síntese e caracterização de aditivos químicos e aromas com potencialidades industriais

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Síntese e caracterização de aditivos químicos e aromas com potencialidades industriais Ciências Agronômicas/Ciências Biológicas/Matemáticas e Naturais Jair Juarez João(PQ), Leilane Cândido Delfino (IC). Ar. 170 Licenciatura em Química, Campus Tubarão. Introdução Vivemos em uma sociedade que esta cada vez mais em busca de novidades, e em relação a produtos alimentícios, cosméticos, de higiene e limpeza não é diferente. Com um grande mercado de oferta e procura as indústrias se vêem obrigadas a cada vez mais, investir em pesquisas para o lançamento ou até mesmo melhoramento de produtos já existentes no mercado para cativar o consumidor. Utilizando novas texturas, combinações de aromas e até mesmo adotando nova coloração a fim de cativar os consumidores pela sensação que lhes proporcionam. Assim como os aromas a cor tem uma influencia muito grande em nossa vida. E com relação aos alimentos um dos principais fatores para avaliar a qualidade e a atração por um alimento é a cor, o sabor, o cheiro e a textura. Um corante muito utilizado na indústria e principalmente na alimentícia é o pigmento que é extraído da semente de urucum, que apresenta em sua película externa um carotenóide de cor avermelhada chamado bixina. Com o intuito de extrair aromas e corantes naturais para uma eventual síntese dos compostos naturais para a produção dos mesmos em escala industrial. O presente trabalho foca na extração de aromas do limão, da acerola e o corante presente nas sementes de urucum. Fazendo uma relação entre os melhores resultados obtidos através de da comparação dos mesmos. Objetivos Os principais objetivos desse trabalho foram: • Extrair o aroma do limão e da acerola; • Extrair o corante das sementes de urucum; •Avaliar o efeito do solvente nas reações de obtenção de aditivos químicos; • Avaliar o método mais eficaz para extração (de aromas e corantes) • sintetizar os compostos extraídos. Metodologia Amostras de acerola, cascas de limão e sementes de urucum foram submetidos aos seguintes métodos de extração (soxlet, arraste a vapor e por imersão em solventes). Nas extrações por soxlet foram pesadas 75g da amostra de acerola e de cascas de limão, acondicionadas em papel filtro e colocadas em refluxo durante um período de 1 hora com seus respectivos solventes (n-hexano e acetona). Após a extração do aroma da acerola evaporou-se o solvente através de uma destilação simples e adicionou-se cloreto de cálcio para eliminar qualquer vestígio de água do aroma. Já para a extração do corante (bixina) do urucum, deixou-se a solução em repouso para decantação.Feito isso retirou-se o sobrenadante e o recipiente com extrato obtido foi levado a estufa com circulação de ar a temperatura de 45°C para secagem do corante. Nas extrações por arraste a vapor foram pesados 150g da amostra (de acerola e de cascas de limão) e colocadas na aparelhagem para extração por arraste a vapor. Feito isso evaporou-se o solvente (n-hexano) através de uma destilação simples e adicionou-se cloreto de cálcio para eliminar qualquer vestígio de água do aroma. E para as extrações por imersão em solventes foram realizadas a temperatura ambiente utilizando (etanol, acetona, n-hexano, clorofórmio e diclorometano). As amostras de acerola forma pesadas e submetidas à extração em um béquer contendo seu respectivo solvente (etanol, acetona, n-hexano, clorofórmio e Resultados As amostras foram submetidas a métodos de extração. Tabela 1 – Resultados obtidos na extração do aroma da acerola. Tabela 2 – Resultados obtidos na extração do aroma do limão (d- limoneno). Tabela 3 – Resultados obtidos na extração do corante do urucum (bixina). Os rendimentos obtidos após as extrações foram baixos, sendo que dos métodos utilizados o que apresentou melhor resultado foi à extração por soxlet, independentemente das amostras. Também foi o extrato que apresentou menor presença de particulados suspensos. Isso se dá pelo fato das amostras serem acondicionadas em papeis filtro. O melhor rendimento se da pelo fato que a amostra fica em contato com o solvente, o mesmo arrasta uma quantidade de aroma e quando retorna a amostra esta pura para extrair uma outra quantidade de aroma. Na extração do aroma limoneno a extração por arraste a vapor apresentou melhor resultado que a extração por solvente (diclorometano) resultado este que se da pelo fato de o solvente estar em ebulição facilitando a extração. Conclusões Através dos resultados obtidos podemos concluir que os melhores rendimentos para a extração de aromas e corantes naturais foram obtidos pelo método de soxlet. E que o tempo disponível não foi suficiente para alcançar todos os objetivos. Bibliografia 1.ROSA, L. C. C. Corantes naturais em alimentos: preferência do consumidor e aplicação industrial. Viçosa-MG, universidade Federal de Viçosa, 2004. 104 p. Dissertação (Mestrado em Ciência e Tecnologia de Alimentos), Universidade Federal de Viçosa (UFV). 2.PIMENTEL, F. A. Avaliação de métodos de obtenção e de estabilidade de pigmentos de sementes de urucum. Viçosa-MG, Universidade Federal de Viçosa, 1995. 132 p. Dissertação (Mestrado em Ciência e Tecnologia de Alimentos), Universidade Federal de Viçosa (UFV). 3.CEREDA, M.P. Rev. Ciênc. Tec. Alim. v.4, n.2, p.139, 1984 4.JOÃO, J. J.; ZANELLA, C. R.; Utilização de Enzimas em Meio Orgânica. Biotecnologia Ciência & Desenvolvimento, Brasília, n.16, p.32-36, 2000 Tipo de Extração Solvente Rendimento Arraste a vapor n - hexano > 1% Soxlet n – hexano > 1% Por solvente Etanol > 1% Por solvente Acetona > 1% Por solvente n – hexano > 1% Por solvente Clorofórmio >1% Por solvente Diclorometano >1% Tipo de Extração Solvente Rendimento Arraste a vapor n - hexano 2% Por solvente Diclorometano 1% Tipo de Extração Solvente Rendimento Soxlet Acetona > 1% Por solvente Etanol > 1%

