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Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos

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Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos

Fun Estao Ambiente

Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos Fundação Estadual do Meio Ambiente

Diretoria de Gestão da Qualidade Ambiental Gerência de Monitoramento de Efluentes

Minas Trata Esgoto

Belo Horizonte

2015

©2015 Fundação Estadual do Meio Ambiente Governo do Estado de Minas Gerais Fernando Damata Pimentel Governador Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos – SISEMA Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável – SEMAD Luiz Sávio de Souza Cruz Secretário Fundação Estadual do Meio Ambiente – FEAM Diogo Sores de Melo Franco Presidente Diretoria de Gestão da Qualidade Ambiental – DGQA Irene Albernáz Arantes Diretora Gerência de Monitoramento de Efluentes – GEDEF Ivana Carla Coelho Gerente

Coordenação: Alessandra Souza Jardim – Analista Ambiental, Bióloga, Especialista em Estudo de Impacto Ambiental em uma Perspectiva Multidisciplinar. Ivana Carla Coelho – Engenheira de Produção Civil – Especialização de Formas Alternativas de Energia Mathues Ebert Fontes – Analista Ambiental, Administrador de Empresas, Especialista em Gestão Estratégica de Pessoas Elaboração: André Ferreira Milton, Bolsista Fapemig – Biólogo Marcela França Rosa Severino, Bolsista Fapemig – Engenheira Ambiental Raul Soares Peixoto, Bolsista Fapemig – Biólogo, Mestre em Ecologia, Conservação e Manejo da Vida Silvestre Colaboradores: Alessandro Ribeiro Campos – Núcleo de Geoprocessamento Hiago Terêncio Resende – GEDEF

F981m Fundação Estadual do Meio Ambiente. Minas Trata Esgoto / Fundação Estadual do Meio Ambiente. --- Belo Horizonte: Feam, 2015. 141 p.;il.

1. Saneamento ambiental. 2. Esgotamento Sanitário. 3. Tratamento de esgoto. I. Título.

CDU:628.3

CDU: 628.3(815.1)

Ficha catalográfica elaborada pelo Núcleo de Documentação Ambiental

feam

APRESENTAÇÃO

No ano de 2006, foi implementado no estado de Minas Gerais, pela Fundação Estadual

de Meio Ambiente (FEAM), o programa Minas Trata Esgoto, que tem como principal

objetivo realizar a gestão estratégica da implantação de sistemas de tratamento de

esgotos. Assim, este estudo buscou avaliar por meio da aplicação do Índice de

Avaliação do Esgotamento Sanitário Municipal (IESM) a situação atual do esgotamento

sanitário nos municípios do estado de Minas Gerais.

O presente trabalho é composto por três etapas: (i) diagnóstico da situação do

esgotamento sanitário no Estado; (ii) avaliação da qualidade do serviço de

esgotamento sanitário dos municípios mineiros; (iii) diretrizes.

Na primeira etapa do trabalho, a situação do esgotamento sanitário foi caracterizada

por meio de dados primários (informações disponibilizadas pelos titulares e

prestadores de esgotamento sanitário, vistorias de campo, além de documentos

internos da FEAM) e secundários (consultas aos estudos realizados nos Planos de

Incremento do Percentual de Tratamento de Esgotos- PITE e ao Sistema Integrado de

Informação Ambiental - SIAM). Foram considerados os seguintes fatores: população

atendida pelos serviços de coleta e tratamento de esgotos na área urbana, programa

de monitoramento e regularização ambiental das ETEs, atendimento à Deliberação

Normativa COPAM nº 96/2006 e recebimento de ICMS Ecológico pelo tratamento de

esgotos.

Na segunda etapa, realizou-se a avaliação da qualidade dos serviços de esgotamento

sanitário dos municípios mineiros por meio do IESM. Este índice agrupa três

indicadores: Percentual de Coleta, Percentual de Tratamento e Regularização

Ambiental das ETEs, sendo este último dividido em quatro subindicadores: ETE

Regularizada, Atendimento à DN nº 96/2006, Realização do Monitoramento de

Efluentes e Recebimento de ICMS Ecológico. Conforme a pontuação obtida, os

municípios foram enquadrados em quatro classes quanto à situação do esgotamento

sanitário: Bom, Médio, Ruim e Alarmante.

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Por fim, foram identificados os principais problemas que afetam a qualidade dos

serviços de esgotamento sanitário nos municípios mineiros. Em seguida, foram

elaboradas diretrizes no sentido de dirimir ou atenuar essas deficiências.

feam

LISTA DE SIGLAS

AA – Análise Adicional (indicador do IQES)

AAF – Autorização Ambiental de Funcionamento

ASF – Alto São Francisco

CERH-MG – Conselho Estadual de Recursos Hídricos do Estado de Minas Gerais

COPAM – Conselho Estadual de Política Ambiental

COPASA – Companhia de Saneamento de Minas Gerais

CM – Central Metropolitana

DAE – Departamento de Água e Esgoto

DMAE – Departamento Municipal de Água e Esgoto

DN – Atendimento dos municípios à DN nº 96/2006 (subindicador do IESM)

DN – Atendimento dos municípios à DN nº 128/2008 (subindicador do IQES)

DN – Deliberação Normativa

DR – Disposição final dos resíduos sólidos da ETE (indicador do IQES)

ER – ETE Regularizada (subindicador do IESM)

ETE – Estação de Tratamento de Esgoto

FCE – Formulário de Caracterização de Empreendimentos

FEAM – Fundação Estadual do Meio Ambiente

FIP – Fundação Israel Pinheiro

FUNASA – Fundação Nacional da Saúde

GEDEF – Gerência de Monitoramento de Efluentes

IESM – Índice de Avaliação do Esgotamento Sanitário Municipal

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços

IE – Recebimento de ICMS Ecológico pelo tratamento de esgotos (subindicador do

IESM)

feam

IE – Recebimento de ICMS Ecológico pelo tratamento de esgotos (subindicador do

IQES)

IGAM – Instituto Mineiro de Gestão das Águas

IQES – Índice de Qualidade dos Serviços de Esgotamento Sanitário Municipal

JEQUI – Jequitinhonha

LI – Licença de Instalação

LIC – Licença de instalação corretiva

LM – Leste Mineiro

LO – Licença de Operação

LOC – Licença de Operação Corretiva

LP – Licença Prévia

ME – Monitoramento de Efluentes Líquidos (subindicador do IESM)

MG – Minas Gerais

MO – Apresentação do programa de monitoramento da ETE (subindicador do IQES)

NM – Norte de Minas

NOR – Noroeste de Minas

OP – Operacionalidade das ETE (indicador do IQES)

PAC – Programa de Aceleração do Crescimento

PC – Percentual da população urbana atendida por rede coletora de esgotos (indicador

do IESM)

PC – Percentual da população urbana atendida por rede coletora de esgotos (indicador

do IQES)

PCD – Percentual da população urbana atendida por rede coletora de esgotos

declarado pelo município

PITE – Plano para Incremento do Percentual de Tratamento dos Esgotos

PJ – Bacia do Rio Piracicaba e Jaguari

PLANSAB – Plano Nacional de Saneamento Básico

PNSB – Pesquisa Nacional de Saneamento Básico

feam

PT – Percentual da população urbana atendida por tratamento de esgotos (indicador

do IESM)

PT – Percentual da população urbana atendida por tratamento de esgotos (indicador

do IQES)

PTD – Percentual da população urbana atendida por tratamento de esgotos declarado

pelo município

RA – Regularização ambiental da ETE (indicador do IQES)

RA – Regularização ambiental da ETE (indicador do IESM)

RevLO – Revalidação da Licença de Operação

SAAE – Serviço Autônomo de Água e Esgoto

SEMAD – Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável

SEMAE – Serviço Municipal de Água e Esgoto

SIAM – Sistema Integrado de Informação Ambiental

SISEMA – Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos

SM – Sul de Minas

SUPRAM – Superintendência Regional de Regularização Ambiental

TM – Triângulo Mineiro

UFMG – Universidade Federal de Minas Gerais

UPGRH – Unidade de Planejamento e Gestão de Recursos Hídricos

ZM – Zona da Mata

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LISTA DE FIGURAS

Figura 4.1 - Superintendências Regionais de Regularização Ambiental. ....................... 12

Figura 4.2 - Distribuição da população urbana por SUPRAM. ........................................ 13

Figura 4.3 - Percentual de Coleta de Esgoto Declarado (PCD) nas SPRAMs em relação

ao PCD do estado de Minas Gerais. ............................................................................... 14

Figura 4.4 - Percentual de Tratamento de Esgotos Declarado (PTD) nas SUPRAMs em

relação ao PTD do estado de Minas Gerais. ................................................................... 15

Figura 4.5 - Panorama da situação das ETEs no estado de Minas Gerais. ..................... 16

Figura 4.6 - Panorama da situação das ETEs quanto à regularização ambiental no

estado de Minas Gerais. ................................................................................................. 17

Figura 4.7 - Panorama da situação das ETEs quanto à regularização ambiental nas

SUPRAMs. ....................................................................................................................... 18

Figura 4.8 - Número de empreendimentos que realizam o monitoramento de

efluentes. ........................................................................................................................ 19

Figura 4.9 - Número de empreendimentos que realizam monitoramento de efluentes

distribuídos por SUPRAM. .............................................................................................. 20

Figura 5.1 - Número e percentual de municípios que se enquadram em cada faixa do

indicador PC na área de abrangência da SUPRAM Alto São Francisco. ......................... 22

Figura 5.2 - Número e percentual de municípios que se enquadram em cada faixa do

indicador PC na área de abrangência da SUPRAM Central. ........................................... 23

Figura 5.3 - Número e percentual de municípios que se enquadram em cada faixa do

indicador PC na área de abrangência da SUPRAM Jequitinhonha. ................................ 24

Figura 5.4 - Número e percentual de municípios que se enquadram em cada faixa do

indicador PC na área de abrangência da SUPRAM Leste Mineiro. ................................ 24

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Figura 5.5 - Número e percentual de municípios que se enquadram em cada faixa do

indicador PC na área de abrangência da SUPRAM Noroeste de Minas. ........................ 25

Figura 5.6 - Número e percentual de municípios que se enquadram em cada faixa do

indicador PC na área de abrangência da SUPRAM Norte de Minas. .............................. 26

Figura 5.7 - Número e percentual de municípios que se enquadram em cada faixa do

indicador PC na área de abrangência da SUPRAM Sul de Minas. .................................. 26

Figura 5.8 - Número e percentual de municípios que se enquadram em cada faixa do

indicador PC na área de abrangência da SUPRAM Triângulo Mineiro. .......................... 27

Figura 5.9 - Número e percentual de municípios que se enquadram em cada faixa do

indicador PC na área de abrangência da SUPRAM Zona da Mata. ................................ 28

Figura 5.10 - Número e percentual de municípios que se enquadram em cada faixa do

indicador PT na área de abrangência da SUPRAM Alto São Francisco. ......................... 29

Figura 5.11 - Número e percentual de municípios que se enquadram em cada faixa do

indicador PT na área de abrangência da SUPRAM Central. ........................................... 30

Figura 5.12 - Número e percentual de municípios que se enquadram em cada faixa do

indicador PT na área de abrangência da SUPRAM Jequitinhonha. ................................ 31

Figura 5.13 - Número e percentual de municípios que se enquadram em cada faixa do

indicador PT na área de abrangência da SUPRAM Leste Mineiro. ................................. 32

Figura 5.14 - Número e percentual de municípios que se enquadram em cada faixa do

indicador PT na área de abrangência da SUPRAM Noroeste de Minas. ........................ 32

Figura 5.15 - Número e percentual de municípios que se enquadram em cada faixa do

indicador PT na área de abrangência da SUPRAM Norte de Minas. .............................. 33

Figura 5.16 - Número e percentual de municípios que se enquadram em cada faixa do

indicador PT na área de abrangência da SUPRAM Sul de Minas. .................................. 34

Figura 5.17 - Número e percentual de municípios que se enquadram em cada faixa do

indicador PT na área de abrangência da SUPRAM Triângulo Mineiro. .......................... 34

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Figura 5.18 - Número e percentual de municípios que se enquadram em cada faixa do

indicador PT na área de abrangência da SUPRAM Zona da Mata. ................................. 35

Figura 5.19 - Atendimento ao subindicador ER pelos municípios nas áreas de

abrangência das SUPRAMs. ............................................................................................ 36

Figura 5.20 - Número de municípios de Minas Gerais distribuídos por Grupo segundo

DN nº 96/2006. ............................................................................................................... 37

Figura 5.21 - Divisão da população de Minas Gerais pelos grupos segundo DN nº

96/2006. ......................................................................................................................... 37

Figura 5.22 - Número de municípios que atendem ou não ao subindicador DN nº

96/2006. ......................................................................................................................... 38

Figura 5.23 - Número de municípios que atendem ou não ao subindicador DN nº

96/2006 distribuídos por SUPRAMs. .............................................................................. 40

Figura 5.24 - Atendimento ao subindicador ME pelos municípios nas áreas de

abrangência das SUPRAMs. ............................................................................................ 42

Figura 5.25 - Atendimento ao subindicador ICMS Ecológico pelos municípios nas áreas

de abrangência das SUPRAMs. ....................................................................................... 43

Figura 5.26 - Número de municípios que se enquadram em cada faixa do indicador RA

no estado de Minas Gerais. ............................................................................................ 44

Figura 5.27 - Resultado da aplicação do IESM nos municípios de Minas Gerais. .......... 46

Figura 5.28 - Número e percentual de municípios que se enquadram em cada faixa do

IESM na área de abrangência da SUPRAM Alto São Francisco. ..................................... 47

Figura 5.29 - Número e percentual de municípios que se enquadram em cada faixa do

IESM na área de abrangência da SUPRAM Central. ....................................................... 48

Figura 5.30 - Número e percentual de municípios que se enquadram em cada faixa do

IESM na área de abrangência da SUPRAM Jequitinhonha. ............................................ 48

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Figura 5.31 - Número e percentual de municípios que se enquadram em cada faixa do

IESM na área de abrangência da SUPRAM Leste de Minas............................................ 49

Figura 5.32 - Número e percentual de municípios que se enquadram em cada faixa do

IESM na área de abrangência da SUPRAM Noroeste. .................................................... 50

Figura 5.33 - Número e percentual de municípios que se enquadram em cada faixa do

IESM na área de abrangência da SUPRAM Norte de Minas. .......................................... 50

Figura 5.34 - Número e percentual de municípios que se enquadram em cada faixa do

IESM na área de abrangência da SUPRAM Sul de Minas. .............................................. 51

Figura 5.35 - Número e percentual de municípios que se enquadram em cada faixa do

IESM na área de abrangência da SUPRAM Triângulo Mineiro. ...................................... 52

Figura 5.36 - Número e percentual de municípios que se enquadram em cada faixa do

IESM na área de abrangência da SUPRAM Zona da Mata.............................................. 52

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1.1 - Prazos para formalização dos processos de regularização ambiental dos

sistemas de tratamento de esgotos, segundo a DN COPAM nº 128/2008. ..................... 3

Tabela 3.1 - Peso dos indicadores que compõem o IQES. ............................................... 7

Tabela 3.2 - Peso dos indicadores e subindicadores que compõem o IESM. ................ 11

Tabela 3.3 - Faixas de classificação do IESM. ................................................................. 11

Tabela 4.1 - Número de municípios distribuídos por SUPRAM. ..................................... 13

Tabela 5.1 - Número e percentual de municípios que se enquadram em cada faixa do

indicador PC no estado de Minas Gerais. ....................................................................... 22

Tabela 5.2 - Número e percentual de municípios que se enquadram em cada faixa do

indicador PT no estado de Minas Gerais. ....................................................................... 29

Tabela 5.3 - Número e percentual de municípios que atendem ou não ao subindicador

ER. ................................................................................................................................... 36

Tabela 5.4 - Número e percentual de municípios que atendem ou não ao subindicador

ME. .................................................................................................................................. 41

Tabela 5.5 - Número e percentual de municípios que atendem ou não ao subindicador

ICMS Ecológico. .............................................................................................................. 43

Tabela 5.6 - Número e percentual de municípios que se enquadram em cada faixa do

indicador RA no estado de Minas Gerais. ...................................................................... 43

Tabela 5.7 - Classificação, número e percentual de municípios que se enquadram em

cada faixa do IESM no estado de Minas Gerais. ............................................................. 45

Tabela 6.1 - Resumo sobre as fontes de captação de recursos. .................................... 58

Tabela 6.2 - ETEs sem regularizações ambientais nas áreas de abrangência das

SUPRAMs ........................................................................................................................ 66

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Tabela 8.1 - Valores do IESM obtidos pelos municípios mineiros, bem como dos

indicadores e subindicadores que o compõe. ................................................................ 70

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................................... 1

2 OBJETIVOS .................................................................................................................................... 4

2.1 Objetivo Geral .............................................................................................................................. 4

2.2 Objetivos Específicos .................................................................................................................... 4

3 METODOLOGIA ............................................................................................................................. 5

3.1 Diagnóstico ................................................................................................................................... 5

3.2 Índice de Avaliação do Esgotamento Sanitário Municipal ............................................................. 7

3.2.1 Indicador 1 - Percentual da População Atendida por Rede Coletora de Esgotos (PC) .............. 8

3.2.2 Indicador 2 - Percentual da População Atendida por Tratamento de Esgotos (PT) .................. 8

3.2.3 Indicador 3 - Regularização Ambiental (RA) .............................................................................. 9

3.2.3.1 Subindicador 3.1 - ETE Regularizada (ER) ........................................................................ 9

3.2.3.2 Subindicador 3.2 - Atendimento à DN COPAM nº 96/2006 (DN) .................................... 9

3.2.3.3 Subindicador 3.3 - Realização do Monitoramento de Efluentes (ME) ........................... 10

3.2.3.4 Subindicador 3.4 - Recebimento do ICMS Ecológico (IE) ............................................... 10

3.3 Cálculo do IESM .......................................................................................................................... 10

4 DIAGNÓSTICO DO ESTADO ......................................................................................................... 12

4.1 Superintendências Regionais de Regularização Ambiental (SUPRAM) ........................................ 12

4.2 Percentual de coleta e tratamento de esgoto ............................................................................. 13

4.3 Estações de tratamento de esgoto no estado de Minas Gerais ................................................... 15

4.3.1 Situação das ETE ...................................................................................................................... 15

4.4 Panorama sobre a regularização ambiental das ETEs .................................................................. 17

4.5 Panorama sobre a realização do programa de monitoramento de efluentes líquidos das ETEs .. 18

5 AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO SERVIÇO DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO NOS MUNICÍPIOS

MINEIROS ............................................................................................................................................ 21

5.1 Indicador PC – Percentual de Coleta ........................................................................................... 21

5.2 Indicador PT – Percentual de Tratamento ................................................................................... 28

5.3 Indicador RA – Regularização Ambiental .................................................................................... 35

5.3.1 Subindicador ER - ETE Regularizada ........................................................................................ 35

5.3.2 Subindicador DN - Atendimento à DN nº 96/2006 ................................................................. 36

5.3.3 Subindicador ME - Monitoramento de Efluentes Líquidos ..................................................... 41

5.3.4 Subindicador IE - Recebimento de ICMS Ecológico ................................................................. 42

5.4 Índice de Avaliação do Esgotamento Sanitário Municipal ........................................................... 44

6 DIRETRIZES ................................................................................................................................. 53

7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................................... 68

8 APÊNDICE ................................................................................................................................... 70

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8.1 Tabela cálculo do IESM ............................................................................................................... 70

9 ANEXOS ...................................................................................................................................... 92

9.1 Deliberação Normativa Copam nº 96/2006 ................................................................................ 92

9.2 Ofício Circular 01/13 ................................................................................................................. 115

9.3 Ofício Circular 02/13 ................................................................................................................. 120

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1

1 INTRODUÇÃO

O acesso à água potável e ao saneamento básico é um direito humano essencial. De

acordo com o Plano Nacional de Saneamento Básico (PLANSAB) de 2013, a maioria da

população brasileira, em 2010, possuía acesso a condições adequadas de

abastecimento de água potável. No entanto, a falta de atendimento sanitário ou o seu

uso precário ainda é bastante significativo e abrange milhões de pessoas vivendo em

ambientes insalubres e expostos a diversos riscos que podem comprometer a sua

saúde. Além disso, a ausência de serviços de esgotamento sanitário tem resultado na

degradação dos recursos hídricos e na incidência de doenças, tais como: diarreias,

hepatite, cólera, parasitoses intestinais, entre outras (TEIXEIRA e GUILHERMINO,

2003).

Segundo dados da Pesquisa Nacional de Saneamento (PNSB) de 2008, apenas 55,4%

dos municípios brasileiros tinham serviços de esgotamento sanitário por rede coletora,

sendo que somente 28,5% dos municípios apresentavam tratamento de esgoto. A

precariedade dos serviços de esgotamento sanitário, devido aos baixos índices de

coleta e tratamento, é facilmente evidenciada nos estratos de renda mais baixa e de

menor escolaridade nas periferias das grandes e médias cidades e locais onde

predominam a população rural, principalmente nas regiões Norte e Nordeste

(PLANSAB, 2013). Esse fato impulsionou o poder público a discutir políticas públicas

que proporcionassem a universalização do esgotamento sanitário.

Nesse sentido, foi lançado em 2006, no estado de Minas Gerais, pela Fundação

Estadual de Meio Ambiente (FEAM), o programa Minas Trata Esgoto, que tem como

principal objetivo realizar a gestão estratégica da implantação de sistemas de

tratamento de esgotos. Corroborando com esse objetivo, o Conselho Estadual de

Política Ambiental (COPAM) convocou por meio da Deliberação Normativa (DN) nº 96,

de 12 de abril de 2006, todos os municípios do Estado a implantarem sistemas de

tratamento de esgotos regularizados (Anexo). Esses municípios foram distribuídos em

7 grupos, de acordo com as faixas populacionais, onde foram estabelecidos prazos

para o cumprimento das disposições definidas na referida deliberação. Em 2008, esses

feam

2

prazos foram prorrogados através da DN COPAM nº 128, de 27 de novembro de 2008

(Tabela 1.1).

Além disso, também era necessária a implantação de sistemas de tratamento de

esgotos com regularização ambiental que atendesse um percentual mínimo de 80% da

população urbana, com eficiência mínima de 60%. Para a distribuição dos municípios

na DN nº 96/2006 em grupos, considerou-se a população municipal declarada pelo

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no Censo 2000.

Neste contexto, a implementação do programa Minas Trata Esgoto e as execuções das

Deliberações Normativas COPAM nº 96/2006 e nº 128/2008, somente poderão ser

avaliadas positivamente se resultar em avanços nas questões relativas à qualidade das

águas e melhorias na saúde pública. Durante a execução do programa, verificou-se a

necessidade da criação de um índice para avaliar a qualidade do esgotamento sanitário

dos municípios e que contribuísse para identificar os locais de ações prioritárias do

governo.

Assim, o projeto Minas Trata Esgoto, além de detalhar a situação atual do

esgotamento sanitário no estado de Minas Gerais, busca avaliar a efetividade e

eficácia da convocação dos municípios através das DN, uma vez que as questões

referentes ao saneamento ganham especial importância no planejamento público e na

gestão dos recursos hídricos. Os dados gerados são de fundamental importância para o

direcionamento de políticas públicas para a evolução do cenário do saneamento em

Minas Gerais.

feam

3

Tabela 1.1 - Prazos para formalização dos processos de regularização ambiental dos sistemas de tratamento de esgotos, segundo a DN COPAM nº 128/2008.

Grupo População Urbana

(CENSO 2000) Número de municípios

Licença Prévia (LP)

Licença de Instalação (LI)

Licença de Operação (LO)

Requisito Autorização Ambiental

de Funcionamento (AAF)

1 pop. ≥ 150 mil 13 13/11/2008 30/04/2010 30/10/2010 - -

2 30mil ≤ pop.< 150mil. Índice de coleta de esgotos > 70%

20 - - 28/8/2010 - -

3 50mil ≤ pop. = 150mil. Índice de coleta de esgotos < 70%

26 - - 30/9/2010 - -

4 30mil ≤ pop < 50mil. Índice de coleta de esgotos < 70%

22 - - 28/8/2010 - -

5 Municípios Estrada Real 4 - - - - 30/4/2009

6 20 mil ≤ pop. < 30 mil 33 - - - 20% da população atendida, com eficiência de tratamento

de 40% 31/10/2009

- - - 60% da população atendida, com eficiência de tratamento

de 50% 31/3/2012

- - - 80% da população atendida, com eficiência de tratamento

de 60% 31/3/2017

7 Pop. < 20 mil 735 - - - 80% da população atendida, com eficiência de tratamento

de 60% 31/3/2017

feam

4

2 OBJETIVOS

2.1 Objetivo Geral

Avaliar a qualidade do sistema de esgotamento sanitário do estado de Minas Gerais

através do Índice de Avaliação do Esgotamento Sanitário Municipal (IESM), de modo a

aperfeiçoar e consolidar a gestão ambiental em suas bacias hidrográficas, norteando as

ações para a redução da poluição causada pelo lançamento de esgoto in natura nos

corpos receptores, com a consequente melhoria na qualidade de suas águas e na vida

da população.

2.2 Objetivos Específicos

Identificar as Estações de Tratamento de Esgoto (ETE) em fase de projeto,

implantação e operação em Minas Gerais, bem como o percentual da população

urbana atendida com coleta e tratamento de esgoto;

Coletar, consistir e analisar informações sobre o sistema de esgotamento sanitário

dos municípios;

Propor um índice de esgotamento sanitário que se aplique aos municípios do

Estado e que contribua para identificar os locais de ações prioritárias do governo;

Elaborar plano de ação contendo as diretrizes gerais que contribuirão para a gestão

dos serviços de esgotamento sanitário no Estado e, consequentemente, da

qualidade de suas águas.

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5

3 METODOLOGIA

3.1 Diagnóstico

A fase de diagnóstico consistiu no levantamento das informações disponíveis sobre a

situação do esgotamento sanitário no estado. Desse modo, consistiu do levantamento

de informações, utilizando como fonte os dados provenientes do Sistema Integrado de

Informação Ambiental (SIAM), as respostas aos ofícios circulares GEDEF nº 01 e

02/2013 (Anexo) enviados aos municípios, as fiscalizações e vistorias de campo, os

estudos realizados nos Planos de Incremento do Percentual de Tratamento de Esgotos

(PITE); de informações adquiridas por meio de correio eletrônico para prefeitura ou

concessionária do serviço de esgotamento sanitário de alguns municípios; além de

revisão bibliográfica.

A situação da regularização ambiental das Estações de Tratamento de Esgotos (ETE),

ou seja, que apresentam Licença de Operação (LO) ou Autorização Ambiental de

Funcionamento (AAF) vigentes ou com validades vencidas, foi obtida mediante

pesquisa no SIAM.

Os ofícios circulares GEDEF nº 01 e 02/2013 enviados aos municípios e os PITEs das

bacias hidrográficas foram consultados para auxiliarem na comprovação e/ou

questionamento das informações levantadas no SIAM a respeito dos sistemas de

tratamento de esgotos, além de fornecerem o percentual da população urbana

atendida por coleta e tratamento de esgoto pelas respectivas ETEs. Para os municípios

que não responderam aos ofícios e, consequentemente, não havia nos bancos de

dados os seus respectivos percentuais de tratamento e coleta de esgoto, foi reiterada

novamente a solicitação do reenvio do ofício por meio de correio eletrônico para a

prefeitura ou à concessionária do serviço de esgotamento sanitário do município

(COPASA, SAAE, SEMAE, DAE, DMAE, etc.).

Durante os meses de agosto a novembro de 2014, foram realizadas visitas em 39

municípios, totalizando 60 vistorias em ETE para levantamento de informações. Os

municípios e seus respectivos empreendimentos foram escolhidos por amostragem,

feam

6

segundo metodologia própria da FEAM. Foi determinado pela Fundação que o

parâmetro de interesse seria a proporção de empreendimentos que estão em

conformidade e dentre eles, escolhidos aleatoriamente, fossem priorizados aqueles

que nunca foram vistoriados ou os visitados há mais tempo pela Fundação Israel

Pinheiro (FIP).

Nessas vistorias, preencheu-se o checklist que avaliou os procedimentos de

operacionalidade e funcionalidade das estações, o percentual de coleta e tratamento

de esgoto, além de fiscalizar in loco se o município visitado fazia jus ou não ao

recebimento do ICMS Ecológico, critério Saneamento Ambiental - subcritério

Tratamento de Esgotos - de acordo com o percentual da população urbana atendida

por tratamento de esgoto. As observações em campo serviram para obtenção de

dados primários que retrataram a realidade do local.

Houve também consultas às DNs COPAM nº 96/2006 e nº 128/2008 para verificação

dos prazos e condições estabelecidas para o licenciamento ambiental dos sistemas de

tratamento de esgotos.

O número de habitantes de cada um dos municípios do Estado foi obtido por meio da

Tabela “População residente, por situação do domicílio e sexo segundo os municípios e

os distritos - Minas Gerais - 2010 da Sinopse do Censo Demográfico - 2010” do IBGE,

2010.

Ressalta-se que foi utilizado o prazo até 30 de abril de 2015 para o recebimento e

atualização dos dados a respeito dos percentuais de coleta, tratamento de esgoto e

regularização ambiental das ETE dos municípios.

Após o levantamento das informações, houve a inserção dos dados em planilha

eletrônica. Depois da consolidação dos mesmos, houve a formulação e aplicação do

Índice de Avaliação do Esgotamento Sanitário Municipal aos municípios do estado de

Minas Gerais.

feam

7

3.2 Índice de Avaliação do Esgotamento Sanitário Municipal

O Índice de Avaliação do Sistema de Esgotamento Sanitário Municipal (IESM) utilizou

como base referencial o Índice de Qualidade dos Serviços de Esgotamento Sanitário

(IQES) desenvolvido pela FEAM no âmbito do Plano para Incremento do Percentual de

Tratamento de Esgotos realizado em 2011 na bacia do Paraopeba (FEAM, 2011). No

ano de 2012, com a realização dos PITE Piracicaba e Pará, foi verificada a necessidade

de aperfeiçoamento do índice com a revisão nos cálculos dos indicadores.

Assim, na revisão de 2012, o IQES utilizou a metodologia Delphi, que é uma técnica

para a busca de um consenso de opiniões de um grupo de especialistas a respeito de

um determinado tema, para determinar os pesos e indicadores que compõem o índice.

Na Tabela 3.1, são apresentados os indicadores e subindicadores do IQES, com os

respectivos pesos (FEAM, 2013).

Tabela 3.1 - Peso dos indicadores que compõem o IQES.

