sistema elétrico de potência

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Sistema Elétrico de Potência Energia Energia é “trabalho”. Pode ser encontrada na natureza como energia potencial, cinética, química, nuclear, térmica, elétrica e mecânica. A energia atualmente é o que move o mundo, sua disponibilidade é fator determinante da distinção entre um país desenvolvido e um subdesenvolvido. O homem, ao longo da história, desenvolveu inúmeros processos para a sua produção, transporte e armazenamento. O uso da energia elétrica se disseminou de forma rápida pelo planeta, sendo a principal razão, a relativa facilidade de transportá-la, converte-la em outras formas de energia e produzi-la a partir de fontes primárias de energia, seja de origem fóssil, hidráulica, nuclear ou alternativa. Os sistemas elétricos de potência (SEP) são atualmente extensos sistemas destinados à geração, transmissão e distribuição da energia elétrica, conduzindo essa energia desde as usinas produtoras até as unidades consumidoras (residencial, comercial ou industrial). Isto é, o sistema tem as funções de produtor, transformando a energia de alguma natureza, por exemplo, hidráulica, mecânica, térmica ou outra, em energia elétrica, e de distribuidor, fornecendo aos consumidores a quantidade de energia demandada, instante a instante. De acordo com o glossário da NR10, o sistema elétrico de potência é o conjunto das instalações e equipamentos destinados à geração, transmissão e distribuição de energia elétrica até a medição, inclusive. Logo, para o que diz respeito a norma o que está depois da medição não faz parte do SEP. O objetivo de um sistema elétrico de potência (SEP) é gerar, transmitir e distribuir energia elétrica atendendo a determinados padrões de confiabilidade, disponibilidade, qualidade, segurança e custos, com o mínimo impacto ambiental e o máximo de segurança. • Confiabilidade: representa a probabilidade de componentes, partes e sistemas realizarem suas funções requeridas por um dado período de tempo sem falhar, ou seja, é o tempo que o componente, parte ou sistema levará para falhar. • Disponibilidade: é a probabilidade de um sistema não estar com falha ou em reparo quando requisitado para uso.

