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II ENCONTRO DE FORMAÇÃO DE ORIENTADORES DE ESTUDOS E COORDENADORES Equipe de Formação - UFRN Novembro/2016

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Page 1: SISTEMA DE ESCRITA ALFABÉTICA - SEA

II ENCONTRO DE FORMAÇÃO

DE ORIENTADORES DE ESTUDOS

E COORDENADORES

Equipe de Formação - UFRN

Novembro/2016

Page 2: SISTEMA DE ESCRITA ALFABÉTICA - SEA

O que as crianças precisam aprender para que consigam se alfabetizar – ler e escrever?

Elas precisam:•Conhecer e valorizar a cultura escrita - os textos escritos que circulam na sociedade - para que servem, onde estão, como são...•Compreender como “funciona” nosso SISTEMA DE ESCRITA ALFABÉTICO - se apropriar do Sistema de Escrita Alfabético• Aprender e desenvolver conceitos e procedimentos necessários à leitura (o que é ler, o que se lê, para que se lê, como se lê);•Aprender a produzir textos escritos•Desenvolver a oralidade – aprender a produzir textos orais

O ensino precisa proporcionar tudo isso!E a avaliação é parte desse processo.

Page 3: SISTEMA DE ESCRITA ALFABÉTICA - SEA

Apropriação do Sistema de Escrita Alfabético

•O que é preciso aprender?

•Como é possível ensinar?

•Como avaliar se a criança está se apropriando do sistema de escrita alfabético?

•Como o professor pode ajudá-la a avançar?

Page 4: SISTEMA DE ESCRITA ALFABÉTICA - SEA

Retomar conceitos importantes para compreensão do trabalho do professor

alfabetizador com o eixo “Apropriação do Sistema de Escrita Alfabética”;

Analisar diferentes alternativas didáticas para o ensino e

aprendizagem do Sistema de Escrita Alfabética;

Elaborar atividades que contribuam para o processo de apropriação do

Sistema de Escrita Alfabética pela criança no Ciclo de Alfabetização.

ObjetivosObjetivos

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PAUTA PAUTA – 9/11/2016 – 9/11/2016 (Quarta-feira - manhã)(Quarta-feira - manhã)

1. Exposição dialogada - retomada de conceitos importantes;

2. Análise de atividades;

3. Produção e apresentação de atividades de ensino e de avaliação.

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Retomando:

A língua escrita não é apenas um código de transcrição da língua oral.

A escrita é um sistema de representação – um modo que os homens inventaram para simbolizar significados e produzir sentidos.

A escrita é uma linguagem – um modo de os homens produzirem sentidos, dizerem coisas uns aos outros, registrarem informações, produzirem TEXTOS escritos.

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A escrita alfabética como sistema de representação

A nossa escrita representa/nota os segmentos sonoros da fala – as partes orais das palavras.Sua aprendizagem implica um processo cognitivo e conceitual:

•O que é a escrita?•O que a escrita representa/nota? As características dos objetos que a palavra substitui (os significados das palavras) ou a sequência de partes sonoras da palavra?•Como a escrita representa/nota os sons da fala?→ Colocando letras conforme os pedaços sonoros da palavra que pronunciamos – colocando uma letra (não para cada sílaba), mas colocando letras para os “sons pequenininhos” que formam as sílabas orais – os fonemas.

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Implicações na ação mediadora de quem ensina a escrita como uma representação da linguagem.

•Evidência OU ênfase na descoberta, por parte do aprendiz, das ideias que envolvem a natureza do nosso sistema de escrita: sua natureza alfabética.

• O que é a escrita? Marcas que não podem ser inventadas, que têm repertório finito e que são diferentes de números e de outros símbolos.

• O que é que as letras notam (isto é, o que as letras grafam/registram): a sequência de partes sonoras da palavra.

• Como as letras criam notações (ou palavras escritas)?Uma letra para cada FONEMA – partes de “sons

pequenininhos” que formam as sílabas orais – as menores unidades de som das palavras.

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Em outras escritas que não são alfabéticas, essa representação é diferente

Por exemplo, em japonês, há sistemas de escrita em que, cada grafema (“letras”) representa o som de uma sílaba inteira. Assim, eles têm, em vez de um alfabeto, silabários, como podemos ver a seguir:

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Assim, é preciso criar situações (atividades) em que as crianças possam compreender:

• Que a escrita é uma representação – que onde há “escritos”, algo está sendo dito – algo está representado.

• Que a nossa escrita representa os sons das palavras

• Que na nossa escrita essa representação se faz grafando o som de cada fonema.

