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Página 2 Jovens não pensam na aposentadoria Págin 7 Números da depressão são alarmantes Sexta-feira, Sábado e Domingo, 10, 11 e 12 de Março de 2017 Serviço de Convivência volta a atender O Serviço de Convivência e Fortale- cimento de Vínculos (SCFV) que atende crianças e adolescentes com idades entre 6 a 17 anos, substituto do antigo Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti), retomou suas atividades em Maracajá na segunda-feira, atendendo inicialmente 62 crianças e adolescen- tes. A informação é da diretora do Departamento de Assistência e Bem Estar Social, Cinara Mina- to, que prevê um aumento na demanda com as novas estratégias e forma de atendimento, que seguem as determinações da legislação em vi- gor, priorizando a cidadania e afastando o assis- tencialismo. O SCFV funciona na comunidade de Garajuva oferecendo atividades culturais e esportivas, ocupando crianças e adolescentes no contra turno escolar. As instalações do Serviço foram totalmente reformadas, revitalizadas e ganharam grafitagem do artista plástico e arte educador Ri- cardo Bernardo, o Herok, que deu nova roupa- gem ao ambienbte, bem ao gosto do público que será atendido, segundo Cinara. O local começa contando com os serviços de uma professor de educação física, duas pedagogas e uma profes- sora de artes, além de pessoal de apoio para manutenção das instalações e alimentação dos frequentadores. O serviço é, segundo a Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais, realizado com gru- pos, estruturado de modo a prevenir as situa- ções de vulnerabilidade social, com a finalidade de ampliar as trocas culturais e de vivências, desenvolvendo o sentimento de pertença e de identidade, fortalecendo vínculos, no sentido de incentivar a convivência familiar e comunitária a partir do exercício da cidadania, explica a direto- ra do Departamento de Assistência e Bem Estar Social de Maracajá. As matrículas estão abertas e os pais ou res- ponsáveis devem procurar o Cras e a sede do Departamento, nas quintas-feiras, quando são realizadas entrevistas com assistente social e psicóloga da administração municipal. “O SCFV tem caráter preventivo, alçado na defesa dos direitos e desenvolvimento das capacidades e potencialidades de cada criança e adolescente e seus familiares ou responsáveis, prevenindo situ- ações de vulnerabilidade social”, finaliza Cinara.

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CORREIO DO SULSexta-feira, 10 de Março de 2017

Página 2

Jovens não pensam na

aposentadoria

Págin 7

Números da depressão são alarmantes

Sexta-feira, Sábado e Domingo, 10, 11 e 12 de Março de 2017

Serviço de Convivênciavolta a atender

O Serviço de Convivência e Fortale-cimento de Vínculos (SCFV) que atende crianças e adolescentes com idades entre 6 a 17 anos, substituto do antigo Programa de

Erradicação do Trabalho Infantil (Peti), retomou suas atividades em Maracajá na segunda-feira, atendendo inicialmente 62 crianças e adolescen-tes. A informação é da diretora do Departamento de Assistência e Bem Estar Social, Cinara Mina-to, que prevê um aumento na demanda com as novas estratégias e forma de atendimento, que seguem as determinações da legislação em vi-gor, priorizando a cidadania e afastando o assis-tencialismo.O SCFV funciona na comunidade de Garajuva oferecendo atividades culturais e esportivas, ocupando crianças e adolescentes no contra turno escolar. As instalações do Serviço foram totalmente reformadas, revitalizadas e ganharam grafitagem do artista plástico e arte educador Ri-cardo Bernardo, o Herok, que deu nova roupa-gem ao ambienbte, bem ao gosto do público que será atendido, segundo Cinara. O local começa contando com os serviços de uma professor de educação física, duas pedagogas e uma profes-sora de artes, além de pessoal de apoio para manutenção das instalações e alimentação dos frequentadores.O serviço é, segundo a Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais, realizado com gru-pos, estruturado de modo a prevenir as situa-ções de vulnerabilidade social, com a finalidade de ampliar as trocas culturais e de vivências, desenvolvendo o sentimento de pertença e de identidade, fortalecendo vínculos, no sentido de incentivar a convivência familiar e comunitária a partir do exercício da cidadania, explica a direto-ra do Departamento de Assistência e Bem Estar Social de Maracajá.As matrículas estão abertas e os pais ou res-ponsáveis devem procurar o Cras e a sede do Departamento, nas quintas-feiras, quando são realizadas entrevistas com assistente social e psicóloga da administração municipal. “O SCFV tem caráter preventivo, alçado na defesa dos direitos e desenvolvimento das capacidades e potencialidades de cada criança e adolescente e seus familiares ou responsáveis, prevenindo situ-ações de vulnerabilidade social”, finaliza Cinara.

