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SINTRAPP – SINDICATO DOS TRABALHADORES NO SERVIÇO PUBLICO MUNICIPAL DE PRESIDENTE PRUDENTE E REGIÃO.

A informação é a maior arma que o Trabalhador tem para defender-se contra a prática do Assédio Moral.

É preciso conhecer os seus direitos e saber como intervir ao presenciar ou vivenciar esse episódio.

Para os estudiosos do assunto, o assédio moral consiste na exposição dos trabalhadores a situações humilhantes constantes, verbais ou físicas, geralmente repetitivas ou prolongadas

É toda e qualquer conduta abusiva (gestos, palavras, escritos,

comportamentos, atitudes, entre outros) que, intencional e

frequentemente, fira a dignidade e a integridade física ou psíquica

de uma pessoa, ameaçando seu emprego ou degradando

o clima de trabalho. Pode ser de um superior para um

inferior; de um inferior para um superior, ou entre iguais.

Assédio Moral

Essas questões não são novas, mas só nas últimas década ganharam um nome aqui no Brasil: Assédio Moral. Segundo a Organização Internacional do Trabalho, 42% dos brasileiros já foram vítimas dessa prática, que começa a ser vista como um problema de saúde pública.

Chefes assediadores podem destruir carreiras e

levar o assediado a altos graus de estresse ou mesmo a pedir demissão, perdendo muitas vezes uma colocação duramente conquistada .

Gestos, omissões, condutas abusivas e constrangedoras, humilhar repetidamente, inferiorizar, amedrontar, menosprezar ou desprezar, ironizar, difamar, ridicularizar,

risinhos, suspiros, piadas jocosas relacionadas ao sexo, ser indiferente à

presença do/a outro/a, estigmatizar os/as adoecidos/as pelo e para o trabalho, colocá-

los/as em situações vexatórias,

falar baixinho acerca da pessoa, olhar e não ver ou ignorar sua presença, rir daquele/a que apresenta dificuldades, não cumprimentar, sugerir que peçam transferência, dar tarefas sem sentido ou que jamais serão utilizadas ou mesmo irão para o lixo, dar tarefas através de terceiros ou colocar em sua mesa sem avisar, controlar o tempo de idas ao banheiro, tornar público algo íntimo do/a subordinado/a, não explicar a causa da perseguição, difamar, ridicularizar.

O Assédio Moral se manifesta, por exemplo, quando o funcionário é sobrecarregado; retirado de suas funções, com tarefas que não condizem com seu cargo; é isolado e tem seu trabalho subestimado. Trata-se de uma prática autoritária, desumana, que adoece física e psicologicamente, incapacitando o assediado, até que ele peça transferência, ou, seja exonerado.

- instruções confusas e imprecisas ao(à) trabalhador(a); - dificultar o trabalho; - atribuir erros imaginários ao(à) trabalhador(a); - exigir, sem necessidade, trabalhos urgentes; - sobrecarga de tarefas; -ignorar a presença do(a) trabalhador(a), ou não o (a) cumprimentar ou, ainda, não lhe dirigir a palavra na frente dos outros, deliberadamente; - fazer críticas ou brincadeiras de mau gosto ao(à) trabalhador(a) em público; - impor horários injustificados; - retirar-lhe, injustificadamente, os instrumentos de trabalho; - agressão física ou verbal, quando estão sós o(a) assediador (a) e a vítima; - revista vexatória; - restrição ao uso de sanitários; - ameaças; - insultos; - isolamento.

Apesar da estabilidade, o assédio se apresenta de formas sutis: na avaliação de desempenho, nas promoções, colocando o servidor a disposição, obrigando-o a executar tarefas com prazos impossíveis de serem cumpridos.

Perseguida, a vítima é frustrada na possibilidade de ascensão funcional, se acomoda ou cai em depressão, necessitando, muitas vezes de licenças médicas.

Revista íntima.

