sistema imunológico de aves e répteis

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Sistema Imunológico de Aves e Répteis Marina de Oliveira Fernandez, Carlos Eugênio de Carvalho, Júlio Avanzo, José Mário B. Ghellere, Idalício R. Lima, Karin, Maíra T. Mendes, Frederico Alves

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Sistema Imunológico de Aves e Répteis. Marina de Oliveira Fernandez, Carlos Eugênio de Carvalho, Júlio Avanzo, José Mário B. Ghellere, Idalício R. Lima, Karin, Maíra T. Mendes, Frederico Alves. Introdução. Há pouco estudo da Imunologia dos répteis; - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Sistema Imunológico  de Aves e Répteis

Sistema Imunológico de Aves e Répteis

Marina de Oliveira Fernandez, Carlos Eugênio de Carvalho, Júlio Avanzo, José Mário B. Ghellere, Idalício R. Lima, Karin,

Maíra T. Mendes, Frederico Alves

Page 2: Sistema Imunológico  de Aves e Répteis

Introdução

Há pouco estudo da Imunologia dos répteis;

Aves têm sido mais estudadas e se provaram particularmente úteis para o entendimento da imunidade do Linfócito B;

Aves e répteis, assim como peixes, anfíbios e mamíferos possuem resposta imune inata e adquirida;

Estudos da imunologia de aves são auxiliados pela disponibilidade de linhagens congênitas, e o desenvolvimento de quimeras interespecíficas entre codorna e galinha possibilitou um melhor entendimento do desenvolvimento do sistema imune de aves.

Page 3: Sistema Imunológico  de Aves e Répteis
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Imunidade de Répteis

• Linfócitos T e B são observados

• Granulócitos (eosinófilos, heterófilos e basófilos) são identificáveis, assim como células da série dos monócitos e macrófagos.

- Tipos de granulócitos: Heterófilos: fagocíticos e estão associados às respostas inflamatórias a

agentes infecciosos; Basófilos: em tartarugas, com imunoglobulina na superfície, estão

envolvidos na liberação de histamina; Eosinófilos

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• Monócitos e macrófagos: As proporções destas células variam com as estações do ano. Monócitos são observados em reações inflamatórias a infecções parasíticas e bacterianas

• TECIDOS LINFÓIDES: (os tecidos linfóides mais notáveis em répteis são o timo e o baço, outros tecidos linfóides estão difusamente distribuídos)

- Timo: Marcadamente lobulado. Cada lóbulo tem um córtex definido com linfócitos densamente empacotados e uma medula com menos linfócitos junto com muitas células assessoras da séria dos monócitos-macrófagos

- Baço: Possui regiões de polpa vermelha e branca bem definidas, mas zonas de linfócitos T e B não foram delineadas com precisão

Page 6: Sistema Imunológico  de Aves e Répteis

- Outros tecidos linfóides: Regiões densamente agregadas de linfócitos empacotados têm sido observadas em regiões do intestino e em pontos estratégicos como a bexiga e o complexo cloacal (presente na parte posterior do intestino na maioria dos répteis, contém linfócitos)

• Heterogeneidade dos linfócitos: a população de linfócitos é funcional e morfologicamente muito heterogênea

• Imunidade mediada por anticorpos: Répteis apresentam respostas de anticorpos a antígenos que variam desde bactérias e eritrócitos até macromoléculas, como proteínas

• Todas as respostas parecem ser dependentes de Linfócito T

Page 7: Sistema Imunológico  de Aves e Répteis

• As Imunoglobulinas: duas classes foram descritas - 18S IgM e 7S não-IgM (designada variadamente como do tipo IgG, IgRAA ou IgY)

Em quelônios: 5.7S Ig foi descrita (IgY com uma cadeia pesada deletada)

Comparações antigênicas sugerem que a IgY de répteis pode ser homóloga à IgA de mamíferos

• O baço é o principal local de diferenciação de anticorpos

• Moléculas MHC (Major Histocompatibility Complex): moléculas similares às encontradas em mamíferos e aves foram descritas em répteis.

Page 8: Sistema Imunológico  de Aves e Répteis

Imunidade de Aves

• Células do Sistema Imune: 1) Granulócitos: -Heterófilos: granulócitos mais comuns no sangue de galinhas –

Tem papel bactericida, estão envolvidos na fagocitose durante reações inflamatórias

-Eosinófilos: papel na modulação de reações de hipersensibilidade - Basófilos: Muitos tipos de grânulos citoplasmáticos estão

presentes. Liberam histamina e estão envolvidos com reações de hipersensibilidade anafiláticas

Page 9: Sistema Imunológico  de Aves e Répteis

2) Monócitos e macrófagos:

- Apresentam MHCs de classes I e II - São fagocíticos - Ativação dos macrófagos por linfócitos T pode explicar seus efeitos

citotóxicos sobre eritrócitos de doadores

3)Linfócitos:

- T e B são visíveis em aves - Linfócitos T: empacotados no córtex do timo (são mais facilmente

visualizados lá) São mais comuns no baço e no sangue periférico. Dois tipos de antígenos: Th - 1 E Ly-4. Desenvolvimento e função similares aos de mamíferos.

