sistemas de meio ambiente: evolução em termos ... · segurança, higiene e medicina do trabalho...

menu NISAM20 04 | menu inic ial

próxima

Sistemas de meio ambiente: evolução em termos institucionais, legais, técnicos e operacionais

Arlindo Philippi Jr

SISTEMAS DE MEIO AMBIENTE:

EVOLUÇÃO EM TERMOS INSTITUCIONAIS,

LEGAIS, TÉCNICOS E OPERACIONAIS

Arlindo Philippi Jr.

Departamento de Saúde AmbientalFaculdade de Saúde Pública

U n i v e r s i d a d e d e S ã o P a u l o

marca_palestra.pdf 11/7/2005 12:11:34marca_palestra.pdf 11/7/2005 12:11:34

EVOLUÇÃO DOS SISTEMAS DE MEIO AMBIENTE


MARCOS INTERNACIONAIS

Educação Ambiental

Clube de Roma

Meio Ambiente Humano

Assentamentos Humanos – HABITAT I

Organização Mundial de Saúde - OMS

Promoção da Saúde

1948

1968

1972

1976

1977

1986

Estocolmo

Vancouver

Tbilisi

Otawa

Conferência das Nações Unidas sobre:




REFLEXOS INSTITUCIONAIS

Secretaria Especial de Meio Ambiente

Meio Ambiente

Constituição Federal do Brasil

Interesses Difusos

Parcelamento do Solo

Plano Nacional de Saneamento

Saúde

Companhias Estaduais de Saneamento

1968

1971

1973

1976

1981

1985

1988

1990

Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho

Órgãos Estaduais de Meio Ambiente

REFLEXOS NAS POLÍTICAS NACIONAIS

1973

1973




1992

1994

1996

1995

1997

1997

2002

Rio de Janeiro

Cairo

Istambul

Copenhague

Tessalônica

Rio de Janeiro

Joanesburgo

Meio Ambiente e Desenvolvimento

População e Desenvolvimento

Desenvolvimento Social

Meio Ambiente e Sociedade:Educação e Conscientização Pública para a Sustentabilidade

Meio Ambiente e Desenvolvimento - RIO+5

Desenvolvimento Sustentável - RIO+10

Assentamentos Humanos – HABITAT II

Conferência das Nações Unidas sobre:

MARCOS INTERNACIONAIS




1997

1998

1999

2000

2001

( ? )

( ? )

Crimes Ambientais

Saneamento Ambiental

Residuos Sólidos

REFLEXOS NAS POLÍTICAS NACIONAIS

Recursos Hídricos


Unidades de Conservação

Desenvolvimento Urbano




COMPARATIVO DE SISTEMAS DE MEIO AMBIENTE NO MUNDO




US National Environmental Policy Act [NEPA] - 1969US Environmental Protection Agency [USEPA] -1970





Environment Canada [EC] - 1972Minister of Environment - 1985Canadian Environmental Protection Act [CEPA] -1988/1999





Germany Basic Law - 1949 / 1994 Germany Federal Environmental Agency [UBA] - 1974Federal Ministry for the Environment, Nature Conservation and Nuclear Safety - 1986Germany Office for Radiation Protection - 1989Germany Federal Agency for Nature Conservation - 1993Perspectives for Germany - 2002






UK Department for Environment, Food and Rural Affairs [DEFRA] – 1985 / 1997 / 2001 UK Environment Act - 1995UK Environment Agency [EA] - 1996





Swedish Environmental Protection Agency [SEPA] - 1967Swedish Minister of Environment - 1986Swedish Environmental Code - 1999





Japan Environment Agency - 1971Japan Basic Environmental Law - 1993 Japan Basic Environment Plan - 1994Japan Ministry of the Environment – 2001





Política Nacional de Meio Ambiente [PNMA] - 1981Ministério do Meio Ambiente [MMA] – 1985 / 1992 / 1999IBAMA – 1989Agenda 21 Brasileira - 2002




Política Urbana

Art. 182

“…ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem-estar de seus habitantes.”

Constituição da República Federativa do Brasil1988




Saúde

Art. 196

“…direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.”

Constituição da República Federativa do Brasil1988




Meio ambiente

Constituição da República Federativa do Brasil 1988

Art. 225

“… direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.