Na construção dessas ideias, os aprendizes atravessam fases/períodos em que têm ideias diferentes sobre o que é a escrita e como se escreve: as hipóteses de escrita, descritas por Emília Ferreiro e Ana Teberosky.

Page 12: SISTEMA DE ESCRITA ALFABÉTICA - SEA

O que são e quais são os níveis de escrita do processo de alfabetização?

• Ferreiro e Teberosky (1986), em seus estudos, evidenciaram que as crianças no período de alfabetização, buscam entender as escritas à sua volta e, se são desafiadas, buscam responder aos desafios que encontram de acordo com hipóteses (ideias) por elas formuladas sobre o que é a escrita e como se escreve.

• Essas “hipóteses” dependem das situações que têm para pensar em como se escreve (que criam “conflitos cognitivos”).

• Elas podem ser explicitadas em níveis e subníveis:

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Pré-silábica – ideia/hipótese em que o aprendiz NÃO faz relação da escrita com o som das palavras. Período em que a criança produz: 1. “Escritas” com grafismos primitivos, “pseudoletras”. De início, são escritas indiferenciadas – sem preocupação com a qualidade dos grafemas – podem repetir o mesmo.

2. Escritas diferenciadas - com letras, com controle de quantidade e de qualidade (dentro de cada palavra ela não repete o mesmo grafema).

(diferenciação intrafigural).

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Ainda com hipótese pré-silábica – sem relação com o som das palavras..Escritas com diferenciação interfigural

•A criança já não aceita que se possa escrever a mesma sequência de grafias para palavras diferentes. Assim, “escreve” se preocupando em diferenciar os escritos entre si:

brigadeiro JALRIH bolo HIJRMrefrigerante MAIRHpastel HRIMAbala RNLHA

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Até que, por meio de mediações/intervenções pedagógicas, a criança consegue perceber

o que a escrita representa: a relação entre a escrita e o som das palavras.

Ela passa a ter outra ideia sobre como se escreve. Ela passa a “escrever” pensando no som das palavras.

E presta atenção ao som das sílabas, que são mais aparentes.

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Hipótese silábica: essa hipótese é marcada pela percepção da relação existente entre a fala e a escrita. •Em alguns momentos a letra associada à sílaba é escolhida de forma aleatória, quando só a percepção da correspondência quantitativa (silábico sem valor sonoro – representa só a quantidade de sílabas).

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Hipótese Silábica:•Mais tarde, COM MEDIAÇOES, a criança já relaciona cada sílaba pronunciada a uma vogal ou consoante pertencente à palavra (escrita silábica com valor sonoro – preocupação com a qualidade dos sons).

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Fase com escritas silábico-alfabéticas: fase de transição (não é uma hipótese) entre a hipótese silábica e a hipótese alfabética. •Nessa fase as crianças fazem o acréscimo de algumas letras ao representar uma mesma sílaba, pois percebem que nem sempre uma única letra pode dar conta de notar/grafar os diferentes sons que já percebe que existem dentro de uma sílaba – ora percebe, ora, não.

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Hipótese Alfabética: nessa fase, dependendo das mediações, a criança consegue perceber que, para escrever a palavra, ela precisa analisar os sons que compõem cada sílaba e representar cada um – “descobrem” que as sílabas podem ser formadas por mais de um único som e que cada um precisa ser representado por uma ou mais letras. Ela conseguiu entender como nossa escrita “funciona” – como se faz para representar os sons das palavras. Que é preciso grafar/representar cada som “menorzinho” que há nas sílabas – os FONEMAS.

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O que a apropriação do SEA envolve?:

Leal e Morais (2010) e Morais (2012) elaboraram uma lista das propriedades do SEA que o aprendiz tem que construir, apresentados na página 10 do caderno da unidade 3 ano 1, 2013 (obs.: essa lista está em todos os cadernos da unidade 3).

Como alfabetizadores, se conhecemos tais propriedades, podemos criar situações e tarefas desafiadoras, que ajudem a criança a dominar cada um das 10 propriedades listadas.