- Situações degradantes (revista dos pertences ou exposição de partes do corpo).

- Brincadeiras ofensivas.

- Detector de mentiras.

-Ameaças públicas de demissão, transferências.

-Desdém às doenças, com comentários de mau gosto.

- Rebaixamento profissional.

- Isolamento profissional.

- Inclusão de nome em “lista negra”.

- Exoneração sem razão plausível.

- Restrição de uso de banheiro.

- Violação da intimidade.

- Câmeras em vestuários.

- Abuso de direitos.

- Metas irreais.

É melhor você desistir!

É muito difícil e isso é para quem tem garra! Não é para gente como você!

Se você não quer trabalhar, porque não dá lugar para outro?

Teu filho vai colocar comida na sua casa? Você não pode sair. Escolha, ou trabalha ou toma conta do filho!

Lugar de doente é no hospital! Aqui é para trabalhar!

Pessoas como você tem um monte aí fora!

Você é mole! Se você não tem capacidade para trabalhar, então fique em casa! Vá para a casa lavar roupa!

É melhor você pedir exoneração! Você está doente, está indo muito ao médico.

Como você pode ter um currículo tão extenso e não consegue fazer essa coisa tão simples?

Você é mesmo difícil! Não consegue aprender as

coisas mais simples, até uma criança faz isso!

Com o receio de não atender as expectativas do empregador, o funcionário passa a se colocar numa espécie de competição humana, pois vê o colega de trabalho como um concorrente. A falta de regras internas claras no ambiente de trabalho favorece o assédio moral. Em virtude dessa situação, o superior hierárquico perde o controle; o trabalhador não tem clareza do que pode ou não fazer. O chefe passa a exercer seu poder direto sobre o subordinado, e não sobre a força de seu trabalho, como seria o correto.

Estudos comprovam que a série de atos maliciosos diagnosticados como assédio moral no serviço público levam o servidor à incapacidade laboral, fazendo com que o mesmo fique isolado e necessite de licenças médicas.

As vítimas de assédio moral, sejam em empresas públicas ou privadas, normalmente sofrem impactos traumáticos que as deixam fragilizadas e a partir daí, desenvolvem problemas como síndrome do pânico, depressão, tristeza, desânimo, vontade de chorar frequente, uso de medicamentos antidepressivos, absenteísmo (falta constante no trabalho), presenteísmo (presença excessiva no trabalho por medo de perdê-lo), stress, insônia, ansiedade, esgotamento físico e psíquico, cansaço, queda da produtividade, falta de motivação, dentre outros. As vítimas, muitas vezes, também acabam desenvolvendo sede de vingança contra os assediadores.

Dentre as marcas prejudiciais do assédio moral na saúde do trabalhador, são citadas as seguintes:

a) depressão; b) angústia; c) estresse;

d) crises de competência; e) crises de choro; f) mal-estar físico e mental;

g) cansaço exagerado, h) falta de interesse pelo trabalho; I) irritação constante;

j) insônia, alterações no sono, pesadelos;

k) diminuição da capacidade de concentração e memorização;

l) isolamento, tristeza, redução da capacidade de se

relacionar com outras pessoas e fazer amizades;

O assédio moral provoca danos “invisíveis” num primeiro momento, como: baixa auto-estima, desânimo, baixa qualidade no serviço, nervosismo, ansiedade e tristeza, desentendimentos na família causados pela agressividade ou apatia.

Agravam-se estes problemas quando o desprezo dos outros colegas de trabalho, o preconceito e os “rótulos” passam a ser percebidos pelo trabalhador assediado.

Com a continuidade da agressão, aparecem os problemas de saúde, como: distúrbios físicos e emocionais duradouros. Alguns exemplos do caso: crises de choro, dores generalizadas, insônia ou sonolência, sensação de inutilidade, diminuição da libido, depressão, dores de cabeça, tonturas, falta ou excesso de apetite, falta de ar.