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Síntese e caracterização de aditivos químicos e aromas com potencialidades industriais Ciências Agronômicas/Ciências Biológicas/Matemáticas e Naturais. Jair Juarez João(PQ), Leilane Cândido Delfino (IC). Ar. 170 Licenciatura em Química, Campus Tubarão. Introdução - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Síntese e caracterização de aditivos químicos e aromas com potencialidades industriais

Síntese e caracterização de aditivos químicos e aromas com potencialidades industriais

Ciências Agronômicas/Ciências Biológicas/Matemáticas e Naturais

Jair Juarez João(PQ), Leilane Cândido Delfino (IC).Ar. 170 Licenciatura em Química, Campus Tubarão.

Introdução

Vivemos em uma sociedade que esta cada vez mais em busca de novidades, e em relação a produtos alimentícios, cosméticos, de higiene e limpeza não é diferente. Com um grande mercado de oferta e procura as indústrias se vêem obrigadas a cada vez mais, investir em pesquisas para o lançamento ou até mesmo melhoramento de produtos já existentes no mercado para cativar o consumidor.Utilizando novas texturas, combinações de aromas e até mesmo adotando nova coloração a fim de cativar os consumidores pela sensação que lhes proporcionam.Assim como os aromas a cor tem uma influencia muito grande em nossa vida. E com relação aos alimentos um dos principais fatores para avaliar a qualidade e a atração por um alimento é a cor, o sabor, o cheiro e a textura. Um corante muito utilizado na indústria e principalmente na alimentícia é o pigmento que é extraído da semente de urucum, que apresenta em sua película externa um carotenóide de cor avermelhada chamado bixina.Com o intuito de extrair aromas e corantes naturais para uma eventual síntese dos compostos naturais para a produção dos mesmos em escala industrial. O presente trabalho foca na extração de aromas do limão, da acerola e o corante presente nas sementes de urucum. Fazendo uma relação entre os melhores resultados obtidos através de da comparação dos mesmos.

Objetivos

Os principais objetivos desse trabalho foram:

• Extrair o aroma do limão e da acerola;• Extrair o corante das sementes de urucum;•Avaliar o efeito do solvente nas reações de obtenção de aditivos químicos;• Avaliar o método mais eficaz para extração (de aromas e corantes)• sintetizar os compostos extraídos.