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Eletrotécnica

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Sistema Eltrico de PotnciaEnergiaEnergia trabalho. Pode ser encontrada na natureza como energia potencial, cintica, qumica, nuclear, trmica, eltrica e mecnica. A energia atualmente o que move o mundo, sua disponibilidade fator determinante da distino entre um pas desenvolvido e um subdesenvolvido. O homem, ao longo da histria, desenvolveu inmeros processos para a sua produo, transporte e armazenamento.O uso da energia eltrica se disseminou de forma rpida pelo planeta, sendo a principal razo, a relativa facilidade de transport-la, converte-la em outras formas de energia e produzi-la a partir de fontes primrias de energia, seja de origem fssil, hidrulica, nuclear ou alternativa.Os sistemas eltricos de potncia (SEP) so atualmente extensos sistemas destinados gerao, transmisso e distribuio da energia eltrica, conduzindo essa energia desde as usinas produtoras at as unidades consumidoras (residencial, comercial ou industrial). Isto , o sistema tem as funes de produtor, transformando a energia de alguma natureza, por exemplo, hidrulica, mecnica, trmica ou outra, em energia eltrica, e de distribuidor, fornecendo aos consumidores a quantidade de energia demandada, instante a instante.De acordo com o glossrio da NR10, o sistema eltrico de potncia o conjunto das instalaes e equipamentos destinados gerao, transmisso e distribuio de energia eltrica at a medio, inclusive. Logo, para o que diz respeito a norma o que est depois da medio no faz parte do SEP.O objetivo de um sistema eltrico de potncia (SEP) gerar, transmitir e distribuir energia eltrica atendendo a determinados padres de confiabilidade, disponibilidade, qualidade, segurana e custos, com o mnimo impacto ambiental e o mximo de segurana. Confiabilidade: representa a probabilidade de componentes, partes e sistemas realizarem suas funes requeridas por um dado perodo de tempo sem falhar, ou seja, o tempo que o componente, parte ou sistema levar para falhar. Disponibilidade: a probabilidade de um sistema no estar com falha ou em reparo quando requisitado para uso. Qualidade da energia: a condio de compatibilidade entre o esperado e o fornecido. Segurana est relacionado com a habilidade do sistema de responder a distrbios que possam ocorrer no sistema. Em geral os sistemas eltricos so construdos para continuar operando aps ser submetido a uma eventualidade. Os sistemas eltricos de potncia podem ser divididos em trs grandes blocos: Gerao Transmisso DistribuioGERAOTem a funo de converter alguma forma de energia em energia eltrica. Em se tratando de termeltricas e hidreltricas, a gerao de energia feita atravs de mquinas sncronas, gerando energia eltrica na forma de tenses e correntes senoidais trifsicas. Atualmente, as unidades geradoras sncronas possuem tenses nominais que vo de 2kV at 20 kV. Um sistema de potncia bem projetado compreende um grande nmero de estaes geradoras interligadas de modo que a energia total produzida possa ser utilizada em toda regio coberta pelo sistema.No Brasil, devido ao grande potencial hdrico existente, predomina a produo de energia eltrica pela transformao da energia hidrulica em eltrica, estando os centros de produo, de modo geral, afastados dos centros de consumo. A localizao das centrais hidroeltricas fixada pela presena de quedas dgua, porm, a localizao das centrais termoeltricas, utilizando combustvel fssil ou nuclear mais flexvel.GERAO HIDRELTRICASAs hidreltricas so classificadas de acordo com a potencia instalada: Centrais Geradoras Hidreltricas (CGH) - com at 1 MW de potncia instalada. Pequenas Centrais Hidreltricas (PCH) - entre 1,1 MW e 30 MW de potncia instalada.Usina Hidreltrica de Energia (UHE) com mais de 30 MW de potncia instalada.O porte da usina tambm determina as dimenses da rede de transmisso que ser necessria para levar a energia at o centro de consumo. Por exemplo, as UHEs que geralmente esto distantes dos centros consumidores, exigem a construo de grandes linhas de transmisso em tenses alta e extra-alta (de 230 kV a 750 kV) que, muitas vezes, atravessam o territrio de vrios Estados.GERAO CARVOO carvo, a exemplo do que ocorre com os demais combustveis fsseis, uma complexa e variada mistura de componentes orgnicos slidos, fossilizados ao longo de milhes de anos.Sua qualidade, determinada pelo contedo de carbono, varia de acordo com o tipo e o estgio dos componentes orgnicos.GERAO NUCLEARA energia nuclear proveniente da fisso do urnio em reator nuclear. Apesar da complexidade de uma usina nuclear, seu princpio de funcionamento similar ao de uma termeltrica convencional, na qual o calor gerado pela queima de um combustvel produz vapor, que aciona uma turbina, acoplada a um gerador de corrente eltrica. A discusso a cerca das usinas nucleares se d em torno das questes de segurana, frente aos vrios acidentes envolvendo tais usinas.GERAO ELICASEnergia elica a energia cintica contida nas massas de ar em movimento (vento). Seu aproveitamento ocorre por meio da converso da energia cintica de translao em energia cintica de rotao, com o emprego de turbinas elicas tambm denominadas aero geradores para a gerao de eletricidade, ou de cata-ventos (e moinhos), para trabalhos mecnicos como bombeamento dgua.As estimativas constantes do Atlas do Potencial Elico Brasileiro de 2010, elaborado pela Eletrobrs, apontam para um potencial de gerao de energia elica de 143,5 mil MW no Brasil, volume superior potncia instalada total no pas nesse mesmo ano. As regies com maior potencial medido so Nordeste, Sudeste e Sul.GERAO SOLARA energia solar aquela energia obtida pela luz do Sol que pode ser captada com painis solares. uma fonte de vida e de origem da maioria das outras formas de energia na Terra. A energia solar chega ao planeta nas formas trmica e luminosa.Tradicionalmente, o mais generalizado o uso da energia solar para a obteno de energia trmica para o aquecimento de gua, por exemplo. Mas, a energia solar tambm pode ser transformada em energia eltrica, atravs de clulas fotovoltaicas.GERAO GERAO DISTRIBUDAGerao Distribuda (GD) uma expresso usada para designar a gerao eltrica realizada junto ou prxima do(s) consumidor(es)independente da potncia, tecnologia e fonte de energia. As tecnologias de GD tm evoludo para incluir potncias cada vez menores. A GD inclui: Co-geradores Geradores que usam como fonte de energia resduos combustveis de processo; Geradores de emergncia; Geradores para operao no horrio de ponta; Painis foto-volticos; Pequenas Centrais Hidreltricas - PCH's. O conceito envolve, ainda, equipamentos de medida, controle e comando que articulam a operao dos geradores e o eventual controle de cargas (ligamento/desligamento) para que estas se adaptem oferta de energia. A GD tem vantagem sobre a gerao central, pois economiza investimentos em transmisso e reduz as perdas nestes sistemas, melhorando a estabilidade do servio de energia eltrica.TRANSMISSO responsvel pelo transporte de energia eltrica dos centros de produo aos de consumo. O sistema de transmisso composto principalmente por linhas de transmisso, areas e subterrneas, e outros equipamentos tais como transformadores, auto transformadores, banco de reatores e de capacitores, disjuntores, barramentos e outros. Em cada extremo da linha de transmisso existem as subestaes de energia onde os demais equipamentos esto reunidos.Em um sistema de transmisso, alm dos grandes blocos de energia transportados, h a interligao de vrias estaes geradoras entre todos os pontos de maior carga do sistema.A energia pode ser conduzida em qualquer direo desejada nas vrias malhas do sistema de transmisso, de modo a corresponder s condies de funcionamento mais econmicas ou a melhor os objetivos tcnicos e econmicos. Por meio de interconexes, a energia pode ser transportada de um ponto a outro do sistema de potncia.No Brasil as tenses nominais de operao das linhas vo de 230kV at 765 kV em corrente alternada senoidal. Existem tambm duas linhas de transmisso, da classe de 1200 kV em corrente contnua, que opera com dois bipolos de tenses de +600 kV e -600kV em relao a terra. Tais linhas vo de Itaipu at Ibina, SP, cobrindo distncia maior de 810 Km. Dois bipolos de corrente contnua (2x3150 MW em tenso de 600 kVCC), entre as SE Coletora Porto Velho (RO) e Araraquara (SP), com uma extenso aproximada de 2.375 km; O Sistema Interligado Nacional formado pelas empresas das regies Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste e parte da regio Norte. Apenas 1,7% da capacidade de produo de eletricidade do pas encontra-se fora do SIN, em pequenos sistemas isolados localizados principalmente na regio amaznica.O SIN faz parte da rede bsica ( tenses de 230, 345, 440, 500 e 750 kV) que de responsabilidade do ONS (Operador Nacional do sistema)Um dos benefcios do SIN a troca de energia eltrica entre regies. A integrao do sistema permite que uma localidade em que os seus reservatrios esto mais cheios envie energia eltrica para outra. Outra possibilidade aberta pela integrao a operao de usinas hidreltricas e termeltricas em regime de complementaridade.TRANSMISSOTenses usuais de transmisso adotados no Brasil em corrente alternada: 138kV (AT Alta tenso) 230kV (AT Alta tenso) 345kV (EAT Extra alta tenso) 440kV (EAT Extra alta tenso) 500kV (EAT Extra alta tenso) 765kV (UAT Ultra alta tenso, acima de 750kV)SUBTRANSMISSOA rede de subtransmisso recebe energia da rede de transmisso com objetivo de transportar energia eltrica a pequenas cidades ou importantes consumidores industriais. O nvel de tenso est entre 34,5 kV e 160 kV. Tenses usuais de subtransmisso adotados no Brasil em corrente alternada: 34,5kV 69kV 88kV 138kVDISTRIBUIO Distribui a energia eltrica recebida do sistema de transmisso aos grandes, mdios e pequenos consumidores. Em outras palavras, O sistema de distribuio representa o estgio final envolvendo a transferncia de energia para os consumidores individuais.A distribuio de energia eltrica para os consumidores finais feita atravs de um sistema primrio de distribuio, cuja tenso de operao vai 13,8 kV at 138 kV passando por nveis intermedirios, entre eles 24 kV, 34,5 kV, 69kV e outros. Para o sistema secundrio de distribuio, no qual a energia eltrica entregue ao consumidor final com nveis de tenso abaixo de 600 V, normalmente 220 V e 380 V, sendo o nvel de 127 V (fase neutro) comumente utilizado no Brasil.Organizao do TrabalhoEm todas as intervenes nas instalaes eltricas, subestaes, salas de comando das usinas, centro de operaes entre outras instalaes, devem ser adotadas medidas preventivas de controle do risco eltrico e de outros riscos adicionais, mediante tcnicas de anli- se de risco, de forma a garantir a segurana, sade no trabalho, bem como a operacionalidade, prevendo eventos no intencionais, focando na gesto e controles operacionais do sistema eltrico de potncia (SEP). As medidas de controle adotadas devem integrar-se s demais iniciativas da empresa, tais como polticas corporativas e normas no mbito da preservao da segurana, da sade e do meio ambiente do trabalho. Pelo novo texto da Norma Regulamentadora NR 10, as empresas esto obrigadas a manter pronturio com documentos necessrios para a preveno dos riscos, durante a construo, operao e manuteno do sistema eltrico, tais como: esquemas unifilares atualizados das instalaes eltricas dos seus estabelecimentos, especificaes do sistema de aterramento dos equipamentos e dispositivos de proteo, entre outros que iremos listar a seguir. Os estabelecimentos com carga instalada superior a 75 kW devem constituir e manter o Pronturio de Instalaes Eltricas, contendo, alm do disposto nos subitens 10.2.3 e 10.2.4 NR 10, no mnimo: Conjunto de procedimentos, instrues tcnicas e administrativas de segurana e sade, implantadas e relacionadas a esta NR e descrio das medidas de controle existentes para as mais diversas situaes (Manobras, manuteno programada, manuteno preventiva, manuteno emergencial,etc,.); Documentao das inspees e medies do sistema de proteo contra descargas atmosfricas e aterramentos eltricos; Especificao dos equipamentos de proteo coletiva, proteo individual e do ferramental, aplicveis conforme determina esta NR; Documentao comprobatria da qualificao, habilitao, capacitao, autorizao dos trabalhadores, os treinamentos realizados e descrio de cargos/funes dos empregados que so autorizados para trabalhos nestas instalaes; Resultados dos testes de isolao eltrica realizada em equipamentos de proteo individual e coletiva que ficam a disposio nas instalaes; Certificaes dos equipamentos e materiais eltricos em reas classificadas; e relatrio tcnico das inspees atualizadas com recomendaes, cronogramas de adequaes, contemplando as alneas de "a" a "f". As empresas que operam em instalaes ou equipamentos integrantes do sistema eltrico de potncia devem constituir pronturio com o contedo do item 10.2.4 NR 10 e acrescentar ao pronturio os documentos a seguir listados: Descrio dos procedimentos para emergncias e; Certificaes dos equipamentos de proteo coletiva e individual; Medidas de ControleDipositivos de SeccionamentoChave seccionadora ou chave faca (sua lmina de contato lembra uma faca) um dispositivo destinado a isolar (seccionar) partes (subsistemas, equipamentos etc) de circitos eltricos. So instaladas em pontos estratgicos visando: Seccionar a rede para minimizar os efeitos das interrupes programadas ou no; Estabelecer seccionamento visvel em equipamentos como religadores auomticos, chaves a olo; Estabelecer by pass em equipamentos como reguladores de tenso; Manobras de circuitos.Para sua abertura (seccionamento com carga) obrigatrio o uso do equipamento vis a vis, e EPI (luga isolante, manga isolante - "mangote") para evitar que surja o arco eltrico muito perigoso, podendo lesionar o eletricista. Para seu fechamento utiliza-se vara de manobra.Os tipos mais empregados em circuitos so de 5000 Volts (600 1200 Ampres), 15.000 volts (400 630 ampres), 25.000 volts (400 ampres).

Dispositivos para Trabalho em Altura

Montagem de andaimes.O trabalho de montagem de andaimes possui caractersticas peculiares, pois em geral, os pontos de ancoragem so o prprio andaime, o que requer uma especial ateno a cada movimento pois o trabalhador s dever se conectar a pontos que j estejam corretamente posicionados e travados.Anterior a montagem devemos nos informar sobre a caracterstica do andaime, e a forma correta para a montagem do mesmo.A rea dever ser isolada a fim de evitarmos a que da de materiais e o iamento das peas dever ser feito com auxilio de equipamentos especiais para este fim. A utilizao dos Epis necessrios so imprescindveis conforme demonstrado na figura abaixo.

Obs:O uso de cinto de segurana, talabartes duplos e conectores de grande abertura satisfazem perfeitamente a todos os requisitos de segurana.

A movimentao co Talabartes.

Em todas as situaes de trabalho em altura, onde no existam sistemas de proteo coletiva instalado, o trabalhador dever portar e utilizar um sistema de proteo contra quedas individual, isto de maneira constante durante todo o seu deslocamento pelas estruturas ou escadas tipo marinheiro.Uma maneira de cumprir este requisito de maneira segura e eficiente, a utilizao de "Talabartes de Progrsso Duplos", estes so utilizados conectando-se alternadamente cada uma das duas extremidades do talabarte, de maneira que o trabalhador tenha sempre um dos dois conectores de grande abertura, conectado a estrutura, protegendo-o contra qualquer possibilidade de queda.Este sistema dever ter um absorvedor de energia, instalado entre os talabartes e o corpo do trabalhador, afim de minimizar o impacto causados a este ltimo, em um caso de queda. importante que os talabartes sejam sempre conectados a pontos acima da cabea do trabalhador.

