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UNIVERSIDADE PAULISTA Campus de Jaboticabal MÓDULO 19 Departamento de Produção Vegetal DISCIPLINA: TEMA: PROFESSORES: Edição 03: Silvicultura Sistemas de Exploração Florestal Sérgio Valiengo Valeri Rinaldo César de Paula Atualizada e ampliada 2 0 1 6 SISTEMAS DE EXPLORAÇÃO FLORESTAL (I) Corte (II) Desdobramento (III) Descasque (IV) Empilhamento (V) Carregamento (VI) Transporte VII Estocagem Existem diversos sistemas, um dos quais é representado acima. Os demais seguem a mesma conceituação, ou seja, CORTE ESTOCAGEM, variando os pontos intermediários, em função de: clima, condições de povoamento (solo, declive, espécie, idade, espaçamento, características da madeira), condições sócio-econômicas (mão-de-obra, conhecimentos técnicos, economia da região e do país), equipamentos disponíveis, ferrovias e hidrovias. Observações: As figuras deste módulo, além das desenhadas, foram copiadas de “Manual do Técnico Florestal” (STREIT,1986). “Simpósio bilateral Brasil-Finlândia sobre atualidades florestais” e “Simpósio sobre exploração, transporte, ergonomia e segurança em reflorestamentos”, mencionados ao final. Esclareço que as figuras copiadas servem apenas fins didáticos. unesp FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS

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UNIVERSIDADE PAULISTA Campus de Jaboticabal

MÓDULO 19

Departamento de Produção Vegetal

DISCIPLINA:

TEMA:

PROFESSORES:

Edição 03:

Silvicultura Sistemas de Exploração Florestal

Sérgio Valiengo Valeri Rinaldo César de Paula Atualizada e ampliada

2 0 1 6

SISTEMAS DE EXPLORAÇÃO FLORESTAL

(I) Corte

(II) Desdobramento

(III) Descasque

(IV) Empilhamento

(V) Carregamento

(VI) Transporte

VII Estocagem

Existem diversos sistemas, um dos quais é representado acima. Os demais seguem a mesma

conceituação, ou seja, CORTE ESTOCAGEM, variando os pontos intermediários,

em função de: clima, condições de povoamento (solo, declive, espécie, idade, espaçamento,

características da madeira), condições sócio-econômicas (mão-de-obra, conhecimentos

técnicos, economia da região e do país), equipamentos disponíveis, ferrovias e hidrovias.

Observações: As figuras deste módulo, além das desenhadas, foram copiadas de “Manual do

Técnico Florestal” (STREIT,1986). “Simpósio bilateral Brasil-Finlândia sobre atualidades

florestais” e “Simpósio sobre exploração, transporte, ergonomia e segurança em

reflorestamentos”, mencionados ao final. Esclareço que as figuras copiadas servem apenas

fins didáticos.

unesp

FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS

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(I) CORTE, ABATE OU DERRAMA

TÉCNICAS DE CORTE

(A) = Entalhe direcional

(B) = Corte de derrubada

Touça para rebrota: usa-se

quando se deseja a rebrota

para continuar a exploração.

Touça (Cepa): usa-se a prática

do corte baixo quando não se

deseja a rebrota, pois se fará a

reforma do povoamento,

plantando-se novas mudas.

(A) = Entalhe direcional

(B) = Corte de derrubada

Fonte: (STREIT,1986)

15 cm

5 cm

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3

ENTALHE DIRECIONAL E CORTE DE ABATE COM O USO DE MOTO-SERRA

Entalhe

direcional

(CORRETO)

Corte de derrubada

com sobrecarga na coluna

(ERRADO)

Corte de derrubada

(CORRETO)

Tombamento de árvore com alavanca

(CORRETO)

PARTES DA MOTO-SERRA

Fonte: (STREIT,1986)

1

1

3

4

2

5

1. Pegador com atenuantes de

vibração

2. Proteção no pegador dianteiro

ou freio de corrente

3. Trava de acelerador

4. Proteção manual do pegador

traseiro

5. Proteção das correntes para o

transporte

6. Sabre

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4

OPERAÇÕES EXIGIDAS COM A MOTO-SERRA

1. Limpeza diária da máquina e controle do funcionamento;

2. Somente trabalhar com corrente afiada, colocando-a corretamente;

3. Manuseio da corrente, somente com o motor desligado;

4. Paralisação da corrente na marcha vazia;

5. Carregar a motosserra com motor ligado apenas em distâncias muito pequenas, caso

contrário, desligá-lo. Colocar a serra para trás;

6. Ligar o motor somente em posição segura e apoiar a motosserra bem firme;

7. Cuidado no manuseio com combustível e nunca deixar o motor ligado em recintos

fechados.