Indicador Peso (q) do indicador

indicador

Percentual de Coleta – PC 23

Percentual de Tratamento – PT 25

Operacionalidade da ETE – OP 21

Disposição final de resíduos sólidos da ETE – DR 12

Regularização ambiental da ETE – RA 9

Análise Adicional – AA

Apresentação do Programa de Monitoramento – MO 3,9

Atendimento à DN Copam nº 128/2008 – DN 3,7

Recebimento do ICMS Ecológico – IE 2,4

Total 100

O IESM foi criado a partir do IQES, porém com alguns ajustes nos indicadores e

subindicadores, mantendo a proporcionalidade simples dos pesos - distribuição dos 33

pontos referentes a 21 pontos da Operacionalidade da ETE (OP) e 12 da Disposição

final dos resíduos sólidos da ETE (DR) entre os indicadores remanescentes - para a base

de cálculo do índice. A exclusão destes dois indicadores (OP e DR) foi necessária, uma

vez que a maioria dos municípios do Estado não dispunha de vistorias com

feam

8

informações completas para compor o checklist. O indicador Regularização Ambiental

da ETE foi modificado e abrangeu 4 subindicadores (ETE Regularizada, Atendimento à

DN nº 96/2006, Monitoramento de Efluentes Líquidos e ICMS Ecológico). Todos esses

quatro já faziam parte do IQES sendo o primeiro subindicador considerado o antigo

indicador Regularização Ambiental e os três últimos, pertencentes à Análise Adicional.

Os indicadores e subindicadores do IESM são descritos a seguir:

3.2.1 Indicador 1 - Percentual da População Atendida por Rede Coletora de Esgotos

(PC)

Esse indicador propõe-se a avaliar o percentual da população urbana atendida por

rede coletora de esgotos por meio da pontuação dada ao município em função de seu

percentual de coleta declarado (PCD). O cálculo é realizado conforme apresentado na

equação 3.1:

PC = PCD x qpc (Equação 3.1)

Em que:

PC = indicador do percentual de coleta (valor entre 0 e 34)

PCD = percentual de coleta declarado pelo município (valor entre 0 e 100%)

qpc = peso do indicador PC (valor igual a 34)

3.2.2 Indicador 2 - Percentual da População Atendida por Tratamento de Esgotos

(PT)

Esse indicador propõe-se a avaliar o percentual da população urbana atendida por

tratamento de esgoto por meio da pontuação dada ao município em função de seu

percentual de tratamento declarado (PTD). O cálculo é realizado conforme

apresentado na equação 3.2:

PT = PTD x qpt (Equação 3.2)

Em que:

PT = indicador do percentual de tratamento (valor entre 0 e 37)

PTD = percentual de tratamento declarado pelo município (valor entre 0 e 100%)

feam

9

qpt = peso do indicador PT (valor igual a 37)

3.2.3 Indicador 3 - Regularização Ambiental (RA)

Esse indicador visa avaliar a situação do empreendimento no que diz respeito a 4

subindicadores considerados importantes para avaliar a situação de cada uma das

estações nos municípios, frente às exigências legais dos órgãos ambientais.

3.2.3.1 Subindicador 3.1 - ETE Regularizada (ER)

O subindicador ETE Regularizada pontua o município em função da detenção ou não

de regularização ambiental das ETE em operação. A pontuação será máxima para o

peso do subindicador (ER = 13) caso o município possua pelo menos uma ETE

regularizada, AAF ou LO, vigentes. Quando o município não apresentar ETE ou possuir

empreendimento operando sem regularização ou com licença vencida, a pontuação

será zero para o peso do subindicador (ER = 0).

3.2.3.2 Subindicador 3.2 - Atendimento à DN COPAM nº 96/2006 (DN)

Este subindicador refere-se à pontuação dada ao município pelo atendimento ou não

dos prazos para a formalização dos processos de regularização ambiental dos sistemas

de tratamento de esgotos e o cumprimento dos requisitos estabelecidos pela DN

COPAM nº 96/2006, cujos prazos foram prorrogados pela DN COPAM nº 128/2008.

Para os grupos 1 a 6, consideraram-se o percentual de tratamento de esgoto da

população urbana e os prazos para implantação de ETE com regularização ambiental

vigente. Já para o Grupo 7, avaliou-se apenas a entrega dos ofícios circulares ao órgão

ambiental. Dessa forma há duas as possibilidades:

DN = 6 quando o município atende aos prazos e requisitos deliberados pela

DN COPAM nº 96/2006.

DN = 0 quando o município não atende aos prazos e requisitos deliberados

pela DN COPAM nº 96/2006.

feam

10

3.2.3.3 Subindicador 3.3 - Realização do Monitoramento de Efluentes (ME)

Este subindicador diz respeito à pontuação dada ao município em função da

apresentação de programa de monitoramento das ETEs aos órgãos responsáveis por

sua fiscalização. Se o município possui pelo menos uma ETE que realiza programa de

monitoramento regular, a pontuação será igual ao valor máximo do peso do

parâmetro. Já os municípios que não possuem ETE ou que não realizem o programa de

monitoramento, a pontuação será zero para o peso do subindicador.

ME = 6 quando o município realiza o programa de monitoramento e o

entrega ao órgão ambiental responsável.

ME = 0 quando o município não realiza o programa de monitoramento ou

não possui ETE.

3.2.3.4 Subindicador 3.4 - Recebimento do ICMS Ecológico (IE)

Este subindicador corresponde à pontuação dada ao município caso ele faça jus ou não

ao recebimento do ICMS Ecológico, critério Saneamento Ambiental, subcritério

Tratamento de Esgotos, por possuir sistema de tratamento de esgoto regularizado que

atenda a, no mínimo, 50% da população urbana. O percentual acima se refere ao art.

4°, inciso I da Lei Estadual 18.030/2009. Se o município atender a esse valor, ganhará

nota máxima para o peso do indicador e caso ao contrário, receberá nota zero.

Dessa forma há duas possibilidades:

IE = 4 quando o município recebe a parcela do ICMS Ecológico, critério

Saneamento Ambiental, subcritério Tratamento de Esgotos.

IE = 0 quando o município não recebe a parcela do ICMS Ecológico, critério

Saneamento Ambiental, subcritério Tratamento de Esgotos.

3.3 Cálculo do IESM

Os indicadores e subindicadores do IESM são apresentados na Tabela 3.2 com seus

respectivos pesos. Ressalta-se que esses pesos correspondem à nova

proporcionalidade simples com os reajustes feitos nos pesos do IQES.

feam

11

Tabela 3.2 - Peso dos indicadores e subindicadores que compõem o IESM.

Indicador Peso (q) do indicador

indicador

Percentual de Coleta – PC 34

Percentual de Tratamento – PT 37

ETE Regularizada – ER 13

Regularização Ambiental – RA

Atendimento à DN Copam nº 96/2006 – DN 6

Realização do Monitoramento de Efluentes – ME 6

Recebimento do ICMS Ecológico – IE 4

Total 100

Como mencionado anteriormente, devido às dificuldades de realização de visitas a

todos os municípios do Estado, a equação do IESM (Equação 3.3) foi reestruturada,

possibilitanto a avaliação da situação do esgotamento sanitário em Minas Gerais. O

índice permitirá, também, a identificação dos locais de ações prioritárias do governo,

contribuindo, dessa forma, para a universalização e melhoria do serviço prestado.

IESM = PC + PT + ER + DN + ME + IE (Equação 3.3)

Em que:

IESM = Índice de Avaliação do Esgotamento Sanitário Municipal (valor entre 0 e 100)

Após cálculo do IESM de cada município, eles são então classificados quanto à situação

do esgotamento sanitário, conforme as faixas de valores do IQES adaptados para o

IESM (Tabela 3.3).

Tabela 3.3 - Faixas de classificação do IESM.

IESM Classificação

75 ≤ x ≤ 100 Bom

50 ≤ x < 75 Médio

35 ≤ x < 50 Ruim

0 ≤ x < 35 Alarmante

feam

12

4 DIAGNÓSTICO DO ESTADO

4.1 Superintendências Regionais de Regularização Ambiental (SUPRAM)

O Governo de Minas Gerais, através do Decreto 45.824, de 20 de dezembro de 2011,

dividiu o Estado em nove Superintendências Regionais de Regularização Ambiental

(SUPRAM) (Figura 4.1). Essa divisão se justifica pela extensão do território mineiro e

pela grande quantidade de municípios, o que dificultava a efetiva gestão ambiental no

Estado. Essas unidades administrativas foram criadas com as finalidades de planejar,

orientar e executar as atividades referentes à regularização ambiental, proteção do

meio ambiente e gerenciamento dos recursos hídricos nas suas áreas de abrangência

territorial (SEMAD, 2015).

Figura 4.1 - Superintendências Regionais de Regularização Ambiental.

A SUPRAM Sul de Minas é a que abrange o maior número de municípios, 171,

enquanto a SUPRAM Noroeste de Minas apresenta o menor número de municípios, 20

(Tabela 4.1).

feam

13

Tabela 4.1 - Número de municípios distribuídos por SUPRAM.

SUPRAM Sede Nº de municípios

Alto São Francisco (ASF) Divinópolis 66

Central Metropolitana (CM)

Belo Horizonte 81

Leste Mineiro (LM) Governador Valadares 147

Jequitinhonha (JEQUI) Diamantina 62

Noroeste de Minas (NOR) Unaí 20

Norte de Minas (NM) Montes Claros 83

Sul de Minas (SM) Varginha 171

Triângulo Mineiro (TM) Uberlândia 67

Zona da Mata (ZM) Ubá 156

A Figura 4.2 mostra a distribuição da população urbana nas áreas de abrangência das

SUPRAMs, segundo o censo 2010. Observa-se que a SUPRAM Central apresenta maior

número de habitantes, enquanto a Noroeste é a menos populosa.

Figura 4.2 - Distribuição da população urbana por SUPRAM.

4.2 Percentual de coleta e tratamento de esgoto

Para avaliar o percentual da população urbana atendida por coleta e por tratamento

de esgoto nos municípios do estado de Minas Gerais trabalhou-se com as informações

fornecidas pelos gestores municipais presentes nos bancos de dados da FEAM. Dessa

1.131.168 6,77%

5.605.592; 33,54%

1.901.634; 11,38%

463.273; 2,77% 284.068; 1,70%

1.086.072 6,50%

2.298.486; 13,75%

1.973.178; 11,80%

1.971.754; 11,80%

Alto São Francisco

Central

Leste Mineiro

Jequitinhonha

Noroeste de Minas

Norte de Minas

Sul de Minas

Triângulo Mineiro

Zona da Mata

feam

14

forma, optou-se por empregar os termos “Percentual de Coleta Declarado” (PCD) e

“Percentual de Tratamento Declarado” (PTD).

Foi identificado no presente estudo a presença de rede coletora de esgotos em 684

municípios mineiros. O percentual de atendimento à população urbana pelo serviço de

coleta de esgotos em Minas Gerais foi estimado em 82,53% (Figura 4.3), o que

corresponde a 13.795.075 habitantes.

Figura 4.3 - Percentual de Coleta de Esgoto Declarado (PCD) nas SPRAMs em relação ao PCD do estado

de Minas Gerais.

Na área de abrangência das nove regiões estudadas, quatro apresentaram PCD

superior ao índice estimado para o Estado (Central, Leste de Minas, Sul de Minas e

Triângulo Mineiro), sendo a Supram Triângulo Mineiro a que apresentou o maior

percentual de atendimento pela rede coletora de esgotos, 92,75%. As outras SUPRAMs

(Alto São Francisco, Jequitinhonha, Noroeste, Norte de Minas e Zona da Mata)

apresentaram PCD inferior ao índice estimado para o Estado. O menor percentual de

atendimento pelo serviço de coleta de esgotos foi verificado nos municípios da Supram

Jequitinhonha, 63,53%.

A presença de sistemas de tratamento de esgotos em operação nas localidades

urbanas foi identificada em 244 municípios mineiros. O percentual de atendimento à

população urbana no estado de Minas Gerais pelo serviço de tratamento de esgotos

82,53%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

ASF CM JEQUI LM NOR NM SM TM ZM

SUPRAM

PCD PCD-MG

feam

15

por ETEs regularizadas ambientalmente foi estimado em 44,12%, correspondendo a

7.374.511 habitantes (Figura 4.4). Se considerarmos os empreendimentos irregulares

(regularização ambiental ausente ou vencida), o PTD e a população urbana atendida

pelo serviço aumentam para 45,39% e 7.586.573 habitantes, respectivamente.

Figura 4.4 - Percentual de Tratamento de Esgotos Declarado (PTD) nas SUPRAMs em relação ao PTD do estado de Minas Gerais.

As áreas de abrangências de quatro SUPRAMs (Central, Noroeste, Norte de Minas,

Triângulo Mineiro) apresentaram PTD superior ao registrado para o Estado. O maior

valor foi registrado na Supram Noroeste, 68,93%. As outras SUPRAMs (Alto São

Francisco, Jequitinhonha, Leste de Minas, Sul de Minas e Zona da Mata) apresentaram

PCD inferior ao índice estimado para o Estado. O destaque negativo foi a Zona da

Mata, que apresentou percentual de atendimento a população urbana pelo serviço de

tratamento de esgotos estimado em apenas 6,43%.

4.3 Estações de tratamento de esgoto no estado de Minas Gerais

4.3.1 Situação das ETE

Para a avaliação da situação das estações de tratamento de esgoto do estado de Minas

Gerais foram definidas cinco categorias, de acordo com as informações fornecidas pelo

prestador de serviços de esgotamento sanitários do município:

44,12%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

ASF CM JEQUI LM NOR NM SM TM ZM

SUPRAM

PTD PTD-MG

feam

16

1. ETE em operação: quando a estação opera e executa os procedimentos

operacionais inerentes ao seu tipo de tratamento;

2. ETE paralisada: quando não há aporte de esgotos à estação, mas existe

possibilidade de reativação;

3. ETE desativada: quando não há aporte de esgotos à estação e não existe

possibilidade de reativação;

4. ETE em instalação: quando a estação encontra-se em fase de construção;

5. ETE em fase de projeto: quando o projeto encontra-se em fase de elaboração ou

quando já foi concluído.

Um total de 775 ETE foram identificadas nas áreas urbanas de 507 municípios. Nos

outros 346 municípios, não há ETE em nenhuma das categorias listadas. Com 338

empreendimentos, a categoria ETE em operação foi a mais numerosa (Figura 4.5). A

implantação e ativação das 301 ETEs em projeto e as 64 em instalação, bem como a

reativação das 25 paralisadas podem representar um grande incremento no

percentual de tratamento de esgoto do estado de Minas Gerais. No entanto, a

implantação das ETE em projeto deve ser vista com ressalva, pois muitos desses

empreendimentos não possuem recursos para as obras possuindo, portanto, baixa

possibilidade de viabilização. As 47 ETEs desativadas por sua vez constituem motivo de

preocupação, pois podem estar evidenciando a falta de planejamento na implantação,

bem como as dificuldades de operação e manutenção desses empreendimentos.

Figura 4.5 - Panorama da situação das ETEs no estado de Minas Gerais.

44%

8% 3% 6%

39% Operação

Instalação

Paralisada

Desativada

Projeto

feam

17

4.4 Panorama sobre a regularização ambiental das ETEs

O tipo de regularização ambiental que cada empreendimento está sujeito é definido

na Deliberação Normativa COPAM nº 74/2004 e no Decreto Estadual nº 44.844/2008.

A deliberação divide os empreendimentos em seis classes (1 a 6) de acordo com o seu

porte e potencial poluidor/degradador, o qual é estabelecido após a conjugação dos

potenciais impactos nos meios físico, biótico e antrópico. Já o decreto estabelece

normas para o licenciamento ambiental e a autorização ambiental de funcionamento,

tipifica e classifica infrações às normas de proteção ao meio ambiente e aos recursos

hídricos e estabelece procedimentos administrativos de fiscalização e aplicação das

penalidades.

Registrou-se para o Estado 338 ETE em operação distribuídas por 244 municípios.

Dessas, 220 apresentaram AAF, 61 apresentaram licenciamento (LO, LOC ou RevLO) e

57 empreendimentos foram identificados com irregulares (regularização ambiental

ausente ou vencida) (Figura 4.6).

Figura 4.6 - Panorama da situação das ETEs quanto à regularização ambiental no estado de Minas Gerais.

A Figura 4.6 mostra o panorama da regularização ambiental das ETEs nas regiões de

estudo. Com um total de 63 ETEs, a SUPRAM Central é a região que possui o maior

número absoluto de empreendimentos referentes à regularização ambiental (34 AAF,

19 LO e 10 irregulares). O menor número de ETE nos municípios do Noroeste de Minas

não deve ser visto como uma deficiência em relação as outras SUPRAMs, mas uma

220 61

57

AAF Licenciamento (LO,LOC e Rev LO) Irregular

feam

18

consequência do menor número de municípios em sua área de abrangência. Nessa

região, 50% dos municípios realizam algum tipo de tratamento de esgoto. Quando se

considera o estado de Minas Gerais como um todo, o percentual de municípios que

possui ETE em operação corresponde a 28,72%.

Figura 4.7 - Panorama da situação das ETEs quanto à regularização ambiental nas SUPRAMs.

Assim como demonstrado para outros indicadores de qualidade do esgotamento

sanitário, o cenário da regularização ambiental na Zona da Mata é também o mais

preocupante entre as SUPRAMs. Nessa região, nove empreendimentos realizam

atividades de tratamento de esgotos sem regularização ambiental vigente, o que

corresponde 31,03%. Quando se considera o estado de Minas Gerais como um todo, o

percentual de ETE em operação nesta situação corresponde a 17,99%.

4.5 Panorama sobre a realização do programa de monitoramento de efluentes líquidos das ETEs

Segundo o artigo 2º, inciso XXIV, da DN Conjunta COPAM/CERH nº 1/2008,

monitoramento é medição ou verificação de parâmetros de qualidade e quantidade de

água e dos ambientes aquáticos que pode ser contínua ou periódica, utilizada para

acompanhamento da condição e controle da qualidade do corpo de água.

No processo de licenciamento ambiental, o órgão regularizador estabelece o programa

de monitoramento do empreendimento, com os parâmetros e frequência de análise,

bem como a periodicidade de envio ao órgão ambiental. Tal programa faz parte das

13

34

20

33

7

36 25

36

16

8

19

1

5

2

1 11

10

4

8

10

4

9

2

5 9

1

9

0

10

20

30

40

50

60

70

ASF CM JEQUI LM NOR NM SM TM ZM

ETEs

SUPRAM

AAF Licenciamento Irregular

feam

19

condicionantes da licença. Para as autorizações ambientais de funcionamento, por ser

se tratar de um processo simplificado de regularização ambiental, não são

estabelecidas nenhuma condicionante. Entretanto, é de responsabilidade do

empreendedor verificar e comprovar que o sistema de tratamento adotado atende aos

padrões de lançamento definidos na legislação ambiental vigente.

Assim, neste item, foi avaliada apenas a realização e entrega do monitoramento de

efluentes das ETEs em operação ao órgão ambiental fiscalizador. Nessa fase do estudo,

não foram avaliados a qualidade do efluente líquido, o cumprimento do programa de

monitoramento de efluentes líquidos e a adequação dos laboratórios a DN COPAM nº

167/2011 . Portanto, das 336 ETEs em operação contabilizadas para o Estado, 192

(57%) realizavam o programa de monitoramento (Figura 4.8).

Sendo assim, apenas os 59 empreendimentos com LO devem enviar o programa de

monitoramento ao órgão ambiental, ficando os 220 com AAF e os 57 irregulares

desobrigados. Ainda assim, o resultado demonstra uma tendência à realização de

monitoramento pelos empreendimentos detentores de AAF.

Figura 4.8 - Número de empreendimentos que realizam o monitoramento de efluentes.

A SUPRAM Triângulo Mineiro foi a que apresentou mais empreendimentos que

realizam o monitoramento de efluentes, 38 em 47, ou seja, 80,85% (Figura 4.9). A

SUPRAM Noroeste também se destacou positivamente nas quais, 8 das 11 ETEs, ou

122

59

11

98

46

0

30

60

90

120

150

180

210

240

AAF LO Irregular

Sim Não

feam

20

seja, 72,73%, realizavam o monitoramento. Na SUPRAM Leste de Minas, foi registrada

a menor proporção de empreendimentos que monitoram efluentes, 36,17%.

Figura 4.9 - Número de empreendimentos que realizam monitoramento de efluentes distribuídos por SUPRAM.

13

35

13 17 8

24 30

38

14

15

27

12

30

3

17 16

9

15

0

10

20

30

40

50

60

70

ASF CM JEQUI LM NOR NM SM TM ZM

de

ETE

s

SUPRAM

Sim Não

feam

21

5 AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO SERVIÇO DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO NOS MUNICÍPIOS MINEIROS

Com o objetivo de analisar a situação ambiental dos municípios, no que diz respeito a

esgotamento sanitário, foi realizada a aplicação do Índice de Avaliação do

Esgotamento Sanitário Municipal, que é composto pelos seguintes indicadores:

1. Percentual de coleta de esgoto (PC) – peso 34

2. Percentual de tratamento de esgoto (PT) – peso 37

3. Regularização ambiental da ETE (RA) – peso 29

ETE regularizada (ER) – peso 13

Atendimento dos municípios à DN nº 96/2006 (DN) – peso 6

Monitoramento de efluentes líquidos (ME) – peso 6

Recebimento de ICMS Ecológico pelo tratamento de esgotos (IE) – peso 4

A seguir são apresentados os valores obtidos dos indicadores, subindicadores e do

IESM aplicados em todos os municípios do Estado.

5.1 Indicador PC – Percentual de Coleta

O indicador PC é calculado a partir do Percentual de Coleta Declarado (PCD) de cada

município e multiplicado pelo peso do indicador (q = 34). Desse modo, cada município

de Minas Gerais possui uma pontuação do indicador PC diretamente proporcional ao

percentual de atendimento por coleta de esgotos. A maior pontuação possível para

esse indicador é 34.

Observa-se que a maior parte dos municípios mineiros (63,19%) realiza coleta de

esgotos gerados por pelo menos 75% da população urbana, sendo enquadrados na

faixa Bom (Tabela 5.1). As faixas, Médio, Ruim e Alarmante tiveram enquadrados

11,84%, 2,23% e 22,74% dos municípios, respectivamente.

Os 191 municípios, que declararam realizar a coleta do esgoto gerado por 100% de sua

população urbana receberam a pontuação máxima. Em contrapartida, 169 municípios

feam

22

receberam pontuação zero, já que não realizam a coleta de esgotos ou não

disponibilizaram essa informação ao órgão ambiental.

Tabela 5.1 - Número e percentual de municípios que se enquadram em cada faixa do indicador PC no estado de Minas Gerais.

PC Classificação N° de Municípios %

25,5 ≤ x ≤ 34 Bom 540 63,31%

17 ≤ x < 25,5 Médio 101 11,84%

11,9 ≤ x < 17 Ruim 19 2,23%

0 ≤ x < 11,9 Alarmante 193 22,63%

A SUPRAM Alto São Francisco possui 45 (68%) de seus 66 municípios enquadrados na

faixa Bom (Figura 5.1). Desses, 15 apresentaram pontuação máxima no indicador, uma

vez que obtiveram PCD de 100%. Destacam-se ainda os municípios de Araújos e

Campo Belo, que realizam coleta do esgoto gerado por aproximadamente 98,5% da

sua população urbana. Por outro lado, 14 (21%) dos 66 municípios se enquadraram na

faixa Alarmante, sendo que os mesmos declararam que não realizam coleta dos

esgotos gerados em seus territórios.

Figura 5.1 - Número e percentual de municípios que se enquadram em cada faixa do indicador PC na área de abrangência da SUPRAM Alto São Francisco.

A SUPRAM Central possui 43 (53%) de seus 81 municípios enquadrados na faixa Bom

(Figura 5.2). Desses, apenas 7 realizam a coleta do esgoto gerado por 100% da

população urbana. Destacam-se ainda os municípios de Florestal e Ribeirão das Neves

que apresentaram PCD de 99% e 99,4% respectivamente. Em contrapartida, 17 ou 21%

68% 9%

2%

21%

Bom Médio Ruim Alarmante

feam

23

dos municípios se enquadraram na faixa Alarmante, sendo que 11 não realizam coleta

de esgotos, e três apresentaram atendimento por coleta para uma pequena parcela da

população: Nova Lima (18,9%), Augusto de Lima (15%) e Monjolos (10%). Outros 19

municípios foram enquadrados na faixa Médio, com percentual de coleta entre 50% e

75% e dois municípios enquadrados na faixa Ruim: Diogo de Vasconcelos (40%) e

Esmeraldas (35%).

Figura 5.2 - Número e percentual de municípios que se enquadram em cada faixa do indicador PC na área de abrangência da SUPRAM Central.

A maioria dos municípios da área de abrangência da SUPRAM Jequitinhonha foram

enquadrados na faixa Bom do indicador PC (Figura 5.3), sendo que sete deles

declararam coletar 100% do esgoto gerado pela população urbana. Outros sete

municípios declararam não realizar coleta de esgotos e juntamente com Divisa Alegre

e Francisco Badaró, que apresentaram PCD de apenas 5%, compõem os 14% dos

municípios enquadrados na faixa Alarmante. Os municípios de Bandeira, Itaobim e

Jacinto estão enquadrados na faixa Ruim por apresentarem PCD de 47,67%, 44,87% e

45%, respectivamente. Outros 13 municípios foram enquadrados na faixa Médio com

percentual de coleta entre 50% e 75%.

24%

8%

1%

67%

Bom Médio Ruim Alarmante

feam

24

Figura 5.3 - Número e percentual de municípios que se enquadram em cada faixa do indicador PC na área de abrangência da SUPRAM Jequitinhonha.

Dos 147 municípios pertencentes à SUPRAM Leste Mineiro, 111 foram enquadrados na

faixa Bom, o que corresponde aproximadamente 75% dos municípios (Figura 5.4).

Desses, 38 realizam a coleta do esgoto gerado por 100% da população urbana. Em

contrapartida, 20 municípios (14%) se enquadraram na faixa Alarmante. Em três deles

a coleta de esgoto é realizada em pequena escala, Frei Lagonegro (20%), Itabirinha

(16,9%) e Novo Cruzeiro (24,3%), enquanto os outros 17 declararam não realizar o

serviço. Dos demais municípios, 13 se enquadram na faixa Médio, com percentual de

coleta entre 50% e 75%, e seis se enquadram na faixa Ruim, com percentual de coleta

entre 35% e 50%.

Figura 5.4 - Número e percentual de municípios que se enquadram em cada faixa do indicador PC na área de abrangência da SUPRAM Leste Mineiro.

60% 21%

5%

14%

Bom Médio Ruim Alarmante

75%

9%

2%

14%

Bom Médio Ruim Alarmante

feam

25

A SUPRAM Noroeste de Minas é composta por apenas 20 municípios, sendo que 11

(55%) foram enquadrados na faixa Bom do indicador PC (Figura 5.5). Cinco deles

declararam coletar o esgoto gerado por 100% da população urbana. Na faixa

Alarmante, foram enquadrados 25% dos municípios, sendo que nenhum deles

realizava coleta de esgotos. Outros três municípios enquadraram-se na faixa Médio:

Lagoa Grande, Natalândia e Urucuia com PCD de 70%, 60%, e 60% respectivamente, e

um na faixa Ruim, Buritis (38,6%).

Figura 5.5 - Número e percentual de municípios que se enquadram em cada faixa do indicador PC na área de abrangência da SUPRAM Noroeste de Minas.

A SUPRAM Norte de Minas foi a que apresentou o menor percentual de municípios

enquadrados na faixa Bom, 25% (Figura 5.6). Desses, Jequitaí, Josenópolis, Lagoa dos

Patos, Santa Fé de Minas e Santo Antônio do Retiro realizam a coleta do esgoto gerado

por 100% da população urbana. Por outro lado, 44 municípios (53%) se enquadraram

na faixa Alarmante. Esse percentual é o mais elevado para essa faixa do indicador PC

entre as SUPRAM. Outros 12 municípios foram enquadrados na faixa Médio com

percentual de coleta entre 50% e 75% e seis na faixa Ruim, com percentual de coleta

entre 35% e 50%.

55%

15%

5%

25%

Bom Médio Ruim Alarmante

feam

26

Figura 5.6 - Número e percentual de municípios que se enquadram em cada faixa do indicador PC na área de abrangência da SUPRAM Norte de Minas.

A SUPRAM Sul de Minas é a que possui maior número de municípios, 171. Desses, 131

(77%) foram enquadrados na faixa Bom para o indicador PC (Figura 5.7), sendo que 54

receberam pontuação máxima por realizar coleta do esgoto gerado por 100% da

população urbana. Destaca-se ainda que 40 municípios apresentaram PCD maior que

95%. Na faixa Alarmante foram enquadrados 31 municípios (18%), sendo que apenas

um deles declarou realizar coleta de esgotos, Capetinga (11%), enquanto os demais

não realizavam o mesmo serviço. Outros oito municípios foram enquadrados na faixa

Médio, com percentual de coleta entre 50% e 75%, e um na faixa Ruim, Campestre

com PCD de 40%.

Figura 5.7 - Número e percentual de municípios que se enquadram em cada faixa do indicador PC na área de abrangência da SUPRAM Sul de Minas.

25%

15%

7%

53%

Bom Médio Ruim Alarmante

77%

5%

0,58% 18%

Bom Médio Ruim Alarmante

feam

27

A SUPRAM Triângulo Mineiro foi a que apresentou os melhores resultados

relacionados ao indicador PC (Figura 5.8). Dos 67 municípios localizados na sua área de

abrangência, 53 (79%) foram enquadrados na faixa Bom, sendo que 26 receberam a

pontuação máxima por realizarem a coleta do esgoto gerado por 100% da população

urbana. Destacam-se ainda os municípios de Campina Verde, Indianópolis, Limeira do

Oeste, Planura e Santa Vitória que declararam atender a 99% da população com coleta

e receberam a pontuação de 33,66 para esse indicador. Apenas sete municípios (10%)

declararam não realizar a coleta de esgotos, sendo enquadrados na faixa Alarmante.

Dos demais municípios, cinco se enquadraram na faixa Médio: Campo Florido (60%),

Cascalho Rico (68%), Centralina (50%), Iraí de Minas (70%) e São Francisco de Sales

(60%), e dois se enquadraram na faixa Ruim, Capinópolis e Santa Rosa da Serra, com

percentuais de coleta de 48% e 40%, respectivamente.

Figura 5.8 - Número e percentual de municípios que se enquadram em cada faixa do indicador PC na área de abrangência da SUPRAM Triângulo Mineiro.

A SUPRAM Zona da Mata possui 156 municípios inseridos na sua área de abrangência.