I EPI PARA PROTEO CONTRA QUEDAS COM DIFERENA DE NVEL

Dispositivo trava-quedaa) Dispositivo trava-queda de segurana para proteo do usurio contra quedas em operaes com movimentao vertical ou horizontal, quando utilizado com cinturo de segurana para proteo contra quedas.

Cinturoa) Cinturo de segurana para proteo do usurio contra riscos de queda em trabalhos em altura;b) cinturo de segurana para proteo do usurio contra riscos de queda no posicionamento em trabalhos em altura.

Medidas de proteo contra quedas de altura.

obrigatria a instalao de proteo coletiva onde houver risco de queda de trabalhadores ou de projeo de materiais. As aberturas no piso devem ter fechamento provisrio resistente. obrigatria, na periferia da edificao, a instalao de proteo contra queda de trabalhadores e projeo de materiais a partir do incio dos servios.Os tapumes devero ser construdos de material resistente a projeo mecnica e queda de materiais, dever tambm promover a segurana de toda populao flutuante do local.Os materiais de trabalho devero estar presos a suportes, evitando a queda dos mesmos .

Utilizao de escadas.

*Use somente escadas em boas condies e tamanho adequado.

*Coloque a escada em ngulo correto, com a base a do comprimento da escada, utilize os degraus para facilitar a contagem;

*Nunca coloque um escada em frente a abertura de um porta, ao menos que seja bem sinalizada ou tenha algum vigiando.

*Uma escada deve estar bem apoiada sendo segura na base ou amarrada no ponto de apoio.

*No coloque a escada por sobre qualquer equipamento ou mquina.

*Suba ou desa de frente para as escada, no suba alm dos dois ltimos degraus.

*Materiais no podem ser transportados ao subir ou descer da escada, use equipamento apropriado para elevar ou descer materiais.Cintos de Segurana .

Em atividades com risco de queda e altura superior a 2 m, deve ser usado cinto pra-quedista, com ligao frontal (fig.1) ou dorsal (fig.2).

Em atividades sem risco de queda, com o objetivo de, simplesmente, limitar a movimentao do trabalhador a um corredor de largura L, permitido usar o talabarte ligado linha da cintura. Ser o caso que utilizaremos na filial, os cintos sero presos no prprio andaime.

...

Modos e pontos de ancoragem.

1. Parafuso olhal PO-1: em paredes de alvenaria, utiliza-se o parafuso olhal passante, de ao forjado, galvanizado a fogo, tipo prisioneiro (fig.4).Importante: deve ser feita a verificao estrutural civil, garantindo a resistncia de 1500 kgf, nos pontos de ancoragem.

2. Placa olhal PO-2: em paredes de concreto, utiliza-se a placa olhal de inox, com 2 chumbadores de 3/8 de dimetro. Em superfcies metlicas, a placa olhal pode ser soldada ou fixada por parafusos

Acesso aos pontos de ancoragem.Para instalao temporria de linha de segurana vertical ao Parafuso olhal PO-1 ou Placa olhal PO-2, situados a menos de 10 m do solo, usa-se a vara telescpica conectada ao gancho G-1 Para instalao temporria de linha de segurana vertical em vigas com dimenses circunscritas em um crculo com dimetro de at 15 cm, usa-se a vara telescpica conectada ao gancho G-2

Vara Telescpica

Permite acessar pontos de ancoragem situados a menos de 10 m do solo. Fcil regulagem e ajuste do comprimento, de 2,5 a 7,5 m. a mais leve vara telescpica do mercado: 2,6 kg.

Conexo da vara telescpica aos ganchos G-1 ou G-2, por simples rotao de 90.

Conexo do gancho G-2 barra de ancoragem, por meio de presso e rotao de 90.

Conexo do gancho G-1 ao ponto de ancoragem e acionamento da trava de segurana por meio de fio de nylon. Para retirar a vara telescpica basta rotao inversa de 90. APLICAES1. Segura movimentao em escadas mveis, para limpeza, manuteno de luminrias, exaustores e equipamentos industriais.

2. Segura movimentao em andaimes tubulares. 3. Segura movimentao em escadas de marinheiro.

Dispositivo Trava Quedas. Fcil funcionamentoNo necessita das mos para funcionar. O operrio pode movimentar-se no plano horizontal, assim como subir e descer escadas, rampas e pilhas de materiais, sem risco de queda. O cabo retrtil nunca fica frouxo, devido a ao de uma mola de retorno. Havendo movimento brusco, tropeo, desequilbrio do operrio ou quebra de telha, o equipamento trava-se imediatamente e evita a queda da pessoa. Pode ser usado fixo num ponto acima do local de trabalho ou deslocando-se na horizontal por um trole. Equipamento testado e aprovado pelo Ministrio do Trabalho (CA-5153). Deve ser usado com cinto pra-quedista, ancoragem dorsal ou frontal.Fixao do trava-quedaDeve ser fixado sempre acima do trabalhador em local que resista a, no mnimo, 1500 kg. O deslocamento horizontal do trabalhador, em relao ao prumo do aparelho (L), no deve ser superior a um tero da distncia entre a argola dorsal do cinto e o solo (H). Deslocamento vertical do trava-queda Para otimizar o uso de qualquer trava-queda, seu ponto de fixao pode ser alterado usando-se correntes de ao com elos de, no mnimo, 6mm de dimetro. Deslocamento horizontal do trava-queda Os trava-quedas retrteis R-10 e R-20 podem ser montados em troles, para fcil movimentao. Em reas internas, geralmente, utiliza-se o trava-queda R-10 conectado ao trole TR-1 e trilho. I Em telhados, usa-se o trava-queda R-10 ou R-20 conectado ao trole TR-2 e trilho. I Em reas externas de carga, usa-se o trava-queda R-10 conectado ao trole TR-3 e cabo de ao.Modelo R-10nico produto no mercado com resistente carcaa de ao inoxidvel e opo de vedao para uso externo.Possui 10m de cabo retrtil em ao galvanizado, 4,8mm de dimetro, resistncia de 1500 kg e terminal tipo olhal com destorcedor. Peso: 6 kg. Pode ser fornecido com cabo inoxidvel ou em kevlar.

Modelo R-20R Possui manivela para resgate em reas confinadas. Demais caractersticas so idnticas s do modelo R-20. Veja detalhes no nosso site, item 7 de Nossos Produtos.

Modelo R2Indicado para trabalho com pouco deslocamento em relao ao ponto de fixao do aparelho. Possui dois metros de fita de nylon retrtil e dois mosquetes de ao inox Gulin. Peso de 0,8 kg, pode ter seu ponto de fixao deslocado com uso de corrente com elos de ao.

Modelo R-2 A Possui absorvedor de energia na extremidade da fita de nylon. Demais caractersticas so idnticas as do modelo R-2. Importante: Para seu uso, as normas internacionais exigem que haja distncia livre de queda de no mnimo 7m, abaixo do ponto de fixao do aparelho. Essa exigncia visa compensar o eventual grande aumento do comprimento do absorvedor de energia no caso de seu funcionamento.

Aplicaes2. TelhadosO Ministrio do Trabalho exige que nos telhados sejam instaladas linhas de segurana, para segura movimentao do trabalhador (NR 18.18). Neste item , trataremos somente da forma de movimentao em toda a rea do telhado, no considerando a necessria proteo contra quebra de telhas. Para maiores detalhes veja nosso site, item 9 de Nossos Produtos e Informativo Tcnico Trabalho em Telhados. Geralmente, a linha de segurana constituda de trilho de ao I (4x2 5/8), instalado na cumeeira, conforme pode ser visto nas figuras 2 e 6. Para telhados com largura (L) de at 10 m, usa-se o trava-queda retrtil R-10. Para larguras de at 20 m, usa-se o modelo R-20. Para telhados com largura superior a 20 m, no utilizado trava-queda retrtil, devido ao peso do aparelho e a dificuldade de locomoo do trabalhador. 3. Andaimes suspensos Sobre o aspecto tcnico, o trava-queda retrtil R-10, usado com ancoragem dorsal, indiscutivelmente o mais indicado para trabalho em andaimes suspensos, visto que, oferece ao trabalhador total mobilidade para execuo do servio. Na prtica, por motivos puramente comerciais, usa-se o trava-queda para cabo de ao ou corda vertical fixos e tenta-se aumentar um pouco a mobilidade do trabalhador usando-se um talabarte de comprimento maior que o indicado pelo fabricante. Tal procedimento totalmente errado e pode provocar acidentes graves, pelo fato de que o trava-queda poder ser submetido a cargas dinmicas superiores aos valores projetados e testados.