EQUIPAMENTOS DO OPERADOR DE MOTO-SERRA

CAPACETE

PROTEÇÃO PARA OS OUVIDOS

PROTEÇÃO PARA O ROSTO

CINTO DE FERRAMENTAS

LUVAS DE PROTEÇÃO

PROTETOR PARA JOELHOS

CALÇA COM 12 CAMADAS DE TECIDO

SAPATOS DE SEGURANÇA

PROTETOR METÁLICO PARA DEDOS

DO PÉ

com trena, gancho manual em

bolso, chave especial para

corrente, chave T, lima para

motosserra e cunha.

Fonte: (STREIT,1986)

Cinto de Ferramentas

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FERRAMENTAS E APARELHOS PARA

EXPLORAÇÃO DE MADEIRA PESADA

FERRAMENTAS E APARELHOS PARA

EXPLORAÇÃO DE MADEIRA LEVE

DIÂMETRO GROSSO DIÂMETRO FINO

Machado universal

Machado universal

Serra manual (traçador)

Serra manual

Motosserra média

Motosserra média

Cinto de ferramentas

Motosserra leve

Cunhas A (de alumínio), B (de madeira) e C

(de plástico)

Cinto de ferramentas

Gancho volteador

Alavanca sueca

Fonte: (STREIT,1986)

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ABATEDOR MECÂNICO “HARVESTER”

COMPONENTES DO “HARVESTER” COMPONENTES DO CABEÇOTE

Alongador

Transportador

Cabeçote

Braços seguradores

Serra de corte e desdobro

Disco descascador e de

desgalhamento

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(II) DESDOBRAMENTO

O desdobramento também é conhecido por desdobro, toragem, traçamento e picagem.

Consiste em se dividir a árvore abatida em toretes ou toras, conforme a dimensão e o uso a

que se destina a madeira.

TORETES

TORAS

Combustível

Mourões

Celulose

Aglomerado

Madeira

serrada

Laminado

Poste

Dormente

OPERAÇÕES AUXILIARES DO DESDOBRAMENTO

Desgalhamento Destopo

Desgalhamento Destopo

Parte sem galhos Retirada ramos laterais, com o

uso de moto-serra, machado ou

facão.

Separa o ponteiro do

fuste.

1 m

2,0 a 2,1 m

d < 20 cm d > 20 cm

Maior que 2,0 m

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(III) DESCASQUE

Descasque ou descascamento, consiste na retirada da casca dos fustes abatidos, nos casos em

que a madeira não é consumida juntamente com a casca, como no caso das chapas de fibras. O

descasque pode ser feito antes ou depois do desdobramento, no campo ou no pátio da fábrica.

DESCASQUE

MANUAL

EQUIPAMENTOS DE DESCASQUE

MANUAL

Geralmente é feito no campo,

antes ou depois do

desdobramento. Este método

vem sendo pouco utilizado,

em função da constante

mecanização.

Machado

Facão

Faca para

descascamento

DESCASQUE COM O USO DE FACA

No caso do eucalipto, o descasque manual deve ser realizado no mesmo dia do abate da

árvore, porque a casca é mais fácil de ser retirada do fuste.

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DESCASQUE MECÂNICO

O descasque mecânico é feito somente após o desdobramento, com o uso de descascador

anelar ou tambor rotativo.

DESCASCADOR ANELAR

TAMBOR ROTATIVO

Fonte: Klabin Bacell (2001), apresentado por

Machado (2008).

Rotor com facas rotativas

Cilindro com facas e dentes

O descascador anelar pode ser acoplado a

tratores agrícolas que se movem no campo, ou

pode ser fixo no pátido da fábrica.

O tambor rotativo é fixo no pátio da fábrica

que consome grande quantidade de madeira.

Existe modelo para para operar no campo.

VANTAGENS – Quando usado no campo,

a casca permanece no mesmo e contribui com

a ciclagem de nutrientes.

