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Page 1: Síntese do Cloreto de Chumbo (II) - NotaPositiva · de chumbo(II), e uma solução de nitrato de sódio, que numa fase da actividade experimental foi rejeitado. Podemos ainda concluir

Escola Secundária Stuart de Carvalhais

Técnicas Laboratoriais de Química – 1º Período – Relatório nº2

Síntese do Cloreto de Chumbo (II)

Trabalho realizado por:

Liliana Falcato nº 18 11ºB

Mariana Martins nº 22

Realizado a 5, 11 e 12 de Novembro de 2004

Entregue a 30 de Novembro de 2004

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Índice

1. Objectivos ......................................................... 3

2. Material e Reagentes ............................................. 4 2.1 Material 2.2 Reagentes

3. Procedimento ...................................................... 5

4. Segurança e Cuidados ............................................ 6

5. Observações e Registos ......................................... 8

6. Cálculos ............................................................. 9

7. Conclusão e Crítica ............................................. 11

8. Bibliografia ....................................................... 12

Técnicas Laboratoriais de Química 2

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1. Objectivos

Preparar uma solução de cloreto de sódio e nitrato de chumbo;

Aquecer a solução até à formação de cristais de cloreto de chumbo (II);

Fazer uma filtração por sucção de modo a obter os cristais;

Secar os cristais;

Determinar o rendimento da reacção.

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2. Material e Reagentes

2.1 Material

Balança de precisão Centrífuga Estufa Copo de 50ml Papel de filtro Pipetas graduadas de 2ml e respectivas pompetes Placa de aquecimento Proveta de 25ml 2 tubos de centrífuga e respectivas capas Varetas Vidro de relógio Balão de Kitasato Funil de Buchner Mangueira com igação à torneira Rede metálica Pinça para materias aquecidos Papel de Limpeza

2.2 Reagentes

NaCl 2 mol.dm-3 Pb(NO3)2 0.5 mol.dm-3 Água destilada

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3. Procedimento

O procedimento está de acordo com as páginas 24 e 25 do livro da disciplina, apenas com algumas modificações:

no ponto 1 e 2 o volume de solução utilizado foi alterado para

1.5ml;

no ponto 4 no foi necessária a utilização de água destilda gelada, mas sim à temperatura ambiente;

no ponto 6 não foram utilizados 25ml de água destilada;

no ponto 8 não foi realizada uma filtração por gravidade, mas

sim por sucção;

finalmente no ponto 9 apenas fizemos uma pesagem.

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4. Segurança e Cuidados

Utilização da bata.

Prender o cabelo.

Não beber, comer nem fumar no laboratório.

Trabalhar de pé e sempre acompanhado.

Retirar da bancada todo o material desnecessário á actividade.

Manter a bancada sempre limpa e arrumada.

Não usar anéis.

Ter cuidado com o material de vidro de modo a não partir.

Não provar ou cheirar qualquer reagente.

Trabalhar sempre no centro da bancada e não nas bordas.

Nunca pipetar com a boca, mas sim com as pompetes, ou outros materiais diponíveis no laboratório para tal operação;

Cuidados no manuseamento de reagentes ou produtos para não entornar.

Não mexer em aparelhos eléctricos com as mãos húmidas ou molhadas.

Antes de manusear qualquer substância, é necessário ler-se o rótulo para ter conhecimento das suas características;

Usar pinças para o manuseamento de material que foi aquecido;

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Ter cuidados específicos com o produto a trabalhar, PbCl2 :

Quando se procede à sua utilização, não comer, beber ou fumar durante tal;

Este produto é perigoso quando inalado ou ingerido, e por exposição prolongada;

Este produto provoca distúrbios no sono, reduz o apetite, fadiga, dores nos ossos e músculos, posteiormente anemia (talvez cólicas), provoca problemas nas gengivas e afecta o sistema nervoso central, o que pode causar a morte.

