necessidade do cl iente.
Estoques: representam custos para as empresas (aumento do lead-t ime de produção, de área necessária de armazenagem, de recursos para gerenciamento dos estoques) .
Espera: a espera de pessoas, equipamentos, materiais e informações geram custos para a empresa e não agregam valor. Exemplos: operadores olhando as máquinas trabalharem esperando peças ou componentes; máquinas paradas devido às faltas de peças e por peças esperando para serem processadas;
Transpor te : o transporte de peças em processo, matéria-prima ou produto acabado de um lugar a outro da fábrica, ou entre fábricas, na maioria das ocasiões, não agrega valor ao cl iente final , devendo, por tanto ser combatido.
Movimentação: está l igado à movimentação de pessoas. Toda movimentação de operadores(procura de peças ou ferramentas, armazenamento ou caminhadas) que não resulte em transformação do produto são desnecessários.
OS DESPERDÍCIOS PARA A PRODUÇÃO
ENXUTA
Defeitos: é o desperdício gerado por peças defeituosas, sendo refugos (peças perdidas) ou retrabalhos (peças que necessitam ser processadas novamente para serem aproveitadas).
Processamento inadequado: processos desnecessários ou ineficientes para produzir as peças, devido ao projeto ou utilização de ferramentas inadequadas .
Criatividade dos funcionários (talento): esse desperdício é caracterizado pela perda de tempo, ideias e oportunidades de melhorias devido ao não envolvimento dos funcionários nos processos de melhoria.
Como eliminar esses desperdícios?
OS DESPERDÍCIOS PARA A PRODUÇÃO
ENXUTA
a) Mapa de Fluxo de Valor: é toda ação necessária para trazer
um produto por todos os fluxos necessários a cada produto
TÉCNICAS E FERRAMENTAS DA
PRODUÇÃO ENXUTA
b) Fluxo Contínuo: processar e movimentar um item por vez ao
longo de uma série de etapas de processamento, continuamente,
sendo que em cada etapa se realiza apenas o que é exigido pela
etapa seguinte
TÉCNICAS E FERRAMENTAS DA
PRODUÇÃO ENXUTA
c) Produção Puxada: cada etapa do processo deve produzir um bem ou serviço quando um processo posterior ou o cl iente final o sol icite;
d) O 5S;
e) Trabalho Padronizado;
f ) Redução de Setup ( intervalos de troca);
g) Manutenção Produtiva Total : real izar manutenções sistematicamente nos equipamentos para mantê -los sempre operantes, minimizando assim as interrupções no processo;
h) Sistema a Prova de Erros: O Poka-Yoke ou sistema a prova de defeitos é um conjunto de métodos para o que fazem com que uma operação só possa ser desempenhada da maneira cer ta, o que ajuda os operadores a evitarem erros em seu trabalho, tais como a montagem de uma peça incorreta.
TÉCNICAS E FERRAMENTAS DA
PRODUÇÃO ENXUTA
Resposta: O PMP diferencia-se do plano de produção sob dois
aspectos: o nível de agregação dos produtos e a unidade de
tempo analisada. Onde o plano de produção estratégico tratava
de famílias de produtos, o PMP, já voltado para a
operacionalização da produção, tratará de produtos individuais.
Da mesma forma, onde o plano de produção empregava meses,
trimestres e anos, o PMP empregará uma unidade de
planejamento mais curta, normalmente semanas, ou no
máximo meses para produtos com ciclos produtivos longos.
QUAIS AS PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE
O PLANO DE PRODUÇÃO E O PLANO
MESTRE DE PRODUÇÃO?
Resposta: A fim de fornecer subsídios para a tomada de
decisões. Sendo um processo interativo, ao final de sua
elaboração o PMP representará os anseios das diversas áreas
da empresa quanto ao planejamento de médio prazo. Finanças
terá seu planejamento de necessidades de capital, Marketing
terá seu plano de vendas com datas prováveis de entregas,
Compras poderá negociar seus contratos com os fornecedores,
Recursos Humanos terá seu plano de contratação e treinamento
de pessoal, e a Produção terá seu PMP para programar suas
atividades.
PORQUE É IMPORTANTE AO PCP OUVIR AS DIVERSAS ÁREAS
DA EMPRESA NA ELABORAÇÃO DO PLANEJAMENTO MESTRE
DA PRODUÇÃO?