VANTAGENS - Ótimo rendimento e a

casa pode ser utilizada como fonte de energia

pu para fazer composto orgânico.

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(IV) EMPILHAMENTO

Após o desdobramento, a madeira é

empilhada ou depositada no loical de cote

ou nos carreadores dos talhões. O

empilhamento pode ser manual (toretes

leves com menos de 60 kg) ou com o uso

de gruas hidráulicas montadas sobre

tratores (toretes pesados e toras com mais

de 60 kg).

GRUA HIDRÁULICA SOBRE TRATOR

(V) CARREGAMENTO

O carregamento dos toretes ou toras para o veículo que efetuará o transporte da madeira

poderá ser manual ou mecanicamente, no interior dos talhões ou nos carreadores. O

carregamento mecânico é feito com gruas hidráulicas ou com transportador auto-carregável.

GRUA HIDRÁULICA

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TRANSPORTADOR AUTO-CARREGÁVEL (“FORWARDER”)

(VI) TRANSPORTE E ESTOCAGEM

1) TRANSPORTE A CURTA DISTÂNCIA

O transporte a curta distância consiste no transporte da madeira desde o interior do talhão

até o estaleiro, onde a madeira é empilhada, geralmente na borda do talhão ao lado do

carreador ou da estrada transitável por caminhão.

MANUAL

O transporte a curta distância pode ser

manual em casos em que os toretes são

leves, o povoamento é denso e a

declividade do terreno é alta.

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(TRANSPORTE A CURTA DISTÂNCIA)

ARRASTE

Animal

Guinchos acoplados

a tratores agrícolas

Arrastadores

mecânicos

BALDEIO

Transporte mecânico a curta distância feito por veículo dotado de plataforma de carga:

transportador auto-carregável “forwarder”. Forwaeder 875 Kkomatsu Forest, capacidade de

carga; 20 toneladas (REFERÊNCIA FLORESTAL, 2016b, p.19).

Skidder de pneus da John Deere

(REFERÊNCIA FLORESTAL, 2016a, p. 7)

ARRASTE

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2) TRANSPORTE A LONGA DISTÂNCIA

O transporte a longa distância consiste no transporte de madeira desde a floresta, geralmente

do estaleiro, local de madeira empilhada na borda do talhão, até o local onde vai ser

consumida. Este transporte geralmente é feito por caminhões, mas também pode ser feito por

transportadores auto-carregáveis, ferrovias e hidrovias.

Exemplo de estaleiro, local onde a madeira é empilhadas. Ao centro, grua efetualdo

carregamento em caminhão para o transporte à longa distância. (REFERÊNCIA

FLORESTAL, 2016a, p. 42)

Carretas, denominadas de fueiros, preferidos pelas empresas que transportam madeira. Esses

veículos são construídos com metais mais leves e resistentes, para transporte de madeira em

estradas e rodovias, para alcançar maior capacidade de carga e segurnaça (REFERÊNCIA

FLORESTAL, 2015, p. 16).

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http://www.gapso.com.br/looma-sptf-planejamento-do-transporte-de-madeira/

"LOOMA – PLANEJAMENTO DO TRANSPORTE DE MADEIRA A LONGA

DISTÂNCIA.

Para manter altos níveis de produção, a Fibria precisa movimentar insumos florestais com

eficiência. Por isso implantou um sistema capaz de realizar o planejamento otimizado do

transporte de madeira, considerando as características únicas da operação. Avaliando a

densidade do mix de madeiras demandado pela unidade produtiva, o sistema realiza o

planejamento tático, operacional e das movimentações de pátio, conseguindo diminuir o

tamanho da frota contratada, o número de movimentações de baldeio e o tempo de espera no

pátio. O sistema foi implantado nas unidades de Jacareí e Três Lagoas."

(GABSO, 2016)

3) TRANSPORTE DIRETO Transporte direto, consiste no transporte da madiera do local de abate até o local onde a

madeira será consumida. É viável em áreas de declividade favorável, onde foi efetuado o corte

raso ou total, pois o caminhão é carregado de madeira dentro do talhão. Este transporte é

inadequado, pois as cepas e galhos do talhão podem danificar os pneus do veículo e os

mesmos podem estourar quando estiverem em alta velocidade na rodovia. Ele é viável quando

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o talhão é próximo do pátio da fábrica onde a madeira será descarregada e quando se usa

“forwarder” próprio.