Desse total, 88 (56%) foram enquadrados na faixa Bom do indicador PC (Figura 5.9),

sendo que 34 obtiveram pontuação máxima por apresentar PCD de 100%. Destacaram-

se também os municípios de Barão de Monte Alto e Dores de Campos, que

apresentaram PCD de 99%. Por outro lado, 46 municípios (30%) se enquadraram na

faixa Alarmante, dos quais apenas três apresentaram serviço de coleta de esgotos:

Chiador (10%), Cipotânea (10%) e Carangola (18%). Na faixa Médio, enquadraram-se

79%

8%

3% 10%

Bom Médio Ruim Alarmante

feam

28

22 municípios que apresentaram percentual de coleta entre 50% e 75%. Ressalta-se

que nenhum município foi enquadrado na faixa ruim.

Figura 5.9 - Número e percentual de municípios que se enquadram em cada faixa do indicador PC na área de abrangência da SUPRAM Zona da Mata.

5.2 Indicador PT – Percentual de Tratamento

O indicador PT é calculado a partir do Percentual de Tratamento declarado (PTD) de

cada município e multiplicado pelo peso do indicador (q = 37). Desse modo, cada

município de Minas Gerais possui uma pontuação de PT diretamente proporcional ao

Percentual de Tratamento Declarado (PTD). A maior pontuação possível para o

indicador é 37.

Ao analisar o enquadramento dos municípios de acordo com as faixas do indicador PT,

observou-se uma situação mais preocupante quando comparado ao indicador PC, pois

a maior parte dos municípios (77,73%) do Estado não realiza tratamento de esgotos ou

atende a menos de 35% da população, sendo enquadrados na faixa Alarmante (Tabela

5.2). As faixas, Bom, Médio e Ruim tiveram enquadrados apenas 15,00%, 5,98% e

1,29% dos municípios, respectivamente.

56%

14%

30%

Bom Médio Alarmante

feam

29

Tabela 5.2 - Número e percentual de municípios que se enquadram em cada faixa do indicador PT no estado de Minas Gerais.

PT Classificação N° de Municípios %

27,75 ≤ x ≤ 37 Bom 128 15,00%

18,5 ≤ x < 27,75 Médio 51 5,98%

12,95 ≤ x < 18,5 Ruim 11 1,29%

0 ≤ x < 12,95 Alarmante 663 77,73%

A SUPRAM Alto São Francisco é composta por 66 municípios dos quais 15 (23%) foram

enquadrados na faixa Bom (Figura 5.10), sendo que Cana Verde, Dores do Indaiá,

Doresópolis, Itaguara e Maravilhas obtiveram pontuação máxima no indicador por

atender a 100% da população urbana com tratamento de esgotos. Destacam-se ainda

os municípios de Luz e Piumhi, que atendem a 99% da população urbana com

tratamento de esgotos. Na faixa Alarmante, foram enquadrados 45 municípios (68%),

sendo que 42 deles não realizam nenhum tratamento. Os outros três municípios,

Divinópolis, Igaratinga e Pimenta atendem a apenas 0,46%, 20% e 5% de sua

população urbana, respectivamente. Dos demais municípios, cinco se enquadraram na

faixa Médio, por apresentar percentual de tratamento entre 50% e 75%: Abaeté (65%),

Carmópolis de Minas (70%), Cláudio (60%), Japaraíba (65%) e Santo Antônio do Monte

(74,54%) e um na faixa Ruim, Pequi, com PTD de 35%.

Figura 5.10 - Número e percentual de municípios que se enquadram em cada faixa do indicador PT na área de abrangência da SUPRAM Alto São Francisco.

Na SUPRAM Central Metropolitana, 12 (15%) dos 81 municípios foram enquadrados

na faixa Bom (Figura 5.11). Apenas o município de Confins recebeu a pontuação

23%

8%

1% 68%

Bom Médio Ruim Alarmante

feam

30

máxima (37) por realizar tratamento do esgoto gerado por 100% da população urbana.

Destaca-se ainda o município de Florestal, que apresentou PTD de 99% e recebeu

pontuação de 36,63. Por outro lado, 55 municípios (68%) se enquadraram na faixa

Alarmante para o indicador PT, sendo que apenas 8 deles realizam algum tipo de

tratamento. Outros 12 municípios foram enquadrados na faixa Médio, com percentual

de tratamento entre 50% e 75% e dois na faixa Ruim: Cachoeira da Prata e Conselheiro

Lafaiete com PTD de 40% e 38,34% respectivamente.

Figura 5.11 - Número e percentual de municípios que se enquadram em cada faixa do indicador PT na área de abrangência da SUPRAM Central.

A SUPRAM Jequitinhonha apresenta 62 municípios em sua área de abrangência, dos

quais 14 (22%) foram enquadrados na faixa Bom (Figura 5.12). Os municípios de

Almenara, José Gonçalves de Minas e Veredinha receberam a pontuação máxima do

indicador. Na faixa Alarmante, foram enquadrados 41 municípios (66%), sendo que a

maioria deles (38) não realiza o serviço de tratamento de esgotos. Na faixa Médio

foram enquadrados seis municípios que apresentam percentual de tratamento

declarado entre 50% e 75%. Apenas o município de Itaobim foi enquadrado na faixa

Ruim com PTD igual a 44,87%.

15%

15%

2% 68%

Bom Médio Ruim Alarmante

feam

31

Figura 5.12 - Número e percentual de municípios que se enquadram em cada faixa do indicador PT na área de abrangência da SUPRAM Jequitinhonha.

A SUPRAM Leste Mineiro é composta por 147 municípios dos quais 20 (14%)

enquadraram na faixa Bom (Figura 5.13), sendo que Capitão Andrade, Fernandes

Tourinho, Goiabeira, Itueta, Periquito, Senhor de Porto e Serra dos Aimorés receberam

a pontuação máxima (37) por apresentar PTD de 100%. Destacam-se ainda os

municípios de Carmésia, Catas Altas, Ipatinga, Itambé do Mato Dentro e Ladainha, que

apresentaram PTD de 99,79%; 98%; 99,98%; 99,5% e 99%, respectivamente. Em

contrapartida, 121 municípios (82%) foram enquadrados na faixa Alarmante dos quais

apenas seis deles apresentaram algum tratamento de esgotos: Conselheiro Pena

(11,7%), Guanhães (10%), Itabirinha (16,91%), Itanhomi (5%), João Monlevade (0,57%)

e Rio Piracicaba (8,35%). Outros cinco municípios enquadraram-se na faixa Médio, por

apresentar PTD entre 50% e 75% e um na faixa Ruim, Tumiritinga, que apresentou PTD

igual a 35%.

22%

10%

2%

66%

Bom Médio Ruim Alarmante

feam

32

Figura 5.13 - Número e percentual de municípios que se enquadram em cada faixa do indicador PT na área de abrangência da SUPRAM Leste Mineiro.

A SUPRAM Noroeste de Minas foi a que apresentou os melhores resultados

relacionados ao enquadramento dos municípios nas faixas do indicador PT (Figura

5.14). Composta por apenas 20 municípios em sua área de abrangência, sete (35%)

foram enquadrados na faixa Bom. Os municípios de Guarda-Mor e Varjão de Minas

obtiveram pontuação máxima no indicador PT por realizarem o tratamento do esgoto

gerado por 100% da população urbana. Na faixa Alarmante, foram enquadrados 10

municípios (50%), sendo que nenhum deles realiza tratamento de esgotos e por isso

receberam pontuação zero para o indicador. Os municípios de Natalândia com PTD de

60% e Buritis com PTD de 38,70% foram enquadrados nas faixas Médio e Ruim,

respectivamente.

Figura 5.14 - Número e percentual de municípios que se enquadram em cada faixa do indicador PT na área de abrangência da SUPRAM Noroeste de Minas.

14%

3% 1%

82%

Bom Médio Ruim Alarmante

35%

5%

5%

55%

Bom Médio Ruim Alarmante

feam

33

Dos 83 municípios pertencentes à SUPRAM Norte de Minas, 15 (18%) se enquadraram

na faixa Bom (Figura 5.15), sendo que os municípios de Jequitaí, Josenópolis e Santo

Antônio do Retiro receberam a pontuação máxima por apresentar PTD de 100%.

Destaca-se também o município de Montes Claros que apresentou PTD de 97% e

recebeu pontuação 36,06 para o indicador. Por outro lado, 49 municípios (59%) se

enquadraram na faixa Alarmante (PTD entre 0% e 35%), sendo que 46 (94%) não

realizam o serviço de tratamento de esgotos. Na mesma faixa, encontram-se os

municípios de Januária, Várzea da Palma e Varzelândia que apresentaram PTD de 17%,

22,11% e 13,27 respectivamente. Outros 11 municípios enquadraram-se na faixa

Médio com PTD entre 50% e 75% e oito na faixa Ruim, com PTD entre 35% e 50%.

Figura 5.15 - Número e percentual de municípios que se enquadram em cada faixa do indicador PT na área de abrangência da SUPRAM Norte de Minas.

A SUPRAM Sul de Minas possui 171 municípios dos quais 20 (12%) estão enquadrados

na faixa Bom (Figura 5.16). Os municípios de Alterosa, Boa Esperança, Bom Repouso,

Campo do Meio, Paraguaçu e Serrania obtiveram pontuação máxima para o indicador.

Destacam-se ainda os municípios de Bom Sucesso e Santa Rita do Sapucaí, com PTD de

98% e 99% respectivamente. Aproximadamente 84% (144) dos municípios estão

enquadrados na faixa Alarmante, sendo que apenas 8 deles apresentam algum tipo de

tratamento de esgotos. Os demais municípios, seis estão enquadrados na faixa Médio,

com percentual de tratamento declarado entre 50% e 75% e um está enquadrado na

faixa Ruim, Coqueiral com PTD igual a 42,1%.

18%

13%

10%

59%

Bom Médio Ruim Alarmante

feam

34

Figura 5.16 - Número e percentual de municípios que se enquadram em cada faixa do indicador PT na área de abrangência da SUPRAM Sul de Minas.

A SUPRAM Triângulo Mineiro é composta por 67 municípios dos quais 19 (28%) foram

enquadrados na faixa Bom (Figura 5.17), sendo que nove obtiveram pontuação

máxima para o indicador. Destacaram-se também os municípios de Limeira do Oeste e

Planura, ambos com PTD de 99% e Pedrinópolis, com PTD de 98%. Por outro lado, 46

municípios (69%) foram enquadrados na faixa Alarmante, sendo que apenas Araguari e

Pratinha apresentaram algum tipo de tratamento, PTD de 11,14% e 15%

respectivamente. Dois municípios foram enquadrados na faixa Médio, Monte Carmelo

e Uberada. Nenhum município foi enquadrado na faixa Ruim.

Figura 5.17 - Número e percentual de municípios que se enquadram em cada faixa do indicador PT na área de abrangência da SUPRAM Triângulo Mineiro.

A SUPRAM Zona da Mata foi a que apresentou a situação mais preocupante no tocante

ao enquadramento dos municípios nas faixas do indicador PT (Figura 5.18). Composta

12% 3%

1%

84%

Bom Médio Ruim Alarmante

28%

3% 69%

Bom Médio Alarmante

feam

35

por 156 municípios em sua área de abrangência, apenas seis (4%) foram enquadrados

na faixa Bom. Os municípios de Ibertioga, Pedra Dourada e Rio Doce receberam

pontuação máxima por apresentar PTD igual a 100%. Por outro lado, 147 municípios

(94%) foram enquadrados na faixa Alarmante, sendo que apenas 13 deles

apresentaram algum tipo de tratamento de esgotos. Apenas três municípios se

enquadraram na faixa Médio, com percentual de tratamento declarado entre 50% e

75%: Araponga (70%), Muriaé (50,1%) e Porto Firme (65%) e um na faixa Ruim:

Urucânia com PTD igual a 28%.

Figura 5.18 - Número e percentual de municípios que se enquadram em cada faixa do indicador PT na área de abrangência da SUPRAM Zona da Mata.

5.3 Indicador RA – Regularização Ambiental

O indicador RA é formado por quatro subindicadores: ETE Regularizada (ER),

Atendimento à DN nº 96/2006, cujos prazos foram alterados pela DN nº 128/2008

(DN), Monitoramento de Efluentes (ME) e Recebimento de ICMS Ecológico (IE). Esses

subindicadores são avaliados de acordo com o seguinte critério: atendimento

(pontuação máxima), não atendimento (zero). A análise de cada subindicador será

apresentada a seguir, primeiramente para o Estado e em seguida para as SUPRAMs:

5.3.1 Subindicador ER - ETE Regularizada

O subindicador ER possui peso q = 13 na composição do IESM. No estado de Minas

Gerais, 196 municípios possuem ETEs regularizadas ambientalmente e receberam,

4% 2%

94%

Bom Médio Alarmante

feam

36

portanto, a pontuação 13 referente a este subindicador. Assim, a grande maioria dos

municípios (657) recebeu a pontuação zero, uma vez que não possuem ETEs

regularizadas, enquadrando-se nas seguintes condições: (1) Possuem ETE em operação

sem regularização ambiental; (2) Possuem ETE em operação com regularização

ambiental vencida; (3) Sem ETE em operação. Para melhor visualização da situação do

Estado, os municípios foram classificados por faixas de acordo com a pontuação obtida

no subindicador ER, conforme ilustra a Tabela 5.3:

Tabela 5.3 - Número e percentual de municípios que atendem ou não ao subindicador ER.

ER Situação N° de Municípios %

13 Atendimento 196 22,98%

0 Não atendimento 657 77,02%

Na análise das SUPRAMs, a Noroeste de Minas destacou-se positivamente. Oito (40%)

dos 20 municípios apresentaram ETEs regularizadas (Figura 5.19). Em contrapartida,

destacou-se negativamente a Zona da Mata, que possui mais de 90% de seus

municípios sem ETEs regularizadas.

Figura 5.19 - Atendimento ao subindicador ER pelos municípios nas áreas de abrangência das SUPRAMs.

5.3.2 Subindicador DN - Atendimento à DN nº 96/2006

O subindicador DN possui peso q = 6 na composição do IESM e se refere ao

cumprimento da Deliberação Normativa nº 96/2006. Por meio dessa DN, o COPAM

19 27 20 25 8

33 27 22 15

47 54

42

122

12

50

144

45

141

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

ASF CM JEQUI LM NOR NM SM TM ZM

de

mu

nic

ípio

s

SUPRAM

Atende Não atende

feam

37

convocou os municípios a realizarem a implantação e a regularização ambiental de

suas ETEs. A mesma norma ainda os enquadra em sete grupos de acordo com critérios

populacionais e requisitos de atendimento à deliberação (vide Anexo I). A Figura 5.20

mostra a distribuição dos municípios por grupos segundo a DN nº 96/2006 em Minas

Gerais. Já a Figura 5.21, por sua vez, ilustra a distribuição da população urbana de

acordo com os grupos em que os municípios foram enquadrados.

Figura 5.20 - Número de municípios de Minas Gerais distribuídos por Grupo segundo DN nº 96/2006.

Figura 5.21 - Divisão da população de Minas Gerais pelos grupos segundo DN nº 96/2006.

Diante das dificuldades enfrentadas pelos municípios para a implantação e

regularização ambiental dos sistemas de tratamento de esgoto, foi aprovada, pelo

COPAM, a Deliberação Normativa nº 128/2008 que prorrogou os prazos anteriormente

13 20 26

22 4

33

735

Grupo 1

Grupo 2

Grupo 3

Grupo 4

Grupo 5

Grupo 6

Grupo 7

6.486.600

1.623.886 2.245.212

956.845

62.149

877.977

4.462.556

Grupo 1

Grupo 2

Grupo 3

Grupo 4

Grupo 5

Grupo 6

Grupo 7

feam

38

estabelecidos pela DN nº 96/2006. A Figura 5.22 ilustra o número de municípios

enquadrados nos grupos de 1 a 7 que atendem ou não a essa deliberação.

Figura 5.22 - Número de municípios que atendem ou não ao subindicador DN nº 96/2006.

No estado de Minas Gerais, a grande maioria dos municípios (641) atende ao

subindicador DN nº 96/2006. Esse fato se explica pelo grande número de municípios

enquadrados no Grupo 7, que possuem prazo até março de 2017 para implantarem

sistemas de tratamento de esgotos regularizados ambientalmente. Para o

atendimento a mesma DN, os municípios desse grupo precisavam apenas ter enviado à

FEAM o Relatório Técnico sobre a situação de seus sistemas de esgotamento sanitário.

Nos municípios enquadrados nos demais grupos, o atendimento ocorre pela

implantação de sistemas de tratamento de esgotos regularizados ambientalmente,

conforme os requisitos estabelecidos por essa deliberação (vide Anexo I).

Na análise das SUPRAMs, a Jequitinhonha apresentou o maior percentual de

municípios (87%) que atende ao subindicador DN nº 96/2006 (Figura 5.23). Esse

resultado está relacionado ao fato dessa região possuir maior número proporcional de

municípios enquadrados no Grupo 7. Na sua área de abrangência, 54 municípios

pertencem a esse grupo e apenas 8 aos demais. Em contrapartida, a SUPRAM Central

foi a que apresentou o maior percentual de municípios (40%) que não atende a este

641 609

35

212 126

86 0

100

200

300

400

500

600

700

800

900

Todos os Grupos Grupo 7 Demais Grupos

de

mu

nic

ípio

s

Atende Não Atende

feam

39

subindicador. Por ser a região mais populosa, a área de abrangência dessa SUPRAM

possui o maior número de municípios enquadrados (26) entre os os grupos 1 a 6.

feam

40

Figura 5.23 - Número de municípios que atendem ou não ao subindicador DN nº 96/2006 distribuídos por SUPRAMs.

52 47

5

14

7

7 0

10

20

30

40

50

60

70

Todos os Grupos Grupo 7 Demais Grupos

de

mu

nic

ípio

s Alto São Francisco

Não AtendeAtende

48 43

5

33

12

21

0

20

40

60

80

100

Todos os Grupos Grupo 7 Demais Grupos

de

mu

nic

ípio

s

Central Metropolitana

Não AtendeAtende

54 53

1

8 2

6 0

10

20

30

40

50

60

70

Todos os Grupos Grupo 7 Demais Grupos

de

mu

nic

ípio

s

Jequitinhonha

Não Atende

Atende

126 125

1

21 10

11 0

50

100

150

200

Todos os Grupos Grupo 7 Demais Grupos

de

mu

nic

ípio

s

Leste de Minas Não AtendeAtende

17 14

2

3 3

0

5

10

15

20

25

Todos os Grupos Grupo 7 Demais Grupos

de

mu

nic

ípio

s

Noroeste

Não AtendeAtende

72 69

3

11 4

7

0

20

40

60

80

100

Todos os Grupos Grupo 7 Demais Grupos

de

mu

nic

ípio

s

Norte de Minas Não Atende

Atende

127 119

8

44 32

12

0

50

100

150

200

Todos os Grupos Grupo 7 Demais Grupos

de

mu

nic

ípio

s

Sul de Minas Não AtendeAtende

52 46

6

15

7

8 0

20

40

60

80

Todos os Grupos Grupo 7 Demais Grupos

de

mu

nic

ípio

s

Triângulo Mineiro

Não AtendeAtende

93 93

0

63 49

14 0

50

100

150

200

Todos os Grupos Grupo 7 Demais Grupos

de

mu

nic

ípio

s

Zona da Mata Não AtendeAtende

feam

41

5.3.3 Subindicador ME - Monitoramento de Efluentes Líquidos

O subindicador ME possui peso q = 6 na composição do IESM. Conforme estabelecido

no item 3.2.3.3 (Metodologia), a pontuação referente a este subindicador é recebida

por municípios que realizem o monitoramento pelo menos em uma de suas ETEs

regularizadas. A pontuação nula é atribuída aos municípios que não realizem o

monitoramento de suas ETEs, bem como aqueles que não possuem sistema de

tratamento de esgotos. No estado de Minas Gerais, a maior parte dos municípios

(84,06%) não realiza o monitoramento de efluentes (Tabela 5.4). Os municípios do

Estado que não possuem ETE representam 85% dos municípios que foram

enquadrados nesta situação. Portanto, dos 231 municípios mineiros que apresentam

sistemas de tratamento de esgotos, aproximadamente 58,87% (136) realizam o

monitoramento de efluentes das ETEs.

Tabela 5.4 - Número e percentual de municípios que atendem ou não ao subindicador ME.

ME Situação N° de Municípios %

6 Atendimento 136 15,94%

0 Não atendimento 717 84,06%

A SUPRAM Noroeste apresentou o maior percentual de municípios que atendem ao

subindicador ME (35%). Dos 20 municípios pertencentes a sua área de abrangência,

em sete é realizado o programa de monitoramento (Figura 5.24). Por outro lado, a

Zona da Mata e o Leste Mineiro apresentaram os mais baixos percentuais de

municípios que atenderam ao subindicador com apenas 5,77% e 8,84%,

respectivamente.

feam

42

Figura 5.24 - Atendimento ao subindicador ME pelos municípios nas áreas de abrangência das

SUPRAMs.

5.3.4 Subindicador IE - Recebimento de ICMS Ecológico

O subindicador IE corresponde ao recebimento de ICMS Ecológico e possui peso q = 4

na composição do IESM. O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços –

ICMS, tem uma parcela destinada para beneficiar os municípios que priorizam a

proteção do meio ambiente – ICMS Ecológico. Foi instituído e seus critérios de

distribuição estabelecidos pela Lei estadual nº 12.040/1995, conhecida como “Lei

Robin Hood”, sendo no ano de 2000, alterada pela Lei 13.803. Esta última foi

aprimorada pela Lei nº 18.030/2009, que atualmente está em vigor.

Segundo o art. 4°, inciso I da Lei Estadual 18.030/2009, fará jus ao recebimento do

ICMS Ecológico, critério Meio Ambiente, subcritério Saneamento

Ambiental/Tratamento de Esgoto, municípios que possuírem sistema de tratamento

de esgoto regularizado que atenda a, no mínimo, 50% da população urbana.

A grande maioria dos municípios mineiros (83,94%) não faz jus ao recebimento deste

benefício (Tabela 5.5). Quando se considera apenas os 231 municípios em que o

serviço de tratamento de esgotos é realizado, apenas 137 atendem ao subindicador.

Os outros 94 não atendem ao percentual mínimo de 50% da população urbana e/ou

não possuem regularização ambiental de suas ETEs.

12 20 13 13 7 22 24 16 9

54 61

49

134

13

60

148

51

147

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

200

ASF CM JEQUI LM NOR NM SM TM ZM

de

mu

nic

ípio

s

SUPRAM

Atende Não atende

feam

43

Tabela 5.5 - Número e percentual de municípios que atendem ou não ao subindicador ICMS Ecológico.

IE Situação N° de Municípios %

6 Atendimento 137 16,06%

0 Não atendimento 716 83,94%

A SUPRAM que se destaca em termos de recebimento de ICMS Ecológico é a Noroeste

de Minas. Sete municípios fazem jus ao benefício, correspondendo a 35% do total

(Figura 5.25). Em contrapartida, a SUPRAM Zona da Mata possui menos de 5% de seus

municípios pontuados no subindicador.

Figura 5.25 - Atendimento ao subindicador ICMS Ecológico pelos municípios nas áreas de abrangência das SUPRAMs.

A soma das notas de todos os subindicadores acima resulta na pontuação do indicador

RA, que pode ser no máximo 29. Na classificação em faixas, observa-se que a maior

parte dos municípios mineiros (76,20%) se enquadrou na faixa Alarmante, por não

atender nenhum dos subindicadores, ou atender a apenas um deles (Tabela 5.6).

Tabela 5.6 - Número e percentual de municípios que se enquadram em cada faixa do indicador RA no estado de Minas Gerais.

RA Classificação N° de Municípios %

21,75 ≤ x ≤ 29 Bom 151 17,70

14,5 ≤ x < 21,75 Médio 39 4,57

10,15 ≤ x < 14,5 Ruim 13 1,52

0 ≤ x < 10,15 Alarmante 650 76,20

12 14 17 19 7

22 24 15 7

54 67

45

128

13

60

148

52

149

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

ASF CM JEQUI LM NOR NM SM TM ZM

de

mu

nic

ípio

s

SUPRAM

Atende Não atende

feam

44

Com sete de seus municípios (35%) enquadrados na faixa Bom para o indicador RA, a

SUPRAM Noroeste apresentou a melhor situação (Figura 38). Em contrapartida, a

SUPRAM Zona da Mata foi a que apresentou novamente a situação mais preocupante.

Dos 156 municípios localizados na sua área de abrangência, 139 foram enquadrados na

faixa Alarmante, correspondendo a aproximadamente 90% (Figura 5.26).

Figura 5.26 - Número de municípios que se enquadram em cada faixa do indicador RA no estado de Minas Gerais.

5.4 Índice de Avaliação do Esgotamento Sanitário Municipal

Finalmente, é apresentado o resultado final do IESM obtido pelos municípios. Assim

como foram apresentados para os indicadores, a nota final do índice será apresentada,

primeiro para o Estado e em seguida por SUPRAM. Os valores com os cálculos dos

indicadores e subindicadores para obtenção do resultado do IESM encontram-se na

Tabela 8.1 (Apêndice).

Uma parcela considerável dos municípios mineiros, 382, que corresponde a 44,78%,

enquadrou-se na faixa Alarmante (Tabela 5.7). Desses, 96 receberam a pontuação

zero, por não atender a nenhum dos indicadores. Por outro lado, 135 municípios se

enquadraram na faixa Bom (15,83%). É importante destacar que os municípios

Almenara, Boa Esperança, Bom Repouso, Cachoeira Dourada, Campo do Meio, Dores

do Indaiá, Fernandes Tourinho, Frutal, Guarda-Mor, José Gonçalves de Minas,

47 54 42

121

11

49

142

45

139

1 3

2

2

1

2 2

2

9

2

4

6

4

4

8

16 15

18

20

7

27

23

18

7

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

ASF CM JEQUI LM NOR NM SM TM ZM

de

mu

nic

ípio

s

SUPRAM

Alarmante Ruim Médio Bom

feam

45

Josenópolis, Paraguaçu, Perdizes, Sacramento, Serra dos Aimorés e Uberlândia

receberam pontuação máxima por atender a todos os indicadores. Destacaram-se

também os municípios de Ipatinga, João Pinheiro, Limeira do Oeste, Luz, Piumhi e

Santa Rita do Sapucaí que receberam pontuação acima de 99 no índice. Na faixa Ruim,

foram contabilizados 272 municípios (31,89%), que obtiveram pontuação entre 35 e

50. Já na faixa Médio, foram enquadrados 64 municípios (7,50%), que obtiveram nota

entre 50 e 75.

Tabela 5.7 - Classificação, número e percentual de municípios que se enquadram em cada faixa do IESM no estado de Minas Gerais.

IESM Classificação N° de Municípios %

75 ≤ x ≤ 100 Bom 135 15,83%

50 ≤ x < 75 Médio 64 7,50%

35 ≤ x < 50 Ruim 272 31,89%

0 ≤ x < 35 Alarmante 382 44,78%

O mapa da Figura 5.27 mostra os municípios que foram diferenciados por cores de

acordo com a faixa do IESM na qual foram enquadrados.

feam

46

Figura 5.27 - Resultado da aplicação do IESM nos municípios de Minas Gerais.

feam

47

Na área de abrangência da SUPRAM Alto São Francisco, observou que uma parcela

considerável dos municípios 26 (40%) enquadrou-se na faixa alarmante do IESM

(Figura 5.28). Nas faixas Ruim e Bom, foram enquadrados 18 (27%) e 16 (24%)

municípios respectivamente, enquanto seis municípios (9%) enquadraram-se na faixa

Médio do IESM. Apenas o município de Dores do Indaiá recebeu a pontuação máxima.

No entanto, Araújos, Cana Verde, Córrego Fundo, Doresópolis, Itaguara, Luz, Nova

Serrana e Piumhi também se destacaram na avaliação da qualidade dos serviços de

esgotamento sanitário, obtendo um valor de IESM superior a 90.

Figura 5.28 - Número e percentual de municípios que se enquadram em cada faixa do IESM na área de abrangência da SUPRAM Alto São Francisco.

Uma parcela considerável dos municípios 38 (47%) enquadrou-se na faixa Alarmante

do IESM na área de abrangência da SUPRAM Central (Figura 5.29). Nas faixas Ruim,

Médio e Bom 17 (21%), 15 (18%) e 11 (14%) dos municípios foram enquadrados

respectivamente de acordo com a pontuação obtida. Os municípios de Ribeirão das

Neves, Belo Horizonte, Contagem e Papagaios destacaram-se na avaliação da

qualidade dos serviços de esgotamento sanitário, obtendo uma pontuação de IESM

superior a 90.

24%

9%

27%

40%

Bom Médio Ruim Alarmante

feam

48

Figura 5.29 - Número e percentual de municípios que se enquadram em cada faixa do IESM na área de abrangência da SUPRAM Central.

Na área de abrangência da SUPRAM Jequitinhonha, 13 dos 62 municípios

enquadraram-se na faixa Bom do IESM, correspondendo a 21% do total (Figura 5.30).

Nas faixas Médio, Ruim e Alarmante foram enquadrados nove (14%), 16 (26%) e 24

(39%) dos municípios, respectivamente. Os municípios que se destacaram na avaliação

da qualidade da prestação dos serviços de esgotamento sanitário foram: Almenara e

José Gonçalves de Minas que receberam a nota máxima do IESM, bem como Itinga,

Presidente Kubitschek e Joaíma que obtiveram pontuação superior a 90.

Figura 5.30 - Número e percentual de municípios que se enquadram em cada faixa do IESM na área de abrangência da SUPRAM Jequitinhonha.

14%

18%

21%

47%

Bom Médio Ruim Alarmante

21%

14%

26%

39%

Bom Médio Ruim Alarmante

feam

49

A grande maioria dos municípios pertencentes a SUPRAM Leste de Minas

enquadraram-se nas faixas inferiores do IESM, Alarmante 61 (41%) e Ruim 59 (40%).

Nas faixas Médio e Bom, 3% e 16% dos municípios foram enquadrados

respectivamente (Figura 5.31). Dois municípios, Fernandes Tourinho e Serra dos

Aimorés, obtiveram a nota máxima do IESM. Outros 12 municípios também se

destacaram na avaliação da qualidade dos serviços de esgotamento sanitário, visto que

obtiveram pontuação superior a 90 para esse índice.

Figura 5.31 - Número e percentual de municípios que se enquadram em cada faixa do IESM na área de abrangência da SUPRAM Leste de Minas.

Na SUPRAM Noroeste, sete municípios enquadraram-se na faixa Bom do índice,

correspondendo a 35% do total (Figura 5.32). As faixas Alarmante e Ruim

apresentaram 7 (35%) e 6 (30%) municípios enquadrados, respectivamente. Nenhum

município teve a qualidade do esgotamento sanitário avaliado como Médio. Seis

municípios destacaram-se na avaliação da qualidade dos serviços de esgotamento

sanitário, sendo que Guarda-Mor obteve a pontuação máxima do IESM e os municípios

de Varjão de Minas, João Pinheiro, Paracatu, Unaí e Vazante atingiram valor superior a

90 para este índice.