Page 21: SISTEMA DE ESCRITA ALFABÉTICA - SEA

Entender como o Sistema de Escrita Alfabética (SEA) funciona se faz necessário, dentre outras coisas, descobrir que: ( Caderno 01, ano 01, 2013, p.21)

a) Se escreve com letras, que não podem ser inventadas, que têm um repertório finito e que são diferentes de números e outros símbolos;

b) As letras têm formatos fixos e pequenas variações produzem mudanças na identidade das mesmas (p, q, b, d), embora uma letra assuma formatos variados (P, p, P, p);

c) A ordem das letras é definidora da palavra e, juntas, configuram-na, e uma letra pode se repetir no interior de uma palavra e em diferentes palavras;

d) Nem todas as letras podem vir juntas de outras e nem todas podem ocupar certas posições no interior das palavras;

e) As letras notam a pauta sonora e não as características físicas ou funcionais dos referentes que substituem;f) Todas as sílabas do português contêm uma vogal;g) As sílabas podem variar quanto às combinações entre consoantes, vogaise semivogais (CV, CCV, CVSv, CSvV, V, CCVCC...), mas a estrutura predominante é a CV (consoante-vogal); h) as letras notam segmentos sonoros menores que as sílabas orais que pronunciamos;i) As letras têm valores sonoros fixos, apesar de muitas terem mais de um valor sonoro e certos sons poderem ser notados com maisde uma letra. (p. 35-36)

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O percurso que as crianças vivem, para poder compreender o SEA depende das mediações, das situações de ensino, de ajuda e desafio que têm em suas vidas.

É preciso criar situações em que as crianças possam experimentar escrever como pensam que se escreve, ao mesmo tempo em que é preciso questioná-las para que digam porque estão escrevendo dessa forma.

Dessa forma, poderemos diagnosticar em que nível de compreensão do nosso sistema alfabético cada menino ou menina se encontra e poderemos ajuda-los a avançar.

Page 23: SISTEMA DE ESCRITA ALFABÉTICA - SEA

Análise de escritas de crianças em processo de alfabetização

• Reconhecer os conhecimentos que os alunos já construíram ou não sobre a escrita alfabética.

• Refletir acerca das possibilidades de intervenção didática junto ao aluno visando sua compreensão sobre o SEA.

• Planejar situações didáticas que impulsione a reflexão do aluno sobre o funcionamento da notação alfabética.

Para que o professor precisa conhecer as ideias e hipóteses infantis sobre a escrita?

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Nesse sentido, retomamos os direitos de aprendizagem da Língua Portuguesa relacionados ao eixo “Apropriação do Sistema de Escrita Alfabética” que as crianças precisam consolidar nos anos iniciais do EF.

Os direitos de aprendizagem envolvem objetivos e conteúdos de aprendizagem.

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Direitos de aprendizagem relativos à apropriação do SEA a serem consolidados no 1º ano do EF

Reproduzir seu nome I/A/CReconhecer e nomear as letras do alfabeto I/A/CDiferenciar letras de números e outros símbolos I/A/CConhecer a ordem alfabética e seus usos em diferentes gêneros I/A/CCompreender que palavras diferentes compartilham certas letras I/A/CPerceber que palavras diferentes variam quanto ao número, repertório eordem de letras

I/A/C

Segmentar oralmente as sílabas de palavras e comparar as palavras quanto ao tamanho

I/A/C

Identificar semelhanças sonoras em sílabas iniciais e em rimas I/A/CReconhecer que as sílabas variam quanto às suas composições (e que a estrutura consoante / vogal não é a única possível)

I/A/C

Perceber que as vogais estão presentes em todas as sílabas I/A/CLer, ajustando a pauta sonora ao escrito I/A/C

Page 26: SISTEMA DE ESCRITA ALFABÉTICA - SEA

Direitos de aprendizagem relativos à apropriação do SEA a serem consolidados no 2º e 3º anos do EF

Reconhecer diferentes tipos de letras, em situações de leitura de textos de diversos gêneros textuais.

A/C

Usar diferentes tipos de letras em situações de escrita de palavras e textos (maiúscula / minúscula; imprensa / cursiva)

A/C

Dominar as correspondências entre letras ou grupos de letras e seu valor sonoro, de modo a ler palavras formadas por diferentes estruturas silábicas.

A/C

Dominar as correspondências entre letras ou grupos de letras e seu valor sonoro, de modo a escrever palavras formadas por diferentes estruturas silábicas.

A/C

Page 27: SISTEMA DE ESCRITA ALFABÉTICA - SEA

A ação mediadora do professor na conquista\consolidação dos direitos de aprendizagem:

 Diagnosticar o que a criança já sabe sobre a escrita e o que ainda precisa saber. •Ser mediador da aprendizagem - planejando boas situações didáticas e selecionando e/ou criando bons recursos didáticos que propicie o avanço de seus alunos e intervir durante as atividades.•Atribuir significados e\ou solicitar que as crianças atribuam significados as marcas feitas no papel.•Propor situações que ajudem cada criança compreender como funciona o SEA

Page 28: SISTEMA DE ESCRITA ALFABÉTICA - SEA

EM NOSSOS MOMENTOS DE LEITURA, CONHECEMOS DIVERSOS POEMAS. VIMOS QUE OS POEMAS SÃO TEXTOS DA LITERATURA QUE PODEM SER ESCRITOS EM FORMAS DIVERSAS. NA MAIORIA DAS VEZES, ELES SÃO ESCRITOS EM VERSOS E ESTROFES E POSSUEM RIMAS – REPETIÇÃO DE UM MESMO SOM AO FINAL DAS PALAVRAS.