§Primeiro

VI - educação ambiental”




“Processo político administrativo de responsabilidade do poderconstituido, destinado a, com participação social, formular, implementar e avaliar políticas ambientais a partir da cultura, realidade e potencialidades de cada região, em conformidade com os princípios dedesenvolvimento sustentável.”

(Philippi Jr & Maglio 2004)

GESTÃO AMBIENTAL




“É aquele que atende as necessidades do presente sem comprometera possibilidade das gerações futuras atenderem às suas própriasnecessidades.”

(CMMAD 1991)

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

VIABILIDADE ECONÔMICA, JUSTIÇA SOCIAL E EQUILÍBRIO AMBIENTAL




“Processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes, e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade.”

(Lei Federal 9.795/99)

EDUCAÇÃO AMBIENTAL




“Resultante das condições de alimentação, educação, renda, meio ambiente, trabalho, transporte, emprego, lazer, liberdade, acesso e posse da terra e acesso a serviços de saúde.”

(VIII Conferência Nacional de Saúde 1986)

SAÚDE




SISTEMA DE MEIO AMBIENTE BRASILEIRO

Superior

Consultivo e

Deliberativo

Central

Executivo

Setoriais

Órgão Federal Estadual Municipal

Conselho de Governo

CONAMA

MMA

IBAMA

Administração

CONSEMA

SMA

CETESB e FF

Administração

COMDEMA

SMMA

Departamentos

Administração




PRINCIPAIS DIFICULDADES

INTEGRAÇÃO ENTRE ÁREAS DE GOVERNO

ARTICULAÇÃO INTRA E EXTRA GOVERNAMENTAL

PRIORIDADE POLÍTICA

RECURSOS FINANCEIROS E HUMANOS

CONTINUIDADE POLÍTICO-ADMINISTRATIVA

ESTABELECIMENTO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO




DIMENSÕES

INSTITUCIONAL

LEGAL

TÉCNICA

OPERACIONAL




DIMENSÃO INSTITUCIONAL


Conselhos de Meio Ambiente

Sistema de Informações

Agenda 21

Fundos Ambientais

Consórcios Regionais

Instrumentos Econômicos




Constituição

Plano Diretor

Legislação Ambiental

Zoneamento Ecológico Econômico

Diretrizes Orçamentárias

DIMENSÃO LEGAL




DIMENSÃO TÉCNICA

Universidades e Instituições Afins Capacitadas e Comprometidas.

•laboratórios habilitados•métodos analíticos comprovados•tecnologias apropriadas

•reflexão, análise, interpretação•visão sistêmica•planejamento e administração estratégicos

Capacitação Técnica e Tecnológica:

Estrutura Técnico-administrativa

recursos humanos habilitados

confiabilidade do sistema




DIMENSÃO OPERACIONAL

Mobilidade

Comunicação

Estrutura

Suporte Administrativo

Recursos Financeiros




SITUAÇÃO ATUAL

BRASIL

institucional

legal

técnica

operacional

Dimensão Federal Estadual Municipal




LINHAS DE AÇÃO

Bacias Hidrográficas

Regiões Metropolitanas

Agenda 21

Sistema de Informações


Capacitação de Agentes e Lideranças Ambientais

Desenvolver Mecanismos Participativos

C&T Ambiental




(PNUD 1996)

Conceito de Trabalho como Inevitável e Obrigação

Conceito de Trabalho como Auto-realização e Ideal

PARA

Valorização da Qualidade (“Melhor”)

Conceito de Interdependência

Harmonia com a Natureza

Cooperação

Preocupação com Justiça e Equidade

Autodesenvolvimento dos seus Membros

Participação

Diversificação e Pluralismo

DE

Valorização da Quantidade (“Mais”)

Conceito de Independência

Dominação da Natureza

Competição

Primazia da Eficiência Técnica

Imposição de Conveniências dos Sistemas

Autoritarismo e Dogmatismo

Uniformidade e Centralização

UMA VISÃO TRANSFORMADORA DE VALORES NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA




BIBLIOGRAFIA

Brown LR, Flavin C, French H. The state of the world 2000. New York; London: Norton; 2000.

Capra F. As conexões ocultas. Ciência para uma vida sustentável. São Paulo: Cultrix; 2002.

[CETESB] Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental. Relatório da qualidade do ar no Estado de São Paulo - 2003. São Paulo: Cetesb; 2004.

