sistema neuro hormonal

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Sistema neuro-hormonal O organismo humano responde, de forma eficiente, aos inúmeros estímulos que recebe do ambiente. Um estímulo é um agente físico, sensorial ou químico que activa um receptor sensorial e provoca uma resposta reacção voluntária ou involuntária do organismo. Os receptores sensoriais são estruturas do sistema nervoso que se localizam nos órgãos internos (e que monitorizam situações do meio interno) ou nos órgãos externos (e que monitorizam os estímulos provenientes do exterior) Isabel Dias | CEI

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breve resumo do sistema neuro hormonal

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  • Sistema neuro-hormonal O organismo humano responde, de forma eficiente, aos

    inmeros estmulos que recebe do ambiente.

    Um estmulo um agente fsico, sensorial ou qumico que activa um receptor sensorial e provoca uma resposta reaco voluntria ou involuntria do organismo.

    Os receptores sensoriais so estruturas do sistema nervoso que se localizam nos rgos internos (e que monitorizam situaes do meio interno) ou nos rgos externos (e que monitorizam os estmulos provenientes do exterior)

    Isabel Dias | CEI

  • O responsvel por essas respostas o sistema neuro-hormonal que engloba o sistema nervoso e o sistema endcrino e que tem a funo de regular a actividade do nosso organismo.

    Isabel Dias | CEI

  • Resolve

    A actividade da pgina 87 do teu manual.

    Isabel Dias | CEI

  • Constituio do sistema nervoso

    Isabel Dias | CEI

    Sistema Nervoso Central

    Sistema Nervoso Perifrico

  • Encfalo

    O encfalo a estrutura central do sistema nervoso.

    Localiza-se no crnio e est ligado medula espinal.

    A sua actividade envolve o pensamento, a memria, o raciocnio e a vida afectiva.

    Isabel Dias | CEI

  • Crebro

    Cerebelo

    Bolbo raquidiano

    Isabel Dias | CEI

  • O crebro corresponde maior parte do encfalo situando-se na zona superior do mesmo.

    Encontra-se dividido em dois hemisfrios - os hemisfrios cerebrais ligados entre si por um feixe espesso de fibras nervosas: o corpo caloso.

    Isabel Dias | CEI

  • A zona superficial do crebro o crtex cerebral - apresenta muitas circunvolues que aumentam a sua rea.

    Isabel Dias | CEI

  • O crtex apresenta reas especializadas em diversas funes.

    Isabel Dias | CEI

  • O crebro o centro nervoso onde chegam e so tratadas numerosas informaes: a sede da memria, da aprendizagem, da sensibilidade consciente e da actividade motora.

    Isabel Dias | CEI

  • O cerebelo situa-se na parte posterior do encfalo, sendo quase totalmente recoberto pelos hemisfrios cerebrais.

    Controla a coordenao dos movimentos.

    Isabel Dias | CEI

  • O bolbo raquidiano intervm na coordenao da digesto, da respirao, do ritmo cardaco e da presso sangunea.

    Liga o encfalo medula espinal e o ponto de partida dos nervos cranianos.

    Medula espinal

    Isabel Dias | CEI

    Bolbo raquidiano

  • Medula espinal

    A medula espinal o centro da maioria dos reflexos e funciona como um meio de comunicao entre o crebro e os numerosos nervos raquidianos que saem da medula.

    Isabel Dias | CEI

  • Situa-se na continuao do bolbo raquidiano e encontra-se protegida pelas vrtebras sseas que formam a coluna vertebral.

    Isabel Dias | CEI

  • A coluna constituda por 33 segmentos:

    7 cervicais

    12 torcicos

    5 lombares

    5 sacrais

    4 coccgenos

    Isabel Dias | CEI

  • De cada segmento da medula espinal sai um par de nervos os nervos raquidianos que pertencem ao sistema nervoso perifrico.

    Isabel Dias | CEI

  • Nervos

    Os nervos, juntamente com os gnglios, formam o sistema nervoso perifrico.

    Isabel Dias | CEI

  • Nervos

    Nervos Isabel Dias | CEI

  • Os nervos que partem dos centros nervosos encfalo e medula espinal e se ramificam para o resto do corpo, podem dividir-se em:

    Isabel Dias | CEI

  • Nervos cranianos:

    Existem 12 pares;

    Partem do encfalo e dirigem-se para as diferentes partes da cabea, nomeadamente para os rgos dos sentidos.

    Nervos raquidianos:

    Existem 31 pares;

    Tm origem na medula espinal.