VIMOS QUE OS POETAS ESCREVEM POEMAS PARA BRINCAR COM AS PALAVRAS, DIVERTIR OS LEITORES, PROVOCAR EMOÇÕES E SENTIMENTOS, REGISTRAR LETRAS DE MÚSICAS E CANTIGAS PARA SEREM CANTADAS.

O POEMA A SEGUIR BRINCA COM AS PALAVRAS QUE RIMAM. LEIA-O E DESCUBRA QUAIS PALAVRAS TERMINAM COM O MESMO SOM:

RIMINHASElias José (Lalau)

UM FANTASMA COM ASMA

UM ANJOTOCANDO BANJO

UM MACACOVESTINDO UM CASACO

UMA LOMBRIGACOM DOR DE BARRIGA

UMA CHUVADE SUCO DE UVA

E UM FINALCOM TCHAU-TCHAU!

LALAU. Girassóis e outras poesias. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1997.

Page 29: SISTEMA DE ESCRITA ALFABÉTICA - SEA

1. PINTE, NO POEMA, AS PALAVRAS QUE RIMAM COM AS DESTACADAS. 2. AGORA, FORME PARES DE RIMAS, ESCREVENDO AS PALAVRAS PINTADAS POR VOCÊ, AO LADO DAS QUE SEGUEM:

  FANTASMA

ANJO

MACACO

CHUVA

FINAL

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3. OBSERVE AS ESCRITAS DAS PALAVRAS SEGUINTES:

FANTASMA ASMA

QUAIS LETRAS SE REPETEM NA ESCRITA DESSAS PALAVRAS? ___________________

QUAIS LETRAS FORAM NECESSÁRIAS PARA ESCREVER A PALAVRA FANTASMA E NÃO FORAM USADAS NA PALAVRA ASMA? _______________________________________

PINTE O NÚMERO DE QUADRADOS QUE INDICA A QUANTIDADE DE LETRAS USADAS PARA FORMAR A PALAVRA FANTASMA:

AGORA, PINTE OS QUADRADOS QUE INDICA O NÚMERO DE SÍLABAS DESSA PALAVRA:

Page 31: SISTEMA DE ESCRITA ALFABÉTICA - SEA

E PARA FORMAR A PALAVRA ASMA, QUANTAS LETRAS SÃO NECESSÁRIAS? PINTE O NÚMERO DE QUADRADOS CORRESPONDENTES:

 

QUANTAS SÍLABAS FORMAM ESSA PALAVRA?

QUAL DESSAS PALAVRAS TEM MAIS SONS?

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BRINCANDO COM AS PALAVRAS, O AUTOR CRIOU OS VERSOS COM RIMAS ENGRAÇADAS:

UMA LOMBRIGA

COM DOR DE BARRIGA

AGORA É SUA VEZ DE INVENTAR RIMAS! CRIE RIMAS ENGRAÇADAS PARA ALGUNS ANIMAIS, ASSIM COMO O AUTOR ELIAS JOSÉ: 

UM CARACOL 

_____________________________ 

UM ELEFANTE 

_____________________________ 

UMA MINHOCA 

______________________________

Page 33: SISTEMA DE ESCRITA ALFABÉTICA - SEA

NO ALFABETO A SEGUIR, IDENTIFIQUE E PINTE AS LETRAS UTILIZADAS PARA ESCREVER A PALAVRA MACACO.

A PARTIR DAS LETRAS DESTACADAS, UTILIZE O ALFABETO MÓVEL PARA FORMAR NOVAS PALAVRAS, CONFORME O EXEMPLO:  

CAMA ____________________

____________________ ____________________

____________________ ____________________

____________________

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Para que as crianças se apropriem do SEA:

• Atividades para se pensar e perceber que escrever é diferente de desenhar e que a escrita é diferente de outras formas gráficas, como números e outros símbolos;

• Atividades para aprender as letras do alfabeto

• Atividades para pensar em como se escreve – que se escreve com letras, que as letras representam o sons das palavras – quantas e quais letras usar?

• Atividades para pensar nos sons das palavras - em suas partes de sons;

• Atividades para tentar escrever para dizer algo, para registrar, para usar a escrita como uma linguagem;

• Atividades com os próprios nomes, com listas de palavras, registros...