ESTOCAGEM

Após o transporte a longa distância, a madeira chega ao pátio da serraria, da indústria ou da

usina de tratamento de madeira, onde é estocada adequadamente, em forma de pilhas, para ser

processada ou consumida em seguida.

(REFERÊNCIA FLORESTAL, 2016a, p. 42)

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Módulos de corte

MÓDULO I

Fellerbuncher + Skidder + Log Cutter + Grua Hidraulica

Tratos, Manejo e Regeneração

Corte

Tratos, Manejo e Regeneração

Feller-

buncher

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FELLER BUNCHER

Tratos, Manejo e Regeneração

845C Feller Buncher Overview

http://www.wajaxequipment.com/brands/tigercat/category/feller-bunchers/product/845c1

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FELLER BUNCHER

Exploração de Pinus

Transporte a curta

distância - Arraste

Skidder

Tratos, Manejo e Regeneração

Feller Buncher de Esteiras 909K da John Deere

Disponível em:

<https://www.deere.com.br/pt_BR/products/equipment/feller_bunchers/tracked_feller_

bunchers/909k/909k.page>, acessado em 20/10/2016

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Log Cutter - Traçador

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MÓDULO II - Harvester + Forwarder

Harvester: http://www.ciflorestas.com.br/arquivos/c_66_66_31325.jpg

CABEÇ OTE HARVESTER SP 561 LF

Fonte: CABEÇOTE HARVESTER SP 561 LF

Fonte: http://www.spmaskiner.se

http://www.spmaskiner.se

Forwarder: Castro (2014)

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CABEÇOTE HARVESTER SP 561 LF, Fonte: http://www.spmaskiner.se. Disponível em:

http://colheitademadeira.com.br/fotos/cabecote_harvester_sp_561_lf/. Acesso em 31 out. 2016

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REFERÊNCIAS

AGUIAR, I.B., Condução, exploração e regeneração florestal. Jaboticabal: Faculdade de

Ciências Agrárias e Veterinárias – UNESP, 1985. 24 p. (Bolteim Didático, 4).

CASTRO, G. Máquinas de colheita – Harvester e Forwarder. Piracicaba, 2014. Disponível

em: http://colheitademadeira.com.br/noticias/maquinas_de_colheita__harvester_e_forwarder/.

Acesso em: 31 out. 2016. 2014

FILHO, W.F.M. Abate de árvores totalmente mecanizada. In: SIMPÓSIO SOBRE

EXPLORAÇÃO, TRANSPORTE, ERGONOMIA E SEGURANÇA EM

REFLORESTAMENTOS. 1987. Curitiba: UFPR/IUFRO, 1987. p. 361-85.

GABSO. LOOMA – planejamento do transporte de madeira a longa distância.

Disponível em: http://www.gapso.com.br/looma-sptf-planejamento-do-transporte-de-madeira/.

Acessado em: 20 out. 2016.

HAKKILA, P. Loging in Finland. In: SIMPÓSIO BILATERAL BRASIL-FINLÂNDIA

SOBRE ATUALIZADES FLORESTAIS. 1988, Curitiba. Curitiba: UFPR. p. 43-58.

MACHADO, C.C. Colheita Florestal. 2. ed. atual. e ampl. Viçosa, MG: Ed. UFC, 2008.

501p.

REFERÊNCIA FLORESTAL. Curitiba: JOTA, n. 165, jun. 2015.

REFERÊNCIA FLORESTAL. Curitiba: JOTA, n. 175, jun. 2016a.

REFERÊNCIA FLORESTAL. Curitiba: JOTA, n. 176, jun. 2016b.

SILVA, C.R. O planejamento de sistemas de exploração de eucalipto para polpa. In:

SIMPÓSIO SOBRE EXPLORAÇÃO, TRANSPORTE, ERGONOMIA E SEGURANÇA EM

REFLORESTAMENTOS. 1987. Curitiba: UFPR/IUFRO, 1987. p. 40-54.

STREIT, M., OLIVEIRA, M.S.M., HASELGRUBER, F. Exploração florestal: In: Manual

técnico florestal: apostila do Colégio Florestal de Irati. Campo Largo: Ingra S.A. v.2. 1986 p.

3-149.