    Isabel Dias | CEI

  • Resolve

    A actividade da pgina 90 do teu manual.

    Isabel Dias | CEI

  • Curiosidades A metade esquerda do crebro coordena a metade direita do

    corpo e a metade direita do crebro coordena a metade esquerda do corpo.

    Nos destros, o hemisfrio dominante o esquerdo, enquanto nos canhotos o direito.

    A lateralidade a predominncia motora de um dos lados do corpo.

    Nos primeiros meses de vida, as crianas so ambidestras, ou seja, tm habilidade com as duas mos.

    Mais tarde, comeam a mostrar uma certa preferncia pelo uso de uma das mos, porm, a lateralidade s ocorre definitivamente entre os 6 e os 8 anos. Ou seja, s nesta idade se define se so destras ou canhotas.

    Isabel Dias | CEI

  • Resolve

    A ficha de trabalho n1.

    Isabel Dias | CEI

  • Ficha de trabalho Sopa de letras

    Solues

    Isabel Dias | CEI

  • Neurnios So as clulas nervosas.

    Isabel Dias | CEI

    Mielina

    Ndulo de Ranvier

    Clula de Schwann

  • Corpo celular

    Contm o ncleo.

    Esta estrutura recebe mensagens de outros neurnios, trata-as e emite novas mensagens.

    Isabel Dias | CEI

  • Dendrites

    So prolongamentos celulares muito ramificados que recebem informaes provenientes de outros neurnios.

    Isabel Dias | CEI

  • Axnio

    um prolongamento celular de dimetro mais ou menos constante com uma arborizao terminal que transmite mensagens do neurnio a que pertence para outros neurnios.

    Isabel Dias | CEI

  • Tipos de neurnios Neurnios sensitivos ou sensoriais:

    conduzem o impulso nervoso dos receptores para o Sistema Nervoso Central.

    Neurnios associativos: estabelecem a ligao entre os neurnios sensitivos e os neurnios motores; encontram-se no sistema nervoso central.

    Neurnios motores: conduzem os impulsos nervosos do sistema nervoso central para os msculos ou glndulas.

    Isabel Dias | CEI

  • Impulsos nervosos Os neurnios tm como principal funo receber e

    transmitir estmulos atravs de todo o organismo. Estes estmulos so os impulsos nervosos.

    Isabel Dias | CEI

    Neurnio sensorial

    Neurnio associativo

    Neurnio motor

  • Isabel Dias | CEI

  • Sinapses Um neurnio estabelece contacto com outro neurnio ou

    com uma clula muscular atravs de zonas de associao chamadas sinapses.

    ao nvel das sinapses que se faz a transmisso da mensagem nervosa entre neurnios.

    Isabel Dias | CEI

  • Nas sinapses as membranas dos neurnios associados esto muito prximas uma da outra mas separadas por um espao que cerca de mil vezes menor que um fio de cabelo.

    Isabel Dias | CEI

  • Aqui, o impulso nervoso transmitido atravs da libertao de mensageiros qumicos os neurotransmissores que transportam o sinal do neurnio transmissor at s clulas receptoras.

    Neurotransmissores

    Isabel Dias | CEI

  • As clulas receptoras, assim que recebem os neurotransmissores, produzem molculas mensageiras que do incio a um novo impulso nervoso que viaja pelo axnio do neurnio receptor.

    Isabel Dias | CEI

  • Resolve

    A ficha de trabalho n2.

    Isabel Dias | CEI

  • Ficha de trabalho Neurnios e transmisso do impulso nervoso

    Corpo celular

    Dendrites

    Ncleo

    Axnio Neurnio

    2. F, F, V, V, V 1.

    Solues

    Isabel Dias | CEI

  • Actos voluntrios e actos reflexos

    Correr e danar so aces que as pessoas fazem conscientemente.

    No entanto, h inmeras aces que podem ser executadas sem que as pessoas se apercebam e que so directamente comandadas pelo sistema nervoso.

    Ficha informativa 1 Isabel Dias | CEI

  • Resolve

    A actividade da pgina 93 do teu manual.

    A ficha de trabalho n3.

    Isabel Dias | CEI

  • Sistema endcrino

    O sistema endcrino assegura a comunicao hormonal, responsvel pelas respostas do organismo a estmulos internos.

    Isabel Dias | CEI

  • constitudo pelas glndulas endcrinas, que produzem e lanam directamente no sangue hormonas.

    Isabel Dias | CEI

  • Estas hormonas so substncias qumicas que, transportadas pelo sangue, vo actuar sobre clulas-alvo, tambm chamadas de clulas efectoras.