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Jovens não pensamna aposentadoria

Os jovens de hoje possuem um diferencial muito importante em re-lação a gerações anteriores: o imediato acesso à informação. As-sim, podem pesquisar e aprender sobre muitos assuntos utilizan-do as tecnologias atuais. Porém, uma parcela significativa ainda demonstra certo desconhecimento sobre temas essenciais como a

importância do preparo para a aposentadoria. Uma pesquisa do Serviço de Pro-teção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostra que muitos tendem a focar no presente e não se preparar corre-tamente para o futuro: quatro em cada dez jovens de 18 a 30 anos (38,7%) não se preparam para a aposentadoria, aumentando para 48,2% entre as mulheres e 43,6% entre os pertencentes às classes C, D e E.

Em contrapartida, desconsiderando os entrevistados que têm o INSS pago pela empresa, 61,3% dos jovens ouvidos na pesquisa garantem preparar-se para a aposentadoria, sobretudo os que pertencem à faixa etária de 25 a 30 anos (70,5%), homens (69,6%) e das classes A e B (78,6%).As modalidades mais comuns de preparação são a aplicação em poupança (33,3% dos entrevistados) e o INSS pago de forma autônoma (19,3%) e os prin-cipais motivos mencionados para se preparar são: o fato de ser uma pessoa pre-cavida (26,1%), o exemplo próximo de pessoas que não se prepararam e tiveram problemas financeiros (20,2%) e a orientação recebida de amigos e familiares sobre a importância de se preparar (19,0%).Já os que não se preparam para a aposentadoria alegam que nunca sobra di-nheiro (36,2%), acreditam ser cedo para pensar nisso (21,7%), e que não sabem como fazer (21,3%). Para o educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli, a postura que os mais novos assumem em relação à essa fase da vida pode ser um empecilho. “Muitos jovens ainda demonstram pouco conhecimento em rela-ção à melhor maneira de se preparar aposentadoria, porém, não há desculpa para a falta ou dificuldade de acesso à informação. Existem diversos sites e blo-gs especializados, com boas dicas e guias ensinando a poupar e investir para a aposentadoria”, afirma. “Os jovens, por trafegarem com desenvoltura na internet, estão mais do que capacitados para obter essas informações; basta ter o interes-se por este tipo de conhecimento”.Ainda assim, parte dos entrevistados entende os desdobramentos possíveis para quem deixa de lado a preparação para a aposentadoria: a consequência mais citada pelos entrevistados é o fato de não poder viver tranquilamente na terceira idade por não ter uma renda fixa mensal (31,2%). Outros 26,4% dizem que pro-vavelmente terão um padrão de vida inferior quando comparado ao padrão atual e 16,8% acreditam que não poderão parar de trabalhar.“Os jovens precisam ser envolvidos nessa discussão desde cedo e devem enten-

der que suas ações em relação ao dinheiro podem trazer benefícios duradouros ou gerar problemas complexos, como o endividamento e a restrição ao crédito”, aconselha Vignoli. “Além disso, as discussões atuais em torno da reforma da previdência sugerem que, nos próximos anos, será cada vez mais difícil contar com os recursos deste sistema para aposentar-se. Assim, o despreparo poderá obrigar os jovens de hoje a continuar trabalhando tardiamente, a fim de mante-rem seu padrão de vida”, conclui.

