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14/03/2018 1 POLÍTICAS AMBIENTAIS Prof a . Dalciana Vicente Tanaka [email protected] DIREITO DIREITO AMBIENTAL DIREITO DIFUSO DIREITO PÚBLICO DIREITO PRIVADO DIREITO AMBIENTAL ______________________________________________________

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14/03/2018

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POLÍTICAS AMBIENTAIS

Profa. Dalciana Vicente Tanaka

[email protected]

DIREITO

DIREITO AMBIENTAL

DIREITO DIFUSO

DIREITO PÚBLICO

DIREITO PRIVADO

DIREITO AMBIENTAL______________________________________________________

14/03/2018

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______________________________________________________DIREITO PÚBLICO

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Trata de interesses comuns

aos cidadãos (coletividade),

regulando a relação entre a

sociedade e o Estado:

direito penal, leis de

trânsito, dentre outros.

______________________________________________________DIREITO PRIVADO

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Trata de interessesparticulares, cujo enfoqueprincipal é a propriedade:direito do consumidor,direito comercial, direito defamília e contratos, dentreoutros.

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______________________________________________________DIREITO DIFUSO

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Os bens agredidos interessam a todos de formageneralizada e cuja individualização do lesado passaa ser quase impossível, uma vez que todos temdireito sobre esses bens. São interesses trans-individuais (ultrapassam o interesse do indivíduo) emetaindividuais (ultrapassam o interesse doEstado).

______________________________________________________DIREITO AMBIENTAL

6

O objetivo é defender o direito de toda asociedade. É considerado Direito Difuso porpertencer a uma pluralidade de sujeitos nãoidentificáveis, onde os bens protegidos são de todose são de uso comum: ar, água, biodiversidade, etc.

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Segundo Custódio, 1996 (adaptado):

“O conjunto de princípios e regrasimpostos, coercitivamente, pelo PoderPúblico competente, e disciplinadores detodas as atividades direta ou indiretamenterelacionadas com o uso racional dosrecursos naturais, bem como a promoçãodos bens culturais, tendo por objeto adefesa e a preservação do patrimônioambiental (natural e ambiental) e porfinalidade a incolumidade da vida em geral,tanto a presente como a futura”.

DIREITO AMBIENTAL______________________________________________________

Hierarquia

Princípios Gerais do Direito

Discricionariedade

LegalidadeFinalidade

Poder de Polícia

DIREITO AMBIENTAL______________________________________________________

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HIERARQUIA:

- Respeito as normas: Federal, Estadual, Municipal;

- Evita antagonismo entre normas;

- A legislação inferior pode ser mais restritiva que a superior, nunca o contrário, e a restritiva deverá ser

respeitada.

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DISCRICIONARIEDADE:

- Capacidade que o Poder Público possui de limitar direitos dos cidadãos;

- Mecanismo de fiscalização do Poder Público;

- Liberdade não integral, necessidade de agir sob pena

de omissão.

LEGALIDADE:

- Capacidade do Poder Público pautar suas ações em um

permissivo legal;

- Só a permissão de praticar ou não um ato se este vier

expressamente autorizado por lei;

- Não superveniência do acordo de vontades.

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FINALIDADE:

- Prática de atos que permitam atingir o objetivo da norma, o

interesse público;- Proibição da prática de atos que

não baseados no interesse público;

- Visa impedir a perseguição, o favoritismo e o desvio de

finalidade com a satisfação de interesses privados.

PODER DE POLÍCIA:

- Limita ou disciplina direito;

- Restrição ao uso da propriedade e de atividades

em geral;

- Poder sancionador (não há discricionariedade).

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Desenvolvimento Sustentável

Poluidor-pagador Prevenção

Participação Informação

CooperaçãoEducação

Princípios

DIREITO AMBIENTAL______________________________________________________

Princípios do Direito Ambiental

O que vem a ser Princípio de Direito Ambiental ou Princípio Geral de

Direito?

Princípios são pensamentos, ideias, posturas e filosofias que servirão como base para o legislador dar início a elaboração de uma lei ou

norma jurídica.

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DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

É o princípio que procura conciliar a proteção do meio

ambiente com o desenvolvimento socioeconômico para a melhoria da qualidade de vida do homem. É a

utilização racional de recursos naturais.

PREVENÇÃO

Abrange efetivamente o caráter preventivo, pois é muito mais

fácil, simples e econômico prevenir o dano; a reparação é

incerta e onerosa. A degradação, como regra, é

irreparável.

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INFORMAÇÃO

Todas as informações acerca das questões ambientais são de

interesse público. Qualquer cidadão pode requerê-las do Poder Público,

que deve sempre pautar pela transparência em suas atitudes. O EIA/RIMA é o principal efeito de

publicidade.

COOPERAÇÃO

Os sistemas ecológicos são complexos, onde ações ou

intervenções podem resultar em efeitos deletérios, não só para o

local da interferência, mas também em locais onde se

organiza a população humana.

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COOPERAÇÃO

Este princípio deve ser entendido sob dois focos: o externo (cooperação

entre países) e o interno (cooperação do Poder Público,

coletividade, ONG’s, sociedade civil, empresas privadas, sempre buscando soluções para os

problemas ambientais.

EDUCAÇÃO

A Educação Ambiental possui como características:

-Interdisciplinaridade;

-Tratamento Sistêmico;

-Mudança de comportamento.

