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Sistema Reprodutor MasculinoSistema Reprodutor Masculino

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCOEMBRIOLOGIA

Prof° VALDEMIR MIRANDAProf° VALDEMIR MIRANDA

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Sistema Reprodutor Masculino

• Pênis

• Dois testículos;

• Dois epidídimos;

• Dois canais deferentes;

• Uretra;

• Glândulas acessórias: próstata, vesículas seminais e glândulas

bulbouretrais.

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Sistema Reprodutor Masculino

• Testículos: são constituídos pelos túbulos seminíferos (900), onde ocorre

a produção dos espermatozóides e da testosterona.

• Epidídimo: amadurecimento dos espermatozóides;

• Próstata: líquido prostático que contém substâncias energéticas;

• Vesículas seminais: líquido seminal contêm frutose;

• Glândulas bulbouretrais: secretam muco que lubrifica a uretra e também

contém substâncias energéticas, como a galactose.

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Sistema Reprodutor Masculino

• Espermatogênese:

- Ocorre a partir da puberdade, por volta dos 13 anos de idade;

- Dura aproximadamente 64 dias;

- Produz cerca de 120 milhões de espermatozóides/dia

Sêmen: líquido prostático + líquido seminal + espermatozóides

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Espermatogênese

espermatogônias

Espermatogênese espermatócitos I

espermatócitos II

espermátides

Espermiogênese espermátides

espermatozóides

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Espermatogênese

Espermatogônias (células germinativas)

Mitose

Espermatócitos I

Meiose

Espermatócito II Espermatócito II

Meiose Meiose

Espermátide Espermátide Espermátide Espermátide

SPTZ SPTZ SPTZ SPTZ SPTZ SPTZ SPTZ SPTZ

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Estrutura de um espermatozóide

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Fatores hormonais que estimulam a espermatogênese

• Testosterona: é o hormônio produzido pelas células de Leydig e é

essencial para a formação dos espermatozóides;

• FSH: hormônio que estimula as células de Sertoli a atuarem na

espermiogênese;

• LH: estimula as células de Leydig a secretarem testosterona;

• Estrógenos: estimula a maturação dos espermatozóides. Formados pelas

células de Sertoli;

• Hormônio do crescimento: estimula a divisão inicial das espermatogônias;

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Funções das células de Sertoli

• Nutrem os espermatozóides em formação;

• Fagocitam (lisossomos) restos de citoplasma que se desprendem das

espermátides;

• Secretam um fluido que contém os espermatozóides.

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Principais causas da infertilidade masculina

• Alteração na motilidade dos espermatozóides;

• Estilo de vida: álcool, tabaco, drogas ilícitas, anabolizantes;

• Quimioterapia e radioterapia;

• DST;

• Caxumba;

• Diabetes;

• Hipertensão arterial;

• Vasectomia;

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Principais causas da infertilidade masculina

• Varicocele;

• Distúbios imunológicos ou endócrinos;

• Distúrbios do canal de ejaculação;

• Cirurgias de próstata;

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Espermograma

• Teste laboratorial indicado para os casos de:

- Infertilidade

- Esterelidade

- Controle pós-vasectomia;

- Investigações de patologias;

* Em casos de alterações repetir mais duas amostragens a cada 3 meses.

Se os achados forem similares nessas amostras buscar a causa da

infertilidade.

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Espermograma

• Técnicas laboratoriais seguem o padrão da OMS;

- Abstinência sexual por um período de 2 a 5 dias;

- Coleta realizada em frascos de plástico estéreis;

- Lavar bem a mão com água e sabão, assim como o pênis, antes de

realizar o exame;

- Após a coleta manter o frasco a 37ºC por 15 a 30 min.

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Valores de Referência – Análise Macroscópica

1) Aspecto (Liquefação)

• Liquefação completa

- Até 60 minutos por ação das enzimas do líquido seminal;

• Liquefação incompleta (quando não ocorre antes de 60 minutos)

- Disfunção prostática

- Infecção seminal

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Valores de Referência – Análise Macroscópica

2) Volume

- Normal: 1,5 a 5,0 ml (Normospermia)

- Hiperespermia: volume aumentado. Pode ocorrer devido à infecções na

próstata ou vesícula seminal, grandes períodos de abstinência ou uso de

antibióticos.

- Hipospermia: volume diminuído. Pode ser resultado de obstrução ou

agenesia/hipoplasia dos canais deferentes, ductos ejaculadores, vesículas

seminais).