- Linfócitos B com IgM na sua superfície - Heterogeneidade dos linfócitos: Mitógenos, Helper-T Lymphocytes,

células T citotóxicas.

Page 10: Sistema Imunológico  de Aves e Répteis

• ÓRGÃOS LINFÓIDES:

- Medula óssea: onde ocorre granulopoiese e linfopoiese

- Timo (órgão lobulado ao longo das veias jugulares): é constituído por um córtex densamente empacotado com células e uma medula menos densa. Inclui células linfóides, epiteliais, macrófagos e monócitos

-Baço: Granulopoiético e eritropoiético no início do desenvolvimento.

Page 11: Sistema Imunológico  de Aves e Répteis

- Bursa de Fabricius: presente somente nas aves

É um divertículo oval e sacular da cloaca dorsal. A superfície interna da bursa é pregueada: pregas são cheias de folículos que podem ser delineados em córtex e medula, ambos com linfócitos

Os linfócitos da bursa são maiores que os do timoExperimento onde a bursa foi retirada de galinhas: elas ficaram incapazes de montar resposta imunológica contra bactérias.

Page 12: Sistema Imunológico  de Aves e Répteis

• Classes de imunoglobulinas: IgM, IgY (em resposta secundária) e Ig secretória (encontrada na bile)

5.7SIg foi descrita em patos

• Transferência de anticorpos maternais: do epitélio folicular do ovário para a clara do ovo.

• Hipersensibilidade: reações anafiláticas descritas em galinhas

Page 13: Sistema Imunológico  de Aves e Répteis
Page 14: Sistema Imunológico  de Aves e Répteis

Conclusões- IMUNIDADE EM RÉPTEIS AINDA NÃO É BEM ESTUDADA COMO EM MAMÍFEROS- A FALTA DE LINHAGENS DE RÉPTEIS GENETICAMENTE DEFINIDAS DIFICULTAM AS

PESQUISAS - NO ENTANTO, O SISTEMA MOSTRA SOFISTICAÇÃO, POSSUINDO MHC, UMA DISTINTA

IMUNOGLOBULINA DE BAIXO PESO MOLECULAR E REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE

- A RESPOSTA IMUNE DE AVES É MAIS PROFUNDAMENTE INVESTIGADA, MAS QUASE TODO O TRABALHO REALIZADO APENAS EM GALINHAS

- AVES PARECEM POSSUIR UM REPERTÓRIO BASTANTE COMPLETO DE RESPOSTAS IMUNOLÓGICAS, APESAR DE PATOS POSSUÍREM RESPOSTAS IMUNES POBRES

- ALGUNS ASPECTOS DO SISTEMA IMUNE DE AVES SÃO ÚNICOS, COMO A BURSA E O ARRANJO DA IMUNOGLOBULINA

Page 15: Sistema Imunológico  de Aves e Répteis

Referências bibliográficas

• The Evolution of Adaptive Immune SystemsMax D. Cooper1,2,∗ and Matthew N. Alder1,2Cell, Vol 124, 815-822, 24 February 2006

• "The descent of the antibody-based immune systemby gradual evolution", PNAS January 4, 2005 vol. 102 no. 1 169 –174

• Evolution of the Immune System. Louis DuPasquier in Fundamental Immunology. Third edition. Edited by William E. Paul. Raven Press, 1993.

• Sharks and the Origins of Vertebrate Immunity, by Gregory Beck and Gail S. Habicht. The Evolution of the Immune System, Scientific American - November 1996

• Molecular Evolution of the Vertebrate Immune System. Simona Bartl, David Baltimore and Irving L. Weissman in Proceedings of the National Academy of Sciences, Vol. 91, No. 23, pages 10769–10770; November 8, 1994.

• 本文仅供教学使用 - Origin and Evolution of the Vertebrate Immune System - http://www.shmu.edu.cn/jcyxy/mianyi/Origin%20and%20Evolution%20of%20the%20Vertebrate%20immune%20system.htm

• Immunology: A Comparative Approach - REPTILES AND BIRDS - R.D.Jurd - Department of Biology, University of Essex, Colchester, UK – 1994 - Edited by R. J. Turner