16%

3%

40%

41%

Bom Médio Ruim Alarmante

feam

50

Figura 5.32 - Número e percentual de municípios que se enquadram em cada faixa do IESM na área de abrangência da SUPRAM Noroeste.

A maioria dos municípios 46 (55%) localizados na área de abrangência da SUPRAM

Norte de Minas enquadrou-se na faixa Alarmante do IESM (Figura 5.33). As faixas Bom,

Médio e Ruim apresentaram 16 (19%), 13 (16%) e 8 (10%) dos municípios

enquadrados, respectivamente. O município de Josenópolis obteve a nota máxima do

IESM. Outros sete municípios, Botumirim, Catuti, Jequitaí, Montes Claros, Santo

Antônio do Retiro, São João do Paraíso e Taiobeiras também se destacaram na

avaliação da qualidade dos serviços de esgotamento sanitário, visto que obtiveram

pontuação superior a 90 para este índice.

Figura 5.33 - Número e percentual de municípios que se enquadram em cada faixa do IESM na área de abrangência da SUPRAM Norte de Minas.

35%

30%

35%

Bom Ruim Alarmante

19%

16%

10%

55%

Bom Médio Ruim Alarmante

feam

51

Na área de abrangência da SUPRAM Sul de Minas, observou-se que uma parcela

considerável dos municípios 82 (48%) foi enquadrada na faixa Ruim do IESM (Figura

5.34). A faixa Alarmante também apresentou considerável número de municípios

enquadrados (62), correspondendo a 36% do total. Nas faixas Bom e Médio, 13% e 3%

dos municípios foram enquadrados, respectivamente. Dezesseis municípios

destacaram-se pela boa avaliação da qualidade dos serviços de esgotamento sanitário

(IESM superior a 90), sendo que quatro deles: Boa Esperança, Bom Repouso, Campo do

Meio e Paraguaçu receberam a pontuação máxima apa o índice.

Figura 5.34 - Número e percentual de municípios que se enquadram em cada faixa do IESM na área de abrangência da SUPRAM Sul de Minas.

Na SUPRAM Triângulo Mineiro, registrou-se uma relativa igualdade das faixas Ruim,

Bom e Alarmante, com 36%, 31% e 30% do total de municípios, respectivamente

(Figura 5.35). Apenas dois municípios (3%) enquadraram-se na faixa Médio. Cinco

municípios (Cachoeira Dourada, Frutal, Perdizes, Sacramento e Uberlândia) obtiveram

a nota máxima do IESM. Outros 11 municípios também se destacaram na avaliação da

qualidade dos serviços de esgotamento sanitário, visto que apresentaram pontuação

igual ou superior a 90 para este índice.

13%

3%

48%

36%

Bom Médio Ruim Alarmante

feam

52

Figura 5.35 - Número e percentual de municípios que se enquadram em cada faixa do IESM na área de abrangência da SUPRAM Triângulo Mineiro.

Como reflexo das deficiências dos serviços de esgotamento sanitário mencionadas

para os indicadores que compõem o IESM, a área de abrangência da SUPRAM Zona da

Mata apresentou a pior situação em termos de enquadramento dos municípios pela

análise do índice. A maioria dos municípios enquadrou-se na faixa Alarmante 98 (63%),

enquanto apenas 6 (4%) na faixa Bom (Figura 5.36). Nas faixas Ruim e Médio 27% e 6%

foram enquadrados, respectivamente. Os municípios de Rio Doce, Ibertioga e Pedra

Dourada destacaram-se na avaliação da qualidade dos serviços de esgotamento

sanitário, obtendo a pontuação final de IESM superior a 90.

Figura 5.36 - Número e percentual de municípios que se enquadram em cada faixa do IESM na área de abrangência da SUPRAM Zona da Mata.

31%

3%

36%

30%

Bom Médio Ruim Alarmante

4% 6%

27%

63%

Bom Médio Ruim Alarmante

feam

53

6 DIRETRIZES

A partir da análise dos dados obtidos na etapa de diagnóstico, foram identificados os

principais problemas que afetam a qualidade dos serviços de esgotamento sanitário

nos municípios mineiros. Em seguida, foram elaboradas diretrizes no sentido de dirimir

ou atenuar essas deficiências.

Problema 1: Limite de 15 anos para o recebimento do ICMS Ecológico/Meio

Ambientel/Esgotamento Sanitário para cada município.

O estado de Minas Gerais instituiu o ICMS Ecológico/Meio Ambiente a partir da

necessidade da administração pública de encontrar alternativas para o fomento de

atividades econômicas pautadas nas regras de proteção ambiental e do

desenvolvimento sustentável nos seus municípios. A legislação em vigor é a Lei

Estadual nº 18.030/2009 que dispõe sobre a distribuição e o cálculo do critério Meio

Ambiente, aumentando de 1% para 1,1% do total do ICMS destinado aos municípios

(MINAS GERAIS, 2009).

Segundo o artigo 4º, inciso I da lei 18.030/2009, fará jus ao recebimento do ICMS

Ecológico/Esgotamento Sanitário os municípios cujos sistemas de tratamento de

esgoto sanitário, com operação licenciada ou autorizada pelo órgão ambiental

estadual, atendam a, no mínimo, 50% da população urbana. Esse benefício representa,

portanto, um aporte de recursos financeiros aos municípios que priorizam a

conservação do meio ambiente por meio do tratamento de esgotos. Essas ações de

saneamento visam minimizar os impactos causados ao meio ambiente e melhorar a

qualidade de vida dos moradores da região.

No entanto, foi observado o seguinte problema no tocante ao cálculo e a distribuição

desse recurso: o limite de recebimento previsto decrescerá, anualmente, na proporção

de 20% de seu valor, a partir do décimo primeiro ano subsequente àquele do

licenciamento ou autorização para operacionalização do sistema. Assim, o fim do

benefício ao prazo de 15 anos é visto como um entrave que pode desestimular os

municípios a continuarem adotando soluções ambientalmente adequadas na área do

esgotamento sanitário. Especialmente nos municípios que não realizam tarifação dos

feam

54

serviços de esgotos, os recursos financeiros oriundos dessa modalidade de ICMS

Ecológico são de grande importância para a manutenção adequada das ETEs.

Diretriz para o problema 1:

Alteração da lei 18.030/2009:

Segundo o artigo 4º, incisivo I, alínea “a” da mencionada lei: “o valor máximo a ser

atribuído a cada Município não excederá o seu investimento inicial para a implantação

do sistema, estimado com base na população atendida e no custo médio per capita

dos sistemas de aterro sanitário, usina de compostagem de lixo e estação de

tratamento de esgotos sanitários, custo este fixado pelo Conselho Estadual de Política

Ambiental (COPAM), observado o disposto em regulamento". De acordo com a alínea

“c”: “o limite previsto na alínea "a" decrescerá, anualmente, na proporção de 20%

(vinte por cento) de seu valor, a partir do décimo primeiro ano subsequente àquele do

licenciamento ou autorização para operacionalização do sistema”.

Por meio de um projeto de lei propõem-se a alteração no texto da alínea “a” e a

supressão total da alínea “c”. O objetivo é tornar a parcela do tributo destinada ao

saneamento sem prazo de término. Desse modo, a alínea “a” apresentaria o seguinte

texto: “o valor máximo a ser atribuído a cada Município será estimado com base na

população atendida e no custo médio per capita dos sistemas de aterro sanitário, usina

de compostagem de lixo e estação de tratamento de esgotos sanitários, custo este

fixado pelo Conselho Estadual de Política Ambiental (COPAM), observado o disposto

em regulamento".

Problema 2: Informações imprecisas e desatualizadas sobre a situação do

esgotamento sanitário nos municípios.

A Gerência de Monitoramento de Efluentes (GEDEF/FEAM) possui um banco de dados

a respeito do sistema de esgotamento sanitário (percentual de rede coletora,

percentual de tratamento, presença e regularização das ETEs) nos municípios, mas o

mesmo se encontra desatualizado. A maioria dos dados é do período anterior a 2013 e

não retrata a verdadeira situação do saneamento no Estado por falta de informação.

feam

55

No ano de 2013, a FEAM por meio do ofício circular GEDEF nº 01 e 02 enviou um

questionário a todos 853 municípios a respeito de seus sistemas de esgotamento

sanitário. No entanto, o resultado foi pouco efetivo, pois boa parte deles não o

respondeu ou enviaram os dados incompletos. Dificuldade na compreensão das

perguntas ou falta de conhecimento sobre os termos técnicos provavelmente foram os

fatores que dificultaram o reenvio do ofício bem como o correto preenchimento das

informações solicitadas.

Outro problema são as informações desatualizadas no Sistema Integrado de

Informações Ambientais (SIAM) que é fonte base de pesquisa da situação e da

regularização ambiental das ETE. Muitas vezes empreendimentos que constam em

operação na verdade continuam em projeto. Há ainda casos em que a ETE encontrava-

se fora de operação e o sistema informava seu pleno funcionamento.

Diretriz para o problema 2:

Para solucionar o problema da forma como foi enviado o ofício, sugere-se a

reformulação do mesmo. Os formulários de coleta de dados sobre o esgotamento

sanitário dos municípios utilizados pela FEAM foram reformulados a fim de melhorar a

compreensão dos representantes do prestador e do titular dos serviços de

esgotamento sanitário quanto às informações requeridas. Essa necessidade surgiu

diante da verificação do recorrente desconhecimento de termos técnicos ou

interpretações equivocadas e diferentes do significado original desses termos no

preenchimento dos formulários. Nesse sentido, adotaram-se medidas como a

simplificação da linguagem de redação do questionário, rol exemplificativo das

principais técnicas de tratamento de esgotos utilizadas no Estado, glossário com

definição de termos técnicos e solicitação de fotografias das unidades das ETEs. O

arquivo fotográfico das unidades de tratamento permitirá ainda maior precisão na

interpretação dos dados pela FEAM.

Já para o problema do SIAM, sugere-se que ele seja atualizado constantemente para

que as novas informações possam estar disponíveis prontamente para quem estiver

feam

56

pesquisando. É necessário ainda que haja fiscalizações periódicas nas ETEs para

verificação da situação ambiental das mesmas.

Problema 3: Baixo Percentual de Tratamento.

Dos 853 municípios pertencentes ao estado de Minas Gerais, apenas 248 realizam

algum tipo de tratamento de esgoto. Este é um número alarmante, que demonstra a

crítica situação do saneamento e a necessidade de que medidas sejam tomadas para

reversão desse quadro, pois os municípios têm encontrado algumas dificuldades em

alcançar a universalização do atendimento por tratamento de esgotos para a

população.

A falta de recursos financeiros é a principal dificuldade, uma vez que as fontes de

recursos das prefeituras advêm principalmente das atividades econômicas dos

municípios e do repasse do Fundo de Participação dos Municípios, que é proporcional

ao número de habitantes. O fato é que a maior parte dos municípios mineiros possui

menos de 10.000 habitantes, deste modo, os recursos municipais são, em geral,

insuficientes para suprir todas as necessidades do município.

Existem maneiras de obter os recursos para o investimento em saneamento, porém

muitos representantes municipais não possuem conhecimento sobre as fontes desses

recursos, tampouco de como pleiteá-los. Acabam por não solicitá-los, ou, quando

solicitam, não têm seus projetos aprovados, por não atender aos critérios e normas de

projeto.

A falta de corpo técnico capacitado na área de saneamento e meio ambiente nas

prefeituras também é um ponto negativo, pois esses profissionais poderiam orientar

os gestores, elaborar, regularizar e validar projetos, além de realizar a operação e

manutenção das ETE, quando instaladas.

Todos esses problemas são intensificados pelas relações políticas, que normalmente

não priorizam a questão do saneamento, além das irregularidades na administração e

da falta de planejamento. O desconhecimento da população sobre a importância do

feam

57

tratamento de esgotos abre caminho para que os representantes municipais deixem o

saneamento para segundo plano.

Diretriz para o problema 3:

O problema da falta de tratamento de esgotos abrange vários pontos importantes e,

para saná-lo, primeiramente deve-se esclarecer à população sobre a importância do

saneamento do ponto de vista ambiental, de saúde pública e qualidade de vida. A

conscientização é o primeiro passo para que a população cobre de seus representantes

a realização de ações no setor de saneamento e meio ambiente. Nestes casos, a

conscientização deve ocorrer a nível estadual, abrangendo vários municípios, através

de um canal de comunicação, que pode ser através de comitês de bacia, das escolas

públicas estaduais, rádio e jornais locais, etc.

A partir da cobrança de atitudes por parte da população, haverá um maior interesse

político nas áreas de saneamento e meio ambiente, que não será mais deixado para

segundo plano. Deve-se considerar, também, a capacitação dos gestores municipais,

com cursos focados na área de saneamento, realizados a cada troca de gestão. Esses

cursos podem atender desde os prefeitos, passando por secretários, até o operador da

ETE, por exemplo.

Através da contratação de pessoal capacitado, vários outros problemas serão sanados.

Esses profissionais devem ser contratados preferencialmente via concurso público,

para que, quando ocorrer a mudança de gestão, eles permaneçam e possam dar

continuidade aos projetos iniciados, não só na área de saneamento, como em todas as

áreas relativas ao meio ambiente. A presença de profissionais capacitados será o

caminho para que o município elabore projetos e entre no pleito para obter recursos

junto aos órgãos financiadores. Dependendo das condições administrativas do

município, deve-se considerar a descentralização dos serviços de saneamento, com a

criação de uma autarquia municipal ou com a concessão do serviço a uma Companhia

Estadual de Saneamento ou empresa privada.

Para que possam investir em saneamento, os municípios podem obter recursos da

União, provenientes do PAC e repassados através da Funasa e do Ministério das

feam

58

Cidades. Para maior conhecimento sobre as modalidades de financiamento e os passos

para solicitar os recursos, foi elaborado pela FEAM em 2013, um Guia de Captação de

Recursos, que se encontra disponível no seguinte sítio eletrônico:

http://www.feam.br/images/storIESM/minastrataesgoto/2013/novo/guia_captacao_d

e_recursos.pdf. A Tabela 6.1 abaixo apresenta um quadro resumo referente ao Guia.

Tabela 6.1 - Resumo sobre as fontes de captação de recursos.

Problema 4: Percentual de tratamento de esgotos na área de abrangência da SUPRAM

Zona da Mata apresentou uma estimativa muito abaixo da média do Estado.

Diretriz 1 para o problema 4:

Fonte de Recurso Finalidade Critério Saiba mais

FUNDAÇÃO NACIONAL

DA SAÚDE - Funasa

Oferece apoio técnico, financeiro e

institucional

Atende municípios com até 50

mil habitantes.

www.funasa.gov.br > Ações

e Programas > Engenharia de

Saúde Pública > Sistemas de

Esgotamento Sanitário.

Ministério das Cidades

(Secretaria Nacional de

Saneamento Ambiental -

SNSA)

Atua na formulação e coordenação das

políticas urbanas que tem por finalidade

a ampliação do acesso aos serviços de

saneamento do país e a criação de

condições para melhoria da qualidade

da prestação desses serviços.

O Programa Saneamento para

Todos atua em 11

modalidades, sendo que os

requisitos para elegibilidade

são diversos.

www.cidades.gov.br >

Saneamento >

Departamentos > DAGES -

Departamento de Água e

Esgotos > Programa

Saneamento para Todos.

FUNDO DE

RECUPERAÇÃO,

PROTEÇÃO E

DESENVOLVIMENTO

SUSTENTÁVEL DAS

BACIAS HIDROGRÁFICAS

DO ESTADO DE MINAS

GERAIS - Fhidro

Tem por objetivo melhorar a

quantidade e qualidade dos recursos

hídricos do território mineiro, através

do suporte financeiro a programas e

projetos que promovam a

racionalização do uso e a melhoria dos

recursos hídricos, quanto aos aspectos

qualitativos e quantitativos .

Estão descritos no Edital

SEMAD/IGAM nº 01/2011

http://www.igam.mg.gov.br

/fhidro

SECRETARIA ESTADUAL

DE DESENVOLVIMENTO

URBANO E REGIONAL -

SEDRU

A SEDRU é o órgão responsável por

traçar as diretrizes da política de

saneamento de Minas Gerais. Ela

realiza: capacitação dos municípios para

captação de recursos junto aos governos

estadual e federal, apoio e suporte

técnico na formatação (concepção de

projetos), execução e acompanhamento

das obras de saneamento e

monitoramento dos resultados.

Os recursos da SEDRU

beneficiam municípios que

não são atendidos por

abastecimento de água e

coleta e tratamento de esgoto

pela COPASA, COPANOR ou

empresa privada e também

municípios que não possuem

100% percentual de

tratamento final.

www.urbano.mg.gov.br >

Convênios > Saneamento

BANCO NACIONAL DE

DESENVOVIMENTO

ECONÔMICO E SOCIAL -

BNDES

O BNDES apoia projetos de

investimentos, públicos ou privados,

que constribuam para a universalização

do acesso aos serviços de saneamento

básico e recuperação de áreas

ambientalmente degradadas, a partir da

gestão integrada dos recursos hídricos e

da adoção das bacias hidrográficas como

unidades básicas de planejamento.

Valor mínimo de fianciamento

10 milhões de reais.

http://www.bndes.gov.br/Si

teBNDES/bndes/bndes_pt/I

nstitucional/Apoio_Financei

ro/Produtos/FINEM/saneam

ento.html

feam

59

A Secretaria de Desenvolvimento Regional e Política Urbana (Sedru) é um órgão do

governo de Minas Gerais que tem por finalidade promover a política urbana e o

desenvolvimento regional, visando à qualidade de vida e a sustentabilidade dos

municípios mineiros. Por meio do projeto “Saneamento de Minas”, a Sedru fomenta

ações relacionadas à melhoria dos sistemas de esgotamento sanitário. De acordo com

FEAM (2013), os municípios inelegíveis a obtenção desses recursos são aqueles em que

as companhias estaduais de saneamento (Copasa e Copanor) ou empresas privadas

não possuam concessão dos serviços de água esgoto.

Sugere-se que a Sedru, por meio do projeto “Saneamento de Minas” priorize e

intensifique as ações relacionadas a melhorias dos sistemas de esgotamento sanitário

nos municípios da área de abrangência da SUPRAM Zona da Mata como:

Capacitação de gestores municipais para obtenção de recursos federais e

estaduais;

Elaboração de planos municipais de saneamento básico e

Elaboração de projetos e implantação de sistemas de tratamento de esgotos.

Diretriz 2 para o problema 4:

A Companhia Estadual de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) é uma empresa

estatal de capital aberto. No entanto, o governo de Minas Gerais é o sócio controlador

da empresa, visto que este possui a maioria das ações da Copasa. Tendo em vista o

papel preponderante da administração pública estadual na definição das ações da

empresa, sugere-se que a Copasa intensifique e priorize investimentos na implantação

de sistemas de tratamento de esgotos nos municípios em que a companhia possua a

concessão dos serviços de esgotamento sanitário na área de abrangência da SUPRAM

Zona da Mata.

Embora a identificação dos prestadores dos serviços de esgotamento sanitário não

tenha sido objeto de estudo da etapa de diagnóstico deste trabalho, consta no banco

de dados da FEAM que a Copasa possui a concessão em onze municípios nessa região.

Em apenas três deles o serviço de tratamento de esgoto é realizado, sendo o município

de Desterro do Melo o único que possui elevado PTD (80%). Considerando essa

feam

60

situação, a efetiva implementação da ação proposta pode representar uma relevante

melhoria no percentual de tratamento, bem como da avaliação da qualidade do

esgotamento sanitário na área de abrangência da SUPRAM Zona da Mata.

Paralelamente, para uma maior efetividade, deve ser realizado um programa de

conscientização junto à população para que seja realizada a ligação das residências à

rede coletora.

Problema 5: Monitoramento de efluentes.

No estado de Minas Gerais, aproximadamente 42% dos municípios que possuem ETE

não realiza o monitoramento de seus efluentes. O monitoramento é importante para a

manutenção da ETE, pois é capaz de avaliar a sua eficiência de tratamento, através da

análise de vários parâmetros de qualidade, definidos pela DN Conjunta COPAM/CERH

nº 1/2008.

No presente trabalho, avaliou-se apenas a realização ou não de monitoramento por

cada município, desconsiderando quais os parâmetros e frequência de análise, a

qualidade do efluente, o cumprimento do programa de monitoramento de efluentes e

a adequação dos laboratórios.

As ETES que possuem LO devem apresentar, na regularização, o relatório de

monitoramento, atendendo aos critérios estabelecidos pela Nota Técnica nº 2/2005

elaborada pela FEAM. Já as ETEs que possuem AAF, devem realizar o monitoramento,

mas não possuem um programa específico a seguir, bem como não têm a obrigação de

apresentá-lo ao órgão ambiental. Assim, os responsáveis por alguns desses

empreendimentos acabam não realizando o monitoramento.

Diretriz para o problema 5:

Com a intenção de tornar obrigatória, assim como para as ETEs que possuem LO, a

apresentação dos resultados do monitoramento de efluentes para as ETEs que

possuem AAF, sugere-se que seja feita uma padronização dos parâmetros e

frequências analisados.

feam

61

Para que essa padronização possua embasamento teórico, sugere-se a realização de

um questionário Delphi, que pesquisa a opinião de especialistas sobre o assunto.

A partir deste questionário será possível estabelecer, para as ETEs detentoras de AAF,

quais parâmetros devem ser analisados e em qual frequência. Já para o

monitoramento das ETEs que possuem LO, esta pesquisa pode ser base para uma

revisão dos parâmetros e frequências atualmente analisados.

Sugere-se o envio, para especialistas, da listagem dos atuais parâmetros e frequências

analisados para as ETEs com LO, para que eles opinem sobre a relevância de cada um e

sobre a possibilidade de utilizá-los para análise das ETEs com AAF.

Após obter as respostas dos especialistas, poderá ser elaborado um programa de

monitoramento para as ETEs detentoras de AAF, nos moldes da Nota Técnica nº

2/2005, que atualmente é utilizada para as ETE que possuem LO.

Problema 6: ETEs Desativadas.

Durante a etapa de diagnóstico identificou-se um total de 47 ETEs desativadas no

estado de Minas Gerais. Este fato constitui não só um problema ambiental, mas

também revela a aplicação inadequada de recursos públicos, pois além de não

tratarem o esgoto gerado pela população local, esses empreendimentos geralmente

são concebidos com recursos oriundos de órgãos públicos.

Em estudos realizados em municípios localizados nas bacias do Rio Piranga e na dos

afluentes Mineiros dos rios Mogi Guaçu e Pardo (FEAM, 2015 em andamento), alguns

representantes de prestadores de serviços de esgotamento sanitário relataram que o

motivo das ETEs se encontrarem nessa situação era principalmente devido a

dificuldades técnicas e financeiras na operação e manutenção desses

empreendimentos.

Três diretrizes foram então elaboradas para amenizar o problema. A primeira orienta

os prestadores de serviço de esgotamento sanitário no sentido da reativação dos

empreendimentos. As duas últimas têm por objetivo evitar com que o problema se

agrave e, consequentemente, que outras ETEs sejam desativadas.

feam

62

Diretriz 1 para o problema 6:

Orientação para a reativação das ETEs Desativadas.:

Sugere-se que o prestador de serviços de esgotamento sanitário, responsável pelo

gerenciamento das ETEs desativadas, avalie a viabilidade técnica e econômica de

reativação desses empreendimentos. Caso as unidades de tratamento de esgoto

encontrem-se em avançado estado de abandono e degradação deve ser avaliado a

implantação de uma nova ETE preferencialmente no local. Isso se justifica pelo fato da

infra-estrutura de direcionamento do esgoto (rede coletora, interceptores e estações

elevatórias) normalmente já estarem implantados no local. Além disso, a área de uma

ETE desativada constitui um passivo ambiental.

Para obter informações sobre os órgãos responsáveis por alocarem recursos

financeiros que podem ser destinados às reformas e melhorias das ETEs desativadas

orienta-se o prestador responsável pelo gerenciamento do empreendimento a

consultar o Guia Captação de Recursos elaborado pela FEAM. O mesmo encontra-se

disponível no seguinte sítio eletrônico:

http://www.feam.br/images/storIESM/minastrataesgoto/2013/novo/guia_captacao_d

e_recursos.pdf.

Diretriz 2 para o problema 6:

Reativação e Disseminação da “Oficina para Capacitação na Área de Sistemas de

Esgotamento Sanitário”:

Esta diretriz foi elaborada no sentido de amenizar as dificuldades de operação e

manutenção, qualificando os operadores de ETE. Como já mencionado, a operação e

manutenção inadequada podem contribuir, ao longo do tempo para a desativação do

empreendimento.

A promoção das “Oficinas para Capacitação na Área de Sistemas de Esgotamento

Sanitário” foi o resultado de um convênio estabelecido entre o Sistema Estadual de

Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sisema) e a Universidade Federal de Minas Gerais

(UFMG). Essa iniciativa configurou-se como uma das ações propostas no Projeto

feam

63

Estratégico de Revitalização da Bacia do Rio das Velhas: Meta 2014. As oficinas tiveram

como objetivo preparar profissionais na área operacional de sistemas de esgotamento

sanitário e cada uma delas foi composta por quatro módulos distintos, sendo eles:

a) Qualidade da água e controle da poluição (16 horas).

b) Operação e manutenção de sistemas simplificados de tratamento de esgotos (16

horas).

c) Amostragem, preservação e caracterização físico-química e microbiológica de

esgoto (24 horas).

d) Lodo gerado durante o tratamento de água e esgoto (16 horas).

Módulos distintos foram oferecidos a cada trimestre e, portanto, uma oficina completa

foi promovida a cada ano. Geralmente, cada módulo foi oferecido em uma cidade-pólo

diferente da bacia do rio das Velhas e foram abertas 25 vagas para os operadores de

ETE dos municípios próximos. Ressalta-se que as despesas dos participantes relativas

ao transporte, hospedagem e alimentação foram custeadas pelo convênio

estabelecido entre a UFMG e o Sisema.

Sugere-se que esse programa seja reativado e disseminado para outras bacias

hidrográficas beneficiando um maior número de municípios. Por meio da melhoria das

condições operacionais das ETEs, essas oficinas de capacitação irão contribuir para a

manutenção e conservação adequada das unidades de tratamento de esgotos e,

consequentemente, para que a ETE permaneça em operação.

Diretriz 3 para o problema 6:

Implantação da tarifação dos serviços de esgotamento sanitário:

Essa diretriz tem por objetivo garantir recursos financeiros adequados para a gestão,

manutenção e operação das ETEs, evitando a sua desativação. Em muitos municípios,

especialmente aqueles em que a prefeitura realiza diretamente a prestação dos

serviços de esgoto, não é realizado a tarifação. Nesses casos, os sistemas de

esgotamento sanitário são mantidos com outras receitas. Frequentemente, os

recursos aplicados são insuficientes para garantir a manutenção adequada da rede

feam

64

coletora e especialmente das ETEs. Desse modo, recomenda-se a tarifação dos serviços

de esgotamento sanitário nos municípios que não a realizam. A Lei Federal 11.445, de

5 de janeiro de 2007, assegura a sustentabilidade econômico-financeira dos serviços

públicos de saneamento instituindo a tarifação como principal ferramenta para essa

finalidade. Os recursos oriundos da tarifação devem ser aplicados na manutenção das

ETEs e da rede coletora, bem como na qualificação do corpo técnico responsável pela

gestão e operação do sistema de tratamento de esgotos.

Tendo em vista o aumento dos custos financeiros para o usuário com a implantação da

tarifação dos serviços de esgotamento sanitário, recomenda-se que o prestador desse

serviço realize campanhas de conscientização sobre a importância do tratamento de

esgotos para o meio ambiente e para saúde humana.

Problema 7: A presença de 57 ETEs em operação sem regularização ambiental.

Lançado no ano de 2006, pela Fundação Estadual de Meio Ambiente (FEAM) o

programa Minas Trata Esgoto vem realizando, desde a sua implementação, um

diagnóstico sobre a situação do esgotamento sanitário no estado de Minas Gerais. No

entanto, o presente estudo foi o primeiro a levantar as informações sobre os sistemas

de tratamento de esgotos irregulares (regularização ambiental ausente ou vencida).

Em consulta ao SIAM, identificou-se, em todo estado de Minas Gerais, que 57 ETEs

encontram-se nessa situação (item 4.4, etapa de diagnóstico), o que corresponde a

aproximadamente 17% dos empreendimentos em operação no Estado. Uma diretriz

foi então elaborada no sentido de reduzir o número de empreendimentos que operam

fora das condições legalmente vigentes.

Diretriz para o problema 7:

Notificação às SUPRAMs sobre a existência de ETEs em operação sem regularização

ambiental:

A existência de ETE operando sem regularização ambiental (processo ambiental

ausente ou vencido) foi identificado na área de abrangência das nove SUPRAMs. Por

meio da relação dos empreendimentos irregulares (Tabela 6.2) e suas características

feam

65

de identificação (município e prestador de serviço responsável pelo gerenciamento da

ETE), os setores responsáveis pela fiscalização e licenciamento das SUPRAMs tomarão

conhecimento sobre a existência desses empreendimentos.