Metodologia

Amostras de acerola, cascas de limão e sementes de urucum foram submetidos aos seguintes métodos de extração (soxlet, arraste a vapor e por imersão em solventes). Nas extrações por soxlet foram pesadas 75g da amostra de acerola e de cascas de limão, acondicionadas em papel filtro e colocadas em refluxo durante um período de 1 hora com seus respectivos solventes (n-hexano e acetona). Após a extração do aroma da acerola evaporou-se o solvente através de uma destilação simples e adicionou-se cloreto de cálcio para eliminar qualquer vestígio de água do aroma.Já para a extração do corante (bixina) do urucum, deixou-se a solução em repouso para decantação.Feito isso retirou-se o sobrenadante e o recipiente com extrato obtido foi levado a estufa com circulação de ar a temperatura de 45°C para secagem do corante.Nas extrações por arraste a vapor foram pesados 150g da amostra (de acerola e de cascas de limão) e colocadas na aparelhagem para extração por arraste a vapor. Feito isso evaporou-se o solvente (n-hexano) através de uma destilação simples e adicionou-se cloreto de cálcio para eliminar qualquer vestígio de água do aroma.E para as extrações por imersão em solventes foram realizadas a temperatura ambiente utilizando (etanol, acetona, n-hexano, clorofórmio e diclorometano). As amostras de acerola forma pesadas e submetidas à extração em um béquer contendo seu respectivo solvente (etanol, acetona, n-hexano, clorofórmio e diclorometano) e deixados em repouso por um período de sete dias. A amostra de limão foi submetida ao mesmo processo mas apenas com um solvente (etanol). Passados os sete dias os estratos foram separados por decantação em um funil de separação. As sementes de urucum por sua vez foram colocadas em um béquer com etanol sob agitação constante. Em seguida o extrato foi peneirado removendo as sementes, recuperando-se os extratos.O extrato ficou em repouso por 12 horas para que precipitasse. Apos a separação a fase superior (sobrenadante) foi eliminada e a fase inferior (pigmento) foi recuperada. O pigmento foi submetido a secagem em estufa de circulação de ar a 45°C.A “massa” de corante obtida foi então acondicionada em saco de polietileno e armazenada em geladeira.

Resultados

As amostras foram submetidas a métodos de extração.

Tabela 1 – Resultados obtidos na extração do aroma da acerola.

Tabela 2 – Resultados obtidos na extração do aroma do limão (d-limoneno).

Tabela 3 – Resultados obtidos na extração do corante do urucum (bixina).

Os rendimentos obtidos após as extrações foram baixos, sendo que dos métodos utilizados o que apresentou melhor resultado foi à extração por soxlet, independentemente das amostras.

Também foi o extrato que apresentou menor presença de particulados suspensos. Isso se dá pelo fato das amostras serem acondicionadas em papeis filtro.

O melhor rendimento se da pelo fato que a amostra fica em contato com o solvente, o mesmo arrasta uma quantidade de aroma e quando retorna a amostra esta pura para extrair uma outra quantidade de aroma.

Na extração do aroma limoneno a extração por arraste a vapor apresentou melhor resultado que a extração por solvente (diclorometano) resultado este que se da pelo fato de o solvente estar em ebulição facilitando a extração.

ConclusõesAtravés dos resultados obtidos podemos concluir que os melhores

rendimentos para a extração de aromas e corantes naturais foram obtidos pelo método de soxlet.

E que o tempo disponível não foi suficiente para alcançar todos os objetivos.

Bibliografia

1.ROSA, L. C. C. Corantes naturais em alimentos: preferência do consumidor e aplicação industrial. Viçosa-MG, universidade Federal de Viçosa, 2004. 104 p. Dissertação (Mestrado em Ciência e Tecnologia de Alimentos), Universidade Federal de Viçosa (UFV).

2.PIMENTEL, F. A. Avaliação de métodos de obtenção e de estabilidade de pigmentos de sementes de urucum. Viçosa-MG, Universidade Federal de Viçosa, 1995. 132 p. Dissertação (Mestrado em Ciência e Tecnologia de Alimentos), Universidade Federal de Viçosa (UFV).

3.CEREDA, M.P. Rev. Ciênc. Tec. Alim. v.4, n.2, p.139, 19844.JOÃO, J. J.; ZANELLA, C. R.; Utilização de Enzimas em Meio Orgânica.

Biotecnologia Ciência & Desenvolvimento, Brasília, n.16, p.32-36, 20005.http://www.sorocaba.unesp.br/professor/isabele/extracao_solventes.pdf6.http://www.biosapiens.com.br/index_0313.php

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Tipo de Extração Solvente Rendimento

Arraste a vapor n - hexano > 1%

Soxlet n – hexano > 1%

Por solvente Etanol > 1%

Por solvente Acetona > 1%

Por solvente n – hexano > 1%

Por solvente Clorofórmio >1%

Por solvente Diclorometano >1%

Tipo de Extração Solvente Rendimento

Arraste a vapor n - hexano 2%

Por solvente Diclorometano 1%

Tipo de Extração Solvente Rendimento

Soxlet Acetona > 1%

Por solvente Etanol > 1%