    Apenas estas clulas tm a capacidade de receber o sinal de uma determinada hormona.

    Isabel Dias | CEI

  • As hormonas regulam essencialmente o equilbrio, o crescimento e desenvolvimento, a reproduo, o comportamento e a produo, uso e armazenamento de energia.

    Isabel Dias | CEI

  • Resolve

    A actividade da pgina 95 do teu manual.

    Isabel Dias | CEI

  • Funes das glndulas endcrinas

    A hipfise actua sobre as outras glndulas endcrinas, produzindo hormonas que regulam a sua actividade.

    Um funcionamento anormal desta glndula pode conduzir ao gigantismo ou ao nanismo.

    Isabel Dias | CEI

  • A tiride produz tiroxina, que a hormona que regula o crescimento.

    Se na infncia ocorrer uma insuficincia desta hormona, a criana pode tornar-se um ano.

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  • O pncreas produz insulina e glucagon que regulam a quantidade de acar no sangue.

    Isabel Dias | CEI

  • As glndulas supra-renais produzem diversas hormonas, nomeadamente, a adrenalina, cuja produo estimulada pela actividade do sistema nervoso simptico

    Isabel Dias | CEI

  • Os ovrios produzem as hormonas sexuais femininas os estrognios e a progesterona que controlam o ciclo uterino e so responsveis pelo aparecimento de caracteres sexuais secundrios femininos.

    Isabel Dias | CEI

  • Os testculos produzem a hormona sexual masculina a testosterona que promove o desenvolvimento dos caracteres sexuais masculinos e estimula a produo de espermatozides.

    Isabel Dias | CEI

  • Resolve

    A ficha de trabalho n4.

    Isabel Dias | CEI

  • Ficha de trabalho Sistema endcrino

    1. Solues

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  • 2.

    Isabel Dias | CEI

  • Coordenao entre os sistemas nervoso e hormonal

    Isabel Dias | CEI

  • Isabel Dias | CEI

    Anlise do quadro 15 da pgina 96 do manual

  • Completa o quadro, atribuindo a cada um dos sistemas de coordenao do organismo as respectivas caractersticas.

    Isabel Dias | CEI

  • Reaco perante um perigo Os sistemas nervoso e endcrino interactuam de forma a

    que o organismo esteja sempre alerta e pronto a reagir a qualquer estmulo que ameace o bem-estar do indivduo.

    Estes instintos bsicos de sobrevivncia, protegem o corpo do perigo e esto relacionados com o sistema lmbico (regio do crebro responsvel pelas emoes).

  • Resolve

    A actividade da pgina 97 do manual.

    Isabel Dias | CEI

  • Exemplo

    No te sentes preparado(a).

    Sentes-te nervoso(a).

    O teu sistema nervoso simptico activado!

    Este activa as glndulas supra-renais que produzem adrenalina, inibe a secreo de saliva, faz dilatar as pupilas, faz-te transpirar e acelera o teu ritmo cardaco.

    Situao de teste sumativo em Cincias Naturais

    Isabel Dias | CEI

  • Quando terminas o teste

    Relaxas

    Agora entra em aco o teu sistema nervoso parassimptico.

    Este estimula a secreo de saliva, que humedece a boca, faz-te parar de transpirar, as tuas pupilas contraem e o ritmo cardaco baixa novamente at ao ritmo normal.

    Isabel Dias | CEI

  • Doenas dos sistemas nervoso e endcrino - Diagnstico e Tratamento -

    Neurologia rea da medicina que estuda e trata as doenas do sistema nervoso.

    Endocrinologia rea da medicina que estuda e trata as doenas do sistema endcrino.

    A Cincia e a Tecnologia tm colocado ao servio da Sociedade meios de diagnstico e tratamento das doenas dos sistemas nervoso e endcrino cada vez mais desenvolvidas.

  • Atitudes promotoras da sade mental Segundo a OMS, sade mental um estado de bem-estar

    em que o indivduo tem conscincia das suas capacidades, capaz de lidar com o stress normal da vida, trabalhar produtivamente e contribuir para a sua comunidade.

    As atitudes promotoras da sade mental visam o equilbrio do organismo em todos os aspectos da vida fsico, social, mental e espiritual.

    Os estilos de vida saudveis, a rejeio da violncia, a aceitao das diferenas, a cooperao, a tolerncia so atitudes a promover em prol de uma mente s.

  • Resolve

    A actividade da pgina 99 do manual.

    Isabel Dias | CEI