STREIR, M., OLIVEIRA, M.S.M., HASELGRUBER, F. Mecanização florestal. In: Manual

técnico florestal: apostila do Colégio Florestal de Irati. Campo Largo: Ingra S.A. v.2 v.1986.

p. 152-365.

WARKOTSCH, W. Harvesting of pine and eucalypt in South Africa. In: SIMPÓSIO

SOBRE EXPLORAÇÃO, TRANSPORTE, ERGONOMIA E SEGURANÇA EM

REFLORESTAMENTOS. 1987. Curitiba: UFPR/IUFRO, 1987. p. 55-109.

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Testes de Asserção e Razão

Responda as questões abaixo, preenchendo os espaços entre parênteses do quadro final de

respostas com as letras:

(A) Se as duas proposições (P1 e P2) forem corretas e a segunda for justificativa da

primeira. Orientação: coloque a palavra porque entre as proposições P1 e P2 para

confirmar se P2 é justificativa de P1;

(B) Se proposições (P1 e P2) forem corretas e a segunda não for justificativa da primeira;

(C) Se a primeira proposição (P1) for correta e a segunda (P2) incorreta;

(D) Se a primeira proposição (P1) for incorreta e a segunda (P2) correta;

(E) Se a primeira (P1) e a segunda (P2) proposições forem incorretas.

1. (P1) O sistema de exploração florestal depende das condições climáticas e do povoamento.

(P2) Dias chuvosos, o tamanho das árvores e a topografia são alguns dos fatores que podem

determinar o uso de equipamentos apropriados para as condições específicas.

2. (P1) O sistema de exploração florestal é sempre o mesmo. (P2) Conceitualmente ele se

resume em corte - estocagem.

3. (P1) O entalhe direcional é feito acima do corte de abate. (P2) O entalhe direcional dá a

direção de queda da árvore.

4. (P1) Quando se deseja a reforma do povoamento, deixa-se uma cepa de 5 cm de altura.

(P2) Quando não se deseja a reforma do povoamento, deixa-se uma touça de 15 cm de altura.

5. (P1) O operador de motosserra efetua o corte de abate com os joelhos flexionados. (P2)

Nesta posição não há forçamento de sua coluna vertebral.

6. (P1) Para tombar árvore de grande porte, o operador de motosserra usa uma alavanca,

apoiando os braços sobre as coxas, sem flexionar os joelhos. (P2) Nesta posição sem

flexionar os joelhos, há forçamento da coluna.

7. (P1) A motosserra é uma máquina perigosa. (P2) Provavelmente, devido ao fato de quando

seu motor está ligado, a corrente nunca para de movimentar-se, mesmo na marcha vazia.

8. (P1) É preciso saber como transportar uma motosserra montada. (P2) No transporte é

preciso utilizar o protetor de corrente.

9. (P1) O operador de motosserra usa, na cabeça, apenas o capacete e protetor auricular. (P2)

Estes são alguns dos equipamentos de sua segurança.

10. (P1) Nas condições de clima tropical, a calça do operador de motosserra é convencional, e

a sua bota tem protetor de metal para os dedos. (P2) Na exploração florestal, são os pés que

devem receber proteção e não as pernas.

11. (P1) O tamanho do traçador a ser usado varia em função do diâmetro da árvore. (P2) A

árvore de diâmetro grosso não pode ser abatida com o uso de traçador.

12. (P1) A motosserra é usada para abater árvores de diâmetro grosso ou fino. (P2) No abate

de árvores de diâmetro grosso, o operador de motosserra usa a alavanca sueca.

13. (P1) O abatedor mecânico não necessita de braços seguradores. (P2) Os discos

descascador do cabeçote é responsável por segurar a árvore no momento do corte.

14. (P1) Picagem é termo técnico que significa dividir árvore abatida em toretes. (P2)

Desdobro é termo técnico que significa dividir a árvore abatida em toras.

15. (P1) Torete é usado para produzir de Laminado e Mourões. (P2) Tora é usada para

produção de aglomerado e madeira serrada.

16. (P1) Desgalhamento é uma operação que retira os ramos laterais. (P2) O desgalhamento é

sinônimo de desdobramento.

17. (P1) O descasque manual é feito com a mesma frequência do que o mecânico. (P2) O

descasque manual tem alto rendimento e baixo custo.

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18. (P1) O descasque manual em eucalipto deve ser realizado no mesmo dia do abate da

árvore. (P2) A casca é mais fácil de ser retirada do fuste, quando a árvore é recém abatida.