Desse modo, sugere-se que as SUPRAMs responsáveis pela jurisdição dos municípios

em que as ETEs em situação irregular foram identificadas notifiquem os prestadores de

serviço para que estes requeiram a regularização ambiental dos empreendimentos.

feam

66

Tabela 6.2 - ETEs sem regularizações ambientais nas áreas de abrangência das SUPRAMs

SUPRAM Identificação da ETE Município Responsável pelo gerenciamento

Alto São Francisco

ETE 1 Abaeté Prefeitura de Abaeté

ETE 2 Abaeté Prefeitura de Abaeté

ETE Araçaí Araçaí Prefeitura de Araçaí

ETE Várzea das Flores Carmopólis de Minas SESAN

ETE Várzea das Palmeiras Carmopólis de Minas SESAN

ETE Santo Antônio de Campos

Divinópolis Copasa

ETE Maravilhas Maravilhas Prefeitura de Maravilhas

ETE Pequi Pequi Prefeitura de Pequi

ETE Vargem Bonita Vargem Bonita Prefeitura de Vargem Bonita

Central

ETE Augusto de Lima Augusto de Lima Prefeitura de Augusto de Lima

ETE Cedrolândia Caetanópolis Prefeitura de Caetanópolis

ETE Caranaíba Caranaíba Prefeitura de Caranaíba

ETE Sede Confins Copasa

ETE Aeroporto Confins Copasa

ETE Florestal Florestal Prefeitura de Florestal

ETE Fortuna de Minas Fortuna de Minas Prefeitura de Fortuna de Minas

ETE Jequitibá Jequitibá Prefeitura de Jequitibá

Jequitinhonha

ETE Felisburgo Copasa

ETE Rubin Prefeitura de Rubin

ETE Sede Senador Modestino Gonçalves Prefeitura de Senador Modestino Gonçalves

ETE Veredinha Veredinha Copanor

Leste de Minas

ETE Itanhomi Prefeitura de Itanhomi

Tanque séptico 1 João Monlevade DAE João Monlevade

Tanque séptico 2 João Monlevade DAE João Monlevade

ETE Ladainha Ladainha Copanor

feam

67

ETE 1 Periquito Prefeitura de Periquito

ETE 2 Periquito Prefeitura de Periquito

ETE São Félix de Minas São Félix de Minas Prefeitura de São Félix de Minas

ETE Sede Senhora do Porto Prefeitura de Senhora do Porto

ETE Tumiritinga Prefeitura de Tumiritinga

Noroeste de Minas ETE Natalândia Prefeitura de Natalândia

ETE Urucuia Urucuia Prefeitura de Urucuia

Norte de Minas ETE Fundação Hospitalar Pirapora SAAE Pirapora

Sul de Minas

ETE Jardim Europa Andradas Prefeitura de Andradas

ETE Distrito Industrial Cambuí SAAE Cambuí

ETE Bairro dos Vazes Cambuí SAAE Cambuí

ETE Fazenda Espinheiros Coqueiral SAAE Coqueiral

ETE Distrito de Frei Eustáquio

Coqueiral SAAE Coqueiral

ETE Ijaci Ijaci Prefeitura de Ijaci

ETE Bartolan Poços de Caldas DMAE Poços de Caldas

ETE de Pontalete Três Pontas SAAE Três Pontas

Triângulo Mineiro ETE Gurinhatã Prefeitura de Gurinhatã

Zona da Mata

ETE Granada Abre Campo Brookfield Zona da Mata Geração S/A

ETE Araponga Araponga Prefeitura de Araponga

ETE Pinheiros Altos Piranga Prefeitura de Piranga

ETE Porto Firme Porto Firme Prefeitura de Porto Firme

ETE Bicuíba Raul Soares SAAE Raul Soares

ETE Alto Asilo Recreio SAAE Recreio

ETE Rio Melo Rio Espera Prefeitura de Rio Espera

ETE Violeira Viçosa SAAE Viçosa

ETE Romão dos Reis Viçosa SAAE Viçosa

feam

68

7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE - FEAM. Nota Técnica DIMOG nº 002, de 16 de novembro de 2005. Programa de monitoramento de efluentes líquidos, águas superficiais e águas subterrâneas associadas à estação de tratamento de esgoto - ETE municipal. Belo Horizonte, 16 nov. 2005.

FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE - FEAM. Plano para Incremento do Percentual de Tratamento de Esgotos Sanitários na bacia hidrográfica do Rio Paraopeba. Belo Horizonte, 2011. 515 p.

FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE - FEAM. Guia para captação de recursos para investimento em esgotamento sanitário. Belo Horizonte, 2013. 66 p.

FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE - FEAM. Plano para Incremento do Percentual de Tratamento de Esgotos Sanitários na bacia hidrográfica do Rio Piracicaba. Belo Horizonte, 2013. 347 p.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE. Censo demográfico 2010. Disponível em: http://www.censo2010.ibge.gov.br. Acesso em: 02 de março de 2015.

MINAS GERAIS. Deliberação Normativa COPAM nº 74, de 09 de setembro de 2004. Estabelece critérios para classificação, segundo o porte e potencial poluidor, de empreendimentos e atividades modificadoras do meio ambiente passíveis de autorização ou de licenciamento ambiental no nível estadual, determina normas para indenização dos custos de análise de pedidos de autorização e de licenciamento ambiental, e dá outras providências. Diário Oficial de Minas Gerais: Diário do Executivo, Belo Horizonte, 02 out. 2004. Disponível em: http://www.iof.mg.gov.br/index.php?/executivo.html. Acesso em: 20 mai. 2015.

MINAS GERAIS. Deliberação Normativa COPAM nº 96, de 12 de abril de 2006. Convoca municípios para o licenciamento ambiental de sistema de tratamento de esgotos e dá outras providências. Diário Oficial de Minas Gerais: Diário do Executivo, Belo Horizonte, 25 abr. 2006. Disponível em: http://www.iof.mg.gov.br/index.php?/executivo.html. Acesso em: 15 jan. 2015.

MINAS GERAIS. Deliberação Normativa Conjunta COPAM/CERH-MG nº 01, de 05 de maio de 2008. Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências. Diário Oficial de Minas Gerais: Diário do Executivo, Belo Horizonte, 20 mai. 2008. Disponível em: http://www.iof.mg.gov.br/index.php?/executivo.html. Acesso em: 03 jun. 2015.

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69

MINAS GERAIS. Decreto Estadual nº 44.844, de 25 de junho de 2008. Estabelece normas para licenciamento ambiental e autorização ambiental de funcionamento, tipifica e classifica infrações às normas de proteção ao meio ambiente e aos recursos hídricos e estabelece procedimentos administrativos de fiscalização e aplicação das penalidades. Diário Oficial de Minas Gerais: Diário Executivo, Belo Horizonte, 26 jun. 2008. Disponível em: http://www.iof.mg.gov.br/index.php?/executivo.html. Acesso em: 15 jan. 2015.

MINAS GERAIS. Deliberação Normativa COPAM nº 128, de 27 de novembro de 2008. Altera os prazos estabelecidos pela Deliberação Normativa COPAM nº 96/2006 que convoca municípios para o licenciamento ambiental de sistema de tratamento de esgotos e dá outras providências. Diário Oficial de Minas Gerais: Diário do Executivo, Belo Horizonte, 29 nov. 2008. Disponível em: http://www.iof.mg.gov.br/index.php?/executivo.html. Acesso em: 15 jan. 2015.

MINAS GERAIS. Lei nº 18.030, de 12 de janeiro de 2009. Dispõe sobre a distribuição da parcela da receita do produto da arrecadação do ICMS pertencente aos Municípios. Diário Oficial de Minas Gerais: Diário do Executivo, Belo Horizonte, 13 jan.2009. Disponível em: http://www.fazenda.mg.gov.br/empresas/legislação_tributária/leis/2009/l18030.html. Acesso em: 17 mar. 2015.

MINAS GERAIS. Decreto Estadual Nº 45824, 20 de dezembro de 2011. Dispõe sobre a organização da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. Diário Oficial de Minas Gerais: Diário do Executivo, Belo Horizonte, 20 dez. 2011. Disponível em: http://www.iof.mg.gov.br/index.php?/executivo.html. Acesso em: 25 mai. 2015.

PLANSAB. Plano Nacional de Saneamento Básico 2013. Brasília, 2013. 173 p.

PNSB. Pesquisa Nacional de Saneamento Básico 2008. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Rio de Janeiro, 2010. 219 p.

SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL – SEMAD. Superintendências Regionais de Regularização Ambiental (SUPRAM). Belo Horizonte, 2015. Disponívem em: http://www.meioambiente.mg.gov.br/suprams-regionais. Acesso em: 26 mar. 2015.

TEIXEIRA, J.C; GUILHERMINO, R. L. Análise da associação entre saneamento e saúde nos estados brasileiros, empregando dados secundários do banco de dados indicadores e dados básicos para a saúde 2003 – IDB 2003. Revista Engenharia Sanitária e Ambiental, v.11, 2006. 277-282 p.

feam

70

8 APÊNDICE

8.1 Tabela cálculo do IESM

Tabela 8.1 - Valores do IESM obtidos pelos municípios mineiros, bem como dos indicadores e subindicadores que o compõe.