Manuteno

Diariamente, antes do uso do trava-queda, verificar : a)O perfeito estado do cabo retrtil. b) Imediato travamento do cabo, apo s ser puxado com fora para fora. c)Retorno integral do cabo retrtil, aps deixar de ser puxado. Anualmente ou aps ter sido utilizado para deter massa superior a 40 kg, o trava-queda retrtil deve ser inspecionado pelo fabricante ou representante (PNB 32:004.01.03).Importante : para durabilidade da mola retrtil, jamais deixar o cabo retrair em alta velocidade.Sistema de Aterramento TemporrioDEFINIES Basto de Aterramento de Baixa Tenso Equipamento de segurana utilizado para proteo do homem nos trabalhos em redes de baixa tenso convencionais desenergizadas. Destina-se basicamente ao curto-circuitamento e aterramento da rede de baixa tenso, evitando riscos ao operador na eventualidade de energizaes acidentais. Basto de Manobra Pega-tudo Equipamento de segurana utilizado para instalao e retirada do conjunto de aterramento temporrio tipo sela, que consiste de um mecanismo com gancho articulvel e retrtil em sua extremidade, operado por manopla regulvel em sua regio de empunhadura em trs posies bsicas de trabalho, atravs de uma cremalheira e duas travas de segurana. Pode ser utilizado ainda para instalao e retirada de grampos de linha viva, coberturas protetoras de condutores de linha viva, instrumentos de medio, etc. Centro de Operao (COD) Conjunto centralizado de pessoal, informaes, equipamentos e processamento de dados da CEB-D. destinado a exercer as aes de coordenao, superviso, controle, comando e execuo da operao das instalaes de Baixa Tenso (BT), de Mdia Tenso (MT) e de Alta Tenso (AT) de distribuio. Os trabalhos em redes de distribuio de energia desligadas, at pouco tempo atrs eram considerados trabalhos seguro pelos eletricistas. Porm com o aumento do nmero de circuitos e a maior complexidade das redes de distribuio, apenas o seu desligamento no oferecia mais segurana suficiente aos trabalhadores, principalmente pelo risco de uma energizao acidental, onde os fatores mais comuns so; Erros de manobra, como a abertura da chave seccionadora errada por motivos de sujeira na identificao, desorientao do eletricista ou responsvel, etc.; Contato acidental com outro circuito energizado, como um acidente automobilstico em poste ocasionando contato entre circuito desenergizado com circuito energizado; Tenso induzida, como a induo eletromagntica por circuitos duplos e longos (circuitos prximos); Descargas atmosfricas, com queda de raios nas redes de distribuio; Passagem em materiais isolantes atravs de uma falha no isolamento de chaves seccionadoras; Fontes de alimentao de terceiros, como ligao de geradores particulares em paralelo com a rede desenergizada. (MANUAL, 1996). O aterramento e curto-circuitamento das redes de distribuio sem dvida o mais utilizado sistema de proteo coletiva para proteger os trabalhadores em caso de energizao acidental. Porm, em casos adversos, onde o solo possui resistividade alta, ou onde no possvel a instalao do grampo de neutro ou do trado de aterramento, ou mesmo quando necessria urgncia nos servios, os procedimentos de instalao devem ser rigorosamente seguidos para a proteo eficiente dos trabalhadores. Porm sabemos que mesmo engenheiros e tcnicos nem sempre tem conhecimento total sobre as condies de solo ou mesmo sobre as condies dos equipamentos para decidir entre um procedimento ou outro no momento da implantao do aterramento temporrio. Denomina - se aterramento a ligao do equipamento ou rede de energia com a massa condutora da terra atravs de cabos ou fios condutores. Ele deve assegurar de modo eficaz a fuga de corrente para a terra, propiciando as necessidades de segurana e de funcionamento de uma instalao eltrica. O valor da resistncia de aterramento deve satisfazer s condies de proteo e funcionamento da instalao eltrica, de acordo com os esquemas de aterramento. Resistncia de aterramento denominado como o valor da resistncia da passagem da energia do eltrodo de aterramento para o solo. Quanto menor este valor, mais fcil a energia flui para a terra. O equipamento para medir resistncia de aterramento denomina-se terrmetro. (KINDERMANN; CAMPAGNOLO, 2005). Aterramento eltrico temporrio Ligao eltrica efetiva confivel e adequada intencional terra, destinada a garantir a equipotencialidade e mantida continuamente durante a interveno na instalao eltrica. (NORMA DE DISTRIBUIO UNIFICADA, 2006) O Conjunto de aterramento e curto-circuitamento temporrio como EPC , O Aterramento temporrio , deve apresentar os preceitos mnimos necessrios especificao, utilizao e conservao do conjunto de aterramento e curto-circuitamento temporrio, visando garantir a segurana pessoal que executa trabalhos de manuteno e construo em instalaes eltricas desenergizadas, especialmente em redes de distribuio . A NBR 6935 sobre aterramento rpido, determina o aterramento temporrio para utilizao em rede areas. (MANUAL, 1996). Caractersticas mnimas Capacidade para conduzir a mxima corrente de curto circuito pelo tempo necessrio para a atuao do sistema de proteo por trs vezes consecutivas, alm de conduzir as correntes induzidas em estado permanente. Possuir grampos, conectores e cabos, dimensionados para suportar os esforos mecnicos gerados pelas correntes de curto circuito sem se desprenderem nas conexes ou se romperem. Manter por ocasio a corrente de curto circuito a terra uma queda de tenso, atravs do conjunto de aterramento no prejudicial ao homem em paralelo com o mesmo. Ser prtico e funcional ao servio de manuteno, porm observando-se antes de tudo as caractersticas acima. (MANUAL, 1996). Caractersticas construtivas e funcionais Elementos do conjunto de aterramento e curto-circuitamento temporrio: Vara ou basto de manobra: Destinado a garantir o isolamento necessrio as operaes de colocao e retirada do conjunto na rede de energia eltrica. Grampos de condutores: Estabelece a conexo dos demais itens do conjunto com os pontos a serem aterrados. Grampo de terra: Estabelece a conexo dos demais itens do conjunto com o ponto de terra, trado, estrutura metlica, etc. Trapzio de suspenso: Permite a elevao simultnea linha a ser aterrada e estabelece a conexo dos cabos de interligao das fases. Cabos de aterramento: atravs dele que fluem as eventuais correntes que possam surgir acidentalmente no sistema. Trado de aterramento: utilizado para estabelecer a ligao dos demais elementos do conjunto com o solo visando a obteno de uma baixa resistncia de terra. Estojo de acondicionamento: Para manter o conjunto de aterramento e curto-circuitamento temporrio em perfeitas condies, pronto para ser utilizado com segurana quando for necessrio, exige-se o mnimo de cuidado com seu manuseio e transporte. Desta forma, ele deve ser acondicionado em estojo adequado. (MANUAL, 1996). Configurao do conjunto de aterramento e curto-circuitamento temporrio Ao longo de sua evoluo o conjunto de aterramento e curto-circuitamento temporrio sofreu uma srie de modificaes em sua configurao, visando logicamente o seu aperfeioamento, e conseqentemente melhoria no seu grau de segurana no que se refere aos valores de fluxo de corrente. Ainda hoje so utilizados conjuntos de aterramento e curto-circuitamento temporrio de configuraes diferentes, as quais, alm de resultar em maior ou menor grau de segurana, conforme exposto acima, podero facilitar ou dificultar seu manuseio e instalao. Hoje possumos no mercado basicamente dois tipos de conjunto de aterramento e curto-circuitamento temporrio os quais diferem-se basicamente em ter ou no o grampo de conexo ao neutro, ou em seu lugar, o trapzio tipo sela. As figuras abaixo ilustram suas configuraes. (MANUAL, 1996). Especificao do conjunto de aterramento e curto-circuitamento temporrio Para especificar-se o conjunto de aterramento e curto-circuitamento temporrio, alm da necessidade do conhecimento das caractersticas tcnicas de seus componentes, temos que estar cientes de alguns detalhes fundamentais da instalao eltrica onde o mesmo ser utilizado, a saber: Nvel de tenso; Corrente mxima de curto circuito Bitola mxima dos condutores; Tipo de altura mxima das estruturas; Distncia mxima entre fases e fase central ao neutro. (MANUAL, 1996). Legislao A Norma regulamentadora N 10 (NR 10): Que estabelece os requisitos e condies mnimas objetivando a implementao de medidas de controle e sistemas preventivos, de forma a garantir a segurana e a sade dos trabalhadores que, direta ou indiretamente, interajam em instalaes eltricas e servios com eletricidade, sua ltima atualizao aprovada em 7 de dezembro de 2004, especifica em seu item 10.5.1 a instalao de aterramento temporrio com equipotencializao dos condutores dos circuitos como item obrigatrio para trabalhos em rede desenergizadas. (MINISTRIO DO TRABALHO, 2007. Disponvel em: ) A NBR 5410 - 2004 estabelece as condies a que devem satisfazer as instalaes eltricas de baixa tenso, a fim de garantir a segurana de pessoas e animais, o funcionamento adequado da instalao e a conservao dos bens. Aplica-se principalmente s instalaes eltricas de edificaes, qualquer que seja seu uso (residencial, comercial, pblico, industrial, de servios, agropecurio, hortigranjeiro, etc.), incluindo as pr-fabricadas.Em seu item 5 fala sobre proteo para garanti segurana, comentando sobre extra baixa tenso e sobre aterramento temporrio de baixa tenso cujo principio o mesmo do aterramento temporrio de alta tenso do estudo. A NBR 6935 84 fixa condies exigveis e ensaios referentes a seccionadores, chaves de terra e de aterramento rpido a serem utilizados em instalaes internas e externas, para tenses acima de 1000 V e freqncia industrial, bem como a seus dispositivos de operao e seus equipamentos auxiliares. A NBR 14039 2002 Instalaes eltricas em mdia tenso em seu item 5.7.9 exige o uso de equipamentos de aterramento e curto circuitamento como medida de segurana.