19. (P1) O tambor rotativo geralmente efetua o descasque de madeira no campo. (P2) Quando

o descascamento é feito no campo, a casca permanece no mesmo e contribui com a ciclagem

de nutrientes.

20. (P1) O empilhamento de madeira no local do corte deve ser feito de tal modo que

permaneça pelo menos duas faixas consecutivas, entre linhas de touças, sem galhos e

madeira. (P2) O espaço destas duas faixas consecutivas, livres de galhos e madeira, é

adequado para entrada do veículo de transporte.

21. (P1) O empilhamento de toretes com menos de 60 kg pode ser manual. (P2) O

empilhamento de toretes com mais de 60 kg ou de toras é feito freqüentemente com o uso de

gruas hidráulicas.

22. (P1) O carregamento é uma operação feita sempre mecanicamente. (P2) O transportador

auto-carregável é próprio para transitar dentro do talhão.

23. (P1) O transporte à curta distância consiste no transporte da madeira do local de abate até

o pátio da indústria. (P2) O transporte de madeira do interior do talhão até o carreador ou

estrada transitável já se torna um transporte a longa distância.

24. (P1) O baldeio é um transporte mecânico feito à curta distância. (P2) A madeira é

transportada na plataforma de carga do veículo.

25. (P1) O transporte feito por guinchos acoplados a tratores agrícolas é denominado de

baldeio. (P2) Quando a madeira é transportada por estes guinchos, uma de suas extremidades

arrasta-se no chão.

26. (P1) Transporte direto é sinônimo de transporte a longa distância. (P2) O transporte direto

consiste no transporte de madeira do local de abate até o local onde a madeira será

consumida.

27. (P1) O transporte direto, quando feito por caminhão, torna-se inadequado. (P2) As cepas e

galhos do talhão podem danificar os pneus do caminhão e estes podem estourar na rodovia.

28. (P1) O sistema de exploração mecanizado que usa “feller-buncher” necessita de

“skidder”, traçador e grua hidráulica. (P2) O “feller-buncher” só efetua o corte de árvore e a

tomba por inteiro e que em seguida é arrastada pelo “skidder” até a borda do talhão

(estaleiro), depois é desdobrada em toras ou toretes pelo traçador e carregada em caminhões

pela grua hidráulica.

29. (P1) O sistema de exploração mecanizado que usa “harvester” necessita de menor

quantidade de equipamentos do que aquele que usa “feller-buncher” e é adequado para

talhões de eucalipto onde serão conduzidas as brotações no regime de talhadia. (P2) Apenas o

uso de “harvester” e “forwarder” são suficientes para cortar e efetuar o transporte de madeira

desdobrada, sem casca e ramos para a borda do talhão (estaleiro), sem danificar as touças.

Quadro de Respostas

1. ( ) 2. ( ) 3. ( ) 4. ( ) 5. ( )

6. ( ) 7. ( ) 8. ( ) 9. ( ) 10. ( )

11. ( ) 12. ( ) 13. ( ) 14. ( ) 15. ( )

16. ( ) 17. ( ) 18. ( ) 19. ( ) 20. ( )

21. ( ) 22. ( ) 23. ( ) 24. ( ) 25. ( )

26. ( ) 27. ( ) 28. ( ) 29. ( )

O gabarito de respostas é apresentado na página 23.

Page 25: SISTEMAS DE EXPLORAÇÃO FLORESTAL - … · EQUIPAMENTOS DO OPERADOR DE MOTO-SERRA CAPACETE PROTEÇÃO PARA OS OUVIDOS PROTEÇÃO PARA O ROSTO ... leves com menos de 60 kg) ou com

25

Gabarito do Módulo19 - 2016 Exploração Florestal

1. ( A ) 2. ( D ) 3. ( D ) 4. ( B ) 5. ( A )

6. ( D ) 7. ( C ) 8. ( A ) 9. ( D ) 10. ( E )

11. ( C ) 12. ( C ) 13. ( E ) 14. ( B ) 15. ( E )

16. ( C ) 17. ( E ) 18. ( A ) 19. ( D ) 20. ( A )

21. ( B ) 22. ( D ) 23. ( E ) 24. ( A ) 25. ( D )

26. ( D ) 27. ( A ) 28. ( A ) 29. ( A )