sistema brasileiro de classificação de solos – embrapa, 2006

25
Sistema Brasileiro de classificação de solos – EMBRAPA, 2006

Upload: internet

Post on 22-Apr-2015

111 views

Category:

Documents


1 download

TRANSCRIPT

Page 1: Sistema Brasileiro de classificação de solos – EMBRAPA, 2006

Sistema Brasileiro de classificação de solos – EMBRAPA, 2006

Page 2: Sistema Brasileiro de classificação de solos – EMBRAPA, 2006

Propósitos da Classificação

Organizar conhecimento Salientar e entender relações entre

indivíduos Relembrar propriedades dos objetos Aprender novas relações Propósitos práticos aplicados em:

Predizer comportamento Indentificar melhores usos Estimar produtividade Possibilitar a extrapolação de resultados

Page 3: Sistema Brasileiro de classificação de solos – EMBRAPA, 2006

Tipos de Levantamento de solos

Originais ou autenticos Ultra-detalhado Detalhado Semi-detalhado Reconhecimento

Compilados Generalizados Esquemáticos

Page 4: Sistema Brasileiro de classificação de solos – EMBRAPA, 2006

Ultra-detalhado

Aplicação: Áreas residenciais e Sistemas

sofisticados de agricultura

Escala >1:10.000

Área mínima mapeável: <0,4 ha

Page 5: Sistema Brasileiro de classificação de solos – EMBRAPA, 2006

Detalhado

Aplicação: Projetos conservacionista e práticas de

manejo agrícola Escala do Mapa base > 1:20.000 Escala publicável

Entre 1:10.000 e 1:25.000 Área mínima mapeável:

0,4 a 2,5 ha

Page 6: Sistema Brasileiro de classificação de solos – EMBRAPA, 2006

Semi-detalhado

Aplicação: Identificação de problemas localizados Planejamento geral de uso e conservação

de solos Escala publicável

Entre 1:25.000 e 1:100.000 Área mínima mapeável:

2,5 a 40,0 ha

Page 7: Sistema Brasileiro de classificação de solos – EMBRAPA, 2006

Reconhecimento Aplicação:

Básico Planejamento para desenvolvimento

Escala do mapa base Entre 1:100.000 e 1:250.000

Escala publicável Entre 1:100.000 e 1:750.000

Área mínima mapeável: 0,4 a 22,5 km2.

Page 8: Sistema Brasileiro de classificação de solos – EMBRAPA, 2006

Generalizados e Esquemáticos Generalizados

Mapa compilado feito em escritório Elimina detalhes Para visualização e planejamento

Esquemáticos É baseado nos fatores de formação do solo Uso em áreas inexplorados ou desconhecidas Escala < 1:1.000.000 Área mínima mapeável : 40 Km2

Page 9: Sistema Brasileiro de classificação de solos – EMBRAPA, 2006

Interpretação não Agrícola Para estradas

Localização de pedreiras e substratos Localização de cidades

Fertilidade natural Suporte construções Poluentes e resíduos Desabamento

Trabalhos de geologia Ausência de afloramento rochoso

Lazer e turismo Áreas não adequadas a atividades agrícolas

Page 10: Sistema Brasileiro de classificação de solos – EMBRAPA, 2006

Classificação (EMBRAPA, 2006)Seis níveis categóricos

1º - Ordens;2º - Subordens;3º - Grandes grupos;4º - Subgrupos;5º - Família (lev. Semidetalhados e detalhados);

6º - Série;

Exemplo:LATOSSOLO VERMELHO Acriférrico típico, textura argilosa cascalhenta endoconcrecionário

Page 11: Sistema Brasileiro de classificação de solos – EMBRAPA, 2006

Bases técnicas

Atributos => atributos diagnósticosAtributos diagnósticos => HorizontesHorizontes => Horizonte diagnósticoHorizonte diagnóstico:

1. Superficiais2. subsuperficiais

Page 12: Sistema Brasileiro de classificação de solos – EMBRAPA, 2006

Chave (embrapa, 2006)

Presença de Horizonte O ou H Horizonte hístico Constituido de M.Orgânica; > 20 cm no primeiros

20cm; C-org >12% se argila >60% C-org >= 8 + (0,067*argila) se argila <=60% C-org >8% se argila = 0%

Sim => ORGANOSSOLO Não => ausência de horizonte B

diagnóstico

Page 13: Sistema Brasileiro de classificação de solos – EMBRAPA, 2006

Chave (embrapa, 2006) (2)

Ausência de horizonte B diagnóstico Ausência de horizonte Glei em 50 cm Ausência de horizonte plíntico em 40 cm Ausência de horizonte vértico

Sim => NEOSSOLO Não => horizonte b diagnóstico

Page 14: Sistema Brasileiro de classificação de solos – EMBRAPA, 2006

Chave (embrapa, 2006) (3)

horizonte B diagnóstico Com relação textural para B textural

Horizonte mineral Incremento de argila Processo de iluviação Relação de argila B/A > 1,5

Fendas vérticas de > 1cm e 50 cm profund.