Choque eltrico O choque eltrico a passagem de uma corrente eltrica atravs do corpo. Esta passagem de corrente em pequena intensidade, pode no causar nenhuma conseqncia mais grave alm de um susto, porm em maior intensidade, pode causar queimaduras, fibrilao cardaca ou at mesmo a morte. Podemos definir ainda o choque eltrico como uma perturbao de natureza e efeitos diversos que se manifesta no corpo humano, quando por ele circula uma Corrente Eltrica. O choque eltrico acontece porque o corpo humano comporta-se como um condutor eltrico, e para tanto com uma resistncia eltrica. Ao fecharmos um circuito, anteriormente aberto, atravs do contato de duas partes de nosso corpo a uma diferena de potencial, circular por ele uma corrente eltrica denominada corrente de choque. Costuma-se associar o "estrago" que o choque pode causar, com o nvel de tenso, porm o correto dizer que depende da intensidade da corrente eltrica que atravessa o corpo da pessoa durante o choque. Certamente que quanto maior for a tenso, maior a probabilidade de ocorrer um dano fsico pessoa, tendo em vista que pela lei de ohm o aumento da corrente diretamente proporcional ao da tenso e inversamente proporcional ao da resistncia eltrica, ou seja, como a resistncia do corpo humano relativamente constante (entre 1300 e 3000 Ohms), se aumentarmos a tenso, conseqentemente a corrente aumentar conforme mostra a equao 1. At o limiar de sensao, a corrente que atravessa o corpo humano praticamente incua, qualquer que seja sua durao, a partir desse valor, medida que a corrente cresce, a contrao muscular vai se tornando mais desagradvel. Para as freqncias industriais (50 - 60 Hz), desde que a intensidade no exceda o valor de 9 mA, o choque no produz alteraes de conseqncias graves, quando a corrente ultrapassa 9 mA, as contraes musculares tornam se mais violentas e podem chegar ao ponto de impedir que a vtima se liberte do contato com o circuito, se a zona torcica for atingida podero ocorrer asfixia e morte aparente, caso em que a vtima morre se no for socorrida a tempo. Correntes maiores que 20 mA so muito perigosas, mesmo quando atuam durante curto espao de tempo, as correntes da ordem de 100 mA, quando atingem a zona do corao, produzem fibrilao ventricular em apenas 2 ou 3 segundos, e a morte praticamente certa. Correntes de alguns Ampres, alm de asfixia pela paralisao do sistema nervoso, produzem queimaduras extremamente graves, com necrose dos tecidos, nesta faixa de corrente no possvel o salvamento, a morte instantnea. Equao 1 - Lei de Ohm V=I.R (V= tenso; I= Corrente; R= Resistncia) O tempo de durao do choque de grande efeito nas conseqncias geradas, as correntes de curta durao tm sido incuas, razo pela qual no se considerou a eletricidade esttica, por outro lado quanto maior a durao, mais danosos so os efeitos De acordo com a Norma Regulamentadora nmero 10 (NR 10 - Segurana em servios com eletricidade) do Ministrio do Trabalho do Brasil, tenses menores que 50 V em corrente alternada e 120 V em corrente contnua so inofensivas. Da mesma forma a NBR 5410 2004 fala em seu Anexo A sobre tenses de segurana menores que 50VCA. Estas so chamadas de Extra Baixas Tenses (EBT). Tenses maiores que 50 V e menores que 1000 V em corrente alternada e entre 120 V e 1500 V em corrente contnua so chamadas de Baixa Tenso (BT), enquanto tenses de valores iguais ou maiores a 1000 V em corrente alternada e 1500 V em corrente contnua so chamadas de Alta Tenso (AT). Assim, pessoas que sofrem um choque em AT tm uma probabilidade maior de morrer ou ficar com seqelas graves do que uma pessoa que Arco EltricoUm arco eltrico resultante de uma ruptura dieltrica de um gs a qual produz uma descarga de plasma (gs ionizado), similar a uma fagulha instantnea, resultante de um fluxo de corrente em meio normalmente isolante tal como o ar. Um termo arcaico para ele arco voltaicoO arco ocorre em um espao preenchido de gs entre dois eletrodos condutivos, e isto resulta em uma temperatura muito alta, capaz de fundir ou vaporizar virtualmente qualquer coisa. Arcos eltricos indesejveis podem levar a deteriorao de sistemas transmisso de energia eltrica e equipamentos eletrnicos.Campos EletromagnticosEletromagnetismo a parte da Eletricidade que estuda certos fenmenos nos quais intervm corrente eltrica e campo magntico: podemos chamar a esses fenmenos, fenmenos eletromagnticos. Os fenmenos eletromagnticos que primeira vista parecem muito numerosos, na realidade so trs nicos fenmenos: 1o) Uma corrente eltrica, passando por um condutor, produz um campo magntico ao redor do condutor, como se fosse um m; 2o) Um condutor, percorrido por corrente eltrica, colocado em um campo magntico, fica sujeito a uma fora; 3o) Suponhamos um condutor fechado, colocado em um campo magntico; a superfcie determinada pelo condutor atravessada por um fluxo magntico; se, por uma causa qualquer esse fluxo variar, aparecer no condutor uma corrente eltrica; esse fenmeno chamado induo eletromagntica.

Riscos Ergonmicos

A adoo de posturas de trabalho rgidas, associadas a esforo fsico com contraes musculares estticas de longa durao e a esforo muscular, apresenta consequncias graves para a sade dos trabalhadores a mdio e longoprazo.

Desta associao resulta o aparecimento de sintomas como inflamaes articulares e tendinosas, degenerao crnica das articulaes, dores musculares e problemas vrios ao nvel dos discos intervertebrais, destacando-se as leses msculo-esquelticas.A manipulao de cargas (levantamento, deslocao e transporte) responsvel pela maioria dos problemas de coluna que se verificam nos indivduos, afetando fundamentalmente os trabalhadores da indstria.Os problemas de sade derivam precisamente da exigncia simultnea entre os gestos repetitivos e a necessidade de ateno.No domnio dos fatores de risco ergonmico, nomeadamente a movimentao manual de cargas, as posturas adotadas e os movimentos altamente repetitivos, apresentam elevada correlao com distrbios fsicos como o caso dos problemas msculo-esquelticos.Trabalho em Equipe

Trabalho em equipe quando um grupo ou uma sociedade resolve criar um esforo coletivo para resolver um problema. O trabalho em equipe pode ser descrito como um conjunto ou grupo de pessoas que se dedicam a realizar uma tarefa ou determinado trabalho, por obrigao, ou no.

A denominao trabalho em equipe ou trabalho de grupo surgiu aps a Primeira Guerra Mundial, e um mtodo muitas vezes usado no mbito poltico e econmico como um sistema para resolver problemas.O trabalho em equipe possibilita a troca de conhecimento e agilidade no cumprimento de metas e objetivos compartilhados, uma vez que otimiza o tempo de cada pessoa e ainda contribui para conhecer outros indivduos e aprender novas tarefas.Um bom exemplo de uma atuao de trabalho em equipe so os esportes, onde os atletas precisam uns dos outros para conseguir fazer gols ou pontos, a maioria dos esportes so formados por equipes, onde cada um desempenha um papel, para atingir o todo. Muitas pessoas dizem que trabalhar em equipe mais divertido e fcil do que trabalhar individualmente, pois contribui muito para melhorar o desempenho de todos. Outro bom exemplo de trabalho em equipe o das formigas e gafanhotos, que dividem-se para pegar alimentos e se um no faz a sua parte, todo o resto fica comprometido, dando um modelo de unio e fora.Saber trabalhar em equipe outro fator importante, e uma caracterstica essencial para profissionais e estudantes, as empresas valorizam muito pessoas que no pensam apenas na sua prpria tarefa, e sim naqueles que pensam nos colegas e na empresa em si.Trabalho em equipe nas empresasO trabalho em equipe essencial no contexto empresarial. Quase todos os projetos apresentam melhores resultados quando so desenvolvidos por uma equipe e no apenas por um indivduo.Pessoas diferentes pensam de formas diferentes, o que essencial para estabelecer diferentes solues para problemas. Algumas tcnicas como o brainstorming so muito usuais no mbito do trabalho em equipe. Alm disso, as empresas aplicam diferentes dinmicas de grupo para potenciar o trabalho em equipe.Trabalho em Equipe, Personalidade e RelacionamentoO bom funcionamento de uma equipe vai depender da personalidade de cada elemento da equipe e do relacionamento entre eles. Alguns tipos de personalidade so mais compatveis com outros e quando dois tipos de personalidade compatveis trabalham juntos, a equipe sai beneficiada.Um ambiente saudvel e agradvel tambm essencial para o trabalho em equipe. Desta forma, cada elemento deve colocar a equipe em primeiro lugar e no procurar os seus prprios interesses. Alm disso, importante haver empatia para que trabalho exercido seja o mais eficaz e prazeroso possvel. Trabalhar em equipe requer muitas horas de convivncia, e por isso, a harmonia e respeito devem ser cultivados em todas as ocasies.