Page 35: SISTEMA DE ESCRITA ALFABÉTICA - SEA

Dividir a turma em pequenos grupos

Cada grupo utilizará um dos jogos que compõe o

acervo do PNAIC. A partir da vivência, refletirá

sobre as contribuições para o processo de

apropriação do Sistema de Escrita Alfabética

pela criança no primeiro ciclo do Ensino

Fundamental, destacando os direitos

contemplados.

Atividade vivencial

Page 36: SISTEMA DE ESCRITA ALFABÉTICA - SEA

Jogos de AlfabetizaçãoTipo de Jogo objetivos Títulos dos

jogos Jogos de análise fonológica

-Compreender que, para aprender escrever, é preciso refletir sobre os sons e não apenas sobre os significados das palavras. -Compreender que as palavras são formadas por unidades sonoras menores.-Desenvolver a consciência fonológica, por meio da exploração dos sons iniciais das palavras (aliteração) ou finais (rimas).-Comparar as palavras quanto às semelhanças e diferenças sonoras. -Perceber que palavras diferentes possuem partes sonoras iguais. -Identificar a sílaba como unidade fonológica.-Segmentar palavras em sílabas. -Comparar palavras quanto ao tamanho, por meio da contagem do número de sílabas.

Bingo dos sons iniciaisCaça rimas Dado sonoro Trinca mágica Batalha de palavras

Page 37: SISTEMA DE ESCRITA ALFABÉTICA - SEA

Tipo de Jogo Objetivos Títulos dos jogos

Jogos para consolidação das correspondências grafofônicas

- Consolidar as correspondências grafofônicas, conhecendo todas as letras e suas correspondências sonoras.

- Ler e escrever palavras com fluência, mobilizando, com rapidez, o repertório de correspondências grafofônicas já construído.

Quem escreve sou eu

Page 38: SISTEMA DE ESCRITA ALFABÉTICA - SEA

Tipo de Jogo

objetivos Títulos dos jogos

Jogos para reflexão sobre os princípios do sistema alfabético

- Compreender que a escrita nota (representa) a pauta sonora, embora nem todas as propriedades da fala possam ser representadas pela escrita.

- Conhecer as letras do alfabeto e seus nomes. - Compreender que as palavras são compostas por sílabas e

que é preciso registrar cada uma delas. - Compreender que as sílabas são formadas por unidades

menores. - Compreender que, a cada fonema, corresponde uma letra ou

conjunto de letras (dígrafos), embora tais correspondências não sejam perfeitas, pois são regidas também pela norma ortográfica.

- Compreender que as sílabas variam quanto à composição e número de letras.

- Compreender que, em cada sílaba, há ao menos uma vogal. - Compreender que a ordem em que os fonemas são

pronunciados corresponde à ordem em que as letras são registradas no papel, obedecendo, geralmente, ao sentido esquerda – direita.

- Comparar palavras quanto às semelhanças gráficas e sonoras, às letras utilizadas, à ordem de aparição delas.

Mais uma Troca letras Bingo da letra inicial Palavra dentro de palavra

Page 39: SISTEMA DE ESCRITA ALFABÉTICA - SEA

O que é alfabetizar letrando?

•[...] oportunizar situações de aprendizagem da língua escrita, nas quais o aprendiz tenha acesso aos textos e a situações sociais de uso deles, mas que seja levado a construir a compreensão do funcionamento do sistema de escrita alfabético. (SANTOS E ALBUQUERQUE, 2005, P. 98)

Page 40: SISTEMA DE ESCRITA ALFABÉTICA - SEA

Aprender o Sistema de Escrita Alfabético e se alfabetizar letrando-se

Durante o curso temos discutido que além de inserir o aluno nas situações de letramento, é necessário levá-lo a refletir sobre os princípios do sistema de escrita alfabética – entender como ele funciona. Não há oposição entre propor um:

ensino sistemático do SEA desenvolver práticas de leitura e produção de textos

Atividades de reflexão sobre o SEA e suas convenções, práticas de uso social da leitura e da escrita devem estar presentes em sala de aula, mesmo antes de a criança ter aprendido a ler e escrever convencionalmente (SOARES, 1998).

Significa alfabetizar letrando 

Page 41: SISTEMA DE ESCRITA ALFABÉTICA - SEA

Dividir a turma em pequenos grupos

Cada grupo organizará uma atividade que

contribua para o processo de apropriação do

Sistema de Escrita Alfabética pela criança no

primeiro ciclo do Ensino Fundamental,

destacando os direitos contemplados.

Atividade vivencial

Page 42: SISTEMA DE ESCRITA ALFABÉTICA - SEA

Socialização da atividade