Município

Indicadores/subindicadores

IESM PC PT ER DN ME IE

34 37 13 6 6 4

Abadia dos Dourados 30,60 0,00 0 6 0 0 36,60

Abaeté 34,00 24,05 0 6 0 0 64,05

Abre Campo 18,42 3,07 0 0 0 0 21,49

Acaiaca 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

Açucena 34,00 0,00 0 0 0 0 34,00

Água Boa 32,30 0,00 0 6 0 0 38,30

Água Comprida 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

Aguanil 0,00 0,00 0 0 0 0 0,00

Águas Formosas 27,20 0,00 0 6 0 0 33,20

Águas Vermelhas 17,35 18,88 13 6 6 4 65,22

Aimorés 32,64 25,90 13 0 6 0 77,54

Aiuruoca 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

Alagoa 29,85 0,00 0 6 0 0 35,85

Albertina 33,66 0,00 0 6 0 0 39,66

Além Paraíba 0,00 0,00 0 0 0 0 0,00

Alfenas 34,00 35,52 13 6 6 4 98,52

Alfredo Vasconcelos 0,00 0,00 0 0 0 0 0,00

Almenara 34,00 37,00 13 6 6 4 100,00

Alpercata 0,00 0,00 0 0 0 0 0,00

Alpinópolis 33,32 0,00 0 6 0 0 39,32

Alterosa 34,00 37,00 13 6 0 4 94,00

Alto Caparaó 0,00 0,00 0 0 0 0 0,00

Alto Jequitibá 33,32 0,00 0 6 0 0 39,32

Alto Rio Doce 24,70 0,00 0 6 0 0 30,70

Alvarenga 20,40 0,00 0 6 0 0 26,40

Alvinópolis 30,75 0,00 0 6 0 0 36,75

Alvorada de Minas 32,30 0,00 0 6 0 0 38,30

Amparo do Serra 30,28 0,00 0 0 0 0 30,28

Andradas 34,00 2,70 0 0 0 0 36,70

Andrelândia 0,00 0,00 0 0 0 0 0,00

Angelândia 33,66 0,00 0 6 0 0 39,66

Antônio Carlos 27,20 0,00 0 6 0 0 33,20

Antônio Dias 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

Antônio Prado de Minas 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

feam

71

Município

Indicadores/subindicadores

IESM PC PT ER DN ME IE

34 37 13 6 6 4

Araçaí 27,20 29,60 0 6 0 0 62,80

Aracitaba 0,00 0,00 0 0 0 0 0,00

Araçuaí 25,50 22,20 13 0 6 4 70,70

Araguari 31,96 4,12 13 0 6 0 55,08

Arantina 34,00 0,00 0 0 0 0 34,00

Araponga 32,30 25,90 0 6 0 0 64,20

Araporã 33,32 0,00 0 6 0 0 39,32

Arapuá 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

Araújos 33,49 36,45 13 6 6 4 98,94

Araxá 32,87 35,77 13 6 6 4 97,64

Arceburgo 31,88 0,00 0 6 0 0 37,88

Arcos 27,90 30,36 13 6 6 4 87,26

Areado 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

Argirita 0,00 0,00 0 6 0 0 6,00

Aricanduva 32,30 0,00 0 6 0 0 38,30

Arinos 25,84 28,12 13 6 6 4 82,96

Astolfo Dutra 30,60 0,00 0 6 0 0 36,60

Ataléia 17,63 0,00 0 6 0 0 23,63

Augusto de Lima 5,10 0,00 0 0 0 0 5,10

Baependi 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

Baldim 27,88 0,00 0 6 0 0 33,88

Bambuí 32,30 0,00 0 6 0 0 38,30

Bandeira 16,21 0,00 0 6 0 0 22,21

Bandeira do Sul 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

Barão de Cocais 33,32 0,00 0 0 0 0 33,32

Barão de Monte Alto 33,66 0,00 0 6 0 0 39,66

Barbacena 30,58 3,98 13 0 6 0 53,56

Barra Longa 33,13 0,00 0 6 0 0 39,13

Barroso 28,90 3,70 13 6 0 0 51,60

Bela Vista de Minas 27,20 0,00 0 6 0 0 33,20

Belmiro Braga 30,60 0,00 0 0 0 0 30,60

Belo Horizonte 32,30 31,39 13 6 6 4 92,69

Belo Oriente 32,30 0,00 0 6 0 0 38,30

Belo Vale 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

Berilo 27,20 29,60 13 6 0 0 75,80

Berizal 20,40 0,00 0 6 0 0 26,40

Bertópolis 0,00 0,00 0 6 0 0 6,00

Betim 25,27 22,69 13 0 6 4 70,96

Bias Fortes 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

Bicas 0,00 0,00 0 6 0 0 6,00

feam

72

Município

Indicadores/subindicadores

IESM PC PT ER DN ME IE

34 37 13 6 6 4

Biquinhas 0,00 0,00 0 6 0 0 6,00

Boa Esperança 34,00 37,00 13 6 6 4 100,00

Bocaina de Minas 20,40 0,00 0 6 0 0 26,40

Bocaiúva 0,00 0,00 0 0 0 0 0,00

Bom Despacho 32,31 29,60 13 6 6 0 86,91

Bom Jardim de Minas 33,66 0,00 0 0 0 0 33,66

Bom Jesus da Penha 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

Bom Jesus do Amparo 34,00 35,26 13 6 6 4 98,26

Bom Jesus do Galho 27,81 0,00 0 6 0 0 33,81

Bom Repouso 34,00 37,00 13 6 6 4 100,00

Bom Sucesso 33,32 36,26 13 6 6 4 98,58

Bonfim 22,84 0,00 0 6 0 0 28,84

Bonfinópolis de Minas 28,90 0,00 0 6 0 0 34,90

Bonito de Minas 0,00 0,00 0 6 0 0 6,00

Borda da Mata 34,00 0,27 13 6 6 0 59,27

Botelhos 28,90 0,00 0 6 0 0 34,90

Botumirim 32,60 35,48 13 6 0 4 91,07

Brás Pires 27,20 0,00 0 6 0 0 33,20

Brasilândia de Minas 0,00 0,00 0 0 0 0 0,00

Brasília de Minas 29,24 31,82 13 6 0 4 84,06

Brasópolis 32,64 0,00 0 6 0 0 38,64

Braúnas 11,39 0,00 0 6 0 0 17,39

Brumadinho 33,32 0,00 0 6 0 0 39,32

Bueno Brandão 0,00 0,00 0 6 0 0 6,00

Buenópolis 18,70 20,35 13 6 6 4 68,05

Bugre 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

Buritis 13,12 14,27 13 0 0 0 40,39

Buritizeiro 0,00 0,00 0 0 0 0 0,00

Cabeceira Grande 0,00 0,00 0 6 0 0 6,00

Cabo Verde 31,14 18,87 13 6 6 4 79,01

Cachoeira da Prata 34,00 14,80 13 0 0 0 61,80

Cachoeira de Minas 0,00 0,00 0 6 0 0 6,00

Cachoeira de Pajeú 24,68 0,00 0 6 0 0 30,68

Cachoeira Dourada 34,00 37,00 13 6 6 4 100,00

Caetanópolis 27,20 0,37 0 6 0 0 33,57

Caeté 30,60 1,11 13 0 0 0 44,71

Caiana 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

Cajuri 22,39 0,00 0 6 0 0 28,39

Caldas 31,28 0,00 0 6 0 0 37,28

Camacho 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

feam

73

Município

Indicadores/subindicadores

IESM PC PT ER DN ME IE

34 37 13 6 6 4

Camanducaia 29,24 0,00 0 6 0 0 35,24

Cambuí 34,00 2,48 0 6 6 0 48,48

Cambuquira 32,30 0,00 0 6 0 0 38,30

Campanário 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

Campanha 32,83 0,00 0 6 0 0 38,83

Campestre 13,60 0,00 0 6 0 0 19,60

Campina Verde 33,66 31,45 13 6 6 4 94,11

Campo Azul 0,00 0,00 0 6 0 0 6,00

Campo Belo 33,66 0,00 0 0 0 0 33,66

Campo do Meio 34,00 37,00 13 6 6 4 100,00

Campo Florido 20,40 0,00 0 6 0 0 26,40

Campos Altos 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

Campos Gerais 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

Cana Verde 34,00 37,00 13 6 0 4 94,00

Canaã 30,60 0,00 0 6 0 0 36,60

Canápolis 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

Candeias 33,49 0,00 0 6 0 0 39,49

Cantagalo 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

Caparaó 0,00 0,00 0 0 0 0 0,00

Capela Nova 20,40 0,00 0 0 0 0 20,40

Capelinha 0,00 0,00 0 0 0 0 0,00

Capetinga 3,75 4,08 13 0 0 0 20,82

Capim Branco 0,00 0,00 0 6 0 0 6,00

Capinópolis 16,32 0,00 0 6 0 0 22,32

Capitão Andrade 34,00 37,00 13 6 0 4 94,00

Capitão Enéas 0,00 0,00 0 0 0 0 0,00

Capitólio 0,00 0,00 0 0 0 0 0,00

Caputira 32,30 0,00 0 6 0 0 38,30

Caraí 0,00 0,00 0 6 0 0 6,00

Caranaíba 34,00 22,20 0 6 0 0 62,20

Carandaí 33,29 2,29 13 6 0 0 54,59

Carangola 6,09 6,63 13 0 6 0 31,72

Caratinga 27,00 0,00 0 0 0 0 27,00

Carbonita 25,50 27,75 13 6 6 4 82,25

Careaçu 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

Carlos Chagas 28,41 30,92 13 6 6 4 88,33

Carmésia 34,00 36,92 13 6 0 4 93,92

Carmo da Cachoeira 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

Carmo da Mata 33,66 0,00 0 6 0 0 39,66

Carmo de Minas 33,32 0,00 0 0 0 0 33,32

feam

74

Município

Indicadores/subindicadores

IESM PC PT ER DN ME IE

34 37 13 6 6 4

Carmo do Cajuru 31,28 0,00 0 0 0 0 31,28

Carmo do Paranaíba 0,00 0,00 0 0 0 0 0,00

Carmo do Rio Claro 30,60 0,00 0 6 0 0 36,60

Carmópolis de Minas 34,00 25,90 0 6 0 0 65,90

Carneirinho 29,24 31,82 13 6 6 4 90,06

Carrancas 27,20 0,00 0 6 0 0 33,20

Carvalhópolis 0,00 0,00 0 0 0 0 0,00

Carvalhos 23,80 0,00 0 6 0 0 29,80

Casa Grande 33,32 0,00 0 6 0 0 39,32

Cascalho Rico 23,12 0,00 0 6 0 0 29,12

Cássia 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

Cataguases 0,00 0,00 0 0 0 0 0,00

Catas Altas 34,00 36,26 13 6 0 4 93,26

Catas Altas da Noruega 29,24 0,00 0 6 0 0 35,24

Catuji 30,60 0,00 0 6 0 0 36,60

Catuti 32,64 35,52 13 6 6 4 97,16

Caxambu 32,16 34,99 13 6 6 4 96,15

Cedro do Abaeté 13,60 0,00 0 6 0 0 19,60

Central de Minas 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

Centralina 17,00 0,00 0 6 0 0 23,00

Chácara 0,00 0,00 0 0 0 0 0,00

Chalé 0,00 0,00 0 0 0 0 0,00

Chapada do Norte 17,00 0,00 0 6 0 0 23,00

Chapada Gaúcha 0,00 0,00 0 6 0 0 6,00

Chiador 3,40 0,00 0 0 0 0 3,40

Cipotânea 3,40 0,00 0 6 0 0 9,40

Claraval 0,00 0,00 0 0 0 0 0,00

Claro dos Poções 18,49 20,12 13 6 0 4 61,60

Cláudio 29,91 22,20 13 6 6 4 81,11

Coimbra 23,80 0,00 0 0 0 0 23,80

Coluna 30,60 0,00 0 6 0 0 36,60

Comendador Gomes 27,20 29,60 13 6 0 4 79,80

Comercinho 23,80 0,00 0 6 0 0 29,80

Conceição da Aparecida 30,60 33,30 13 6 0 4 86,90

Conceição da Barra de Minas 18,70 20,35 13 6 6 4 68,05

Conceição das Alagoas 30,93 0,00 0 6 0 0 36,93

Conceição das Pedras 0,00 0,00 0 0 0 0 0,00

Conceição de Ipanema 0,00 0,00 0 0 0 0 0,00

Conceição do Mato Dentro 26,50 28,84 13 0 6 4 78,34

Conceição do Pará 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

feam

75

Município

Indicadores/subindicadores

IESM PC PT ER DN ME IE

34 37 13 6 6 4

Conceição do Rio Verde 33,66 0,00 0 6 0 0 39,66

Conceição dos Ouros 33,32 0,00 0 6 0 0 39,32

Cônego Marinho 0,00 0,00 0 6 0 0 6,00

Confins 34,00 37,00 0 6 0 0 77,00

Congonhal 31,96 0,00 0 6 0 0 37,96

Congonhas 27,20 0,00 0 0 0 0 27,20

Congonhas do Norte 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

Conquista 32,16 35,00 13 6 0 4 90,17

Conselheiro Lafaiete 29,35 14,19 13 0 6 0 62,53

Conselheiro Pena 32,98 4,33 13 0 0 0 50,31

Consolação 0,00 0,00 0 6 0 0 6,00

Contagem 29,55 32,15 13 6 6 4 90,70

Coqueiral 34,00 15,56 0 0 0 0 49,56

Coração de Jesus 17,68 19,24 13 6 6 4 65,92

Cordisburgo 18,70 20,35 13 6 6 4 68,05

Cordislândia 33,66 0,00 0 6 0 0 39,66

Corinto 23,35 25,41 13 0 6 4 71,76

Coroaci 32,98 0,00 0 6 0 0 38,98

Coromandel 32,30 0,00 0 0 0 0 32,30

Coronel Fabriciano 29,47 0,00 0 0 0 0 29,47

Coronel Murta 27,54 29,97 13 6 0 4 80,51

Coronel Pacheco 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

Coronel Xavier Chaves 34,00 0,00 0 0 0 0 34,00

Córrego Danta 0,00 0,00 0 0 0 0 0,00

Córrego do Bom Jesus 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

Córrego Fundo 30,60 33,30 13 6 6 4 92,90

Córrego Novo 30,60 0,00 0 6 0 0 36,60

Couto de Magalhães de Minas 27,20 0,00 0 6 0 0 33,20

Crisólita 27,20 0,00 0 6 0 0 33,20

Cristais 0,00 0,00 0 6 0 0 6,00

Cristália 28,31 30,81 13 6 6 4 88,12

Cristiano Otoni 30,31 0,00 0 6 0 0 36,31

Cristina 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

Crucilândia 32,30 0,00 0 0 0 0 32,30

Cruzeiro da Fortaleza 0,00 0,00 0 0 0 0 0,00

Cruzília 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

Cuparaque 28,90 0,00 0 6 0 0 34,90

Curral de Dentro 20,40 0,00 0 6 0 0 26,40

Curvelo 28,22 30,71 13 6 6 4 87,93

Datas 23,12 25,16 13 6 0 4 71,28

feam

76

Município

Indicadores/subindicadores

IESM PC PT ER DN ME IE

34 37 13 6 6 4

Delfim Moreira 27,20 0,00 0 0 0 0 27,20

Delfinópolis 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

Delta 28,80 0,00 0 6 0 0 34,80

Descoberto 32,98 0,00 0 6 0 0 38,98

Desterro de Entre Rios 32,30 0,00 0 6 0 0 38,30

Desterro do Melo 27,20 29,60 13 6 6 4 85,80

Diamantina 26,46 0,00 0 0 0 0 26,46

Diogo de Vasconcelos 13,60 0,00 0 0 0 0 13,60

Dionísio 32,30 0,00 0 6 0 0 38,30

Divinésia 34,00 0,00 0 0 0 0 34,00

Divino 23,80 0,00 0 6 0 0 29,80

Divino das Laranjeiras 30,60 0,00 0 6 0 0 36,60

Divinolândia de Minas 33,32 0,00 0 6 0 0 39,32

Divinópolis 28,90 0,17 13 0 0 0 42,07

Divisa Alegre 1,70 0,00 0 6 0 0 7,70

Divisa Nova 32,30 0,00 0 6 0 0 38,30

Divisópolis 20,40 11,03 13 6 0 0 50,43

Dom Bosco 0,00 0,00 0 0 0 0 0,00

Dom Cavati 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

Dom Joaquim 31,96 0,00 0 6 0 0 37,96

Dom Silvério 34,00 0,00 0 0 0 0 34,00

Dom Viçoso 34,00 0,00 0 0 0 0 34,00

Dona Euzébia 0,00 0,00 0 0 0 0 0,00

Dores de Campos 33,66 0,00 0 0 0 0 33,66

Dores de Guanhães 0,00 0,00 0 6 0 0 6,00

Dores do Indaiá 34,00 37,00 13 6 6 4 100,00

Dores do Turvo 34,00 0,00 0 0 0 0 34,00

Doresópolis 34,00 37,00 13 6 6 0 96,00

Douradoquara 27,20 0,00 0 0 0 0 27,20

Durandé 0,00 0,00 0 0 0 0 0,00

Elói Mendes 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

Engenheiro Caldas 27,54 0,00 0 6 0 0 33,54

Engenheiro Navarro 32,30 19,14 13 6 0 4 74,44

Entre Folhas 28,90 0,00 0 6 0 0 34,90

Entre Rios de Minas 27,20 0,00 0 6 0 0 33,20

Ervália 23,80 0,00 0 6 0 0 29,80

Esmeraldas 11,90 0,00 0 0 0 0 11,90

Espera Feliz 23,80 0,00 0 6 0 0 29,80

Espinosa 0,00 0,00 0 0 0 0 0,00

Espírito Santo do Dourado 0,00 0,00 0 0 0 0 0,00

feam

77

Município

Indicadores/subindicadores

IESM PC PT ER DN ME IE

34 37 13 6 6 4

Estiva 33,66 0,00 0 6 0 0 39,66

Estrela Dalva 0,00 0,00 0 0 0 0 0,00

Estrela do Indaiá 17,34 0,00 0 6 0 0 23,34

Estrela do Sul 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

Eugenópolis 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

Ewbank da Câmara 27,20 0,00 0 6 0 0 33,20

Extrema 29,45 0,13 13 6 0 0 48,58

Fama 17,68 0,00 0 6 0 0 23,68

Faria Lemos 0,00 0,00 0 0 0 0 0,00

Felício dos Santos 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

Felisburgo 27,20 7,40 0 6 0 0 40,60

Felixlândia 8,50 0,00 0 6 0 0 14,50

Fernandes Tourinho 34,00 37,00 13 6 6 4 100,00

Ferros 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

Fervedouro 30,60 0,00 0 6 0 0 36,60

Florestal 33,66 36,63 0 6 0 0 76,29

Formiga 0,00 0,00 0 0 0 0 0,00

Formoso 0,00 0,00 0 6 0 0 6,00

Fortaleza de Minas 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

Fortuna de Minas 20,40 18,50 0 6 0 0 44,90

Francisco Badaró 1,70 0,00 0 6 0 0 7,70

Francisco Dumont 31,91 34,72 13 6 0 4 89,63

Francisco Sá 0,00 0,00 0 0 0 0 0,00

Franciscópolis 30,60 0,00 0 6 0 0 36,60

Frei Gaspar 32,30 0,00 0 6 0 0 38,30

Frei Inocêncio 32,98 0,00 0 6 0 0 38,98

Frei Lagonegro 6,80 0,00 0 6 0 0 12,80

Fronteira 27,20 0,00 0 6 0 0 33,20

Fronteira dos Vales 28,19 0,00 0 6 0 0 34,19

Fruta de Leite 0,00 0,00 0 6 0 0 6,00

Frutal 34,00 37,00 13 6 6 4 100,00

Funilândia 27,20 29,60 13 6 6 4 85,80

Galiléia 32,30 0,00 0 6 0 0 38,30

Gameleiras 0,00 0,00 0 6 0 0 6,00

Glaucilândia 22,94 24,96 13 6 6 4 76,90

Goiabeira 34,00 37,00 13 6 0 4 94,00

Goianá 32,30 0,00 0 0 0 0 32,30

Gonçalves 27,88 30,34 13 6 6 4 87,22

Gonzaga 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

Gouveia 23,80 0,00 0 6 0 0 29,80

feam

78

Município

Indicadores/subindicadores

IESM PC PT ER DN ME IE

34 37 13 6 6 4

Governador Valadares 33,32 0,00 0 0 0 0 33,32

Grão Mogol 20,73 22,56 13 6 6 4 72,30

Grupiara 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

Guanhães 26,52 3,70 13 0 6 0 49,22

Guapé 32,98 0,00 0 6 0 0 38,98

Guaraciaba 25,50 0,00 0 6 0 0 31,50

Guaraciama 0,00 0,00 0 6 0 0 6,00

Guaranésia 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

Guarani 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

Guarará 0,00 0,00 0 6 0 0 6,00

Guarda-Mor 34,00 37,00 13 6 6 4 100,00

Guaxupé 25,50 0,00 0 0 0 0 25,50

Guidoval 0,00 0,00 0 6 0 0 6,00

Guimarânia 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

Guiricema 34,00 0,00 0 0 0 0 34,00

Gurinhatã 34,00 37,00 0 6 0 0 77,00

Heliodora 0,00 0,00 0 6 0 0 6,00

Iapu 22,10 0,00 0 6 0 0 28,10

Ibertioga 34,00 29,60 13 6 6 4 92,60

Ibiá 31,28 0,00 0 6 0 0 37,28

Ibiaí 0,00 0,00 0 6 0 0 6,00

Ibiracatu 0,00 0,00 0 6 0 0 6,00

Ibiraci 0,00 0,00 0 6 0 0 6,00

Ibirité 29,58 0,00 0 0 0 0 29,58

Ibitiúra de Minas 32,30 0,00 0 6 0 0 38,30

Ibituruna 0,00 0,00 0 0 0 0 0,00

Icaraí de Minas 13,36 13,48 13 6 6 0 51,83

Igarapé 10,20 0,00 0 0 0 0 10,20

Igaratinga 34,00 7,40 13 6 0 0 60,40

Iguatama 0,00 0,00 0 0 0 0 0,00

Ijaci 27,20 29,60 0 6 0 0 62,80

Ilicínea 32,64 0,00 0 6 0 0 38,64

Imbé de Minas 30,60 0,00 0 6 0 0 36,60

Inconfidentes 33,32 0,00 0 0 0 0 33,32

Indaiabira 20,62 22,44 0 6 6 0 55,07

Indianópolis 33,66 0,00 0 6 0 0 39,66

Ingaí 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

Inhapim 19,38 0,00 0 6 0 0 25,38

Inhaúma 31,57 34,36 13 6 0 4 88,93

Inimutaba 23,80 0,00 0 0 0 0 23,80

feam

79

Município

Indicadores/subindicadores

IESM PC PT ER DN ME IE

34 37 13 6 6 4

Ipaba 28,90 0,00 0 0 0 0 28,90

Ipanema 30,60 0,00 0 6 0 0 36,60

Ipatinga 33,99 36,99 13 6 6 4 96,99

Ipiaçu 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

Ipuiúna 33,32 0,00 0 0 0 0 33,32

Iraí de Minas 23,80 0,00 0 0 0 0 23,80

Itabira 33,66 19,24 13 0 6 0 71,90

Itabirinha 5,75 6,26 13 6 0 0 31,01

Itabirito 32,64 21,35 13 0 6 0 72,99

Itacambira 3,40 0,00 0 6 0 0 9,40

Itacarambi 10,00 10,67 13 6 6 0 45,67

Itaguara 34,00 37,00 13 6 0 4 94,00

Itaipé 30,60 0,00 0 6 0 0 36,60

Itajubá 33,66 32,69 13 6 6 4 95,35

Itamarandiba 0,00 0,00 0 0 0 0 0,00

Itamarati de Minas 0,00 0,00 0 0 0 0 0,00

Itambacuri 0,00 0,00 0 0 0 0 0,00

Itambé do Mato Dentro 33,83 36,82 13 6 0 4 93,65

Itamogi 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

Itamonte 0,00 0,00 0 0 0 0 0,00

Itanhandu 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

Itanhomi 27,20 1,85 0 6 0 0 35,05

Itaobim 15,26 16,60 13 6 6 0 56,86

Itapagipe 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

Itapecerica 30,84 30,37 13 6 0 4 84,22

Itapeva 0,00 0,00 0 0 0 0 0,00

Itatiaiuçu 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

Itaú de Minas 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

Itaúna 34,00 0,00 0 0 0 0 34,00

Itaverava 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

Itinga 30,60 33,30 13 6 6 4 92,90

Itueta 34,00 37,00 13 6 0 4 94,00

Ituiutaba 33,93 35,89 13 6 6 0 94,82

Itumirim 0,00 0,00 0 0 0 0 0,00

Iturama 34,00 37,00 13 6 6 0 96,00

Itutinga 0,00 0,00 0 0 0 0 0,00

Jaboticatubas 30,60 0,00 0 6 0 0 36,60

Jacinto 15,30 0,00 0 6 0 0 21,30

Jacuí 32,30 0,00 0 6 0 0 38,30

Jacutinga 33,66 0,00 0 6 0 0 39,66

feam

80

Município

Indicadores/subindicadores

IESM PC PT ER DN ME IE

34 37 13 6 6 4

Jaguaraçu 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

Jaíba 18,97 20,64 13 6 6 4 68,61

Jampruca 32,30 0,00 0 6 0 0 38,30

Janaúba 32,98 35,89 0 0 6 0 74,87

Januária 12,58 6,29 13 0 6 0 37,87

Japaraíba 22,10 24,05 13 6 0 4 69,15

Japonvar 0,00 0,00 0 6 0 0 6,00

Jeceaba 28,90 0,00 0 6 0 0 34,90

Jenipapo de Minas 20,40 22,20 13 6 6 4 71,60

Jequeri 29,90 0,00 0 0 0 0 29,90

Jequitaí 34,00 37,00 13 6 0 4 94,00

Jequitibá 21,76 23,68 0 0 0 0 45,44

Jequitinhonha 0,00 0,00 0 0 0 0 0,00

Jesuânia 33,66 0,00 0 6 0 0 39,66

Joaíma 30,60 31,31 13 6 6 4 90,91

Joanésia 32,98 0,00 0 6 0 0 38,98

João Monlevade 33,66 0,21 0 0 0 0 33,87

João Pinheiro 33,70 36,68 13 6 6 4 99,38

Joaquim Felício 17,00 0,00 0 6 0 0 23,00

Jordânia 30,60 0,00 0 6 0 0 36,60

José Gonçalves de Minas 34,00 37,00 13 6 6 4 100,00

José Raydan 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

Josenópolis 34,00 37,00 13 6 6 4 100,00

Juatuba 23,80 11,10 13 6 6 0 59,90

Juiz de Fora 33,42 3,03 13 0 6 0 55,46

Juramento 20,40 22,20 13 6 6 4 71,60

Juruaia 17,00 0,00 0 6 0 0 23,00

Juvenília 0,00 0,00 0 6 0 0 6,00

Ladainha 33,66 36,63 0 6 6 0 82,29

Lagamar 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

Lagoa da Prata 33,66 0,00 0 0 0 0 33,66

Lagoa dos Patos 34,00 18,87 13 6 6 4 81,87

Lagoa Dourada 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

Lagoa Formosa 33,32 0,00 0 6 0 0 39,32

Lagoa Grande 23,80 0,00 0 6 0 0 29,80

Lagoa Santa 11,56 12,58 13 0 6 0 43,14

Lajinha 27,20 0,00 0 6 0 0 33,20

Lambari 28,56 0,00 0 6 0 0 34,56

Lamim 30,60 0,00 0 6 0 0 36,60

Laranjal 33,32 0,00 0 6 0 0 39,32

feam

81

Município

Indicadores/subindicadores

IESM PC PT ER DN ME IE

34 37 13 6 6 4

Lassance 0,00 0,00 0 6 0 0 6,00

Lavras 31,96 34,04 13 6 6 4 95,00

Leandro Ferreira 0,00 0,00 0 6 0 0 6,00

Leme do Prado 33,32 29,60 13 6 0 4 85,92

Leopoldina 0,00 0,00 0 0 0 0 0,00

Liberdade 27,20 0,00 0 6 0 0 33,20

Lima Duarte 20,40 0,00 0 6 0 0 26,40

Limeira do Oeste 33,66 36,63 13 6 6 4 99,29

Lontra 23,80 0,00 0 6 0 0 29,80

Luisburgo 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

Luislândia 0,00 0,00 0 6 0 0 6,00

Luminárias 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

Luz 33,66 36,63 13 6 6 4 99,29

Machacalis 16,59 0,00 0 6 0 0 22,59

Machado 0,00 0,00 0 0 0 0 0,00

Madre de Deus de Minas 0,00 0,00 0 0 0 0 0,00

Malacacheta 27,88 28,12 13 6 6 4 85,00

Mamonas 22,10 0,00 0 6 0 0 28,10

Manga 0,00 0,00 0 6 0 0 6,00

Manhuaçu 23,80 0,00 0 0 0 0 23,80

Manhumirim 30,60 0,00 0 6 0 0 36,60

Mantena 34,00 30,45 13 6 6 4 93,45

Mar de Espanha 32,98 0,00 0 6 0 0 38,98

Maravilhas 34,00 37,00 0 6 0 0 77,00

Maria da Fé 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

Mariana 32,08 0,00 0 0 0 0 32,08

Marilac 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

Mário Campos 23,80 0,00 0 6 0 0 29,80

Maripá de Minas 22,10 0,00 0 6 0 0 28,10

Marliéria 23,80 0,00 0 6 0 0 29,80

Marmelópolis 0,00 0,00 0 6 0 0 6,00

Martinho Campos 0,00 0,00 0 6 0 0 6,00

Martins Soares 0,00 0,00 0 0 0 0 0,00

Mata Verde 20,40 0,00 0 6 0 0 26,40

Materlândia 32,07 0,00 0 6 0 0 38,07

Mateus Leme 20,06 0,00 0 0 0 0 20,06

Mathias Lobato 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

Matias Barbosa 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

Matias Cardoso 0,00 0,00 0 6 0 0 6,00

Matipó 24,24 0,00 0 0 0 0 24,24

feam

82

Município

Indicadores/subindicadores

IESM PC PT ER DN ME IE

34 37 13 6 6 4

Mato Verde 32,98 0,00 0 6 0 0 38,98

Matozinhos 23,58 24,10 13 0 0 4 64,68

Matutina 0,00 0,00 0 0 0 0 0,00

Medeiros 0,00 0,00 0 0 0 0 0,00

Medina 27,20 0,00 0 6 0 0 33,20

Mendes Pimentel 10,20 0,00 0 6 0 0 16,20

Mercês 23,80 0,00 0 6 0 0 29,80

Mesquita 20,40 0,00 0 6 0 0 26,40

Minas Novas 18,36 0,00 0 6 0 0 24,36

Minduri 33,66 0,00 0 6 0 0 39,66

Mirabela 31,13 33,87 13 6 0 4 88,00

Miradouro 0,00 0,00 0 0 0 0 0,00

Miraí 0,00 0,00 0 0 0 0 0,00

Miravânia 0,00 0,00 0 6 0 0 6,00

Moeda 34,00 0,00 0 0 0 0 34,00

Moema 27,20 0,00 0 6 0 0 33,20

Monjolos 3,40 0,00 0 6 0 0 9,40

Monsenhor Paulo 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

Montalvânia 0,00 0,00 0 6 0 0 6,00

Monte Alegre de Minas 32,64 0,00 0 6 0 0 38,64

Monte Azul 0,00 0,00 0 6 0 0 6,00

Monte Belo 27,20 0,00 0 6 0 0 33,20

Monte Carmelo 34,00 24,05 13 0 6 4 81,05

Monte Formoso 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

Monte Santo de Minas 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

Monte Sião 30,60 0,00 0 6 0 0 36,60

Montes Claros 33,14 36,06 13 6 6 4 98,20

Montezuma 16,32 11,10 13 6 0 0 46,42

Morada Nova de Minas 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

Morro da Garça 27,20 0,00 0 6 0 0 33,20

Morro do Pilar 0,00 0,00 0 6 0 0 6,00

Munhoz 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

Muriaé 33,32 18,54 13 0 6 4 74,86

Mutum 23,80 0,00 0 6 0 0 29,80

Muzambinho 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

Nacip Raydan 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

Nanuque 23,80 0,00 0 0 0 0 23,80

Naque 0,00 0,00 0 6 0 0 6,00

Natalândia 20,40 22,20 0 6 0 0 48,60

Natércia 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

feam

83

Município

Indicadores/subindicadores

IESM PC PT ER DN ME IE

34 37 13 6 6 4

Nazareno 30,60 0,00 0 6 0 0 36,60

Nepomuceno 33,32 0,00 0 6 0 0 39,32

Ninheira 10,20 0,00 0 6 0 0 16,20

Nova Belém 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

Nova Era 32,30 0,00 0 6 0 0 38,30

Nova Lima 6,43 6,99 13 0 6 0 32,42

Nova Módica 30,60 0,00 0 6 0 0 36,60

Nova Ponte 34,00 37,00 13 6 0 0 90,00

Nova Porteirinha 16,30 17,73 0 6 0 0 40,03

Nova Resende 0,00 0,00 0 0 0 0 0,00

Nova Serrana 32,30 35,15 13 6 6 0 92,45

Nova União 33,32 0,00 0 6 0 0 39,32

Novo Cruzeiro 8,26 0,00 0 6 0 0 14,26

Novo Oriente de Minas 20,40 0,00 0 6 0 0 26,40

Novorizonte 0,00 0,00 0 6 0 0 6,00

Olaria 0,00 0,00 0 0 0 0 0,00

Olhos-d'Água 0,00 0,00 0 0 0 0 0,00

Olímpio Noronha 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

Oliveira 34,00 0,00 0 0 0 0 34,00

Oliveira Fortes 27,20 0,00 0 6 0 0 33,20

Onça de Pitangui 32,30 0,00 0 6 0 0 38,30

Oratórios 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

Orizânia 0,00 0,00 0 6 0 0 6,00

Ouro Branco 31,28 24,96 13 0 6 0 75,24

Ouro Fino 32,30 0,00 0 0 0 0 32,30

Ouro Preto 28,90 0,07 13 0 6 0 47,97

Ouro Verde de Minas 33,32 0,00 0 6 0 0 39,32

Padre Carvalho 0,00 0,00 0 6 0 0 6,00

Padre Paraíso 32,50 0,00 0 6 0 0 38,50

Pai Pedro 0,00 0,00 0 6 0 0 6,00

Paineiras 0,00 0,00 0 6 0 0 6,00

Pains 30,33 0,00 0 6 0 0 36,33

Paiva 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

Palma 0,00 0,00 0 0 0 0 0,00

Palmópolis 33,32 0,00 0 6 0 0 39,32

Papagaios 32,30 35,15 13 6 0 4 90,45

Pará de Minas 27,20 29,60 13 6 6 4 85,80

Paracatu 30,60 33,30 13 6 6 4 92,90

Paraguaçu 34,00 37,00 13 6 6 4 100,00

Paraisópolis 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

feam

84

Município

Indicadores/subindicadores

IESM PC PT ER DN ME IE

34 37 13 6 6 4

Paraopeba 28,90 0,00 0 6 0 0 34,90

Passa Quatro 25,50 0,00 0 6 0 0 31,50

Passa Tempo 0,00 0,00 0 6 0 0 6,00

Passabém 27,20 0,00 0 6 0 0 33,20

Passa-Vinte 0,00 0,00 0 0 0 0 0,00

Passos 34,00 25,90 13 0 6 4 82,90

Patis 0,00 0,00 0 6 0 0 6,00

Patos de Minas 33,18 0,00 0 0 0 0 33,18

Patrocínio 34,00 35,75 13 6 6 4 98,75

Patrocínio do Muriaé 28,90 0,00 0 6 0 0 34,90

Paula Cândido 0,00 0,00 0 6 0 0 6,00

Paulistas 0,00 0,00 0 6 0 0 6,00

Pavão 0,00 0,00 0 6 0 0 6,00

Peçanha 28,90 0,00 0 6 0 0 34,90

Pedra do Anta 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

Pedra Bonita 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

Pedra Azul 29,92 18,50 13 0 6 4 71,42

Pedra do Indaiá 0,00 0,00 0 0 0 0 0,00

Pedra Dourada 34,00 33,30 13 6 0 4 90,30

Pedralva 34,00 34,13 13 6 6 4 97,13

Pedras de Maria da Cruz 0,00 0,00 0 6 0 0 6,00

Pedrinópolis 33,32 36,26 13 6 0 4 92,58

Pedro Leopoldo 19,04 0,00 0 0 0 0 19,04

Pedro Teixeira 0,00 0,00 0 0 0 0 0,00

Pequeri 22,15 0,00 0 6 0 0 28,15

Pequi 17,00 12,95 0 6 0 0 35,95

Perdigão 32,30 0,00 0 6 0 0 38,30

Perdizes 34,00 37,00 13 6 6 4 100,00

Perdões 33,32 0,00 0 6 0 0 39,32

Periquito 34,00 37,00 0 6 0 0 77,00

Pescador 23,80 0,00 0 6 0 0 29,80

Piau 0,00 0,00 0 0 0 0 0,00

Piedade de Caratinga 32,64 35,52 13 6 0 4 91,16

Piedade de Ponte Nova 30,60 0,00 0 6 0 0 36,60

Piedade do Rio Grande 30,60 0,00 0 0 0 0 30,60

Piedade dos Gerais 0,00 0,00 0 6 0 0 6,00

Pimenta 30,60 1,85 13 6 0 0 51,45

Pingo-d'Água 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

Pintópolis 0,00 0,00 0 6 0 0 6,00

Piracema 17,00 0,00 0 6 0 0 23,00

feam

85

Município

Indicadores/subindicadores

IESM PC PT ER DN ME IE

34 37 13 6 6 4

Pirajuba 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

Piranga 18,01 2,46 0 6 0 0 26,47

Piranguçu 0,00 0,00 0 0 0 0 0,00

Piranguinho 18,70 0,00 0 6 0 0 24,70

Pirapetinga 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

Pirapora 18,70 20,35 0 0 0 0 39,05

Piraúba 0,00 0,00 0 0 0 0 0,00

Pitangui 26,52 0,00 0 6 0 0 32,52

Piumhi 33,66 36,63 13 6 6 4 99,29

Planura 33,66 36,63 13 6 0 0 89,29

Poço Fundo 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

Poços de Caldas 33,66 0,74 0 0 0 0 34,40

Pocrane 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

Pompéu 0,00 0,00 0 0 0 0 0,00

Ponte Nova 30,60 0,00 0 0 0 0 30,60

Ponto Chique 0,00 0,00 0 6 0 0 6,00

Ponto dos Volantes 0,00 0,00 0 6 0 0 6,00

Porteirinha 10,20 11,10 13 6 0 0 40,30

Porto Firme 29,75 24,05 0 6 0 0 59,80

Poté 28,22 0,00 0 6 0 0 34,22

Pouso Alegre 32,98 35,89 13 6 6 4 97,87

Pouso Alto 0,00 0,00 0 0 0 0 0,00

Prados 27,88 0,00 0 6 0 0 33,88

Prata 32,30 0,00 0 6 0 0 38,30

Pratápolis 25,84 0,00 0 6 0 0 31,84

Pratinha 34,00 5,55 13 6 0 0 58,55

Presidente Bernardes 23,80 0,00 0 6 0 0 29,80

Presidente Juscelino 0,00 0,00 0 6 0 0 6,00

Presidente Kubitschek 33,32 36,26 13 6 0 4 92,58

Presidente Olegário 33,32 0,00 0 6 0 0 39,32

Prudente de Morais 0,00 0,00 0 0 0 0 0,00

Quartel Geral 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

Queluzito 23,80 7,40 13 6 0 0 50,20

Raposos 25,16 0,00 0 6 0 0 31,16

Raul Soares 27,43 1,26 0 6 6 0 40,69

Recreio 34,00 5,71 0 6 0 0 45,71

Reduto 30,60 0,00 0 6 0 0 36,60

Resende Costa 0,00 0,00 0 6 0 0 6,00

Resplendor 30,60 24,05 13 6 0 4 77,65

Ressaquinha 27,20 0,00 0 0 0 0 27,20

feam

86

Município

Indicadores/subindicadores

IESM PC PT ER DN ME IE

34 37 13 6 6 4

Riachinho 0,00 0,00 0 6 0 0 6,00

Riacho dos Machados 15,30 16,65 13 6 0 0 50,95

Ribeirão das Neves 33,81 35,89 13 6 6 4 98,70

Ribeirão Vermelho 33,32 0,00 0 6 0 0 39,32

Rio Acima 0,00 0,00 0 0 0 0 0,00

Rio Casca 26,18 0,00 0 6 0 0 32,18

Rio do Prado 0,00 0,00 0 6 0 0 6,00

Rio Doce 34,00 37,00 13 6 0 4 94,00

Rio Espera 25,93 3,69 0 6 6 0 41,61

Rio Manso 0,00 0,00 0 6 0 0 6,00

Rio Novo 0,00 0,00 0 0 0 0 0,00

Rio Paranaíba 0,00 0,00 0 0 0 0 0,00

Rio Pardo de Minas 30,60 11,10 13 6 6 0 66,70

Rio Piracicaba 33,66 3,09 13 6 6 0 61,75

Rio Pomba 28,90 0,00 0 6 0 0 34,90

Rio Preto 0,00 0,00 0 0 0 0 0,00

Rio Vermelho 32,30 0,00 0 6 0 0 38,30

Ritápolis 30,60 0,00 0 6 0 0 36,60

Rochedo de Minas 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

Rodeiro 34,00 3,33 13 6 0 0 56,33

Romaria 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

Rosário da Limeira 25,50 0,00 0 6 0 0 31,50

Rubelita 20,40 22,20 13 6 0 4 65,60

Rubim 34,00 7,40 0 6 0 0 47,40

Sabará 31,28 0,00 0 0 0 0 31,28

Sabinópolis 28,90 0,00 0 6 0 0 34,90

Sacramento 34,00 37,00 13 6 6 4 100,00

Salinas 28,90 31,45 13 6 6 4 89,35

Salto da Divisa 32,30 0,00 0 6 0 0 38,30

Santa Bárbara 33,66 0,00 0 0 0 0 33,66

Santa Bárbara do Leste 23,80 0,00 0 6 0 0 29,80

Santa Bárbara do Monte Verde 0,00 0,00 0 0 0 0 0,00

Santa Bárbara do Tugúrio 0,00 0,00 0 0 0 0 0,00

Santa Cruz de Minas 30,60 0,00 0 6 0 0 36,60

Santa Cruz de Salinas 30,87 33,60 13 6 0 4 87,47

Santa Cruz do Escalvado 34,00 6,84 13 6 0 0 59,84

Santa Efigênia de Minas 23,80 0,00 0 6 0 0 29,80

Santa Fé de Minas 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

Santa Helena de Minas 27,20 27,75 13 6 0 4 77,95

Santa Juliana 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

feam

87

Município

Indicadores/subindicadores

IESM PC PT ER DN ME IE

34 37 13 6 6 4

Santa Luzia 28,63 31,16 13 6 6 0 84,80

Santa Margarida 30,60 27,75 13 6 6 4 87,35

Santa Maria de Itabira 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

Santa Maria do Salto 0,00 0,00 0 6 0 0 6,00

Santa Maria do Suaçuí 31,28 0,00 0 6 0 0 37,28

Santa Rita de Caldas 30,94 0,00 0 6 0 0 36,94

Santa Rita de Ibitipoca 0,00 0,00 0 0 0 0 0,00

Santa Rita de Jacutinga 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

Santa Rita de Minas 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

Santa Rita do Itueto 0,00 0,00 0 0 0 0 0,00

Santa Rita do Sapucaí 34,00 36,63 13 6 6 4 99,63

Santa Rosa da Serra 13,60 0,00 0 6 0 0 19,60

Santa Vitória 33,66 0,00 0 6 0 0 39,66

Santana da Vargem 32,91 35,81 13 6 0 4 91,72

Santana de Cataguases 25,50 0,00 0 6 0 0 31,50

Santana de Pirapama 0,00 0,00 0 0 0 0 0,00

Santana do Deserto 0,00 0,00 0 0 0 0 0,00

Santana do Garambéu 0,00 0,00 0 0 0 0 0,00

Santana do Jacaré 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

Santana do Manhuaçu 0,00 0,00 0 0 0 0 0,00

Santana do Paraíso 31,43 0,00 0 6 0 0 37,43

Santana do Riacho 0,00 0,00 0 0 0 0 0,00

Santana dos Montes 32,04 0,00 0 6 0 0 38,04

Santo Antônio do Amparo 30,60 20,75 0 6 6 4 67,35

Santo Antônio do Aventureiro 0,00 0,00 0 0 0 0 0,00

Santo Antônio do Grama 23,80 0,00 0 6 0 0 29,80

Santo Antônio do Itambé 25,50 0,00 0 6 0 0 31,50

Santo Antônio do Jacinto 30,60 0,00 0 6 0 0 36,60

Santo Antônio do Monte 31,20 27,58 13 6 6 0 83,78

Santo Antônio do Retiro 34,00 37,00 13 6 0 4 94,00

Santo Antônio do Rio Abaixo 30,60 0,00 0 6 0 0 36,60

Santo Hipólito 0,00 0,00 0 6 0 0 6,00

Santos Dumont 30,60 0,00 0 0 0 0 30,60

São Bento Abade 32,93 0,00 0 6 0 0 38,93

São Brás do Suaçuí 0,00 0,00 0 6 0 0 6,00

São Domingos das Dores 32,30 35,15 13 6 0 4 90,45

São Domingos do Prata 31,62 0,00 0 6 0 0 37,62

São Félix de Minas 27,20 25,90 0 6 0 0 59,10

São Francisco 16,47 16,59 13 0 6 0 52,06

São Francisco de Paula 33,32 0,00 0 6 0 0 39,32

feam

88

Município

Indicadores/subindicadores

IESM PC PT ER DN ME IE

34 37 13 6 6 4

São Francisco de Sales 20,40 0,00 0 6 0 0 26,40

São Francisco do Glória 28,90 0,00 0 6 0 0 34,90

São Geraldo 24,09 0,00 0 6 0 0 30,09

São Geraldo da Piedade 26,52 0,00 0 6 0 0 32,52

São Geraldo do Baixio 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

São Gonçalo do Abaeté 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

São Gonçalo do Pará 32,30 0,00 0 6 0 0 38,30

São Gonçalo do Rio Abaixo 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

São Gonçalo do Rio Preto 33,32 0,00 0 6 0 0 39,32

São Gonçalo do Sapucaí 33,32 0,00 0 6 0 0 39,32

São Gotardo 0,00 0,00 0 0 0 0 0,00

São João Batista do Glória 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

São João da Lagoa 0,00 0,00 0 6 0 0 6,00

São João da Mata 0,00 0,00 0 0 0 0 0,00

São João da Ponte 28,96 31,52 13 6 0 4 83,48

São João das Missões 27,20 0,00 0 6 0 0 33,20

São João Del Rei 28,97 31,53 13 0 6 0 79,50

São João do Manhuaçu 0,00 0,00 0 6 0 0 6,00

São João do Manteninha 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

São João do Oriente 25,50 0,00 0 6 0 0 31,50

São João do Pacuí 0,00 0,00 0 6 0 0 6,00

São João do Paraíso 30,07 32,72 13 6 6 4 91,79

São João Evangelista 14,28 0,00 0 6 0 0 20,28

São João Nepomuceno 34,00 0,00 0 0 0 0 34,00

São Joaquim de Bicas 23,80 0,00 0 6 0 0 29,80

São José da Barra 0,00 0,00 0 0 0 0 0,00

São José da Lapa 20,83 22,29 13 6 6 4 72,11

São José da Safira 27,20 0,00 0 6 0 0 33,20

São José da Varginha 17,00 0,00 0 6 0 0 23,00

São José do Alegre 25,50 0,00 0 6 0 0 31,50

São José do Divino 0,00 0,00 0 0 0 0 0,00

São José do Goiabal 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

São José do Jacuri 29,24 0,00 0 6 0 0 35,24

São José do Mantimento 0,00 0,00 0 0 0 0 0,00

São Lourenço 33,86 0,00 0 0 0 0 33,86

São Miguel do Anta 28,90 0,00 0 6 0 0 34,90

São Pedro da União 33,66 0,00 0 6 0 0 39,66

São Pedro do Suaçuí 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

São Pedro dos Ferros 27,20 0,00 0 0 0 0 27,20

São Romão 0,00 0,00 0 6 0 0 6,00

feam

89

Município

Indicadores/subindicadores

IESM PC PT ER DN ME IE

34 37 13 6 6 4

São Roque de Minas 30,60 0,00 0 6 0 0 36,60

São Sebastião da Bela Vista 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

São Sebastião da Vargem Alegre 30,60 0,00 0 6 0 0 36,60

São Sebastião do Anta 10,20 0,00 0 6 0 0 16,20

São Sebastião do Maranhão 25,84 0,00 0 6 0 0 31,84

São Sebastião do Oeste 33,32 0,00 0 6 0 0 39,32

São Sebastião do Paraíso 33,66 0,00 0 0 0 0 33,66

São Sebastião do Rio Preto 0,00 0,00 0 6 0 0 6,00

São Sebastião do Rio Verde 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

São Thomé das Letras 0,00 0,00 0 0 0 0 0,00

São Tiago 24,48 26,64 13 6 6 4 80,12

São Tomás de Aquino 0,00 0,00 0 0 0 0 0,00

São Vicente de Minas 32,30 0,00 0 6 0 0 38,30

Sapucaí-Mirim 30,90 0,00 0 6 0 0 36,90

Sardoá 30,32 0,00 0 6 0 0 36,32

Sarzedo 25,50 2,96 13 6 0 0 47,46

Sem-Peixe 34,00 0,00 0 0 0 0 34,00

Senador Amaral 32,30 0,00 0 6 0 0 38,30

Senador Cortes 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

Senador Firmino 19,04 0,00 0 6 0 0 25,04

Senador José Bento 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

Senador Modestino Gonçalves 27,20 29,60 0 6 0 0 62,80

Senhora de Oliveira 30,60 29,60 13 6 0 4 83,20

Senhora do Porto 34,00 37,00 0 6 0 0 77,00

Senhora dos Remédios 30,60 0,00 0 6 0 0 36,60

Sericita 27,20 0,00 0 6 0 0 33,20

Seritinga 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

Serra Azul de Minas 29,92 0,00 0 6 0 0 35,92

Serra da Saudade 17,34 0,00 0 6 0 0 23,34

Serra do Salitre 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

Serra dos Aimorés 34,00 37,00 13 6 6 4 100,00

Serrania 34,00 37,00 13 6 0 4 94,00

Serranópolis de Minas 0,00 0,00 0 6 0 0 6,00

Serranos 25,50 0,00 0 6 0 0 31,50

Serro 23,80 25,90 13 0 6 4 72,70

Sete Lagoas 33,15 3,70 13 0 0 0 49,85

Setubinha 28,22 0,00 0 6 0 0 34,22

Silveirânia 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

Silvianópolis 0,00 0,00 0 0 0 0 0,00

feam

90

Município

Indicadores/subindicadores

IESM PC PT ER DN ME IE

34 37 13 6 6 4

Simão Pereira 23,80 0,00 0 6 0 0 29,80

Simonésia 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

Sobrália 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

Soledade de Minas 32,30 0,00 0 6 0 0 38,30

Tabuleiro 0,00 0,00 0 0 0 0 0,00

Taiobeiras 29,54 32,15 13 6 6 4 90,69

Taparuba 0,00 0,00 0 0 0 0 0,00

Tapira 0,00 0,00 0 0 0 0 0,00

Tapiraí 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

Taquaraçu de Minas 0,00 0,00 0 0 0 0 0,00

Tarumirim 23,80 0,00 0 6 0 0 29,80

Teixeiras 30,60 0,00 0 6 0 0 36,60

Teófilo Otoni 28,56 24,79 13 0 6 4 76,35

Timóteo 34,00 0,00 0 0 0 0 34,00

Tiradentes 0,00 0,00 0 0 0 0 0,00

Tiros 31,62 0,00 0 0 0 0 31,62

Tocantins 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

Tocos do Moji 32,30 0,00 0 6 0 0 38,30

Toledo 27,20 0,00 0 6 0 0 33,20

Tombos 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

Três Corações 31,82 0,38 0 0 6 0 38,20

Três Marias 28,90 31,45 0 0 6 0 66,35

Três Pontas 33,86 0,37 0 0 6 0 40,23

Tumiritinga 11,90 12,95 0 6 0 0 30,85

Tupaciguara 0,00 0,00 0 0 0 0 0,00

Turmalina 25,70 27,97 13 6 6 4 82,68

Turvolândia 32,98 0,00 0 6 0 0 38,98

Ubá 30,65 0,00 0 0 0 0 30,65

Ubaí 0,00 0,00 0 6 0 0 6,00

Ubaporanga 0,00 0,00 0 6 0 0 6,00

Uberaba 33,49 27,38 13 0 6 4 83,87

Uberlândia 34,00 37,00 13 6 6 4 100,00

Umburatiba 33,66 0,00 0 6 0 0 39,66

Unaí 30,26 32,93 13 6 6 4 92,19

União de Minas 34,00 37,00 13 6 6 0 96,00

Uruana de Minas 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

Urucânia 23,80 10,36 13 6 0 0 53,16

Urucuia 20,40 11,10 0 6 6 0 43,50

Vargem Alegre 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

Vargem Bonita 32,30 35,15 0 6 0 0 73,45

feam

91

Município

Indicadores/subindicadores

IESM PC PT ER DN ME IE

34 37 13 6 6 4

Vargem Grande do Rio Pardo 0,00 0,00 0 6 0 0 6,00

Varginha 34,00 35,89 13 6 6 4 98,89

Varjão de Minas 34,00 37,00 13 6 0 4 94,00

Várzea da Palma 7,52 8,18 13 0 6 0 34,70

Varzelândia 4,51 4,91 13 6 6 0 34,42

Vazante 30,60 33,30 13 6 6 4 92,90

Verdelândia 3,06 0,00 0 6 0 0 9,06

Veredinha 34,00 37,00 0 6 0 0 77,00

Veríssimo 34,00 0,00 0 6 0 0 40,00

Vermelho Novo 20,40 0,00 0 6 0 0 26,40

Vespasiano 24,16 25,77 13 0 6 4 72,93

Viçosa 31,96 0,78 0 0 0 0 32,74

Vieiras 0,00 0,00 0 0 0 0 0,00

Virgem da Lapa 23,80 0,00 0 6 0 0 29,80

Virgínia 17,00 18,50 13 6 0 0 54,50

Virginópolis 30,60 0,00 0 6 0 0 36,60

Virgolândia 32,30 35,15 13 6 0 4 90,45

Visconde do Rio Branco 0,00 0,00 0 0 0 0 0,00

Volta Grande 0,00 0,00 0 0 0 0 0,00

Wenceslau Braz 0,00 0,00 0 0 0 0 0,00

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92

9 ANEXOS

9.1 Deliberação Normativa Copam nº 96/2006

Deliberação Normativa nº 96, de 12 de Abril de 2006

Convoca municípios para o licenciamento ambiental de sistema de tratamento de esgotos e dá outras providências.