Resgate de Vtimas de Choques EltricosAs chances de salvamento da vtima de choque eltrico diminuem com o passar de alguns minutos, pesquisas realizadas apresentam as chances de salvamento em funo do nmero de minutos decorridos do choque aparentemente mortal, pela anlise da tabela abaixo esperar a chegada da assistncia mdica para socorrer a vtima o mesmo que assumir a sua morte, ento no se deve esperar o caminho a aplicao de tcnicas de primeiros socorros por pessoa que esteja nas proximidades.O ser humano que esteja com parada respiratrio e cardaca passa a ter morte cerebral dentro de 4 minutos, por isso necessrio que o profissional que trabalha com eletricidade deve estar apto a prestar os primeiros socorros a acidentados, especialmente atravs de tcnicas de reanimao cdio-respiratria.Chances de Salvamento:Tempo aps o choque p/ iniciar respirao artificialChances de reanimao da vtima

1 minuto95 %

2 minutos90 %

3 minutos75 %

4 minutos50 %

5 minutos25 %

6 minutos1 %

8 minutos0,5 %

Mtodo da respirao artificial "Hoger e Nielsen", para reanimao de vtimas de choque eltrico:A respirao artificial empregada em todos os casos em que a respirao natural interrompida. O mtodo de "Holger e Nielsen" consiste em um conjunto de manobras mecnicas por meio das quais o ar , em certo e determinado ritmo, forado a entrar e sair alternadamente dos pulmes. As instrues gerais referentes aplicao desse mtodo so as seguintes:Antes de tocar o corpo da vtima, procure livra la da corrente eltrica, com a mxima segurana possvel e a mxima rapidez, nunca use as mos ou qualquer objeto metlico ou molhado para interromper um circuito ou afastar um fio.No mova a vtima mais do que o necessrio sua segurana.Antes de aplicar o mtodo, examine a vtima para verificar se respira, em caso negativo, inicie a respirao artificial.Quanto mais rapidamente for socorrida a vtima, maior ser a probabilidade de xito no salvamento.Chame imediatamente um mdico e algum que possa auxilia lo nas demais tarefas, sem prejuzo da respirao artificial, bem como, para possibilitar o revezamento de operadores.Procure abrir e examinar a boca da vtima ao ser iniciada a respirao artificial, afim de retirar possveis objetos estranhos (dentadura, palito, alimentos, etc.), examina tambm narinas e garganta.Desenrole a lngua caso esteja enrolada, em caso de haver dificuldade em abrir a boca da vtima, no perca tempo, inicie o mtodo imediatamente e deixe essa tarefa a cargo de outra pessoa.Desaperte punhos, cinta, colarinho, ou quaisquer peas de roupas que por acaso apertem o pescoo, peito e abdome da vtima.Agasalhe a vtima, a fim de aquece la, outra pessoa deve cuidar dessa tarefa de modo a no prejudicar a aplicao da respirao artificial.No faa qualquer interrupo por menor que seja, na aplicao da respirao artificial.No faa qualquer interrupo por menor que seja, na aplicao do mtodo, mesmo no caso de se tornar necessrio o transporte da vtima a aplicao deve continuar.No distraia sua ateno com outros auxlios suplementares que a vitima necessita, enquanto estiver aplicando o mtodo, outras pessoas devem ocupar se deles.O tempo de aplicao indeterminado, podendo atingir 5 horas ou mais, enquanto houver calor no corpo da vtima e sta no apresentar rigidez cadavrica h possibilidade de salvamento.O revezamento de pessoas, durante a aplicao deve ser feito de modo a no alterar o ritmo da respirao artificial.Ao ter reincio a respirao natural, sintonize o ritmo da respirao artificial com a natural.Depois de recuperada a vtima, mantenha a em repouso e agasalhada, no permitindo que se levante ou se sente, mesmo que para isso precise usar fora, no lhe de beber, a fim de evitar que se engasgue, aps a recuperao total da vtima, pode dar lhe ento caf ou ch quente.No aplique injeo alguma, at que a vtima respire normalmente.Este caso aplica se em qualquer caso de colapso respiratrio, como no caso de pessoas intoxicadas por gases venenosos ou que sofram afogamentos.Na maioria dos casos de acidente por choque eltrico, a MORTE apenas APARENTE, por isso socorra a vtima rapidamente sem perda de tempo.Mtodo da salvamento artificial "Hoger e Nielsen", para reanimao de vtimas de choque eltrico:1- Deite a vtima de bruos com a cabea voltada para um dos lados e a face apoiada sobre uma das mos tendo o cuidado de manter a boca da vtima sempre livre.2- Ajoelhe se junto cabea da vtima e coloque as palmas das mos exatamente nas costas abaixo dos ombros com os polegares se tocando ligeiramente.3- Em seguida lentamente transfira o peso do seu corpo para os braos esticados, at que estes fiquem em posio vertical, exercendo presso firme sobre i trax.4- Deite o corpo para trs, deixando as mos escorregarem pelos braos da vtima at um pouco acima dos seus cotovelos; segure os com firmeza e continue jogando o corpo para trs, levante os braos da vtima at que sinta resistncia: abaixe os ento at a posio inicial, completando o ciclo, repita a operao no ritmo de 10 a 12 vezes por minuto.Mtodo da respirao artificial Boca-a-Boca:1- Deite a vtima da costas com os braos estendidos. 2- Restabelea a respirao : coloque a mo na nuca do acidentados e a outra na testa, incline a cabea da vtima para trs. 3- Com o polegar e o indicador aperte o nariz, para evitar a sada do ar. 4- Encha os pulmes de ar. 5- Cubra a boca da vtima com a sua boca, no deixando o ar sair. 6- Sopre at ver o peito erguer se. 7- Solte as narinas e afaste os seus lbios da boca da vtima para sair o ar. 8- Repita esta operao, a razo de 13 a 16 vezes por minuto. 9- Continue aplicando este mtodo at que a vtima respire por si mesma. Aplicada a respirao artificial pelo espao aproximado de 1 minuto, sem que a vtima d sinais de vida, poder tratar se de um caso de Parada cardaca:Para verificar se houve Parada Cardaca, existem 2 processos:1- Pressione levemente com as pontas dos dedos indicador e mdio a cartida, quase localizada no pescoo, junto ao pomo de Ado ( Gog ).2- Levante a plpebra de um dos olhos da vtima, de a pupila ( menina dos olhos ) se contrair, sinal que o corao est funcionando, caso contrario, se a pupila permanecer dilatada, isto , sem reao, sinal de que houve uma parada cardaca. Ocorrendo a Parada Cardaca:Deve se aplicar sem perda de tempo, a respirao artificial e a massagem cardaca, conjugadas.1- Esta massagem deve ser aplicada sobre o corao, que esta localizado no centro do Trax entre o externo e a coluna vertical.2- Colocar as 2 mos sobrepostas na metade inferior do externo, como indica a figura. 3- Pressionar, com suficiente vigor, para fazer abaixar o centro do Trax, de 3 a 4 cm, somente uma parte da mo deve fazer presso, os dedos devem ficar levantados do Trax. 4- Repetir a operao: 15 massagens cardacas e 2 respiraes artificiais, at a chegada do socorro mais especializado.