Clare Gerlach. Environmental protection in the United Kingdom. Disponível em: <http://pubs.acs.org/hotartcl/tcaw/99/apr/environ.html > [abril 2004].

Coimbra JAA. O outro lado do meio ambiente. 2ª ed. Campinas: Millennium;2003.

Cordani UG, Marcovitch J, Salati E. Rio 92 cinco anos depois: avaliações das ações brasileiras em direção ao desenvolvimento sustentável após a Rio-92.São Paulo: Alphagraphics; 1997.

[CMDMA] Comissão Mundial de Desenvolvimento e Meio Ambiente da AméricaLatina e do Caribe. Nossa própria agenda. New York: BID/PNUD; 1990.




BIBLIOGRAFIA

[CMMAD] Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento. Nosso futuro comum. 2ª ed. Rio de Janeiro: FGV; 1991

[DEFRA] Department for Environment, Food and Rural Affairs. Working for the essentials of life. [página da internet]. Disponível em:<http://defra.gov.uk/corporate/prospectus/defrawork.pdf> [abril 2004].

Energie-Cités. London Borough of Southwark-United Kingdon. [página da internet]. Disponível em: <http://www.energie-cites.org/BD/PDF/sou-eco-en.pdf> [abril 2004].

Environment Canada. 2003-2004 Estimates. Part III-report on plans andpriorities. Disponível em:< http://www.ec.gc.ca/rpp/index_e.html >[abril 2004].

Environment Canada. Compliance and enforcement policy for the Canadian Environmental Protection Act, 1999 (CEPA, 1999). Disponível em: <http://www.ec.gc.ca/CEPARegistry/documents/policies/candepolicy/CandEpolicy.pdf> [abril 2004].

Georgescu-Rogen N. The entropy law and the economic process.Cambridge:Harward University Press; 1971.

Hogan DJ, Tolmasquim MT. Human dimensions of global environmentalchange. Brazilian Perspectivas. Rio de Janeiro: Academia Brasileria de Ciências; 2001.




BIBLIOGRAFIA

Holliday Jr C, Schmidheiny S, Watts P. Cumprindo o prometido: casos desucesso de desenvolvimento sustentável. Rio de Janeiro: Campus; 2002.

[IBAMA] Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos NaturaisRenováveis. Estatística. Evolução da criação de RPPNs: área e quantidade acumuladas. Disponível em: <ww2.ibama.gov.br/unidades/geralucs/estat/index.htm> [abril 2004].

[IBGE] Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Indicadores de desenvolviemento sustentável Brasil 2002. Estudos e Pesquisas InformaçõesGeográficas 2. Rio de Janeiro: IBGE; 2002.

[IBGE] Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Perfil dos municípiosbrasileiros: Gestão pública. Rio de Janeiro: IBGE; 2002.

Leff E, Ezcurra E, Pisanty I, Lankao PR. La transición hacia el desarrollosustentable. Perspectivas de America Latina y el Caribe. Mexico: INE-SEMARNAT, UAM, PNUMA; 2002. [Série Pensamiento AmbientalLatinoamericano].

Leff E. Saber ambiental: sustentabilidade, racionalidade, complexidade,poder. Petrópolis: Vozes, PNUMA; 2001.




BIBLIOGRAFIA

Lieggrtink F, Jordan A. An “ever closer union” of national policy? The convergence of national environmental policy in the European Union(Queen´s papers ou Europeanisation n. 10/2002). London. Disponível em:http://www.qub.ac.uk/ies-old/onlinepapers/poe10-02.pdf [abril 2004].

Meadows DH, Meadows DL, Randers J, Behrens III WW. Limites do crescimento. São Paulo: Perspectiva; 1973.

Mesquita OV, Silva ST. Geografia e questão ambiental. Rio de Janeiro: IBGE; 1993.

Milaré E. Direito do meio ambiente. São Paulo: Rev dos Tribunais; 2004.

[MMA/PNUD] Ministério do Meio Ambiente. Programa das Nações Unidas para oDesenvolvimento. Agenda 21 brasileira: bases para discussão. Brasília; 2000.

Ministry of the Environment - Japan. Laws and regulations: the Basic environment law. Disponível em: <http://www.env.go.jp/en/lar/blaw/index.html> [abril 2004].

[OPS] Organización Panamericana de la Salud. Nuestro planeta, nuestra salud: informe de la Comisión de Salud y Medio Ambiente de la OMS. Washington (DC): OPS; 1993.