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5. Observações e Registos

Observações

NaCl

Pb(NO3)2formação de um precipitado

branco, PbCl2, e uma solução aquosa incolor,Na(NO3)2

Aquecido

PbCl2 + H2O Formação de cristais brancos

Registos Massa do conjunto: vidro de relógio + papel de filtro = 27.84g Massa do conjunto: vidro de relógio+papel de filtro+cristais = 27.88g Massa dos cristais = 0.04g

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6. Cálculos

Determinação da quantidade de substância (n) de NaCl, Pb(NO3)2 e PbCl2 [NaCl] = 2 mol.dm-3

[Pb(NO3)2] = 0.5 mol.dm-3

V solução = 1.5 ml = 0.0015 dm3

m (PbCl2) = 0.04g M (PbCl2) = 278.10 g.mol-1

[] = n soluto V solução

2 = n NaCl ⇔ n NaCl = 2 x 0.0015 ⇔ n NaCl = 0.003 mol = 3.00 x 10-3 mol 0.0015 0.5 = n Pb(NO3)2 ⇔ n Pb(NO3)2 = 0.5 x 0.0015 ⇔ n Pb(NO3)2 = 7.50x10-4 mol 0.0015 n = m ⇔ n (PbCl2) = 0.04 ⇔ n (PbCl2) = 1.44 x 10-4 mol M 278.10

Determinação do reagente limitante e do reagente em excesso

2 NaCl (aq) + Pb(NO3)2 (aq) → PbCl2 (s) + 2 NaNo3 (aq) 2 mol NaCl 1 mol Pb(NO3)2

3.00 x 10-3 mol χ χ = 1.50 x 10-3 mol Pb(NO3)2

1.50 x 10-3 mol Pb(NO3)2 > 7.50x10-4 mol Pb(NO3)2 Logo Pb(NO3)2 é o reagente limitante e NaCl é o reagente que está em excesso

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Determinação do valor teórico de n de PbCl2

1 mol 1 mol 2 NaCl (aq) + Pb(NO3)2 (aq) → PbCl2 (s) + 2 NaNo3 (aq)

7.50x10-4 mol nt

nt = 7.50x10-4 mol

Determinação do rendimento da reacção η = n real x 100 n teórico

n real = 1.44 x 10-4 mol n teórico = 7.50x10-4 mol η = 1.44 x 10-4 x 100 ⇔ η = 19.2 % 7.50x10-4

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7. Conclusão e Crítica

A partir da realização desta actividade experimental podemos concluir, em primeiro, que o cloreto de chumbo(II) é um sal simples, ou seja, é constituído por apenas um catião (Cl-) e um anião (Pb2+). Este forma-se, como todos os sais simples, através da reacção de uma base (NaCl) e uma ácido (Pb(NO3)2). Nesta reacção forma-se um precipitado branco, o cloreto de chumbo(II), e uma solução de nitrato de sódio, que numa fase da actividade experimental foi rejeitado.

Podemos ainda concluir que o rendimento desta reacção foi de 19.2%, um valor, muito baixo, o que nos leva a querer que este processo não é muito rentável. Isto deve-se a diversas perdas de produto ao longo da actividade esperimental que vai alteral o valor do rendimento.

Quanto a críticas, podemos apontar o facto de se ter entornado o

recipiente contendo o produto, perdendo-se parte dele, o que influenciou bastante o valor do rendimento. Também é possível críticar a demorada progressão da actividade experimental, devido a uma falta de material no laboratório, relativamente à filtracção por sucção, ou seja, devido a só haver apenas um conjunto de material, só era possível o trabalho de um grupo de cada vez, o que atrasou a actividade experimental. Por último e não muito influente podemos ainda referir um erro por parte do nosso grupo na leitura do procedimento, o que fez com que procedese-mos de forma errada na actividade e que tivese-mos que voltar a repetir a actividade. De resto o trabalho realizou-se de forma normal, não acontecendo nenhum acontecimento fora do normal.

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8. Bibliografia

Cadernos diário, onde se realizaram os resgistos;

SIMÕES, Teresa; QUEIRÓS, Maria; SIMÕES, Maria; Técnicas Laboratoriais de Química – Bloco II ; Porto Editora; pp 24 e 25.

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