O aumento no número de absenteísmo (falta ao trabalho) é outra conseqüência provocada pelo assédio moral.

Há casos em que foram constatadas conseqüências mais graves,

como: tentativas de suicídio, alcoolismo, depressão profunda, crises

de pânico e até obesidade mórbida.

O assédio moral causa a perda de interesse pelo trabalho e do prazer de trabalhar, desestabilizando emocionalmente e provocando não apenas o agravamento de moléstias já existentes, como também o surgimento de novas doenças. Além disso, as perdas refletem-se no ambiente de trabalho, atingindo, muitas vezes, os demais trabalhadores, com a queda da produtividade e da qualidade, ocorrência de doenças profissionais e acidentes de trabalho, causando ainda a rotatividade de trabalhadores e o aumento de ações judiciais pleiteando direitos trabalhistas e indenizações em razão do assédio sofrido.

O assediador

De regra, a intenção do assediador é motivar o trabalhador a pedir demissão ou remoção para outro

local de trabalho, mas o assédio pode se configurar também com o objetivo de mudar a forma de

proceder do trabalhador em relação a algum assunto (por exemplo, para que deixe de apoiar o sindicato

ou determinado movimento reivindicatório em curso), ou simplesmente visando a humilhá-lo

perante a chefia e demais colegas, como uma espécie de punição pelas opiniões ou atitudes manifestadas

Dá instruções confusas, Bloqueia o andamento de seu trabalho; Atribui a você erros imaginários; Ignora sua presença na frente de outros; Tenta forçá-lo a pedir demissão, impõe horários injustificados, fala mal de você ou espalha boatos a seu respeito, pede tarefas falsamente urgentes, determina a execução de funções muito abaixo do seu cargo, isola-o dos colegas, retira seus instrumentos de trabalho, não lhe dá tarefas, agride-o, proíbe seus colegas de falar-lhe, manda-lhe advertências protocoladas.

Trabalhadores (as)

disciplinar

Trabalhadores (as)

disciplinar

Atenção Trabalhadores (as) UNI-VOS!!!

A primeira medida que o servidor deve tomar é compartilhar com os colegas o que gera humilhação e adoecimento, porque assim o problema passa a ser de toda a coletividade.

•A outra é procurar as possibilidades de solução para modificar essa realidade. •Para denunciar o assédio, a vítima deve recolher provas, anotando todas as humilhações sofridas: dia, mês, ano, hora, setor, nome do agressor e conteúdo da conversa. Também deve procurar a ajuda de testemunhas do fato ou de quem já sofreu humilhações do agressor, e evitar conversas com ele sem testemunhas.

E deve, sobretudo, levar o fato ao conhecimento do

Sindicato.

Se você é testemunha de cena(s) de humilhação no trabalho supere seu medo, seja solidário com seu colega. Você poderá ser "a próxima vítima" e nesta hora o apoio dos seus colegas também será precioso. Não esqueça que o medo reforça o poder do agressor!

Quer seja um ato ou a repetição deste ato, devemos combater firmemente por constituir uma violência psicológica, causando danos à saúde física e mental, não somente daquele que é excluído, mas de todas as pessoas que testemunham esses atos.

Para coibir esta prática são necessárias campanhas de esclarecimento sobre o que é o Assédio Moral em palestras, seminários e grupos de estudos.

Além disso, é fundamental o fortalecimento e a união dos trabalhadores na denúncia dos abusos, dando visibilidade a essas práticas abusivas, pois a próxima vítima pode ser você

Somente através da organização sindical é que os trabalhadores terão condições de reivindicar não só melhorias nas condições de trabalho, mas eles poderão interferir no ambiente de trabalho da instituição.

Servidor vamos juntos conquistar um ambiente de trabalho decente, que não adoeça o trabalhador nem o deixe incapacitado. Denuncie!