Tecnicas de trabalho Sob Tenso

De maneira genrica e recomenda que cada empresa estabelea seus prprios critrios segundo as caractersticas particulares de suas instalaes. Portanto, esta recomendao tcnica visa estabelecer critrios, parmetros mnimos, regras bsicas para o trabalho ao potencial nas instalaes da Cemig, no intuito de padronizar a sistemtica de trabalho e otimizar os servios de manuteno de SEs, garantindo assim, nveis adequados de confiabilidade, qualidade e segurana na execuo dos servios. Para que a equipe executante possa atuar nos servios de linha viva ao potencial em Ses energizadas, necessrio que todos os seus integrantes sejam submetidos ao exame mdico e psicolgico peridico da empresa. Aps a realizao desses exames, a rea de medicina do trabalho dever fornecer um laudo mdico, declarando cada integrante da equipe como apto a atuar em rea de risco. O supervisor de equipe/servio dever estar sempre com sua ateno voltada para o executante, principalmente quando o executante estiver no potencial; O supervisor de equipe/servio jamais dever executar qualquer outra tarefa que desvie sua ateno do controle do servio. Caso ele necessite mudar de posio durante a execuo do trabalho e esse deslocamento implique em uma condio de risco para qualquer membro da equipe, ele dever paralisar o servio imediatamente com ordem clara para toda a equipe; Caso o supervisor de equipe/servio precise se ausentar do local de trabalho, ele dever delegar sua superviso para um componente da equipe, desde que ele possua habilitao para tal; O supervisor de equipe/servio nunca dever utilizar grias, termos ou palavreado imprprio para o servio. Suas orientaes devem ser muito claras, precisas e devem demonstrar sempre um perfeito domnio da situao; Caso qualquer membro da equipe identifique uma situao de risco imediato durante a execuo da tarefa, ele dever manifest-la imediatamente pessoa que estiver em risco direto, no necessitando obrigatoriamente passar sua observao antes para o supervisor de equipe/servio. Esse tipo de atitude no caracterizar um desrespeito ao supervisor de servio e visar evitar um acidente com a equipe; O supervisor de equipe/servio dever, quando da preparao de qualquer tarefa, verificar as condies fsicas e psicolgicas de toda a equipe, para que cada elemento desempenhe, a contento e com segurana, as suas funes. O eletricista de linhas e redes que estiver sem condies fsicas e psicolgicas no dever fazer parte dos servios; O supervisor de equipe/servio dever ter participado de todas as etapas que antecederam a execuo do servio.(planejamento, anlise de risco, etc.) PLANEJAMENTO DE SERVIOS Dever ser feito com bastante antecedncia um planejamento dos servios a serem executados. Esse planejamento dever ser iniciado com uma reunio no local do servio com a presena mnima do engenheiro responsvel, do supervisor de servio, do supervisor de equipes, de pelo menos um eletricista da equipe de manuteno de LTs e de representantes das reas de operao, proteo e controle, transformao e manobra. Constatada a necessidade de uma interveno, dever ser obtido o maior nmero possvel de informaes para subsidiar o planejamento da interveno. Para tanto, so utilizados diagramas unifilares, planta do mdulo a ser trabalhado, planta geral da subestao, detalhes dos equipamentos envolvidos, fotos, e ainda, proceder a uma anlise in loco do servio a ser realizado. Dependendo da complexidade do servio, dever ser estudado em conjunto com especialistas da rea de operao e manuteno e sua execuo dever ser acompanhada por pessoal desta rea. imprescindvel que durante a realizao do trabalho esteja presente um representante da rea de operao pra sanar dvidas ou situaes no previstas, que ocorram durante a sua execuo; Quando da realizao de trabalhos mais complexos, necessrio fazer uma simulao prvia do servio em um local apropriado, podendo ser em um ptio de treinamento, em uma LT ou barramento desenergizado; Os integrantes da equipe de manuteno de LTs que participarem do planejamento do servio precisam ter bom conhecimento de servios de linha viva ao potencial em SEs e ter ainda conhecimentos bsicos sobre diagramas de subestao; Deve-se planejar a execuo do servio de tal forma que ele inicie e termine no mesmo dia; Dever ser conferida e, caso necessrio, providenciada a limpeza do andaime, roupa condutiva e de todo o material de linha viva a ser usado na execuo do servio; Dever ser providenciada a aferio do microampermetro a ser usado no servio.

EXECUO DOS SERVIOS

A comunicao entre o supervisor de servio e a sua equipe, sob o aspecto de segurana e realizao de trabalhos, dever ser limpa e clara de modo que todos os integrantes da equipe conheam suas tarefas e atribuies muito antes do incio da execuo. Caso haja necessidade, o supervisor de servio dever repetir e esclarecer melhor suas orientaes at que todos no tenham dvidas sobre as mesmas; de responsabilidade do supervisor de servio conferir todas as manobras junto com o operador da SE antes de comear o trabalho, observando inclusive a colocao de plaquetas de advertncia nos equipamentos manobrados; No se deve deixar equipamentos de linha viva montados no ptio da SE para continuao dos servios no outro dia, mesmo que o tempo esteja bom; primordial que seja feito o isolamento de toda a rea de servio, com a utilizao de cordas, cones ou cavaletes, antes do incio das atividades; Os integrantes da equipe devero utilizar a sada determinada da rea de isolamento evitando pular essa demarcao, pois estaria contrariando as normas de segurana pr-estabelecidas; No se deve utilizar bombril para a limpeza de contatos e nenhum solvente inflamvel em qualquer equipamento de SE energizada; Todo e qualquer objeto que for passado ao eletricista que estiver ao potencial, dever ser levado com auxlio de um basto universal. Se esse objeto for metlico, ele dever ser colocado em contato com o potencial antes que o eletricista o receba; Quando estiver trabalhando no potencial, o eletricista dever obrigatoriamente fazer uso dos culos de segurana com lentes escuras, que proteger sua viso de danos causados por eventuais arcos eltricos ou projeo de qualquer partcula durante a realizao do trabalho. MONITORAMENTO ESSENCIAL PARA A EXECUO DOS SERVIOS A realizao de servios de linha viva ao potencial em SEs energizadas requer um monitoramento contnuo de alguns parmetros primordiais para uma execuo tranqila e segura. O testador de ausncia de tenso um equipamento de uso obrigatrio em qualquer servio de linha viva em SEs. Dever ser o primeiro equipamento a ser instalado e o ltimo equipamento a ser retirado. Atravs de sinal sonoro, ele alertar a equipe executante, de um eventual desligamento do circuito em que esto trabalhando. Nesse caso dever o supervisor de servio retirar os eletricistas que estiverem trabalhando ao potencial e afastar toda a sua equipe at que o circuito seja religado. Outros fatores que ustificam a utilizao do testador de ausncia de tenso so: a. Distncia do local do servio at a sala de comando da subestao; b. Dificuldade de comunicao entre a equipe de manuteno de LTs e a SE; c. Subestao no operada. Distncias de segurana Aps a definio do local de instalao do andaime ou caminho Hot Stick, devero ser checadas as distncias de segurana fase-terra e fase-fase, antes mesmo de sua montagem. Desse correto posicionamento, depender a segurana do eletricista que vai ao potencial.

Campo eltrico Dever ser usado o medidor de campo eltrico para medir a intensidade do campo eltrico que est sendo exposta toda a equipe e em funo do valor encontrado, usar as medidas de segurana e proteo necessrias. Corrente de fuga Outro parmetro que dever ser monitorado desde o teste de colocao do andaime ou caminho Hot Stick ao potencial at o final do servio o valor da corrente de fuga. Quando da montagem inicial do andaime, instalado um microampermetro na sua base metlica ou em uma base isolada prxima a ele, que ligado a uma cordoalha envolvendo os quatro lados dos primeiros mdulos instalados, captar a corrente de fuga que est passando pelo andaime e indicar no visor o seu valor. A seguir essa corrente de fuga ser drenada para a terra, atravs do prprio aterramento do andaime.(ver figura 1).Essa corrente de fuga dever estar sempre abaixo dos limites mximos .Aps a montagem do andaime fora do potencial e antes do eletricista us-lo para ter acesso ao equipamento a ser trabalhado, coloc-lo em contato com o potencial para o monitoramento da corrente de fuga existente. Esse procedimento dever durar no mnimo 03(trs) minutos. O valor da corrente de fuga dever se estabilizar abaixo do valor mximo permitido em funo da tenso de trabalho. Caso esse valor esteja acima, deve-se usar o seguinte procedimento: 1- Desmontar o equipamento, flanelar novamente todos os mdulos e proceder a realizao de um novo teste de isolamento com o testador de bastes Ritz Tester; 2- Verificar se o microampermetro est aferido; 3- Verificar se as conexes da cordoalha e do microampermentro esto devidamente conectadas; 4- Caso persista o problema, desmontar o andaime e lav-lo. Apes lavagem deixar o equipamento em estufa at a sua secagem total. Guard-lo em estufa no mnimo por 12(doze) horas e realizar novo teste de isolamento. Aps o teste do andaime ao potencial e estando a corrente de fuga em valores abaixo do limite estabelecido, pode-se iniciar o servio. E bom salientar que o simples fato de o eletricista subir no andaime faz com que ocorra uma pequena variao no valor da corrente de fuga, mas mesmo assim, ela dever ficar abaixo do valor limite. A corrente de fuga dever ser monitorada durante todo o tempo da realizao do trabalho. Umidade relativa do ar/temperatura ambiente O termohigrmetro outro instrumento de uso obrigatrio nos trabalhos em SEs, pois ele ir monitorar duas variveis muito importantes no processo, que so: - Temperatura ambiente; - Umidade relativa do ar. Essas duas variveis, por si s, podem no ser suficientes para decidir pela execuo ou no de certo trabalho, mas elas sero indicativos importantes que devem ser considerados. A situao ideal para a execuo de trabalhos em SEs aquela onde o dia apresente sol forte, sem vento e baixa umidade relativa do ar. bom salientar que o uso do bom senso ao analisar a situao do momento do servio muito importante, pois podemos ter a temperatura e a umidade relativa do ar em valores aceitveis e ao se observar a presena de nuvens carregadas nas proximidades, a presena de ventos fortes que possam traz-la associado a um tempo de execuo de servio prolongado, decidir-se pela no execuo do trabalho. No so permitidos trabalhos sob chuva, nvoa, neblina, garoa ou ventos fortes. O monitoramento das condies atmosfricas dever ser feito sempre quando se for trabalhar em condies duvidosas. No devem ser iniciados trabalhos em SEs quando houver risco de ocorrncia de chuva antes do prazo previsto para o trmino dos servios. Caso durante a realizao dos servios ocorra mudana repentina das condies meteorolgicas, com chuvas ou chuviscos, os trabalhos devem ser interrompidos e as ferramentas isolantes que eventualmente estejam em contato com pontos energizados somente podero ser manuseadas, aps certificao de que elas se encontram limpas e secas.