(Publicação - Diário do Executivo - "Minas Gerais" - 23/05/2006)

O Secretário-Executivo do Conselho Estadual de Política Ambiental – COPAM, no uso de suas atribuições legais, tendo em vista a delegação de competência contida na Deliberação COPAM nº 133, de 30 de dezembro de 2003 1[1], e tendo em vista o disposto no artigo 5º, inciso I, da Lei nº 7.772, de 8 de setembro de 1980 2[2], o artigo 3º e 4º, inciso II, da Lei nº 12.585, de 17 de julho de 1997 3[3] e os artigos 3º e 4º, inciso I, do Decreto nº 43.278, de 22 de abril de 2003 4[4] e;

Considerando que a maioria dos municípios no Estado de Minas Gerais lança os esgotos sanitários “in natura” em corpos d’água;

Considerando que o lançamento de esgotos sanitários “in natura” em corpos d’água provoca a degradação da qualidade das águas prejudicando usos à jusante, possibilitando a proliferação de doenças de veiculação hídrica e provocando a geração de maus odores;

Considerando que dos 853 (oitocentos e cinqüenta e três) municípios do Estado, cerca de 97% (noventa e sete por cento) lançam os esgotos brutos nos corpos d’água e que a Lei Estadual nº 2.126/60 e as Leis Federais nº 6.938/81 e 9.605/98 vedam o lançamento de efluentes não tratados nos cursos d’água;

DELIBERA:

Art. 1º - Ficam convocados para o licenciamento ambiental de sistema de tratamento de esgotos os municípios com população urbana superior a 30.000 (trinta

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93

mil) habitantes (Censo 2000) e os municípios, Serro, Tiradentes, Conceição do Mato Dentro e Ouro Branco cortados pela Estrada Real, definida no Programa de Incentivo ao Desenvolvimento do Potencial Turístico da Estrada Real criado pela Lei nº 13.173, de 20 de janeiro de 2005, na forma que se segue:

§1º - Conformando o Grupo 1, municípios com população superior 150.000 (cento e cinqüenta mil) habitantes, conforme Anexo Único e de acordo com o seguinte cronograma:

I - até junho de 2006, deve ser protocolado o Formulário Integrado de Caracterização do Empreendimento - FCEI;

II - até abril de 2007, deve ser formalizado o processo de Licença Prévia, incluindo a apresentação de estudos de alternativas de localização, conforme inciso I, artigo 5º da Resolução CONAMA 1, de 23 de janeiro de 1986;

III - até abril de 2008, deve ser formalizado o processo de Licença de Instalação;

IV - até abril de 2010, deve ser formalizado o processo de Licença de Operação.

§2º - Conformando o Grupo 2, municípios com população entre 30.000 (trinta mil) habitantes e 150.000 (cento e cinqüenta mil) habitantes, com índice de coleta de esgotos superior a 70% (setenta por cento) da população urbana, conforme Anexo Único e de acordo com o seguinte cronograma:

I - até junho de 2006, deve ser protocolado o Formulário Integrado de Caracterização do Empreendimento - FCEI;

II - até fevereiro de 2007, deve ser formalizado o processo de Licença Prévia/Licença de Instalação, incluindo a apresentação de estudos de alternativas de localização, conforme inciso I, artigo 5,º da Resolução CONAMA 1, de 23 de janeiro de 1986;

III - até abril de 2009, deve ser formalizado o processo de Licença de Operação.

§3º - Conformando o Grupo 3, municípios com população entre 50.000 (cinqüenta mil) habitantes e 150.000 (cento e cinqüenta mil) habitantes com índice de coleta de esgotos inferior a 70% (setenta por cento) da população urbana, conforme Anexo Único e de acordo com o seguinte cronograma:

I - até setembro de 2006, deve ser protocolado o Formulário Integrado de Caracterização do Empreendimento - FCEI;

II - até setembro de 2007, deve ser formalizado o processo de Licença Prévia/Licença de Instalação, incluindo a apresentação de estudos de alternativas de localização, conforme inciso I, artigo 5,º da Resolução CONAMA 1, de 23 de janeiro de 1986;

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94

III - até setembro de 2010, deve ser formalizado o processo de Licença de Operação.

§4º - Conformando o Grupo 4, municípios com população entre 30.000 (trinta mil) habitantes e 50.000 (cinqüenta mil) habitantes com índice de coleta de esgotos inferior a 70% (setenta por cento) da população urbana, conforme Anexo Único e de acordo com o seguinte cronograma:

I - até setembro de 2006, deve ser protocolado o Formulário Integrado de Caracterização do Empreendimento - FCEI;

II - até setembro de 2007, deve ser formalizado o processo de Licença Prévia/Licença de Instalação, incluindo a apresentação de estudos de alternativas de localização, conforme inciso I, artigo 5,º da Resolução CONAMA nº 1, de 23 de janeiro de 1986;

III - até setembro de 2009, deve ser formalizado o processo de Licença de Operação.

§5º - Conformando o Grupo 5, municípios de Serro, Tiradentes, Conceição do Mato Dentro e Ouro Branco cortados pela Estrada Real, conforme Anexo Único e de acordo com o seguinte cronograma:

I - até junho de 2006, deve ser protocolado o Formulário Integrado de Caracterização do Empreendimento - FCEI;

II - até junho de 2008, deve ser formalizado o processo de Autorização Ambiental de Funcionamento.

§6º - Conformando o Grupo 6, municípios com população entre 20.000 (vinte mil) habitantes e 30.000 (trinta mil) habitantes, conforme Anexo Único e de acordo com o seguinte cronograma:

I - até março de 2007, deve ser protocolado o Formulário Integrado de Caracterização do Empreendimento – FCEI (para atendimento mínimo de 20% da população urbana com eficiência de tratamento de 40%);

II - até março de 2009, deve ser formalizado o processo de Autorização Ambiental de Funcionamento;

III - até março de 2010, deve ser protocolado novo Formulário Integrado de Caracterização do Empreendimento – FCEI (para atendimento mínimo de 60% da população urbana com eficiência de tratamento de 50%);

IV - até março de 2012, deve ser formalizado o processo de Autorização Ambiental de Funcionamento;

V - até março de 2015, deve ser protocolado o Formulário Integrado de Caracterização do Empreendimento – FCEI (para atendimento mínimo de 80% da população urbana com eficiência de tratamento de 60%);

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95

VI - até março de 2017, deve ser formalizado o processo de Autorização Ambiental de Funcionamento.

§7º - Conformando o Grupo 7, municípios com população inferior a 20.000 (vinte mil) habitantes, conforme Anexo Único e de acordo com o seguinte cronograma:

I - até março de 2008, devem providenciar cadastramento mediante preenchimento de formulário específico a ser disponibilizado e Relatório Técnico;

II - até março de 2017, deve ser formalizado o processo de Autorização Ambiental de Funcionamento, para atendimento mínimo de 80% da população urbana com eficiência de tratamento de 60%.

§8º - Ficam excluídos da incidência das normas deste artigo os municípios que já possuem a Licença de Operação, com índice de atendimento mínimo de 80% da população urbana.

§9º - Para os processos de licenciamento em tramitação deverão ser observados como máximos os prazos previstos neste artigo para as fases seguintes à que se encontrarem na data de publicação desta Deliberação Normativa.

Art. 2º - Todos os municípios convocados por essa Deliberação Normativa do Estado de Minas Gerais devem implantar sistema de tratamento de esgotos com eficiência mínima de 60% e que atendam no mínimo 80% da população urbana.

Art. 3º - O descumprimento das obrigações referidas nesta Deliberação Normativa implicará a aplicação das sanções previstas na legislação ambiental vigente.

Art. 4º - Esta Deliberação Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

Belo Horizonte, 12 de Abril de 2006.

José Carlos Carvalho Secretário de Estado de Meio Ambiente de Desenvolvimento Sustentável Presidente do Conselho Estadual de Política Ambiental – COPAM

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96

ANEXO ÚNICO

Grupo critérios classe nº

mun FCEI LP LI LO

% da pop. Estado

1 pop. ≥ 150 mil 5 13 jun/2006 abr/2007 abr/2008 abr/2010 39,40

2 30mil ≤ pop.< 150mil

ind.atend.esgotos > 70% 3 20 jun/2006 fev/2007 fev/2007 fev/2009 9,67

3 50mil ≤ pop. ≤ 150mil

ind.atend.esgotos < 70% 3 26 set/2006 set/2007 set/2007 set/2010 13,26

4 30mil ≤ pop < 50mil.

ind.atend.esgotos < 70% 3 22 set/2006 set/2007 set/2007 set/2009 5,75

Grupo critérios classe nº

mun FCEI AAF

% da pop.

Estado

5 municípios Estrada Real 1 4 jun/2006 jun/2008 0,40

6 20mil ≤ pop. < 30mil. 1 33

mar/2007 - pop.atend 20% efic. 40%.

mar/2010 - pop.atend 60% efic. 50%.

mar/2015 - pop.atend 80% efic. 60%.

mar/2009

mar/2012

mar/2017

5,30

7 pop. < 20mil 1 735 Cadastro/RT

mar/2008

mar/2017 26,25

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GRUPO 1- Municípios com população urbana superior a 150 mil hab. (censo 2000) Classe 5 - EIA

Municípios Pop.urbana/2000 Pop.urbana/2020

1 Belo Horizonte 2 238 526 3 015 071

2 Betim 298 258 401 724

3 Contagem 533 330 718 342

4 Divinópolis 177 973 239 712

5 Governador Valadares 236 098 318 000

6 Ipatinga 210 895 284 054

7 Juiz de Fora 453 002 610 148

8 Montes Claros 289 183 389 501

9 Ribeirão das Neves 245 401 330 531

10 Santa Luzia 184 208 248 110

11 Sete Lagoas 180 785 243 499

12 Uberaba 244 171 328 874

13 Uberlândia 488 982 658 610

GRUPO 2 -Mun. com pop. urb. entre 30 e 150 mil hab. (censo 2000) Índice. Atend. Esgotos >70% Classe 3 - RCA

Municípios Pop.urbana/2000 Pop.urbana/2020

1 Araguari 92 748 124 922

2 Barbacena 103 669 139 632

3 Bom Despacho 37 221 50 133

4 Caete 31656 42637

5 Conselheiro Lafaiete 99 515 134 037

6 Coronel Fabriciano 96 255 129 646

7 Frutal 39012 52545

8 Itabira 89 703 120 821

9 Itaúna 71 770 96 667

10 Ituiutaba 83 853 112 942

11 João Monlevade 66 372 89 396

12 Muriaé 83 923 113 036

13 Nova Serrana 35 321 47 574

14 Oliveira 32 213 43 388

15 Passos 89 911 121 101

16 Ponte Nova 48 997 65 994

17 Pouso Alegre 97 756 131 668

18 Unaí 55 549 74 819

19 Varginha 104 165 140 300

20 Viçosa 59 792 80 534

GRUPO 3 - Mun. com pop. urbana entre 50 e 150 mil hab. (censo 2000) Índice Atend. Esgotos < 70% Classe 3 - RCA

Municípios Pop.urbana/2000 Pop.urbana/2020

1 Alfenas 62 148 83 707

2 Araxá 77 743 104 712

3 Caratinga 62 338 83 963

4 Cataguases 60 482 81 463

5 Curvelo 59 197 79 732

6 Formiga 55 597 74 884

7 Ibirité 132 335 178 242

8 Itajubá 76 986 103 692

9 Janaúba 53 891 72 586

98

GRUPO 3 - Mun. com pop. urbana entre 50 e 150 mil hab. (censo 2000) Índice Atend. Esgotos < 70% Classe 3 - RCA

10 Lavras 74 296 100 069

11 Manhuaçu 52 106 70 182

12 Nova Lima 63 035 84 902

13 Ouro Preto 56 292 75 820

14 Pará de Minas 67 993 91 580

15 Paracatu 63 014 84 874

16 Patos de Minas 111 333 149 954

17 Patrocínio 63 000 84 855

18 Poços de Caldas 130 826 176 210

19 Sabará 112 694 151 788

20 São João del Rei 73 785 99 381

21 São Sebastião do Paraíso 51 962 69 988

22 Teófilo Otoni 102 812 138 477

23 Timóteo 71 310 96 047

24 Três Corações 58 419 78 685

25 Ubá 76 687 103 290

26 Vespasiano 75 213 101 304

GRUPO 4 - Mun. com pop.urbana entre 30 e 50 mil hab. (censo 2000) Índice atend. Esgotos < 70% Classe 3 - RCA

Municípios Pop.urbana/2000 Pop.urbana/2020

1 Além Paraíba 31 028 41792

2 Boa Esperança 30 392 40935

3 Bocaiúva 32 446 43702

4 Campo Belo 45 592 61408

5 Congonhas 39 458 53146

6 Diamantina 37 774 50878

7 Esmeraldas 38 181 51426

8 Guaxupé 43 005 57923

9 Itabirito 35 245 47471

10 Januária 35 923 48385

11 João Pinheiro 32 424 43672

12 Lagoa da Prata 37 911 51062

13 Lagoa Santa 35 396 47675

14 Leopoldina 43 493 58581

15 Mariana 38 679 52097

16 Monte Carmelo 38 231 51493

17 Nanuque 37 781 50887

18 Pedro Leopldo 43 479 58562

19 Pirapora 49 377 66506

20 Santos Dumont 40 402 54417

21 São Lourenço 36 927 49737

22 Três Pontas 40 670 54778

Grupo 5 - Municípios do circuito Estrada Real Classe 1 - AAF

Municípios Pop.urbana/2000 Pop.urbana/2020

1 Conceição do Mato Dentro 10 636 14 308

2 Ouro Branco 26 303 35 427

3 Serro 11 791 15 881

4 Tiradentes 4 167 5 612

99

Grupo 6 - Municípios com população urbana entre 20 e 30 mil hab. (censo 2000) - classe I - AAF

Município Pop.urbana/2000 Pop.urbana/2020

1 Almenara 27 770 37 403

2 Andradas 24 087 32 443

3 Araçuaí 20 461 27 559

4 Arcos 29 343 39 522

5 Barão de Cocais 21 307 28 698

6 Buritizeiro 21 804 29 368

7 Capelinha 20 066 27 027

8 Carangola 24 740 33 322

9 Carmo do Paranaíba 24 276 32 697

10 Caxambu 21 690 29 214

11 Corinto 21 450 28 891

12 Coromandel 20 261 27 290

13 Guanhães 20 938 28 201

14 Igarapé 22 977 30 948

15 Iturama 26 829 36 136

16 Machado 26 941 36 287

17 Mateus Leme 20 394 27 469

18 Matozinhos 27 664 37 261

19 Ouro Fino 20 434 27 523

20 Pedra Azul 20 090 27 059

21 Piumhi 25 225 33 976

22 Pompéu 22 286 30 017

23 Salinas 26 278 35 394

24 Santa Bárbara 21 294 28 681

25 Santa Rita do Sapucaí 25 519 34 371

26 São Francisco 27 835 37 491

27 São Gotardo 25 523 34 377

28 São João Nepomuceno 22 332 30 079

29 Taiobeiras 21 795 29 356

30 Três Marias 22 515 30 325

31 Tupaciguara 20 621 27 774

32 Várzea da Palma 27 632 37 217

33 Visconde do Rio Branco 25 889 34 870

Grupo 7 - Municípios com população urbana menor que 20 mil hab. (censo 2000) - classe I - AAF

Municípios Pop.urbana/2000 Pop.urbana/2020

1 Abadia dos Dourados 3 927 5 289

2 Abaeté 19 022 25 621

3 Abre Campo 5 983 8 058

4 Acaiaca 2 385 3 212

5 Açucena 4 579 6 167

6 Água Boa 4 653 6 267

7 Água Comprida 1 353 1 822

8 Aguanil 1 869 2 517

9 Águas Formosas 12 594 16 963

10 Águas Vermelhas 8 115 10 930

11 Aimorés 18 764 25 273

12 Aiuruoca 3 020 4 068

13 Alagoa 1 001 1 348

100

Grupo 7 - Municípios com população urbana menor que 20 mil hab. (censo 2000) - classe I - AAF

Municípios Pop.urbana/2000 Pop.urbana/2020

14 Albertina 1 745 2 350

15 Alfredo Vasconcelos 3 148 4 240

16 Alpercata 5 312 7 155

17 Alpinópolis 13 551 18 252

18 Alterosa 8 989 12 107

19 Alto Caparaó 3 329 4 484

20 Alto Jequitibá 4 011 5 402

21 Alto Rio Doce 4 912 6 616

22 Alvarenga 2 023 2 725

23 Alvinópolis 10 804 14 552

24 Alvorada de Minas 1 129 1 521

25 Amparo do Serra 2 506 3 375

26 Andrelândia 9 557 12 872

27 Angelândia 3 226 4 345

28 Antônio Carlos 5 931 7 988

29 Antônio Dias 4 450 5 994

30 Antônio Prado de Minas 977 1 316

31 Araçaí 1 761 2 372

32 Aracitaba 1 454 1 958

33 Arantina 2 662 3 585

34 Araponga 2 541 3 422

35 Araporã 4 821 6 493

36 Arapuá 1 716 2 311

37 Araújos 5 080 6 842

38 Arceburgo 6 482 8 731

39 Areado 9 790 13 186

40 Argirita 2 152 2 899

41 Aricanduva 1 060 1 428

42 Arinos 10 137 13 654

43 Astolfo Dutra 10 342 13 930

44 Ataléia 7 561 10 184

45 Augusto de Lima 2 459 3 312

46 Baependi 11 987 16 145

47 Baldim 4 818 6 489

48 Bambuí 17 672 23 802

49 Bandeira 2 341 3 153

50 Bandeira do Sul 4 124 5 555

51 Barão de Monte Alto 4 027 5 424

52 Barra Longa 2 244 3 022

53 Barroso 17 731 23 882

54 Bela Vista de Minas 9 240 12 445

55 Belmiro Braga 950 1 280

56 Belo Oriente 16 217 21 843

57 Belo Vale 3 136 4 224

58 Berilo 3 031 4 082

59 Berizal 2 067 2 784

60 Bertópolis 2 444 3 292

61 Bias Fortes 1 641 2 210

62 Bicas 11 498 15 487

63 Biquinhas 1 644 2 214

64 Bocaina de Minas 2 205 2 970

101

Grupo 7 - Municípios com população urbana menor que 20 mil hab. (censo 2000) - classe I - AAF

Municípios Pop.urbana/2000 Pop.urbana/2020

65 Bom Jardim de Minas 5 687 7 660

66 Bom Jesus da Penha 2 293 3 088

67 Bom Jesus do Amparo 2 025 2 727

68 Bom Jesus do Galho 9 294 12 518

69 Bom Repouso 5 364 7 225

70 Bom Sucesso 13 659 18 397

71 Bonfim 2 556 3 443

72 Bonfinópolis de Minas 4 202 5 660

73 Bonito de Minas 1 420 1 913

74 Borda da Mata 11 202 15 088

75 Botelhos 10 544 14 202

76 Botumirim 3 306 4 453

77 Brás Pires 1 805 2 431

78 Brasilândia de Minas 9 212 12 408

79 Brasília de Minas 17 580 23 678

80 Brasópolis 7 694 10 363

81 Braúnas 1 276 1 719

82 Brumadinho 19 373 26 093

83 Bueno Brandão 5 241 7 059

84 Buenópolis 7 440 10 021

85 Bugre 1 298 1 748

86 Buritis 13 868 18 679

87 Cabeceira Grande 4 579 6 167

88 Cabo Verde 6 520 8 782

89 Cachoeira da Prata 3 549 4 780

90 Cachoeira de Minas 5 795 7 805

91 Cachoeira de Pajeú 3 135 4 223

92 Cachoeira Dourada 1 993 2 684

93 Caetanópolis 7 400 9 967

94 Caiana 1 751 2 358

95 Cajuri 2 287 3 080

96 Caldas 7 232 9 741

97 Camacho 1 302 1 754

98 Camanducaia 14 262 19 209

99 Cambuí 17 683 23 817

100 Cambuquira 10 023 13 500

101 Campanário 2 426 3 268

102 Campanha 11 735 15 806

103 Campestre 10 372 13 970

104 Campina Verde 13 411 18 063

105 Campo Azul 1 322 1 781

106 Campo do Meio 10 039 13 522

107 Campo Florido 3 140 4 229

108 Campos Altos 11 619 15 650

109 Campos Gerais 17 739 23 893

110 Cana Verde 3 191 4 298

111 Canaã 1 419 1 911

112 Canápolis 9 010 12 136

113 Candeias 9 172 12 354

114 Cantagalo 1 979 2 666

115 Caparaó 1 806 2 432

102

Grupo 7 - Municípios com população urbana menor que 20 mil hab. (censo 2000) - classe I - AAF

Municípios Pop.urbana/2000 Pop.urbana/2020

116 Capela Nova 2 066 2 783

117 Capetinga 5 909 7 959

118 Capim Branco 7 146 9 625

119 Capinópolis 13 140 17 698

120 Capitão Andrade 2 624 3 534

121 Capitão Enéas 9 967 13 425

122 Capitólio 5 658 7 621

123 Caputira 3 434 4 625

124 Caraí 6 701 9 026

125 Caranaíba 1 176 1 584

126 Carandaí 15 781 21 255

127 Carbonita 5 562 7 491

128 Careaçu 4 248 5 722

129 Carlos Chagas 14 190 19 112

130 Carmésia 1 155 1 556

131 Carmo da Cachoeira 7 527 10 138

132 Carmo da Mata 7 668 10 328

133 Carmo de Minas 7 730 10 412

134 Carmo do Cajuru 14 122 19 021

135 Carmo do Rio Claro 13 320 17 941

136 Carmópolis de Minas 9 075 12 223

137 Carneirinho 5 515 7 428

138 Carrancas 2 263 3 048

139 Carvalhópolis 2 137 2 878

140 Carvalhos 2 532 3 410

141 Casa Grande 1 013 1 364

142 Cascalho Rico 1 182 1 592

143 Cássia 13 842 18 644

144 Catas Altas 2 970 4 000

145 Catas Altas da Noruega 1 130 1 522

146 Catuji 1 574 2 120

147 Catuti 2 900 3 906

148 Cedro do Abaeté 1 140 1 535

149 Central de Minas 5 230 7 044

150 Centralina 9 346 12 588

151 Chácara 1 651 2 224

152 Chalé 2 511 3 382

153 Chapada do Norte 4 863 6 550

154 Chapada Gaúcha 3 080 4 148

155 Chiador 1 410 1 899

156 Cipotânea 2 418 3 257

157 Claraval 2 061 2 776

158 Claro dos Poções 5 057 6 811

159 Cláudio 17 189 23 152

160 Coimbra 3 488 4 698

161 Coluna 3 379 4 551

162 Comendador Gomes 1 174 1 581

163 Comercinho 3 340 4 499

164 Conceição da Aparecida 5 608 7 553

165 Conceição da Barra de Minas 2 674 3 602

166 Conceição das Alagoas 14 410 19 409

103

Grupo 7 - Municípios com população urbana menor que 20 mil hab. (censo 2000) - classe I - AAF

Municípios Pop.urbana/2000 Pop.urbana/2020

167 Conceição das Pedras 1 140 1 535

168 Conceição de Ipanema 1 421 1 914

169 Conceição do Pará 1 722 2 319

170 Conceição do Rio Verde 10 594 14 269

171 Conceição dos Ouros 6 477 8 724

172 Cônego Marinho 764 1 029

173 Confins 3 126 4 210

174 Congonhal 6 122 8 246

175 Congonhas do Norte 2 225 2 997

176 Conquista 4 747 6 394

177 Conselheiro Pena 16 611 22 373

178 Consolação 850 1 145

179 Coqueiral 6 118 8 240

180 Coração de Jesus 13 948 18 787

181 Cordisburgo 5 688 7 661

182 Cordislândia 2 704 3 642

183 Coroaci 4 695 6 324

184 Coronel Murta 6 477 8 724

185 Coronel Pacheco 1 802 2 427

186 Coronel Xavier Chaves 1 600 2 155

187 Córrego Danta 2 161 2 911

188 Córrego do Bom Jesus 1 388 1 869

189 Córrego Fundo 3 353 4 516

190 Córrego Novo 2 142 2 885

191 Couto de Magalhães de Minas 3 621 4 877

192 Crisólita 1 478 1 991

193 Cristais 6 552 8 825

194 Cristália 2 595 3 495

195 Cristiano Otoni 3 626 4 884

196 Cristina 5 490 7 394

197 Crucilândia 2 251 3 032

198 Cruzeiro da Fortaleza 3 136 4 224

199 Cruzília 12 141 16 353

200 Cuparaque 3 252 4 380

201 Curral de Dentro 3 566 4 803

202 Datas 2 622 3 532

203 Delfim Moreira 2 672 3 599

204 Delfinópolis 4 668 6 287

205 Delta 4 660 6 277

206 Descoberto 3 251 4 379

207 Desterro de Entre Rios 3 040 4 095

208 Desterro do Melo 1 092 1 471

209 Diogo de Vasconcelos 841 1 133

210 Dionísio 5 611 7 557

211 Divinésia 1 494 2 012

212 Divino 8 664 11 670

213 Divino das Laranjeiras 2 902 3 909

214 Divinolândia de Minas 4 966 6 689

215 Divisa Alegre 4 656 6 271

216 Divisa Nova 4 338 5 843

217 Divisópolis 4 904 6 605

104

Grupo 7 - Municípios com população urbana menor que 20 mil hab. (censo 2000) - classe I - AAF

Municípios Pop.urbana/2000 Pop.urbana/2020

218 Dom Bosco 2 019 2 719

219 Dom Cavati 4 752 6 400

220 Dom Joaquim 2 715 3 657

221 Dom Silvério 3 835 5 165

222 Dom Viçoso 944 1 271

223 Dona Eusébia 4 616 6 217

224 Dores de Campos 7 170 9 657

225 Dores de Guanhães 1 443 1 944

226 Dores do Indaiá 13 306 17 922

227 Dores do Turvo 1 877 2 528

228 Doresópolis 963 1 297

229 Douradoquara 1 133 1 526

230 Durandé 2 987 4 023

231 Elói Mendes 17 055 22 971

232 Engenheiro Caldas 7 309 9 844

233 Engenheiro Navarro 4 714 6 349

234 Entre Folhas 3 446 4 641

235 Entre Rios de Minas 8 390 11 300

236 Ervália 7 560 10 183

237 Espera Feliz 11 261 15 167

238 Espinosa 16 811 22 643

239 Espírito Santo do Dourado 1 469 1 979

240 Estiva 4 428 5 964

241 Estrela Dalva 1 801 2 426

242 Estrela do Indaiá 2 852 3 841

243 Estrela do Sul 5 040 6 788

244 Eugenópolis 5 662 7 626

245 Ewbank da Câmara 3 168 4 267

246 Extrema 12 902 17 378

247 Fama 1 442 1 942

248 Faria Lemos 2 277 3 067

249 Felício dos Santos 1 994 2 686

250 Felisburgo 4 546 6 123

251 Felixlândia 9 447 12 724

252 Fernandes Tourinho 1 725 2 323

253 Ferros 4 628 6 233

254 Fervedouro 3 715 5 004

255 Florestal 3 840 5 172

256 Formoso 3 409 4 592

257 Fortaleza de Minas 2 652 3 572

258 Fortuna de Minas 1 515 2 041

259 Francisco Badaró 2 511 3 382

260 Francisco Dumont 2 592 3 491

261 Francisco Sá 13 191 17 767

262 Franciscópolis 2 049 2 760

263 Frei Gaspar 1 707 2 299

264 Frei Inocêncio 5 911 7 962

265 Frei Lagonegro 396 533

266 Fronteira 6 926 9 329

267 Fronteira dos Vales 2 929 3 945

268 Fruta de Leite 2 042 2 750

105

Grupo 7 - Municípios com população urbana menor que 20 mil hab. (censo 2000) - classe I - AAF

Municípios Pop.urbana/2000 Pop.urbana/2020

269 Funilândia 1 592 2 144

270 Galiléia 5 714 7 696

271 Gameleiras 855 1 152

272 Glaucilândia 763 1 028

273 Goiabeira 2 116 2 850

274 Goianá 2 412 3 249

275 Gonçalves 1 057 1 424

276 Gonzaga 2 692 3 626

277 Gouveia 7 740 10 425

278 Grão Mogol 4 831 6 507

279 Grupiara 1 159 1 561

280 Guapé 6 287 8 468

281 Guaraciaba 2 749 3 703

282 Guaraciama 2 406 3 241

283 Guaranésia 15 812 21 297

284 Guarani 6 205 8 358

285 Guarará 3 552 4 784

286 Guarda-Mor 3 513 4 732

287 Guidoval 5 304 7 144

288 Guimarânia 5 013 6 752

289 Guiricema 3 955 5 327

290 Gurinhatã 2 834 3 817

291 Heliodora 4 218 5 681

292 Iapu 6 395 8 613

293 Ibertioga 3 175 4 276

294 Ibiá 17 353 23 373

295 Ibiaí 5 141 6 924

296 Ibiracatu 2 856 3 847

297 Ibiraci 6 742 9 081

298 Ibitiúra de Minas 2 049 2 760

299 Ibituruna 1 987 2 676

300 Icaraí de Minas 1 942 2 616

301 Igaratinga 5 416 7 295

302 Iguatama 6 859 9 238

303 Ijaci 4 079 5 494

304 Ilicínea 7 637 10 286

305 Imbé de Minas 1 652 2 225

306 Inconfidentes 3 217 4 333

307 Indaiabira 1 233 1 661

308 Indianópolis 3 204 4 315

309 Ingaí 1 469 1 979

310 Inhapim 12 670 17 065

311 Inhaúma 3 464 4 666

312 Inimutaba 4 080 5 495

313 Ipaba 13 156 17 720

314 Ipanema 12 260 16 513

315 Ipiaçu 3 511 4 729

316 Ipuiúna 6 589 8 875

317 Iraí de Minas 4 600 6 196

318 Itabirinha de Mantena 6 515 8 775

319 Itacambira 656 884

106

Grupo 7 - Municípios com população urbana menor que 20 mil hab. (censo 2000) - classe I - AAF