BIBLIOGRAFIA

[PAHO] Pan American Health Organization. Carta de Ottawa para la promociónde la salud. Conferência Internacional sobre la Promoción de la Salud. Disponível em: <http://www.paho.org/spanish/HPP/OttawaChapterSp.pdf > [abril 2004].

Philippi Jr A, Caffé Alves A, Roméro MA, Bruna G C. Meio ambiente, direito e cidadania. São Paulo: USP/FSP/FAU/FD/NISAM: Signus; 2002.

Philippi Jr A, Caffé Alves A. Questões de direito ambiental. São Paulo: USP/FSP/FD/NISAM: Signus; 2004.

Philippi Jr. A, Elias EO. A questão ambiental urbana: cidade de São Paulo. São Paulo: Gráfica Municipal; 1993.

Philippi Jr. A, Maglio IC. Política e gestão ambiental: conceitos e instrumentos. In:Philippi Jr. A, Pelicioni MCF. Educação ambiental e sustentabilidade. Barueri: Manole; 2004 (Coleção Ambiental).

Philippi Jr. A, Maglio IC, Coimbra JAA, Franco RM. Municípios e meio ambiente:perspectivas para a municipalização da gestão ambiental. São Paulo: ANAMMA: MPO; 1999.

Philippi Jr. A, Pelicioni MCF. Educação ambiental: desenvolvimento de cursose projetos. São Paulo: USP/ FSP/ NISAM: Signus; 2002.




BIBLIOGRAFIA

Philippi Jr A, Tucci CEM, Hogan DJ, Navegantes R. Interdisciplinaridade emciências ambientais. São Paulo: Signus: PNUMA: MCT; 2000.

[PNUD] Programa de las Naciones Unidas para el Desarrollo. Guia metodológica de capacitacion en gestion ambiental urbana para entidades municipales deamérica latina y el caribe. Santiago de Los Caballeiros: CEUR/PUCMM; 1996.

Sachs I. Caminhos para o desenvolvimento sustentável. Rio de Janeiro: Garamond; 2000.

São Paulo. Estado. São Paulo'92: perfil ambiental e estratégias. São Paulo: ABEMA/Secretaria do Meio Ambiente, CETESB; 1992.

Scardua FP. Governabilidade e descentralização da gestão ambiental noBrasil. Brasília; 2003. [Tese de Doutorado apresentado à Universidade deBrasília].

Schmidheiny S. Mudando o rumo: uma perspectiva empresarial global sobreo desenvolvimento e meio ambiente. Rio de Janeiro: FGV; 1992.

Sitar K. Environmental policy & natural resources in federalist Canada. Disponível em: <http://www.iigr.ca/cnfs-rcef.net/ -site/cnfs/_fites/journd-pdf/VCPDFLink.40323ca436d2f.pdf > [abril 2004].




BIBLIOGRAFIA

The Swedish Environmental Protection Agency. The Swedish EnvironmentalProtection Agency: an introduction to the Swedish EPA, its organization,tasks and working methods. Disponível em: <http://www.internat.naturvardsverket.se/documents/swepa/swepadoc/intro/swepa. pdf >[abril 2004].

Umweltbundesamt. A guide to environmental institutions in Germany.Disponível em: <http://www.umweltbundesamt.de/index-e.htm> [abril 2004].

Umweltbundesamt. Annual Report 1999. [página da internet]. Disponível em:<http://www.umweltdaten.de/down-e/jb1999e.pdf> [abril 2004].

US Environmental Protection Agency. A historical perspective onenvironmental regulations. Disponível em:<www.epa.gov/history/topics/regulate/o1.htm > [abril 2004].

Willums JO, Goluke U. From ideas to action: business and sustainabledevelopment. Norsk Skog: ICC/Ad Notam Gyldendal; 1992.

[WHO] World Health Organization. Constitution of the world health organization. Disponível em:http://www.who.int/library/historical/access/who/index.en.shtml [abril 2004].

World Bank. Environmental Department. Five years after Rio: innovation inenvironmental policy. Washington (DC): World Bank; 1997.

marca_palestra2.pdf 11/7/2005 12:11:47marca_palestra2.pdf 11/7/2005 12:11:47

sistemas de meio ambiente: evolução em termos ... · segurança, higiene e medicina do trabalho...

Documents