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Natação faz bonito no Catarinense de TravessiasA equipe de natação do Grêmio Fronteira trouxe

seis medalhas, sendo três pelo primeiro lugar, no Campeonato Catarinense de Travessias. Sediado na Lagoa da Serra, em Araranguá, no último domingo, a competição contava com

quatro percursos: 200 m, 750 m, 1800 m e 3800 m, que foram disputados nas categorias feminino e masculino.Os dois principais nomes do clube araranaguense foram: Maurício Soares, que levou o primeiro lugar nos 1800m e 3800 metros e Marlon Machado, que também levou o primeiro lugar nos 1800 m, em outra categoria. O dire-tor do Complexo Aquático, Rogerio Ferreira, enalteceu os atletas do clube. “São nossos guerreiros que treinam todos os dias na piscina do clube e levam o nome do Grê-mio Fronteira pelo estado, país e até internacionalmente”, comentou. O presidente Osmar Dagostin, ressaltou a im-portância de se investir no esporte. “Hoje em Araranguá, o Fronteira é um dos locais que mais investe em esporte. E o resultado é demostrado pelos nossos talentos, que sempre trazem troféus, títulos e medalhas para o clube”, pontuou. Benefícios da nataçãoSem impacto - A natação oferece a capacidade de traba-lhar todo o corpo, e sem qualquer impacto severo sobre o seu sistema esquelético, assim reduzindo as dores duran-te a fase de adaptação. Isso ocorre pois quando você está sob a água, seu cor-po automaticamente se torna leve. É ideal para trabalhar músculos rígidos e articulações doloridas, principalmente para pessoas que lidam com sobrepeso e limitações físi-cas.

Artrite - A natação é muito recomendada para pessoas que sofrem com artrite. Os alongamentos feitos na água podem fortalecer os músculos e ainda contribuir como treino aeróbico. O ideal para pessoas que sofrem com artrite é uma piscina aquecida, pois a água quente pode ajudar a “soltar” as articulações rígidas. As braçadas na piscina ainda podem reduzir as dores de osteoartrite.

Força e tônus muscular - A natação é uma ótima ma-neira de aumentar a força e tônus muscular. O nado tam-bém pode contribuir para a melhora de resistência óssea, principalmente quando referente às mulheres na fase da pós-menopausa.

Corpo mais flexível - Ao contrário das máquinas de exer-cícios em academias, as quais tendem a isolar os exercí-cios a uma parte do corpo por vez, a natação desafia todo o corpo simultaneamente através de movimentos que aju-dam as articulações e ligamentos a se soltarem e se torna-rem mais flexíveis. Você pode mover os braços, pernas e cabeça, e a extensão de braços e pernas proporciona que você alongue seu corpo de forma mais eficiente na água, sendo o alongamento completo.

Coração - Os movimentos corporais de braços, pernas e tronco, associados ao trabalho respiratório na água, forta-lecem a musculatura cardíaca, eliminando a gordura exis-tente ao redor do coração, tornando esse órgão mais forte

e diminuindo a incidência de doenças cardiovasculares, já que ocorre um aumento na capacidade de bombear san-gue pelo corpo, estimulando também a circulação sanguí-nea, devido a pressão da água.

Respiração - Por ser praticada em um ambiente úmido, a natação pode ajudar a reduzir e previnir os sintomas de asma. Também é responsável por fortalecer os músculos toráxicos, aumentando a elasticidade e o volume dos pul-mões devido a prática de exercícios de respiração e am-pliando a capacidade de absorver oxigênio.

Autoestima - Nadar libera sensação de independência, segurança e liberdade, resultando em um conjunto de re-laxantes mentais.Investigadores da Universidade da Caro-lina do Sul seguiram 40.547 homens e mulheres, com ida-des dos 20 aos 90 anos, durante 32 anos e descobriram que aqueles que nadavam tinham uma taxa de mortalida-de inferior em 50% em relação a corredores, praticantes de caminhada e sedentários.