Ponto de Orvalho A umidade atmosfrica influi diretamente na capacidade isolante dos bastes e demais equipamentos isolantes. Devem ser tomados os cuidados necessrios para se evitar que esses equipamentos sejam utilizados em condies em que se possa atingir o ponto de orvalho, que a temperatura na qual a umidade se condensa na sua superfcie. Para a correta determinao dessa condio, torna-se necessrio o emprego de um termmetro de contato para se medir a temperatura dos equipamentos isolantes. Utiliza-se neste caso um basto testemunha, de material idntico aos demais, o qual deve ser deixado sob as condies ambientes (fora da carreta de linha viva) por pelo menos 05 (cinco) minutos antes do incio das leituras. A tabela 3 permitir determinar o Ponto de Orvalho na superfcie dos equipamentos isolantes, recomendando-se no trabalhar quando a temperatura das ferramentas estiver menor de 3 C acima do ponto de orvalho. Pode-se usar tambm um processo prtico que consiste em umedecer levemente, com um pano mido, a superfcie do basto testemunha e se aguardar 05 (cinco) minutos. Se a pelcula de umidade desaparecer, h condies seguras para a execuo dos trabalhos. No se dispondo de recursos para medir o ponto de orvalho, recomenda-se no trabalhar com a umidade relativa do ar acima de 65%.

Exemplo: Se a temperatura ambiente for de 30C e a umidade relativa 65%, o ponto de orvalho ser 22C. Nenhum trabalho deve ser executado se a temperatura da superfcie do basto testemunha no for, no mnimo 25C. Classe de tenso Recomendamos que os trabalhos de linha viva ao potencial em SEs energizadas, sejam feitos nas tenses de 34,5 Kv a 500 Kv. Para trabalhos ao potencial nas tenses de 34,5 Kv a 138 Kv, deve-se observar que as configuraes das SEs apresentam distncias muito reduzidas entre os seus diversos equipamentos, e que esse fato obrigar a equipe a ter maior cuidado nesses trabalhos.

ANDAIME MODULAR ISOLADO O andaime bsico composto de base metlica, mdulos, travessas diagonais, travessas laterais, plataforma de apoio com piso antiderrapante, bastes separadores de corda, trilhos para locomoo e espaadores de travamento dos trilhos. Montagem Antes da montagem do andaime, necessrio que seja feita a limpeza dos mdulos e os teste de isolamento com uso do testador de bastes Ritz Tester RT-110/220; Para se determinar a altura de montagem do andaime para os servios, dever ser utilizado um basto de medio telescpica Ritz Glass, ou o medidor de altura cabo solo (Supa Rule) ou ainda os documentos de projeto da SE. Nesse processo nunca dever ser usada uma trena no isolada ou qualquer objeto metlico para fazer essa medio; A plataforma do andaime onde ficar o eletricista ao potencial, dever ficar a uma altura tal que ele nunca trabalhe abaixo da parte energizada do equipamento. Ele dever trabalhar sempre no mesmo nvel ou acima do equipamento sob interveno, observando as distncias de segurana para os outros equipamentos prximos; Ao montar o andaime, tomar cuidado com as suas ferragens de conexo, observando a proximidade com algum equipamento energizado ou gap do pra-raios, para que no feche um curto- circuito; Na montagem do andaime dever ser observado o lado de subida e descida do eletricista, de forma que seja garantida a sua segurana quando for escalar ou descer do mesmo; Observar a posio do corrimo que protege o eletricista no topo do andaime, de forma que ele fique em posio tal que no prejudique seus movimentos. O posicionamento do primeiro mdulo e a altura desejada para o andaime, que iro determinar a posio da janela sobre a plataforma do andaime, dando assim as melhores condies de trabalho para o eletricista; As travessas diagonais de trava do andaime devero ser instaladas de forma cruzada para propiciar um melhor equilbrio do mesmo; O andaime composto por mdulos isolados, intercambiveis, que permitem variaes na montagem do mesmo. Essas variaes de montagem permitiro alcanar alturas desejveis e com o auxlio de mdulos especiais com plataforma prpria, facilitaro o acesso do eletricista aos equipamentos; Tendo em vista a configurao dos equipamentos energizados das SEs, por medida de segurana o eletricista dever preferencialmente se posicionar por dentro do andaime ao realizar a sua montagem. Para que o andaime seja considerado como um equipamento em condies de ser colocado em servio, dever ser colocado em contato com o equipamento energizado e permanecer nessa posio por um perodo mnimo de 3 minutos, a fim de que seja verificada a condio de estabilizao da corrente de fuga que ser encontrada durante a realizao do servio. Se a leitura da corrente de fuga no for satisfatria, ser necessrio que seja feita a desmontagem completa do andaime, limpeza total do mesmo, reaperto de conexes e posterior teste para unificao de suas condies. Em hiptese alguma, se trabalhar com o andaime sujeito a corrente de fuga com valor superior ao mximo admitido. A corrente de fuga dever ser monitorada desde o incio at o final do servio. O estaiamento dever ser colocado de 4 em 4 metros, usando o basto separador isolante para cordas (cdigo XFLV 2541 Ritz Chance, de dimetro 25mm, carga de trabalho 500 daN) e corda de fibra sinttica de dimetro de 12mm na cor branca. A quantidade de corda e bastes utilizados ser em funo da altura do andaime; O uso dos bastes separadores ser obrigatrio sempre que as cordas de estaiamento passarem prximas a equipamentos energizados. Poder haver situao que seja necessrio o uso de mais de um basto separador de corda, de forma que ela no fique prxima ao condutor. Poder ser utilizada ainda a corda isolante; Em alturas superiores a 4 metros, o andaime dever trabalhar com no mnimo dois nveis de estaiamento; Os estais devero estar sempre colocados observando-se rigorosamente o prolongamento das diagonais do andaime. Deve-se atentar para o fato de que eles no devem sofrer desvios de posio muito grandes ou significativos.O tensionamento nos quatro estais do andaime dever ser feito simultaneamente, mantendo-se assim o perfeito equilbrio do andaime. Os estais devero ser amarrados em piquetes estrategicamente colocados ou nos prticos de equipamentos prximos.; Nunca devero ser usados veculos para a amarrao dos estais do andaime. Deve-se usar preferencialmente piquetes. Para a instalao de piqueto em rea de subestao, necessria a verificao do diagrama da malha de aterramento da mesma, procurando com isso evitar que ele seja instalado em um local no apropriado e que, portanto venha a causar danos malha de aterramento, s canaletas, etc. Existe ainda o perigo de se encontrar cabos subterrneos. Sugere-se utilizar as bases dos prticos das subestaes para essa amarrao, usando-se ainda um cavalote para evitar danos s cordas. A base metlica possui 04(quatro) sapatas regulveis e rodas para sua locomoo. Essas sapatas regulveis alm de permitirem o correto nivelamento do andaime, permitem tambm um ganho de at 30 cm na sua altura. Antes de iniciar a montagem deve-se procurar nivelar a brita ou o solo de forma que os trilhos da base fiquem bem nivelados e possibilitem que o carro se locomova bem. Poder ser utilizado o nvel de bolha nessa operao; Pose-se usar o artifcio de montar a base sobre cruzetas deitadas ao solo de forma a permitir ganho de altura na plataforma do andaime. Esse artifcio s dever ser usado quando o andaime for montado em posio fixa no local de trabalho; O andaime dever estar preferencialmente contrapinado, sendo que a altura mxima permitida nesse caso de 15 metros, com carga de at 300 kg no topo. Caso o andaime no seja contrapinado ele s poder ser montado com altura mxima de at 10 metros, com os mesmos 300 kg no topo; base mvel dividida em duas metades que so intertravadas por dois parafusos nas laterais que devem estar bem apertados para garantir sua juno; Aps a movimentao da base mvel sobre os trilhos, e quando a mesma estiver na posio final, devero ser instaladas as quatro sapatas laterais que o fixaro corretamente ao solo; Para o perfeito alinhamento dos trilhos, devero ser instalados os espaadores metlicos, colocando pelo menos um em cada par de trilhos; Na locomoo do andaime, deveremos ter obrigatoriamente um homem em cada estai, e dois outros elementos fazendo a movimentao lenta e cadenciada da base do mesmo. Dever ainda haver a superviso lateral pelo supervisor de equipe/servio; Dever ser usado um nvel de bolha para a conferncia do nivelamento da base antes da montagem do andaime e posterior instalao das sapatas de acionamento manual que iro apoiar a unidade.