São exemplos de condutas configuradoras do assédio moral:

1)Deterioração proposital das condições de trabalho como, por exemplo, retirar a autonomia de trabalho da vítima, atribuir-lhe proposital e sistematicamente tarefas inferiores ou superiores às suas competências, etc.

2)Isolamento e recusa de comunicação.

3)Atentado contra a dignidade: atribuições de tarefas humilhantes; utilização de termos desdenhosos para qualificar as vítimas, perante os seus colegas, etc.

4) Violência verbal, física ou sexual.

Não importa qual seja a espécie de assédio moral sofrida pela vítima, as consequências serão sempre devastadoras, tanto de ordem prática e financeira (perda do emprego, dificuldade de recolocação profissional etc.), quanto de ordem física ou psicológica.

Cabe ressaltar, entretanto, que as consequências por atos de assédio moral em ambiente de trabalho, não são suportadas apenas pelas vítimas mas também, pelos agressores, pela própria empresa e, até mesmo, pela sociedade.

A responsabilização dos agressores no assédio moral deve ser efetiva, de modo a inibir a continuidade das condutas lesivas e a desestimular a sua prática.

Embora muito lenta, atualmente existem mais de 80 projetos de lei

em diferentes municípios do país. Vários projetos já foram

aprovados e, entre eles, destacamos: São Paulo, Natal, Guarulhos,

Iracemápolis, Bauru, Jaboticabal, Cascavel, Sidrolândia, Reserva do

Iguaçu, Guararema, Campinas, entre outros. No âmbito estadual,

o Rio de Janeiro, que, desde maio de 2002, condena esta prática.

Existem projetos em tramitação nos estados de São Paulo, Rio

Grande do Sul, Pernambuco, Paraná, Bahia, entre outros. No

âmbito federal, há Projetos de Lei tramitando há décadas,

inclusive existe um com proposta de alteração do Código Penal,

entre outros projetos de lei.

O SINTRAPP pretende com essa campanha aprofundar o debate sobre o assunto, conscientizando e orientando os trabalhadores a tomarem atitudes para prevenir e combater o assédio moral, tornando o ambiente de trabalho saudável, contribuindo assim com a qualidade de vida, até porque a maior parte dela passamos no trabalho.

Presidente Prudente http://www.sintrapp.com/imagens/2015/setembro/assedio/prudente.pdf

Flora Rica http://www.sintrapp.com/imagens/2015/setembro/assedio/florarica.pdf

Sandovalina http://www.sintrapp.com/imagens/2015/setembro/assedio/sandovalin.pdf

Tarabai http://www.sintrapp.com/imagens/2015/setembro/assedio/tarai.pdf

Ana Lúcia de Mattos Flores Presidenta do SINTRAPP

F: (18) 98125-4138

[email protected]

GRATA!

LINK DA CARTILHA http://www.sintrapp.com/imagens/2014/dezembro/CARTILHADOISPONTOZERO.pdf

Na base de atuação do SINTRAPP

Palestra da Drª Margarida Barreto

Dos Representantes de Locais de Trabalho

A pauta pode ser acessada através do link: http://www.sintrapp.com/imagens/DEZEMBRO/PRUDENTE/PRESIDENTEPRUDENTE.pdf

http://www.radialistasp.org.br/images/_radialistas/documentos/2016-2017/pauta_cultura_2016_2017.pdf

Parceria com a Fundacentro e o CEREST

Em Presidente Prudente

Entrega no município de Pracinha

Em Presidente Prudente

De Estrela do Norte

Em Presidente Prudente

Em Presidente Prudente

Sindicato dos Servidores de Jundiaí

Em Sandovalina

No saguão da CUT/SP

Ana Lúcia de Mattos Flores Presidenta do SINTRAPP

F: (18) 98125-4138

[email protected]

GRATA!

LINK DA CARTILHA http://www.sintrapp.com/imagens/2014/dezembro/CARTILHADOISPONTOZERO.pdf