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Números da depressão são alarmantes

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Segundo uma pesquisa desenvolvida pela Organização Mundial de Saúde, 350 milhões de pessoas no planeta so-frem de um quadro depressivo e o Brasil é considerado o país com a maior taxa

de depressão no mundo, com 10,4% da população afetada. Além disso, nos países que estão em con-flito ou em situações de emergência, a OMS esti-ma que um em cada cinco pessoas é afetada pela depressão e pela ansiedade. A organização ainda afirma, que a cada 40 segundos uma pessoa morre por suicídio no mundo. Pouco se fala sobre essa doença séria, que atinge 25% da população das classes C e D e 15% das classes A e B, segun-do dados da Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Doenças Afetivas. “O pre-conceito com a depressão é a principal causa das

mortes por suicídio”, declara Eloiá Hosana, coach de inteligência emocional.A especialista diz que o pior preconceito em rela-ção à depressão, não é o da sociedade, mas o do próprio portador da doença. “Muitas pessoas estão em depressão, mas não assumem e não aceitam isso. Elas têm vergonha de falar sobre o assunto e contar que tomam antidepressivos e, por causa disso, essas pessoas sofrem ainda mais, pois não buscam uma solução, um tratamento e, então, ter-minam se matando mesmo. A depressão é a queda da produção ou absorção de neurotransmissores - seretonina, noradrenalina, ocitocina - que são res-ponsáveis por te causar sentimentos positivos, por-tanto, é uma doença biológica que deve ser tratada e levada a sério como qualquer outra”, explica.

Alerta entre adolescentes Segundo dados da IMS Heatlh, a depressão tam-bém é a doença mais comum entre adolescentes. “Os pais pecam quando acreditam que é só uma fase de rebeldia, que irá passar, ou pior, que por serem novos ainda, os adolescentes não tem pro-blemas para se preocuparem. Todos nós temos problemas, em escalas diferentes, mas temos. Os adolescentes, principalmente, não tem uma grande noção de futuro, de que um dia irão crescer e aquilo terá ficado apenas no passado e, por isso, se ma-tam. É importante ouvir e agir”, ressalta Eloiá.Quando uma pessoa está em um estágio depressi-vo, segundo a coach, ela está com o foco em tudo o que não é bom. “Ela não enxerga a esperança e altera o seu senso de realidade para o negativo, vê problema em tudo e, quando não tem um proble-ma, inventa um. Por isso, o processo de coaching pode ser um grande aliado, pois ele trabalha a co-municação e o pensamento da pessoa, através de diversos exercícios, comprovados pela neurociên-cia, que aumentam a produção desses hormônios do bem-estar. É claro, sempre junto a um tratamen-

to psiquiátrico”, comenta a especialista.A coach chama atenção para o fato de haverem depressivos mascarados e, que por isso, as pes-soas precisam prestar atenção. “Os conhecidos como ‘workaholics’, trabalham, fazem e acontecem na empresa, mas quando chegam a casa sentem esse vazio enorme e automedicam com álcool. No outro dia, essa pessoa coloca a máscara e volta a trabalhar, como se nada estivesse acontecendo e ninguém percebe que ela está em depressão. Isso também é um gravíssimo problema social, que pode ser evitado quando aquele colega de traba-lho vai além do automático ‘bom dia’ diário e real-mente procura conhecer o outro”, alerta Eloiá.

Mudando o foco Para quem está em depressão, a especialista faz um apelo: “É preciso mudar o foco, mudar a lupa do negativo para o positivo, pois há coisas boas além do motivo ruim que te colocou nesse estágio. Quando a sua cabeça começar a te apontar tudo o que está errado, foque em todas as outras coisas positivas que você tem: sua família, seus filhos, amigos e tudo de bom que você já fez. Porque aí sim você vai conseguir reagir à depressão e procu-rar ajuda”, argumenta.Mesmo ressaltando a procura de um psiquiatra nesses casos e defendendo o uso de medicamen-tos antidepressivos, Eloiá diz que devemos ser capazes de fabricar as nossas próprias emoções. “O coaching ajuda as pessoas a acessarem suas farmácias internas e criarem novamente o hábito natural de produção desses neurotransmissores em baixa. Isso ocorre através do autoconhecimen-to e da autoconfiança, que trata o problema além dos antidepressivos, para que a pessoa não fique o resto da vida presa a esses remédios. Por isso, o coaching também serve como um processo pre-ventivo da depressão, porque ele ajuda o indivíduo a despertar todo o seu potencial”, conclui a coach.

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