- Aspermia: ausência de ejaculado após o orgasmo.

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Valores de Referência – Análise Macroscópica

3) Cor

- Normal: branco opaco a cinza claro;

- Amarelado: abstinência sexual, leucospermia

- Avermelhado: hemospermia (infecção na próstata ou vesícula seminal),

câncer de prostáta.

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Valores de Referência – Análise Macroscópica

4) Viscosidade (Consistência da amostra)

- Uma amostra muito viscosa (aderente) diminui a motilidade dos

espermatozóides.

- A viscosidade será classificada normal quando gotas são formadas. No

caso de viscosidade anormal verifica-se no processo de gotejamento a

formação de um filamento de mais de 2 cm. O aumento da viscosidade

pode estar ligado a uma disfunção prostática ou da vesícula seminal

causada por processos infecciosos.

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Valores de Referência – Análise Macroscópica

5) pH

- Normal: 7,2 a 8,0

> 8,0: deficiência na produção prostática (prostatite)

< 7,2: deficiência na secreção vesicular (obstrução ou agenesia dos

ductos ejaculadores e vesícula seminal)

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Valores de Referência – Análise Microscópica

1)Concentração (Número de espermatozóides)

É determinado através de câmaras de contagem, como a de Newbauer

- NORMOZOOSPERMIA: acima de 20 milhões de espermatozóides/ml

- OLIGOZOOSPERMIA: <20 milhões de espermatozóides/ml

- POLIZOOSPERMIA: >200 milhões de espermatozóides/ml

- AZOOSPERMIA: ausência de espermatozóides no ejaculado

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Valores de Referência – Análise Microscópica

2) Motilidade

- Grau A: progressão linear rápida;

- Grau B: progressão linear lenta ou irregular (não linear);

- Grau C: motilidade não progressiva; movimentos circulares;

- Grau D: imóveis

* Normal: ≥25% do grau A ou >50% dos graus A e B

* ASTENOZOOSPERMIA: motilidade <25% categoria A

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Valores de Referência – Análise Microscópica

3) Vitalidade

* Técnica: coloração com eosina e nigrosina.

-1 gota de espermatozóides + 2 gotas de eosina + 3 gotas de nigrosina

- Espermatozóides mortos se coram e os vivos não.

- 70% dos espermatozóides vivos: vitalidade normal.

- 70% dos espermatozóides mortos: NECROZOOSPERMIA

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Valores de Referência – Análise Microscópica

4) Morfologia (OMS)

* Classificação que aceita pequenas irregularidades dos

espermatozóides;

- Valor normal: 30% das formas normais

- TERATOZOOSPERMIA: <30% das formas normais

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Valores de Referência – Análise Microscópica

4.1) Morfologia pelo critério estrito de Kruger

* Classificação bem criteriosa

- Normal: cabeça oval, lisa (5-6μm de comprimento/2,5-3,5μm de

largura), acrossomo 40 a 70% da área da cabeça, sem defeitos da

peça intermediária ou cauda.

- Valor normal: 14%

- 4%: ruim

- entre 4 e 13%: testes de função espermática devem ser

realizados caso a caso.

TERATOZOOSPERMIA: <14% das formas normais

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Espermatozóide oval normal

Espermatozóide com

cabeça muito grande

Espermatozóide com cabeça

alongada

Espermatozóide com cabeça

arredondada

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Espermatozóide com cabeça

deformada

Espermatozóide região

acrossômica grande

Espermatozóide acrossomo

contendo vacúolos

Espermatozóide com região acrossômica

pequena

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Espermatozóide em forma

de fita

Espermatozóide em forma

de pêra

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Valores de Referência – Análise Microscópica

5) Análise das células redondas (Teste de Endtz)

- Determina a presença de leucócitos

- Normal: <1 milhão de leucócitos/ml

- LEUCOSPERMIA: >1 milhão de leucócitos/ml

* A leucospermia sugere infecção.

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Outros conceitos

• Anaejaculação: ausência de ejaculação e orgasmo

• Criptozoospermia: somente alguns espermatozóides presentes no

ejaculado;

• Oligoastenoteratozoospermia: alteração de três variáveis (concentração,

motilidade e morfologia);

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Para relembrar...

• Aspermia

• Azoospermia

• Normozoospermia

• Oligozoospermia

• Polizoospermia

• Astenozoospermia

•Teratozoospermia

• Necrozoospermia

• Hipoespermia

• Hiperespermia