Sim => VERTISSOLO Não => horizonte espódico

Page 15: Sistema Brasileiro de classificação de solos – EMBRAPA, 2006

Chave (embrapa, 2006) (4)

horizonte espódico Subsuperfície escura, indicando que houve

movimentação (iluviação) de Matéria orgânica num perfil muito arenoso ; lixiviação intensa; pobreza acentuada de nutrientes

Espessura > 2,5 cm

Sim => ESPODOSSOLO Não => horizonte B textural e V%(baixo)

Page 16: Sistema Brasileiro de classificação de solos – EMBRAPA, 2006

Chave (embrapa, 2006) (5)

horizonte B planíco Tipo especial de B textural Transição muito pronunciada de argila Baixa permeabilidade

Dificuldade de penetração de raízes.*

Sim => PLANOSSOLO Não => horizonte Glei

Page 17: Sistema Brasileiro de classificação de solos – EMBRAPA, 2006

Chave (embrapa, 2006) (6)

horizonte Glei Em profundidade de até 50 cm Espessura >15cm Ausência de pigmentos ferruginoso

hematita e goethita. O ferro foi reduzido. Se encharcado, pode existir reduzido Fe+

+

Sim => GLEISSOLO Não => horizonte B Nítico

Page 18: Sistema Brasileiro de classificação de solos – EMBRAPA, 2006

Chave (embrapa, 2006) (7)

horizonte B Nítico Horizonte mineral Sem incremento de argila >30 cm (15 se contato lítico em 50 cm)

Argila de baixa atividade (expansão)

Sim => NITOSSOLO Não => horizonte B Latossólico

Page 19: Sistema Brasileiro de classificação de solos – EMBRAPA, 2006

Chave (embrapa, 2006) (8)

horizonte B Latossólico Mineral; Avançado estagio de

intemperização Pouca diferenciarão de horizontes Espessura > 50 cm

Sim => LATOSSOLO Não => horizonte A Chernozêmico

Page 20: Sistema Brasileiro de classificação de solos – EMBRAPA, 2006

Chave (embrapa, 2006) (9)

horizonte A Chernozêmico Mineral e superficial; regiões com precipitação

insuficiente para lixiviação Cor escura Pouca diferenciarão de horizontes Espessura > 15 cm Altos teores de bases; V% > 65%

Sim => CHERNOSSOLO Não => horizonte B Insipiente

Page 21: Sistema Brasileiro de classificação de solos – EMBRAPA, 2006

Chave (embrapa, 2006) (10)

horizonte B Insipiente Mineral; Alteração física e química não

muito avançada Espessura > 10 cm e < 50 cm

Sim => CAMBISSOLO Não => horizonte Plíntico

Page 22: Sistema Brasileiro de classificação de solos – EMBRAPA, 2006

Chave (embrapa, 2006) (11)

horizonte Plíntico PLINTITA – Espessura >15 cm Cores variegadas ou mosqueados vermelhos,

indicando redução e oxidação do Fe. Podem endurecer e formar nódulos e concreções

Sim => PLITOSSOLO Não => horizonte B textural

Page 23: Sistema Brasileiro de classificação de solos – EMBRAPA, 2006

Chave (embrapa, 2006) (12)

horizonte B textural com Argila de alta atividade e CTC alta

Sim => LUVISSOLO horizonte B textural e Argila de baixa

atividade => ARGISSOLO

Page 24: Sistema Brasileiro de classificação de solos – EMBRAPA, 2006

Chave (embrapa, 2006) (13)

Frações texturais Cascalho > 2 mm Areia grossa 2 a 0,2 mm Areia fina 0,2 a 0,05 mm Silte 0,05 a 0,002 mm Argila Menor que 0,002 mm

Page 25: Sistema Brasileiro de classificação de solos – EMBRAPA, 2006

Chave (embrapa, 2006) (14)

Grupos texturais Muito Argilosa T. argila > 60% Argilosa 35% < T. argila < 60% Siltosa T. argila < 35% e

T. areia < 15% Média T. argila < 35% e

T. areia > 15% Arenosa T. argila < 15% e

T. areia > 70%