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PARTICIPAÇÃO

Enfoca a ideia de que para as soluções dos problemas do ambiente

deve ser dada atenção especial à participação de toda a coletividade, que se dá através da cooperação entre Estado e sociedade na formulação e execução da

política ambiental. As audiências públicas de EIA/RIMA’s são exemplos de aplicações

desse princípio.

POLUIDOR-PAGADOR

Aquele que polui fica obrigado a pagar pela poluição ocasionada e reparar danos. O princípio não objetiva tolerar a poluição

mediante um preço, tampouco se limita a compensar os danos causados; busca

evitar o dano ao ambiente. Não confundir com “pagador-poluidor” (pagou, pode poluir). Esta liberalidade não existe.

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AR - Atmosfera

ÁGUA – Rios, mares e águas subterrâneas

SOLO – recurso natural (plantações) ou espaço social (edificações)

FLORA - Florestas

FAUNA – Espécies animais

BIODIVERSIDADE – Patrimônio genético, propriedade industrial

AMBIENTE CULTURA – obras, formas de expressão, costumes

AMBIENTE ARTIFICIAL – Espaços Urbanos

Patrimônio Ambiental______________________________________________________DIREITO AMBIENTAL

A PNMA é a lei ambiental mais

importante depois de ConstituiçãoFederal. Nela está traçada toda asistemática necessária para a aplicaçãoda política ambiental necessária, como,por exemplo: conceitos básicos, objeto,princípios, objetivos, diretrizes,instrumentos, etc.

DIREITO AMBIENTAL______________________________________________________

Política Nacional de Meio Ambiente

LEI Nº 6.938, DE 31 DE AGOSTO DE 1981

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Definição

Objeto

ObjetivoFinalidade

Política Nacional de Meio Ambiente______________________________________________________DIREITO AMBIENTAL

DEFINIÇÃO

A PNMA “é o conjunto de instrumentoslegais, técnicos, científicos, políticos eeconômicos destinados a promoção dodesenvolvimento sustentado dasociedade e economia.”

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OBJETO:

Garantir a qualidadeambiental para a atuale futuras gerações.

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OBJETIVO:

Preservar, melhorar erecuperar a naturezae os ecossistemas.

FINALIDADE:

Estabelecer e obedecer o equilíbrio entre odesenvolvimento socioeconômico e apreservação da qualidade do meio, áreasprioritárias definidas, critérios e padrõesde qualidade ambiental, bem como uso emanejo dos recursos ambientais.

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Padrões

Zoneamento Tombamento

AIA Licenciamento

DIREITO AMBIENTAL______________________________________________________

Instrumentos da PNMA

PADRÕES:

- Existem dois tipos: o de emissão e o de qualidade do meio;

- São os valores limites de emissão para fontes novas e para fontes já

instaladas;

- Estabelece os parâmetros e a frequência do controle de todos os

tipos de emissões;

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TOMBAMENTO:

- É uma limitação administrativa aplicada devida à importância histórica, cultural ou estética;

- O poder Judiciário não pode anular o ato, exceto se por vícios.

LICENCIAMENTO:

- Procedimento administrativo (mecanismo para se obter a Licença);

- Estabelece condições, restrições e medidas de controle ambiental.

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AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL:

- “É o conjunto de estudos ambientais, abrangendo todas as análises relacionadas

à localização, instalação, operação e ampliação de uma atividade. Tem como

objetivo analisar a viabilidade de um projeto. Serve como subsídio para a

concessão da licença requerida ;

- Principais estudos: Estudo (Prévio) de Impactos Ambientais - EIA e respectivo Relatório de Impactos ao Meio Ambiente -

RIMA.

ZONEAMENTO:

- É a consequência direta do planejamento (urbano ou industrial);

- É a divisão do território em unidades nas quais uma atividade é proibida ou

autorizada, de forma relativa ou absoluta;

- Deve-se prever a intermediação das áreas, espaços verdes, áreas de lazer;

- Principal mecanismo: Lei Orgânica do Município (Plano Diretor).

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RESPONSABILIDADES

OBJETIVA SUBJETIVA

DIREITO AMBIENTAL______________________________________________________

Responsabilidade Ambiental

RESPONSABILIDADE:

Tem sua origem na palavra latina respondere, que significa responder à alguma

coisa, o ainda “necessidade que existe de responsabilizar alguém por seus atos

danosos”, sendo também a tradução para o ordenamento jurídico do dever moral de, a

outro, não prejudicar (STOCO, 1999).

A função da responsabilidade é obrigar aquele que causou o dano a repará-lo.

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RESPONSABILIDADE OBJETIVA:

Tem como fundamento a diferenciação da capacidade econômica e

organizacional de uma empresa frente a um cidadão comum, situação na qual o causador do dano é o único capaz de provar e demonstrar que não agiu com nenhuma das modalidades de culpa. A

noção de culpa do agente não é pressuposto fundamental.

RESPONSABILIDADE AMBIENTAL:

A responsabilidade ambiental é objetiva, pois causado o dano

ambiental é obrigatório indenizar/reparar.

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RESPONSABILIDADE SUBJETIVA:

Baseada na culpa, quando esta deverá ser provada para que exista a obrigação

de indenizar (ato de responsabilizar-se).

São as modalidades de culpa: imprudência, negligência e imperícia.