Municípios Pop.urbana/2000 Pop.urbana/2020

320 Itacarambi 13 304 17 919

321 Itaguara 7 805 10 513

322 Itaipé 4 079 5 494

323 Itamarandiba 17 717 23 863

324 Itamarati de Minas 2 804 3 777

325 Itambacuri 13 992 18 846

326 Itambé do Mato Dentro 756 1 018

327 Itamogi 7 420 9 994

328 Itamonte 6 685 9 004

329 Itanhandu 10 516 14 164

330 Itanhomi 7 373 9 931

331 Itaobim 16 076 21 653

332 Itapagipe 7 008 9 439

333 Itapecerica 16 220 21 847

334 Itapeva 3 781 5 093

335 Itatiaiuçu 5 039 6 787

336 Itaú de Minas 13 313 17 931

337 Itaverava 2 418 3 257

338 Itinga 5 738 7 729

339 Itueta 2 495 3 361

340 Itumirim 4 701 6 332

341 Itutinga 2 719 3 662

342 Jaboticatubas 7 116 9 585

343 Jacinto 8 698 11 715

344 Jacuí 3 965 5 340

345 Jacutinga 14 316 19 282

346 Jaguaraçu 2 040 2 748

347 Jaíba 13 148 17 709

348 Jampruca 3 154 4 248

349 Japaraíba 1 930 2 600

350 Japonvar 2 577 3 471

351 Jeceaba 2 831 3 813

352 Jenipapo de Minas 2 022 2 723

353 Jequeri 6 450 8 687

354 Jequitaí 5 981 8 056

355 Jequitibá 1 635 2 202

356 Jequitinhonha 16 079 21 657

357 Jesuânia 2 848 3 836

358 Joaíma 10 259 13 818

359 Joanésia 2 065 2 781

360 Joaquim Felício 2 324 3 130

361 Jordânia 7 058 9 506

362 José Gonçalves de Minas 783 1 055

363 José Raydan 848 1 142

364 Josenópolis 2 020 2 721

365 Juatuba 15 929 21 455

366 Juramento 1 873 2 523

367 Juruaia 3 236 4 359

368 Juvenília 4 213 5 674

369 Ladainha 3 983 5 365

370 Lagamar 4 811 6 480

107

Grupo 7 - Municípios com população urbana menor que 20 mil hab. (censo 2000) - classe I - AAF

Municípios Pop.urbana/2000 Pop.urbana/2020

371 Lagoa dos Patos 2 902 3 909

372 Lagoa Dourada 6 054 8 154

373 Lagoa Formosa 10 848 14 611

374 Lagoa Grande 5 480 7 381

375 Lajinha 11 218 15 110

376 Lambari 13 701 18 454

377 Lamim 1 362 1 834

378 Laranjal 4 212 5 673

379 Lassance 3 275 4 411

380 Leandro Ferreira 1 938 2 610

381 Leme do Prado 1 541 2 076

382 Liberdade 3 894 5 245

383 Lima Duarte 11 309 15 232

384 Limeira do Oeste 3 681 4 958

385 Lontra 4 954 6 673

386 Luisburgo 1 339 1 803

387 Luislândia 2 208 2 974

388 Luminárias 3 734 5 029

389 Luz 14 550 19 597

390 Machacalis 5 891 7 935

391 Madre de Deus de Minas 3 438 4 631

392 Malacacheta 10 926 14 716

393 Mamonas 1 785 2 404

394 Manga 13 972 18 819

395 Manhumirim 15 723 21 177

396 Mantena 19 311 26 010

397 Mar de Espanha 9 123 12 288

398 Maravilhas 4 102 5 525

399 Maria da Fé 7 812 10 522

400 Marilac 3 455 4 654

401 Mário Campos 7 952 10 711

402 Maripá de Minas 1 871 2 520

403 Marliéria 885 1 192

404 Marmelópolis 1 461 1 968

405 Martinho Campos 9 300 12 526

406 Martins Soares 2 329 3 137

407 Mata Verde 5 689 7 663

408 Materlândia 1 852 2 494

409 Mathias Lobato 3 283 4 422

410 Matias Barbosa 11 583 15 601

411 Matias Cardoso 3 743 5 041

412 Matipó 11 679 15 730

413 Mato Verde 9 349 12 592

414 Matutina 2 759 3 716

415 Medeiros 1 568 2 112

416 Medina 14 493 19 521

417 Mendes Pimentel 2 972 4 003

418 Mercês 6 155 8 290

419 Mesquita 3 507 4 724

420 Minas Novas 7 730 10 412

421 Minduri 3 305 4 451

108

Grupo 7 - Municípios com população urbana menor que 20 mil hab. (censo 2000) - classe I - AAF

Municípios Pop.urbana/2000 Pop.urbana/2020

422 Mirabela 9 476 12 763

423 Miradouro 4 919 6 625

424 Miraí 9 442 12 717

425 Miravânia 687 925

426 Moeda 1 569 2 113

427 Moema 5 819 7 838

428 Monjolos 1 416 1 907

429 Monsenhor Paulo 5 368 7 230

430 Montalvânia 8 473 11 412

431 Monte Alegre de Minas 12 673 17 069

432 Monte Azul 11 478 15 460

433 Monte Belo 8 117 10 933

434 Monte Formoso 1 379 1 857

435 Monte Santo de Minas 15 597 21 008

436 Monte Sião 12 729 17 145

437 Montezuma 2 308 3 109

438 Morada Nova de Minas 5 708 7 688

439 Morro da Garça 1 623 2 186

440 Morro do Pilar 2 565 3 455

441 Munhoz 3 524 4 746

442 Mutum 11 914 16 047

443 Muzambinho 14 363 19 345

444 Nacip Raydan 1 995 2 687

445 Naque 5 237 7 054

446 Natalândia 2 360 3 179

447 Natércia 2 814 3 790

448 Nazareno 5 720 7 704

449 Nepomuceno 18 116 24 400

450 Ninheira 1 942 2 616

451 Nova Belém 914 1 231

452 Nova Era 15 325 20 641

453 Nova Módica 2 160 2 909

454 Nova Ponte 7 541 10 157

455 Nova Porteirinha 4 182 5 633

456 Nova Resende 7 118 9 587

457 Nova União 1 429 1 925

458 Novo Cruzeiro 8 378 11 284

459 Novo Oriente de Minas 3 836 5 167

460 Novorizonte 1 242 1 673

461 Olaria 844 1 137

462 Olhos-d'Água 1 890 2 546

463 Olímpio Noronha 1 693 2 280

464 Oliveira Fortes 1 070 1 441

465 Onça de Pitangui 922 1 242

466 Oratórios 2 729 3 676

467 Orizânia 1 705 2 296

468 Ouro Verde de Minas 3 475 4 680

469 Padre Carvalho 2 970 4 000

470 Padre Paraíso 10 687 14 394

471 Pai Pedro 1 592 2 144

472 Paineiras 3 420 4 606

109

Grupo 7 - Municípios com população urbana menor que 20 mil hab. (censo 2000) - classe I - AAF

Municípios Pop.urbana/2000 Pop.urbana/2020

473 Pains 5 629 7 582

474 Paiva 1 136 1 530

475 Palma 4 865 6 553

476 Palmópolis 4 470 6 021

477 Papagaios 10 207 13 748

478 Paraguaçu 14 554 19 603

479 Paraisópolis 12 990 17 496

480 Paraopeba 17 283 23 278

481 Passa Quatro 11 320 15 247

482 Passa Tempo 6 131 8 258

483 Passabém 652 878

484 Passa-Vinte 1 283 1 728

485 Patis 2 034 2 740

486 Patrocínio do Muriaé 3 402 4 582

487 Paula Cândido 3 886 5 234

488 Paulistas 2 027 2 730

489 Pavão 5 177 6 973

490 Peçanha 7 934 10 686

491 Pedra Bonita 1 303 1 755

492 Pedra do Anta 2 079 2 800

493 Pedra do Indaiá 1 818 2 449

494 Pedra Dourada 1 121 1 510

495 Pedralva 5 318 7 163

496 Pedras de Maria da Cruz 4 983 6 712

497 Pedrinópolis 2 863 3 856

498 Pedro Teixeira 766 1 032

499 Pequeri 2 627 3 538

500 Pequi 2 556 3 443

501 Perdigão 4 425 5 960

502 Perdizes 7 147 9 626

503 Perdões 15 749 21 212

504 Periquito 5 444 7 333

505 Pescador 2 992 4 030

506 Piau 1 672 2 252

507 Piedade de Caratinga 2 894 3 898

508 Piedade de Ponte Nova 2 679 3 608

509 Piedade do Rio Grande 2 839 3 824

510 Piedade dos Gerais 1 584 2 133

511 Pimenta 6 134 8 262

512 Pingo-d'Água 3 470 4 674

513 Pintópolis 2 204 2 969

514 Piracema 2 764 3 723

515 Pirajuba 2 155 2 903

516 Piranga 5 079 6 841

517 Piranguçu 1 692 2 279

518 Piranguinho 4 607 6 205

519 Pirapetinga 8 413 11 331

520 Piraúba 8 502 11 451

521 Pitangui 18 629 25 091

522 Planura 7 873 10 604

523 Poço Fundo 8 414 11 333

110

Grupo 7 - Municípios com população urbana menor que 20 mil hab. (censo 2000) - classe I - AAF

Municípios Pop.urbana/2000 Pop.urbana/2020

524 Pocrane 5 147 6 932

525 Ponto Chique 2 120 2 855

526 Ponto dos Volantes 3 060 4 122

527 Porteirinha 18 140 24 433

528 Porto Firme 3 897 5 249

529 Poté 8 201 11 046

530 Pouso Alto 3 451 4 648

531 Prados 4 988 6 718

532 Prata 17 123 23 063

533 Pratápolis 7 658 10 315

534 Pratinha 1 638 2 206

535 Presidente Bernardes 1 365 1 839

536 Presidente Juscelino 1 736 2 338

537 Presidente Kubitschek 1 737 2 340

538 Presidente Olegário 11 099 14 949

539 Prudente de Morais 7 864 10 592

540 Quartel Geral 2 374 3 198

541 Queluzito 673 906

542 Raposos 13 455 18 123

543 Raul Soares 14 299 19 259

544 Recreio 9 057 12 199

545 Reduto 2 930 3 946

546 Resende Costa 7 629 10 275

547 Resplendor 13 267 17 869

548 Ressaquinha 2 503 3 371

549 Riachinho 3 899 5 252

550 Riacho dos Machados 3 084 4 154

551 Ribeirão Vermelho 3 312 4 461

552 Rio Acima 6 576 8 857

553 Rio Casca 11 477 15 458

554 Rio do Prado 2 892 3 895

555 Rio Doce 1 372 1 848

556 Rio Espera 2 238 3 014

557 Rio Manso 2 862 3 855

558 Rio Novo 7 264 9 784

559 Rio Paranaíba 6 196 8 345

560 Rio Pardo de Minas 10 495 14 136

561 Rio Piracicaba 10 898 14 678

562 Rio Pomba 13 290 17 900

563 Rio Preto 3 864 5 204

564 Rio Vermelho 5 045 6 795

565 Ritápolis 3 502 4 717

566 Rochedo de Minas 1 703 2 294

567 Rodeiro 4 309 5 804

568 Romaria 2 662 3 585

569 Rosário da Limeira 1 649 2 221

570 Rubelita 2 521 3 396

571 Rubim 7 534 10 148

572 Sabinópolis 9 688 13 049

573 Sacramento 15 890 21 402

574 Salto da Divisa 5 571 7 504

111

Grupo 7 - Municípios com população urbana menor que 20 mil hab. (censo 2000) - classe I - AAF

Municípios Pop.urbana/2000 Pop.urbana/2020

575 Santa Bárbara do Leste 2 946 3 968

576 Santa Bárbara do Monte Verde 1 242 1 673

577 Santa Bárbara do Tugúrio 1 801 2 426

578 Santa Cruz de Minas 7 041 9 484

579 Santa Cruz de Salinas 911 1 227

580 Santa Cruz do Escalvado 1 643 2 213

581 Santa Efigênia de Minas 2 486 3 348

582 Santa Fé de Minas 1 967 2 649

583 Santa Helena de Minas 2 762 3 720

584 Santa Juliana 6 633 8 934

585 Santa Margarida 6 314 8 504

586 Santa Maria de Itabira 6 025 8 115

587 Santa Maria do Salto 3 693 4 974

588 Santa Maria do Suaçuí 9 907 13 344

589 Santa Rita de Caldas 5 489 7 393

590 Santa Rita de Ibitipoca 2 149 2 894

591 Santa Rita de Jacutinga 3 602 4 852

592 Santa Rita de Minas 3 988 5 371

593 Santa Rita do Itueto 1 790 2 411

594 Santa Rosa da Serra 1 870 2 519

595 Santa Vitória 12 544 16 895

596 Santana da Vargem 4 697 6 326

597 Santana de Cataguases 2 613 3 519

598 Santana de Pirapama 2 894 3 898

599 Santana do Deserto 1 225 1 650

600 Santana do Garambéu 1 253 1 688

601 Santana do Jacaré 4 163 5 607

602 Santana do Manhuaçu 4 196 5 652

603 Santana do Paraíso 17 197 23 163

604 Santana do Riacho 1 728 2 327

605 Santana dos Montes 2 011 2 709

606 Santo Antônio do Amparo 14 052 18 927

607 Santo Antônio do Aventureiro 2 037 2 744

608 Santo Antônio do Grama 3 238 4 361

609 Santo Antônio do Itambé 1 171 1 577

610 Santo Antônio do Jacinto 6 104 8 221

611 Santo Antônio do Monte 19 042 25 648

612 Santo Antônio do Retiro 1 257 1 693

613 Santo Antônio do Rio Abaixo 750 1 010

614 Santo Hipólito 2 127 2 865

615 São Bento Abade 3 452 4 649

616 São Brás do Suaçuí 2 718 3 661

617 São Domingos das Dores 2 232 3 006

618 São Domingos do Prata 9 122 12 286

619 São Félix de Minas 1 492 2 010

620 São Francisco de Paula 4 152 5 592

621 São Francisco de Sales 3 431 4 621

622 São Francisco do Glória 3 101 4 177

623 São Geraldo 5 344 7 198

624 São Geraldo da Piedade 1 126 1 517

625 São Geraldo do Baixio 1 522 2 050

112

Grupo 7 - Municípios com população urbana menor que 20 mil hab. (censo 2000) - classe I - AAF

Municípios Pop.urbana/2000 Pop.urbana/2020

626 São Gonçalo do Abaeté 3 895 5 246

627 São Gonçalo do Pará 6 213 8 368

628 São Gonçalo do Rio Abaixo 3 759 5 063

629 São Gonçalo do Rio Preto 1 724 2 322

630 São Gonçalo do Sapucaí 18 132 24 422

631 São João Batista do Glória 4 819 6 491

632 São João da Lagoa 1 928 2 597

633 São João da Mata 1 610 2 169

634 São João da Ponte 7 862 10 589

635 São João das Missões 2 089 2 814

636 São João do Manhuaçu 3 681 4 958

637 São João do Manteninha 2 040 2 748

638 São João do Oriente 6 503 8 759

639 São João do Pacuí 1 525 2 054

640 São João do Paraíso 8 231 11 086

641 São João Evangelista 9 282 12 502

642 São Joaquim de Bicas 13 716 18 474

643 São José da Barra 4 319 5 817

644 São José da Lapa 8 904 11 993

645 São José da Safira 2 692 3 626

646 São José da Varginha 1 541 2 076

647 São José do Alegre 2 556 3 443

648 São José do Divino 2 456 3 308

649 São José do Goiabal 3 449 4 645

650 São José do Jacuri 1 714 2 309

651 São José do Mantimento 1 285 1 731

652 São Miguel do Anta 3 331 4 487

653 São Pedro da União 2 740 3 691

654 São Pedro do Suaçuí 2 215 2 983

655 São Pedro dos Ferros 7 036 9 477

656 São Romão 5 169 6 962

657 São Roque de Minas 3 728 5 021

658 São Sebastião da Bela Vista 2 364 3 184

659 São Sebastião da Vargem Alegre 1 223 1 647

660 São Sebastião do Anta 2 887 3 888

661 São Sebastião do Maranhão 3 098 4 173

662 São Sebastião do Oeste 1 624 2 187

663 São Sebastião do Rio Preto 590 795

664 São Sebastião do Rio Verde 1 022 1 377

665 São Thomé das Letras 3 212 4 326

666 São Tiago 7 463 10 052

667 São Tomás de Aquino 5 368 7 230

668 São Vicente de Minas 5 453 7 345

669 Sapucaí-Mirim 2 654 3 575

670 Sardoá 1 569 2 113

671 Sarzedo 14 738 19 851

672 Sem-Peixe 1 167 1 572

673 Senador Amaral 2 980 4 014

674 Senador Cortes 1 091 1 469

675 Senador Firmino 3 998 5 385

676 Senador José Bento 854 1 150

113

Grupo 7 - Municípios com população urbana menor que 20 mil hab. (censo 2000) - classe I - AAF

Municípios Pop.urbana/2000 Pop.urbana/2020

677 Senador Modestino Gonçalves 1 454 1 958

678 Senhora de Oliveira 2 722 3 666

679 Senhora do Porto 1 317 1 774

680 Senhora dos Remédios 2 850 3 839

681 Sericita 3 019 4 066

682 Seritinga 1 339 1 803

683 Serra Azul de Minas 1 661 2 237

684 Serra da Saudade 533 718

685 Serra do Salitre 6 604 8 895

686 Serra dos Aimorés 6 498 8 752

687 Serrania 6 226 8 386

688 Serranópolis de Minas 1 567 2 111

689 Serranos 1 595 2 148

690 Setubinha 1 432 1 929

691 Silveirânia 1 021 1 375

692 Silvianópolis 3 046 4 103

693 Simão Pereira 1 334 1 797

694 Simonésia 6 484 8 733

695 Sobrália 3 900 5 253

696 Soledade de Minas 3 312 4 461

697 Tabuleiro 2 595 3 495

698 Taparuba 1 355 1 825

699 Tapira 2 216 2 985

700 Tapiraí 1 133 1 526

701 Taquaraçu de Minas 1 378 1 856

702 Tarumirim 6 005 8 088

703 Teixeiras 6 949 9 360

704 Tiros 4 829 6 504

705 Tocantins 11 347 15 283

706 Tocos do Moji 818 1 102

707 Toledo 1 952 2 629

708 Tombos 8 317 11 202

709 Tumiritinga 3 875 5 219

710 Turmalina 10 158 13 682

711 Turvolândia 2 156 2 904

712 Ubaí 4 621 6 224

713 Ubaporanga 5 578 7 513

714 Umburatiba 1 603 2 159

715 União de Minas 2 272 3 060

716 Uruana de Minas 1 751 2 358

717 Urucânia 7 069 9 521

718 Urucuia 4 319 5 817

719 Vargem Alegre 4 824 6 497

720 Vargem Bonita 1 180 1 589

721 Vargem Grande do Rio Pardo 1 977 2 663

722 Varjão de Minas 3 489 4 699

723 Varzelândia 8 531 11 490

724 Vazante 14 928 20 106

725 Verdelândia 3 687 4 966

726 Veredinha 3 120 4 202

727 Veríssimo 1 475 1 987

114

Grupo 7 - Municípios com população urbana menor que 20 mil hab. (censo 2000) - classe I - AAF

Municípios Pop.urbana/2000 Pop.urbana/2020

728 Vermelho Novo 1 534 2 066

729 Vieiras 1 785 2 404

730 Virgem da Lapa 5 883 7 924

731 Virgínia 3 371 4 540

732 Virginópolis 5 634 7 588

733 Virgolândia 3 180 4 283

734 Volta Grande 3 477 4 683

735 Wenceslau Braz 1 186 1 597

115

9.2 Ofício Circular 01/13

OF.CIRC.GEDEF.FEAM.SISEMA n. 01/13

Belo Horizonte, 02 de janeiro de 2013.

Prezado Senhor Prefeito,

A Fundação Estadual do Meio Ambiente, por intermédio da Gerência de

Monitoramento de Efluentes – GEDEF, está desenvolvendo um banco de dados sobre a

situação do sistema de esgotamento sanitário nos 853 municípios mineiros.

O anexo 1 é composto por quatro tabelas contendo os dados a serem preenchidos

pelos técnicos da prefeitura, sendo que as tabelas 2, 3 e 4 serão exclusivas aos municípios

que se enquadrarem na situação de Estações de Tratamento de Esgotos: em operação, em

obras e fora de operação, respectivamente. Ressalta-se que para cada ETE presente no

município deve ser preenchido uma tabela.

Portanto, para um melhor planejamento solicitamos o envio dessas informações

contidas no anexo 1, por meio de ofício a ser encaminhado à GEDEF/FEAM, no prazo de 30

dias a partir da data de recebimento deste. Em casos de dúvida no preenchimento, peço por

gentileza entrar em contato no telefone 31- 3915-1226 no horário de 13:30 as 16:30.

Atenciosamente,

Ivana Carla Coelho Gerência de Monitoramento de Efluentes

116

Anexo 1

TABELA 1 - INFORMAÇÕES SOBRE O SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO

Nome do Município:

Endereço:

e-mail : Telefone:

Nome do responsável pelo preenchimento dos dados:

Informar o nome da prestadora de serviços em esgotamento sanitário que atua no município:

Prefeitura Concessionária, qual ________ Outras, qual ____________

Informar a situação do Plano Municipal de Saneamento:

Em elaboração Não elaborado Concluído Data da conclusão ---/---/---

Informar se ocorre o lançamento de esgoto bruto (esgoto que não passa por tratamento prévio) em cursos d’água:

sim, citar o nome do curso d’água _____________ não

Informar se cada item descrito está disponível na área urbana do município.

Rede Coletora de Esgotos sim

não

Interceptores sim, informar quantidade, ________

não

Estação Elevatória de Esgoto

sim, informar quantidade, ________

não

Fossas Negras sim, informar quantidade, ________

não

ETE(s) em Operação

sim, informar quantidade, ________

Em caso afirmativo responder a Tabela 2

não

ETE(s) em Obras sim, informar quantidade, ________

Em caso afirmativo responder a Tabela 3

não

ETE(s) Fora de Operação sim, informar quantidade, ________

Em caso afirmativo responder a Tabela 4

não

ETE(s) em Projeto sim, informar quantidade, ________

não

Informar o percentual de habitantes atendidos por rede coletora de esgotos:

Informar o percentual de habitantes atendidos por tratamento de esgotos:

117

TABELA 2- INFORMAÇÕES SOBRE ETE EM OPERAÇÃO

Nome da ETE:

Localização da ETE:

Rua:

Bairro: CEP:

Coordenada Geográfica:

Data de início de operação da ETE: ---/---/---

Responsável pela estação: Prefeitura Concessionária, qual: _________ Outros, qual: ___________

Eficiência média anual de remoção de DBO (%):

Vazão média afluente à estação:

Número de habitantes atendidos pela estação:

Corpo d’água receptor do efluente:

Nome da bacia hidrográfica na qual o corpo d’água receptor insere-se:

A ETE está regularizada ambientalmente?

sim não

Validade ---/---/---

Número do processo administrativo ____________

Citar o sistema de tratamento de esgoto presente:

Informar qual é o destino do lodo removido na ETE.

Lixão Aterro Controlado Aterro Sanitário Aterro no Interior da ETE

Corpo d’água, qual: ________ Outros, qual: _____________

118

TABELA 3- INFORMAÇÕES SOBRE ETE EM OBRAS Nome da ETE:

Localização da ETE Rua: Bairro: CEP: Coordenada Geográfica:

Responsável pela estação: Prefeitura Concessionária, qual: _________ Outros, qual: _____________

Data de Inicio das obras ---/---/---

Data de Finalização das obras ---/---/---

Eficiência média anual de remoção de DBO (%), de acordo com o projeto:

Número de habitantes atendidos pela estação:

Corpo d’água receptor do efluente:

Nome da bacia hidrográfica na qual o corpo d’água receptor insere-se:

A ETE está regularizada ambientalmente? sim não

Validade ---/---/--- Número do processo administrativo -------

Citar o sistema de tratamento de esgoto que será implantado:

Informar qual é o destino do lodo removido na ETE. Lixão Aterro Controlado Aterro Sanitário Aterro no Interior da ETE

Corpo d’água, qual: ________ Outros, qual: _____________

119

TABELA 4 - INFORMAÇÕES SOBRE ETE FORA DE OPERAÇÃO

Nome da ETE:

Localização da ETE Rua: Bairro: CEP: Coordenada Geográfica: Data de início de operação da ETE: ---/---/---

Responsável pela estação: Prefeitura Concessionária, qual: _________ Outros, qual: _____________

Motivo da inativação da ETE:

Data da inativação:

A ETE irá ser reativada sim, informar data ---/---/---não

Número de habitantes atendidos pela estação:

Corpo d’água receptor do efluente:

Nome da bacia hidrográfica na qual o corpo d’água receptor insere-se:

Citar o sistema de tratamento de esgoto que estava presente:

120

9.3 Ofício Circular 02/13

OF.CIRC.GEDEF.FEAM.SISEMA n. 02/13

Belo Horizonte, 02 de janeiro de 2013.

Prezado Senhor Prefeito,

A Fundação Estadual do Meio Ambiente, por intermédio do Conselho Estadual de

Política Ambiental – COPAM, convocou por meio das Deliberações Normativas nº 96/06 e

128/08, os municípios com população inferior a 20.000 habitantes a encaminhar o Relatório

Técnico com informações referentes ao sistema de esgotamento sanitário do município, até

31/03/2009.

No entanto até a presente data, não acusamos o recebimento do relatório técnico.

Desta forma, com o intuito de regularizar essa situação solicito o envio das informações

contidas no Anexo 1. Esclareço que este é composto por quatro tabelas, sendo que as

tabelas 2, 3 e 4 serão exclusivas aos municípios que se enquadrarem na situação de

Estações de Tratamento de Esgotos: em operação, em obras e fora de operação,

respectivamente.

Em casos de dúvida no preenchimento do Anexo 1, peço por gentileza entrar em

contato no telefone (31) 3915-1226 no horário de 13:30 as 16:30. Ressalto que o não

cumprimento das DN’s 96/06 e 128/08, sujeitará os infratores á aplicação das penalidades e

sanções previstas em lei.

Atenciosamente,

Ivana Carla Coelho Gerência de Monitoramento de Efluentes

121

Anexo 1

TABELA 1 - INFORMAÇÕES SOBRE O SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO

Nome do Município:

Endereço:

e-mail : Telefone:

Nome do responsável pelo preenchimento dos dados:

Informar o nome da prestadora de serviços em esgotamento sanitário que atua no município: Prefeitura Concessionária, qual ________ Outras, qual ____________

Informar a situação do Plano Municipal de Saneamento: Em elaboração Não elaborado Concluído Data da conclusão ---/---/---

Informar se ocorre o lançamento de esgoto bruto (esgoto que não passa por tratamento prévio) em cursos d’água: sim, citar o nome do curso d’água _____________ não

Informar se cada item descrito está disponível na área urbana do município.

Rede Coletora de Esgotos sim

não

Interceptores sim, informar quantidade, ________

não

Estação Elevatória de Esgoto

sim, informar quantidade, ________

não

Fossas Negras sim, informar quantidade, ________

não

ETE(s) em Operação

sim, informar quantidade, ________

Em caso afirmativo responder a Tabela 2

não

ETE(s) em Obras sim, informar quantidade, ________

Em caso afirmativo responder a Tabela 3

não

ETE(s) Fora de Operação sim, informar quantidade, ________

Em caso afirmativo responder a Tabela 4

não

ETE(s) em Projeto sim, informar quantidade, ________

não

Informar o percentual de habitantes atendidos por rede coletora de esgotos:

Informar o percentual de habitantes atendidos por tratamento de esgotos:

122

TABELA 2- INFORMAÇÕES SOBRE ETE EM OPERAÇÃO

Nome da ETE:

Localização da ETE:

Rua:

Bairro: CEP:

Coordenada Geográfica:

Data de início de operação da ETE: ---/---/---

Responsável pela estação: Prefeitura Concessionária, qual: _________ Outros, qual: ___________

Eficiência média anual de remoção de DBO (%):

Vazão média afluente à estação:

Número de habitantes atendidos pela estação:

Corpo d’água receptor do efluente:

Nome da bacia hidrográfica na qual o corpo d’água receptor insere-se:

A ETE está regularizada ambientalmente? sim não

Validade ---/---/---

Número do processo administrativo -------

Citar o sistema de tratamento de esgoto presente:

Informar qual é o destino do lodo removido na ETE.

Lixão Aterro Controlado Aterro Sanitário Aterro no Interior da ETE

Corpo d’água, qual: ________ Outros, qual: _____________

123

TABELA 3- INFORMAÇÕES SOBRE ETE EM OBRAS Nome da ETE:

Localização da ETE

Rua:

Bairro: CEP:

Coordenada Geográfica:

Responsável pela estação: Prefeitura Concessionária, qual: _________ Outros, qual: _____________

Data de Inicio das obras ---/---/---

Data de Finalização das obras ---/---/---

Eficiência média anual de remoção de DBO (%), de acordo com o projeto:

Número de habitantes atendidos pela estação:

Corpo d’água receptor do efluente:

Nome da bacia hidrográfica na qual o corpo d’água receptor insere-se:

A ETE está regularizada ambientalmente? sim não

Validade ---/---/---

Número do processo administrativo -------

Citar o sistema de tratamento de esgoto que está sendo implantado:

Informar qual será o destino do lodo removido na ETE.

Lixão Aterro Controlado Aterro Sanitário Aterro no Interior da ETE

Corpo d’água, qual: ________ Outros, qual: _____________

124

TABELA 4 - INFORMAÇÕES SOBRE ETE FORA DE OPERAÇÃO Nome da ETE:

Localização da ETE

Rua:

Bairro: CEP:

Coordenada Geográfica:

Data de início de operação da ETE: ---/---/---

Responsável pela estação: Prefeitura Concessionária, qual: _________ Outros, qual: _____________

Motivo da inativação da ETE:

Data da inativação:

A ETE irá ser reativada sim, informar data ---/---/---não

Número de habitantes atendidos pela estação:

Corpo d’água receptor do efluente:

Nome da bacia hidrográfica na qual o corpo d’água receptor insere-se:

Citar o sistema de tratamento de esgoto que estava presente: