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Sistema de Certificação Energética dos Edifícios Sistemas técnicos de controlo, regulação e gestão técnica Enquadramento legal Apresentação de: Rui Fragoso Diretor do Departamento de Edifícios da ADENE Agência para a Energia

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Sistema de Certificação Energética dos EdifíciosSistemas técnicos de controlo, regulação e gestão técnica

Enquadramento legal

Apresentação de:

Rui Fragoso

Diretor do Departamento de Edifícios da ADENE

Agência para a Energia

INDICE

� ENQUADRAMENTO EUROPEU E METAS

� ENQUADRAMENTO LEGAL NACIONAL

� OS SISTEMAS DE GESTÃO TÉCNICA E O SCE

� DIRETIVA “EPBD” – POSSÍVEIS DESENVOLVIMENTOS AINDA EM PONDERAÇÃO

Enquadramento europeu e metas estabelecidas em matéria de energia e emissões

ENQUADRAMENTO EUROPEU E METAS

ENERGIAENERGIA

ALTERAÇÕES CLIMÁTICASALTERAÇÕES CLIMÁTICAS

EDIFÍCIOSEDIFÍCIOS

� ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS� REDUÇÃO DE EMISSÕES POLUENTES

2020

- 8%EU15

KYOTO2030

- 20%META

VINCULATIVA

- 40%META

VINCULATIVA

-2ºC

-1,5ºC

� REDUÇÃO DO CONSUMO DE ENERGIA � MELHORIA DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA� PROMOÇÃO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS

2020 - 2030

- 20% - 27%

META VINCULATIVA

META INDICATIVA

31% FER no Consumo Final Bruto de Energia(1)

10% FER nos Transportes(1)

20% Redução do Consumo de Energia Primária(2)

25% Redução do Consumo

de Energia Primária(3)

30% Redução do Consumo

de Energia no Estado(3)

Obje

tivos

Port

ugal 2020

Meta

do G

overn

o

(1) Meta vinculativa da UE; (2) Redução sobre o consumo de energia primária em 2020 em relação ao Baseline2007 do PRIMES; (3) Meta do Governo de Portugal

31% FER no Consumo Final Bruto de Energia

10% FER nos Transportes

25% Redução do Consumo de Energia Primária

19,520,8

21,923

24,4 24,2 24,7 25 25,727

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

0,21,3

2,2 2,33,6

5,3

0,4 0,4 0,7

3,4

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

31%

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020

10%

30MTEP

25%

22,5MTEP

26%

Fonte: Direção Geral de Energia e Geologia

Cenário BAU Primes 2007 (Mtep) Consumo de energia primária sem usos não energéticos

Diretiva 2009/28/CE - Promoção da utilização de energia proveniente de

fontes renováveis

2002 2006 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020

Diretiva 2009/125/EC - Requisitos de conceção ecológica dos produtos

relacionados com o consumo de energia

Diretiva 2012/27/UE - Relativa à eficiência energética

Diretiva 2010/30/UE - Indicação do consumo de energia ) por parte dos

produtos relacionados com a energia, por meio de rotulagem

Diretiva 2010/31/UE - Relativa ao desemp. energético dos edifíciosDiretiva 2002/91/EC -Desemp. Energ. Edif.

Decreto-Lei 78/2006

Decreto-Lei 79/2006

Decreto-Lei 80/2006

Decreto-Lei 118/2013

Decreto-Lei 194/2015

Decreto-Lei 251/2015

Certificação

Energética dos

Edifícios

Quadro completo

de requisitos

energéticos

nZEB

Edifícios

públicos

nZEB

Todos

Edifícios

Quadro melhorado

de requisitos

energéticos

Decreto-Lei 28/2016

QUADRO LEGAL EUROPEU COM IMPACTO NO SETOR DOS EDIFÍCIOS

Futura diretiva7

Enquadramento legislativo nacional e implementação de requisitos no desempenho energético dos edifícios

ENQUADRAMENTO LEGAL NACIONAL

QUADRO LEGAL NACIONAL – DESEMPENHO ENERGÉTICO DOS EDIFÍCIOS

Decreto-Lei n.º 118/2013 de 20/08 (SCE + REH + RECS)[Decreto-Lei n.º 28/2016 de 23/06]

Lei n.º 58/2013 de 20/08 (Técnicos do SCE)

Portaria n.º 349-B/2013 de 29/11

(Requisitos REH)

Portaria n.º 349-D/2013 de 02/12

(Requisitos RECS)[Portaria n.º 17-A/2016 de 04/02]

Portaria n.º 349-C/2013 de 02/12 (Licenciamento)

[Portaria n.º 405/2015 de 20 de novembro]

Portaria n.º 349-A/2013 de 29/11

(Funcionamento do SCE)

[Portaria n.º 39/2016 de 07/03]

Portaria n.º 353-A/2013 de 04/12

(Requisitos QAI)

Portaria n.º 66/2014 de 12/03

(avaliação técnicos do SCE)

I – SCE(Sistema Certificação Energética Edifícios)

II – REHRegulamento de Desempenho

Energético dos Edifícios de Habitação

II – RECSRegulamento de Desempenho Energético

dos Edifícios de Comércio e Serviços

Diploma com impacto no setor da gestão técnica

OS SISTEMAS DE GESTÃO TÉCNICA NO DECRETO-LEI 118/2013

� Em 2013 o legislador tomou a decisão de considerar os sistemas de gestão técnica no âmbito do desempenho energético dos edifícios

� Os sistemas de gestão são considerados um sistema técnico

OS REQUISITOS APLICÁVEIS AOS EDIFÍCIOS DE COMÉRCIO E SERVIÇOS

� Sistemas técnicos no âmbito do Decreto-Lei 118/2013

� Requisitos aplicáveis a sistemas em edifícios novos

� Requisitos aplicáveis a sistemasinstalados em edifícios existentes

AQUECIMENTOAMBIENTE

ARREFECIMENTOAMBIENTE

PRODUÇÃO ÁGUAQUENTE SANITÁRIA

VENTILAÇÃO ILUMINAÇÃO ASCENSORES

ESCADAS E TAPETES ROLANTES

PRODUÇÃO ENERGIA REMOVÁVEL

SISTEMAS DE GESTÃO DE ENERGIA

SISTEMAS TÉCNICOS COM REQUISITOS DE CONTROLO, REGULAÇÃO, MONITORIZAÇÃO E GESTÃO TÉCNICA

� Os sistemas de regulação e controlo da climatização devem ser dotados de possibilidade de interface com o utilizador e garantir, pelo menos, as seguintes funções:

a) Limitação dos valores máximos e mínimos da temperatura do ar interior, em qualquer espaço ou grupo de espaços climatizados, conforme o que for aplicável;

b) Regulação da potência de aquecimento e de arrefecimento dos equipamentos às necessidades térmicas do edifício ou espaços climatizados;

c) Possibilidade de controlo automático do sistema de climatização por espaço ou grupo de espaços, em período de não ocupação;

d) Possibilidade de parametrização de horários de funcionamento.

� O sistema de regulação e controlo deve permitir a sua integração num sistema de gestão técnica de energia, o qual se pode sobrepor àquele, no controlo das condições ambientais interiores.

SISTEMAS TÉCNICOS COM REQUISITOS DE CONTROLO, REGULAÇÃO, MONITORIZAÇÃO E GESTÃO TÉCNICA

� Os sistemas de climatização centralizados, que sirvam várias fraçõesou edifícios terão necessariamente de dispor, nas redes de distribuição de água quente e refrigerada, de dispositivos para contagem dos consumos de energia de cada uma das frações autónomas ou edifícios servidos pelo sistema.

� Nos sistemas de climatização é obrigatória a existência de pontos de medição ou de monitorização de diversos parâmetros em função da potência instalada de climatização (P).

Pontos a monitorizar

Acessório para integrar

equip. de monitorização

Equipamento de monitorização

instalado de forma permanente

P ≤ 25 25 > P ≤ 100 P >100 P ≤ 25 25 > P ≤ 100 P >100

Consumo de unidades de climatização com potência elétrica superior a 12 kW

Consumo elétrico de motores com

potência superior a 1 kW

SISTEMAS TÉCNICOS COM REQUISITOS DE CONTROLO, REGULAÇÃO, MONITORIZAÇÃO E GESTÃO TÉCNICA

Pontos a monitorizarAcessório para integrar

equip. de monitorização

Equipamento de monitorização

instalado de forma permanente

P ≤ 25 25 > P ≤ 100 P >100 P ≤ 25 25 > P ≤ 100 P >100

Consumo de combustíveis líquidos e gasosos em caldeiras

Estado de colmatagem dos filtros de ar

Estado de aberto/fechado dos registos corta-fogo

Gases de combustão de caldeiras

Temperatura média do ar interior, ou zona controlada a temperatura distinta

Temperatura da água em circuitos

primários de ida/retorno

Temperatura de insuflação e retorno das unidades de tratamento de ar;

SISTEMAS TÉCNICOS COM REQUISITOS DE CONTROLO, REGULAÇÃO, MONITORIZAÇÃO E GESTÃO TÉCNICA

� Os sistemas mistos de aquecimento e preparação de AQS, com uma potência térmica nominal de climatização superior a 100 kW, deverão dispor de contadores de energia que permitam a contabilização da energia usada para cada uma das funções.

� Os sistemas de preparação de AQS com recurso a energia solar com área de painéis superior a 20 m2 deverão dispor de um sistema de monitorização e registo da produção solar.

� Nos sistemas de preparação de AQS com recurso a energia solar ou outra energia renovável deverá ser dada prioridade ao aproveitamento do recurso renovável, nomeadamente através do controlo do sistema de apoio a energia convencional que determine a sua entrada em funcionamento apenas quando seja estritamente necessário.

� Nos sistemas de preparação de AQS com recurso a energia solar do tipo circulação forçada deverá existir um sistema de controlo que determine a entrada em funcionamento do equipamento de bombagem apenas quando estritamente necessário

SISTEMAS TÉCNICOS COM REQUISITOS DE CONTROLO, REGULAÇÃO, MONITORIZAÇÃO E GESTÃO TÉCNICA

� As soluções de controlo e regulação deverão ser feita em função das exigências operacionais das instalações e do potencial de aumento de eficiência energética;

Edifícios novosEdifícios sujeitos a

grande intervenção

GES PES GES PES

Deteção de presença

Comutação por luz natural

Regulação por luz natural

Controlo horário

Controlo por interface

Gestão operacional

GES – Grande edifício de comércio e serviços PES – Pequeno edifício de comércio e serviços

SISTEMAS TÉCNICOS COM REQUISITOS DE CONTROLO, REGULAÇÃO, MONITORIZAÇÃO E GESTÃO TÉCNICA

� A escolha base deverá passar pela utilização de equipamentos individuais de funcionamento autónomo para funções básicas de controlo, como a deteção de presença e/ou interação com luz natural, e evoluir progressivamente para a integração em rede, tornando possível a gestão centralizada da instalação e conseguindo assim o nível máximo de eficiência energética e funcionalidade operacional da instalação, para além de permitir a integração com outros sistemas energéticos e com um sistema global de gestão do edifício.

SISTEMAS TÉCNICOS COM REQUISITOS DE CONTROLO, REGULAÇÃO, MONITORIZAÇÃO E GESTÃO TÉCNICA

� Independentemente de requisitos específicos em função do uso dos sistemas técnicos, o Decreto-Lei especifica requisitos gerais em relação à adoção de sistemas de regulação, controlo e gestão técnica em função da potência térmica.

� Sistemas autónomos de regulação e controlo – Cumprem os requisitos especificados para cada sistema técnico em função da sua função.

Potência (kW) Tipo de sistema

Inferior a 100 Sistemas autónomos de regulação e controlo

Entre 100 e 250 Sistema de Gestão Técnica

Igual ou superior a 250 Sistema de Gestão Técnica Centralizada

�Sistema de Gestão Técnica (Centralizada) – Cumprem os requisitos específicos para esse efeito.

SISTEMAS TÉCNICOS COM REQUISITOS DE CONTROLO, REGULAÇÃO, MONITORIZAÇÃO E GESTÃO TÉCNICA

� Os sistemas de gestão técnica centralizada devem ser objeto de projeto, elaborado por projetista reconhecido para o efeito, de acordo com especificações previstas para projeto de execução conforme disposto no artigo 44.º da Portaria n.º 701-H/2008, de 29 de julho, devendo abranger os vários sistemas técnicos e de manutenção do edifício.

� Alguns pontos relevantes do artigo 44º da Portaria n.º 701-H/2008

� Especificação detalhada de todos os equipamentos e materiais a fornecer e a instalar

� Esquema, ou esquemas, de princípio de todos os sistemas, devidamente detalhados, com discriminação e identificação de todos os equipamentos e acessórios de comando, proteção, contagem, monitorização e controlo;

REQUISITOS DOS SISTEMAS DE GESTÃO TÉCNICA CENTRALIZADA

� Os sistemas de gestão técnica centralizada deverão cumprir com os requisitos mínimos da classe C definidos na Tabela 2 da norma EN15232

� Devem ser adotados protocolos de comunicação padrão vulgarmente usados nos sistemas de gestão técnica de edifícios, definidos pelas normalizações ISO, ANSI e ASHRAE.

� Requisitos mínimos adicionais:� Contagem de energia elétrica por sistema ou instalação de AVAC;� Contagem de energia proveniente de produção renovável e/ou cogeração;� Contagem de energia, dos equipamentos com potência elétrica superior a 12 kW;� Contagem de energia elétrica, energia térmica ou outras fontes de energia, que

permitam calcular o rendimento das unidades produtoras de água quente ou água fria com potência elétrica superior a 50 kW, no caso de GES;

� Contagem do consumo de combustíveis líquidos e gasosos por equipamento produtor com potência térmica nominal superior a 100 kW;

� Contadores que permitam desagregar a energia afeta a cada uma das diferentes funções, designadamente, aquecimento ambiente, AQS e de piscinas;

� Contagens gerais de energia elétrica, energia térmica e outras fontes de energia;

REQUISITOS DOS SISTEMAS DE GESTÃO TÉCNICA CENTRALIZADA

� Os sistemas de gestão técnica centralizada deverão permitir a constituição de arquivo histórico de dados, exportável para folha de cálculo e em formato comum, dos últimos 6 anos de registo das seguintes variáveis:

� Contagens de energia definidas anteriormente, com uma periodicidade mínima de 15 minutos;

� Temperatura e humidade do ar exterior;� Temperatura média do ar interior, ou de cada zona controlada

a temperatura distinta;� Tempos de funcionamento dos motores elétricos quando

integrados no sistema de gestão técnica;� Medição de CO2.

Integração dos sistemas de regulação, controlo e gestão técnica no âmbito do SCE

OS SISTEMAS DE GESTÃO TÉCNICA E O SCE

SISTEMAS DE CONTROLO, REGULAÇÃO, MONITORIZAÇÃO E GESTÃO TÉCNICA NO SISTEMA DE CERTIFICAÇÃO ENERGÉTICA DOS EDIFÍCIOS

� Sistemas técnicos cadastrados no certificados emitidos no portal do SCE

ATÉ 31 DEZEMBRO 2016

A PARTIR DE 1 JANEIRO 2017

Previsto o registo de forma voluntária a

partir de 14 de novembro 2016

SISTEMAS DE CONTROLO, REGULAÇÃO, MONITORIZAÇÃO E GESTÃO TÉCNICA NO SISTEMA DE CERTIFICAÇÃO ENERGÉTICA DOS EDIFÍCIOS

�Novo formulário relativo aos sistemas de controlo, regulação, e GTC

SISTEMAS DE CONTROLO, REGULAÇÃO, MONITORIZAÇÃO E GESTÃO TÉCNICA NO SISTEMA DE CERTIFICAÇÃO ENERGÉTICA DOS EDIFÍCIOS

� Novo formulário relativo aos sistemas de gestão técnica centralizada

SISTEMAS DE CONTROLO, REGULAÇÃO, MONITORIZAÇÃO E GESTÃO TÉCNICA NO SISTEMA DE CERTIFICAÇÃO ENERGÉTICA DOS EDIFÍCIOS

� Descrição dos sistemas no certificado energético

Está também a ser estudado o alargamento da lista de medidas de melhoria disponíveis para seleção pelo perito qualificado, para a incorporação dos sistemas de gestão técnica.

Possíveis desenvolvimentos decorrentes do processo de revisão da diretiva EPBD

DIRETIVA “EPBD” – POSSIVEIS DESENVOLVIMENTOS EM PONDERAÇÃO

Esquemas de certificação energética e controlo independente estão num

estágio inicial em alguns Estados Membros e o seu potencial pode melhorar;

Diversidade e desagregação do setor dos edifícios dificulta a recolha de dados fidedignos em termos de características dos edifícios, uso de energia e

tem implicações financeiras na renovação em termos de benefícios.

Falta de dados fidedignos tem consequências negativas na perceção do

potencial de poupança de energia ao nível da EU, cumprimento das obrigações,

monitorização e avaliação;

Avaliação demonstra oportunidades para a simplificação e modernização de alguns artigos existentes, em especial:

� Art.º 6(1) – Viabilidade de sistemas alternativos de elevada eficiência” [nZEB];

� Art.º 14/15 – Sistemas de inspeção regular de equipamentos de AQC. e AVAC; [GTC]

Tem melhorado o desempenho energético de edifícios novos mas

incentivado pouco a reabilitação energética dos edifícios existentes;

Alguns potenciais aspetos negativos

Possíveis novidades em ponderação

Alguns potenciais aspetos positivos

Implementação até à data tem demonstrado bom desempenho em critérios de eficiência, relevância, coerência e valor para a EU;

Requisitos de eficiência energética nos edifícios novos e existentes na legislação nacional de todos os Estados Membros (EM);

Modernização da legislação com a introdução dos conceitos de requisitos “custo-ótimo” e de edifícios de necessidades quase nulas;

Combinação da aplicação de requisitos mínimos e da certificação energética, em especial no edifícios novos;

Certificação energética tem impulsionado a procura de edifícios com base em critérios energéticos, e encorajado os consumidores a comprar ou

arrendar edifícios eficientes;

As bases de dados dos sistemas de certificação energética, são instrumentos chave para a monitorização das obrigações, conhecimento do

parque edificado e informação aos decisores políticos e agentes de mercado.

Possíveis novidades em ponderação

Manter a abordagem prudente existente na ação da UE em matéria de eficiência energética de edifícios assegurando, subsidiariedade, proporcionalidade, boa relação custo-eficácia e flexibilidade aos EM;

Possível abordagem ao processo de revisão da diretiva

Em resumo, introduz melhorias e simplificações e permitirá a melhoria dos edifícios enquanto deixa flexibilidade para implementação nacional.

Preservar os principais objetivos, princípios e arquitetura global da

diretiva em curso a qual está funcionando bem e é apoiada pelos agentes de mercado e EM;

Incluir apenas alterações específicas, permitindo a continuação da execução de disposições chave da diretiva já em vigor que já estão em

pleno funcionamento e são rentáveis.

Um equilíbrio entre orientações e revisões legais para introduzir novas disposições focalizadas em abordar em particular os edifícios existentes e a ligação ao financiamento.

Possíveis novidades em ponderação

Possível impacte económico, social e ambiental

� Impacte positivo moderado no emprego;� Melhoria do conforto nos edifícios reduzirá mortalidade e

custos de saúde;� Impacto moderado na redução da pobreza energética.

� Impacte positivo moderado no emprego;� Melhoria do conforto nos edifícios reduzirá mortalidade e

custos de saúde;� Impacto moderado na redução da pobreza energética.

� Impacte positivo moderado no crescimento derivado do

investimento em EE e redução de importação de energia;� Aumento no setor da construção e engenharia relacionado

com investimentos em alguns setores de materiais da construção e reabilitação com impacto nas PMEs.

� Impacte positivo moderado no crescimento derivado do

investimento em EE e redução de importação de energia;� Aumento no setor da construção e engenharia relacionado

com investimentos em alguns setores de materiais da construção e reabilitação com impacto nas PMEs.

� Redução dos gases com efeito de estufa nos Estados Membros.

� Redução dos gases com efeito de estufa nos Estados Membros.

Possíveis novidades em ponderação

SMARTNESS INDICATOR (SI)

OBJETIVO:

�Desenvolver um indicador capaz de ser usado para medir a capacidade de um edifício para utilizar as TIC e sistemas eletrónicos para otimizar a operação e interagir com a rede.

�Despertar os consumidores para a importância do conceito smartness e criar confiança sobre as poupanças que se podem

gerar com estas funcionalidades.

1/3

IMPACTO:

�Ocupantes e edifícios mais ativos na reação ao conforto

requisitos operacionais;

�Contributo para o funcionamento eficiente, suave e seguro dos sistemas e infraestruturas onde estão inseridos os

edifícios.

Possíveis novidades em ponderação

SMARTNESS INDICATOR (SI)

IMPLEMENTAÇÃO:

1.Comissão Europeia irá desenvolver uma definição de indicador smartness e

promover a sua implementação;

2.Será definida uma metodologia de cálculo para determinação do indicador;

3.A metodologia terá em consideração o efeito positivo das tecnologias smart-

ready integradas na envolvente de um edifício e dos seus sistemas técnicos;

4.Os impactos serão avaliados do ponto de vista dos benefícios gerados para o desempenho energético do edifício e conforto no mesmo;

2/3

Possíveis novidades em ponderação

SMARTNESS INDICATOR (SI)

DETERMINAÇÃO E CÁLCULO TENDO EM CONTA:

3/3

Capacidade para o edifício ou sistemas técnicos (TBS) se adaptarem em resposta às necessidades dos ocupantes;

Capacidade do edifício para manter o edifício em funcionamento e melhorar o seu desempenho a longo prazo (BIM data � TBS)

Capacidade de um edifico adaptar a sua operação em resposta às necessidades/situação da rede elétrica. Inclui aspetos como demand response e flexibilidade em tempo real para satisfazer a rede ou necessidades energéticas.

Possíveis novidades em ponderação

INCLUSÃO DE NOVOS SISTEMAS TÉCNICOS(Art.º 8)

EPBD “2”

2010/31/UE

SCE “2”

DL 118/2013

EPBD “3”

2018?

AQUECIMENTOAMBIENTE

ARREFECIMENTOAMBIENTE

PRODUÇÃO ÁGUAQUENTE SANITÁRIA

VENTILAÇÃO ILUMINAÇÃO ASCENSORES

ESCADAS E TAPETES ROLANTES

PRODUÇÃO ENERGIA REMOVÁVEL

SISTEMAS DE GESTÃO DE ENERGIA

INFRAESTRUTURACARREGAMENTO EV

Possíveis novidades em ponderação

INCENTIVOS FINANCEIROS(ARTº 10)

� Consumos reais de edifícios públicos com mais de

250 m2 devem constar da base de dados dos certificados energéticos.

� Estados membros devem ligar o financiamento para a renovação dos edifícios com base nas poupanças geradas;

� As poupanças devem ser avaliadas por comparação de um certificado energético emitido antes da

intervenção e outro após esta;

>250m2

Possíveis novidades em ponderação

DADOS - INFORMAÇÃO NAS BD DOS CERTIFICADOS(ARTº 18)

� Acesso generalizado a informação de elevada qualidade sobre o parque edificado é essencial para a política energética;

� EM devem garantir que os certificados energéticos são registadosnuma base de dados nacional;

� Informação mínima a constar na base de dados:

� Natureza do edifício;

� Localização;

� Tipo de edifício;

� Período de construção;

� Área de pavimento;

� Performance da envolvente opaca;

� Tipo de sistemas técnicos;

� Fontes renováveis on-site;

� Energia final calculada por fonte e uso;

� Indicador de energia primária.

BD do SCE já contêm informaçãomínima exigida

Possíveis novidades em ponderação

Possíveis novidades em ponderação

NOVOS REQUISITOS EM EDIFÍCIOS (ARTº 8)

� Carregamento de carros elétricos em todos os estacionamentos de edifícios novos ou sujeitos a grandes intervenções;

� Carregamento de carros elétricos em edifícios existentes – 1 em cada 10 lugares de estacionamento até 1/1/2023

� Avaliação do desempenho energético de um sistema técnico sempre que um componente é instalado, alterado ou atualizado.

Novo

sistema

� Intervenções – Documentação é entregue pelo instalador ao proprietário e fica disponível para comprovar requisitosaplicáveis e servir de base para a certificação.

1/2

NOVOS REQUISITOS EM EDIFÍCIOS (ARTº 8)

� Edifícios não residenciais com consumos

acima de 250MWh � equipados com Gestão Técnica até 2023 e com as seguintes funções:� Monitorização, análise e ajuste continuo de energia;

� Benchmark, deteção e informação do gestor do

edifício acerca das oportunidades de melhoria;

� Comunicação com os sistemas técnicos do edifício e

outros equipamentos no seu interior e ser indiferente a

tecnologias, equipamentos e marcas.

2/2

� Edifícios residenciais com sistemas centralizados acima de 100 kW �equipados com equipamentos de monitorização e controlo, até 2023, e com as seguintes funções:� Monitorização e contagem contínua da eficiência dos sistemas e informação ao proprietário

do edifício quando esta tenha diminuído ou os sistemas necessitem de intervenção;

� Assegurem a geração, distribuição e emissão de energia por parte dos sistemas.

Possíveis novidades em ponderação

CONCLUSÕES

� O setor dos edifícios afigura-se como uma peça chave no domínio da energia, quer a nível europeu como nacional, por forma a

contribuir para a melhoria dos indicadores climáticos, energéticos e

bem estar geral das populações.

� Portugal deu um passo relevante em 2013 com a inclusão dos sistemas de regulação, controlo e gestão técnica na regulamentação, antecipando assim uma tendência europeia e mundial e permitindo-lhe

retirar benefícios antecipados da inclusão desses sistemas nos

edifícios.

� Perspetiva-se um reforço da disseminação destes sistemas, como

contributo para a digitalização dos edifícios e para a melhoria da gestão dos sistemas energéticos e dos edifícios.

Grato pela vossa atenção.